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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA-EAD

EVANILDO DE JESUS GONÇALVES

REFORÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DO


PENSAMENTO MATEMÁTICO EM GEOMETRIA

Cruz das Almas - BA


2020
EVANILDO DE JESUS GONÇALVES

REFORÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DO


PENSAMENTO MATEMÁTICO EM GEOMETRIA

Trabalho de pesquisa apresentado a disciplina de


Trabalho de Conclusão de Curso TCC – I como
requisito parcial para aprovação da disciplina;Área de
habilitação: Licenciatura em Matemática

Professor: Welbert Vinicius de Souza Sansão

Cruz das Almas - BA


2020
RESUMO
O reforço escolar tem insurgido como instrumento frente à repetência escolar, que configurase
como uma realidade apresentada em diversas escolas brasileiras. Diante de quadro, esse
projeto tem como objetivo analisar indícios do desenvolvimento da aprendizagem dos
estudantes do 9º ano durante o reforço escolar em conceitos de Geometria. Como
procedimentos metodológicos realizaremos uma pesquisa de cunho qualitativa e quantitativa,
na qual realizaremos uma triangulação de dados para a análise diagnóstica do
desenvolvimento do pensamento matemático dos participantes da pesquisa. Em um primeiro
momento, será apresentado ao alunos o projeto, no segundo momento terá a avaliação
diagnostica, no terceiro momento será confeccionados sólidos geométricos, no quarto
momento aplicação de uma atividade com conteúdos da geometria e no quinto momento terá a
entrevista. Espera-se com esta pesquisa, que os alunos tenham uma aprendizagem
significativa em Geometria

Palavras-chave: Reforço Escolar. Aprendizagem. Fracasso Escolar. Geometria.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
2. REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................... 5
3. METOLOGIA ......................................................................................................................7
4. RESULTADOS ESPERADOS.............................................................................................8
5. CRONOGRAMA .................................................................................................................. 9
6. REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 11
1 INTRODUÇÃO

A repetência escolar dos alunos é uma das manifestações perceptíveis da inadequação


dos sistemas escolares contemporâneos às condições e possibilidades específicas que,
predominantemente, ocorrecom os que estão em realidades sociais menos favorecidas. A
repetição tem como consequência o aumento da evasão escolar. Segundo Costa (2014), os
alunos que desistem, quando voltam acabam ficando desestimulados por repetir a mesma série
e terminam desistindo. Para Bissoli (2010), o Brasil é um dos lideres dessa negativa
educacional. A evasão se reflete em todos os sistemas educacionais, principalmente elevando
os gastos públicos, uma vez que recursos são direcionados aos matriculados, e por não formar
cidadãos em um processo intelectual e moral para sua integração individual e social.
Considerando essa realidade de repetência escolar, faz-se necessário uma intervenção
pedagógica com uma especial atenção a esses alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem. Para Luckesi (1999), reforço escolar é uma pratica educativa que auxilia o
aluno a aprender conteúdos que não foi possível na escola. Professores são contratados pelos
pais dos alunos para ajudarem nas atividades escolar.
Assim, surge a seguinte questão-problema: Que contribuições o reforço escolar pode
propiciar para o desenvolvimento de competências matemáticas no processo de
aprendizagem? O projeto justifica-se pelo fato de que o reforço escolar em Matemática pode
ser um instrumento didático-pedagógico que possibilitará sanar as dificuldades de
aprendizagem relacionadas a conceitos matemáticos e que muitas vezes não são consolidadas
durante o período escolar, por exigirem em uma atenção diferenciada para esses alunos que
apresentam déficits de aprendizagem.
Diante desse contexto, este projeto de pesquisa tem como objetivo geral analisar
indícios do desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes do 9º ano durante o reforço
escolar em conceitos de Geometria. Como objetivos específicos pretende-se compreender as
ações didático-pedagógicas desenvolvidas pelo professor durante as aulas de reforço e
verificar as elaborações conceituais realizadas pelos estudantes e os reflexos do
desenvolvimento a partir do reforço escolar.
Para tanto, a metodologia a ser abordada nesta pesquisa será de cunho qualitativo e
quantitativo,cujos sujeitos envolvidos serão no máximo 10 alunos do 9° ano do fundamental
II da rede pública de ensino, colégio este situado em Jaguaquara - BA. Será aplicado
atividades contendo questões de geometria, confecção de sólidos geométricos e uma
entrevista e assim triangular as informações coletadas para análise.
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2. REVISÃO DE LITERATURA

O desenvolvimento do pensamento matemático em geometria, esteve muito tempo


disperso do ensino em muitas escolas, por falta de livros didáticos de qualidade, já que
existiam poucos autores e, por não ter professores em quantidade e com domínio dos
conteúdos da geometria, por acharem que sua formação foi deficiente nessa área. O reforço
escolar poderá ajudar os alunos a entenderem a geometria no processo de aprendizagem
Matemática, ajudando-os a vencer suas deficiências .
Segundo Saviani (2000), é questionando dentro do contexto do dia-a-dia e da sua
cultura, queo aluno estará se aproximando do conhecimento, ou seja, o cotidiano e pessoas
que estão no seu convívio construirá o seu mundo. Para Vigotski (1984), a Zona de
Desenvolvimento Proximal (ZDP), é o estado de latência que a criança se encontra, até que o
convívio com pessoas mais experientes potencializará com as diferenças dos indivíduos que
estão no seu convívio..
Desta forma, Saviani e Vigotski estão de acordo com o convívio de indivíduos com
diferentes níveis de experiências. Assim é de grande relevância a atuação do orientador
mediador para uma aprendizagem escolar significativa no reforço em geometria.
A Geometria é uma área extensa e rica para um ensino que envolve uma investigação e
exploração de atividades que sobrepõe resolução de problemas e memorização de fórmulas.
Scheffer (2006, p. 3 apud Pavanello)1Eles sinalizam para que o ensino de geometria seja de
uma forma que utilize uma metodologia usando materiais didáticos manipuláveis.
O materiais manipuláveis pode potencializar o desenvolvimento de habilidades para
que o aluno possa analisar e resolver os problemas com uma melhor aprendizagem. Nesse
contexto temos alguns estudiosos que realizaram seus estudos nessa temática. Por exemplo,
Moura (1996); Murari (2011); Nacarato (2005) que contribuem significativamente para
fundamentação desta pesquisa.
Para que o reforço escolar alcance seus objetivos, o orientador deverá ter um domínio
dos conteúdos a serem trabalhados extra-classe e diante das dificuldades apresentadas pelo
aluno, encontrará meios didáticos e compreensivos para que o aluno tenha aquela
aprendizagem significativa no meio escolar e quotidiano.

1 SCHEFFER, Nilce. O LEM na discussão de conceitos de geometria a partir das mídias:


Dobradura e Software dinâmico. In: Lorenzato, Sérgio (org.) O Laboratório de Ensino de Matemática
na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2006. p. 93-112.
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Além disso, enfatiza-se que o professor sai da sua colocação de dono do conhecimento
e vira objeto, por causa do desejo do aluno em adquirir conhecimento. E nesse sentido salienta
Pereira:

Pereira cita Freire que “suporta o ato de educar, lhe é reservado um lugar de objeto
na relação com o aluno [ ... ] no instante em que suporta esse lugar - seja de
identificações, fantasias, crenças, valores e idealizações - ele causará no discente um
movimento contínuo de retificação e reposicionamento subjetivo, de mover o seu
desejo de saber, pois toda a ação do aluno passa pelo olhar do professor, no que
tange às projeções do primeiro” (2008, p. 177 apud MOTA, 2011, p. 442).

O conhecimento já adquirido pelos alunos em um processo sociocultural e histórico


não poderá ser desprezado, assim como o seu cotidiano. Para Freire (2004), o depósito de
conteúdos nos alunos como seres " vazios " não pode sobrepor sobre as problemáticas dos
homens em suas relações com o mundo.
O reforço escolar é um pode ser um instrumento de acompanhamento individualizado
para alunos que busca recuperação de conteúdos e de sua ampla formação, uma vez que a
dificuldade em aprender conteúdos matemáticos são fatores para evasão e o fracasso escolar.O
professor não deverá ser um mero transmissor de conteúdos e sim um orientador, um
facilitador no processo de aprendizagem, com uma relação entre professor - aluno que venha a
favorecer o pensamento matemático.
Segundo Tacca (2008), o pensamento que o discente tem sobre o professor e os
métodos utilizados em aula constitui um dos fatores que poderá afastar ou atraí-los em aula.
Neste pensamento, o professor deverá contribuir com os alunos de forma que se tenha uma
interação baseada no dialogo.
Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205 reconhece a educação como direito
fundamental compartilhado entre Estado, família e sociedade ao determinar que a educação,
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho ( BRASIL, 1988).
Segundo a BNCC, a Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de conceitos a
procedimentos necessários para resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas do
conhecimento. No Ensino Fundamental - Anos Finais, o ensino de Geometria precisa ser visto
como consolidação e ampliação das aprendizagens realizadas. Como Habilidades do

2 PEREIRA, Marcelo Ricardo. O relacional e seu avesso na ação do bom professor. In:
LOPES, E. M. T. (Org.) A psicanálise escuta a educação, Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
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conhecimento em Geometria para o 9º temos Relações métricas no triangulo retângulo,


teorema de Pitágoras: verificações experimentais e demonstração, sólidos e como Habilidades
( EF09MA13) , ( EF09MA14).

REFERENCIAL TEÓRICO

Diante desse contexto, este projeto de pesquisa tem como objetivo geral analisar
indícios do desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes do 9º ano durante o reforço
escolar em conceitos de Geometria. Como objetivos específicos pretende-se compreender as
ações didático-pedagógicas desenvolvidas pelo professor durante as aulas de reforço e
verificar as elaborações conceituais realizadas pelos estudantes e os reflexos do
desenvolvimento a partir do reforço escolar.

A palavra Geometria vem do grego Geometrein. Onde a palavra Geo significa terra e
metron significa para medir. A Geometria é tão antiga quanto a história das civilizações.
Desde a antiguidade, o homem utiliza a geometria no dia a dia para fazer medições, dividir
terras, utiliza em atividades diárias e corriqueiras. Medir e calcular, sempre esteve muito
ligado à cultura, costumes e a religião de um povo. De acordo com Monteiro (2015, p. 5) “as
origens da geometria são incertas”. Há muito tempo que o homem se utilizou de recursos
geométricos até mesmo para a observação dos astros, num período em que ainda não havia
uma dissociação definida entre ciência e religião.
Os registros históricos do surgimento da geometria remontam aos babilônios. Sendo a
Matemática uma ciência que surge a fim de suprir a necessidade do homem, cabe destacar
que a Geometria está ligada à Matemática e estas, por sua vez, são muito antigas. A
civilização babilônica, segundo alguns historiadores, talvez seja a precursora dos estudos
geométricos. Afinal de contas os babilônicos utilizavam nas construções, os famosos
zigurates egípcios que eram centros de adoração aos deuses babilônicos. A geometria na
Babilônia também era usada para observar os astros. Um destaque muito interessante
relacionado à Geometria utilizada pelos babilônios é que eles utilizavam a geometria para
prever a localização do maior Planeta do Sistema Solar, Júpiter. Isso era feito através de um
método muito curioso.

Em 2016 foi descoberto pelo arqueastrônomo Math Ossendrijver que os babilônios


já utilizavam geometria para prever a localização do planeta Júpiter. O método,
descoberto em quatro tabletas, consiste na construção de um gráfico que representa
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o avanço da posição do astro pelo céu depois de 60 e 120 dias, a partir do momento
que ele nasce no horizonte. (RODRIGUES, 2020, p. 6)

Júpiter era um dos deuses venerados pelos babilônios, talvez essa seja a razão por
quererem saber onde fica a posição deste Planeta. Para Monteiro (2015) observa-se que outros
povos antigos também se utilizaram da geometria para medir e calcular, como por exemplo os
hindus, chineses e egípcios, mas é na Grécia, local onde grandes matemáticos deram formas
definitiva aos conhecimentos geométricos. Mas afinal de contas como o ensino da Geometria
chega ao Brasil? Durante um tempo o ensino da matemática no Brasil estava ligado a
Companhia de Jesus, responsáveis por trazer a primeira escola ao Brasil, localizada na
primeira capital do Brasil, Salvador (ANGELO, BARBOSA E SANTOS, 2020, p. 3). A
geometria é vista com certa dificuldades não só para os alunos, mas também para muitos
educadores, até mesmo aqueles com a formação em Licenciatura em Matemática. A
geometria fez parte dos trs períodos da História do Brasil, o Brasil Colônia, Brasil Império e
no Brasil República. Importate observer que até mesmo o uso da geometria está ligado aos
conceitos de dominação impostos pelo eurocentrismo típicos do colonialismo no parâmetros
do imperialismo.

No século XVII, Portugal enviou especialistas ao Brasil para formarem pessoas


capacitadas em fortificações militares, dando origem às aulas de fortificação em
1699. A partir dessas aulas, surgiram os dois primeiros livros em português, escritos
por Alpoim, em 1744: O exame de artilheiros e o Exame de Bombeiros.
(ANGELO, BARBOSA E SANTOS, 2020, p. 4)

O ensino da geometria e da matemática no início do Brasil Colonial estava


atrelado a motivos de guerras. Foi feito esse percursso até aqui para evidenciar a importancia
da matemática e geometria na vida diária das pessoas. Mas se a matemática é tão importante
assim na vida das pessoas porque muita gente tem tanta dificuldade na matemática a ponto de
precisarem de um reforço particular? É preciso leva rem consideração que em muitos países
do mundo ainda o que impera é o capitalismo. O que impera é a lei da oferta e procura, a livre
concorrência e o lucro. Muitos pais veem a educação como uma semente que ele está
plantando para no future possa dar frutos. Sendo assim, as crianças vão à escola com o
objetivo de se tornarem futuros cidadão e homens e mulheres trabalhadoras e assim os pais
possam obter o fruto do seu investimento. Por essa razão o filho precisa aprender a
Matemática, pois a ciência dos números é a porta para o mercado de trabalho. Pelo fato de ser
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uma matéria um pouco complicada de ser dominada, comparada às outras, precisa-se, em


alguns casos, contratar um professor particular para auxiliar ao aluno, isso raramente é feito
em disciplinas como História e Geografia, por exemplo.

