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LINHA DE PESQUISA: Formação Inicial e Continuada de Professores de Ciências da

Natureza

A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS DA NATUREZA:


Contribuições do programa de formação continuada “no chão da escola.

Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação em


Educação e Ensino, conforme Edital nº1/2021 que trata da Inscrição,
Seleção de doutorado Programa de Pós-Graduação em Educação em
Ciências – PPGEduC.

TERESINA PI
MARÇO/2021
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3
1.1Delimitação............................................................................................................................ 3
1.2 Objeto de estudo .............................................................................................................. 4
1.3Justificativa ............................................................................................................................ 4
1.4 Problema de pesquisa ...................................................................................................... 4
2.1 Geral ..................................................................................................................................... 5
3. REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................................. 5
3.1 Formação Continuada em serviço ........................................................................................ 5
4. METODOLOGIA ................................................................................................................... 9
4.1 Tipos de Pesquisa ................................................................................................................. 9
4.2 Área de estudo e sujeitos da pesquisa ................................................................................... 9
4.3.1 Fase I- Roteiro de Análise Documental ........................................................................... 10
4.3.2 Fase II – Entrevista Narrativa .......................................................................................... 11
4.3.3 Fase III- Roda de Conversa – O docente tem a vez......................................................... 11
4.3.4 Fase IV: Cartas pedagógicas- Eu conto ........................................................................... 12
4.4 Análise ................................................................................................................................ 13
4.4.1Momento de Análise 01:................................................................................................... 13
4.4.2 Momento de Análise 02:.................................................................................................. 14
4.4.3Momento de Análise 03:................................................................................................... 14
4.4.4 Momento de Análise 04................................................................................................... 14
5 CRONOGRAMA .................................................................................................................. 14
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 15
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INTRODUÇÃO

O Projeto de Formação Continuada para professores da Rede Estadual de Ensino,


intitulado “No Chão da Escola”, desde sua implantação em 2016, tem sido a pauta prioritária
da Secretaria de Educação do Estado do Piauí (PIAUÍ, 2014). As concepções de formação têm
seus significados alterados pelas emergentes exigências de um mercado globalizado marcado,
principalmente pelos avanços tecnológicos.
A formação continuada do programa “No Chão da Escola, surge da necessidade de
melhorar o desempenho dos alunos nas provas externas, e que para isso precisava existir
formações para os docentes. Os resultados destas avaliações, nos anos de 2015 e 2016,
apontaram um déficit na qualidade de ensino nas escolas públicas estaduais e a urgência em se
implantarem políticas de melhoria do desempenho dos educandos, em todas as disciplinas do
currículo escolar (PIAUÍ, 2014).
Os referidos resultados evidenciam ainda a necessidade de um esforço do Poder Público
em concentrar estratégias didático-pedagógicas no processo de formação dos profissionais da
educação, que efetivamente proporcionem aos educandos, além da melhoria da aprendizagem,
a consolidação das competências e das habilidades a serem alcançadas em cada etapa/ano da
Educação Básica (PIAUÍ, 2014).
Vale ressaltar que o saber pedagógico é o saber que o professor constrói, no cotidiano
de seu trabalho e que fundamenta a sua ação docente, ou seja, é o saber que possibilita ao
professor interagir com seus alunos em sala (PIMENTA, 2012).
Para Silva, (2009) quando o professor reflete sobre sua ação, ele está buscando soluções
que atendam aos problemas reais encontrados em sala de aula e relacionando as teorias à
situação singular vivenciada em sala para poder agir de maneira mais racional e adequada,
evitando assim reproduzir vícios e atuar mecanicamente.
A Pesquisa levará em conta, as contribuições de Tardif (2018), Pimenta (2012), Silva
(2009), Feldmann (2009), Melo (2014), Minayo (2010), Oliveira (2013), Warschauer (2017;
2001), Camini (2012); Brito e Santana (2014), Lüdke e André (2018), Carvalho e Gil Perez
(2017),Imbernon (2010). dentre outros autores para nos embasar sobre os conhecimentos de
saberes da prática pedagógica na formação continuada, políticas públicas e o próprio programa
de formação continuada ofertado pelo Governo do Estado do Piauí.

1.1Delimitação
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A presente proposta de tese, acontecerá na cidade de Campo Maior, nas escolas


pertencente a rede Estadual de Ensino. O programa de formação continuada “No Chão da
Escola”, é ofertado pela Secretaria de Educação do Estado do Piauí-SEDUC PI e contempla
todas as escolas da rede. Serão convidados os professores efetivos que lecionam no Ensino
Médio. A linha temporal será 2018 a 2022.

