Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pirapora/MG
Fevereiro/2020
ALYNE ADJOHNSON RIBEIRO
Pirapora/MG
Fevereiro/2020
RESUMO
ABSTRACT
This study deals with the importance of diversifying mathematics teaching in early childhood
education, where it is clear that work in early childhood education requires a structural
analysis in relation to the way it is taught. In this sense, the general objective is to investigate
and understand the problem involving the use of new teaching methods for the development
of mathematics for early childhood education students, and as specific objectives, to describe
the challenges faced by the pedagogue in developing their work; Demonstrate the role of
school management in improving teaching practices; present the importance of inclusion for
the development of more dynamic and enjoyable classes; Use the dynamics of teaching in
classes; Present the benefits of expository and diversified classes for improving reading and
building broader knowledge. Therefore, this work is justified by the need to carry out more
dynamic classes that allow students to more easily absorb the content taught throughout their
academic training, portraying the most relevant practices aimed at teaching mathematics in
early childhood education. This study is a literature review, where the data collection process
occurred indirectly, through the use of online searches for bibliographies in the Scielo
(Scientific Library Online) and Google Scholar databases, to enable the information offered,
with the analysis of findings that are related to the defined topic, with the aim of evaluating
and aggregating the results found in a clear and succinct way.
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................5
PROBLEMA......................................................................................................................................6
OBJETIVOS......................................................................................................................................6
Objetivo Geral.....................................................................................................................6
Objetivos Específicos..........................................................................................................6
JUSTIFICATIVA...............................................................................................................................7
METODOLOGIA..............................................................................................................................7
CAPÍTULO 1 - OS DESAFIOS DO PEDAGOGO NA PROBLEMÁTICA DO ENSINO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL.......................................................................................................................8
CAPÍTULO 2 – A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO PARA O ESTABELECIMENTO DO
ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.............................................................................................17
CAPÍTULO 3–DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS DE APRENDIZADO AO ENSINO DA
MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL................................................................................23
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................31
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................32
INTRODUÇÃO
O trabalho na educação infantil requer uma análise estrutural em relação à forma como
se leciona, principalmente o conteúdo da matemática, que corresponde a um dos mais
importantes dentro do currículo escolar da criança. Assim, como estratégia ao ensino desse
conteúdo, o desenvolvimento de atividades relacionadas ao uso de jogos e brincadeiras, se
torna uma estratégia eficaz para o sucesso do professor, corresponde a uma necessidade vinda
de qualquer pedagogo em ministrar aulas mais dinâmicas e construtivas aos seus alunos, nos
quais, cada vez mais necessitam de novas formas de ensino que correspondam ao
desenvolvimento tecnológico e social que se inserem. Com isso, percebe-se que há falta de
um elemento norteador, a atenção dos alunos, que necessitam do aprendizado de conteúdos
como o português e a matemática, essenciais a sua formação.
Com o uso dos contos de fadas, literários, histórias em quadrinhos, entre outros, as
crianças tendem a uma maior atenção aos conteúdos trabalhados, onde pode-se desenvolver
vários aspectos da linguagem, morfologia, escrita e leitura, além do incentivo a uma melhor
educação pessoal e social, que se torna uma base fundamental a inserção da matemática em
seu dia a dia. Com a utilização dos jogos e brincadeiras na matemática os alunos se tornam
mais sociáveis e comunicativos, o que torna o aprendizado de diversos temas mais simples e
objetivos, realizando-se competições, pesquisas, maquetes e principalmente, o que traz o
conteúdo a realidade que ele está inserido, para que tenha a oportunidade de reconhecê-los,
assim, aumentando seu interesse no aprendizado.
PROBLEMA
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
JUSTIFICATIVA
METODOLOGIA
Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, onde o processo de coleta de dados
ocorreu de forma indireta, através da utilização de buscas online de bibliografias nas bases de
dados Scielo (Scientific Library Online) e o Google Acadêmico, para a viabilização das
informações ofertadas, com a análise de achados que estão relacionados ao tema definido,
com o intuito de analisar e agregar de forma clara e sucinta os resultados encontrados.
Estabeleceu-se como métodos de pesquisa, artigos disponíveis em texto completo, em
idioma português, com período de publicação entre 1971 a 2020, foram utilizados como
descritores para a viabilização da pesquisa “Pedagogia”, “Letramento”, “Matemática” e
“Educação Infantil”.
