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UNIVERSIDADE UNOPAR SETE LAGOAS ]

[EDUCACAO FISICA LICENCIATURA]

LORENA MARQUES FERREIRA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ANOS FINAIS ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO
MEDIO

Cidade
2021
LORENA MARQUES FERREIRA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ANOS FINAIS ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO
MEDIO

Relatório apresentado à [Unopar Sete Lagoas ],


como requisito parcial para o aproveitamento
da disciplina de [anos finais ensino fundamental
e ensino médio do [educacao fisica
lincenciatura ].

Cidade
2021
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS..........................................................


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)............
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE..........................
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA......................
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC.............................................
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE............................
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE.............10
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS...11
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA...........12
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.............................................................................................13
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA..............................................................14
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO...............................................................................15
13 PLANOS DE AULA...............................................................................................16
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR......17
15 RELATO DA REGÊNCIA......................................................................................18
16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR.........................................19
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA................................20
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO.................21
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA.............................22
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR..23
21 PLANO DE AÇÃO.................................................................................................24
22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR
..............................................................................................................................25
23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.............................................................................26
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................27
REFERÊNCIAS...........................................................................................................28
INTRODUÇÃO

O presente relatório de estágio, tem como objetivo principal,


relatar as
observações relacionadas ao estágio Supervisiona do nos anos
finais do Ensino
Fundamental e Médio. Buscando aprimorar os con hecimentos
básicos na prática em
sala de aula, e proporcionar a aplicação prática d os
conhecimentos adquiridos nas
disciplinas estuda das. Além de confrontar com a prática
pedagógica, buscando
firmar de forma significativa . Além disso, o objetivo é mostrar
a importância da
correlação entre professores, assim como também aprendermos
mais sobre as
regras d a BNCC e da PPP , onde são recursos indispensáveis
para ensina r e
aprender mais sobre nossa profissão onde nós deveremos buscar
ensinar nossos
alunos de forma mais eficaz e flexível. Buscando sempre
aprimorar nossos
conhecimentos e botando em prática na nossa rotina escolar.
Além de buscar
sempre transformar nossos alunos, tendo uma visão mais atual
para que mais
alunos sejam alcançados e possam ter uma voz ativa n a
sociedade. Alem de
implementar a inclusão social, sendo cada vez mais forte e
tornando um verdadeiro hábito.
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Os textos apresentados denotam a grande importância da


participação do futuro professor no estágio
supervisionado em educação física.
Fazendo assim ele ter entendimento e uma experiência
prática com a profissao, que
é algo que exige muita responsabilidade de quem ensina e d
e quem a prende. Vimos
através das informações ali explicitas, as dificuldades e o
perigo de um professor
ansioso de forma errônea, assim como os conflitos que
fazem parte do dia a dia
escolar por lidar com seres humanos e não máquinas
programadas. Ficou evidente
o anseio e a necessidade do professor de estar sempre
buscando a atualização dos
seus conhecimentos e saberes, da sua perspectiva, visão
prática e de novos
métodos que possam ser passados para os alunos de
forma didática, direta e
prazerosa. O saber do professor tem que se r trabalhado
de forma completa, para
que ele venha adquirir o conhecimento do “saber -ser” e
“saber-fazer”, tendo em vista
a grande necessidade de profissionais que façam
verdadeiramente a diferença na
vida desses alunos, para que eles venham a ap render
com as aulas, com a s
discussões ali feitas, e para que um geral adqueira algo
sob re o que está sendo
ensinado. Pois mesmo sendo professores, conforme diz
Blaise Pascal “Ninguém é
tão sábio que não tenha algo para aprender e nem tão
tolo que não tenha algo para
ensinar”. Percebemos com isso que a sala de aula, o
ginásio, entre outros. É fonte
de ensinamentos e aprendizados, onde nós como futuros
professores estaremos
ensinando nossos alunos e a prendendo como professores.
Com o futuros
professores em educação física temos uma grande
responsabilidade e m nossas
mãos, precisamos entender tudo o que pratica engloba e tudo
o que perpassa nosso
saber, não apenas limitando n ossos conhecimentos a
ideias “pré -históricas”. A
Educação Física no desenvolvimento da criança, do
adolescente e ate mesmo do
adulto, é algo de extrema importância. Pois, utilizamos
nosso corpo para expressar-
se de forma direta com gestos e expressões de alegria,
tristeza, desprazer e todos
os outros sentimentos, isso mostra o im pacto que a edu
cação fisica tem. O “não -
saber” é um f ator que pode atrapalhar grandemente a vida do
professor, assim como
a vida do aluno. O excesso de autoridade e tentativa de
obter um Controle sobre os
alunos, pode fazer com que esses mesmos alunos tenham
uma certa rejeição
referente a prática. Temos que buscar entender os alunos,
fazer com que as aulas
além Os textos apresentados denotam a grande
importância da participação do
futuro professor no estágio supervisionado em educação
física.
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Projeto Político Pedagógico (PPP) faz p arte da pauta