1.2 Objeto de estudo

O estudo dos contributos do programa de formação continuada “No Chão da Escola” na


prática educativa dos Professores de Ciências da Natureza no município de Campo Maior

1.3Justificativa

Santos (2013), na heterogeneidade de seu trabalho o professor se encontra diante de


situações complexas para as quais precisa encontrar respostas que podem ser criativas ou
repetitivas dependendo de sua capacidade e habilidade de leitura da realidade e das
possibilidades objetivas em que se realiza o trabalho. No entanto, quando a intervenção do
professor é feita tendo em vista objetivos que se dirigem à busca de um resultado ideal, a
atividade docente pode ser denominada práxis, uma vez que está se caracteriza como uma
atividade que pressupõe a idealização consciente por parte do sujeito que se propõe a interferir
e a transformar a realidade (SANTOS 2013).
Neste sentido estudar o programa no Chão Escola, vem preencher lacunas de formação
continuada dos professores de ciências da natureza no estado do Piaui. Acredita-se que
hipoteticamente os professores tenham dificuldade para lhe dar com o processo de Formação
Continuada por vários fatores adversos e que sua prática pedagógica precise ser reinventada.
Neste intuído a presente proposta de tese, buscará compreender o processo de formação
continuada, no espaço escolar, dentro do Programa “No Chão da Escola” desde o período de
sua implantação em 2016. O que mudou? O que de fato contribuiu na prática da ação docente
dos professores de ciências da natureza? A presente proposta vem preencher essa lacuna, no
quesito de buscar compreender quais os contributos esse programa trouxe para a ação da prática
educativa dos professores de ciências da natureza no Ensino Médio.

1.4 Problema de pesquisa

O Programa de Formação Continuada no Chão da Escola, está fundamentada no


princípio de que a escola, como espaço de formação contínua, oferece condições ideais para
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discussão das práticas pedagógicas, visando à melhoria da qualidade de ensino e,


consequentemente, dos índices educacionais apontados pelas avaliações externas. Partindo do
posicionamento, pergunta-se: Qual o contexto do programa de formação continuada no chão da
escola para professores os professores de ciências da natureza? Qual o sentido da ação
pedagógica, das concepções de aluno, professor, e aprendizagem no espaço escolar? Quais são
as práticas educativas dos Professores de ciências da natureza que participaram do programa de
formação continuada? Quais as contribuições Pedagógicas do programa no Chão da Escola para
com a ação educativa de professores de ciências da natureza no Ensino Médio?

2. OBJETIVOS

2.1 Geral

✓ Investigar os contributos do programa de formação continuada “No Chão da Escola” na


prática educativa dos Professores de Ciências da Natureza no ensino médio no Município
de Campo Maior.

2.2 Específico
✓ Contextualizar o programa de formação continuada no chão da escola no município de
Campo Maior- Piauí;
✓ Identificar o sentido da ação pedagógica, as concepções de aluno, professor;
✓ Caracterizar a prática educativa dos Professores de Ciências da Natureza no ensino
médio que participaram do programa de formação continuada no chão da escola;
✓ Analisar as contribuições Pedagógicas do programa no Chão da Escola para com a ação
educativa de professores de ciências da natureza no ensino médio

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Formação Continuada em serviço