O processo de avaliação e análise dos dados ocorreram após serem obtidas e
organizadas as pesquisas, nas quais deram fundamento para a relação dos objetivos
previamente estabelecidos, sendo utilizadas textos que fizessem associações a educação
infantil, as práticas de inclusão escolar, a compreensão do ensino disponibilizado para os
alunos na educação pública e privada, assim como a metodologias de ensino e práticas que
revertem esse quadro, para que o estudo se torne fundamentado, amplo e diversificado,
trazendo resultados mais benéficos e simples aos professores e pedagogos da educação
infantil, principalmente para o ensino da matemática.
Com isso, sendo organizado em três capítulos com a temática: Capítulo 1 - abordando
os desafios do pedagogo na problemática do ensino na educação infantil; Capítulo 2 - com a
importância da inclusão para o estabelecimento do ensino na educação infantilapítulo 3 -com
o desenvolvimento de estratégias de aprendizado ao ensino da matemática na educação
infantilCAPÍTULO 1 - OS DESAFIOS DO PEDAGOGO NA PROBLEMÁTICA DO
ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Posto isso, percebe-se que o planejamento das aulas da Educação Infantil deve ser
realizado de forma organizada e sistematizada, pensando na criança como um todo, em sua
integralidade e indivisibilidade nas concepções expressivo-motora, afetiva, cognitiva,
linguística, ética, estética e sociocultural. As aulas devem objetivar um trabalho humanizado e
diversificado, de forma que as experiências sejam tanto coletivas quanto individuais e que
afetem as crianças de forma integral para que o conhecimento seja mais aplicável.
Percebe-se que nessa visão de criança respeita-se sua infância, suas experiências,
vivencias e relações com a comunidade em que vive. Dessa forma, para que se construa um
planejamento efetivo deve-se compreender quem é cada criança que está inserida no contexto
escolar, avaliando sua vida, cotidiano e percepções acerca do mundo em que vive, para que as
intervenções pedagógicas sejam efetivas.
Isso mostra que as escolas devem estar preparadas para desenvolver um trabalho
amplo, que atenda às necessidades e indagações das crianças de modo que contribua para sua
educação com aulas não só diversificadas e dinâmicas, mas que domine conteúdos
curriculares dentro dos padrões nacionais, incluindo a Matemática, um dos conteúdos mais
importantes do currículo escolar de um aluno.
Com isso, torna-se importante que as crianças tenham contato com diferentes
elementos, fenômenos e acontecimento do mundo, sejam instigadas por questões
significativas para observá-los e explicá-los e tenham acesso a modos variados de
compreendê-los e representá-los. Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e
natural, formulando perguntas imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando
opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias são
questões essenciais para a formação da criança em idade escolar (BRASIL, 1998, p.166).
Isso fez com que o processo administrativo fizesse parte do modelo educacional,
como uma base de transformações para um ensino científico de qualidade.
Diante dessa afirmação, percebe-se que o autor refere-se a duas novas tendências
administrativas, uma que preza a produção, economia e comércio, com fins na globalização
da atividade humana, já a outra tem um enfoque democrático, prezando a política e a cultura,
de forma mais participativa, com ações dentro da perspectiva da disseminação do saber
científico para a garantia da cidadania. Dessa forma, há a presença das duas tendências nos
modelos atuais de gestão educacional, de diferentes formas, mas ainda sim utilizadas.
Portanto, com o cenário atual, o autor defende a utilização de um modelo que respeite e
valorize a formação de cidadãos críticos, pensantes e conscientes para tomar suas próprias
decisões dentro da sociedade.
Isso mostra que a necessidade surgiu desde o século XX, em meados dos anos
1990, porém, sempre foram uma ideia restrita as empresas, contudo, conseguiu se sobressair
dentro do processo educacional, numa perspectiva de ensino e organização do trabalho escolar
que necessitava arduamente dessa iniciativa, pois com as grandes transformações tecnológicas
os gestores se tornaram não somente administradores, mas líderes, cheios de inciativas, novos
conceitos e uma grande criatividade surgindo nesse processo, para a melhoria da educação.
(LUCK, 2011).
Afirma ainda que “a escola deve ser uma comunidade de aprendizagem também
em liderança, tendo em vista a natureza do trabalho educacional”. Essa afirmativa ilustra um
modelo educacional que defende a escola como uma comunidade, que sofre suas
transformações e requer líderes, pluralmente falando, para o desenvolvimento de um trabalho
mais eficaz (LUCK, 2011).
