MARINGÁ/PR – 2019
Inês Rosimeri Lovis - 97144
Kerli Canesso Barizon - 97171
Pedagogia EaD
MARINGÁ/PR – 2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
2 O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO........................................................6
3 ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM ...........................................................................9
4 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO...................................................12
4.1 IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO CAMPO DO ESTÁGIO......................12
5 FASE DE OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA..............................................................13
5.1 DESCRIÇÃO DA OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA...............................................14
5.2 REFLEXÃO DA OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA................................................14
1. Introdução
2. Identificação
a) Polo: Flor Da Serra do Sul- PR
b) Unidade escolar (nome e endereço): Escola Municipal Nossa Senhora da glória,
localizada no município de Flor Da Serra do Sul- PR, situada na Rua
Projetada nº 01, s/nº, bairro Nova Conquista.
c) Nível de Ensino: ensino fundamental
d) Turma(s) de estágio (ano): 1 ano C
e) Professor Orientador (IES): Dr. Marcelo Carlos de Proença
f) Tutor Presencial: Francione de Góes
g) Professor Supervisor (da Escola): Sandra Fátima Batistella Camillo
3. Objetivos
3.1 Objetivo geral
Realizar uma análise descritiva sobre a regência em sala de aula nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental apresentando o conteúdo de maneira dinâmica para melhor
aprendizado e concentração;
O estágio sempre foi identificado como a parte prática dos cursos de formação de
profissionais em geral, em contrapartida à teoria, onde muitos alunos que não estagiaram, ao
concluírem seus cursos afirmam que “na prática a teoria é outra”.
Portanto, o estágio é de grande importância para a formação do profissional e conforme
Pimenta e Lima (2012, é importante observar que a prática sempre esteve presente na formação
do professor e é nesse aspecto que o estágio como pesquisa se coloca no momento atual como
postura teórico-metodológica e desafio. Ainda afirma :
“O estágio não se faz por si. Envolve todas as disciplinas do curso de formação,
constituindo um verdadeiro e articulado projeto político pedagógico de formação de
professores cuja marca é a de alavancar o estágio como pesquisa. Poderá ocorrer,
portanto, desde o início do curso, possibilitando que a relação entre os saberes teóricos e
os saberes das práticas ocorra durante todo o percurso da formação, garantindo,
inclusive, que os alunos aprimorem sua escolha de serem professores a partir do contato
com as realidades de sua profissão”. (PIMENTA; LIMA, 2012, p 150)
Guimarães (2001) propõe estratégias para auxiliar na motivação do aluno em sala de aula
por meio de uma prática docente compromissada com a aprendizagem. A primeira estratégia
refere-se às tarefas, salientando o fato de que grande parte do tempo na escola é destinada a essas
atividades de aprendizagem, e que nem sempre parecem atrativas aos olhos dos alunos, e isso
ocorre por conta da ausência de alguns pontos fundamentais na determinação do aluno no
cumprimento da atividade escolar. Conforme as observações foi possível perceber que muitas
vezes a tarefa torna-se uma obrigação sem objetivos, seguida de uma breve correção.
6.2. Observação dos aspectos pedagógicos
Data: 24/04/2019
Observação da prática docente: no primeiro momento a professora recebeu as crianças já na fila
no saguão, quando se dirigiram para a sala de aula, onde a professora foi recolocando cada um no
lugar específico para evitar conversas e dispersão pela turma. Em seguida foi realizada a leitura
do calendário, o qual tem os dias da semana, os meses do ano, as estações e como está o clima.
Salientamos que tanto os dias da semana, como os meses do ano também estão em numeral. Em
seguida foram realizadas as atividades de português, mas sempre que possível incluindo
conceitos matemáticos. E somente a última aula foi específica de matemática, onde trabalharam o
numero sete (07) e alguma contas utilizando a soma de dezena com outro numeral.
Data: 08/05/2019
E somente a última aula foi específica de matemática, onde trabalharam o numero sete (08) um
desenho, onde era para indicar a quantidade de mães, filhos, flores, borboletas e nuvens que havia
no mesmo.
Data: 15/05/2019
E somente a última aula foi específica de matemática, onde trabalharam o numero sete (09) e
algumas contas utilizando soma e subtração.
Registro dos aspectos observados durante os três dias: a atividade impressa é colada no caderno.
O enunciado é feito pela criança fazendo uso da letra cursiva. A educadora procura atender de
forma individualizada as crianças, passando de carteira em carteira, atendendo às solicitações. As
atividades são impressas num tamanho pequeno. Tem muita conversa e pedido de material
emprestado por parte de algumas crianças.
