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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR


SISTEMA DE ENSINO CONECTADO
MATEMÁTICA - LICENCIATURA

RONALDO FILHO SOUZA SANTOS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I:


ENSINO FUNDAMENTAL II

Eunápolis
2023
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RONALDO FILHO SOUZA SANTOS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I:


ENSINO FUNDAMENTAL II

Relatório apresentado à Unopar, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I:
Ensino Fundamental II do curso de Matemática
– Licenciatura.

Eunápolis
2023
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SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS ......................................................... 5


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ............ 7
3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA...................... 9
4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE ......................... 11
5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS ... 13
6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA ........... 15
7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR ........................................................................................... 17
8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA ............................................................. 19
9 RELATO DA OBSERVAÇÃO .............................................................................. 21
10 PLANOS DE AULA ............................................................................................. 24
11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR ...... 32
12 RELATO DA REGÊNCIA .................................................................................... 34
13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ........................................................................... 36
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 37
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 38
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INTRODUÇÃO

Este relatório de estagio supervisionado que será apresentado foi realizado


na Escola Municipal Gabriel José Pereira por meio de observação, participação, por
meio da regência foi possível entender como funciona que me proporcionou uma
reflexão de como atuar em sala de aula. Foi possível incluir a experiência em sala de
aula com a teoria vista ao longo dos semestres do curso de Licenciatura em
Matemática da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR – EAD, uma experiência
enriquecedora. Durante o estágio supervisionado foi observado o trabalho do
professor. A escola dispõe de uma estrutura com tamanho adequado para a
proporção de alunos, possui além das salas de aula, parquinho de areia, playground
entre outros atrativos para o desenvolvimento das crianças.
Após a observação em sala de aula, foram elaborados os planos de aula, e em
seguida foram desenvolvidas as aulas conforme os planos elaborados. O presente
trabalho tem como finalidade fortalecer a relação teórica e prática baseando-se no
princípio metodológico da evolução profissional na vida acadêmica e pessoal.
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1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O texto introduz a ideia de que ser professor, é mais do que ser o detentor de
conhecimentos específicos, ser professor é conseguir relacionar o conhecimento já
adquirido com outros conhecimentos que se é aprendido quando se está inserido na
sala de aula, e estar inserido numa sala de aula significa, estar exercitando sua
profissão aprendendo a lidar com acontecimentos do dia a dia, com as incertezas,
com a pluralidade de ideias e diversidades que permeiam o ambiente do
aprendizado, pois dessa forma, contribui-se para a compreensão do contexto
educativo e para a construção de novos conhecimentos a partir da realidade escolar,
pois, é convivendo com os alunos que ocorre a mobilização e produção de saber,
que será por sua vez utilizado em sala de aula por parte do professor.
A formação inicial de professores é o objeto de discussões, estudos e críticas entre
diversos pesquisadores no Brasil, e no mundo. Maior parte dos questionamentos são
especificadamente relacionados aos cursos formadores de docentes, tendo como
objetivo as ações que são desenvolvidas e suas dificuldades, as possibilidades e
limites encontrados pelos alunos durante o processo do Estágio Curricular.
Conforme é indicado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica (DCNs), o Estágio Supervisionado representa um
elemento essencial nos cursos de formação, pois ele possibilita que seja
desenvolvido ações pelas quais os licenciandos possam tomar ciência dos
processos de formação, a partir de relações que se estabelecem com profissionais
experientes, dessa forma torna-se possível, que sejam trabalhados aspectos
indispensáveis à construção da identidade, dos saberes e das posturas específicas
ao exercício da profissão de docente. Dessa forma, o Estágio representa o contato
com os múltiplos elementos que constituem a prática educativa, possibilitando uma
discussão e uma reflexão sobre o processo educativo nas escolas, esse contato
tende a minimizar a surpresa do confronto inicial sofrido por muitos licenciandos ao
se depararem com a pluralidade de uma sala de aula, possibilitando a superação de
desafios cotidianos como compreender as variadas formas de ensinar, lidar com a
indisciplina e optar por materiais didáticos adequados.
No Estágio Supervisionado em Matemática, o futuro professor entra em contato com
a Matemática que é ensinada na escola de educação básica e toma o campo de
atuação como objeto de estudo, de análise e de interpretação crítica, tendo como
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base o que é estudado nas disciplinas do curso. Assim o aluno que até então tinha
como atividade aprender Matemática, passa a condição de professor, com a
responsabilidade do ensino, e passa a ser aluno, com a oportunidade de
aprendizagem da docência em Matemática. Dessa forma, o conhecimento do futuro
professor não se forma apenas nos cursos de formação, ele se forma em contextos
e histórias individuais que antecedem até mesmo a entrada na escola, estendendo-
se por toda a vida. Dentre as dificuldades, os acadêmicos apontaram nos
questionários a indisciplina dos alunos, a falta de interesse no estudo dos conteúdos
matemáticos, a superlotação em algumas salas de aula e a inserção com sucesso
de metodologias inovadoras no ensino da disciplina, assim, a formação não é o
simples momento de instrumentalização teórico-metodológico, mas principalmente o
de aprender a enfrentar a contradição e a diversidade que irrompe na sala de aula,
que por sua vez acaba causando contradições.
Por fim, por meio da análise realizada, o Estágio Supervisionado é considerado
como o espaço de produção de saberes - mais práticos do que teóricos - envolvendo
estudo, reflexão e proposição de soluções às situações de ensinar e de aprender, o
estágio de uma forma geral, como um componente curricular, por um lado,
gratificante, enriquecedor e desafiador, devido à oportunidade de aprimoramento
dos múltiplos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos na universidade.
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2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Analisando o Projeto Político Pedagógico da Escola, foi possível observar que


