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Eunápolis
2023
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Eunápolis
2023
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O texto introduz a ideia de que ser professor, é mais do que ser o detentor de
conhecimentos específicos, ser professor é conseguir relacionar o conhecimento já
adquirido com outros conhecimentos que se é aprendido quando se está inserido na
sala de aula, e estar inserido numa sala de aula significa, estar exercitando sua
profissão aprendendo a lidar com acontecimentos do dia a dia, com as incertezas,
com a pluralidade de ideias e diversidades que permeiam o ambiente do
aprendizado, pois dessa forma, contribui-se para a compreensão do contexto
educativo e para a construção de novos conhecimentos a partir da realidade escolar,
pois, é convivendo com os alunos que ocorre a mobilização e produção de saber,
que será por sua vez utilizado em sala de aula por parte do professor.
A formação inicial de professores é o objeto de discussões, estudos e críticas entre
diversos pesquisadores no Brasil, e no mundo. Maior parte dos questionamentos são
especificadamente relacionados aos cursos formadores de docentes, tendo como
objetivo as ações que são desenvolvidas e suas dificuldades, as possibilidades e
limites encontrados pelos alunos durante o processo do Estágio Curricular.
Conforme é indicado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica (DCNs), o Estágio Supervisionado representa um
elemento essencial nos cursos de formação, pois ele possibilita que seja
desenvolvido ações pelas quais os licenciandos possam tomar ciência dos
processos de formação, a partir de relações que se estabelecem com profissionais
experientes, dessa forma torna-se possível, que sejam trabalhados aspectos
indispensáveis à construção da identidade, dos saberes e das posturas específicas
ao exercício da profissão de docente. Dessa forma, o Estágio representa o contato
com os múltiplos elementos que constituem a prática educativa, possibilitando uma
discussão e uma reflexão sobre o processo educativo nas escolas, esse contato
tende a minimizar a surpresa do confronto inicial sofrido por muitos licenciandos ao
se depararem com a pluralidade de uma sala de aula, possibilitando a superação de
desafios cotidianos como compreender as variadas formas de ensinar, lidar com a
indisciplina e optar por materiais didáticos adequados.
No Estágio Supervisionado em Matemática, o futuro professor entra em contato com
a Matemática que é ensinada na escola de educação básica e toma o campo de
atuação como objeto de estudo, de análise e de interpretação crítica, tendo como
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base o que é estudado nas disciplinas do curso. Assim o aluno que até então tinha
como atividade aprender Matemática, passa a condição de professor, com a
responsabilidade do ensino, e passa a ser aluno, com a oportunidade de
aprendizagem da docência em Matemática. Dessa forma, o conhecimento do futuro
professor não se forma apenas nos cursos de formação, ele se forma em contextos
e histórias individuais que antecedem até mesmo a entrada na escola, estendendo-
se por toda a vida. Dentre as dificuldades, os acadêmicos apontaram nos
questionários a indisciplina dos alunos, a falta de interesse no estudo dos conteúdos
matemáticos, a superlotação em algumas salas de aula e a inserção com sucesso
de metodologias inovadoras no ensino da disciplina, assim, a formação não é o
simples momento de instrumentalização teórico-metodológico, mas principalmente o
de aprender a enfrentar a contradição e a diversidade que irrompe na sala de aula,
que por sua vez acaba causando contradições.
Por fim, por meio da análise realizada, o Estágio Supervisionado é considerado
como o espaço de produção de saberes - mais práticos do que teóricos - envolvendo
estudo, reflexão e proposição de soluções às situações de ensinar e de aprender, o
estágio de uma forma geral, como um componente curricular, por um lado,
gratificante, enriquecedor e desafiador, devido à oportunidade de aprimoramento
dos múltiplos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos na universidade.
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A entre vista foi realizada com a professora Dulcineia Pereira Silva Vargens
na escola em que atua, durante o período de intervalo, a mesma possui graduação
em Licenciatura Plena em Matemática no Instituto Federal de Educação, Ciências e
Tecnologia da Bahia (IFBA) campus Eunápolis no ano de 2009, possui curso de
especialização em Educação Matemática e Psicopedagogia, atua na área da
educação por um período como magistério totalizando 27 anos, todos na Escola
Municipal Gabriel José Pereira, tem participação ativa nos cursos de formação
continuada oferecidos, sendo o último o curso de Correção do Currículo Escolar.