de atribuições do
professor, sendo por isso importante a participação de
todos os professores da
escola para que possam planejar as suas ações, tanto
pedagógicas como de gestão
escolar conforme as orientações do PPP de sua escola.
Contudo, percebemos ainda
que existe a necessidade de dar a devida importância
ao Projeto Político
Pedagógico, ou seja, não apenas o considerando como
um mero documento formal ,
mas como uma ferramenta que norteia todo o
trabalho pedagógico da instituição
escolar.
Além disso, o projeto político pedagógico é um
documento que facilita, e
serve como um registro para a escola, permitindo
rever sua história além de
encaminhar ações para o futuro com base em sua
realidade atual e histórico
geográfica. Sua metodologia de construção centra em
manter todos os envolvidos,
na construção, em participantes responsáveis.
Projeto Pedagógico [...] é um instrumento teórico-
metodológico
que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano
da escola,
só que de uma forma re fletida, consciente,
sistematizada,
orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma
metodologia
de trabalho que possibilita ressignificar a ação de
todos os
agentes da instituição. (VASCONCELLOS, 2009, p.143).
Nesse sentido, o PPP não deve ser imposto mais
sim, construído de forma
coletiva, com a preocupação de ser um documento
que identifica a escola e suas
principais demandas sendo basilar para a construção de
um ambiente democrático.
Esse processo de articulação e construção requer a
contribuição da direção,
supervisão e coordenação escolar e dependendo
tamanho da escola importante
haver uma equipe articuladora para que tratem de
questões urgentes a serem
trabalhadas e resolvidas na escola. Para tanto, para a
elaboração de um PPP, é
necessário conhecer a realidade do aluno e sua
história de vida, além do contexto socioeconômico que
envolve o meio ambiente escolar.

3. RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

A conduta educacional no Brasil mostra uma


visão participativa e democrática
do professor, pois ele é a base para ocorra o
sucesso e eficácia no processo de
consolidação do ensino e aprendizagem dos
alunos e da interação e colaboração
dos participantes pela educação, que devem
abranger várias dimensões que são
inevitáveis para o andamento do percurso
O Mesmo com toda dificuldade e limitação
que os professores da
escola possuem fazem de tudo para ofertar um
ensino de qualidade para os alunos
que ali estudam. Uma jornada a maioria das
vezes cansativa, e ate estressante um
dos objetivos gerais foi proporcionar uma prática
de ensino que venha estimular o
aluno na construção do seu conhecimento, onde
venha despertar no mesmo a
curiosidade e o interesse pela leitura e escrita de forma
espontânea e prazerosa.
Ao observar o trabalho na unidade educacional,
percebeu-se que as
salas de aula eram organizadas de maneira formal,
tirando o atrativo e a curiosidade
das crianças para o aprendizado tornando as
aulas mediantes e monótonas, não é
fácil trabalha em uma sala de aula cheia de
crianças e adolescentes, pois as
mesmas ainda estão a se adaptar a rotina escolar e
estão em uma fase tanto quanto
difícil, pois as mesmas a maioria das vezes não mostram
interesse pelos estudos.u
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Foram observadas durante os meses de agosto e meados de setembro as aulas de


Educação Física ministradas pelo professor na quadra, as atividades que ele
desenvolvia, durante essas aulas que ocorriam em três turmas duas vezes por
semana com cada turma em diferentes horários, ele trabalhou brincadeira como
tartaruguinha com objetivo de trabalhar a coordenação motora, velocidade e espaço
temporal. Foi desenvolvida atividade de pular corda com objetivo de trabalhar
lateralidade, agilidade e flexibilidade. Futebol misto onde as equipes eram
compostas por meninos e meninas com o objetivo de interação de ambos os
gêneros na atividade proposta e locomoção. Pega, pega com objetivo trabalhar
velocidade e agilidade. Lenço a trás com objetivo de desenvolver aspectos
cognitivos como a atenção. Corrida de carriola com objetivo de trabalhar
coordenação e a confiança nos colegas. Corrida de quatro apoios, com objetivo de
trabalhar a coordenação motora, locomoção. Gato e rato com objetivo de trabalhar a
percepção de espaço temporal, localização, trabalho em equipe, coordenação óculo
visual. Atividades cantadas com movimentos como estatua com objetivo de volta a
calma. Sempre as atividades se desenvolviam com toda a turma, no plano de aula
anual que o professor realiza constava que com aquelas atividades o professor
conseguia trabalhar com muitos aspectos motores e cognitivos, como noção de 25
espaço-temporal, localização, trabalho em grupo, coordenação óculo pedal,
lateralização, agilidade, flexibilidade, locomoção, velocidade, atividades exigem
muita movimentação por partes dos alunos.
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Analisei em maior profundidade as disciplinas de


Língua
Portuguesa e Matemática pois esses são os
componentes curriculares que têm
recebido maior atenção e adquirido maior visibilidade
nas redes de ensino em
virtude da ênfase atribuída às políticas de currículo e
a avaliação. A partir da análise
dos “conteúdos” desses componentes, pode-se sair de uma
afirmação mais genérica
e analisar mais de perto algumas influências do
alinhamento das políticas
curriculares e políticas de avaliação dentro do próprio
documento curricular.
Para apoiar o trabalho de análise e também para
conciliar as análises que
ocorriam concomitantemente, foram elaborados dois
instrumentos: um roteiro para
análise em profundidade dos documentos (realizada
pela equipe de pesquisadores estudiosos de currículos) e
outro para análise dos documentos das disciplinas.