A formação continuada dos professores tem sido apresentada como questão


primordial no âmbito da pesquisa por se entender que é por meio dela que se pode reconhecer
e compreender de que forma o ensino tem sido desenvolvido nos espaços educacionais, bem
como no favorecimento de atualização profissional e o seu reflexo nos processos de ensino-
aprendizagem dos estudantes (ARAUJO et al, 2020).
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Para Gatti (2008), nos últimos anos do século XX, tornou-se forte, nos mais variados
setores profissionais e nos setores universitários, especialmente em países desenvolvidos, a
questão da imperiosidade de formação continuada como um requisito para o trabalho, a ideia
da atualização constante, em função das mudanças nos conhecimentos e nas tecnologias e das
mudanças no mundo do trabalho. A prática dos professores, são ricas em possibilidades para
constituições de teorias. E os saberes pedagógicos podem colaborar com a prática (PIMENTA,
2012). Para Imbernon (2010) O trabalho docente nas escolas obriga os educadores
considerarem uma forma diferente de trabalhar.
Neste preâmbulo, Pimenta (2012), caracteriza a prática pedagógica voltada de
intencionalidades e organizadas. Para a autora, essa prática servirá para atender à determinadas
expectativas educacionais, requeridas pela comunidade social, não devendo ser as mesmas
impostas. A prática pedagógica deve ser de fato dialogada com o coletivo sobre as quais atuam.
É necessário que haja uma revisão da compreensão sobre a prática pedagógica do professor
(TARDIF, 2018).
Tardif (2018) é impossível saber a natureza do saber do professor sem colocá-lo em
íntima relação com o que os professores são, o que fazem, o que pensam e o que dizem, e ainda
faz menção, a não agir tão somente com metalismo ou socialismo. Dessa forma, o autor discorre
sobre a ideia de articulação entre os aspectos sociais e individuais do saber dos professores.
Para o autor, esse saber é social, embora a existência deste, dependa do individual (TARDIF,
2018).
Para Feldmann (2009), O problema da articulação entre o pensar e o agir entre a teoria
e, a prática configura-se como um dos grandes desafios para a questão da formação de
professores. Vivemos em tempos de incertezas inseguranças, onde velhos paradigmas perdem
suas forças explicativas e agora outros surgem sem, contudo, mostrar ainda a sua configuração
delineada. Para a autora a prática pedagógica enunciada por Paulo Freire é baseada na
racionalidade dialógica e pressupõem à autonomia da escola bem como dos sujeitos históricos
sociais que convivem determinados contextos de aprendizagem.
Nesse sentido a escola pode ser compreendida como um intercruzamento de diferentes
culturas expresso em significado, os valores, sentimentos, costumes, rituais. O programa de
formação “No Chão da Escola”, em seu documento norteador, nos diz que, a formação
continuada seja realizada em serviço, orientada para o diagnóstico de cada sala de aula e para
oferecer ao professor um amplo repertório de práticas pedagógicas no âmbito do Ensino
Fundamental e Médio, permitindo-lhe fazer intervenções necessárias para ajudar o aluno a
superar obstáculos e progredir na consolidação da aprendizagem adequada para cada ano do
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Ensino Fundamental ou do Ensino Médio (PIAUI, 2014, p. 4-5). Em virtude disso, se ver no
chão da escola, escrito nesta frase como o espaço escolar, um lugar oportuno para se ensinar e
aprender.
Para Feldmann (2009) o processo de formação de professores caminha junto com a
produção da escola em construção por meio de ações coletivas desde há já estão as práticas
curriculares e as condições concretas do trabalho vivenciado entendemos que para tornar a
escola como objeto de estudo atualmente é necessário compreender a sua
multidimensionalidade complexidade.

3.2 O Saber da prática pedagógica do professor de Ciências da Natureza

A prática dos professores, são ricas em possibilidades para constituições de teorias.


