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Natureza
TERESINA PI
MARÇO/2021
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3
1.1Delimitação............................................................................................................................ 3
1.2 Objeto de estudo .............................................................................................................. 4
1.3Justificativa ............................................................................................................................ 4
1.4 Problema de pesquisa ...................................................................................................... 4
2.1 Geral ..................................................................................................................................... 5
3. REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................................. 5
3.1 Formação Continuada em serviço ........................................................................................ 5
4. METODOLOGIA ................................................................................................................... 9
4.1 Tipos de Pesquisa ................................................................................................................. 9
4.2 Área de estudo e sujeitos da pesquisa ................................................................................... 9
4.3.1 Fase I- Roteiro de Análise Documental ........................................................................... 10
4.3.2 Fase II – Entrevista Narrativa .......................................................................................... 11
4.3.3 Fase III- Roda de Conversa – O docente tem a vez......................................................... 11
4.3.4 Fase IV: Cartas pedagógicas- Eu conto ........................................................................... 12
4.4 Análise ................................................................................................................................ 13
4.4.1Momento de Análise 01:................................................................................................... 13
4.4.2 Momento de Análise 02:.................................................................................................. 14
4.4.3Momento de Análise 03:................................................................................................... 14
4.4.4 Momento de Análise 04................................................................................................... 14
5 CRONOGRAMA .................................................................................................................. 14
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 15
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INTRODUÇÃO
1.1Delimitação
4
1.3Justificativa
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
2.2 Específico
✓ Contextualizar o programa de formação continuada no chão da escola no município de
Campo Maior- Piauí;
✓ Identificar o sentido da ação pedagógica, as concepções de aluno, professor;
✓ Caracterizar a prática educativa dos Professores de Ciências da Natureza no ensino
médio que participaram do programa de formação continuada no chão da escola;
✓ Analisar as contribuições Pedagógicas do programa no Chão da Escola para com a ação
educativa de professores de ciências da natureza no ensino médio
3. REVISÃO DE LITERATURA
Para Gatti (2008), nos últimos anos do século XX, tornou-se forte, nos mais variados
setores profissionais e nos setores universitários, especialmente em países desenvolvidos, a
questão da imperiosidade de formação continuada como um requisito para o trabalho, a ideia
da atualização constante, em função das mudanças nos conhecimentos e nas tecnologias e das
mudanças no mundo do trabalho. A prática dos professores, são ricas em possibilidades para
constituições de teorias. E os saberes pedagógicos podem colaborar com a prática (PIMENTA,
2012). Para Imbernon (2010) O trabalho docente nas escolas obriga os educadores
considerarem uma forma diferente de trabalhar.
Neste preâmbulo, Pimenta (2012), caracteriza a prática pedagógica voltada de
intencionalidades e organizadas. Para a autora, essa prática servirá para atender à determinadas
expectativas educacionais, requeridas pela comunidade social, não devendo ser as mesmas
impostas. A prática pedagógica deve ser de fato dialogada com o coletivo sobre as quais atuam.
É necessário que haja uma revisão da compreensão sobre a prática pedagógica do professor
(TARDIF, 2018).
Tardif (2018) é impossível saber a natureza do saber do professor sem colocá-lo em
íntima relação com o que os professores são, o que fazem, o que pensam e o que dizem, e ainda
faz menção, a não agir tão somente com metalismo ou socialismo. Dessa forma, o autor discorre
sobre a ideia de articulação entre os aspectos sociais e individuais do saber dos professores.
Para o autor, esse saber é social, embora a existência deste, dependa do individual (TARDIF,
2018).
Para Feldmann (2009), O problema da articulação entre o pensar e o agir entre a teoria
e, a prática configura-se como um dos grandes desafios para a questão da formação de
professores. Vivemos em tempos de incertezas inseguranças, onde velhos paradigmas perdem
suas forças explicativas e agora outros surgem sem, contudo, mostrar ainda a sua configuração
delineada. Para a autora a prática pedagógica enunciada por Paulo Freire é baseada na
racionalidade dialógica e pressupõem à autonomia da escola bem como dos sujeitos históricos
sociais que convivem determinados contextos de aprendizagem.
Nesse sentido a escola pode ser compreendida como um intercruzamento de diferentes
culturas expresso em significado, os valores, sentimentos, costumes, rituais. O programa de
formação “No Chão da Escola”, em seu documento norteador, nos diz que, a formação
continuada seja realizada em serviço, orientada para o diagnóstico de cada sala de aula e para
oferecer ao professor um amplo repertório de práticas pedagógicas no âmbito do Ensino
Fundamental e Médio, permitindo-lhe fazer intervenções necessárias para ajudar o aluno a
superar obstáculos e progredir na consolidação da aprendizagem adequada para cada ano do
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Ensino Fundamental ou do Ensino Médio (PIAUI, 2014, p. 4-5). Em virtude disso, se ver no
chão da escola, escrito nesta frase como o espaço escolar, um lugar oportuno para se ensinar e
aprender.
Para Feldmann (2009) o processo de formação de professores caminha junto com a
produção da escola em construção por meio de ações coletivas desde há já estão as práticas
curriculares e as condições concretas do trabalho vivenciado entendemos que para tornar a
escola como objeto de estudo atualmente é necessário compreender a sua
multidimensionalidade complexidade.
A saber pedagógico na prática docente, para com o ensino de ciências deve permear
orientações, construtivistas, cuja eficácia deve ser demonstrada no aprendizado dos alunos.
Cachapuz (2011) ainda sugere que a formação de professores de ciências, seja feita por meio
de estudos de pesquisa dirigida, contribuindo assim de forma funcional e mais efetiva para
transformação de suas concepções iniciais (p.15).
Segundo Tardif (2018) o saber é social, porque seus próprios objetos também são
sociais. Para o autor, o saber que outrora aprendi e ensino, hoje não é mais o mesmo. Dessa
forma dar condições ao aluno de identificar problemas, permeia uma mudança na postura da
prática do professor, e sobre isso Tardif (2018 p.13), nos diz: “o que o professor sabe, depende
também daquilo que ele não sabe ou daquilo que os outros supõem que ele sabe, o que implica,
que não existe saber profissional sem o reconhecimento social”.
O ensino de Ciências Naturais também é espaço privilegiado em que as diferentes
explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo
homem podem ser expostos e comparados. É espaço onde as diferentes explicações favorecem
o desenvolvimento de postura reflexiva, crítica, questionadora e investigativa, de não-aceitação
a priori de ideias e informações. [...] deverá então se organizar de forma que, ao final do ensino
fundamental, os alunos tenham as seguintes capacidades. [...] capaz de ação crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento (BRASIL, 1997).
O programa “No Chão da Escola” criado em 2015, faz atributos a formação continuada
direcionada aos professores da Rede Estadual do Piauí foi implantada para responsabilizar-se
pela Meta 7(sete) do Plano Nacional de Educação (PNE-2014), que faz referência a fomentar a
qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar
e da aprendizagem de modo a atingir boas médias nacionais para o Ideb.
No período de início a criação, somente aos professores da rede pública e efetivos com
40 horas poderiam participar do programa. O mesmo aconteceria sempre nas quartas feiras em
horários oposto ao trabalho do professor.
Segundo documento norteador do programa, ele tem como objetivo concentrar
estratégias didático pedagógicas no processo de formação dos profissionais da educação, que
efetivamente proporcionem aos educandos, além da melhoria da aprendizagem, a consolidação
das competências e das habilidades a serem alcançadas em cada etapa/ano da Educação Básica
(PIAUÍ, 2014).
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4. METODOLOGIA
A proposta de tese acontecerá na cidade de Campo Maior Piauí, nas escolas pertencente
a 5ª Gerência Regional de Educação. O campo temporal é compreendido no período de 2018 a
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2022. Farão parte como sujeitos de pesquisa, professores (a) de ciências da natureza e
coordenadores (a) que atuam no Ensino Médio das referidas escolas e que participem do
programa “No Chão da Escola”. A amostra é intencional e não probabilística.
Os participantes serão identificados pelas iniciais de seus sobrenomes, seguido das
iniciais do seu nome, acompanhado de suas respectivas idades.
Como se trata de pesquisa com seres humanos e usando da ética, estes, serão convidados
a participar da pesquisa e a assinarem o TCLE de acordo com Resolução 466/2012 do Conselho
Nacional de Saúde (CNS).
4.3 Coleta
Como instrumento de coleta de dados, será utilizado os seguintes dispositivos: Ánálise
Documental (Lüdke e André, 2018), Roda de Conversa (Warschauer, 2018) e (Brito e Santana,
2014). Entrevista Narrativa, (Schütze, 2011) e Cartas Pedagógicas (Camini,2012); Freitas
(2017).
Será feita visita na escola, para apresentação da proposta de pesquisa e entregar o
convite de participação. Serão convidados para participarem coordenadores e professores de
Ciências da Natureza que atuam no Ensino Médio na escola em estudo. A pesquisa de campo
será realizada compreendendo o período 2018 a 2022 (abril) e está dividida em quatro fases, a
saber:
Nesta fase será feito a 02 roda de conversa, em cada escola participante, sobre o
Programa “No Chão da Escola” nos aspectos de caracterizar a prática educativa dos Professores
do ensino médio que se inserem nas ciências da natureza e que participam do programa de
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formação continuada no chão da escola. Apoiado nas ideias de Warschauer (2018), os relatos
da roda de conversa, serão registrados fazendo uso do diário. O registro permite que vejamos a
historicidade do processo de construção dos conhecimentos, porque ilumina a história vivida e
auxilia a criação do novo a partir do velho. Oferece segurança porque relembra as dificuldades
anteriores e a sua superação, dando coragem para enfrentar novos desafios e dificuldades, que,
como as anteriores, poderão ser superadas P.18).
Brito e Santana (2014) afirmam, que as rodas de conversa têm, como ponto de partida,
narrativas produzidas pelos participantes sobre a objeto estudado. A roda de conversa é um
método de ressonância coletiva que consiste na criação de espaços de diálogo, em que as
pessoas se expressam, escutam os outros e a si mesmas, estimulando assim a construção da
autonomia dos sujeitos por meio da problematização, do compartilhamento de informações e
da reflexão para a ação (ADAMY et al., 2018). A escolha da técnica roda de conversa se
justifica, porque ela permitir que os participantes expressem, concomitantemente, suas
impressões, conceitos, opiniões e concepções sobre o tema proposto, assim como permite
trabalhar reflexivamente as manifestações apresentadas pelo grupo sobre as formações
ofertadas no programa chão da escola e saber quais os contributos para sua prática docente.
Brito; Santana (2014, p.117) A roda de conversa é uma técnica de pesquisa qualitativa
que favorece a investigação de si e o autoconhecimento, envolvendo círculos de diálogos. Para
que a atmosfera de informalidade e descontração pudesse ser mantida, utilizou-se o termo Roda
de Conversa para referir-se aos encontros, pois se entende que esse termo é adequado, tanto ao
ambiente escolar, quanto ao grupo dos alunos (MELO, 2014).
Neste contexto por meio da memória, a partir da escuta das histórias vividas e contadas,
há a reflexão do grupo e a tentativa de identificar a consequência das experiências na vida dos
sujeitos e o reflexo na atualidade do contexto deles (PAIVA et al., 2014).
4.4 Análise
Para a Análise das rodas de conversa em que terá como objetivos compreender o sentido da
ação pedagógica do programa Chão da Escola para com a ação da prática do professor de
ciências da natureza, será feito a releitura dos diários de escritas, bem como as transcrições de
áudios, vídeos que forem permitidos a gravações durante as rodas. No final de cada roda de
conversa, serão registradas as impressões e transcritas o que foi falado de forma a organizar os
eixos de análise e interpretação dos dados. Em seguida ao processo serão feitos as “análise
Interpretativo-Crítica” (Moura e Lima, 2014) dos achados mais relevantes.
5 CRONOGRAMA
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REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação. Cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo,
Editora UNESP, 2000.
FREITAS, Ana Lúcia Souza de; MACHADO, Maria Eli-sabete. SOUZA, Micheli Silveira de.
O Diário de Regis-tros como instrumento de (trans)formação docente. Re-vista Ambiente &
Educação. Dossiê temático: Saberes, Práticas e Formação de Educadores(as) tais. PPGEA,
FURG, Rio Grande, v. 22 n. 2, 2017. p. 6-27. Disponível em:
https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/viewFile/7886/5099 Acesso: 20 nov. 2020.
GATTI, Bernardete A.. Análise das políticas públicas para formação continuada no
Brasil, na última década. Rev. Bras. Educ. [online]. 2008, vol.13, n.37, pp.57-70. ISSN
1809-449X. https://doi.org/10.1590/S1413-24782008000100006.