É importante mencionar, por fim, alguma das


dificuldades metodológicas
vivenciadas ao longo dessa parte da pesquisa. Neste
estudo, foi grande o desafio
para a integração analítica dos dados levantados pela
equipe de pesquisadores
especialistas na área de currículos e pesquisadores
especialistas nas áreas ligadas
às disciplinas, sobretudo na consolidação dos textos
de modo a garantir uma
linguagem relativamente comum no relatório.
Supõe-se que a natureza das disputas internas em
cada estado e das
disputas entre estados e governo central em torno da
concepção de conhecimento e
de currículo que deve pautar a formação das
crianças e adolescentes nas escolas
deixa marcas nos documentos curriculares, diferenciando-os
nas suas concepções e
demais definições apresentadas. Não obstante, todos os
documentos declaram
seguir as normas legais, mencionando particularmente
as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN), bem como os documentos
produzidos pelo MEC, em especial os
PCN, como referências básicas.
A análise da BNCC é pertinente para todos que
atuam na educação é um
documento de caráter normativo. As competências
gerais da BNCC é o tratamento
proposto para as três etapas da Educação Bá sica e
está organizada da seguinte
maneira: Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Ensino Médio. Este relatório terá
especificamente o foco no Ensino Fundamental.
Ao longo desses estudos ficou claro que a BNCC
não é um currículo,
tampouco substitui os currículos já existentes. Pelo
contrário, a BNCC, ao definir as
aprendizagens essenciais às quais os estudantes têm direito
e propõe uma questão:
o currículo da escola está promovendo essas
aprendizagens? Ou seja, faz-se
necessário que o educador esteja analisando e revisando
os currículos já existentes
para incluir as aprendizagens essenciais.
Área do conhecimento definidas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais são
cinco: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza,
Ciências Humanas e Ensino
Religioso. Já os componentes curriculares são nove,
abrigados nas áreas do
conhecimento: língua portuguesa, arte, educação física
e língua inglesa
(linguagens), matemática, ciências (ciências da
natureza), história e geografia ensino religioso.
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

Estou sendo orientada pela professora Thatyelly


Martins Barbosa, A professora atua brilhantemente
na área desde de 20… e a partir da sua formação ela
exercer sua profissão nos dias atuais.
Ela trabalha na escola Municipal Professor Galvao
nos anos de 6 ao 9 ano.
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

No Conselho de Classe, os professores reuniam-se juntamente com a


direção e a equipe pedagógica. A pauta do Conselho de Classe era
apresentada. Antes de iniciarmos cada Conselho de Classe deixávamos
claro que o enfoque principal não era a discussão de questões pessoais
dos alunos, mas os problemas apresentados no pré-conselho de classe,
bem como a análise do processo de avaliação aplicado no período.
Os problemas apresentados no pré-conselho com alunos e agentes
educacionais eram então apresentados aos professores. Nos primeiros
conselhos realizados, deixamos claro que o objetivo do pré-conselho
com alunos e funcionários era a busca de melhoria do processo de
ensino-aprendizagem, a fim de obter uma visão mais ampla do todo,
além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais problemas que
interfiram neste processo. Destacamos, também, o sentido do trabalho
coletivo e da gestão democrática na escola. Dessa forma, ficou claro
para os professores que o objetivo do trabalho não era perseguir
profissionais - o que muitos pensavam - mas analisar os problemas e
buscar soluções. Com o tempo, a confiança se estabeleceu, não
havendo necessidade de tal explanação. Os professores, inclusive,
gostavam muito deste formato, enfatizando sua objetividade e
funcionalidade na resolução dos problemas.
Assim, a reunião geralmente era iniciad/////a com uma apanhado geral
das respostas que os alunos apresentaram na questão 7 (a respeito das
disciplinas que eles vão bem), sem citar o nome das disciplinas.
Evitávamos qualquer comentário direcionado a determinado professor
no coletivo. Nossa prática era avisar, neste momento, que comentários
específicos seriam realizados em particular. A partir de então, os
problemas eram apresentados e os professores definiam
encaminhamentos em conjunto.
Após as definições, apresentávamos os problemas e as sugestões
levantadas pelos professores no Pré-Conselho de Classe.
Apresentamos os gráficos de rendimento, os quais ao final da reunião
eram fixados na sala de professores para análise mais profunda do
professor, e enfatizamos que o objetivo deste era para que o professor
realizasse uma autoavaliação das práticas do 1o Bim/Trim em
comparação as do 2o Bim/Trim. O professor era convidado a analisar os
motivos que fizeram a turma, em geral, a decair ou a progredir, a fim de
identificar e repetir as ações que surtiram bons resultados. Por fim,
apresentamos o nome dos alunos que obtiveram mais do que três
médias abaixo de 6,0 no período, solicitando para que todos os
professores anotassem seu nomes. Todas as decisões eram registradas
em livro ata e assinadas pelos presentes, colocando os nomes dos
alunos que necessitavam de maior atenção no próximo período,
enfatizando as ações que seriam tomadas para recuperá-los.
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS
A escola tem um papel social determinante, uma vez que também tem como objeto
de estudo temas que deverão contribuir para a formação de cidadãos críticos e
sensíveis aos problemas do mundo. Na BNCC, os TCTs tornam-se uma referência
nacional obrigatória para a elaboração e/ou adequação dos currículos e das
propostas pedagógicas, sendo entendidos como um conjunto de aprendizagens
essenciais e indispensáveis a que todos os estudantes têm direito .
Dessa forma, um dos componentes curriculares presentes na escola que apresenta
grandes possibilidades de incluir os TCTs no seu organizador curricular é a Educação
Física, pois tem como objeto de estudo a cultura corporal do movimento,
instrumentalizada por meio das práticas corporais em unidades temáticas de
brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças, lutas e práticas corporais de
aventura.
As diferentes habilidades propostas para a Educação Física na BNCC ao longo do
Ensino Fundamental, permitem que o professor possa realizar um planejamento
intradisciplinar, abordando os TCTs juntamente com os objetos de conhecimento
propostos para cada ciclo.
Os temas contemporâneos transversais mobilizados nas aulas de Educação Física
podem auxiliar na promoção de uma formação centrada no exercício da cidadania.
Alguns TCTs apresentam maior possibilidade de intervenção e integração com a área
de conhecimento específica da Educação Física, tais como saúde, multiculturalismo e
cidadania e civismo. Entretanto, com a implementação da BNCC e dos novos
currículos, temas como ciência e tecnologia, meio ambiente e economia são
incorporados como parte das competências gerais a serem desenvolvidas pelos
alunos ao longo dos ciclos de escolarização.
A proposta do presente estudo foi apresentar diferentes possibilidades pedagógicas
para a utilização dos temas contemporâneos transversais nas aulas de Educação
Física, fundamentadas no planejamento dos professores do ensino fundamental, por
meio da abordagem intradisciplinar. Considerando a multipluralidade dos TCTs, as
propostas pedagógicas relacionadas com a Educação Física podem abordar um ou
mais componentes de forma interdisciplinar ou transdisciplinar, desde que sempre
transversalmente às áreas de conhecimento. Cabe ao professor de Educação Física,
ao elaborar o seu planejamento de ensino anual, fazer uma previsão detalhada das
habilidades para cada ciclo e direcionar a tematização dos TCTs dentro da área de
linguagens, buscando envolver os demais componentes curriculares dessa área.
Consideramos que o desenvolvimento dos TCTs nas aulas de Educação Física valoriza
a construção de conhecimentos de forma integrada e contextualizada, auxiliando na
produção de sentidos e significados relacionados com as práticas corporais.
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