As atividades propostas pela professora contribuíram de forma significativa para a
aprendizagem dos alunos. É impressionante como as crianças do primeiro ano tem já a percepção
de compreender os conteúdos e interliga-los ao seu dia-a-dia, embora alguns sejam mais astutos,
mas todos compreendem.
A professora foi sempre dinâmica, dialogando com os alunos e incentivando-os a exporem
suas opiniões e entendimentos da aula. Mas também conseguia ser mais enérgica, quando a
conversa os dispersava.
Os alunos respeitavam a professora e procuravam desenvolver as tarefas, embora alguns
tinham mais dificuldades que os outros. A sala parecia ser dividida em duas, pois a metade era
“esperto” captava logo e a outra parte era mais lenta para entender. Mas ao final, cada um no seu
tempo conseguia entender e compreender.
O tempo utilizado para o desenvolvimento das atividades propostas pela professora foi
adequado, tendo em vista a disparidade da sala, se tivesse mais tempo, os que terminavam
primeiro ficariam muito dispersos e os outros igual não aproveitariam melhor.
Observar nos fez conhecer o dia a dia da escola e da sala de aula, proporcionando algumas
surpresas e algumas decepções, pois na observação pudemos ter contato com a matemática
apenas uma aula por observação. Mas também me fez perceber como é lindo o processo de
aprendizagem das crianças, como se constrói o aprendizado, enfim, nos encantamos.
Conseguimos observar que conforme Piaget (1983) o conhecimento resulta das interações
que se produzem entre sujeito e objeto, como sendo uma dupla construção que para progredir
depende da elaboração tanto de um quanto do outro. A abordagem empregada pela professora foi
intermediação/construção pois os conteúdos foram repassados de forma planejada, organizada e
programada de acordo com os temas do planejamento, verificando-se o esforço por parte da
professora para que os alunos internalizem o que está sendo transmitido em sala de aula. Era
notável que a professora planejava as atividades, e ao chegar à sala de aula havia um roteiro
pronto a ser trabalhado. A metodologia utilizada era por meio da participação dos alunos,
interação aluno e professor. Percebia-se que boa parte das crianças tinham mais domínio sobre o
conteúdo e que apresentavam um bom desempenho.
Considerando que a aprendizagem parte do equilíbrio e a sequência da evolução da mente,
sendo assim um processo que não acontece isoladamente, tanto pode partir das experiências que o
indivíduo acumula no decorrer da sua vida, como também por meio da interação social.
Plano de Aula
Identificação
Conteúdo:
Com o objetivo de reconhecer que a matemática é uma ciência humana, fruto das
necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma
ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar
descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho, os conteúdos a serem
trabalhados são: noções de medida e de posição, sólidos geométricos e figuras geométricas
planas, classificação e sequencia, números naturais de 0 a 10, adição, subtração, números naturais
até o 100 e cálculos simples de adição e subtração com material dourado.
Objetivo geral:
Mostrar para os alunos que a matemática que está em tudo, como no mercado, padaria, na
feira e nas demais coisas do dia a dia;
Levar as crianças a compreenderem que a matemática é muito ampla e que não se resume
apenas a adição e subtração.
Analisar o nível de conhecimento dos alunos ao verificar a diferença entre dois números
inteiros;
Objetivos específicos:
Procedimentos didáticos:
Fonte: http://educar.sc.usp.br/matematica/m2l2f1.gif
O Material Dourado Montessori destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a
aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos para efetuar as
operações fundamentais (ou seja, os algoritmos).
No ensino tradicional, as crianças acabam "dominando" os algoritmos a partir de treinos
cansativos, mas sem conseguirem compreender o que fazem. Com o Material Dourado a situação
é outra: as relações numéricas abstratas passam a ter uma imagem concreta, facilitando a
compreensão. Obtém-se, então, além da compreensão dos algoritmos, um notável
desenvolvimento do raciocínio e um aprendizado bem mais agradável.
O Material Dourado faz parte de um conjunto de materiais idealizados pela médica e
educador a italiana Maria Montessori.
Nos anos iniciais deste século, Maria Montessori dedicou-se à educação de crianças
excepcionais, que, graças à sua orientação, rivalizavam nos exames de fim de ano com as
crianças normais das escolas públicas de Roma. Esse fato levou Maria Montessori a analisar os
métodos de ensino da época e a propor mudanças compatíveis com sua filosofia de educação.
Segundo Maria Montessori, a criança tem necessidade de mover-se com liberdade dentro
de certos limites, desenvolvendo sua criatividade no enfrentamento pessoal com experiências e
materiais. Um desses materiais era o chamado material das contas que, posteriormente, deu
origem ao conhecido Material Dourado Montessori "Preparei também, para os maiorezinhos do
curso elementar, um material destinado a representar os números sob forma geométrica. Trata-se
do excelente material denominado material das contas. As unidades são representadas por
pequenas contas amarelas; a dezena (ou número 10) é formada por uma barra de dez contas
enfiadas num arame bem duro. Esta barra é repetida 10 vezes em dez outras barras ligadas entre
si, formando um quadrado, "o quadrado de dez", somando o total de cem. Finalmente, dez
quadrados sobrepostos e ligados formando um cubo, "o cubo de 10", isto é, 1000.
Essas contas douradas acabaram se transformando em cubos que hoje formam o Material
Dourado Montessori.
Desenvolvimento:
Aula 01 – 22/05/2019 – 4h
Distribuir para os alunos uma apostila desenvolvida pelas estagiárias, com o conteúdo das
duas aulas que serão ministradas pela dupla, sendo uma responsável por cada dia.
Solicitar aos alunos que completem com seu nome o espaço para o mesmo.
Realizar uma reflexão sobre os números no nosso dia a dia, como a altura e idade de cada
um, tamanho das carteiras, quantidade de alunos, etc.
Iniciar a resolução dos exercícios onde o primeiro é desenhar as bandeiras referentes ao
numero correspondente, logo em seguida a identificação dos números antecessores e
sucessores, seguindo com a identificação e contagem das formas geométricas constantes nas
figuras do exercício. O próximo exercício é a ligação dos pontos para formar um desenho,
objetivando a sequencia lógica. Em seguida a soma em sequencia de números e também a
subtração. Logo vem o exercício para indicar o caminho para o cachorrinho, o qual apresenta
a sequencia numérica até o numero cem e na sequencia será feito um sapo em forma de
origami, fazendo um raciocinio das formas geométricas que são utilizadas ao fazer as
dobraduras que resultam no sapo.
Aula 02 – 29/05/2019 – 4h
No primeiro momento organizar as mesas dos alunos em um grande círculo para que
todos conseguissem enxergar o rosto de cada colega.
Distribuir para os alunos uma apostila desenvolvida pelas estagiárias, com o conteúdo das
duas aulas que serão ministradas pela dupla, sendo uma responsável por cada dia.
Distribuír o material dourado para cada aluno.
Escrever no quadro contas de adição e subtração e problemas também de adição e
subtração.
Avaliação:
A avaliação será feita conforme o interesse sobre o tema, a participação dos alunos e
envolvimento nas atividades propostas.
No entanto, a avaliação será formativa e processual.
Referências
BRINCANDO com os números: Plano de aula com material dourado. Plano de aula com material
dourado. Disponível em: <http://pedagogia006semestre.blogspot.com/2014/12/plano-de-
aula.html>. Acesso em: 01 maio 2019.
CARLETO, Eliana Aparecida. SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL ATRAVÉS DO
MATERIAL DOURADO. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=10247>. Acesso em: 01 maio
2019.
COPI, Irving M. Introdução à Lógica. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978.
Anexo 01
Escola: Escola Municipal Nossa Senhora da
Glória
Turma: 1º ANO C
Professora: Marli
Estágiárias: Inês e Kerli
Aluno:
_______________________________________________________________
a
da vida
a r
e m átic aplica
e
mat ev
Na a que d é a seu
s
re gr z es do s
s ve ção
mai tiplica
mul os.
h
son
(Pitágoras)
“A Matemática é
a ciência mais
barata. Não
requer qualquer
equipamento
caro, ao contrário
da Física ou da
Química. Tudo o
que precisamos
para a
Matemática é de
um lápis e papel.”
(George Pólya)
7.2. Descrição das atividades de regência de aula
Aula 01 – 22/05/2019 – 4h
Aula 02 – 29/05/2019 – 4h
Considerações Finais
Referências
CARDOSO, Ana Paula de Oliveira. Relatório do Estágio Supervi sionado I. Disponível em:
<http://www.uesb.br/mat/download/Relat%C3%B3rio/EstagioI/Ana%20Paula.pdf>. Acesso em:
10 jun. 2019.
In: Crianças pequenas continuam reinventando a aritmética: Séries Iniciais. KAMII, Constance;
JOSEPH, Linda Leslie. Por que defender a reinvenção da aritmética? 102005 Implicações da
Teoria de Piaget. Tradução de Vinicius Figueira. Porto Alegre: Artmed,
MOURA, M. O. de. A construção do signo numérico em situação de ensino. São Paulo: USP,
1991.
TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro. Didática da Matemática: como dois e dois – a construção
da matemática. São Paulo: FTD, 1997. p. 29-56.