Nesse sentido Luck (2011) diz que “o primeiro passo é tornar claros os objetivos
educacionais da escola, só assim as expectativas dos profissionais com relação à Educação
permanecem elevadas, contribuindo para a construção da comunidade social de
aprendizagem”. Com essa afirmativa, percebe-se que a autora tange novos conceitos para
educação de forma a tornar a liderança algo mais propenso a transformações, com mais
compartilhamento de ideias, desenvolvimento de novos conceitos, fazendo com que os
objetivos educacionais se tornem transparentes, visando a um elevado padrão de qualidade do
ensino brasileiro, dentro de um cenário de base para a criação de uma comunidade social de
aprendizagem, que ela afirma garantir um grande avanço para a educação e para abrir mais
espaço a novos líderes educacionais, como gestores transformadores da educação.
De certo modo, é muito difícil que alguém ou algum grupo social esteja totalmente
excluído de toda a sociedade. Geralmente, isso ocorre sobre uma parte dela. Assim,
falar de inclusão é falar de democratizar os diferentes espaços para aqueles que não
possuem acesso direto a eles. Por exemplo: as cotas raciais seriam uma medida de
inclusão dos negros na universidade, no sentido de que esse grupo de pessoas, por
razões históricas, possui estatisticamente maiores limitações materiais para alcançar
o nível superior. Outro caso seria a adoção de medidas de acessibilidade para idosos
e deficientes físicos que não conseguem acessar ou se deslocar em espaços públicos
das cidades (BRASIL, 2003).
Em seu Art. 3º a lei afirma que o autista tem direito ao “acesso à educação e ao
ensino profissionalizante”. Em seguida, no parágrafo único, a mesma lei afirma que “Em
casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas
classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2º, terá direito a
acompanhante especializada” (BRASIL, 2012).
Assim, nos casos em que a criança especial tiver necessidade de apoio para as
atividades de comunicação ou interação social, a escola deve disponibilizar acompanhante
especializado para atuar em parceria com o professor. Porém, a inclusão desses alunos deve
ser um desafio de toda escola e da rede de ensino (LEBOYER, 2005).
Hoje entende-se que há grandes desafios no mundo, onde, a cada dia, as pessoas
passam por dificuldades, isso não é diferente na educação, as crianças, precocemente, passam
por grandes desafios em suas vidas, desde o nascimento possui-se barreiras que devem ser
enfrentadas, quando entra-se na escola há a diversidade como desafio, pois conviver com
pessoas não se faz um bom cidadão. Um fator predominante nos casos de dificuldade de
aprendizado está dentro do convívio familiar, onde há diversos problemas envolvidos, a
criança pode estar à mercê de situações difíceis até para adultos, como casos de doenças
graves, como nas histórias expostas, pode-se sofrer violência física, psicológica, sexual, ou
outras situações de perda e abandono, entre outros (MACIEL, 2000, p.52).
Assim como tais aspectos, percebe-se que por mais estudos que o professor esteja
disponível, ainda existe a possiblidade de não conseguir identificar situações de dificuldade,
baixo rendimento pessoal ou até problemas no desenvolvimento do aluno. Isso mostra que,
ainda que sejam difíceis as possibilidades dos professores não identificarem os alunos com
dificuldade, o estudo e aprimoramento pessoal ainda é o melhor objetivo ao profissional da
educação. Os conteúdos cursados na profissionalização dos profissionais possui um arsenal de
informações e aprendizado que, por sua vez, torna-o apito a desenvolver um trabalho eficiente
com seus alunos, aprimorando a melhor parte de sua educação no processo de ensino e
aprendizagem (MACIEL, 2000, p.52).
Ainda, torna-se necessário que o professor realize não apenas uma aula técnica,
mas que sejam horários dinâmicos e lúdicos com seus alunos, onde a humanização seja um
fator essencial ao desenvolvimento do conteúdo. Isso faz com que se tenha a possibilidade de
reconhecimento e intervenção mais eficazes, assim como a melhor adaptação dos alunos e a
verdadeira compreensão de seu desenvolvimento escolar (MACIEL, 2000, p.53).
Com isso, o professor como fator necessário nesse processo, deve se mobilizar
para que em suas aulas os alunos estejam abertos ao diálogo, a reflexão, como uma
oportunidade fundamental a sua vida, aos seu aprendizado, para que não seja refletido no seu
desenvolvimento e principalmente, que o auxilie em sua vida, com o aumento ou até a
recuperação de sua autoestima (MACIEL, 2000, p.53).