De acordo com as questões que conduziram esta pesquisa, foram criadas três
categorias: a. Implementação da BNCC nas escolas municipais; b. Pontos positivos
e negativos da BNCC; c. Adequação do ensino à BNCC. Na primeira categoria,
“Implementação da BNCC nas escolas municipais”, foram reunidas respostas dos
professores em relação aos conhecimentos que tinham, no momento da pesquisa,
sobre o documento da BNCC e quais as orientações passadas pela SMEDsobre a
implementação desse documento nas escolas. A maior parte dos professores
demonstrou ter conhecimento da BNCC, ainda que superficial: “Como já diz, é uma
base que a gente tem que se basear para montar as nossas aulas montar o nosso
planejamento. Uma das possíveis explicações para a falta de mais informações dos
professores sobre a BNCC pode ser pela data de publicação do documento e a
realização da pesquisa. A BNCC, como já mencionado, conforme consta no
documento, tinham o prazo para adequar os seus currículos até o ano de 2020
As dificuldades mencionadas já são problemas corriqueiros e que trazem limites
para a execução das aulas de Educação Física na escola.
Pesquisas publicadas sobre Educação Física e BNCC salientam que será preciso
investir nas condições físicas e materiais nas escolas para que, de alguma forma, os
objetivos de aprendizagem preconizados no documento sejam minimamente
alcançados.
A quantidade dos conteúdos para ensinar vai exigir mais conhecimentos dos
professores: “É porque algumas coisas que se colocou ali para serem trabalhadas tu
não tens espaço e nem material e às vezes nem conhecimento para trabalhar”
Salientamos a necessidade de estudo: “Acho que tem que ter bastante estudo. Tem
conteúdos bem fora da nossa realidade. Como a parte dessas lutas brasileiras,
danças e coisas mais folclóricas.
No entanto ao processo de implementação do documento, alguns professores
destacam já desenvolver alguns dos conteúdos exigidos. Outros destacam que
implementar esses documentos, na forma como é exigido, será inviável e não trará
benefícios para a Educação Física. Contudo, observa-se o esforço feito pela SMEd
para aproximar o documento da BNCC das principais características do município,
buscando um ensino mais contextualizado para os estudantes. No entanto,
possivelmente pelo ano de realização desta pesquisa, os professores ainda
demonstraram pouco domínio do documento, impossibilitando a apresentação de
dados sobre como estão elaborando suas aulas a partir do DOCTR. Em conclusão,
ainda que reconheçamos o caráter normativo que regulamenta o uso da BNCC
como base para propostas pedagógicas, é urgente ponderarmos sua apropriação
como currículo máximo. A exigência de se implementar um único documento,
padronizando o ensino de determinados conteúdos, tende a não considerar
características culturais e sociais próprias das regionalidades diversas que
compõem o Brasil. Portanto, sugere-se que mais estudos sejam conduzidos sobre
essa temática e que continuem acompanhando o processo de implementação da
BNCC e as implicações para a prática pedagógica dos professores de Educação
Física e à aprendizagem dos estudantes na escola.
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR

 Toda e qualquer disciplina do Currículo Escolar deve estar orientada à


formação integral do ser humano, independente dos conteúdos e
conhecimentos que venham a abordar. Como a disciplina de Educação
Física é obrigatoriedade na educação básica deve, também, visar à formação
integral do ser humano através das dimensões cognitiva, sócio-afetiva e
motora.
Todavia, para perceber se os alunos estão apropriando-se dos
conhecimentos transmitidos na disciplina de Educação Física, e
conseqüentemente, desenvolvendo-se, os professores desta disciplina devem
utilizar-se da avaliação escolar, ou seja, devem procurar identificar, aferir,
investigar e analisar as modificações do comportamento e rendimento do
aluno através da avaliação, sendo que, para isto sugere-se a utilização de
diversos instrumentos avaliativos, tais como: provas objetivas e subjetivas,
trabalhos, seminários, relatórios de observação, pesquisas, entre outros.
    Destaca-se que, um dos principais objetivos da existência da avaliação na
disciplina de Educação Física é fazer com que os alunos conheçam seus
limites e possibilidades, traçando metas para melhorar seu desempenho
escolar, porém, o professor deve considerar a diversidade que os alunos
apresentam em relação às competências corporais, além de interagir com
seus alunos a fim de compreender o processo de aprendizagem,
identificando a origem dos progressos, das dificuldades e resistências.
    Diante disso, acredita-se que, a avaliação na disciplina de Educação
Física em qualquer nível da educação básica é de suma importância, porém,
deve ser conduzida com seriedade e discernimento pelos professores desta
disciplina, justificando sua existência através de conteúdos que visam à
formação de cidadãos críticos, autônomos, responsáveis, reflexivos e
consciente de seus próprios atos, sendo que, se o aluno tiver conhecimento
sobre o que esta sendo avaliado (critérios), como está sendo avaliado
(instrumentos) e porque está sendo avaliado (objetivos) acabará tornando-se
responsável pela sua própria aprendizagem.
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Os Planos de Acompanhamento são realizados para os estudantes com indicativo


de alto e médio risco de evasão ou retenção. Para tanto, considera-se indicativo de
alto risco, o estudante cujo percentual de integralização do curso é inferior à 50% do
previsto para o período no qual está matriculado. Para o indicativo de médio risco
por sua vez, considera-se o estudante cujo percentual de integralização do curso
está entre 50% a 70% do previsto para o período no qual está matriculado.
A partir de então, foram iniciadas as comunicações com os 77 estudantes com
indicativo de alto risco. Ao analisar a situação de cada estudante, a partir da análise
de histórico acadêmico e dos relatórios da assistência estudantil disponíveis no
Sigaa, constatou-se que 8 deles seriam casos de finalização do auxílio por
descumprimento de algum dos regulamentos estabelecidos nas Portarias da PRAE
em vigor, fazendo-se os encaminhamentos necessários à gestão. Definiu-se ainda,
que para 22 estudantes a comunicação seria apenas por e-mail institucional, uma
vez que após a análise de seu histórico acadêmico, percebeu-se que eram “alto
risco” estudantes próximos da conclusão do curso e finalização dos auxílios pelo
tempo regular, para os quais considerou-se que o plano de acompanhamento não
seria efetivo. A estes, foi encaminhado um comunicado alertando acerca do
desempenho acadêmico assim como divulgando o trabalho de acompanhamento
pedagógico da PRAE se o estudante assim desejasse.
Ainda nesse quadro de 77 estudantes, retiramos 10 pertencentes ao curso de
medicina, uma vez que a estrutura curricular do curso de medicina envolve os pré-
requisitos por semestre, exceto as disciplinas do ciclo comum. De modo que, ao
trazer do sistema acadêmico a taxa de integralização, dá-se a falsa impressão de
um estudante de alto risco, contudo, em geral, são estudantes que tem apenas uma
reprovação em todo o curso, mas que devido a organização curricular das
disciplinas de pré-requisito, ficam impedidos de cursar qualquer disciplina do
semestre seguinte. Além de ser um curso de 12 semestres, com uma alta carga
horária de estágios nos últimos semestres. Portanto, são estudantes com um
desempenho regular, mas que pela estrutura curricular do curso, a metodologia que
utiliza a taxa de integralização para determinar os alunos com necessidade de
acompanhamento não é efetiva, neste caso específico. Por fim, chegamos ao
número de estudantes convocados para realizar uma entrevista com a equipe de
acompanhamento pedagógico.
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

A relação professor-aluno, professor-coordenador,


escola-aluno e a comunidade em
geral envolvida é um ponto essencial para que haja uma
escola de qualidade, sem
esta interação dificilmente uma instituição de ensino
básico terá um ensino de
qualidade e eficiente.
A partir das observações que realizei no estágio, percebi
que a relação do professor
com os alunos é de fundamental importância para que o
processo de
ensino-aprendizagem funcione, pois é a partir da forma
como o professor age que o
aluno se sentirá mais receptivo ou não à matéria. Um
ponto muito importante para
que esse processo ocorra de forma satisfatória é o
diálogo, buscando um melhor
relacionamento, assim o professor será tratado com
respeito e como educador.
Nessa fase em que os alunos das séries finais do ensino
fundamental e ensino
médio se encontram, é preciso tomar muito cuidado,
pois estão na adolescência,
onde ocorrem as mudanças mais significativas nos seres
humanos, pois estão
numa fase de transição da infância para a vida adulta.
Estes alunos têm a
necessidade de novas experiências, de se sentirem
aceitos por seus colegas, de se
encaixarem em algum grupo, além de estarem passando
por diversos conflitos.
É necessário que o professor esteja preparado e tenha
conhecimento didático de
como se deve trabalhar para formar um aluno
considerando sua totalidade. É
importante perceber se o aluno está isolado do restante
do grupo e tentar integrá-lo
à turma com devido cuidado, nessa fase, ao contrário da
infância o indivíduo não
tem mais como principal fonte de formação de valores a
família, os adolescente em
geral, são mais vulneráveis a influências externas como
os colegas, as mídias, os
ídolos e locais que frequentam, logo deve-se atentar a
isso, todos querem se sentir
aceitos, caso se sentirem excluídos, certamente não se
envolverão nas aulas e a aprendizagem poderá ser
prejudicada.
13 PLANOS DE AULA

A baixo segue os planos de aula desenvolvidos com a supervisão da Prof Thatyelly.