Afim de sempre proporcionar um melhor ensino aos seus alunos a professora
procura enxerga o ensino de matemática como um desafio a ser superado sempre,
buscando uma abordagem associada ao cotidiano dos alunos pata que dessa forma
os conceitos matemáticos possam adquirir sentido prático e utilitário para os alunos,
além disso a professora visualiza o uso de metodologias ativas como uma ótima
ferramenta de auxílio. Com uma rotina de trabalho de segunda-feira a quinta-feira
das 7:00 às 11:30 e das 13:00 as 17:30, tendo alguns sábados letivos no decorrer
do ano letivo que são distribuídos conforme a necessidade da escola. Com o intuito
de sempre trazer algo novo e proveitoso a professora faz uso do livro em
consonância com pesquisas na internet para enriquecer ainda mais a sua aula tendo
a cautela de alicerçar essas atividades aos documentos que utiliza no seu
planejamento pedagógico como Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o
Projeto Político Pedagógico (PPP), algumas aula no decorrer dos semestres são
abordadas as culturas indígenas, africana e afro-brasileira, sempre com o objetivo de
disseminar as informações sobre as diferentes culturas e romper os preconceitos
que possam existir no que tange as diversas culturas através de materiais de apoio
como: livretos, folders, jogos culturais e banners que recebe da Secretaria Municipal
de Educação.
Buscando sempre atender aos parâmetros da BNCC a docente visa trabalhar
os temas contemporâneos transversais em suas aulas proporcionando aos
educandos pesquisas, apresentação de trabalhos e rodas de conversa, nas quais
são destacadas a importância e a necessidade de abordar esses temas.
Ao longo dos anos de trabalho a professora teve diversos alunos com
necessidades especiais, hoje somente uma turma possui uma aluna com
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O método de avaliação foi o mais comum utilizado nas redes de ensino com uma
certa adaptação, onde foi utilizado o meio da avaliação formativa, ela é usada para
monitorar o progresso dos alunos durante o processo de aprendizagem. Fornecendo
feedback contínuo e ajuda para identificar áreas onde os alunos precisam melhorar.
Esse método de avaliação foi realizado por meio de atividades em sala de aula,
tarefas de casa e trabalhos em grupo permitindo ao professor acompanhar o
desenvolvimento dos seus alunos, juntamente com a avaliação somativa, onde essa
é usada para medir o desempenho dos alunos ao final de um período de estudo.
Sendo essa realizada por meio de provas, trabalhos individuais e projetos.
Foi realizada uma avaliação do aproveitamento, ao longo de todo processo
educativo, porém a análise foi realizada por trimestre, num total de três, sendo a
média aritmética de cada trimestre o resultado da aplicação, de pelo menos três
instrumentos diversos de avaliação. As médias trimestrais foram sintetizadas numa
média anual, representada pela média aritmética dos três trimestres avaliados.
O método de correção se deu a partir da análise dos resultados obtido durante as
avaliações, para ser promovido em cada componente curricular o aluno que tenham
frequência igual ou superior a 75% e média final igual ou superior a 6,0 (seis). Os
alunos que obtiverem média anual até 0,5 (cinco décimos) abaixo do mínimo exigido,
em até 3 (três) componentes curriculares, serão avaliados pelo Conselho de Classe
ou de Série, que poderá ou não, promovê-lo com este rendimento. Os alunos que
não conseguirem aprovação, nos termos discriminados anteriormente, desde que
tenham atingido entre 03 a 17,5 pontos, na soma dos 3 trimestres, serão submetidos
a estudos finais de Recuperação. Serão considerados aprovados, após estudos
finais de recuperação, os alunos que obtiverem em cada componente curricular
recuperado, nota igual ou superior a 6,0(seis).
O processo de validação da equipe pedagógica se deu por meio da revisão do
conteúdo dos instrumentos avaliativos que foram utilizados, de forma que garantisse
estes estavam alinhados aos objetivos de aprendizagem definidos para a disciplina.
A avaliação ocorreu por meio de perguntas e tarefas, que abrangeram
adequadamente o conteúdo que foi ensinado, também ocorreu revisão por meio da
equipe pedagógica, para com a estrutura geral do método avaliativo para garantir
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que ele estava organizado e fácil de entender pelos alunos. Também foi avaliado a
sequência das perguntas e tarefas, o tempo estimado para a conclusão e a
apresentação gráfica do instrumento, aplicado aos alunos.
Ao compartilhar com outros professores da mesma área os instrumentos de
avaliação, foi possível se obter uma maior diversidade de ideias, pois foi possível
trazer diferentes perspectivas e ideias para a mesa, possibilitando a elaboração de
novos instrumentos que ajudaram a economizar tempo e esforço dos demais
professores reunidos, foi possível identificar também uma maior coerência termos de
conteúdo, formato e nível de dificuldade, sendo observado entre os alunos
comentários onde isso os ajudou para se constituir uma experiência de
aprendizagem mais consistente.