E os saberes pedagógicos podem colaborar com a prática (PIMENTA, 2012). O ensino de
ciência vem aperfeiçoando estudos em torno do saber e do fazer pedagógico do professor. Para
Cachapuz (2011), grande parcela dos professores em formação ou em exercício de sala aula
tem respostas “pobres” sobre o que, este, saber no ensino de ciências, venha ser. A autora
interpreta o fato como sendo a falta de familiaridade com a temática, com a inovação da
pesquisa, com a sua didática ou por simplesmente compararem o ensino de ciências como sendo
algo “simples demais”. Neste ponto lançamos mão de uma reflexão que Carvalho e Gil-Peres
(2017), sobre quais os conhecimentos que nós professores de ciências, precisamos para abordar
os problemas que atividade docente nos impõe. Dessa forma podemos concordar que o debate
nos programas de formação continuadas permite discutir e se ter várias visões que contemplam
o saber ou o saber fazer como algo que se pode adquirir. Carvalho e GilPeres (2017), ainda nos
diz que antes de tudo é necessário se ter um bom conhecimento da matéria a ser estudada.
Contudo a esse fato, não se aprende nos cursos de formação, no entanto as formações
continuadas dão suporte para que os professores prossigam seus estudos e chegar a essas
convicções.
Para Cachapuz (2011), os professores acreditam que para saber ciências, basta ter um
conhecimento da matéria a ser dada. Cachapuz (2011) chega à conclusão que os professores de
ciências, não só carecem de uma formação adequada, como se quer, não se dão conta dessa
insuficiência de conhecimento para o ensino das ciências (p.15). Concordando com Carvalho
e Gil Perez (2017) que nenhum obstáculo na preparação docente é intransponível e que
diferentes problemas podem ser resolvidos por equipes em processos criativos e satisfatório.
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A saber pedagógico na prática docente, para com o ensino de ciências deve permear
orientações, construtivistas, cuja eficácia deve ser demonstrada no aprendizado dos alunos.
Cachapuz (2011) ainda sugere que a formação de professores de ciências, seja feita por meio
de estudos de pesquisa dirigida, contribuindo assim de forma funcional e mais efetiva para
transformação de suas concepções iniciais (p.15).
Segundo Tardif (2018) o saber é social, porque seus próprios objetos também são
sociais. Para o autor, o saber que outrora aprendi e ensino, hoje não é mais o mesmo. Dessa
forma dar condições ao aluno de identificar problemas, permeia uma mudança na postura da
prática do professor, e sobre isso Tardif (2018 p.13), nos diz: “o que o professor sabe, depende
também daquilo que ele não sabe ou daquilo que os outros supõem que ele sabe, o que implica,
que não existe saber profissional sem o reconhecimento social”.
O ensino de Ciências Naturais também é espaço privilegiado em que as diferentes
explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo
homem podem ser expostos e comparados. É espaço onde as diferentes explicações favorecem
o desenvolvimento de postura reflexiva, crítica, questionadora e investigativa, de não-aceitação
a priori de ideias e informações. [...] deverá então se organizar de forma que, ao final do ensino
fundamental, os alunos tenham as seguintes capacidades. [...] capaz de ação crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento (BRASIL, 1997).

3.3 Formação continuada no Programa No Chão da Escola

O programa “No Chão da Escola” criado em 2015, faz atributos a formação continuada
direcionada aos professores da Rede Estadual do Piauí foi implantada para responsabilizar-se
pela Meta 7(sete) do Plano Nacional de Educação (PNE-2014), que faz referência a fomentar a
qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar
e da aprendizagem de modo a atingir boas médias nacionais para o Ideb.
No período de início a criação, somente aos professores da rede pública e efetivos com
40 horas poderiam participar do programa. O mesmo aconteceria sempre nas quartas feiras em
horários oposto ao trabalho do professor.
Segundo documento norteador do programa, ele tem como objetivo concentrar
estratégias didático pedagógicas no processo de formação dos profissionais da educação, que
efetivamente proporcionem aos educandos, além da melhoria da aprendizagem, a consolidação
das competências e das habilidades a serem alcançadas em cada etapa/ano da Educação Básica
(PIAUÍ, 2014).
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Segundo Araújo et al., (2020), a formação do programa acontece em forma de uma


cadeia de informação, em que os coordenadores das diversas gerências regionais de educação
são capacitados para que assim estes possam ser os multiplicadores repassando as informações
e conhecimentos aos coordenadores pedagógicos, fazendo com que estes coordenadores
possam aplicar e replicar as informações para os professores da escola onde os mesmos
trabalham, efetivando, assim, o significado do nome do Programa “ No Chão da Escola”.

4. METODOLOGIA

4.1 Tipos de Pesquisa

A pesquisa se caracteriza como sendo qualitativa, de natureza, exploratória (MARCONI


& LAKATOS, 2017), com cunho narrativo. Neste sentido Gil (2019) diz que pesquisas
exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar uma visão geral, de tipo
aproximativo, acerca de determinado fato. Para os estudos, serão consultados, lidos e estudados
arquivos, livros, teses, dissertações, revistas, artigos científicos, sobre a temática em questão,
para se compreender o tema abordado.
A pesquisa narrativa torna-se, portanto, relevante para o contexto de formação em que
se concebe o professor como narrador-personagem-escritor de histórias que se constituem a
partir de diversas situações de formação sobre a concepção ou as ideias (SOUSA 2015). Se
justifica a escolha por pesquisa narrativa, devido a mesma servir, como meio de investigação e
formação. Segundo Oliveira (2013) a pesquisa narrativa busca entender a experiência do sujeito
e por meio desta, resgata sua subjetividade. Metaforicamente falando, pesquisa narrativa é o
mapa que tem como ponto de partida a experiência vivida (OLIVEIRA 2013). Sendo assim, a
narrativa permite uma reconfiguração dos sujeitos.
Sobre pesquisa narrativa apoiamos as ideias em Clandinin e Connely (2000, p.20), que
definem pesquisa narrativa como uma forma de entender a experiência em um processo de
colaboração entre pesquisador e pesquisado. A pesquisa narrativa pode ser descrita como sendo
uma metodologia que consiste na coleta de histórias sobre determinado tema onde o
investigador encontrará informações para entender determinado fenômeno.