Disciplina: Educação Física


Conteúdo: Recreação Objetivos:
 Conhecer seus próprios limites;
 Desenvolver habilidades motoras básicas;
 Compreender a importância do trabalho em grupo.
Introdução: Reunir os alunos num círculo, explicar como vai ser a aula,
demonstrando a importância das atividades físicas para saúde e o bem estar. No
aquecimento será feito uma atividade recreativa onde trabalhará cooperação e
habilidades físicas. Serão desenvolvidos jogos e brincadeiras.
Desenvolvimento: Pacman (Aquecimento) Pega-pega na quadra, porém só é
permitido andar por cima das linhas da quadra. O "pacman" (pegador) também
deverá andar apenas pelas linhas. Quem for pego, deverá sentar no local exato
onde foi pego e servirá de obstáculo para quem está fugindo, mas NÃO para o
pacman", ou seja, o pegador pode pular as pessoas que foram pegas por ele e estão
sentadas no chão, mas os fugitivos não podem pular esses obstáculos. Quem for o
último a ser pego será o vencedor.
Corrida de obstáculos
Jogam dois corredores, que deverão percorrer uma distância e chegarão fim,
enfrentando obstáculos (os obstáculos serão pessoas curvadas). Quem cruzar a
linha de chegada primeiro vence.
Travessia
Escolhe-se quem vai ser o barrador. O barrador ficará no centro do terreno e deverá
tentar impedir que os participantes (um de cada vez) ultrapassem e cheguem até o
fim. O barrador poderá correr atrás do intruso, o importante é tocá-lo. Se o intruso
conseguir chegar no fim do terreno sem ser pego, volta a compor o grupo de
pessoas que está esperando para brincar. Se o barrador conseguir pegar o intruso
(ele dirá: "barrei!"), este une-se a ele com as mãos e também vira barrador, com o
mesmo objetivo. O jogo acaba quando todos viram barradores
Síntese Integradora: Os alunos irão formar um círculo onde alongaram, e ao final do
alongamento conversarão sobre a aula.

Plano de Aula 2

Disciplina: Educação Física


Conteúdos:Conhecimento sobre o corpo.
Objetivos:  Desenvolver a coordenação motora básica.
Desenvolvimento: Alongamento/Aquecimento Conversa em círculo explicando como
vai ser a aula. Pedir para que umdos alunos seja o pegador, quando ele conseguir
pegar um colega este o ajudará apegar os demais, mas agora com as mãos dadas.
Assim que eles forem pegandomais amigos os demais também se juntarão a eles
com as mãos dadas, formandouma corrente. Até que restem somente cinco alunos
para serem pegos.
Primeira atividade: - Dispor as crianças em duas colunas atrás de uma linha traçada
no final do pátio, cada coluna com distância de mais ou menos três metros uma da
outra. Colocar o saquinho cinco metros à frente de cada coluna. Aluno que estiver
na frente da coluna colocará a mão direita por entre as pernas e segura a mão
esquerda do seu colega que estiver atrás, e assim sucessivamente.
Ao sinal do professor todos irão até a garrafa PET e retornará para a linha de
chegada. Quando chegar lá muda de mão e retorna novamente ao sinal do
professor. Posteriormente muda o colega que estava na frente, coloca quem estava
atrás para frente e quem estava à frente para trás. Segunda atividade: Ainda em
colunas, agora deitados no chão, e cada um segurando o calcanhar do seu colega
que está à frente. Ao comando do professor uma dupla de cada equipe irá se
rastejando até a garrafa PET, contorna e retorna para sua equipe, onde sairá outra
dupla. Quando terminarem as duplas o professor poderá fazer algumas variações,
seja, com quatro crianças, com seis ou com oito.
Síntese Integradora: Conversar sobre as atividades desenvolvidas na aula, e
alongar. Recursos: Garrafa descartável de dois litros com um pouco de areia
dentrogiz

Plano de Aula 3
Disciplina: Educação Física
Conteúdos:
Objetivos:  Melhorar a atenção e a concentração.
Desenvolvimento: Alongamento/Aquecimento: Rápida explicação da atividade.
Pega-pega de mãos dadas. Mãe-cola, para descolar tem que dar um abraço no
amiguinho. Um breve alongamento.
Estafeta de saltitos:
Fazer grupos de cinco à seis alunos. Determinar um espaço e uma distância para a
brincadeira. Saltitos com o pé direito e volta com pé esquerdo; em duas duplas de
mãos dadas; com uma bola entre as pernas na altura do tornozelo; saltitando
agachado, saltitar pulando corda (um aluno vai e outro volta).
Recreação com bolas:
Na primeira atividade os alunos formarão um grande círculo onde um dos alunos
ficará no centro do círculo com a bola na mão. Ao sinal do professor o aluno irá
chamar o nome de um dos colegas e retornará para o círculo. O garoto que foi
chamado terá que pegar a bola antes que ela caia no chão. Chamar o maior número
de nomes possíveis. Na segunda atividade o professor dividirá os alunos em quatro
equipes dependendo do número de alunos. Chama uma equipe para o centro e
pede parque os outros fiquem no círculo grande cercando-os. O grupo que estiver
no centro terá que manter a bexiga que professor jogar para eles no ar. Primeiro o
professor lançará somente uma bexiga depois duas, depois três, até que eles
deixem cair humano chão. O professor tem que sempre está se movimentando e
tentando tirar sua atenção. Síntese Integradora: Conversar sobre as atividades
desenvolvidas na aula, e alongar Recursos: Uma bola leve e grande e bexigas