Cada modelo avaliativo tem suas vantagens e desvantagens, cabendo ao professor
se adaptar às necessidades que turma demonstrou, e aos objetivos de
aprendizagem, para o modelo escolhido. Além disso, a combinação de dois modelos
de avaliação se mostrou uma estratégia eficaz para garantir uma avaliação completa
e precisa do desempenho dos alunos.
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Foram feitas as observações das aulas na Escola Municipal Gabriel José Pereira,
nas datas de, 27/02/23, 28/02/2023, 01/03/2023, na qual foram observadas as séries
do 6º, 8º e 9º ano do ensino médio. A didática é um ramo da ciência pedagógica que
busca orientar e aprimorar o processo de ensino e aprendizagem. Seu objetivo
principal é formar o aluno, proporcionando-lhe conhecimentos e habilidades
essenciais para sua vida acadêmica e profissional. Para tanto, a didática se dedica
ao estudo dos processos de ensino e aprendizagem, bem como das relações que se
estabelecem entre o professor e o aluno.
Nesse sentido, a didática se volta para a análise e aprimoramento das técnicas de
ensino utilizadas pelos professores. No caso em questão, o professor utilizou duas
abordagens: a naturalista, que consiste na análise de práticas já utilizadas em sala
de aula, e a intervencionista, que se baseia na interação entre professor, aluno e
conteúdo por meio de projetos de ensino. Entretanto, o método de ensino do
professor era baseado em aulas expositivas com resolução de exercícios, nos quais
os alunos tomavam como base para o entendimento do assunto. Além disso, o
professor utilizava desafios de Matemática para estimular o desenvolvimento de
estratégias de resolução, além do uso de material didático no auxílio à abordagem
do assunto.
Essa forma de abordagem do conteúdo permitiu que os alunos interagissem de
maneira bastante participativa durante as aulas, o que favoreceu o aprendizado. As
participações dos alunos eram ativas, com perguntas relacionadas ao assunto da
matéria e o esclarecimento de dúvidas.
Além disso, os alunos demonstravam bastante interesse pelo conteúdo e havia
vontade de aprender para colaborar com seus conhecimentos. A interação entre
professor e alunos era espontânea e respeitosa, com os próprios alunos tomando a
iniciativa de dialogar e tirar suas dúvidas durante as aulas. Eles ouviam com atenção
a transmissão do conhecimento do professor. O desempenho dos alunos era
observado pelo professor por meio da interação, participação nas aulas e interação
com os colegas. Além disso, o professor observava as qualidades e habilidades
individuais dos alunos, além de aplicar atividades durante as aulas para avaliar o
grau de dificuldade de cada um e identificar onde era necessário um trabalho mais
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9 RELATO DA OBSERVAÇÃO
10 PLANOS DE AULA
Plano de aula 1
Série 9º ano
Turma A
Período Matutino
Objetivos específicos
• Atividade xerografada;
• Livro didático;
• Quadro branco;
Recursos
• Pilotos;
• Apagador;
• Material do aluno.
Atividades:
Lista de exercícios, atividades do livro e através da
participação individual nas atividades propostas.
Avaliação
Critérios:
Completude da lista de exercícios; quantidade de acertos e a
participação na aula.
• Matemática - Bianchini : manual do professor /
Referencias 9. ed. – São Paulo : Moderna, 2018. Obra em 4 v. de 6º ao 9º
ano.
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Plano de aula 2
Série 9º ano
Turma A
Período Matutino
• Livro didático;
• Quadro branco;
Recursos • Pilotos;
• Apagador;
• Material do aluno.
Atividades:
Exercícios realizados, atividades do livro e através da
participação individual nas atividades propostas.
Avaliação
Critérios:
Completude dos exercícios; quantidade de acertos do jogo e a
participação na aula.
• Matemática - Bianchini : manual do professor /
Referencias 9. ed. – São Paulo : Moderna, 2018. Obra em 4 v. de 6º ao 9º
ano.
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Plano de aula 3
Série 9º ano
Turma A
Período Matutino
Plano de aula 4
Série 9º ano
Turma A
Período Matutino
• Pilotos;
• Apagador;
• Material do aluno.
Atividades:
Exercícios realizados, atividades do livro e através da
participação individual nas atividades propostas.
Avaliação
Critérios:
Completude dos exercícios; quantidade de acertos e a
participação na aula.
• Matemática - Bianchini : manual do professor /
Referencias 9. ed. – São Paulo : Moderna, 2018. Obra em 4 v. de 6º ao 9º
ano.
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12 RELATO DA REGÊNCIA
13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS