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RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ANOS FINAIS ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO
MEDIO
Cidade
2021
LORENA MARQUES FERREIRA
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ANOS FINAIS ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO
MEDIO
Cidade
2021
SUMÁRIO
De acordo com as questões que conduziram esta pesquisa, foram criadas três
categorias: a. Implementação da BNCC nas escolas municipais; b. Pontos positivos
e negativos da BNCC; c. Adequação do ensino à BNCC. Na primeira categoria,
“Implementação da BNCC nas escolas municipais”, foram reunidas respostas dos
professores em relação aos conhecimentos que tinham, no momento da pesquisa,
sobre o documento da BNCC e quais as orientações passadas pela SMEDsobre a
implementação desse documento nas escolas. A maior parte dos professores
demonstrou ter conhecimento da BNCC, ainda que superficial: “Como já diz, é uma
base que a gente tem que se basear para montar as nossas aulas montar o nosso
planejamento. Uma das possíveis explicações para a falta de mais informações dos
professores sobre a BNCC pode ser pela data de publicação do documento e a
realização da pesquisa. A BNCC, como já mencionado, conforme consta no
documento, tinham o prazo para adequar os seus currículos até o ano de 2020
As dificuldades mencionadas já são problemas corriqueiros e que trazem limites
para a execução das aulas de Educação Física na escola.
Pesquisas publicadas sobre Educação Física e BNCC salientam que será preciso
investir nas condições físicas e materiais nas escolas para que, de alguma forma, os
objetivos de aprendizagem preconizados no documento sejam minimamente
alcançados.
A quantidade dos conteúdos para ensinar vai exigir mais conhecimentos dos
professores: “É porque algumas coisas que se colocou ali para serem trabalhadas tu
não tens espaço e nem material e às vezes nem conhecimento para trabalhar”
Salientamos a necessidade de estudo: “Acho que tem que ter bastante estudo. Tem
conteúdos bem fora da nossa realidade. Como a parte dessas lutas brasileiras,
danças e coisas mais folclóricas.
No entanto ao processo de implementação do documento, alguns professores
destacam já desenvolver alguns dos conteúdos exigidos. Outros destacam que
implementar esses documentos, na forma como é exigido, será inviável e não trará
benefícios para a Educação Física. Contudo, observa-se o esforço feito pela SMEd
para aproximar o documento da BNCC das principais características do município,
buscando um ensino mais contextualizado para os estudantes. No entanto,
possivelmente pelo ano de realização desta pesquisa, os professores ainda
demonstraram pouco domínio do documento, impossibilitando a apresentação de
dados sobre como estão elaborando suas aulas a partir do DOCTR. Em conclusão,
ainda que reconheçamos o caráter normativo que regulamenta o uso da BNCC
como base para propostas pedagógicas, é urgente ponderarmos sua apropriação
como currículo máximo. A exigência de se implementar um único documento,
padronizando o ensino de determinados conteúdos, tende a não considerar
características culturais e sociais próprias das regionalidades diversas que
compõem o Brasil. Portanto, sugere-se que mais estudos sejam conduzidos sobre
essa temática e que continuem acompanhando o processo de implementação da
BNCC e as implicações para a prática pedagógica dos professores de Educação
Física e à aprendizagem dos estudantes na escola.
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR
Plano de Aula 2
Plano de Aula 3
Disciplina: Educação Física
Conteúdos:
Objetivos: Melhorar a atenção e a concentração.
Desenvolvimento: Alongamento/Aquecimento: Rápida explicação da atividade.
Pega-pega de mãos dadas. Mãe-cola, para descolar tem que dar um abraço no
amiguinho. Um breve alongamento.
Estafeta de saltitos:
Fazer grupos de cinco à seis alunos. Determinar um espaço e uma distância para a
brincadeira. Saltitos com o pé direito e volta com pé esquerdo; em duas duplas de
mãos dadas; com uma bola entre as pernas na altura do tornozelo; saltitando
agachado, saltitar pulando corda (um aluno vai e outro volta).
