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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

2º LICENCIATURA MATEMÁTICA

MICHELE MOREIRA DA SILVA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR NO ENSINO FUNDAMENTAL

ITABATAN
2022
MICHELE MOREIRA DA SILVA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR NO ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular no Ensino Fundamental do Curso
Segunda Licenciatura em Matemática.

ITABATAN
2022
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS..........................................................


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)............
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE........................11
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA....................13
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...........................................15
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE..........................17
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE.............19
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS...20
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA...........22
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.............................................................................................24
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA..............................................................26
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO...............................................................................28
13 PLANOS DE AULA...............................................................................................30
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR......34
15 RELATO DA REGÊNCIA......................................................................................37
16 RELATO DA VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.......................................................40
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................41
REFERÊNCIAS...........................................................................................................42
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INTRODUÇÃO

Este relatório do Estágio Curricular no Ensino Fundamental do Curso


Segunda Licenciatura em Matemática tem como objetivo descrever o
desenvolvimento do estagiário através de pesquisa e prática que possibilita um
amplo aprendizado.
Através das observações do estágio podemos ampliar conhecimentos com a
teoria e as pesquisas acercas dos assuntos abordados, que são de extrema
importância para o melhor desenvolvimento e aprendizado do estagiário, que se
prepara para entrar em sala.
No decorrer do estágio na Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan no
campo do ensino fundamenta II obtive experiências no âmbito onde vivenciei uma
rotina de um professor de matemática, e poder ter uma experiência como será eu
uma futura profissional da educação. O resultado obtido foi observar como um
professor de matemática trabalha as dificuldades enfrentadas por eles no ambiente
escolar o desinteresse dos alunos sobre a matéria. Na intervenção pode perceber
como é importante trabalhar com metodologias diferenciadas e aulas práticas que
auxilia mais na compreensão do conteúdo.
O estágio supervisionado traz a possibilidade de conhecer a realidade que os
professores, em boa parte experientes, enfrenta dentro da sala de aula. Assim é
possível aperfeiçoar e buscar, através de pesquisas, uma maneira de melhorar cada
dia mais a relação “professor x aluno”, buscando um melhor aproveitamento escolar.
O aluno quando começa um estágio não entra somente nas salas de aulas,
entra principalmente em seu futuro campo de atuação, onde passa a ter seus
primeiros contatos com os alunos da escola, com o sistema educacional.
7

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Foi indicado para leitura o texto “ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


MATEMÁTICA: SIGNIFICADOS E SABERES SOBRE A PROFISSÃO DOCENTE”.
O Estágio na licenciatura é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (nº 9394/96), de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, um dos
componentes da dimensão prática dos cursos de licenciatura, de graduação plena, é
o Estágio Supervisionado.
O Estágio Supervisionado ainda é considerado como uma das primeiras
experiências oportunizadas à maioria dos futuros professores, no decorrer do curso
de licenciatura em Matemática, que lhes permite estar em contato direto com o seu
futuro ambiente de trabalho. A sua inserção no contexto escolar possibilita acesso a
uma “parte integrante dos conhecimentos dos professores e inclui, entre outros,
conhecimentos sobre os estilos de aprendizagem dos alunos, além de um repertório
de técnicas de ensino e de competências de gestão de sala de aula”, atribuindo ao
Estágio Supervisionado “papel central nos cursos de licenciatura” (ibidem). Para os
que já atuam como professores e para os que participam de projetos que têm uma
ação efetiva em sala de aula, o estágio pode ser uma oportunidade de implementar
diferentes métodos de ensino e de refletir sobre a prática docente. De todo modo, o
Estágio Supervisionado possibilita a busca de uma compreensão acerca de
diferentes meios de se exercer a docência.
Por isso, conforme indicam as DCNs, o Estágio Supervisionado representa
um elemento essencial nos cursos de formação, pois possibilita que sejam
desenvolvidas ações pelas quais os licenciandos possam tomar ciência dos
processos de formação, a partir de relações que se estabelecem com profissionais
experientes. Esse componente da grade curricular torna possível “que sejam
trabalhados aspectos indispensáveis à construção da identidade, dos saberes e das
posturas específicas ao exercício da profissional docente”.
Nessa perspectiva, o Estágio representa o contato com os múltiplos
elementos que constituem a prática educativa, possibilitando uma discussão e uma
reflexão sobre o processo educativo nas escolas.
8

No Estágio, os alunos entram em contato com a heterogeneidade presente


nas salas de aula e com a complexidade da situação profissional. Com esse contato,
o futuro professor pode ter uma noção real das condições de trabalho e estar ciente
das dificuldades que permeiam o cotidiano de uma sala de aula. Dentre essas
dificuldades, os acadêmicos apontaram nos questionários a indisciplina dos alunos,
a falta de interesse no estudo dos conteúdos matemáticos, a superlotação em
algumas salas de aula e a inserção com sucesso de metodologias inovadoras no
ensino da disciplina.
9

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Colégio Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan” – esse é o nome oficial do


colégio que toda a comunidade de Itabatan reconhece como Colégio Frei Ronaldo,
pelo merecido reconhecimento do empenho da pessoa do Frei Ronaldo na história
da construção do Colégio.
O Colégio começou a funcionar em 1993, mas foi criado oficialmente em
1994, tendo seu ato de criação oficializado pela portaria 062/94 publicada em Diário
Oficial de18/12/1995, e autorizado conforme Resolução do Conselho Estadual de
Educação236/95, publicada em Diário Oficial de 25/01/1996.Situa-se à av. Itapetinga
305, bairro Gazzinelândia, no distrito de Itabatan, município de Mucuri - BA, numa
quadra que envolve a Av. Ipanema e a R. Itagi. Ao fundo a Igreja Católica, Casa e
Salão Paroquial e, mais recentemente, em 2010, a Prefeitura Municipal de Mucuri,
entidade mantenedora desse Colégio, doou parte de seu terreno para a construção
de uma Agência do INSS. Essa quadra compõe a Praça Nações Unidas. O Colégio
figura, entre as escolas do município de Mucuri, como a maior, em termos de espaço
físico, de alunos matriculados e de profissionais em atuação. A grandeza da escola
evocou e talvez ainda evoque, um sentimento de insegurança por parte da
comunidade externa, trazendo julgamentos e estereótipos que mancharam a
imagem do Colégio ao longo de sua história. No intuito de fortalecer e evidenciar os
fatores históricos que contribuíram para o Colégio ser o que ele é hoje.
Atualmente a escola tem 16 salas de aula. No primeiro pátio funcionam 9
dessas e no segundo 7, 1 diretoria, 2 coordenações, 1 biblioteca, 04 banheiros,
sendo 02 masculinos, 2 femininos, 01 cozinha, 01 quadra poliesportiva coberta. O
quadro funcional é composto de servidores concursados e contratados perfazendo
um total de 100 funcionários, sendo, 8 agentes de alimentação, 5 agentes de
zeladoria, 4 vigias, 3 agentes educacionais, 4 secretário formado em Pedagogia, 3
Coordenadoras Pedagógicas formadas em Pedagogia, 3 vice-Diretoras formadas
em Pedagogia, 1 Diretora formada em Pedagogia, e 40 professores sendo, 21
formados em Pedagogia, 5 em Ciências Naturais, 3 formados em Biologia, 2
formados em História, 3 formados em Letras, 3 formados em Matemática, 1 formado
em ciências Biológicas e 2 formados em Normal Superior, 27 contratados, 2 no
Atendimento Educacional Especializado-AEE. Estão matriculados na escola
10

aproximadamente 1500 alunos, distribuídos nos turnos matutino, vespertino e


noturno, com 292 dias letivos. Hoje cem por cento dos funcionários são
concursados, com esse dado, grande parte de muitos problemas vivenciados nos
anos anteriores, principalmente no que diz respeito à alta rotatividade de
professores, foi vencida.
No PP pude entender como é feito o processo avaliatório, para os anos finais
do ensino fundamental, onde são aplicadas provas trimestrais e trabalhos como
forma de avaliação e a obtenção de pontos para atingir a meta do bimestre, porém
existem os estudos de recuperação paralela que é desenvolvido por cada professor
durante o trimestre, revisões de conteúdos lecionados, que ocorrem assim que são
detectadas falhas na aprendizagem dos alunos. Essa recuperação paralela está
prevista na LDB e é um mecanismo que a escola utiliza para atender as dificuldades
e os ritmos de aprendizagem dos alunos.
Todo semestre são realizadas reuniões com os pais, onde são apresentados
a eles os boletins com os resultados e é tratado sobre o comportamento e
desenvolvimento dos alunos.
O conselho de classe na escola é realizado nos períodos trimestrais por
modalidade de ensino e é preponente das ações que visem a melhoria da
aprendizagem e o definidor da aprovação ou não do aluno ao término do ano letivo.
O conselho é composto por todos os professores, estagiários, equipe pedagógica,
diretores, secretária escola, inspetora, as reuniões do conselho de classe são
lavradas em atas próprias para registro, divulgação ou comunicação aos
interessados.
11

3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Nesse sentido percebemos que o planejamento resultará no plano. O plano é


um documento que serve para registrar as decisões, como: pensar sobre o que
fazer, como fazer, em que momento fazer e para quem fazer. O plano não deve ser
mecânico, repetitivo, pelo contrário, na realização do planejamento é preciso pensar
para quem vai servir o planejamento que está sendo feito e o que está se
planejando.
Em se tratando do planejamento de ensino é necessário que o professor
considere de forma singular o processo de aprendizagem de cada aluno, pois, os
alunos têm seu próprio processo de compreensão, suas próprias hipóteses a partir
de suas próprias histórias.
A partir do momento em que o professor conhece o nível de conhecimento da
turma através das atividades aplicadas em sala de aula, após as observações feitas
é que o professor irá continuar a elaborar estratégias para dar continuidade ao seu
trabalho.
Assim, existem três elementos que são cruciais para fundamentar as práticas
docentes: planejar, elaborar e avaliar.
Durante as reuniões as orientadoras disponibilizavam ferramentas de acordo
com as atividades que eram desenvolvidas pelos estagiários como: instrumento de
caracterização da escola-campo, roteiro para análise do projeto político-pedagógico
da escola, ficha de avaliação do livro didático, ficha de análise do plano de ensino,
ficha de levantamento de materiais didáticos para o Ensino de Matemática, roteiro
de entrevista e modelo de plano de aula. Além de indicações de materiais e recursos
didáticos para a abordagem dos conteúdos nas aulas da escola.
O plano de aula disponibilizado era composto por: objetivos,
conteúdos, recursos didáticos, estratégias de ensino e avaliação. Nos objetivos são
apontadas as aprendizagens esperadas, por parte dos alunos, e baseados nas
habilidades indicadas na BNCC. Em seguida estão os conteúdos (objetos de
conhecimento) que se referem ao assunto que será visto em cada aula, os recursos
didáticos, que são os recursos utilizados para o desenvolvimento da aula. Nas
estratégias de ensino, são detalhados todos os procedimentos adotados para o
desenvolvimento da aula. Por fim, está o item da avaliação, o qual é escrito como
12

será avaliada a aprendizagem do aluno, indicando os critérios para essa avaliação.


O modelo do plano de aula exigia que o estagiário planejasse sua
regência sempre de acordo com a realidade dos alunos, sem esquecer de adequar o
plano de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Após a realização das atividades foram elaborados relatórios que
eram apresentados e analisados pelos professores responsáveis pelas disciplinas.
13

4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

A escola dispõe de diversos recursos que contribuem para elaboração dos


materiais didáticos, esses materiais ficam guardados em uma sala sobre
responsabilidade da coordenadora, que também é responsável pela organização e
utilização desses recursos, alguns outros materiais, como os trabalhos dos alunos e
materiais dos professores que ficam guardados em um armário na sala de aula. As
professoras. Nas turmas dos anos finais o livro didático é usado com frequência,
como peça fundamental para a aprendizagem. Algumas dessas atividades são
realizadas na biblioteca, e na quadra, para que o aluno também desenvolva um
outro tipo de aprendizagem fora das salas de aula.
Os professores consideram que esses recursos proporcionam maior
autonomia aos alunos, e assim procuram trazer recursos que despe4tem o
interesse, a criatividade, recursos que auxiliem no desenvolvimento psicomotor,
cognitivo e afetivos. Juntamente com a coordenação pedagógica os professores
fazem a avaliação e adequação de atividades e de alguns recursos para os alunos
com necessidade especiais.
A presença de materiais didáticos nas aulas de matemática vem sendo
incentivada e é raro que se discuta o ensino desta ciência sem citar esse recurso de
ensino. Entretanto, não basta a utilização de materiais didáticos se esses ficarem
restritos apenas à manipulação dos alunos de forma lúdica e sem função educativa.
É necessário que seu uso esteja atrelado a objetivos bem definidos quanto ao
aspecto de promover a aprendizagem da matemática, ou seja, a um cuidadoso
planejamento da ação.
A utilização dos materiais didáticos possibilita que o aluno visualize e construa
significados, conduzindo-o ao raciocínio. Através dele, o professor observa, faz
estimativa, relaciona informações, busca soluções para os problemas apresentados,
compara os resultados, produz novas ideias, para depois chegar à abstração. Dessa
forma, ocorre a construção do conhecimento. O professor tem o papel de facilitar a
aprendizagem. E deve planejar com antecedência as atividades em sala de aula e, o
uso de materiais didáticos deve incentivar o estudante, promover um espaço de
discussão, propiciar trabalhos em grupos, possibilitar argumentação, a socialização
e a cooperação efetiva.
14

A busca de novas formas de ensinar matemática deve ser constante na vida


dos professores, acreditamos que a utilização de materiais didáticos que, ainda
merece atenção e pode sim, facilitar o processo de aprendizagem. Uma grande
vantagem da utilização dos materiais didáticos é a possibilidade de concretização de
algumas ideias matemáticas.
Nesse contexto, os jogos constituem uma forma interessante de possibilitar
ao estudante desenvolver a capacidade de interagir socialmente, bem como, de
propor situações desafiadoras. Sua dimensão lúdica envolve surpresa, abstração,
possibilidade de refazer, criatividade na elaboração de estratégias de resolução e
busca de soluções para a melhor jogada. O trabalho com jogos exige do professor
um planejamento cuidadoso, avaliação constante das ações didáticas e das
aprendizagens dos estudantes, bem como, a intervenção com perguntas e
observações que explorem sua dimensão educativa.
15

5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

A Base nacional Comum Curricular (BNCC) é documento normativo que está


atendendo as totalidades da Educação Básica, o objetivo deste documento é
direcionar as aprendizagens necessárias para serem definidas dentro da sala de
aula. Termo que, na educação, é entendido como uma forma de organizar o trabalho
didático na qual alguns temas são integrados nas áreas convencionais de forma a
estarem presentes em todas elas.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico
adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática
em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a
eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
Os Temas Contemporâneos buscam melhorar a aprendizagem na escola, o
que é ensinado em sala de aula para aumentar o interesse dos estudantes durante o
processo de relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão.
Na minha perspectiva a transversalidade diz respeito à possibilidade de se
estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos
teoricamente sistematizados (a prender sobre a realidade) e da vida real e de sua
transformação (a prender na realidade e da realidade). Não se trata de trabalhá-los
paralelamente, mas de trazer para os conteúdos e para a metodologia da área a
perspectiva dos temas.
Dessa forma, os PCNs sugerem alguns “temas transversais” que
correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas
na vida cotidiana: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e
Consumo e Pluralidade Cultural. A transversalidade se difere da interdisciplinaridade
porque, apesar de ambas rejeitam a concepção de conhecimento que toma a
realidade como um conjunto de dados estáveis, a primeira se refere à dimensão
didática e a segunda à abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento.
Ou seja, se a interdisciplinaridade questiona a visão compartimentada da
realidade sobre a qual a escola se constituiu, mas trabalha ainda considerando
as disciplinas, a transversalidade diz respeito à compreensão dos diferentes objetos
de conhecimento, possibilitando a referência a sistemas construídos na realidade
dos alunos.
16

O papel da escola a trabalhar os temas transversais é facilitar, fomentar e


integrar as ações de modo contextualizado para os alunos. Esses temas servem
para que a escola trabalhe a realidade social, o meio em que o aluno vive e a
importância de o aluno ter esse conhecimento.
A proposta pedagógica da escola sempre foi a formação integral da criança,
ou seja, estão sempre em busca de desenvolvimento de projetos onde os alunos
estejam integrados a tudo que ocorre no seu cotidiano e na sociedade.
17

6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

Iniciei o estágio conhecendo a docente e as turmas do Fundamental II. Antes


de iniciar as observações, houve um diálogo com a diretora da instituição e com a
professora regente. Em seguida, conheci os alunos e estabeleci um contato maior
com cada aluno. No decorrer da participação e observação nas aulas, foi possível
perceber a rotina escolar da turma: horário da entrada, ida ao banheiro, atividades,
lanche, recreio e saída.
A professora Elayni J. P. Dettogni Almeida Lima licenciada em ciências,
matemática desde 1995, pós graduada em neuropsicopedagogia em 2017,
mestranda em Educação Básica em 2023, professora regente da turma do 6º ano.
Atua na educação a 25 anos, atuando somente no município de Mucuri/Ba.
Tem uma visão de ensino voltada para a questão de a matemática é ampla e
fundamental na vida, desde a educação básica, onde auxilia com o desenvolvimento
psicomotor, e de como lidar com as situações da vida.
Sobre a rotina de trabalho, tem sido desafiadora e satisfatória, visto que
tivemos que nos adaptar a uma nova rotina. Todas as atividades desenvolvidas pela
professora contam com a utilização de vários recursos como ábaco, tampinhas de
garrafas para auxiliar na contagem dos números e resolução dos cálculos.
A professora expressa uma preocupação especial com um de seus alunos,
que recebeu o diagnóstico de retardo mental. A professora entende que as
dificuldades que o educando encontra na vida acadêmica estão relacionadas às
circunstancias de sua vida pessoal, sendo assim, não se trata de uma questão
apenas biológica. Percebe-se o esforço da docente em compreender esse indivíduo
para além de um diagnóstico, uma vez que ela não permite que esse laudo
represente uma limitação e busca sempre ajudá-lo a superar suas dificuldades,
atribuindo atividades e tarefas que visam motiva-lo na sua trajetória escolar, fazendo
com que trabalhasse em grupo, ajudasse o outro e se sentisse ajudado. Em alguns
momentos ela propunha atividades adaptadas e lúdicas para o estímulo da
criatividade, exploração de habilidades, limites, potencialidades, a fim de trabalhar
com as dificuldades de cada um.
A professora relata em um momento da entrevista que perguntava para as
crianças o que elas desejavam ser e elas respondiam que não queriam ser nadas,
18

que não gostavam de estudar. Foram inúmeros obstáculos por ela enfrentados, uma
vez que não estava acostumada com essa realidade na rede pública. Ela destaca
também que cada experiência adquirida tem uma história, desafios, lembranças,
momentos de stress e muitas gargalhadas.
Ao ser questionada sobre como percebe seus alunos na prática pedagógica,
a educadora afirma que as crianças refletem o seu contexto familiar, porque quem
tem uma família estruturada possui uma vida diferente e o contexto escolar dela é
totalmente diferenciado. A participante da pesquisa ressalta sobre o desinteresse de
muitos educandos, mas reconhece que esse comportamento está relacionado ao
cenário familiar.
19

7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

No dia 26 de setembro do ano de 2022 foi realizado um Conselho de Classe,


com os professores, auxiliares e inspetores juntamente com a direção e a equipe
pedagógica. A pauta do Conselho de Classe foi apresentada, deixando claro que o
objetivo do conselho era a busca de melhoria do processo de ensino-aprendizagem,
a fim de obter uma visão mais ampla do todo, além de realizar um trabalho
preventivo contra eventuais problemas que interfiram neste processo. Destacou,
também, o sentido do trabalho coletivo e da gestão democrática na escola. Dessa
forma, ficou claro para os professores que o objetivo era analisar os problemas e
buscar soluções.
A reunião se iniciou as 08:00 hrs com os professores do 6º ano,
após as definições, eram apresentados os problemas e as sugestões levantadas
pelos professores, foi apresentado os gráficos de rendimento, os quais ao final da
reunião eram fixados na sala de professores para análise mais profunda do
professor, e enfatizamos que o objetivo deste era para que o professor realizasse
uma autoavaliação das práticas do 1º trimestre em comparação as do 2º trimestre. O
professor era convidado a analisar os motivos que fizeram a turma, em geral, a
decair ou a progredir, a fim de identificar e repetir as ações que surtiram bons
resultados. Por fim, apresentaram o nome dos alunos que obtiveram mais do que
três médias abaixo de 20,0 no período, solicitando para que todos os professores
anotassem seus nomes. Todas as decisões eram registradas em livro ata e
assinadas pelos presentes, colocando os nomes dos alunos que necessitavam de
maior atenção no próximo período, enfatizando as ações que seriam tomadas para
recuperá-los.
20

8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Os conteúdos abordados pelos temas transversais não se dividem em ciclos,


podendo ser tratados em qualquer etapa do trabalho pedagógico. O MEC tem como
ideia central que eles sejam abordados de modo coordenado e interdisciplinar,
visando que os estudantes tenham uma percepção clara da importância destes
assuntos dentro do contexto social contemporâneo. Os temas transversais na escola
visam mostrar que as disciplinas não são isoladas e que existem relações com a
organização social e o que se aprende na escola.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico
adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática
em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a
eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
Os Temas Contemporâneos buscam melhorar a aprendizagem na escola, o
que é ensinado em sala de aula para aumentar o interesse dos estudantes durante o
processo de relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão.
Para melhorar o aprendizado da matemática dos alunos que não conhecem
os números foi sugerido jogos e atividades lúdicas.
A conjuntura sociocultural e educacional contemporânea aponta a atenção
para a análise e construção de oportunidades de formação e desenvolvimento de
competências transversais na educação escolar.
É conveniente, portanto, que no processo de formação em todas as
disciplinas escolares e em todas as idades e atividades cognitivas, as decisões para
a concepção de um ambiente educacional adequado sejam sistematizadas e
especificadas de forma a garantir que os conhecimentos e habilidades possam ser
continuamente reagrupados de acordo com o contexto.
Por outras palavras, estas competências e os conhecimentos em que
assentam, devem constituir o alicerce de competências transversais que podem ser
aplicadas independentemente da idade e das atividades.
Tecnologias invariantes para o desenvolvimento de competências
transversais está também relacionada com a coordenação de uma variedade de
abordagens, princípios e condições de ensino de forma a proporcionar eficácia
21

quando essas tecnologias são especificamente aplicadas como variantes.


Isso cria a necessidade de uma interpretação didática dos meios de
desenvolvimento de competências transversais. Além disso, impõe-se a
necessidade de melhorar a preparação e qualificação especial dos professores para
conceber um ambiente educacional que garanta a realização de competências
transversais como resultado educacional. Isso, por sua vez, impõe alguns novos
requisitos ao sistema de educação escolar como um todo.
22

9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

A Base nacional Comum Curricular (BNCC) é documento normativo que está


atendendo as totalidades da Educação Básica, o objetivo deste documento é
direcionar as aprendizagens necessárias para serem definidas dentro da sala de
aula.
A estrutura do documento da Base Nacional Comum Curricular está
organizada de acordo com as etapas de ensino: Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio. Dentro de cada uma das etapas, estão inclusas cinco
áreas do conhecimento, sendo uma delas referente à matemática. Como o nosso
foco está no fundamental nos anos finais, nos atentaremos a área de Matemática,
na etapa do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Nesta área, a BNCC propõe unidades temáticas: operações com números
racionais, álgebra, geometria, os números irracionais, notação científica, expressões,
equações com duas variáveis. Sendo que, em cada unidade, são definidos os
objetos de conhecimento e as habilidades a serem desenvolvidas. É importante
destacar que observando as habilidades listadas em cada uma das unidades
temáticas propostas pelo documento, observamos pouco crescimento gradativo
devido ao período que os alunos ficaram em casa.
Isto é, uma determinada habilidade e/ou objeto do conhecimento que está
previsto para ser desenvolvido ao longo do 1º ano do Ensino Fundamental, “sofre”
pequenas alterações ao longo dos anos seguintes, aparentando a ideia de uma
continuidade e retomada de tópicos ao longo dos anos escolares e, claro, sendo
acrescida de outros conceitos que são abordados somente em um determinado nível
de ensino. Embora nas séries iniciais já se possa desenvolver alguns aspectos da
álgebra, é especialmente nas séries finais do ensino fundamental que as atividades
algébricas serão ampliadas. Pela exploração de situações-problema, o aluno
reconhecerá diferentes funções da Álgebra (generalizar padrões aritméticos,
estabelecer relação entre duas grandezas, modelizar, resolver problemas
aritmeticamente difíceis), representará problemas por meio de equações e
inequações (diferenciando parâmetros, variáveis, incógnitas, tomando contato com
fórmulas), compreenderá a sintaxe (regras para resolução) de uma equação.
23

É importante comentar que as professoras destacaram a necessidade de


buscar esses conteúdos por outros meios, como a internet e outros livros didáticos,
para que possam abordar em sala de aula com maior clareza.
Ao longo do ensino fundamental o conhecimento sobre os números é
construído e assimilado pelo aluno num processo em que tais números aparecem
como instrumento eficaz para resolver determinados problemas, e também como
objeto de estudo em si mesmos, considerando-se, nesta dimensão, suas
propriedades, suas inter-relações e o modo como historicamente foram constituídos.
24

10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

Através das observações em sala de aula, foi possível perceber que cada
professor avalia seus alunos de formas diferentes, alguns utilizam modelos
avaliativos mais antigos e acreditam que dessa forma o aluno leva os estudos mais
a sério, outros são a favor de novos métodos e critérios avaliativos, como avaliação
individual do processo de aprendizagem de cada aluno, observando e registrando
seu comportamento e seu desenvolvimento em relação aquilo que está sendo
ensinado e de que forma ele absorve esse conhecimento.
A escola passou por diversas mudanças, inclusive no processo avaliativo,
devido aos 2 anos de pandemia que os alunos passaram no ensino remoto, dessa
forma os professores os avaliam através das apostilas que foram desenvolvidas pela
equipe pedagógica e por professores.
Devido a essas mudanças a escola teve que se readaptar e desenvolver
novas formas de aplicar o conteúdo e avaliarem os alunos, pois mesmo voltando ao
ensino presencial os alunos apresentaram muitas dificuldades em ler, em contar os
números. A escola passou a utilizar muitos jogos para auxiliar na aprendizagem,
material dourado, ábaco, tabelas foldes.
A principal missão das escolas é acolher todos os alunos sem fazer
distinções, respeitando as diferentes maneiras de aprendizagem, auxiliando os
alunos a construir seu conhecimento no decorrer do processo de ensino e ao longo
da vida escolar. Tornando possível que todos tenham as mesmas possibilidades no
processo de ensino e aprendizagem. Um dos principais fatores que tornam esse
processo mais efetivo, são as escolhas acertadas de instrumentos de avaliação que
respeitem as limitações e dificuldades de cada aluno no processo de avaliação
escolar.
Um ambiente escolar onde os alunos se sintam bem acolhidos facilita no
processo educativo, pois os alunos se sentirão seguros e respeitados durante sua
permanência na escola, o que contribuíra de forma positiva no seu desenvolvimento
intelectual e afetivo. Tornando o processo de ensino mais completo e significativo.
Ao avaliar, é importante que os professores valorizem as evoluções e tentativas de
melhora de seus alunos.
25

Ao observarmos as práticas de avaliação mais comuns nas escolas,


destacam-se basicamente duas formas de avaliar: a avaliação somativa e a
avaliação formativa. A avaliação somativa é a forma mais conservadora de avaliar
que dá ênfase aos instrumentos de avaliação, como testes, provas, etc. A
verificação da aprendizagem ocorre ao longo do curso, geralmente, ao final, tendo a
nota como parâmetro e forma de comprovar se o aluno absorveu os conteúdos
estabelecidos pelos professores.
A avaliação formativa, utiliza-se de uma outra forma de avaliar, chamada de
avaliação “transformadora”, onde o foco está no processo que o aluno percorre
durante a construção de sua aprendizagem, na qual não se utilizam instrumentos
únicos de avaliação, pois o que importa é, de fato, acompanhar a trajetória de cada
aluno na apropriação do conhecimento.
Existe também a dimensão da avaliação chamada de “diagnóstica”, é dessa
forma que o professor consegue estruturar os processos de ensino e aprendizagem,
identificando os conhecimentos prévios dos alunos, como seus níveis de
compreensão do saber, suas dificuldades e facilidades, para utilizá-los na
estruturação dos processos de ensino e de aprendizagem.
26

11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

A coordenadora pedagógica Cecilia é quem faz todo o acompanhamento dos


professores na condução das disciplinas dos anos finais do ensino fundamental, é
ela quem ajuda no processo de desenvolvimento e no recebimento e avaliação dos
planejamentos do professor.
No processo de validação dos instrumentos avaliativos, participam não só a
coordenação, coo a direção da escola também.
São realizadas reuniões mensais para tratar sobre todos os assuntos
pertinentes aos processos de ensino, métodos, avaliação, estratégias e os
alinhamentos de como deve ser a atuação do professor às diretrizes oficiais para o
ensino da área.
A escola conta com a participação da orientadora educacional Shirley, que
ajuda na organização e na realização da proposta pedagógica, atua juntamente com
o professor para o compreender o comportamento dos alunos e agir de maneira
adequada em relação a eles.
Percebe-se que o acompanhamento pedagógico docente é um grande
desafio, essencialmente, diante de tantas mudanças que ocorreram impostas pelo
período pandêmico, com a suspensão das atividades escolares presenciais, que
precisaram ser repensadas e adaptadas ao ensino não presencial. E com o retorno
das aulas os alunos voltaram mais agitados e precisando de reforço escolar.
No desenvolvimento das práticas pedagógicas motivar e atribuir novos
significado aos conhecimentos técnicos profissionais do docente, proporciona
práticas inovadores e criativas para o uso das tecnologias adequadas, além de
melhorar o planejamento e a organização das aulas.
O profissional da equipe pedagógica é uma peça chave no processo
educativo. Por isso, manter a comunicação clara entre toda a comunidade escolar é
essencial, assim como manter o foco e o equilíbrio emocional. Orientar, participar e
acompanhar aulas e propor ações em conjunto com o professor, também pode
produzir subsídios para um feedback efetivo e de qualidade, principalmente gerar
materiais de referência para apoiar em futuras intervenções pedagógicas e
acompanhamentos, para consulta e encaminhamentos quando necessário. Por fim,
27

o docente necessita de apoio de qualidade para melhorar sua interação, e é papel


pedagógico orientar e disponibilizar ações e materiais que sirvam de referência para
todos.
No desenvolvimento das práticas pedagógicas de acordo com o que se refere
à educação profissional, definem-se objetivamente os papéis de cada agente dentro
de suas atribuições, o docente é principal agente do processo para uma
aprendizagem significativa.
28

12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

Conforme observação das aulas dos anos finais do ensino fundamental, foi
possível entender melhor a atuação do professor e entender que cada um tem sua
forma e suas particularidades na hora de ensinar.
Alguns são muito dinâmicos, desenvolvem tarefas e atividades que prendem
a atenção do aluno, eles constroem uma espécie de relação de afeto com esses
alunos a fim de despertarem o interesse deles em realizar tais tarefas e atividades.
O professor de matemática fez uma dinâmica bem interessante sobre os Bingo
especial das operações matemáticas, foi trabalhado a dinâmica do bingo das
operações matemáticas que ajuda a desenvolver o sistema de recompensa com os
alunos. É legal realizar o Bingo no final de cada novo aprendizado, assim os alunos
aprendem que seu esforço será recompensado com o jogo e aprender a lidar com
as perdas.
No dia 26/09 foi explicado para os alunos o sistema de numeração decimal,
com atividade no livro.
27/09 – Comparar, ordenar e ler os números decimal
28/09 – Escrever números naturais
30/09 – Base valor posicional e função
03/10 – Composição e decomposição
04/10 – Números racionais
05/10 – Números naturais
06/10 – Representação decimal
07/10 – Atividades números decimal
17/10 – Atividades número racional
18/10 – Atividade livro página 100 a 103
19/10 – Atividade livro página 103 a 107
20/10 – Apresentação do trabalho do sistema de numeração decimal
21/10 – Frações decimais
24/10 – Múltiplos e submúltiplos
25/10 – Operações com decimais
26/10 – Sistema métrico decimal
27/10 – Unidades de Comprimento
29

28/10 – Construção e uso do Ábaco


31/10 – Resolução de atividades no livro

Pude observar que a cada novo conteúdo explicado era usado e


sempre uma atividade de fixação, e deixava um momento para os alunos
perguntarem e tirarem todas as dúvidas.
30

13 PLANOS DE AULA

Plano de Aula
Escola Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan
Professor regente Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Identificação
Professor estagiário Michele Moreira da Silva
Disciplina Matemática
Série 6º
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Sistema de numeração decimal
Objetivos Objetivo geral
Ler, e ordenar números até a ordem das centenas de milhar com
compreensão das principais características do sistema de numeração
decimal.
Objetivos específicos
 Compreender o método do agrupamento como forma de construção
do sistema decimal, tanto para ordens superiores, quanto para
ordens inferiores à unidade;
 Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que
prevaleceu no mundo ocidental e destacar semelhanças e diferenças
com outros sistemas;
 Representar os números utilizando material dourado
Metodologia Comparar, ordenar, ler números decimais
Recursos Atividades impressas em folhas, coladas no caderno.
Projetor Multimídia.
Avaliação Atividades
• Solução de situações-problema
Critérios
• Interação com os colegas
Referências Plano de aula: Sistema de numeração decimal e as fichas sobrepostas
acessado dia 21 de Outubro as 22:45 disponível em:
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/6ano/matematica/
sequencia/sistema-de-numeracao-decimal-numeros-naturais-e-
numerosracionais/58?gclid=Cj0KCQjwhsmaBhCvARIsAIbEbH4fqrTChSK1
Euz3nQ7BZ1EbJd8p32VLEsDbpGhs4ENnxvNcYCTWNqMaAu2-
EALw_wcB
31

Plano de Aula
Escola Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan
Professor regente Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Identificação
Professor estagiário Michele Moreira da Silva
Disciplina Matemática
Série 6º
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Sistema de numeração decimal
Objetivos Objetivo geral
Utilizar as regras do sistema de numeração decimal para escrita,
comparação e ordenação de números naturais menores que um milhão.

Objetivos específicos
 Reconhecer o uso sociocultural de números com vírgulas no Sistema
Monetário Brasileiro;
 Desenvolver a contagem e a representação de números decimais;
 Analisar a escrita dos números decimais.
Metodologia Escrever números cuja representação decimal é finita, fazendo uso da reta
numérica.
Recursos Utilizar cédulas e moedas feitas em papel sulfite para representação do
nosso sistema monetário.
Avaliação Atividades
• lista de exercícios.
Critérios
• Interação com os colegas.
Referências Plano de aula: Sistema de numeração decimal acessado dia 21 de Outubro
as 23:18 disponível em:
http://www.sbembrasil.org.br/files/decimais.pdf
32

Plano de Aula
Escola Escola Municipal de 1º e 2º Graus de
Itabatan
Identificação Professor regente Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Professor estagiário Michele Moreira da Silva
Disciplina Matemática
Série 6º
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Números naturais
Objetivos Objetivo geral
Fazer com que eles identifiquem os números e estabeleçam sua relação com a
quantidade.
Objetivos específicos
 Identificar e nomear os números de 0 a 10;
 Estabelecer a relação / correspondência do número e da quantidade;
 Permitir o desenvolvimento das percepções visuais, auditivas e
sensório-motoras.
Metodologia Escrever números cuja representação decimal é finita, fazendo uso da reta
numérica.
Recursos Revistas, Projetor, Atividade impressa
Avaliação Atividades
• lista de exercícios, trabalho em dupla
Critérios
• Interação com os colegas.
Referências Diferentes usos dos números acessado dia 21 de Outubro as 23:18
disponível em:
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/4ano/matematica/
representando-numeros-naturais/830
33

Plano de Aula
Escola Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan
Professor regente Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Identificação
Professor estagiário Michele Moreira da Silva
Disciplina Matemática
Série 6º
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Utilização dos números naturais
Objetivos Objetivo geral
Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em
diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os números
não indicam contagem ou ordem, mas sim código de identificação.
Objetivos específicos
 Saber onde podemos encontrar números;
 Discutir a finalidade do número;
 Compreender os números naturais.
Metodologia Escrever números cuja representação decimal é finita, fazendo uso da reta
numérica.
Recursos Revistas, atividades, ábaco
Avaliação Atividades
• Conhecimentos que a turma deve dominar saber contar até 100, encontrar
figuras que contenham números
Critérios
• Interação com os colegas.
Referências Plano de aula: Sistema de numeração decimal acessado dia 21 de Outubro
as 23:18 disponível em:
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/4ano/matematica/
representando-numeros-naturais/830
34

14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

A professora Elayni me recebeu para uma reunião onde pude


apresentar os planos de aulas elaborados por mim, mostrei de que forma seriam
desenvolvidas as atividades propostas, ela observou todos os planos e me orientou
a fazer alguns ajustes, sugeriu outra temas para outra aulas além das que eu tinha
apresentado.
Foi uma troca muito enriquecedora, especifiquei para a professora
quais eram os objetivos que queria alcançar e o intui8to de cada tema definido nos
planos de aula, tivemos uma conversa sobre o comportamento e personalidade dos
alunos, algo que me ajudou muito na hora de pensar em como seria aplicada as
atividades e tarefas.
Apesar de ter tido algumas dificuldades em elaborar os planos,
consegui tirar muitas dúvidas com a professora e melhorar os conteúdos e os
objetivos propostos. Ela me auxiliou também com os recursos, me concedendo
todos os materiais que solicitei para aplicação das aulas e ideias de outros recursos.
Além disso meu deu dicas sobre os métodos que ela utiliza com os alunos quando
aplica certos recursos, orientações sobre a classe e total liberdade para desenvolver
todas as minhas propostas com os alunos.

Plano de Aula
Escola Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan
Professor regente Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Identificação
Professor estagiário Michele Moreira da Silva
Disciplina Matemática
Série 6º
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Sistema de numeração decimal
Objetivos Objetivo geral
Ler, e ordenar números até a ordem das centenas de milhar com
compreensão das principais características do sistema de numeração
decimal.
Objetivos específicos
 Compreender o método do agrupamento como forma de construção
do sistema decimal, tanto para ordens superiores, quanto para
ordens inferiores à unidade;
35

 Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que


prevaleceu no mundo ocidental e destacar semelhanças e diferenças
com outros sistemas;
 Representar os números utilizando material dourado
Metodologia Comparar, ordenar, ler números decimais
Recursos Atividades impressas em folhas, jogo dominó.
Avaliação Atividades
• Exercícios de fixação
Critérios
• Nota, participação das atividades propostas.
Referências Plano de aula: Sistema de numeração decimal e as fichas sobrepostas
acessado dia 21 de Outubro as 22:45 disponível em:
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/6ano/matematica/
sequencia/sistema-de-numeracao-decimal-numeros-naturais-e-
numerosracionais/58?gclid=Cj0KCQjwhsmaBhCvARIsAIbEbH4fqrTChSK1
Euz3nQ7BZ1EbJd8p32VLEsDbpGhs4ENnxvNcYCTWNqMaAu2-
EALw_wcB
36

Plano de Aula
Escola Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan
Professor regente Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Identificação
Professor estagiário Michele Moreira da Silva
Disciplina Matemática
Série 6º
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Números naturais
Objetivos Objetivo geral
Fazer com que eles identifiquem os números e estabeleçam sua relação com a
quantidade.
Objetivos específicos
 Identificar e nomear os números de 0 a 10;
 Estabelecer a relação / correspondência do número e da quantidade;
 Permitir o desenvolvimento das percepções visuais, auditivas e
sensório-motoras.
Metodologia Fazer uso da reta numérica.
Recursos Revistas, Atividade impressa
Avaliação Atividades
• lista de exercícios, trabalho em dupla
Critérios
• Notas, pontualidade.
Referências Diferentes usos dos números acessado dia 21 de Outubro as 23:18
disponível em:
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/4ano/matematica/
representando-numeros-naturais/830
37

15 RELATO DA REGÊNCIA

Relato de Regência
Escola Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan
Datas 26/09, 27/09
Identificação
Turno Matutino
da aula
Série e turma 6º A
Número de alunos 35
Conteúdo Números decimal
Professor regente Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Descrição Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser
da aula estendidas para a representação decimal de um número racional e
relacionar décimos e centésimos com a representação do sistema
monetário brasileiro.
Reflexão Os alunos conseguiram compreender as regras do sistema decimal, o
sobre a aula conteúdo foi todo aplicado, foi alcançado o objetivo da aula.

Relato de Regência
Escola Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan
Datas Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Identificação
Turno Matutino
da aula
Série e turma 6º A
Número de alunos 35
Conteúdo Números decimal
Professor regente Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Descrição Representadas as frações com denominador 100 na forma decimal
da aula utilizando o sistema monetário.
Reflexão Os alunos conseguiram levantar hipóteses com exemplos do sistema
sobre a aula monetário, demonstraram domínio do conteúdo.
38

Relato de Regência
Escola Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan
Datas 28/09, 04/10
Identificação
Turno Matutino
da aula
Série e turma 6º A
Número de alunos 35
Conteúdo Números naturais
Professor regente Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Descrição Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode
da aula ser escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez, para
compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias
de cálculo.
Reflexão Foram explicados os conteúdos e os alunos conseguiram compreender os
sobre a aula números naturais e reconhecer.

Relato de Regência
Escola Escola Municipal de 1º e 2º Graus de Itabatan
Datas 05/10, 20/10
Identificação
Turno Matutino
da aula
Série e turma 6º A
Número de alunos 35
Conteúdo Números naturais
Professor regente Elayni J. P. Deltogni Almeida Lima
Descrição Foram utilizados números naturais como indicador de quantidade ou de
da aula ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que
os números não indicam contagem ou ordem, mas sim código de
identificação.
Reflexão A aula rendeu bastante, os alunos interagiram muito, relataram situações
sobre a aula do cotidiano.

Após passar pelas etapas de observação e participação, chega o momento da


regência, onde o estagiário assume a classe de aula sob a indicação, orientação
e/ou acompanhamento (avaliação) do professor titular da disciplina. Essa atividade
requer um planejamento antecipado, para seleção e preparação do material didático
e da aula, sempre respeitando a integridade do Projeto Político Pedagógico da
Unidade Educativa, seus Planos de Ensino e o Cronograma Curricular. A regência
supervisionada foi realizada nos sextos anos, onde foram abordados os
conteúdos referentes a Operações com Decimais e números naturais.
Foram promovidos o entendimento dos alunos sobres temas,
compartilhamento de conhecimentos, aulas participativas, desconstruídas dos
métodos tradicionais de comunicação, adivinhação (por tentativa e erro até chegar
39

na resposta) e incentivada a comunicação através do diálogo para promover a


igualdade, uma vez que, os alunos trazem consigo informações e conhecimentos
prévios importantes para o desenvolvimento das aulas.
Durante as aulas foram criadas oportunidades para os alunos expressar em
suas ideias, tais respostas foram úteis para o desenvolvimento da aula, uma vez que
foi possibilitado inserir o assunto dentro do cotidiano e dos conhecimentos prévios
dos discentes. Nas aulas seguintes, foram realizados exercícios de fixação
seguidos de correção participativa, onde se teve a oportunidade de colocar na
prática tudo que foi observado anteriormente. No decorrer das aulas de correção, os
alunos foram provocados a participarem, e foi bastante gratificante perceber o
interesse de grande parte dos alunos e a excelente assimilação dos conteúdos
ensinados.
40

16 RELATO DA VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO


41

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A educação é de extrema importância no processo de socialização e


formação humanas, o momento de estagio é o período onde o estudante de
matemática consegue aprender e aprimorar os seus conhecimentos vistos em sala
de aula.
A experiencia do estágio permite uma maior aproximação do local de atuação
futura, proporcionando ao estudante de matemática um momento de compreensão e
aprendizado para a vida profissional e pessoal, pois é um momento de grande
satisfação e realização pessoal.
Ao realizar o estágio de observação e regência, percebi na prática educativa o
dia a dia do professor que às vezes nos revelam momentos bons e até mágicos ou
situações totalmente inversas, mas, que nos ensina a pensar melhor e refletir
profundamente a nossa missão como educador.
Quanto às aulas observadas, foi muito válido porque eu aprendi muito com a
professora, que ao abordar os conteúdos em sala de aula, é visível a participação
dos alunos, como também o desinteresse de alguns. Mas, mesmo diante das
dificuldades pude presenciar a criatividade, e boa vontade da professora em deixar o
seu recado de maneira produtiva de modo que, as aulas tornaram-se prazerosas e
cativantes.
42

REFERÊNCIAS

AUSEBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: Uma perspectiva


cognitiva. Lisboa, PARALELO EDITORA, LDA. 2000. Disponível em:
https://docplayer.com.br/9208905-Aquisicao-e-retencao-de-conhecimentos-
umaperspectiva-cognitiva.html Acesso em 15 de Outubro de 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. LDB - Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 1996

COELHO, M. A. V. M. P. O Estágio Supervisionado e a Produção de Significados


dos Futuros Professores de Matemática. In: 16º CONGRESSO DE LEITURA DO
BRASIL - COLE, 2007, Campinas. 16º Congresso de Leitura do Brasil. Anais...
Campinas: Unicamp, 2007

DOURADO, Luiz Fernandes; OLIVEIRA, João Ferreira de; SANTOS, Catarina de


Almeida. A qualidade da Educação: conceitos e definições. Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira. Ministério da Educação, 2007

FIORENTINI, D.; CASTRO, F. C. Tornando-se professores de matemática: O caso


de Allan em Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. In: FIORENTINI, D. (org.)
Formação de Professores de Matemática: explorando novos caminhos com outros
olhares. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003, p. 121-156.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas AS. 2002.
Disponível em: http://www.uece.br/nucleodelinguasitaperi/dmdocuments/gil_como_
elaborar_projetode_pesquisa.pdf. Acesso em: 16 de Outubro de 2022.

LIBÂNEO, José  Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.


43

MARTINS, LM., and DUARTE, N., orgs. Formação de professores: limites


contemporâneos e alternativas necesáris [online]. São Paulo: Editora UNESP; São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 191 p. ISBN 978-85-7983-103-4. Availabre from
SCIELO Books: https://books.scielo.org.

PIMENTA, S. G. . O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática?.


5ed. São Paulo: Cortez, 2006. v.1. 200 p.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA - SBEM. Subsídios para


a discussão de propostas para os cursos de Licenciatura em Matemática: uma
contribuição da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. 2003. Disponível em:
<www.prg.rei.unicamp.br/ccg/.../SBEM_licenciatura.pdf>, acesso em 18 Outubro de
2022.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma


construção possível. Campinas. Papirus, 1996.

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