4.2 Área de estudo e sujeitos da pesquisa

A proposta de tese acontecerá na cidade de Campo Maior Piauí, nas escolas pertencente
a 5ª Gerência Regional de Educação. O campo temporal é compreendido no período de 2018 a
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2022. Farão parte como sujeitos de pesquisa, professores (a) de ciências da natureza e
coordenadores (a) que atuam no Ensino Médio das referidas escolas e que participem do
programa “No Chão da Escola”. A amostra é intencional e não probabilística.
Os participantes serão identificados pelas iniciais de seus sobrenomes, seguido das
iniciais do seu nome, acompanhado de suas respectivas idades.
Como se trata de pesquisa com seres humanos e usando da ética, estes, serão convidados
a participar da pesquisa e a assinarem o TCLE de acordo com Resolução 466/2012 do Conselho
Nacional de Saúde (CNS).

4.3 Coleta
Como instrumento de coleta de dados, será utilizado os seguintes dispositivos: Ánálise
Documental (Lüdke e André, 2018), Roda de Conversa (Warschauer, 2018) e (Brito e Santana,
2014). Entrevista Narrativa, (Schütze, 2011) e Cartas Pedagógicas (Camini,2012); Freitas
(2017).
Será feita visita na escola, para apresentação da proposta de pesquisa e entregar o
convite de participação. Serão convidados para participarem coordenadores e professores de
Ciências da Natureza que atuam no Ensino Médio na escola em estudo. A pesquisa de campo
será realizada compreendendo o período 2018 a 2022 (abril) e está dividida em quatro fases, a
saber:

4.3.1 Fase I- Roteiro de Análise Documental

Por meio do dispositivo Análise Documental, para se contextualizar o programa de


formação continuada no chão da escola para professores de Ciências da Natureza do Ensino
médio serão feitos estudos, categorização e análises dos documentos disponibilizados no site
da Secretaria de Educação (SEDUC-PI), e na Unidade Técnica do Chão da Escola – (UTECE),
responsável pela Formação Continuada “No Chão da Escola”. Nesse momento se buscara
conhecer os projetos, relatórios, fotografias, protocolos escolares, parecer e regimento do
programa “No Chão da Escola”. Ainda será feito o levantamento de documentação pedagógicas
da escola (Projeto Político Pedagógico (PPP), Projetos, Relatórios, Planos de curso e de aula.
Serão buscados relatórios específicos dos dias de formação e as abordagens discutidas durante
a Formação Continuada. A análise documental busca informações fatuais nos documentos
(André, 2018). Para a autora a análise documental existem algumas vantagens, tais como: as
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fontes documentais são estáveis e ricas de informações e evidenciam afirmações ou indagações


do pesquisador.

4.3.2 Fase II – Entrevista Narrativa

Neste interim nos permitirá, identificar o sentido da ação pedagógica, as concepções de


aluno, professor, avaliação externa e aprendizagem no espaço escolar. Para Souza (2008), a
entrevista narrativa, inscreve-se na subjetividade e implica-se com as dimensões espaço-
temporal dos sujeitos quando narram suas experiências, nos domínios da educação e da
formação. Para Schütze (2011) sugere as seguintes etapas: identificar os elementos indexados
e os não indexados; realizar a análise formal do texto; fazer a descrição estrutural do conteúdo
e a abstração analítica; realizar a análise do conhecimento; e por último, fazer a comparação
contrastiva (comparação mínima e máxima) e, assim, construir os eixos de análise ou, “modelo”
teórico.
Nesta proposta de tese a entrevistas narrativas estarão divididas em dois momentos:
✓ Momento 01: Coordenador Pedagógico
Nesta fase, será feito uso de um roteiro pré-definido de entrevista, em que serão
coletados perfil do coordenador pedagógico, formação inicial e continuada, gênero etc. O
roteiro de entrevista é compreendido por meio de questões abertas e fechadas, onde se fará
questionamentos sobre desenvolvimento do programa no chão da escola, adesão e participação
dos professores ao programa, atividades pedagógicas desenvolvidas. Será solicitado a
permissão para participação das reuniões de formação “No Chão da Escola”.
✓ Momento 02: Entrevista Narrativa - Docente
Será aplicado formulário de entrevista para traçar o perfil profissional docente. O
formulário conterá questões abertas e fechadas e será dividido em duas partes: Parte I,
contemplará sobre formação docente, gênero, etnias, tempo de serviço, disciplinas ministradas,
lotação na escola, planejamento etc. Parte II do questionário, conterá questões sobre a prática
pedagógica (o saber e o fazer), sobre as concepções de aluno, professor, avaliação externa e
aprendizagem no espaço escolar.