Recreação com bolas:
Na primeira atividade os alunos formarão um grande círculo onde um dos alunos
ficará no centro do círculo com a bola na mão. Ao sinal do professor o aluno irá
chamar o nome de um dos colegas e retornará para o círculo. O garoto que foi
chamado terá que pegar a bola antes que ela caia no chão. Chamar o maior número
de nomes possíveis. Na segunda atividade o professor dividirá os alunos em quatro
equipes dependendo do número de alunos. Chama uma equipe para o centro e
pede parque os outros fiquem no círculo grande cercando-os. O grupo que estiver
no centro terá que manter a bexiga que professor jogar para eles no ar. Primeiro o
professor lançará somente uma bexiga depois duas, depois três, até que eles
deixem cair humano chão. O professor tem que sempre está se movimentando e
tentando tirar sua atenção. Síntese Integradora: Conversar sobre as atividades
desenvolvidas na aula, e alongar Recursos: Uma bola leve e grande e bexigas
Plano de Aula 4
Vivenciar o basquete.
O jogador de posse da bola deve correr e jogá-la para cima dizendo o nome de uma
criança participante que deverá apanhar a bola antes dela cair no chão e arremessá-
la contra outro participante. O jogador que foi “acertado” reinicia o pique. Caso
ninguém seja “acertado” o participante que arremessou é quem reinicia a
brincadeira. Experimentando o Basquete Inicia-se experimentando os movimentos
corporais relativos ao esporte: Dispersos pela quadra, ao sinal da professora
deslocar-se para frente, para trás, saltar…
Obs.: proponha desafios estimulantes!
Torne divertido!
Use a criatividade. Experimentar o manejo de bola: dividir a turma em grupos de
acordo com a quantidade de bolas disponíveis. Ao sinal do professor cada aluno
pega 1 bola e por 5 minutos realiza os movimentos: passar de uma mão para outra,
lançar ao alto deixar dar um quique e abafar com as 2 mãos, etc. Posicionar os
alunos em colunas em uma das extremidades da quadra e propor que eles se
desloquem quicando a bola: ida com a mão direita e a volta com a mão esquerda .
Prática de Arremesso:
Forma-se colunas nas quatro extremidades da quadra, de frente para o meio.
Numeramse os alunos de cada coluna, conforme a sua totalidade. Posicionam-se as
quatro bolas de basquete ao centro da quadra, uma para cada equipe. Ao comando
do professor, o número chamado levanta-se, dirige-se até o meio, pega a bola
referente à sua equipe, volta em direção à cesta de basquete próxima de onde
estava sentado e a arremessa até realizar o ponto. Conforme as cestas forem
convertidas, os alunos retornam até o meio da quadra com a bola, deixando-a onde
estava, e retornam ao seu lugar inicial. Os pontos são marcados por ordem de
chegada.
Plano de Aula 6
Disciplina: Educação Física
Tendo um pegador e um fugitivo. O que está fugindo para ser salvo deve pegar na
mão de um colega, o outro que fazia dupla com este se torna o novo pegador e o
que estava pegando vira fugitivo. Montar vários tipos de amarelinha com os arcos,
fazendo com que as crianças pulam por todos os arcos.
Passar entre o arco:
fazer com que a criança pule alguns arcos, passe no meio de outros em forma de
circuito.
Forma-se um círculo, todos de mãos dadas, estes vão passando entre o arco. Não
pode soltar as mãos, com o tempo acrescentam-se mais arcos, sendo que estes não
podem encostar um no outro.
Síntese Integradora:
Conversar sobre as atividades desenvolvidas na aula, e alongar
Recursos: Arcos
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO
PROFESSOR
A escola foi bem receptiva, fomos agraciados por todos os atores envolvidos, pois
desde o período de observação até ao final da docência tivemos suportes para
realizar nossas atividades com êxito; em nenhum momento aconteceu de sermos
privados ou proibidos de realizar quaisquer atividades postas pelo grupo.