Plano de Aula 4

Disciplina: Educação Física


Conteúdos: Recreação
Objetivos:  Desenvolver as habilidades motoras básicas.
Aquecimento: Pique Está em Dupla Os alunos estarão de mãos dadas formando
duplas. Os pegadores que estarão na mesma formação. A dupla que for pega
passará a função de pegador.
Parte Principal Treinando Arremesso:
Cada um faz uma bolinha com uma folha de jornal. Em seguida desenvolver as
seguintes propostas: Brincar à vontade; Dois a dois um joga a bolinha para outro
pegar uma vez com a mão direita e outra vez com a mão esquerda. Dois a dois - um
faz cesta com seus braços e o outro arremessa a bolinha tentando acertar na cesta.
Primeiro com a mão direita e depois com a mão esquerda. Um bambolê preso a
trave os alunos a cerca de cinco metros tentam acertar dentro do bambolê com a
mão direita e com a mão esquerda.
Pique - Bandeira
Separam-se os alunos em dois grupos e delimita-se o espaço em que acontecerá o
jogo (podendo ser a quadra de handebol, por exemplo). Solicita-se que os grupos se
posicionem em cada metade do espaço ou quadra, alonga-se e coloca-se uma
bandeira em cada extremidade. Os alunos terão de cruzar a metade ocupada pelo
outro grupo, capturar a bandeira que lhes pertence e retornar à sua metade. Assim
que os alunos cruzam a metade da quadra, os integrantes do grupo pertencentes
àquele espaço poderão colá-los. Os alunos colados poderão ser descolados pelos
colegas livres do seu grupo. Marca o ponto o grupo que recupera sua bandeira e
posiciona-se na sua metade com todos os integrantes.
Síntese Integradora: Conversar sobre as atividades desenvolvidas na aula, e alongar
Recursos: Bolinhas de papel, bandeiras (pode ser qualquer pano) área de espaço
amplo
Plano de Aula 5

Disciplina: Educação Física Conteúdos:

Iniciação ao Basquete. Objetivos:

 Vivenciar o basquete.

 Desenvolver os fundamentos básicos do basquete.

Desenvolvimento: Aquecimento - Pique bola ao ar:

O jogador de posse da bola deve correr e jogá-la para cima dizendo o nome de uma
criança participante que deverá apanhar a bola antes dela cair no chão e arremessá-
la contra outro participante. O jogador que foi “acertado” reinicia o pique. Caso
ninguém seja “acertado” o participante que arremessou é quem reinicia a
brincadeira. Experimentando o Basquete Inicia-se experimentando os movimentos
corporais relativos ao esporte: Dispersos pela quadra, ao sinal da professora
deslocar-se para frente, para trás, saltar…
Obs.: proponha desafios estimulantes!
Torne divertido!
Use a criatividade. Experimentar o manejo de bola: dividir a turma em grupos de
acordo com a quantidade de bolas disponíveis. Ao sinal do professor cada aluno
pega 1 bola e por 5 minutos realiza os movimentos: passar de uma mão para outra,
lançar ao alto deixar dar um quique e abafar com as 2 mãos, etc. Posicionar os
alunos em colunas em uma das extremidades da quadra e propor que eles se
desloquem quicando a bola: ida com a mão direita e a volta com a mão esquerda .

Prática de Arremesso:
Forma-se colunas nas quatro extremidades da quadra, de frente para o meio.
Numeramse os alunos de cada coluna, conforme a sua totalidade. Posicionam-se as
quatro bolas de basquete ao centro da quadra, uma para cada equipe. Ao comando
do professor, o número chamado levanta-se, dirige-se até o meio, pega a bola
referente à sua equipe, volta em direção à cesta de basquete próxima de onde
estava sentado e a arremessa até realizar o ponto. Conforme as cestas forem
convertidas, os alunos retornam até o meio da quadra com a bola, deixando-a onde
estava, e retornam ao seu lugar inicial. Os pontos são marcados por ordem de
chegada.

Síntese Integradora: Conversar sobre as atividades desenvolvidas na aula, e


alongar.

Plano de Aula 6
Disciplina: Educação Física

Conteúdos: Atividades com Cordas e Arcos

Objetivos:  Compreender seu próprio corpo em equilíbrio estático e dinâmico.

Aquecimento - Pega – pega “nunca três”:

Em duplas espalhadas pela quadra.