as questões que abrangem a pratica pedagógica e suas relações com o currículo,
conhecimento e com a função social da escola, remetem a um pensar e uma
reflexão contínua de todos os envolvidos nesse processo. O Projeto Político
Pedagógico é um documento desta unidade escolar com a finalidade de resguardar
as ações administrativas e pedagógicas no contexto de determinado
estabelecimento educativo. Se faz necessário repensar a organização político-
pedagógica que permita: trabalhar valores culturais, morais e físicos; integrar
elementos da vida social aos conteúdos trabalhados; compreender este aluno como
um cidadão que deve ser agente transformador da sociedade, além de crítico,
responsável e participante. É constante o repensar da comunidade escolar sobre o
papel pedagógico e o seu papel social, para tanto, se faz necessário uma reflexão
sobre a escola que possuímos. Ao observar as questões ligadas à inclusão onde a
instituição recebe de forma acolhedora os alunos com necessidades educativas
especiais. As questões ligadas à locomoção e acessibilidade de alunos e
professores precisam de melhorias. O ensino do professor é conduzido através da
aprendizagem do aluno, que não deveria ser medida simplesmente por meio de uma
escala numérica relativa a um curto período de tempo, com um momento pré-fixado
para a avaliação. Em razão disso a avaliação deve ser feita por meio de vários
instrumentos. Para avaliar de fato a aprendizagem de diferentes alunos, levando em
consideração suas múltiplas competências e formas de aprender, seus bloqueios
emocionais e seu envolvimento externo ao ambiente escolar, as ações de avaliação
necessitam fornecer condições e providências junto a cada aluno. O sistema de
avaliação desta escola funciona da seguinte maneira: -Atividades como: provas,
testes, trabalhos individuais e coletivos, pesquisas, exercícios variados e a
observação do professor que leva em consideração a atenção, o interesse o senso
de responsabilidade, a aplicação aos estudos, a pontualidade no cumprimento das
tarefas, a participação e cooperação nos trabalhos de classe, a criatividade, a
iniciativa, a sociabilidade, o esforço e o progresso. Todos os resultados obtidos pelos
alunos, nas diversas formas de avaliação, são, metodicamente, registrados pelo
professor, no diário de classe analisados com os alunos e fornecidos aos pais ou
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responsáveis. A avaliação é expressa em notas, que variam em uma escala de 0,0


(zero) a 10,0 (dez) em cada componente curricular na Base Nacional Comum,
estabelecida para o Ensino Fundamental. A avaliação do aproveitamento é feita ao
longo de todo processo educativo, porém a análise é realizada por trimestre, num
total de três, sendo a média aritmética de cada trimestre o resultado da aplicação, de
pelo menos três instrumentos diversos de avaliação. As médias trimestrais são
sintetizadas numa média anual, representada pela média aritmética dos três
trimestres avaliados. Será promovido em cada componente curricular o aluno que
tenham freqüência igual ou superior a 75% e média final igual ou superior a 6,0
(seis). Os alunos que obtiverem média anual até 0,5 (cinco décimos) abaixo do
mínimo exigido, em até 3 (três) componentes curriculares, serão avaliados pelo
Conselho de Classe ou de Série, que poderá ou não, promovê-lo com este
rendimento.
Os alunos que não conseguirem aprovação, nos termos discriminados
anteriormente, desde que tenham atingido entre 03 a 17,5 pontos, na soma dos 3
trimestres, serão submetidos a estudos finais de Recuperação. Serão considerados
aprovados, após estudos finais de recuperação, os alunos que obtiverem em cada
componente curricular recuperado, nota igual ou superior a 6,0(seis) ou que tenha
alcançado Desempenho Global Satisfatório por apreciação e decisão do Conselho
de Classe ou Série.
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3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Sendo o material didático um conjunto de instrumentos que além de colaborar


no dia a dia em sala de aula, contribui de maneira significativa para o processo de
ensino e aprendizagem dos discentes e no desenvolvimento da autonomia.
São eles que auxiliam o professor na transposição didática dos
conhecimentos de cada disciplina, servindo, inclusive, de guia para o preparo das
aulas que serão ministradas.
Sendo assim, os materiais didáticos precisam estar completos e atualizados,
o que envolve desde a utilização de um bom repertório até uma estruturação
criteriosa dos conteúdos pois se trata de uma ferramenta potencializadora da relação
entre professores e estudantes.
Dentre os materiais didáticos mais utilizados pelos professores destaco o livro
didático, proposto pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD)
que está ancorado nas competências e habilidades relacionadas na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC), bem como nas Diretrizes Curriculares Nacionais.
Sendo assim, a escola disponibiliza diversos materiais didáticos que atendem
às competências e habilidades elencadas na BNCC, entre eles, cartazes, desenhos,
DVDs, filme, cartas, material dourado, tabelas, laboratório de informática móvel,
gráficos, gravuras, livros, mural, slides, softwares, textos e jogos. Além disso, os
recursos mais utilizados são textos, gráficos, tabelas, atividade xerografadas e slides
que são extraídos da internet, outros livros também são utilizados com bastante
frequência e são de origem do PNLD (Plano Nacional do Livro Didático),
normalmente livros de Dante ou da editora Moderna. Os outros recursos são
utilizados de maneira mais esporádicas. Os materiais são utilizados de diversas
formas, desde a leitura e interpretação das informações de gráficos, apresentação
de pesquisas até a construção de tabelas e cartazes.
O grande apoio do professor vem do livro didático da editora Moderna,
enquanto isso, para os alunos, tem grande utilidade na hora de acompanhar as
explicações do professor, além de ser uma das ferramentas de apoio do qual eles
dispõem para dar continuidade aos estudos em casa. O uso do material didático é
feito na sala de aula ou nas dependências da escola na maioria das vezes. O
material didático escolhido condiz com a proposta pedagógica da escola.
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Levando sempre em consideração o conteúdo e o grau de desenvolvimento,


interesse e necessidades dos alunos, a adequação às habilidades que se quer
desenvolver como: cognitivas, afetivas ou psicomotoras.
Quanto aos recursos específicos para alunos com necessidades educativas
especiais, a escola faz a adaptação dos conteúdos através de atividades
xerografadas que trazem o lúdico associado ao cotidiano e o assunto dado, não
tendo disponível para uso do professor um livro ou material fornecido pela escola
para auxiliar o ensino e aprendizagem de alunos em tais condições.
A escola armazena os materiais de uso mais frequente na sala dos
professores e na coordenação, já os materiais de uso esporádico são armazenados
na biblioteca. A sala de aula é o lugar mais utilizado para o desenvolvimento das
atividades com os alunos. Em algumas situações são desenvolvidas atividades na
área externa da escola, quando se faz necessário transmitir algum vídeo, slide ou
filme o professor utiliza um retroprojetor na própria sala de aula.
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4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