4.3.3 Fase III- Roda de Conversa – O docente tem a vez

Nesta fase será feito a 02 roda de conversa, em cada escola participante, sobre o
Programa “No Chão da Escola” nos aspectos de caracterizar a prática educativa dos Professores
do ensino médio que se inserem nas ciências da natureza e que participam do programa de
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formação continuada no chão da escola. Apoiado nas ideias de Warschauer (2018), os relatos
da roda de conversa, serão registrados fazendo uso do diário. O registro permite que vejamos a
historicidade do processo de construção dos conhecimentos, porque ilumina a história vivida e
auxilia a criação do novo a partir do velho. Oferece segurança porque relembra as dificuldades
anteriores e a sua superação, dando coragem para enfrentar novos desafios e dificuldades, que,
como as anteriores, poderão ser superadas P.18).
Brito e Santana (2014) afirmam, que as rodas de conversa têm, como ponto de partida,
narrativas produzidas pelos participantes sobre a objeto estudado. A roda de conversa é um
método de ressonância coletiva que consiste na criação de espaços de diálogo, em que as
pessoas se expressam, escutam os outros e a si mesmas, estimulando assim a construção da
autonomia dos sujeitos por meio da problematização, do compartilhamento de informações e
da reflexão para a ação (ADAMY et al., 2018). A escolha da técnica roda de conversa se
justifica, porque ela permitir que os participantes expressem, concomitantemente, suas
impressões, conceitos, opiniões e concepções sobre o tema proposto, assim como permite
trabalhar reflexivamente as manifestações apresentadas pelo grupo sobre as formações
ofertadas no programa chão da escola e saber quais os contributos para sua prática docente.
Brito; Santana (2014, p.117) A roda de conversa é uma técnica de pesquisa qualitativa
que favorece a investigação de si e o autoconhecimento, envolvendo círculos de diálogos. Para
que a atmosfera de informalidade e descontração pudesse ser mantida, utilizou-se o termo Roda
de Conversa para referir-se aos encontros, pois se entende que esse termo é adequado, tanto ao
ambiente escolar, quanto ao grupo dos alunos (MELO, 2014).
Neste contexto por meio da memória, a partir da escuta das histórias vividas e contadas,
há a reflexão do grupo e a tentativa de identificar a consequência das experiências na vida dos
sujeitos e o reflexo na atualidade do contexto deles (PAIVA et al., 2014).

4.3.4 Fase IV: Cartas pedagógicas- Eu conto

Para se analisar as contribuições Pedagógicas do programa no Chão da Escola para com


a ação educativa de professore de ciências da natureza, se fará uso de cartas pedagógicas. Serão
enviadas cartas convites para os participantes da amostragem, com identificação e
caracterização do trabalho, apresentação da pesquisadora e da proposta de trabalho, bem como
ainda, os objetivos dessa etapa. Os professores serão convidados a escreverem cartas
pedagógicas. A cartas pedagógica poderão serem enviadas via correio, ou e-mail.
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A cartas pedagógica foi um gênero cultivado por Paulo Freire (Pedagogia da


indignação). A escolha deste dispositivo se dar em virtude de sua leveza e de fácil compreensão
para os professores que participarão do processo (DICKIMAN, 2020). Ainda enfatiza Freire
(2000) em pedagogia da indignação, que escrever uma carta pedagógica em estilo leve que sua
leitura tanto pudesse interessar jovens, pais e mães, [...], quanto a professores e professoras, que
chamados a reflexão dos desafios de sua prática docente e encontrassem nelas, elementos
capazes de dar-lhes respostas.
Segundo Dickman (2020) Toda carta pedagógica tem seu início na história de vida e na
realidade de quem escreve. Em outras palavras, escrevemos a partir do que vivemos e de onde
vivemos. Nossas ideias são apoiadas em metodologias para a escrita de cartas pedagógicas
Camini (2012), que, no seu livro Cartas Pedagógicas, sugere um método em quatro passos,
Freitas (2019; 2017) que orienta a escrita de cartas pedagógicas.