O reforço escolar pode ser entendido como um caminho para dirimir, ou pelo menos
tentar, a defasagem escolar tão acentuada nas escolas quanto à matemática. Quando um
acadêmico leva quatros anos estudando matemática, talvez o que ele meno pensa é que ele
pode tornar-se um professor de reforço. No meio da caminhada ele pode perceber, que isso,
pode se tornar até mais lucrativo, pois são muitos os professors que encontram nesse ramo,
um ofício rentável, mais cômodo e lucrativo. Afinal de contas são inúmeros os profissionais
que tem se dedicado a esse ramo, e achado essa uma ótima alternativa de rentabilidade.

No que diz respeito a rendimento escolar, o Índice de Desenvolvimento da Educação


Básica (IDEB) mostra que de cada 100 estudantes que ingressam na escola, apenas 89
concluem o Ensino Fundamental I aos 12 anos; desses 100, 65 concluem o Ensino
Fundamental II aos 16 anos e 50 concluem o Ensino Médio (MODERNA, 2021). O mesmo
levantamento ainda aponta uma defasagem de 35, 7% no Ensino Fundamental entre crianças e
jovens de 6 a 14 anos, a segunda maior, perdendo apenas para Língua Portuguesa. Importante
destacar que esse índice de defasagem está relacionado a crianças e jovens com idade acima
da recomendada para a etapa (dois anos ou mais).

Ainda apresentando alguns dados quantitativos apresenta-se a seguir alguns do


Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) quanto ao desempenho em
matemática:

O maior estudo sobre educação do mundo, o Programa Internacional de Avaliação


de Estudantes (Pisa), apontou que o Brasil tem baixa proficiência em Leitura,
Matemática e Ciências, se comparado com outros 78 países que participaram da
avaliação. A edição 2018, divulgada mundialmente nesta terça-feira, 3 de dezembro,
revela que 68,1% dos estudantes brasileiros, com 15 anos de idade, não possuem
nível básico de Matemática, considerado como o mínimo para o exercício pleno da
cidadania. Em Ciências, o número chega 55% e em Leitura, 50%. Os índices estão
estagnados desde 2009. (BRASIL,2019).

Convém lembrar que o registro feito pelo PISA mostra que a mais que a metade
dos jovens brasileiros possuem dificuldades em matemática. A pesquisa não está falando de
conhecimentos acadêmicos, de engenharia especial ou da NASA, está se referindo a
conhecimentos básicos em matemático, conhecimentos consideriados mínimos para um
cidadão possuir o exercício pleno da sua cidadania. Pode-se conjecturar que existem algumas
razões que podem levar ao fracasso do desempenho escolar, principalmente tratando-se da
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matemática. No entanto, as pesquisas pouco levam em consideração as razões, a aponta-se


mais as consequências e as medidas adotadas para reverter o quadro. Uma das medidas que é
frequentemente adotada por muitos pais é o reforço escolar. É importante destacar que a cada
aluno possui um histórico diferenciado e uma vivência particular e muitas vezes, complicada.

É importante observar que, assim como na Língua Portuguesa, envolve gramática,


produção textual, interpretação textual, em Matemática, nos anos finais do Fundamental
envolve a Geometria e posteriormente, no Ensino Médio, Qímica e Física. É muito provável
que aquele aluno que demonstrou desinteresse e dificuldades em Matemática e Geometria
durante o Fundamental, seja aquele memso aluno com dificuldades em Química e Física lá no
Ensino Médio. De acordo com Abrantes (1999) a geometria é uma área propícia para
investigações em sala. Houve um tempo em que a geometria ficava a segundo plano no
currículo escolar, até mesmo não era considerada importante ou uma disciplina que deveria
estar separada da Matemática. Deve-se levar em consideração que a geometria desperta o
senso crítico do aluno e o leva a pensar e refletir. O que acontece. No entanto, é o que destaca
Powel (2006, p.15) onde ele diz que “nossas vivências, predisposições e emoções, presentes e
anteriores, interferem em nosso aprendizado”. Nessa perspectiva, os alunos sentem repúdio e
aversão a aprender a matemática, mas percebem que precisam dela e que é algo que não terá
como escapar, por isso tem como recurso o reforço escolar.