A entre vista foi realizada com a professora Dulcineia Pereira Silva Vargens
na escola em que atua, durante o período de intervalo, a mesma possui graduação
em Licenciatura Plena em Matemática no Instituto Federal de Educação, Ciências e
Tecnologia da Bahia (IFBA) campus Eunápolis no ano de 2009, possui curso de
especialização em Educação Matemática e Psicopedagogia, atua na área da
educação por um período como magistério totalizando 27 anos, todos na Escola
Municipal Gabriel José Pereira, tem participação ativa nos cursos de formação
continuada oferecidos, sendo o último o curso de Correção do Currículo Escolar.
Afim de sempre proporcionar um melhor ensino aos seus alunos a professora
procura enxerga o ensino de matemática como um desafio a ser superado sempre,
buscando uma abordagem associada ao cotidiano dos alunos pata que dessa forma
os conceitos matemáticos possam adquirir sentido prático e utilitário para os alunos,
além disso a professora visualiza o uso de metodologias ativas como uma ótima
ferramenta de auxílio. Com uma rotina de trabalho de segunda-feira a quinta-feira
das 7:00 às 11:30 e das 13:00 as 17:30, tendo alguns sábados letivos no decorrer
do ano letivo que são distribuídos conforme a necessidade da escola. Com o intuito
de sempre trazer algo novo e proveitoso a professora faz uso do livro em
consonância com pesquisas na internet para enriquecer ainda mais a sua aula tendo
a cautela de alicerçar essas atividades aos documentos que utiliza no seu
planejamento pedagógico como Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o
Projeto Político Pedagógico (PPP), algumas aula no decorrer dos semestres são
abordadas as culturas indígenas, africana e afro-brasileira, sempre com o objetivo de
disseminar as informações sobre as diferentes culturas e romper os preconceitos
que possam existir no que tange as diversas culturas através de materiais de apoio
como: livretos, folders, jogos culturais e banners que recebe da Secretaria Municipal
de Educação.
Buscando sempre atender aos parâmetros da BNCC a docente visa trabalhar
os temas contemporâneos transversais em suas aulas proporcionando aos
educandos pesquisas, apresentação de trabalhos e rodas de conversa, nas quais
são destacadas a importância e a necessidade de abordar esses temas.
Ao longo dos anos de trabalho a professora teve diversos alunos com
necessidades especiais, hoje somente uma turma possui uma aluna com
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necessidades especiais de ensino, sendo assim a professora adapta os conteúdos a


serem ministrados em atividades xerografadas que contam com o lúdico e com a
presença de atividades relacionadas ao cotidiano da aluna para que esta por sua
vez consiga assimilar e compreender os conceitos matemáticos. As avalições
também sofrem adaptações, os enunciados contam em suas maiorias com imagens
para auxiliar no esclarecimento das interrogativas, o tempo de avaliação também é
adaptado as suas necessidades.
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5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Durante meu estágio curricular supervisionado, identifiquei que a escola


demonstrava preocupação em abordar conteúdos transversais de ensino, mas
faltavam materiais de apoio e equipe multidisciplinar para orientar tais temas em sala
de aula. Fiquei feliz em observar que a equipe da direção sugeria que os estagiários
e até mesmo os professores permanentes abordassem assuntos transversais
durante suas aulas, mas foi lamentável ver a falta de materiais de apoio. Percebi que
a Educação Ambiental seria beneficiada com esses recursos, pois contribuiria
imensamente para a formação de como o indivíduo em sociedade olha para o meio
ambiente que o cerca. É importante que desde cedo, as pessoas aprendam a cuidar
e preservar o meio ambiente e entendam que o futuro depende do equilíbrio entre
homem e natureza e do uso racional dos recursos naturais. Além disso, a Educação
Ambiental pode criar senso crítico e contribuir para a sensibilização do cidadão
acerca da importância do saneamento, do consumo exagerado de água, da poluição
das cidades e do desmatamento de nossas riquezas naturais. Pois ações que
impactam negativamente o meio ambiente, retornam para o indivíduo e para a
sociedade, onde se poderia fazer ligação com o material de apoio a respeito da
saúde. Todas as ações e iniciativas adotadas para promover saúde na escola, são
estratégias que possibilitam por exemplo, a educação, a prevenção e até o
diagnóstico clínico ou social, dessa forma se promove projetos ou programas
educativos sobre saúde na escola, o que contribui sensivelmente para a melhora do
ambiente escolar e, consequentemente, na qualidade de vida dos alunos e da
comunidade em geral, previne expor o estudante a situações de risco para sua
saúde e integridade física, além de promover e possibilitar a educação nutricional,
tabagismo, vacinação, sexualidade, aleitamento materno, trânsito seguro, etc.
Onde se acaba entrando na importância de se ter material de apoio para ensinar
sobre cidadania e civismo, pois Ser cidadão é ter consciência de que és um sujeito
de direitos e deveres, que você tem que ser consciente das suas responsabilidades
enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade
e, para que alcancemos o bom funcionamento, todos têm que dar sua parcela de
contribuição. Também notei a falta do estimulo para ciência, no ensino fundamental
é onde se consegue estimular com mais afinco a imaginação e criatividade das
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crianças, despertando assim seu interesse por ciências e tecnologias.


Mas apesar das faltas, pude notar um avanço na presença de material de apoio e
abordagem de economia e multiculturalismo. Identifiquei que a experiência de se
informar sobre finanças produziu mudanças significativas na vida dos jovens
estudantes e possivelmente isso se refletiu em suas famílias, a ensino permite
conscientizar sobre a importância do planejamento, para que os alunos possam
desenvolver uma relação equilibrada com o dinheiro. Pude notar em primeira mão a
importância de ser abordar o multiculturalismo, pois percebi a importância de se
trabalhar sobre o preconceito, a diversidade, a se relacionar e a compreender que
depois dela há sempre outras pessoas, outras culturas, vi a importância do professor
não abordar tais temas somente em datas comemorativas, faz com o que o aluno
entenda que todos os dias é dia de conscientização, é dia de respeitar a diferença,
de valorizar, e que todos tem direitos e deveres, somos iguais porque temos
identidade.
O avanço pode ser considerado pouco, quando se lista 6 temas que se espera
existir uma abordagem e nota-se que algumas instituições só estão preparadas com
um bom conteúdo em 2 desses temas, porém mesmo que pouco considero um
avanço, tais ensinamentos ficaram gravados na forma dos alunos abordarem e
conviverem em sociedade, proporcionando assim um futuro melhor, para quem sabe
nas próximas gerações os 6 temas terem conteúdo para serem abordados de forma
abrangente e igualitária
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6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que estabelece as


diretrizes para a educação básica no Brasil, com o objetivo de garantir a qualidade
da educação em todas as etapas, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. A
implementação da BNCC na escola é um processo importante e deve ser realizado
de forma cuidadosa e planejada. Para isso, é necessário que os educadores
conheçam os objetivos, as competências e habilidades propostas pela BNCC para
cada etapa de ensino e que entendam como esses elementos se relacionam com as
práticas pedagógicas e como podem ser aplicados no cotidiano escolar.
A partir do planejamento, é possível elaborar novas atividades e metodologias de
ensino, levando em consideração as competências e habilidades propostas pela
BNCC. É importante ressaltar que é necessário que os educadores estejam aptos e
capacitados para aplicar essas novas metodologias, garantindo que as práticas
pedagógicas estejam em conformidade com as diretrizes da BNCC.
A formação da equipe gestora para conhecer a BNCC se deu por meio de diversas
maneiras, como palestras, cursos, grupos de estudo e formação continuada. Essa
formação permite que a equipe gestora esteja alinhada com as diretrizes propostas
pela BNCC e possa promover a atualização e a troca de experiências entre os
participantes.
Além disso, a elaboração de projetos pedagógicos alinhados com a BNCC pôde
envolver toda a comunidade escolar e ser uma oportunidade para promover a
formação continuada de todos os envolvidos. Dessa forma, a implementação da
BNCC pode contribuir para a melhoria da qualidade da educação no Brasil.
A fim de preparar os professores para trabalhar de acordo com as diretrizes da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), a equipe gestora adotou várias estratégias.
Essas estratégias incluem a elaboração de planos de aula, que orientam os
professores a criar aulas alinhadas com as diretrizes da BNCC e enfatizam o
desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos. A equipe gestora
também realiza observações das aulas para identificar como os professores aplicam
a BNCC em suas disciplinas e oferece feedbacks construtivos. Além disso, a equipe
gestora oferece acompanhamento e feedback constante aos professores para
identificar pontos de melhoria e aprimorar a aplicação da BNCC em suas respectivas
disciplinas. Reuniões pedagógicas frequentes permitem aos professores discutir os
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desafios e oportunidades encontrados na aplicação da BNCC, compartilhar


experiências e buscar soluções conjuntas. Por fim, a integração das áreas de
conhecimento é realizada com o objetivo de criar uma visão mais ampla e integrada
dos conteúdos e competências previstas na BNCC. Com essas estratégias, a equipe
gestora buscou sensibilizar os professores quanto à importância da BNCC,
destacando seus objetivos, diretrizes e sua relação com a formação integral dos
alunos, a fim de que o corpo docente compreenda a importância da BNCC.
Para garantir a implementação da BNCC, a escola adotou diversas estratégias,
como formações para apresentar e discutir as diretrizes, a adoção de livros didáticos
atualizados, a utilização de material didático produzido pelos próprios professores, a
atualização do PPP da escola e o monitoramento e avaliação da aplicação das
diretrizes da BNCC na prática pedagógica da escola. O processo de implementação
é contínuo e deve ser cuidadoso e planejado.
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7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

O método de avaliação foi o mais comum utilizado nas redes de ensino com uma
certa adaptação, onde foi utilizado o meio da avaliação formativa, ela é usada para
monitorar o progresso dos alunos durante o processo de aprendizagem. Fornecendo
feedback contínuo e ajuda para identificar áreas onde os alunos precisam melhorar.
Esse método de avaliação foi realizado por meio de atividades em sala de aula,
tarefas de casa e trabalhos em grupo permitindo ao professor acompanhar o
desenvolvimento dos seus alunos, juntamente com a avaliação somativa, onde essa
é usada para medir o desempenho dos alunos ao final de um período de estudo.
Sendo essa realizada por meio de provas, trabalhos individuais e projetos.
Foi realizada uma avaliação do aproveitamento, ao longo de todo processo
educativo, porém a análise foi realizada por trimestre, num total de três, sendo a
média aritmética de cada trimestre o resultado da aplicação, de pelo menos três
instrumentos diversos de avaliação. As médias trimestrais foram sintetizadas numa
média anual, representada pela média aritmética dos três trimestres avaliados.
O método de correção se deu a partir da análise dos resultados obtido durante as
avaliações, para ser promovido em cada componente curricular o aluno que tenham
frequência igual ou superior a 75% e média final igual ou superior a 6,0 (seis). Os
alunos que obtiverem média anual até 0,5 (cinco décimos) abaixo do mínimo exigido,
em até 3 (três) componentes curriculares, serão avaliados pelo Conselho de Classe
ou de Série, que poderá ou não, promovê-lo com este rendimento. Os alunos que
não conseguirem aprovação, nos termos discriminados anteriormente, desde que
tenham atingido entre 03 a 17,5 pontos, na soma dos 3 trimestres, serão submetidos
a estudos finais de Recuperação. Serão considerados aprovados, após estudos
finais de recuperação, os alunos que obtiverem em cada componente curricular
recuperado, nota igual ou superior a 6,0(seis).
O processo de validação da equipe pedagógica se deu por meio da revisão do
conteúdo dos instrumentos avaliativos que foram utilizados, de forma que garantisse
estes estavam alinhados aos objetivos de aprendizagem definidos para a disciplina.
A avaliação ocorreu por meio de perguntas e tarefas, que abrangeram
adequadamente o conteúdo que foi ensinado, também ocorreu revisão por meio da
equipe pedagógica, para com a estrutura geral do método avaliativo para garantir
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que ele estava organizado e fácil de entender pelos alunos. Também foi avaliado a
sequência das perguntas e tarefas, o tempo estimado para a conclusão e a
apresentação gráfica do instrumento, aplicado aos alunos.
Ao compartilhar com outros professores da mesma área os instrumentos de
avaliação, foi possível se obter uma maior diversidade de ideias, pois foi possível
trazer diferentes perspectivas e ideias para a mesa, possibilitando a elaboração de
novos instrumentos que ajudaram a economizar tempo e esforço dos demais
professores reunidos, foi possível identificar também uma maior coerência termos de
conteúdo, formato e nível de dificuldade, sendo observado entre os alunos
comentários onde isso os ajudou para se constituir uma experiência de
aprendizagem mais consistente.
Cada modelo avaliativo tem suas vantagens e desvantagens, cabendo ao professor
se adaptar às necessidades que turma demonstrou, e aos objetivos de
aprendizagem, para o modelo escolhido. Além disso, a combinação de dois modelos
de avaliação se mostrou uma estratégia eficaz para garantir uma avaliação completa
e precisa do desempenho dos alunos.
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8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Foram feitas as observações das aulas na Escola Municipal Gabriel José Pereira,
nas datas de, 27/02/23, 28/02/2023, 01/03/2023, na qual foram observadas as séries
do 6º, 8º e 9º ano do ensino médio. A didática é um ramo da ciência pedagógica que
busca orientar e aprimorar o processo de ensino e aprendizagem. Seu objetivo
principal é formar o aluno, proporcionando-lhe conhecimentos e habilidades
essenciais para sua vida acadêmica e profissional. Para tanto, a didática se dedica
ao estudo dos processos de ensino e aprendizagem, bem como das relações que se
estabelecem entre o professor e o aluno.
Nesse sentido, a didática se volta para a análise e aprimoramento das técnicas de
ensino utilizadas pelos professores. No caso em questão, o professor utilizou duas
abordagens: a naturalista, que consiste na análise de práticas já utilizadas em sala
de aula, e a intervencionista, que se baseia na interação entre professor, aluno e
conteúdo por meio de projetos de ensino. Entretanto, o método de ensino do
professor era baseado em aulas expositivas com resolução de exercícios, nos quais
os alunos tomavam como base para o entendimento do assunto. Além disso, o
professor utilizava desafios de Matemática para estimular o desenvolvimento de
estratégias de resolução, além do uso de material didático no auxílio à abordagem
do assunto.
Essa forma de abordagem do conteúdo permitiu que os alunos interagissem de
maneira bastante participativa durante as aulas, o que favoreceu o aprendizado. As
participações dos alunos eram ativas, com perguntas relacionadas ao assunto da
matéria e o esclarecimento de dúvidas.
Além disso, os alunos demonstravam bastante interesse pelo conteúdo e havia
vontade de aprender para colaborar com seus conhecimentos. A interação entre
professor e alunos era espontânea e respeitosa, com os próprios alunos tomando a
iniciativa de dialogar e tirar suas dúvidas durante as aulas. Eles ouviam com atenção
a transmissão do conhecimento do professor. O desempenho dos alunos era
observado pelo professor por meio da interação, participação nas aulas e interação
com os colegas. Além disso, o professor observava as qualidades e habilidades
individuais dos alunos, além de aplicar atividades durante as aulas para avaliar o
grau de dificuldade de cada um e identificar onde era necessário um trabalho mais
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aprofundado para melhorar o desempenho.


O professor utilizava o livro didático físico apenas ocasionalmente durante as aulas,
preferindo extrair atividades, ideias de aulas e conteúdo de lá e transmiti-los para os
alunos de forma resumida, para que eles pudessem anotar nos cadernos. Além do
livro, o professor utilizava conteúdos de sites do Portal da Matemática e outros sites
relacionados.
Com relação às técnicas de ensino utilizadas pelo professor, é importante destacar
que ele utiliza diferentes recursos pedagógicos para aprimorar a compreensão dos
alunos sobre o conteúdo. A utilização de desafios matemáticos, por exemplo,
permite que os alunos desenvolvam habilidades de resolução de problemas e
estratégias de pensamento crítico, enquanto o uso de materiais didáticos
complementares, como sites de matemática, enriquece o conhecimento e estimula a
curiosidade dos estudantes.
Além disso, a abordagem passiva adotada pelo professor durante as aulas
expositivas é balanceada com a participação ativa dos alunos, que são incentivados
a interagir, fazer perguntas e expressar suas dúvidas e opiniões. Essa interação
espontânea e respeitosa entre professor e alunos é fundamental para promover um
ambiente de aprendizado seguro e colaborativo, no qual os estudantes se sentem
motivados a se engajar e a contribuir para o desenvolvimento da turma como um
todo.
No que se refere à avaliação do desempenho dos alunos, o professor adota uma
abordagem holística, levando em consideração não apenas o desempenho em
testes e atividades, mas também a participação em aula, a interação com os
colegas, a demonstração de habilidades e competências individuais, e a evolução ao
longo do curso. Essa avaliação constante permite que o professor identifique as
necessidades de cada aluno e adapte sua metodologia para atender às demandas
individuais, criando um ambiente de aprendizado personalizado e eficaz.
Por fim, é importante ressaltar que a didática é um ramo da ciência pedagógica em
constante evolução, e que o professor deve estar sempre atualizado e disposto a
experimentar novas abordagens e técnicas de ensino. Ao adotar uma abordagem
aberta, reflexiva e dinâmica em relação ao processo de ensino-aprendizagem, o
professor se torna um agente transformador da educação, capaz de inspirar seus
alunos e formar cidadãos críticos, autônomos e comprometidos com o seu próprio
desenvolvimento e o da sociedade como um todo.
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9 RELATO DA OBSERVAÇÃO

Nome da Escola: Escola Municipal


Serie / Ano: 9º ano A
Diário de Data das 5 aulas observadas: 27/02, 28/02, 01/03
observação Turno das aulas observadas: Matutino
para o 9° ano Professor(a) regente: Dulcineia Pereira Silva Vargens
Tema(s) abordado(s) nas 5 aulas: Conjuntos numéricos, números
reais e operações com números reais

Foi feita a abordagem histórica sobre a origem e conceitos básicos de


conjuntos numéricos. Nem todos os alunos participaram, aparentaram ter preguiça
de pensar, poucos alunos fizeram perguntas ou mostraram algum interesse pela
matéria dada. Mesmo assim a professora, incansavelmente, sempre tentava chamar
a atenção deles para a matéria, na tentativa de mudar o curso da aprendizagem. Os
alunos do 9°A, pode-se dizer que são alunos, bastante calmos, respeitam a
professora, porem aparentam estarem um pouco desmotivados para aprenderem
sobre a matéria. As avaliações que a professora ministrou no 9°A durante as cinco
aulas que estive presente aconteceram de maneira continua, através de tarefas e
exercícios, além de uma avaliação quantitativa para atender os requisitos e normas
da educação, os alunos devem elaborar um trabalho escrito individualmente que
depois será apresentado em grupo, dando chances a todos de melhorar as notas,
visto que estas notas vão para o boletim, o histórico escolar do aluno O livro utilizado
forneceu uma série de exercícios para pratica dos conceitos, este é uma ferramenta
rica de instruções que fornece ferramentas de ação que podem ser usadas dentro
das práticas educativas na sala de aula.
22

Nome da Escola: Escola Municipal


Serie / Ano: 8º ano A
Diário de Data das 5 aulas observadas: 27/02, 28/02, 01/03
observação Turno das aulas observadas: Matutino
para o 8° ano Professor(a) regente: Dulcineia Pereira Silva Vargens
Tema(s) abordado(s) nas 5 aulas: Potência, propriedades
potenciação e expoente negativo.

A professora inicia a exposição do conteúdo através de uma abordagem


histórica que o livro traz, dessa forma ela explica como a potenciação se relaciona
com o tabuleiro de xadrez, a turma participou respondendo a perguntas feitas pela
professora, algumas potencias foram resolvidas no quadro pelos alunos na
sequencia a professora passou alguns exercícios do livro para que eles fizessem,
deixando um tempo disponível para eles resolverem os exercícios ao final desse
tempo a professora solicitou que alguns alunos viessem ao quadro para resolver os
exercícios, nesse momento a turma se mostrou acanhada mas com o insistir da
professoras alguns alunos se voluntariaram a resolver, por fim a professora tirou
duvidas dos alunos e deixou algumas questões do livro como atividade para casa.
Na aula seguinte a professora deu visto nos cadernos dos alunos que fizeram
a atividade, corrigiu as questões no quadro e deu inicio a explicação das
propriedades da potenciação, nesse momento a turma se dispersou e se mostrou
confusa, muitos alunos apresentaram dificuldades em compreender as propriedades
a professora propôs alguns exercícios e então eles apresentaram um avanço na
compreensão dos assuntos, a professora então disponibilizou uma lista xerografada
com exercícios para eles resolverem algumas questões em sala e o restante em
casa, para a correção na próxima aula.
No outro dia a professora realizou a correção da lista de exercícios no quadro,
alguns alunos se voluntariaram a resolver algumas questões, a professora permitiu e
no final indagou a turma sobre os métodos de resolução, tirou dúvidas dos alunos e
recolheu a lista de exercícios pois a mesma iria ser contabilizada nas notas.
23

Nome da Escola: Escola Municipal


Serie / Ano: 6º ano A
Diário de Data das 5 aulas observadas: 27/02, 28/02, 01/03
observação Turno das aulas observadas: Matutino
para o 8° ano Professor(a) regente: Dulcineia Pereira Silva Vargens
Tema(s) abordado(s) nas 5 aulas: Sistemas de numeração,
números romanos e sistema de numeração indo-arábico.

No começo da aula a professora questiona a utilidade dos números para os


alunos, a turma fica apreensiva, mas alguns se arriscam a responder, na sequencia
a professora valida as respostas e dá início ao conteúdo de sistemas de numeração.
Ela apresenta aos alunos os diversos sistemas de numeração e como as sociedades
antigas faziam uso desses símbolos, após é iniciado o sistema de numeração
romana e apresenta alguns números no quadro seguidos de exercícios de adição e
subtração com números romanos, nesse momento a turma se mostra interessada e
participa ativamente da resolução dos exercícios logo após é dado início ao sistema
de numeração indo-arábico a professora explica como funciona o sistema e as
posições com seus respectivos valores, na sequencia ela pede que os alunos
realizem as atividades do modulo, deixando algumas questões como atividade de
casa para correção na próxima aula.
Na aula seguinte a professora realiza a correção das atividades propostas,
nesse momento grande parte da turma participa da aula ajudando a professora nas
correções que são finalizadas e a turma recebe uma atividade xerografada com
questões de composição e decomposição numérica para que seja feita em sala de
aula e finalizada em casa.
Já na próxima aula a professora recolhe as atividades e da inicio a explicação
do conjunto dos números naturais, fazendo analogias as coisas que podem ser
encontradas na natureza, a reta numérica é apresentada aos alunos por meio do
livro didático, após a explicação a professora deixa algumas questões do livro para
serem feitas em casa e corrigidas na próxima aula.
24

10 PLANOS DE AULA

Plano de aula 1

Escola Escola Municipal Gabriel José Pereira

Professor Regente Dulcineia Pereira Silva Vargens

Professor estagiário Ronaldo Filho Souza Santos

Identificação Disciplina Matemática

Série 9º ano

Turma A

Período Matutino

Conteúdo Números quadrados perfeitos


Objetivo geral
Compreender a definição de números quadrados perfeitos

Objetivos específicos

• Reconhecer números quadrados perfeitos;


Objetivos
• Operar com eficiência cálculos que envolvam
quadrados perfeitos;
• Formular respostas que solucione problemas que
envolvam quadrados perfeitos;
• Associar a definição a representação geométrica de
quadrados.
1- A aula será iniciada com a exposição da definição de
números quadrados perfeitos seguida de exemplos;
2- Após pedir aos alunos que resolvam quatro exercícios
do livro, deixando um tempo destinado a tal;
Metodologia
3- Seguindo com a correção dos exercícios no quadro,
solicitando aos alunos que pronunciem suas respostas
e o método utilizado para encontra-las;
4- Na sequência, será apresentada a representação
25

geométrica dos números quadrados perfeitos de modo


que os alunos consigam associar o conceito a área de
um quadrado;
5- Ao final os alunos receberão uma lista de exercícios
para realizarem em casa e devolver na próxima aula.

• Atividade xerografada;
• Livro didático;
• Quadro branco;
Recursos
• Pilotos;
• Apagador;
• Material do aluno.
Atividades:
Lista de exercícios, atividades do livro e através da
participação individual nas atividades propostas.
Avaliação
Critérios:
Completude da lista de exercícios; quantidade de acertos e a
participação na aula.
• Matemática - Bianchini : manual do professor /
Referencias 9. ed. – São Paulo : Moderna, 2018. Obra em 4 v. de 6º ao 9º
ano.
26

Plano de aula 2

Escola Escola Municipal Gabriel José Pereira

Professor Regente Dulcineia Pereira Silva Vargens

Professor estagiário Ronaldo Filho Souza Santos

Identificação Disciplina Matemática

Série 9º ano

Turma A

Período Matutino

Conteúdo Raiz quadrada de números racionais não negativos


Objetivo geral
Compreender a definição de raiz quadrada de números racionais
não negativos.
Objetivos específicos
• Reconhecer raízes quadradas;
Objetivos • Operar com eficiência cálculos que envolvam raiz
quadrada;
• Formular respostas que solucione problemas que
envolvam raiz quadrada de um número não negativo;
• Associar a definição a representação geométrica de raiz
quadrada.
1- A aula será iniciada com questionamentos sobre o
assunto, com a intenção que a turma consiga associar a
ideia de raiz quadrada ao lado do quadrado na sequência
a exposição da definição de raízes quadradas de números
não negativos seguida de resolução de exemplos no
Metodologia
quadro;
2- Logo em seguida a turma devera resolver alguns
exercícios que serão apresentados no quadro, seguidos
pelas suas correções;
3- Após será apresentada a turma o cálculo da raiz pela
27

decomposição de números primos com alguns exemplos;


4- Logo após pedir aos alunos que resolvam três exercícios
do livro, deixando um tempo destinado a tal;
5- Seguindo com a correção dos exercícios no quadro,
solicitando aos alunos que pronunciem suas respostas e o
método utilizado para encontra-las;
6- Na sequência, será apresentada a representação
geométrica da raiz quadrada por meio de desenhos.
7- Ao final da aula os alunos serão instruídos a jogar um jogo
que envolve raízes quadradas na plataforma Wordwall.

• Livro didático;
• Quadro branco;
Recursos • Pilotos;
• Apagador;
• Material do aluno.
Atividades:
Exercícios realizados, atividades do livro e através da
participação individual nas atividades propostas.
Avaliação
Critérios:
Completude dos exercícios; quantidade de acertos do jogo e a
participação na aula.
• Matemática - Bianchini : manual do professor /
Referencias 9. ed. – São Paulo : Moderna, 2018. Obra em 4 v. de 6º ao 9º
ano.
28

Plano de aula 3

Escola Escola Municipal Gabriel José Pereira

Professor Regente Dulcineia Pereira Silva Vargens

Professor estagiário Ronaldo Filho Souza Santos

Identificação Disciplina Matemática

Série 9º ano

Turma A

Período Matutino

Conteúdo Raiz quadrada de números racionais não negativos


Objetivo geral
Compreender a definição de raiz quadrada de números racionais
não negativos
Objetivos específicos
• Reconhecer raízes quadradas;
Objetivos • Operar com eficiência cálculos que envolvam raiz
quadrada;
• Formular respostas que solucione problemas que
envolvam raiz quadrada de um número não negativo;
• Associar a definição a representação geométrica de raiz
quadrada.
1- A aula será iniciada com correção de alguns exercícios e
logo após será apresentada a raiz quadrada aproximada
de números racionais não negativos com resolução de
exemplos no quadro;
2- Logo em seguida a turma devera resolver alguns
Metodologia
exercícios que serão apresentados no quadro, seguidos
pelas suas correções;
3- Após será pedido que a turma represente as raízes na reta
numérica em seguida serão resolvidos alguns exemplos;
4- Logo após pedir aos alunos que resolvam três exercícios
29

do livro, deixando um tempo destinado a tal;


5- Seguindo com a correção dos exercícios no quadro,
solicitando aos alunos que pronunciem suas respostas e o
método utilizado para encontrá-las;
6- Ao final serão deixados exercícios do livro como atividade
de casa para a correção na próxima aula.
• Livro didático;
• Quadro branco;
Recursos • Pilotos;
• Apagador;
• Material do aluno.
Atividades:
Exercícios realizados, atividades do livro e através da
participação individual nas atividades propostas.
Avaliação
Critérios:
Completude dos exercícios; quantidade de acertos e a
participação na aula.
• Matemática - Bianchini : manual do professor /
Referencias 9. ed. – São Paulo : Moderna, 2018. Obra em 4 v. de 6º ao 9º
ano.
30

Plano de aula 4

Escola Escola Municipal Gabriel José Pereira

Professor Regente Dulcineia Pereira Silva Vargens

Professor estagiário Ronaldo Filho Souza Santos

Identificação Disciplina Matemática

Série 9º ano

Turma A

Período Matutino

Conteúdo Raiz quadrada de números racionais não negativos


Objetivo geral
Compreender a definição de raiz quadrada de números racionais
não negativos
Objetivos específicos
• Reconhecer raízes quadradas;
Objetivos • Operar com eficiência cálculos que envolvam raiz
quadrada;
• Formular respostas que solucione problemas que
envolvam raiz quadrada de um número não negativo;
• Associar a definição a representação geométrica de raiz
quadrada.
1- No começo da aula será realizada a correção dos
exercícios que ficaram como atividade de casa na aula
anterior;
2- Em seguida será dada continuidade a explicação do
Metodologia
assunto tendo como base uma dinâmica para motivar a
participação;
3- Logo após os alunos deverão resolver exercícios do
modulo e em seguida a correção destes exercícios.
• Livro didático;
Recursos
• Quadro branco;
31

• Pilotos;
• Apagador;
• Material do aluno.
Atividades:
Exercícios realizados, atividades do livro e através da
participação individual nas atividades propostas.
Avaliação
Critérios:
Completude dos exercícios; quantidade de acertos e a
participação na aula.
• Matemática - Bianchini : manual do professor /
Referencias 9. ed. – São Paulo : Moderna, 2018. Obra em 4 v. de 6º ao 9º
ano.
32

11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Ao final do período de observação conversei com a professora regente e


marcamos um horário para a apresentação dos planos de aula referente à atividade
de regência. Durante a reunião, que foi destinada à apresentação dos planos de
aulas produzidos, a professora se mostrou bastante satisfeita com o trabalho que foi
feito. Analisou os objetivos das aulas que foram detalhados nos planos, que por
certo teve a descrição clara do que se pretendia alcançar como resultado das aulas.
Os objetivos surgem da comunidade, família, escola, disciplina, do professor e
principalmente do aluno. Os objetivos, assim sendo, são sempre do aluno e para o
aluno. Os objetivos específicos são conjecturas referentes às mudanças
comportamentais esperadas para uma determinada turma. Para manter a coesão
interna do trabalho de uma escola, o primeiro passo foi o de selecionar os objetivos
específicos que tenham relação com os objetivos das áreas de estudo que, por sua
vez, precisam estar coerentes com os objetivos educacionais do planejamento de
currículo. E os objetivos educacionais, consequentemente, devem estar coesos com
a linha de pensamento da entidade à qual os planos se destinam. Partindo dos
conteúdos, os objetivos específicos foram redigidos, ou seja, os resultados a obter
do processo de construção de conhecimentos, conceitos e habilidades. Conteúdos
programados para a aula organizados em tópicos. A introdução da aula foi feita de
várias maneiras, a cada dia da regência por exemplo: o primeiro dia, foi apresentado
a definição: no qual será lançado um desafio frente aos alunos, para excitar sua
curiosidade, incita-lhes a pensar, a procurar a solução. O problema foi apresentado
como uma pergunta. Já na segunda aula, iniciaremos com a correção de exercícios
e em seguida haverá uma dinâmica de motivação que tem relação com o tema a ser
estudado, o que servira de base para o início da discussão do assunto da aula. A
terceira aula, será iniciada com a discussão sobre o jogo, com um objetivo de obter
um feedback e correção dos exercícios. Serão utilizados imagens, desenhos, jogos e
atividades xerografadas para ministrar as aulas. Tomando como ponto de partida os
conhecimentos que o aluno possui será feito um levantando sobre as curiosidades,
dúvidas e as certezas que os alunos tem sobre o tema proposto. Na primeira aula
utilizei a metodologia da problematização, para que houvesse uma interação maior
da turma, os alunos, desafiados pelo problema, procuram a solução. Para isso, foi
33

feita uma orientação no uso de técnicas variáveis de resolução. O trabalho é


fundamentalmente dos alunos, preferivelmente individual. Em algumas aulas utilizei
a metodologia da Teorização: as descobertas dos alunos necessitam ser
organizadas e explicadas. Só assim poderá haver transferência e generalização da
aprendizagem. De fato, aprender fatos não é ainda aprender. Durante o estágio
foram propostos atividades e exercícios em individualmente. Os recursos utilizados
foram: jogos, livro didático quadro branco, piloto, apagador, internet, sites, e-mail e
atividades xerografadas.
A avaliação é o processo pelo qual se determina o grau e a quantidade de
resultados alcançados em relação aos objetivos, considerando o contexto das
condições em que o trabalho foi desenvolvido. Esta será feita de forma continuada
durante as aulas, tendo como critérios: participação, acertos do jogo e as respostas
dos exercícios.
34