Fonseca apud Oliveira (2003, p.3) diz que a criança com paralisia cerebral
apresenta essencialmente um problema de desenvolvimento neuromotor. Do mesmo modo, a
deficiência mental apresenta uma inferioridade intelectual generalizada como denominador
comum. E para essas crianças é preciso que se desenvolva uma prática educacional que
amplie suas capacidades. Vale ressaltar que cada deficiência, enfatiza um tipo de cuidado
específico no trabalho educativo, para que possa ampliar as capacidades desses alunos.
Oliveira (2003, p.4) afirma ainda que a inclusão é consequência de uma escola de
qualidade, isto é uma escola capaz de perceber cada aluno como um enigma a ser desvendado.
Quando esse resultado é diferente, é possível apontar que os erros podem vir de que os
professores não sabem o que fazer o que denuncia uma formação continuada inadequada ou
inexistente do professor ou até mesmo a dificuldade da falta de relacionamento da escola com
a família, sendo que a escola ainda encontra-se muitas vezes fechada à comunidade para
discussão da perspectiva inclusiva.
Assim, a busca pela promoção de novas políticas voltadas para a inclusão social
são essenciais ao desenvolvimento da sociedade, visto que existem milhões de pessoas no
mundo que sofrem diariamente com isso, se sentindo sozinhas, feias, inúteis e sem valor para
a sociedade, instigando também a realização de homicídios e suicídios cada vez mais
expressivos hoje em dia, fazendo não somente necessários tais movimentos, mas essenciais,
para que garanta a todas as pessoas a oportunidade de conviver em liberdade o mundo a sua
volta (SOUZA, 2021).
Spodek, Saracho (1998) registram que, para Piaget (1963), a criança dá sentido ao
mundo pelo progresso de estruturas, que para as crianças são ações repetitivas em uma
situação parecida. A transformação se faz pelas ações: assimilação, acomodação e
equilibração, ou seja, a criança identifica um novo problema e usando o conhecimento já
adquirido tenta solucioná-lo, e para que isso ocorra é preciso ordenar novos conhecimentos e
assim adquirir um novo conhecimento. “Uma representação constrói um esquema que
descreve um conjunto de entendimentos” (SPODEK, SARACHO, 1998, p.74).
Nesse contexto, é crucial considerar o uso da tecnologia como uma estratégia vital
para o aprendizado. Ao observar a situação brasileira, percebe-se um país em expansão
econômica, alinhado com boa parte das nações emergentes. Entretanto, o crescimento
econômico não é o único ponto relevante, especialmente quando se depara com uma carência
significativa no âmbito educacional, base fundamental para a formação dos cidadãos. A
educação brasileira, sobretudo na esfera pública, enfrenta uma série de desafios que resultam
em impactos adversos, como a realidade de professores desmotivados por salários baixos, o
que compromete a qualidade do ensino e os impede de exercer suas funções de maneira
profissional diante das dificuldades encontradas no contexto escolar. (SALLOWICZ, 2013).
Por outro lado há aqueles alunos que possuem as novas tecnologias e as utilizam
de maneira errônea, sendo no manuseio incorreto dos aparelhos ou na estagnação a sua
utilização, por exemplo, quando um aluno estuda cálculos para uma aula de matemática ele
deve racionar para compreender a tabuada e realizar os exercícios de maneira correta e eficaz,
porém com o uso da calculadora ou de aplicativos que o auxilie ele acaba diminuindo muito
seu nível de raciocínio na realização desta tarefa, onde seu rendimento acadêmico em uma
prova ou futuramente em um concurso, sem o auxílio destas ferramentas, ele provavelmente,
se sairá mal, visto que não tinha a prática de raciocínio adequada para se sair bem nesta prova
(OLIVEIRA, MOURA, 2015, p. 80).
Portanto, é crucial não apenas realizar uma avaliação mais abrangente dos alunos,
mas também promover uma comunicação mais efetiva entre todas as partes envolvidas. Isso
implica no desenvolvimento de aulas mais dinâmicas, que proporcionem aos estudantes a
oportunidade de expressar-se e interagir. Mesmo na ausência desse diálogo, os professores
devem empenhar-se em abordar o processo de ensino-aprendizagem com mais humanidade e
diversidade, oferecendo esperança aos alunos que enfrentam dificuldades. A prioridade não é
comparar ou hierarquizar as dificuldades individuais, mas sim estabelecer igualdade, empatia
e uma comunicação eficaz para atender às necessidades de cada um.