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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL


CURSO DE PEDAGOGIA– MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Inês Rosimeri Lovis


Kerli Canesso Barizon

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – MATEMÁTICA

MARINGÁ/PR – 2019
Inês Rosimeri Lovis - 97144
Kerli Canesso Barizon - 97171

Pedagogia EaD

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – MATEMÁTICA

Relatório da disciplina Estágio Supervisionado II –


Matemática, do curso de Pedagogia, modalidade de
Educação a Distância, referente às atividades
desenvolvidas nos anos inicias (1º ao 5º anos) do
Ensino Fundamental, realizadas no primeiro semestre
de 2019.

Professor: Dr. Marcelo Carlos de Proença


Tutor: Francione de Góes – Educação Física e
Pedagógica com especializações.

MARINGÁ/PR – 2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
2 O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO........................................................6
3 ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM ...........................................................................9
4 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO...................................................12
4.1 IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO CAMPO DO ESTÁGIO......................12
5 FASE DE OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA..............................................................13
5.1 DESCRIÇÃO DA OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA...............................................14
5.2 REFLEXÃO DA OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA................................................14

6 FASE DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA...............................................................18


6.1 PLANO DE AULA.....................................................................................................18
6.2 RELATO DO DESENVOLVIMENTO DA INTERVENÇÃO...................................26
6.3 REFLEXÃO DA INTERVENÇÃO ...........................................................................27
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................29
REFERÊNCIAS.................................................................................................................30
APÊNDICE A – CONTROLE DE FREQUÊNCIA........................................................32
APÊNDICE B – RELATÓRIOS DIÁRIOS DAS ATIVIDADES DE OBSERVAÇÀO DO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO................................................................................33
APÊNDICE C – AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO................................................................36

1. Introdução

O presente relatório refere-se ao estágio supervisionado realizado em dupla pelas


acadêmicas: Inês Rosimeri Lovis e Kerli Canesso Barizon. Sendo acompanhadas pela professora
Marli.
O estágio supervisionado visa proporcionar ao aluno um momento de relacionar a teoria
apresentada em sala à prática utilizada nas salas de educação do Ensino Fundamental I.
Este relatório apresenta o desenvolvimento do Estágio Supervisionado, realizado na turma
do 1° Ano C da Escola Nossa Senhora da Glória, com o tema Dia da Matemática, onde
trabalhamos a comparação de quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20
elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem
mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”; e a resolução e elaboração de problemas de
adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar,
acrescentar, separar e retirar, utilizando o Material Dourado.
Salientamos que, a equipe da escola, tanto técnico-administrativa, quanto didático-
pedagógica, não se obtiveram em prestar todo o apoio, e todos os esclarecimentos necessários,
para que nosso objetivo fosse alcançado.
O relatório é composto por descrições das observações e das experiências vivenciadas no
período de regência em sala de aula.
A intervenção foi realizada nos dias 22 e 29 de maio totalizando oito horas aulas, após três
observações realizadas que totalizaram 12 horas aulas, onde pudemos acompanhar o conteúdo
que estava sendo desenvolvido com os alunos.
Fomos apresentadas pela professora as crianças, as quais ficaram cheias de contentamento
por contarem com novos integrantes para interagirem, brincarem e aprenderem.
A prática em sala de aula nos leva a refletir como será nosso dia a dia como professor.
Enquanto estamos estudando apenas as teorias, não temos ideia do que é estar frente a uma classe
e ser o responsável pela mediação do conhecimento às crianças, a responsabilidade é grande.
Como este trabalho tem como objetivo realizar uma análise descritiva sobre a regência em
sala de aula nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Acredito que essa experiência permitiu
uma visão mais ampla referente ao ambiente de atuação do professor à sua prática pedagógica. O
estágio supervisionado na educação do ensino fundamental consiste em um processo planejado,
visando à integração entre conhecimento práticos e teóricos que complementam a formação
acadêmica do aluno, mais do que uma experiência prática vivida, é uma oportunidade para que o
estagiário experimente a profissão na prática com o contato mais próximo que têm-se com as
crianças. Sendo que para a estagiária foi de extrema importância ter esse contato com as crianças
poder ensinar e aprende transmitir e receber conhecimentos.
A experiência vivida na sala da Escola Nossa Senhora da Glória nos mostrou claramente o
que significa ser professor na Educação Infantil. Saber como trabalhar determinado conteúdo,
para que a criançada realmente se desenvolva, aprenda com compreensão.
Portanto, é no estágio prático em sala de aula, que o futuro professor tem a oportunidade
de se aperfeiçoar para exercer com êxito sua profissão. Segundo Silva, 2007, p. 35. “A primeira
concepção que deve nortear o papel do professor é: ‘aprender e ensinar’ e ‘ensinar e aprender’.
Ambas constituem um processo dinâmico, onde um não existe sem o outro. Ensinar pressupõe
um aprendizado”.

2. Identificação
a) Polo: Flor Da Serra do Sul- PR
b) Unidade escolar (nome e endereço): Escola Municipal Nossa Senhora da glória,
localizada no município de Flor Da Serra do Sul- PR, situada na Rua
Projetada nº 01, s/nº, bairro Nova Conquista.
c) Nível de Ensino: ensino fundamental
d) Turma(s) de estágio (ano): 1 ano C
e) Professor Orientador (IES): Dr. Marcelo Carlos de Proença
f) Tutor Presencial: Francione de Góes
g) Professor Supervisor (da Escola): Sandra Fátima Batistella Camillo

3. Objetivos
3.1 Objetivo geral

Realizar uma análise descritiva sobre a regência em sala de aula nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental apresentando o conteúdo de maneira dinâmica para melhor
aprendizado e concentração;

3.2 Objetivos específicos

 Facilitar a integração do aluno com outros alunos e também com o professor;


 Permitir a expressão das ideias e opiniões sem que o aluno se sinta constrangido
perante a turma;
 Desenvolver métodos para que o bloqueio em relação à disciplina seja extinto.
 Compreender e interpretar o conteúdo de maneira que venha a se identificar com a
disciplina e sentir-se capaz de resolver outras questões similares;
 Utilização das habilidades algébricas adquiridas na compreensão de suas aplicações;

O estágio sempre foi identificado como a parte prática dos cursos de formação de
profissionais em geral, em contrapartida à teoria, onde muitos alunos que não estagiaram, ao
concluírem seus cursos afirmam que “na prática a teoria é outra”.
Portanto, o estágio é de grande importância para a formação do profissional e conforme
Pimenta e Lima (2012, é importante observar que a prática sempre esteve presente na formação
do professor e é nesse aspecto que o estágio como pesquisa se coloca no momento atual como
postura teórico-metodológica e desafio. Ainda afirma :
“O estágio não se faz por si. Envolve todas as disciplinas do curso de formação,
constituindo um verdadeiro e articulado projeto político pedagógico de formação de
professores cuja marca é a de alavancar o estágio como pesquisa. Poderá ocorrer,
portanto, desde o início do curso, possibilitando que a relação entre os saberes teóricos e
os saberes das práticas ocorra durante todo o percurso da formação, garantindo,
inclusive, que os alunos aprimorem sua escolha de serem professores a partir do contato
com as realidades de sua profissão”. (PIMENTA; LIMA, 2012, p 150)

O Estágio é componente curricular obrigatório nos cursos de licenciaturas, sendo uma


exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96), a qual considera um
momento de construção, de reflexão, de troca de saberes com a comunidade escolar. É o estágio
que nos permite fazer a leitura da realidade, o que exige competências para “saber observar,
descrever, registrar, interpretar e problematizar e, consequentemente, propor alternativas de
intervenção” (PIMENTA, 2001, p. 76) e de superação.
Também é referenciado para a formação do pedagogo, conforme o Parágrafo Único do
Art.3, das Diretrizes Curriculares para a Graduação em Pedagogia, aprovada pela Resolução
CNE/CP n.1, de 15 de maio de 2006, onde enfatiza ser essencial para a formação do licenciado
em pedagogia, o conhecimento da escola, a pesquisa e a participação na gestão de processos
educativos.
O estágio na prática, nos deu uma possibilidade de analisar, o aprendizado teórico que
tivemos até agora no curso. Através do estágio foi possível colocar em pratica as teorias e os
conhecimentos assimilados para reflexionar em que precisamos melhorar. É neste momento, que
descobrirem-se de fato as vantagens e os desafios de ser educador.
É neste momento marcado pelas experiências que de certa forma é a base para a carreira
como docente. Além disso, é o estágio que nos coloca em contato com a prática visando
estabelecer relações entre a teoria e prática pedagógica vivenciada no decorrer do curso.
Ao iniciar o estágio temos a ansiedade de estar em contato com a instituição junto com a
realidade vivida no ambiente de trabalho. É a partir daí que colocamos em prática a relação entre
teoria e pratica. Com essa percepção a autora Pimenta (2004) diz que uma das finalidades do
estágio é propiciar ao aluno/professor uma aproximação com a profissão que atuará,
possibilitando dialogar a partir da prática com as teorias e saberes adquirido.
No entanto, a experiência de estagiar não ensina a ninguém a ser professor, mas oferece
componentes que enfatizam outros saberem e perguntas que podem ser o impulso na elaboração
da identidade profissional. A construção da identidade profissional não será construída apenas
com esse momento de estagio, mas sim no exercício da profissão através de uma formação
contínua. E é sobre as contribuições do estágio para a construção profissional que Pimenta fala
sobre a seguinte colaboração para a reflexão do profissional. Através do exercício da profissão o
graduando terá oportunidade de trabalhar os conteúdos e as atividades do estágio no campo de
seu conhecimento específico, que é a Pedagogia-ciência da educação e a Didática que estuda o
ensino e a aprendizagem, percebem que os problemas e possibilidades de seu cotidiano serão
debatidos, estudados e analisados à luz de uma fundamentação teórica e, assim, fica aberta a
possibilidade de se sentirem coautores desse trabalho.
Portanto, o estágio passa a ser um retrato vivo da prática docente e professor-aluno terá
muito a dizer, a ensinar, a expressar sua realidade e de seus colegas de profissões, de seus alunos,
que nesse mesmo tempo histórico vivenciam os mesmos desafios e as mesmas crises na escola e
na sociedade. Nesse processo, encontram possibilidade para ressignificar suas identidades
profissionais, pois estas, como vimos, não são algo acabado. (PIMENTA 2004, p.127).
Essas reflexões nos levam a perceber que na construção da identidade profissional, as
experiências adquiridas no estágio proporcionarão ao estagiário suas perspectivas de que a
identidade profissional será adaptada através das vivencias, experiências, e ao longo de sua
carreira profissional. Lembrando-se como Freire afirma, (1996, p.47) que ”ensinar não é
transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção”

4. Ensino e aprendizagem de Matemática


Apesar de fazer parte da nossa rotina, de diariamente observamos a matemática ligada à
realidade, estamos acostumados a ver uma matemática descontextualizada e para a maioria dos
alunos assustadora.
O ensino da matemática vem sofrendo com vários aspectos no decorrer dos tempos, pois
muitos professores não têm: preparo, estrutura didática, paciência, sabedoria para discernir que a
matemática não pode ser tratada como um “bicho papão” e que as provas não podem ser
punitivas; vontade de estudar métodos que facilite o aprendizado da disciplina; o hábito de
pesquisa; dentre tantos pré-requisitos para um exercício da profissão com sucesso.
Não somente na escola, mas principalmente na vida de qualquer pessoa, a Matemática
está sempre presente de alguma forma: as crianças diariamente trocam figurinhas, utilizam a
contagem para brincar de esconde-esconde, vendem, passam troco, compram...; enfim, realizam
inúmeras atividades que aplicam noções matemáticas sem se darem conta dessa aplicação. Diante
disso, muitas questões são colocadas: se as crianças vivenciam situações práticas que envolvem
matemática, por que é que essas mesmas crianças têm tantas dificuldades em lidar com a
matemática nas escolas? Por que aprender Matemática se constitui num problema? Por que existe
tão pouca relação entre a Matemática que se aprende na escola e a que se usa na vida prática? Ao
longo das últimas quatro décadas, o ensino de Matemática no Brasil modificou-se radicalmente,
passando por duas grandes crises: a do ensino tradicional , na década de 50, e a do ensino da
Matemática Moderna”, no fim da década de 70.
O ensino tradicional de Matemática era baseado no modelo autoritário, em que o
professor exercia o papel de “dono do saber” e o aluno era considerado como “depósito de
conhecimento”; além de sofrer a influência da escola comportamentalista. Acumulam-se críticas
a esse modo de ensinar por motivos diversos como: excesso de regras, memorização de
algoritmos, programas lineares e repetição como meio de aprendizagem. Em contraposição, havia
certo aspecto positivo neste tipo de ensino com relação à organização dos programas. De fato
nota-se certo equilíbrio com relação aos temas de aritmética, geometria e álgebra.
No final da década de 50, inicia o processo de pré-modernização do ensino de
Matemática, face à nova conjuntura mundial. A ordem sócio-econômica vigente, as tecnologias
emergentes e os avanços nas teorias da aprendizagem, especialmente das 10 teorias cognitivas e
da relação Corpo e Mente, além do progresso da Matemática e das outras Ciências, afetaram o
sistema escolar como um todo e, em particular, o ensino de Matemática. As profundas mudanças
sociais permitiram um contingente maior da população, de todas as faixas econômicas,
oportunidades educacionais, dando origem ao processo de democratização do ensino. Sobre esse
processo de massificação escolar, argumenta Esteves (1991):
Uma outra mudança ocorrida no sistema educativo, fundamental para nossa análise, é a
‘passagem de um ensino de elite, baseado na seleção e na competência, para um ensino
mais flexível e integrador, mas incapaz de assegurar, em todas as etapas do sistema, um
trabalho adequado ao nível do aluno’. As conseqüências disso são os principais
problemas e desafios da educação brasileira: evasão e repetência. Em nosso caso,
oferecemos, para uma escola massificada, os objetivos e os métodos de ensino traçados
para a escola tradicional, de elite. Essa situação, comumente chamada de ‘fracasso’, em
parte, acarretou uma ‘mudança de apoio da sociedade ao sistema educativo’, sendo que
grande parte da sociedade vê os professores como responsáveis como diretos pelo
ensino; logo, responsáveis por lacunas, fracassos, males e imperfeições que nele
existem. (ESTEVE 1991 apud FONSECA, 1997, p. 24).

No inicio da década de 60, novos currículos de Matemática começam a ser delineados,


influenciados pelas teses formalistas. Estas teses atingiram intensamente a escola, via movimento
denominado de Matemática Moderna. Os aspectos mais evidenciados nesse movimento foram: a
precisão da linguagem e a ênfase na nomenclatura, símbolos e definições. Novos conteúdos,
considerados como unificadores e de concepção estruturalista foram, então, introduzidos nos
currículos de Matemática. Dentre outros, podemos citar conjuntos, relações, funções, estruturas
algébricas, álgebra linear, transformações geométricas.
No fim da Década de 70, com a crise da Matemática Moderna, seguiu-se um período de
transição no qual o ensino da Matemática se apresentou como uma mistura do modelo
“Tradicional” com o da “Matemática Moderna”. Neste período o ensino da disciplina citada
continua restrito ao quadro de giz e ao caderno. O desenvolvimento do raciocínio lógico e a
compreensão das idéias não foram enfatizados. Prevaleceu o ensino verbalizado, a mecanização
de processos, o excesso de símbolos, nomenclaturas e algoritmos. Houve resistência na adoção de
programas que contemplassem as Geometrias e a resolução de problemas.
Atualmente, mesmo depois da afirmação da Educação Matemática como área de
conhecimento autônomo, a Matemática continua sendo o pavor de uma boa parte dos alunos do
ensino básico e até mesmo, nas faculdades. Talvez isso se deva à excessiva utilização atual da
prática pedagógica tradicional, que não contribui para que a escola se torne atrativa. A sociedade
atual é polifônica, dinâmica, rápida e está em constante movimento. A sala de aula perde espaço
para toda essa agitação atraente que está fora dos muros escolares.
Frente aos atuais problemas, uma das principais propostas oferecidas pelo Estágio
Supervisionado II foi a de rever esse papel discriminatório e excludente da Matemática, por meio
da adoção de uma metodologia que oferecesse novas estratégias pedagógicas baseadas na
oportunização de atividades lúdicas para contextualização dos conteúdos e que,
conseqüentemente, contemplassem a superação do método tradicional e a desconstrução da
matemática como disciplina aterrorizante.
Partindo do pressuposto de que o número é um indicador de quantidade ─ onde é
permitido evocá-lo mentalmente sem que ele esteja fisicamente presente ─ assim como é também
um indicador de posição ─ que possibilita guardar o lugar ocupado por um objeto, pessoa ou
acontecimento numa listagem, sem ter que memorizar essa lista integralmente ─ verifica-se que é
a partir dessas situações cotidianas que os alunos constroem hipóteses sobre o significado dos
números e começam a elaborar conhecimentos sobre as escritas numéricas, de forma semelhante
ao que fazem em relação à língua escrita.
Segundo Piaget, a natureza do conhecimento lógico matemático perpassa por três tipos de
conhecimentos: conhecimentos físicos, que se refere ao conhecimento dos objetos do mundo
exterior formado a partir dos dados do objeto designando uma abstração empírica; conhecimentos
sociais, que são convenções criadas pelas pessoas; e o conhecimento lógico-matemático que
consiste em relações mentais em que as principais fontes dessas relações é a mente de cada
individuo. Esse conhecimento é constituído por uma ação exercida pelo sujeito sobre os objetos,
que é formado por um mecanismo designado de uma abstração reflexiva.
Quanto às estruturas lógico-matemáticas, Piaget refere à existência de duas interpretações
psicológicas possíveis: uma de inspiração empirista e outra de inspiração racionalista ou dialética,
referindo que “(...) seria impossível descobrir qualquer conteúdo sem uma estruturação que
comporte um isomorfismo pelo menos parcial com a lógica (...)” (Piaget, 1990, p.141).
Em relação à construção do número observa-se que as crianças não sentem a necessidade
lógica de colocar os objetos em uma determinada ordem, ou seja, que não necessita forçosamente
de ser espacial, pois o importante é a ordem mental. Conforme Kamii a criança pode considerar
um objeto isoladamente em vez de um grupo como um todo. A autora afirma que quantificar um
conjunto de objetos implica colocá-los em uma relação de inclusão hierárquica em que a criança,
mentalmente, inclui o “um” no “dois”, o “dois” no “três” , e assim sucessivamente.
Jean Piaget procurou explicar a aquisição da estrutura hierárquica no trabalho de inclusão
através do incremento da mobilidade no nível do raciocínio da criança. Isso explicaria a
necessidade que as crianças sentem de colocar todos os objetos em relação, mobilizando o seu
raciocínio de forma a construir a estrutura matemática do número. O número aparece assim como
se constituíssem simplesmente uma síntese de seriação e da inclusão.
Piaget não considera o conceito de número como conhecimento ensinado através da
transmissão social, no entanto, requer uma estrutura lógica matemática para sua assimilação e
organização, estrutura essa que é tanto utilizada na construção do conhecimento físico com o
social. Podemos “ressaltar que não se ensina a conservação: os pedagogos geralmente nem se
quer pensam em ensiná-la as crianças; por outro lado, quando se transmite o conhecimento a
criança a experiência mostra ou que permanece letra morta ou, caso seja compreendido, é
reestruturado. Ora, essa reestruturação exige uma lógica interna.”. (Piaget. 1990, p.207-208).
O ensino e a aprendizagem em Matemática, tendo como foco os anos iniciais do Ensino
Fundamental, conforme prevê as diretrizes norteadoras dos currículos tanto para Educação
Infantil, quanto para o Ensino Fundamental (BRASIL, 1997, 1998), os conceitos matemáticos a
serem aprendidos são necessários para o desenvolvimento social do indivíduo e têm como
objetivo contribuir para a formação da cidadania. Essa relevância, como nos diz Santos (2016),
não está apenas relacionada aos seus aspectos operatórios, já que para muitos dos cálculos que
precisam ser feitos no dia a dia podem ser utilizados instrumentos como calculadoras,
computadores etc., mas, também, ao desenvolvimento de um tipo de reflexão que contribui para
tomar decisões e enfrentar desafios em que são exigidas a formulação de estratégias para a
resolução de problemas numa perspectiva crítica.
A aprendizagem em Matemática deve ser estimulada desde a Educação Infantil, de
preferência com profissional competente e que possa oferecer inúmeras possibilidades de
atividades significativas nas quais a criança precisa ter o contato com o material concreto e a
manipulação dos objetos.
O que observamos em muitas escolas atualmente são atividades de cobrir traços e letras e
números. As atividades devem estar de acordo com o desenvolvimento cognitivo da criança e
permitir que ela possa observar refletir, interpretar, levantar hipóteses, demonstrar ideias e
sentimentos (Lorenzato, 2011).
O processo de aprendizagem dos anos iniciais requer do professor conhecimento, atitude
em situações de aprendizagem. O conhecimento advém de uma formação, de suas experiências
em sala de aula, do acesso às novas tecnologias e de uma relação de respeito entre professor e
aluno que possa estimular os estudantes a participar das aulas e em conjunto construir novos
conhecimentos. De acordo com Giancaterino (2009, p. 164), “o processo de aprendizagem é
como uma construção, contínua e mutável, que requer de nós, professores de Matemática,
constante adaptação para que possamos retirar desse processo o melhor e aproveitar todas as suas
etapas”.
Portanto, o processo de ensino e aprendizagem incide de forma consecutiva sempre que
estamos aprendendo, seja como professor, seja como aluno, e nas mais diversas conjunturas
sociais; é nesse processo que o docente precisa articular conhecimentos prévios, valores, atitudes,
habilidades dos alunos, tendo em vista que professor é agente de transformação no âmbito
escolar.