4.4 Análise

Os dados coletados, serão tabulados no Microsoft Excel® e quando numéricos serão


apresentados por meio de estatística descritiva, ou seja, gráficos e tabelas. Ainda se fará uso da
Análise de conteúdo, Análise documental, da Hermenêutica – Dialética, para análise dos dados,
obtidos via entrevista narrativas, documentos coletados, narrativas colhidas pelo dispositivo de
rodas de conversas e cartas pedagógicas.
A Análise dos dados está dividida em 04(quatro) momentos:

4.4.1Momento de Análise 01:

A análise e interpretação dos dados coletados nos documentos, projetos, relatórios,


Projeto Político Pedagógico, Diretrizes, Parecer, Projetos, Relatórios etc., que foram adquiridos
no percurso das fases da pesquisa tanto na secretaria de educação como na escola, serão
analisados por meio do uso da Análise Documental, Lüdke e André (2018) e a Hermenêutica -
Dialética (MINAYO, 2010).
Minayo (2010), sugere a associação da hermenêutica com a dialética, por entender que
essa é uma complementaridade possível, a partir da própria realidade, destacando que
"a reflexão hermenêutica produz identidade da oposição, buscando a unidade perdida. A
proposta da “Hermenêutica – Dialética” se dar em virtude de apresentarem um quadro
referencial mais amplo para a análise do material qualitativo.
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4.4.2 Momento de Análise 02:

Os dados coletados nas entrevistas narrativas serão analisados usando o software


CAQDAS (Computer-Aided Qualitative Data Analiysis Software) que auxilia a decodificação
de textos. O tratamento e a manipulação dos dados são os pontos fortes das principais
ferramentas do tipo CAQDAS, trazendo grande vantagem na forma como os dados podem ser
acessados, encontrados e visualizados (LAGES e GODOY, 2008)

4.4.3Momento de Análise 03:

Para a Análise das rodas de conversa em que terá como objetivos compreender o sentido da
ação pedagógica do programa Chão da Escola para com a ação da prática do professor de
ciências da natureza, será feito a releitura dos diários de escritas, bem como as transcrições de
áudios, vídeos que forem permitidos a gravações durante as rodas. No final de cada roda de
conversa, serão registradas as impressões e transcritas o que foi falado de forma a organizar os
eixos de análise e interpretação dos dados. Em seguida ao processo serão feitos as “análise
Interpretativo-Crítica” (Moura e Lima, 2014) dos achados mais relevantes.

4.4.4 Momento de Análise 04

Para se analisar as cartas pedagógicas, sobre as contribuições Pedagógicas do programa


no Chão da Escola para com a ação educativa de professores das ciências da natureza, será feito
a leitura, releitura, interpretação e categorização usando a metodologia análise de conteúdo,
com as contribuições de BARDIN, (2012).

5 CRONOGRAMA
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Atividade/ano 2021 2022 2023 2024


Submissão do projeto comitê de ética da 2º semestre
universidade
Créditos obrigatórios 1 e 2º 1º
semestre semestre
Créditos optativos 1 e 2º
semestre
Estudo das bibliografias necessárias para 1º, 2º 1º e 2º 1º e 2º 1º e 2º
desenvolvimento da pesquisa Semestre Semestre Semestre Semestre
Fase 01da pesquisa: Análise documental 2º Semestre 1º e 2º
Semestre
Fase 02 da pesquisa: Entrevistas 2º Semestre 1º, 2º 1º
narrativa Semestre Semestre
Fase 03 da pesquisa: Roda de Conversa: 2º Semestre 1º, 2º
O professor tem a vez Semestre
Fase 04: Cartas Pedagógicas
Fase 04: 2ºSemestre
Análise dos dados 1º
Semestre
Estado da arte 1º, 2º 1º, 2º 1º, 2º
Semestre Semestre Semestre
Produção de artigos 1º, 2º 1º, 2º 1º, 2º
Semestre Semestre Semestre
Submissão de artigos 1º 2º 1º e 2º
Semestre semestre
Seminários de Tese 2ºsemestre 2º 2º
semestre Semestre
Qualificação 1º
semestre
Defesa 2º
semestre

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