De acordo com Powel (2006) que a metodologia de reprodução de técnicas matemáticas,


muitas vezes ensinadas nas escolas, é o que contribui para a alienação dos discentes em
relação ao ensino e aprendizagem da matemática. Não é de hoje que existem alguns cursos e
reforços para alunos com dificuldade na matemática. Powel (2006) reforça que havia em
Rutger University, EUA uma disciplina para alunos que tinham mau desempenho em
matemática. Vale lembrar que essa dificuldade não se restringe apenas a matemática, essa
dificuldade é recorrente em geometria também. Para Janzen (2011) afirma categoricamente
que “atualmente há várias possibilidades de se trabalhar com a geometria”. Essa perspectiva
além dos materiais já utilizados em sala de aula, podem ser também através de aplicativos e
softwares educacionais voltados para geometria.

Com a chegada da tecnologia, surgem novas maneiras de se abordar o


assunto. Denominada Geometria Dinâmica, softwares como o Cabri-
Géomètre, Sketchpad, Cinderella, entre outros, permitem a manipulação de
figuras geométricas baseadas em suas propriedades. Esta manipulação, neste
sentido, está mais ligada a idéia de visualização. No entanto, visualização
não é apenas uma percepção visual direta, mas uma apreensão operatória da
figura em questão, o que envolve uma dinâmica, e o que envolveria uma
nova concepção manipulativa da Geometria. (JANZEN, 2011, p. 13).
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O uso de algumas ferramentas tecnológicas auxiliares ao reforço escolar pode ajudar


bastante no aprendizado dos alunos. Essa geração Z, também chamados de nativos digitais,
podem se sentir mais atraídos e motivados em participar do processo de investigação de
algumas ferramentas que envolvem a pesquisa científica na área geométrica. Um outro
aspecto muito interessante a ser dialogado em relação à procura por reforço escolar e
matemática e geometria é o fato de muitos pais não terem tempo, paciência ou até mesmo eles
próprios terem dificuldades em muitos assuntos de matemática que são estudados hoje em dia.
Isso não é porque os assuntos mudaram, não, eles continuam os mesmos, a questão que se
coloca é a falta de tempo e paciência que muitos pais não têm e a questão de realmente não ter
muita familiaridade com os assuntos.

Importante destacar que as práticas educativas farão toda a diferença no que diz respeito
ao desenvolvimento e aprendizado do aluno.

Em muitos momentos da prática educativa, docentes respaldam-se nas suas


vivências e/ou em modelos propostos por educadores para redimensionarem sua
metodologia. Você deve lembrar-se do tempo em que passou pelos bancos escolares,
enquanto aluno, de que determinado professor utilizou uma estratégia metodológica
diferenciada que o (des)motivou. Com essas experiências, procuramos não repetir
aquilo que consideramos inadequado, pressupondo, como professor ou pesquisador,
que nossos alunos terão a mesma percepção. Nesse caso, o risco que corremos ao
evitar certas metodologias é de que elas poderiam surtir um efeito positivo não
esperado (LONDERO, 2020, p. 9).

Observa-se que pais e professores tem um papel crucial na formação pedagógica de


toda criança e adolescente. Por sua vez, a relação saudável entre pais, professores e alunos
favorecem no aprendizado do aluno. Tanto o objetivo de pais e professores é o mesmo: o
desenvolvimento cognitivo do aluno. Há muito tempo os pesquisadores na área da educação
vêm pesquisando e fazendo alguns levantamentos a cerca dos benefícios que a relação escola-
família pode propiciar aos alunos.

Ao analisarmos a questão dos benefícios da relação dos benefícios da relação escola-


família para os alunos, pode-se analisar que a falta desse engajamento favorece para que o
aluno não se saia muito bem em sala de aula. Em alguns casos, percebe-se que alunos que tem
algum tipo de problema ou transtorno familiar consequentemente terá fracassos na escola.

É importante salientar que uma das matérias que mais preocupa os alunos é a
Matemática. Para tanto, faz-se necessário que professores, pedagogos e a gestão escolar crie
métodos e estratégias a fim de aproximar escola e família para estreitar mais os laços
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objetivando o desempenho do aluno. A relação que se coloca, em alguns casos, é de culpa e


não de responsabilidade. É importante destacar que um dos papéis primordiais do professor,
como reitera Londero (2020), é desafiar o aluno com atividades e jogos matemáticos em sala
de aula, tendo prudência e cautela. No entanto, o que é frequente é a troca de
responsabilidades, onde a escola, em alguns casos jogam a culpa para os pais e, por sua vez,
os pais para a escola. Nesse jogo de pingue pongue quem é a bola da vez são os alunos.

Vê-se que a relação família-escola está permeada por um movimento de


culpabilização e não de responsabilização compartilhada, além de estar marcada pela
existência de uma forte atenção dirigida à instrumentalização dos pais para a ação
educacional, por se acreditar que a participação da família é condição necessária
para o sucesso escolar (OLIVEIRA; MARINHO-ARAÚJO, 2010, p. 102).

O que se percebe são duas relações existentes na relação entre a família-escola. Uma é
de culpa e a outra é da não responsabilização de ambas as partes, família e escola. Uma das
ferramentas que muitos educadores têm utilizado para “prender a atenção dos alunos” é o uso
da ludicidade em sala de aula. O que se percebe é que o lúdico está presente em nossas vidas
de diversas formas. O brincar, os jogos, brincadeiras, parlendas, quebra-cabeças, dados,
tabelas, enfim, tudo o que vier a estimular a criatividade, a imaginação da criança, pode ser
utilizado como uma excelente ferramenta na construção do aprendizado do aluno.

No ensino de Matemática, em particular, a educação restrita à apresentação de


conteúdos formalizados em livros-texto e/ou que exigem do aluno a reprodução de
processos para a resolução de atividades, provoca a concepção de que a Matemática
se restringe a cálculos e fórmulas. Isso, invariavelmente, reforça a desmotivação dos
alunos. Nesse sentido, as pesquisas em Educação Matemática têm apontado para a
eficácia do desenvolvimento de atividades que premiem um contexto de
“descoberta”. De forma individual ou em equipe, a provocação de situações que
apresentem aspectos lúdicos e recreativos surge como elementos motivadores na
abordagem dos conceitos matemáticos. Quando a aprendizagem é prazerosa, torna-
se um processo relativamente simples. Os alunos, quando motivados, têm sua
curiosidade despertada e o aprender torna-se algo natural (LONDERO, 2020, p. 9).

Quando o trabalho dos pais e dos professores não surtem efeito, é a partir desse
momento que aconselha-se a buscar um reforço escolar. Além disso ainda existem as aulas
particulares, e alguns pais chegam a contratar um tutor para auxiliar e acompanhar seus filhos
de acordo com suas necessidades especificas, onde muitas vezes a bola da vez é a
Matemática. Importante destacar que, de acordo com BENITE (2020, p. 23) “a escolaridade é
uma variável fundamental na determinação do progresso econômico de pessoas, regiões e
nações [...]”. É notório que a educação transforma a vida das pessoas e fez com que muitas
países, anteriormente conhecidos como países em desenvolvimento, hoje estejam fazendo
parte dos países de Primeiro Mundo. A sociedade vivenciou nas última décadas, grandes
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saltos através da educação. É bem verdade que estamos na sociedade do conhecimento, na era
das informações, das notícias rápidas e da superficialidade e individualidade, característica
evidenciada em muitas pessoas. Através da educação houve a intensificação da produção e
das atividades econômicas; aumento de emprego porque a cada dia tem mais pessoas
escolarizadas; avanços na ciencia e na tecnologia fizeram o homem chegar à Lua, por
exemplo.

Nesse âmbito onde entra a Matemática? Percebe-se que com os avanços na Matemática
hoje podemos serviços de streaming como por exemplo a Netflix e o Spotify e até mesmo as
redes sociais utilizadas por todo o mundo. Isso é possivel graças a probabilidade matemática.
É possível analisar como a estatística, o raciocínio lógico contribuiu e contribui para a
construção da formação da sociedade, para o avanço tanto na ciência, como na tecnologia. É
praticamente impossível negar a relação existente entre matemática, educação e sociedade. De
fato, a sociedade evoluiu muito, no decorrer das décadas graças à Matemática.

Por essa razão, é importante levar em consideração o fato de que a Matemática precisa ser
uma disciplina melhor trabalhada em sala de aula, com ferramentas lúdicas, espaços físicos
para utilizar da interdisciplinaridade existente entre Matemática e outras Ciências Exatas.
Essas sugestões surgem como iniciativa para não haver tanta necessidade de reforços
escolares para a disciplina de Matemática. O que se percebe é que surgiu, no decorrer da
história, um sistema educacional voltado para a educação matemática, onde o tecnicismo, o
capitalismo, contar, medir, adicionar, aprender os conceitos básicos e mais aprofundados da
Matemática faria toda a diferença no futuro, principalmente se tratando do sexo masculino.
Com o passar do tempo, procurou-se analisar e verificar de que forma haveria uma
aprendizagem significativa da Matemática.

Diversos aspectos podem ser condicionantes para que haja uma aprendizagem
significativa em Matemática. Dentre eles podemos citar a escolha de metodologias
de ensino que respeitem as características individuais e os diferentes ritmos de
assimilação de cada aluno, para que sejam criados ambientes de aprendizagem
favoráveis ao desenvolvimento dos alunos (NARCISO, 2021, p. 186).

É importante lembrar que o aluno é figura central no processo de aprendizagem. Ele


também pode ser o autor e construtor da sua própria história. Para execução de um bom
trabalho, todo professor de Matemática precisa conhecer seus alunos, identificar e conhecer
melhor seus alunos para verificar as possíveis dificuldades que eles tenham. Isso pode ser
feito nos primeiros dias de aula para se fazer uma avaliação diagnóstica para se saber como
está o nível matemático dos alunos. Mas a realidade é outra, em muitas ocasiões, “as dúvidas
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dos alunos são frequentes dentro da sala de aula, e diante do pouco tempo disponível para o
cumprimento do calendário escolar [...]” (SILVA, 2018, p.8). O fato é que o ano letivo é
muito corrido, e há muito pouco tempo para realizar todas as atividades que se fazem
necessária para a execução do calendário escolar. Isso faz com que muitas vezes a dúvidas
não sejam sanadas por completo como afirma SILVA (2018). É justamente nesse ponto que
entra a necessidade do reforço escolar. É preciso identificar as dificuldades de aprendizagem
existente nos alunos.

Entretanto, o aluno pode ter dificuldades em virtude de problemas emocionais ou


afetivos, decorrentes de conflitos familiares ou no grupo de amigos. Nem sempre o
professor terá sucesso em resolver esse problema, embora deva fazer tudo o que
estiver ao seu alcance. Às vezes, é necessário conversar com os pais e, quando a
situação for mais grave, encaminhar o aluno a algum serviço especializado
(AURÉLIO ET AL. 2021, p.149).
O professor precisa ter empatia, sensibilidade. O profisisonal daa educação precisa
aprender a lidar com os desafios da sala de aula e se apropriar dos desafios e das dificuldades
no qual cada aluno vive e traz consigo para sala de aula. É importante observar que muitas
vezes a necessidade de um aluno procurar um reforço escolar é sinônimo de fracasso escolar.
Segundo Gomes et. al (2010, p. 56) “o fracasso escolar é terreno fértil onde vicejam
atividades preventivas e remediativas paralelas à escola.” Quando falamos de fracasso escolar
falamos também de evasão escolar, baixo desempenho, professores mal remunerados, salários
atrasados, pais separados, entre outra série de fatores. O reforço escolar muitas vezes é
procurado como forma de complementar aquilo que não foi alcançado em sala de aula ou até
mesmo para suprir uma necessidade que ainda não foi atingida. É um grande desafio de todo
professor de reforço escolar, é fazer com que realmente o aluno aprenda.

Diante dessa situação, muitos procuram tutores particulares que acompanha o aluno
durante determinado tempo. Alguns participam até mesmo de alguns cursinhos, passam a
assistir mais aulas em ferramentas como o Youtube visando aprimorar seus conhecimentos ou
tentar entender melhor o conteúdo proposto. Observa-se que a busca pelo reforço escolar em
matemática é algo que acontece nos países de 1º Mundo, no entanto o que se percebe é que
em muitos países, diferente do Brasil, se busca um reforço como complemento, como aulas
extras, para se ter mais conhecimento e mais currículo. Aqui no Brasil a realidade é outra, o
reforço serve como aulas que farão com o que o aluno entenda aquilo que não foi entendido
em sala, o sentido em si não é de reforço e sim de aprender mesmo o conteúdo.

Essas diferentes percepções mostram como um reforço escolar pode ser um


demonstrativo das desigualdade social existente no Brasil e no mundo como afirma Gomes et.
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al (2010). Talvez o que se precise pensar são as metodologias e as técnicas elaboradas por
algns professores em sala de aula. Alunos, por exemplo, com autismo, dislexia, deve se pensar
em fazer atividades avaliativas orais com esses alunos. A atividade oral avalia a oralidade dos
alunos. É preciso se pensar quais métodos e estratégias ficarão melhor para cada aluno, é
observar e analisar as especificidades de cada aluno afinal de contas a aquisição de
aprendizagens é um processo contínuo como afirma Giancaterino (2009) e esse processo deve
ser construído na interação entre professor e aluno. Contudo, é importante destacar que

Cabe ao professor planejar situações problemas que tenham significado para os


alunos, abordando nas suas aulas materiais que sirvem de apoio para o trabalho
pedagógico e para sua construção da aprendizagem, realizando atividades que
contemple a manifestação do discente sobre dados disponíveis e possíveis nas
soluções para os problemas matemáticos, onde o aluno é solicitado a pensar, fazer,
observar, e a formular hipóteses na busca do aprender (SILVA, 2018, p.11).

Importante observar que escola, família e o aluno, todos são responsáveis e,


simultanemente, culpáveis no processo de ensino e na construção de sua aprendizagem.

3. METODOLOGIA

A metodologia a ser abordada nesta pesquisa será qualitativa e quantitativa. Além


disso, será analisado o quanto o aluno aprendeu após as aulas do orientador, levando em
consideração as dificuldades apresentadas pelos alunos nos questionários, aplicados no
decorrer das aulas, levantando questionamentos de que maneira aprenderam? Qual raciocínio
foi usado? Nesta avaliação, os sujeitos envolvidos, aluno-orientador estão envolvidos numa
relação de inclusão na educação, onde a relação ensino-aprendizagem será dialogada.

3.1. LÓCUS

A pesquisa será realizada na casa do professor Delta, situada na Rua Luzia Silva,
número ( CCC ), no bairro Palmeira, Jaguaquara - BA. Os alunos que irão participar da
pesquisa são do Colégio Luzia Silva, número ( LLL), situado na Praça J. J. Seabra, Jaguaquara
- BA. A escolha dessa escola é que ela representa muito para o pesquisador, pois estudou o
fundamental
I.
16

Os sujeitos que farão parte da pesquisa são alunos do 9º ano do Colégio Luzia Silva,
bem como o professor do reforço que leciona no mesmo colégio.O reforço escolar atenderá
alunos com faixa etária de 13 a 15 anos.
O estudo será realizado com um máximo de 10 alunos e terá o mínimo de 5 , com
duração de 60 minutos cada aula.

3.2. INSTRUMENTOS DE PRODUÇÃO DOS DADOS E A DOCUMENTAÇÃO


DA PESQUISA

Como metodologia para essa pesquisa usaremos, a qualitativa e quantitativa. Será


realizado o estudo diagnóstico, com uma proposta de analisar e observar a aprendizagem em
Geometria dos alunos no reforço escolar. Para Triviños (1994), “destaca que estudo de caso é
uma categoria de pesquisa que nos permite analisar uma unidade em profundidade, bem como
explorar o fenômeno em toda a sua complexidade.
Como técnica, será utilizada a observação livre e espontânea, além de entrevista semi
estruturada. A observação não será apenas em olhar, mas sim de viver o cotidiano com os
alunos, dessa forma o pesquisador será inserido no contexto do reforço escolar.
Segundo Minayo ( 1993), o dialogo entre os participantes da pesquisa, terá iniciativa
do pesquisador - entrevistador que fornecerá informações para o estudo da pesquisa e de

entrada diretamente ligados ao objetivo da pesquisa.

3.3. ORGANIZAÇÃO DOS DADOS PARA ANÁLISE

Para esta pesquisa teve como inicio metodológico, o estudo bibliográfico e documental
por meio de sites,legislação, teses, artigos e dissertações.
As atividades e entrevista será objetiva para que se tenha uma análise efetiva dentro do
reforço escolar. No encontro inicial serão abordadas as dificuldades em matemática dos
alunos, dando prioridade a um levantamento histórico dos anseios, dificuldades e
individualidades no pensamento da aprendizagem em Geometria. O acompanhamento dos
alunos será no 1º bimestre do ano letivo de 2021.

4. RESULTADOS ESPERADOS
17

Espera-se com esta pesquisa,que os alunos tenham uma aprendizagem significativa em


Geometria, ajudando-os a sanarem suas dificuldades em Matemática, e que esse material sirva
de estudo para futuros pesquisadores que querem contribuir cientificamente com o estudo
matemático.
5. CRONOGRAMA

2020 2021

CRONOGRAMA

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho
ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Definição de metas X X X

X X X
Formulação de Título, finalidades,
Objetivos

X
Formulação de questões de Investigação X X

Redação do enquadramento teórico X X X

Redação da Metodologia X
X X

Entrega/ Apresentação do Projeto


X

PREPARAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

X
Elaboração de outros instrumentos X

Submissão do projeto às diferentes comissões


X
de ética

RECOLHA E CODIFICAÇÃO DOS DADOS

Pedido de autorização aos


X
agrupamentos escolares
10

Pedidos de consentimento e autorizações X

Acompanhamento das aulas em Matemática


X

Entrevistas

Transcrição/ Cotação das tarefas


X

Construção da base de dados


X

REDAÇÃORESULTADOS , DISCUSSAO E
CONCLUSÕES

Análise dos dados e interpretação


X

Entrega do TCC
X

Banca de TCC
X

CORREÇÕES FINAIS X
6. REFERÊNCIAS

ABRANTES, Paulo. Investigações em geometria na sala de aula. Investigações matemáticas


na aula e no currículo, p. 153-167, 1999.

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desempenho em Matemática dos alunos do Ensino Fundamental II de escolas públicas
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