Quanto à estrutura da escola, principalmente no que tange à realização das aulas
práticas, tivemos um pouco de dificuldade, pois a única quadra da escola encontrava-
se com piso degradado, o que dificultou as aulas, pois tínhamos receio de que os
alunos caíssem e se machucassem por causa dos buracos e da areia espalhada na
quadra. São poucos os recursos materiais que a escola oferece para a prática da aula
de Educação Física, o que limitou a escolha das atividades. Para realizar determinada
atividade que necessitava do uso do tatame, foi necessário pegar o material
emprestado de outra escola.
A falta de materiais adequados para Educação Física acaba por diminuir o
aproveitamento das aulas; os autores apontam a falta de materiais como um das
principais dificuldades enfrentadas pelos professores de Educação Física.
Outra dificuldade durante o período de estagio no Ensino Fundamental foi controlar
os alunos durante as aulas práticas, pois sempre tinha um grupo que ficava disperso,
com conversas paralelas, e que por vezes o professor tem que chamar a atenção, o
que atrapalha o desenvolvimento da aula. Esse período foi desafiador, pois não
tínhamos até então contato com tal público. Estudos relatam que as universidades
devem preparar os acadêmicos para enfrentar esse momento e sobretudo que
ensinem a lidar com as dificuldades que irão aparecer no decorrer do período de
estágio.
Outro ponto aqui abordado é quanto à vestimenta dos alunos; a maioria não ia para
as aulas com roupas adequadas, principalmente as meninas, que iam vestidas de saia
ou vestido e acabavam não participando das aulas práticas.
Para o grupo de docência, a novidade que tivemos foi quanto ao acolhimento que os
alunos tiveram com o grupo; desde o primeiro contato que tivemos, pudemos
observar o carinho e o afeto que tinham por nós, o que prevaleceu até o último dia
de estágio. Acreditamos de fato que esse foi uns dos grandes méritos que
conseguimos durante esse período; conseguimos repassar os conteúdos propostos e
ainda conseguimos manter uma relação amigável entre professor e alunos, fato de
grande relevância dentro da escola.
Nessa relação professor-aluno, a afetividade é a chave, visto que, quando o aluno
sente-se motivado, seu comportamento e suas atitudes mudam e o seu interesse em
aprender aumenta, o que resulta no aprendizado significativo.
Ressalta que essa complexidade que aborda aspectos de relacionamento é peça
fundamental na realização de mudanças em níveis educacionais e comportamentais.
Diante do exposto, o estagio nos proporcionou uma grande experiência até então
desconhecida, todos os momentos de vivência do estágio permitiram a reflexão
sobre a atuação do professor diante das dificuldades encontradas; vimos que é
importante o relacionamento com alunos, buscando compreender dificuldades e
comportamentos que são influenciados pelo contexto sociocultural no qual estão
inseridos.
.
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA
5) Que outros profissionais atuam junto com você? Qual a função destes?
Tenho uma vice-diretora, duas coordenadoras pedagógicas (uma em cada turno),
uma psicóloga e uma psicopedagoga – essas duas últimas trabalham somente um
turno por semana.
Observação:
Componente exclusivo do Relatório dos Estágios de Gestão.
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR
.
Quando entramos na sala de aula sentimos um receio de como os
professores e os alunos iriam nos receber.
Com o tempo, já segura de nossas responsabilidades, participando dessa
etapa dando o possível de nós para os professores e os alunos, pois
sabíamos que muito em breve teríamos que nos colocar diante de uma sala
de aula e desempenhar o papel de professoras.
Os professores que observamos foram todos firmes em colaborar com o
nosso trabalho. Os objetivos foram alcançados, e cremos que não trouxe
nenhum problema para o colégio, pois soubemos respeitar a direção,
professores, alunos e pais, da mesma maneira eles com nós.
Quando começamos a participar das aulas chegamos à conclusão que a fase
de observação não só visava a dar condições aos alunos-mestres, mas sim
fazer com que nós sentíssemos como era que se enfrentava uma sala de
aula.