12 RELATO DA REGÊNCIA

Os estudantes me receberam muito bem, ficaram animados com o novo


professor que iria ensiná-los. Demostraram muito interesse pela matéria que já
haviam obtido um conhecimento prévio, pois o livro começa com uma revisão dos
assuntos do 8º ano.
Em sala de aula, me mostrei seguro durante a intervenção pratica, pois já
havia me preparado para as aulas, estas que seguiram bem fiéis ao planejado e
combinado com a professora na apresentação dos planos de aulas.
Os alunos estiveram entusiasmados e participativos durante as aulas fazendo
perguntas, tirando dúvidas e contribuindo com as respostas no quadro, respondia as
dúvidas e me dirigia a mesa do aluno (a) sempre que possível e necessário para um
maior esclarecimento. Grande parte das dúvidas que os alunos possuíam eram
pertinentes a conteúdos prévios.
Os alunos se organizaram de uma melhor forma, os que se sentavam no
fundo passaram a se sentar um pouco mais a frente, o que foi muito gratificante
como professor naquele momento.
Apresentei o conteúdo de uma forma mais dinâmica com o objetivo de
otimizar a concentração e o aprendizado que foi bem recebida pelos alunos que
corresponderam com a participação nas atividades propostas.
Dei início ao conteúdo tentando induzir a associação da radiciação como
operação inversa da potenciação, que foi bem recebida pelos alunos que
expressaram ideias coerentes ao desejado e conseguiram resolver exemplos
simples que estavam no quadro.
Em seguida buscava sempre resolver alguns exemplos para um maior
esclarecimento e compreensão dos assuntos e logo após era solicitado a turma que
resolvessem alguns exercícios, visto que para a Matemática se faz necessária a
prática.
E assim fui seguindo o roteiro das aulas, felizmente obtive uma grande
aceitação por parte dos alunos, que me receberam com muita curiosidade sobre
minha vida pessoal.
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Os alunos realizavam os exercícios no tempo proposto, as atividades de casa


eram realizadas pela maioria da turma. Era perceptível que os alunos estavam
gostando da matéria e a maneira como ela estava sendo ministrada para eles.
Buscava sempre descontrair de maneira breve em meio a aula para “quebrar
o gelo”, essa metodologia esteve presente quando cursei o ensino fundamental 2
com um professor de matemática, as aulas dele sempre foram bem recebidas pela
turma que aprendia e gostava das aulas dele, nesse caminho apresentei a eles um
jogo o qual trabalhava os assuntos que estavam sendo abordados em sala, a turma
se mostrou muito interessada, ficaram eufóricos com a proposta.
A turma teve um bom comportamento, não tivemos nenhum problema, todos
foram respeitosos. Algumas conversas paralelas, mas que eram cessadas sempre
que eu solicitava atenção.
Todo início de aula ao realizar a chamada solicitava os cadernos e/ou listas
de exercícios para conferir as respostas obtidas para conseguir ter uma percepção
do que foi aprendido em sala.
Levando em consideração a vivência em sala de aula creio que os objetivos
traçados foram alcançados pois a maioria da turma conseguiu resolver grande parte
dos exercícios propostos, os exercícios em que eles tiveram dificuldade foram
corrigidos e explicados na correção. A metodologia utilizada foi de grande ajuda e
importância pois a mesma permitiu que a transposição didática ocorresse de forma
a atingir grande parte da turma, pois os alunos interagiam e participavam
frequentemente das aulas.
Utilizei de uma linguagem mais comum aos alunos, um tom de voz que
pudesse ser ouvido por todos o que me permitiu ser melhor compreendido pela
turma o conhecimento que possuo sobre o conteúdo foi suficiente pois consegui
auxiliá-los na compreensão da matéria utilizando dos recursos descritos nos planos
de aulas, a interação com a turma foi bem natural, sempre que possível buscava
questioná-los sobre duvidas, respostas ou processos para encontrar uma
determinada resposta. A professora acompanhou as aulas em uma cadeira mais ao
fundo e não foi preciso que ela interviesse nas aulas.
Visando uma forma de enriquecer as aulas utilizei de um jogo hospedado em
um site como exercício de fixação e pedi aos alunos que registrassem suas
respostas e trouxessem para aula.
36

13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
37

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através da realização do presente estágio pode-se concluir que ele é uma


experiência necessária para o desenvolvimento da carreira de todo profissional, pois,
é perante a essa vivencia que temos o primeiro contato prático com a docência. No
que tange a todas atividades que foram desenvolvidas, com a prática do estágio,
nota-se a importância do Projeto Político Pedagógico (PPP) dentro de uma
instituição escolar, a sua correspondência com os temas transversais de ensino da
Base Curricular Obrigatória (BNCC) e a necessidade da valorização dos conteúdos
que apreciam a cidadania no meio institucional, a inter-relação entre equipe
pedagógica e administrativa na resolução dos anseios escolares, evidenciando que
a função de um professor equivale mais que a limitação apenas a sala de aula, a
avaliação de metodologias ativas relacionadas as necessidades de cada instituição
mensurando a avaliação de turmas para a aplicação de meios mais coerentes de
ensino e a elaboração de planos de aula que sejam condizentes com o tipo de
ensino ofertado. O conteúdo apresentado agregou significativamente na construção
do caráter acadêmico e profissional, reavaliando conteúdos importantes para a
construção do saber acadêmico. É importante ressaltar que todas essas
estruturações, como o Plano de Aula Docente, as metodologias que irão ser
utilizadas a cada aula, os materiais didáticos atualizados escolhidos, os instrumentos
avaliativos e as avaliações são ferramentas essenciais para uma boa docência
seguida pela Lei. Por isso, é possível notar que todo esse planejamento é para um
melhor ensino para os alunos. A experiência do estágio para a formação de
professores de Matemática, busca preparar profissionais para o exercício crítico e
competente da docência, sem dúvidas, nos proporcionando uma experiencia única e
valorosa que nos servira de alicerce no decorrer de toda a vida profissional.
38

REFERÊNCIAS

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO, http://basenacionalcomum.mec.gov.br/


Acesso em: 14 abril. 2023

GESTÃO DA EDUCAÇÃO, http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/


Acesso em: 15 abril. 2023

Matemática - Bianchini : Manual do professor / 9. ed. – São Paulo : Moderna, 2018.


Obra em 4 v. de 6º ao 9º ano.

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