5. Caracterização da escola e da turma de estágio

A Escola Municipal de ensino fundamental Nossa Senhora da glória, localizada no


município de Flor Da Serra do Sul- PR, situada na Rua Projetada nº 01, s/nº, bairro Nova
Conquista, funciona no período da manhã e da tarde. A observação ocorreu no período de 24 de
abril até 15 de maio, e a Intervenção Pedagógica ocorreu de 22 e 29 de maio de 2019.
A Escola atende 23 turmas, possui 329 alunos com 11 salas de aula, uma biblioteca, uma
brinquedoteca, um refeitório, um ginásio de esportes e o saguão. Conta também com um banheiro
masculino e feminino adaptado para cadeirante e seis sanitários masculinos e femininos de uso
geral. Também faz parte da estrutura física as salas de professores, da diretora, da pedagoga, de
recursos multifuncionais, para psicólogo e nutricionista; secretaria, laboratório de informática,
parquinho, horta e pomar. Anexo a secretaria tem a sala onde ficam guardados, mas a disposição
dos professores, os jogos e outros materiais como o Material Dourado, para serem utilizados na
sala de aula. Possui ainda câmeras de segurança, adaptação para atender alunos de Educação
Especial com rampas, corrimões e acessibilidade com paver tátil para deficientes visuais em toda
a escola.
A Escola possui APMF e Conselho Escolar que reúne pais, professores e funcionários
para tomar decisões.
A organização curricular da Escola é em 2 ciclos que compreendem o 1º, 2º, 3º ano no 1º
Ciclo e 1º e 2 º ano no 2º ciclo, Os quais abordam as disciplinas de Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes, Inglês e Educação Física.
A avaliação do processo de ensino aprendizagem do Ensino Fundamental Anos Iniciais é
registrado na forma de Parecer Descritivo ao final de cada ano de ciclo e Parecer Descritivo Final
no ciclo.
A Escola faz parte do Programa saúde na escola, que envolve saúde mental, sexual,
promoção da cultura e da Paz, direitos humanos á alimentação escolar e segurança alimentar e
nutricional trabalhando em parceria com as equipes da Secretaria Municipal de Educação e
Secretaria Municipal de Saúde.
A sala, no início das observações possuía 12 alunos, sendo que ingressaram mais 03,
totalizando 15 alunos. Estava organizada em 5 fileiras de 4 cadeiras cada. As paredes todas com
alfabetos, silabas e diversas atividades que são utilizadas para o desenvolvimento das aulas e dos
alunos. Há também um cartaz com as regras de comportamento.
Também tinha o calendário, o qual é atualizado todo dia com informações de data, dia da
semana, estação do ano e como está o tempo.

6. Desenvolvimento: observação das aulas

Este relatório apresenta o desenvolvimento do Estágio Supervisionado, realizado na turma


do 1° Ano C da Escola Nossa Senhora da Glória. O mesmo é composto pelas descrições das
observações em sala de aula, após três observações realizadas que totalizaram 12 horas aulas,
onde pudemos acompanhar o conteúdo que estava sendo desenvolvido com os alunos, observas a
turma e os aspectos pedagógicos.

6.1. Observação da turma de estágio


Por meio das observações foi possível compreender que um aspecto relevante na postura
do professor é a necessidade do uso de diferentes instrumentos para despertar o interesse dos
alunos.
É possível perceber a necessidade do uso de estratégias para que a postura do professor
tenha implicação positiva na motivação dos alunos, sendo que essa deve ser compreendida não
somente ligada a fatores emocionais, familiares ou econômicos, mas, como destaca Guimarães
(2001, p. 78), “o que ocorre normalmente é uma combinação de fatores, resultando num sistema
de interações multideterminadas. De maior relevância é o que acontece dentro da escola e da
própria classe”. Sendo assim, Ryan e Stiller (1991 apud GUIMARÃES, 2001) compreendem o
espaço da sala de aula como ambiente de socialização e que, além disso, as ações do professor ali
desempenhadas são vistas como elementos informativos e relevantes para o comportamento, o
envolvimento, as estratégias de pensamento e o grande esforço pelos alunos. Para tanto, é
possível afirmar que a postura do professor é fator determinante na orientação motivacional
dos alunos.
Em relação à concepção de motivação, Guimarães (2001, p. 80) enfatiza:

Diferente de uma habilidade ou conhecimento, a motivação não é resultado de treino ou


de instrução, ela pode ser objeto de socialização através de estratégias de ensino. Embora
não sejam desconsideradas as crenças, conhecimentos, expectativas e hábitos que os
estudantes trazem para a escola a respeito da aprendizagem e da motivação, o ambiente
instrucional imediato torna-se fonte de influência para o seu envolvimento com a
aprendizagem. Nesse contexto, evidenciam-se a natureza das tarefas, as avaliações, o
sistema de recompensas, a autonomia propiciada, entre outras variáveis, todas sob
controle do professor e que são particularmente relevantes para a socialização dos alunos
no sentido de assumirem algum tipo de orientação vocacional.

Guimarães (2001) propõe estratégias para auxiliar na motivação do aluno em sala de aula
por meio de uma prática docente compromissada com a aprendizagem. A primeira estratégia
refere-se às tarefas, salientando o fato de que grande parte do tempo na escola é destinada a essas
atividades de aprendizagem, e que nem sempre parecem atrativas aos olhos dos alunos, e isso
ocorre por conta da ausência de alguns pontos fundamentais na determinação do aluno no
cumprimento da atividade escolar. Conforme as observações foi possível perceber que muitas
vezes a tarefa torna-se uma obrigação sem objetivos, seguida de uma breve correção.
6.2. Observação dos aspectos pedagógicos

Data: 24/04/2019
Observação da prática docente: no primeiro momento a professora recebeu as crianças já na fila
no saguão, quando se dirigiram para a sala de aula, onde a professora foi recolocando cada um no
lugar específico para evitar conversas e dispersão pela turma. Em seguida foi realizada a leitura
do calendário, o qual tem os dias da semana, os meses do ano, as estações e como está o clima.
Salientamos que tanto os dias da semana, como os meses do ano também estão em numeral. Em
seguida foram realizadas as atividades de português, mas sempre que possível incluindo
conceitos matemáticos. E somente a última aula foi específica de matemática, onde trabalharam o
numero sete (07) e alguma contas utilizando a soma de dezena com outro numeral.

Data: 08/05/2019
E somente a última aula foi específica de matemática, onde trabalharam o numero sete (08) um
desenho, onde era para indicar a quantidade de mães, filhos, flores, borboletas e nuvens que havia
no mesmo.

Data: 15/05/2019
E somente a última aula foi específica de matemática, onde trabalharam o numero sete (09) e
algumas contas utilizando soma e subtração.

Registro dos aspectos observados durante os três dias: a atividade impressa é colada no caderno.
O enunciado é feito pela criança fazendo uso da letra cursiva. A educadora procura atender de
forma individualizada as crianças, passando de carteira em carteira, atendendo às solicitações. As
atividades são impressas num tamanho pequeno. Tem muita conversa e pedido de material
emprestado por parte de algumas crianças.
As atividades propostas pela professora contribuíram de forma significativa para a
aprendizagem dos alunos. É impressionante como as crianças do primeiro ano tem já a percepção
de compreender os conteúdos e interliga-los ao seu dia-a-dia, embora alguns sejam mais astutos,
mas todos compreendem.
A professora foi sempre dinâmica, dialogando com os alunos e incentivando-os a exporem
suas opiniões e entendimentos da aula. Mas também conseguia ser mais enérgica, quando a
conversa os dispersava.
Os alunos respeitavam a professora e procuravam desenvolver as tarefas, embora alguns
tinham mais dificuldades que os outros. A sala parecia ser dividida em duas, pois a metade era
“esperto” captava logo e a outra parte era mais lenta para entender. Mas ao final, cada um no seu
tempo conseguia entender e compreender.
O tempo utilizado para o desenvolvimento das atividades propostas pela professora foi
adequado, tendo em vista a disparidade da sala, se tivesse mais tempo, os que terminavam
primeiro ficariam muito dispersos e os outros igual não aproveitariam melhor.
Observar nos fez conhecer o dia a dia da escola e da sala de aula, proporcionando algumas
surpresas e algumas decepções, pois na observação pudemos ter contato com a matemática
apenas uma aula por observação. Mas também me fez perceber como é lindo o processo de
aprendizagem das crianças, como se constrói o aprendizado, enfim, nos encantamos.
Conseguimos observar que conforme Piaget (1983) o conhecimento resulta das interações
que se produzem entre sujeito e objeto, como sendo uma dupla construção que para progredir
depende da elaboração tanto de um quanto do outro. A abordagem empregada pela professora foi
intermediação/construção pois os conteúdos foram repassados de forma planejada, organizada e
programada de acordo com os temas do planejamento, verificando-se o esforço por parte da
professora para que os alunos internalizem o que está sendo transmitido em sala de aula. Era
notável que a professora planejava as atividades, e ao chegar à sala de aula havia um roteiro
pronto a ser trabalhado. A metodologia utilizada era por meio da participação dos alunos,
interação aluno e professor. Percebia-se que boa parte das crianças tinham mais domínio sobre o
conteúdo e que apresentavam um bom desempenho.
Considerando que a aprendizagem parte do equilíbrio e a sequência da evolução da mente,
sendo assim um processo que não acontece isoladamente, tanto pode partir das experiências que o
indivíduo acumula no decorrer da sua vida, como também por meio da interação social.

Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade objetiva e os


diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa realidade, considerando as
experiências individuais e as regras sociais existentes (Antunes 2008, p. 32).
E que de acordo com Piaget (1974) “a aprendizagem ocorre pela ação da experiência do
sujeito e do processo de equilibração”. Essa afirmação demonstra que a aprendizagem não parte
do zero, mas sim, de experiências anteriores, o indivíduo vai desenvolvendo sua capacidade de
assimilação através da organização do esquema cognitivo.

A educação recebida, na escola, e na sociedade de um modo geral cumpre um papel


primordial na constituição dos sujeitos, a atitude dos pais e suas práticas de criação e
educação são aspectos que interferem no desenvolvimento individual e
consequentemente o comportamento da criança na escola. Vygotsky (1984, p.87).

Levando em conta estas considerações, acreditamos que atividades observadas


contribuíram para o desenvolvimento dos alunos matematicamente.

7. Desenvolvimento: realização da regência de aulas

Este relatório apresenta o desenvolvimento do Estágio Supervisionado, realizado na turma


do 1° Ano C da Escola Nossa Senhora da Glória. O mesmo é composto pelas descrições das
regências em sala de aula, as quais totalizaram 8 horas aulas, sendo distribuídas em 4 horas aulas
para cada estagiária.
As atividades propostas nos momentos de intervenção foram de acordo com às
necessidades apontadas pela professora da sala, para darem sequencia ao que ela já havia
ensinado aos alunos.

7.1. Plano de Aula

Plano de Aula

Identificação

 Escola: Escola Nossa Senhora da Glória


 Disciplina: Matemática
 Ano/nível de ensino: 1º ano/Ensino Fundamental
 Carga-horária: 8 horas/2 dias (conforme consta do Guia Didático).
 Professor(a): Inês Rosimeri Lovis e Kerli Canesso Barizon
Unidade Temática:

(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20


elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem
mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”.
(EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de
até dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte de
imagens e/ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.

Conteúdo:

Com o objetivo de reconhecer que a matemática é uma ciência humana, fruto das
necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma
ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar
descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho, os conteúdos a serem
trabalhados são: noções de medida e de posição, sólidos geométricos e figuras geométricas
planas, classificação e sequencia, números naturais de 0 a 10, adição, subtração, números naturais
até o 100 e cálculos simples de adição e subtração com material dourado.

Objetivo geral:

 Mostrar para os alunos que a matemática que está em tudo, como no mercado, padaria, na
feira e nas demais coisas do dia a dia;
 Levar as crianças a compreenderem que a matemática é muito ampla e que não se resume
apenas a adição e subtração.
 Analisar o nível de conhecimento dos alunos ao verificar a diferença entre dois números
inteiros;

Objetivos específicos:

 Trabalhar sequência de números;


 Identificar antecessor e sucessor de ordem crescente e decrescente;
 Reconhecer a utilização de números no seu contexto diário;
 Distinguir o que são unidades e dezenas;
 Identificar os números em antecessor e sucessor;
 Compreender ordem crescente e decrescente;
 Entender a matemática nos textos;
 Promover problemas matemáticos, de acordo com as vivências dos alunos;
 Utilizar o material dourado;

Procedimentos didáticos:

 Raciocínio Lógico Matemático

O Raciocínio Lógico Matemático compreende um conjunto de técnicas, métodos e


processos que, sistematizados, organizados, desencadeados e, sequencialmente estruturados
através das interações entre as múltiplas Inteligências Funcionais promovidas pelo cérebro,
facilitam a compreensão e a resolução de problemas. Podem ser desenvolvidos através da
utilização de recursos metodológicos, didático-pedagógicos e ainda objetos de ensino e
aprendizagem de forma técnica e/ou científica ao longo de todo o Ensino Fundamental.
A Inteligência lógica-matemática que é o ponto notável nesta inteligência, está na criança,
com especial aptidão para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de
seu raciocínio.
Piaget (1985, p.126) afirma, que “educar é adaptar o indivíduo ao meio social ambiente”.
E conforme La Taille; Oliveira e Dantas (1992, p.17), “(…) a lógica representa para Piaget a
forma final do equilíbrio das ações. Ela é um sistema de operações, isto é, de ações que se
tornaram reversíveis e passíveis de serem compostas entre si”. E ainda segundo Copi, (1978,
p.19): “O estudo da Lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o
raciocínio correto do incorreto”.
O Raciocínio Lógico Matemático quando estimulado pelas interações das Múltiplas
Inteligências Funcionais e dos aspectos emocionais, a partir da utilização de recursos
metodológicos, didático-pedagógicos, objetos de ensino e aprendizagem, todos, adequados a cada
estágio de desenvolvimento do aluno, trará maior celeridade e expansão cognitiva tornando-os
agentes transformadores, cidadãos críticos e cônscios de suas responsabilidades sociais.
 Material dourado
O material dourado faz parte de um conjunto de materiais idealizados pela médica e
educadora italiana Maria Montessori, que se dedicou à educação de crianças excepcionais, que,
graças à sua orientação, realizavam nos exames de fim de ano com as crianças normais das
escolas públicas de Roma.
Segundo Maria Montessori, a criança tem necessidade de mover-e com liberdade dentro
de certos limites, desenvolvendo-se sua criatividade no enfrentamento pessoal com experiências e
materiais.
O material dourado é construído de maneira a representar um sistema de agrupamento.
Sendo assim, muitas vezes as crianças descobrem sozinhas relações entre as peças. Destina-se a
atividades que auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração decimal, posicional
e dos métodos para efetuar as operações fundamentais, ou seja, os algoritmos.
No ensino tradicional, as crianças acabam “dominando” os algoritmos a partir de treinos
cansativos, mas sem conseguirem compreender o que fazem, pois fazem mecanicamente.
Já com o material dourado, as relações numéricas abstratas passam a ter uma imagem concreta,
facilitando desta maneira a compreensão. Dessa forma haverá um notável desenvolvimento do
raciocínio e um aprendizado bem mais descontraído e sem traumas.
O Material Dourado é composto de quatro peças, sendo que há relação quantitativa entre
as peças, ou seja, o cubinho vale uma unidade, a barra vale dez unidades, a placa vale 100
unidades e o cubo vale 1000 unidades, veja:

Fonte: http://educar.sc.usp.br/matematica/m2l2f1.gif
O Material Dourado Montessori destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a
aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos para efetuar as
operações fundamentais (ou seja, os algoritmos).
No ensino tradicional, as crianças acabam "dominando" os algoritmos a partir de treinos
cansativos, mas sem conseguirem compreender o que fazem. Com o Material Dourado a situação
é outra: as relações numéricas abstratas passam a ter uma imagem concreta, facilitando a
compreensão. Obtém-se, então, além da compreensão dos algoritmos, um notável
desenvolvimento do raciocínio e um aprendizado bem mais agradável.
O Material Dourado faz parte de um conjunto de materiais idealizados pela médica e
educador a italiana Maria Montessori.
Nos anos iniciais deste século, Maria Montessori dedicou-se à educação de crianças
excepcionais, que, graças à sua orientação, rivalizavam nos exames de fim de ano com as
crianças normais das escolas públicas de Roma. Esse fato levou Maria Montessori a analisar os
métodos de ensino da época e a propor mudanças compatíveis com sua filosofia de educação.
Segundo Maria Montessori, a criança tem necessidade de mover-se com liberdade dentro
de certos limites, desenvolvendo sua criatividade no enfrentamento pessoal com experiências e
materiais. Um desses materiais era o chamado material das contas que, posteriormente, deu
origem ao conhecido Material Dourado Montessori "Preparei também, para os maiorezinhos do
curso elementar, um material destinado a representar os números sob forma geométrica. Trata-se
do excelente material denominado material das contas. As unidades são representadas por
pequenas contas amarelas; a dezena (ou número 10) é formada por uma barra de dez contas
enfiadas num arame bem duro. Esta barra é repetida 10 vezes em dez outras barras ligadas entre
si, formando um quadrado, "o quadrado de dez", somando o total de cem. Finalmente, dez
quadrados sobrepostos e ligados formando um cubo, "o cubo de 10", isto é, 1000.
Essas contas douradas acabaram se transformando em cubos que hoje formam o Material
Dourado Montessori.

Desenvolvimento:

Aula 01 – 22/05/2019 – 4h
 Distribuir para os alunos uma apostila desenvolvida pelas estagiárias, com o conteúdo das
duas aulas que serão ministradas pela dupla, sendo uma responsável por cada dia.
 Solicitar aos alunos que completem com seu nome o espaço para o mesmo.
 Realizar uma reflexão sobre os números no nosso dia a dia, como a altura e idade de cada
um, tamanho das carteiras, quantidade de alunos, etc.
 Iniciar a resolução dos exercícios onde o primeiro é desenhar as bandeiras referentes ao
numero correspondente, logo em seguida a identificação dos números antecessores e
sucessores, seguindo com a identificação e contagem das formas geométricas constantes nas
figuras do exercício. O próximo exercício é a ligação dos pontos para formar um desenho,
objetivando a sequencia lógica. Em seguida a soma em sequencia de números e também a
subtração. Logo vem o exercício para indicar o caminho para o cachorrinho, o qual apresenta
a sequencia numérica até o numero cem e na sequencia será feito um sapo em forma de
origami, fazendo um raciocinio das formas geométricas que são utilizadas ao fazer as
dobraduras que resultam no sapo.

Aula 02 – 29/05/2019 – 4h

 No primeiro momento organizar as mesas dos alunos em um grande círculo para que
todos conseguissem enxergar o rosto de cada colega.
 Distribuir para os alunos uma apostila desenvolvida pelas estagiárias, com o conteúdo das
duas aulas que serão ministradas pela dupla, sendo uma responsável por cada dia.
 Distribuír o material dourado para cada aluno.
 Escrever no quadro contas de adição e subtração e problemas também de adição e
subtração.

Avaliação:

A avaliação será feita conforme o interesse sobre o tema, a participação dos alunos e
envolvimento nas atividades propostas.
No entanto, a avaliação será formativa e processual.

Referências

BRINCANDO com os números: Plano de aula com material dourado. Plano de aula com material
dourado. Disponível em: <http://pedagogia006semestre.blogspot.com/2014/12/plano-de-
aula.html>. Acesso em: 01 maio 2019.
CARLETO, Eliana Aparecida. SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL ATRAVÉS DO
MATERIAL DOURADO. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=10247>. Acesso em: 01 maio
2019.

COPI, Irving M. Introdução à Lógica. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978.

FEITOSA, Amanda et al (Org.). Plano de Aula: dição e Subtração. Disponível em:


<https://pt.slideshare.net/amandinhaff/plano-de-aula-matemtica>. Acesso em: 25 abr. 2019.

In LA TAILLE; OLIVEIRA, M.K; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias


psicogenéticas em discussão. 13. ed. São Paulo: Summus, 1992 p.11-22. Disponível em <
https://books.google.com.br/books?isbn=8532304125> Acesso em 28. abr. 2019.

MARIANE ELLEN DA SILVA (Ed.). Material dourado: descobrindo caminhos. Disponível


em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=52240>. Acesso em: 25
abr. 2019.

OLIVEIRA, Regina Aparecida de. CADERNO DE ATIVIDADES E JOGOS: MATERIAL


DOURADO E OUTROS RECURSOS. Disponível em: <https://docplayer.com.br/6238992-
Caderno-de-atividades-e-jogos-material-dourado-e-outros-recursos.html>. Acesso em: 04 maio
2019.

PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1985.

Soescola (Org.). Atividades de Matemática sobre Material Dourado. Disponível em:


<https://www.soescola.com/2018/01/27-atividades-de-matematica-sobre-material-
dourado.html/27-atividades-de-matematica-sobre-material-dourado-2>. Acesso em: 28 abr. 2019.

Anexo 01
Escola: Escola Municipal Nossa Senhora da
Glória
Turma: 1º ANO C
Professora: Marli
Estágiárias: Inês e Kerli

Aluno:

_______________________________________________________________
a
da vida
a r
e m átic aplica
e
mat ev
Na a que d é a seu
s
re gr z es do s
s ve ção
mai tiplica
mul os.
h
son

Na matemática da vida temos que


A
A vida
vida éé como
como aa Matemática,
Matemática, erros
erros são
são somar amizades, dividir as
comuns, mas quanto mais experiente
comuns, mas quanto mais experiente emoções, subtrair as tristezas,
somos,
somos, menos
menos erros
erros cometemos.
cometemos. multiplicar as alegrias.
(Leonardo
(Leonardo Santos
Santos Medeiros)
Medeiros) (Diego Niemies)
A Matemática possui uma força
maravilhosa capaz de nos
fazer compreender muitos
mistérios de nossa fé. (SÃO
JERÔNIMO)

A Matemática, quando a compreendemos


bem, possui não somente a verdade, mas
também a suprema beleza. (Bertrand Russel)
Todas as coisas são
números.

(Pitágoras)
“A Matemática é
a ciência mais
barata. Não
requer qualquer
equipamento
caro, ao contrário
da Física ou da
Química. Tudo o
que precisamos
para a
Matemática é de
um lápis e papel.”
(George Pólya)
7.2. Descrição das atividades de regência de aula

Aula 01 – 22/05/2019 – 4h

 Nome do estagiário(a): Inês Rosimeri Lovis


 Conteúdo específico trabalhado: raciocínio lógico, através das atividades propostas,
ligando-as ao dia a dia dos alunos, através da identificação dos números em ordem crescente
e decrescente, identificação de figuras geométricas, ligação de pontos para formar figuras,
para então chegar nas contas utilizando representações com Material Dourado.
 Objetivo da aula: observar e analisar as percepções das crianças com relação ao conceito de
número. Para tanto, será necessário analisar as relações que as crianças estabelecem para
construir o número, através das atividades de ensino isso através de exercícios, jogos e de
outras atividades como a confecção de um sapo em origami, onde é possível verificar as
várias formas geométricas nas dobraduras. Fazer com que o aluno seja capaz de realizar
operações matemáticas: adição e subtração; Desenvolver raciocínio lógico ma temático;
Aprimorar sua rapidez nos cálculos.
 Desenvolvimento: no primeiro momento foi distribuída para os alunos uma apostila
desenvolvida pelas estagiárias, com o conteúdo das duas aulas que serão ministradas pela
dupla, sendo uma responsável por cada dia. Na sequencia foi solicitado aos alunos que
preenchessem com seu nome o espaço para o mesmo. Após foi realizada uma reflexão sobre
os números no nosso dia a dia, como a altura e idade de cada um, tamanho das carteiras,
quantidade de alunos, etc. Na sequencia foi iniciado a resolução dos exercícios onde o
primeiro era desenhar as bandeiras referentes ao numero correspondente, logo em seguida a
identificação dos números antecessores e sucessores, seguindo com a identificação e
contagem das formas geométricas constantes nas figuras do exercício. O próximo exercício
foi a ligação dos pontos para formar um desenho, objetivando a sequencia lógica. Em
seguida a soma em sequencia de números e também a subtração. Logo veio o exercício para
indicar o caminho para o cachorrinho, o qual apresentava a sequencia numérica até o numero
cem e sequencialmente foi feito um sapo em forma de origami fazendo a reflexão das formas
geométricas que são utilizadas ao fazer as dobraduras que resultam no sapo.
 Avaliação: os alunos atingiram com satisfação a todos os objetivos propostos, pois
conseguiam desenvolver as atividades propostas, mesmo aqueles que necessitavam de mais
atenção. Todos conseguiam reconhecer a sequencia numérica, as formas geométricas e
reconhecê-las no seu cotidiano. Na atividade de dobradura, tiveram um pouco de dificuldade
e necessitaram de ajuda, mas conseguiram identificar as formas.
 Comentários finais: A atividade foi ricamente produtiva para todo o grupo, pois
proporcionou uma interação, discussão e reflexão das teorias estudadas em sala.
Contribuindo, assim, para a nossa formação enquanto futuros profissionais da educação.
Atendendo aos nossos objetivos elaborarmos a atividade fazendo uma relação da teoria com
a prática. Concluí que ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o
pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós como
educadores, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem,
desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-
dedutivo e o senso cooperativo, estimulando a socialização e aumentando as interações do
indivíduo com outras pessoas.

Aula 02 – 29/05/2019 – 4h

a) Nome do estagiário(a): Kerli Canesso Barizon.


b) Conteúdo específico trabalhado: Adição e Subtração e representações com Material
Dourado.
c) Objetivo da aula: Resolver situações-problema como contexto de problematização,
sistematizando os conceitos de retirar, completar e comparar; Utilizar procedimentos
próprios de resolução envolvendo os conceitos de retirar, comparar e completar. Desenvolver
o raciocínio da criança.
d) Desenvolvimento: No primeiro momento foi organizado as mesas dos alunos em um grande
círculo para que todos conseguissem enxergar o rosto de cada colega. Logo após foi
distribuído o material dourado para cada aluno, e entregue um apostila feita por nós
estagiarias...essa apostila continha trabalhos imprimidos para ser desenvolvidos com o
material dourado. Depois disso foi passado no quadro contas de adição e subtração. Depois
do lanche foi escrito no quadro problemas também de adição e subtração.
e) Avaliação: A avaliação com o material dourado foi feita em forma de correção coletiva. A
correção das contas, de forma aleatória cada aluno foi resolver uma no quadro. E os
problemas foram resolvidos juntos, todos acompanhando as perguntas que eram feitas e
assim as respostas iam surgindo.
f) Comentários finais: Os alunos seguem todos o mesmo ritmo de aprendizagem, com exceção
de um apenas que deixava se desconcentrar por qualquer motivo, o restante da turma
mostrava muito interesse pela matemática principalmente com o material dourado que chama
muito a atenção de todos pelo fato de poder pegar na mão e fazer a adição ou subtração e
assim obter o resultado. Observei que a forma de trabalhar em círculo funcionou melhor do
que o tradicional, comparando com as aulas de observação o rendimento superou as
expectativas.

Considerações Finais

O estágio nos proporciona a oportunidade de estar, efetivamente, frente à sala de aula,


onde temos a oportunidade de estar na pele do professor, literalmente. Percebemos como será
nossa prática, nosso dia a dia como educador. Para Telma Weiz citada por Schotten (2007, p. 55)
“Quando analisamos a prática pedagógica de qualquer professor, vemos que, por traz de suas
ações, há sempre um conjunto de idéias que os orienta. Mesmo quando ele não tem consciência
dessas ideias, dessas concepções, dessas teorias, elas estão presentes. ” É no contato com os
mestres (as) e alunos na escola, que o futuro professor elabora um perfil que norteará sua prática.
Na intervenção em sala de aula, tivemos a oportunidade de refletir e analisar onde e como
devemos melhorar. Que situações nos deixaram pensativos, intrigados. Ou seja, planejamos uma
coisa pensando ser excelente, mas na hora de pôr em prática, foi como esperado? Segundo
Weiduschat (2007, p. 34) “[…] queremos dizer que existe um exercício intencional do professor
que o leva, constantemente, a refletir sobre o que realizou, a mudar sua ação sempre que
necessário e a refletir novamente sobre os rumos de sua nova ação”. Assim temos: “Ação-
reflexão-ação”.
Pensamos que a arte de educar certamente é a mais nobre de todas. Weiduschat (2007, p.
49) nos informa que: “Certamente, a grande preocupação que se apresenta gira em torno da
formação do educador e da educadora, para que estes deem conta de discutir e de participar da
construção de uma escola com valores humanísticos, de formação de sujeitos autônomos.”
É importante estabelecer uma relação entre a Matemática e as outras disciplinas escolares
estudadas para melhor assimilação do alunado e como meio de promover o enriquecimento da
aula. É de igual importância explicar ao corpo discente como o estudo de Matemática é
significativo para a compreensão de diversas atividades e fenômenos do nosso cotidiano.
Portanto, o professor, deve estar sempre atento à sua formação, pois, o mundo está em
constante transformação. Paulo Freire apud Weiduschat (2007, p. 51), diz que: “Esta atividade
exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos permanentes”.
Concluímos que a aula é um momento mágico, onde o professor transforma
pedagogicamente pelos processos cognoscentes, na sua ação prática, a matéria enquanto conteúdo
a ser comunicado. Ressaltamos que os objetivos propostos foram alcançados com êxito, pois a
participação dos alunos era evidente nas atividades.

Referências

BEZERRA, Daniella Ferreira. RELATÓRIO DE MATEMÁTICA: Construção do conceito


de número por alunos dos anos iniciais do Ensino. Disponível em:
<https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfimIAH/relatorio-matematica-construcao-conceito-
numero-por-alunos-dos-anos-iniciais-ensino-fundamental>. Acesso em: 01 jun. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais do


Ensino Fundamental, Brasília: MEC/SEF, 1997.

CARDOSO, Ana Paula de Oliveira. Relatório do Estágio Supervi sionado I. Disponível em:
<http://www.uesb.br/mat/download/Relat%C3%B3rio/EstagioI/Ana%20Paula.pdf>. Acesso em:
10 jun. 2019.

FONSECA.Ser professor no Brasil. Campinas: PAPIRUS, 1997.

GIANCATERINO, Roberto. Matemática sem rituais. Rio de Janeiro: Wak, 2009.

GUIMARÃES, Sueli Édi Rufini. Motivação intrínseca, extrínseca e o uso de recompensas em


sala de aula. In: Boruchovitch, E.; Bzuneck, J. A. (Orgs.). A motivação do aluno. Petrópolis:
Vozes, 2001.

In: Crianças pequenas continuam reinventando a aritmética: Séries Iniciais. KAMII, Constance;
JOSEPH, Linda Leslie. Por que defender a reinvenção da aritmética? 102005 Implicações da
Teoria de Piaget. Tradução de Vinicius Figueira. Porto Alegre: Artmed,

LAKOMY, Ana Maria. Teorias Cognitivas da Aprendizagem. 2. ed.Curitiba: Ibpex, 2008.

LORENZATO, Sergio. Educação Infantil e percepção matemática. 3ªed. Campinas: Autores


Associados, 2011.
LORENZATO, Sergio. O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. 3ª
ed. Campinas: Autores Associados, 2012.

MOURA, M. O. de. A construção do signo numérico em situação de ensino. São Paulo: USP,
1991.

PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. Lisboa: publicações dom Quixote, 1990.

SANTOS, R. M. Representações sociais de professores do ensino fundamental sobre


Matemática. 2016, 115 f. Dissertação (Mestrado em Educação Científica e Formação de
Professores) - Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Formação de Professores,
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Vitória da Conquista, 2008.

TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro. Didática da Matemática: como dois e dois – a construção
da matemática. São Paulo: FTD, 1997. p. 29-56.

Apêndice A - Ficha de controle de frequência do estagiário


As fichas de frequência precisam estar assinadas e carimbadas.
(A ficha, depois de devidamente assinada e carimbada, deve ser escaneada e anexada ao
relatório).

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