Com isso e como o tempo fomos ganhando uma experiência muito importante. Foi
válida a participação que fizemos nas aulas, pois adquiri mais conhecimentos e
deixou-nos convicta dos nossos objetivos, ou seja, dar continuidade e reafirmar as
qualidades que desempenho em outras tarefas
21 PLANO DE AÇÃO
Metodologia:
O conhecimento será tratado metodologicamente sob a orientação dos princípios da
lógica dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e
contradição. As estratégias de ensino serão organizadas de modo coerente com
anecessidade do trato com o conhecimento, articulado aos princípios metodológicos
da Pedagogia Histórico-Crítica: Prática social inicial do conteúdo - Problematização -
Instrumentalização - Catarse - Prática social final do conteúdo. Ao buscar realizar o
processo de transmissão-assimilação do conhecimento nas aulas de Educação
Física, procuramos articular aulas de campo – que se materializa por meio de
experiências e vivências das práticas corporais que constituem o objeto de
conhecimento e ensino da Educação Física –, processos e procedimentos reflexivos
sobre condicionantes e determinantes histórico-culturais dos elementos constituintes
dessas práticas. 12 Ressaltamos ainda, os seguintes princípios metodológicos: a) a
crítica como método de interpretação da realidade e dos fenômenos singulares da
cultura que dizem respeito às práticas corporais; b) o processo criativo, como
elaboração do novo a partir da apropriação de conhecimentos produzidos
historicamente; c) organização e produção coletiva do conhecimento; e, d) a análise
e a reflexão sobre os processos de exclusão/inclusão, baseados nos conflitos e
contradições de gênero, raça, classe, geração e deficiência. Utilizaremos recursos
convencionais ou não tais como bolas, redes, quadras, piscina, vídeos, retro-
projetor, etc.
Conteúdos:
O Plano de ensino está organizado em três eixosnecessidade do trato com o
conhecimento, articulado aos princípios metodológicos da Pedagogia Histórico-
Crítica: Prática social inicial do conteúdo - Problematização - Instrumentalização -
Catarse - Prática social final do conteúdo. Ao buscar realizar o processo de
transmissão-assimilação do conhecimento nas aulas de Educação Física,
procuramos articular aulas de campo – que se materializa por meio de experiências
e vivências das práticas corporais que constituem o objeto de conhecimento e
ensino da Educação Física –, processos e procedimentos reflexivos sobre
condicionantes e determinantes histórico-culturais dos elementos constituintes
dessas práticas. 12 Ressaltamos ainda, os seguintes princípios metodológicos: a) a
crítica como método de interpretação da realidade e dos fenômenos singulares da
cultura que dizem respeito às práticas corporais; b) o processo criativo, como
elaboração do novo a partir da apropriação de conhecimentos produzidos
historicamente; c) organização e produção coletiva do conhecimento; e, d) a análise
e a reflexão sobre os processos de exclusão/inclusão, baseados nos conflitos e
contradições de gênero, raça, classe, geração e deficiência. Utilizaremos recursos
convencionais ou não tais como bolas, redes, quadras, piscina, vídeos, retro-
projetor, etc.
Conteúdos:
O Plano de ensino está organizado em três eixos articuladores dos elementos da
Cultura Corporal, no sentido de realizar uma reflexão pedagógica orientada pelo
objetivo de desenvolver novas referências do pensamento sobre os fenômenos
histórico-culturais materializados pela corporalidade e objetivações culturais
expressas pelo movimento.
1a ESCALA: Tema estruturante - Práticas Corporais Orientais e de Aventura
Objetivo Geral: Vivenciar atividades que valorizem as práticas corporais orientais e
de aventura como possibilidades de reconhecimento do corpo, como meio de
comunicação, expressão, proximidade com o outro e com a natureza;
Objetivos Específicos:
Conhecer e vivenciar os elementos básicos que compõem as práticas corporais
orientais e de aventura.
Levantar e problematizar os conceitos que os alunos trouxerem desse conteúdo;
Conhecer as diferentes atividades relacionadas às práticas corporais orientais;
Conhecer os fundamentos básicos das práticas corporais de aventura;
Vivenciar alguns elementos que transmitem a ideia de aventura (obstáculos,
surpresas, medo, risco, superação, etc);
KUNZ, Elenor. Didática da Educação Física 1/Org.. 3.ed Ijuí: Ed. Unijuí, 2003
160p.:il. (coleção educação física).