Tendo um pegador e um fugitivo. O que está fugindo para ser salvo deve pegar na
mão de um colega, o outro que fazia dupla com este se torna o novo pegador e o
que estava pegando vira fugitivo. Montar vários tipos de amarelinha com os arcos,
fazendo com que as crianças pulam por todos os arcos.
Passar entre o arco:
fazer com que a criança pule alguns arcos, passe no meio de outros em forma de
circuito.
Forma-se um círculo, todos de mãos dadas, estes vão passando entre o arco. Não
pode soltar as mãos, com o tempo acrescentam-se mais arcos, sendo que estes não
podem encostar um no outro.
Síntese Integradora:
Conversar sobre as atividades desenvolvidas na aula, e alongar
Recursos: Arcos
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO
PROFESSOR

O desenvolvimento do planejamento terá como foco principal a promoção de


práticas de leitura que tenham sentido para o aluno.
Para que se compreendam outras histórias, outros espaços e tempos são
necessário primeiro conhecer a sua própria história e a constituição da sua própria
identidade, e para desenvolver estes aspectos as áreas de História e de Geografia
irão enfatizar a construção da cidadania, trabalhando com as noções de identidade,
respeito, valores e visão de sujeito crítico
. O planejamento será elaborado a partir da realidade e das experiências de vida dos
alunos.
No desenrolar do planejamento, faz-se necessário que aconteçam, além de
reflexões constantes a respeito da nossa prática, também devem ocorrer avaliações,
permitindo assim que aconteçam mudanças e ajustes no decorrer do processo
educacional. Para que se obtenha uma avaliação justa é necessário que se respeite
o tempo e a individualidade de cada aluno, pois sabemos que cada um aprende a
seu tempo.
O planejamento contará com a exploração dos diferentes significados de números e
suas relações
O desenvolvimento e a organização de uma visão de mundo, englobando hábitos e
atitudes saudáveis, sendo ela mais que um pensar crítico. Através da exploração
artística será reconhecido e valorizado a sua criatividade.
Em meio as atividades que correspondem ao plano de estudos, serão propostos
momentos lúdicos de aprendizagem, através de brincadeiras e jogos, que servirão
como um apoio à aprendizagem dos alunos.
15RELATO DA REGÊNCIA

Durante o mês de maio as atividades foram ministradas pelos


acadêmicos de Educação Física presentes na instituição de ensino, sendo
supervisionada pelo professor responsável, foi seis aulas ministradas entre três
turmas de segundo ano, as turmas tinham entre trinta e trinta e cinco alunos eram
turmas mistas com faixa etária de sete e oito anos. O tema abordado para essas
aulas foi o lúdico e o conteúdo foi atividades recreativas. Os objetivos foram a
socialização da turma com os colegas, e trabalhar o maior numero possível de
habilidades motoras e o raciocínio lógico do educando. Materiais usados durante as
aulas: bexiga, barbante, bandeira, tecido, garrafas pet, bambolê, giz, bolas,
colchonetes.
Parte inicial da aula, alongamento e aquecimento, desenvolvimento da aula com
quatro atividades lúdicas:
Atividade um: O sobrevivente. Cada aluno deverá receber uma bexiga amarrada a
um barbante que deverá ser amarrado no tornozelo, cada aluno deverá tentar pisar
na bexiga do outro com o objetivo de estourá-la e ao mesmo tempo protegendo a
sua. Quem tiver a bexiga estourada deverá unir-se algum colega e continuar na
brincadeira. Vencerá aquele que ao final estiver com sua bexiga. Objetivos
trabalhados na atividade foram: Desenvolvimento da coordenação motora,
coordenação óculo pedal, lateralidade, flexibilidade, espaço temporal, localização,
desenvolvimento da atenção do educando.
Atividade dois: Pega a bandeira. A brincadeira consiste em duas equipes, uma de
cada lado de quadra/campo cada uma de posse de uma bandeira que deverá estar
fixa nas extremidades da quadra. Cada equipe deverá pegar a bandeira da outra
equipe e ao mesmo tempo proteger a sua guarda (não poderá ser tocado pelo
adversário) e da sua bandeira. O componente for tocado pelo adversário deverá
permanecer parado no local e só poderá voltar à brincadeira quando for salvo
(tocado) por um companheiro. A equipe que conseguir apanhar a bandeira do
adversário e voltar para o seu lado da quadra/campo sem ser tocado pelo
adversário, marca um ponto e o jogo inicia-se novamente. Objetivos trabalhados
foram: coordenação motora, velocidade, flexibilidade, locomoção, espaço temporal,
lateralidade e a cooperação entre os alunos.
Atividade três: Vamos pegar a calda: cada aluno da turma deverá receber uma tira
de tecido ou até mesmo papel (jornal), que deverá ser colocado no cós da calça nas
costas, (como se fosse um rabinho). Ao sinal, cada um deverá tentar tirar o rabinho
do outro e ao mesmo tempo proteger o seu. Vencerá aquele que ao final tiver
conquistado o maior número de rabinhos. Objetivos trabalhados foram: coordenação
motora, velocidade, agilidade, espaço temporal, localização.
Atividade quatro: Circuito combinado. Materiais: cones ou garrafas pet, bambolês ou
fazer círculos no chão com giz, 2 colchonetes e 2 bolas nogan.
Dividir a turma em dois grupos, cada grupo deverá ser posicionado em colunas na
linha inicial do circuito. O material deverá ser colocado da seguinte forma:
Os cones deverão estar um na frente do outro com direções alternadas formando
um zig-zag, os bambolês o colchonete e a bola próxima a tabela de
Basquete. Ao sinal do professor o primeiro aluno de cada coluna, deverá correr em
zig-zag entre os cones, ao chegar aos bambolês, correr de forma que cada pé toque
o centro dos bambolês, no colchonete efetuarem rolamento pegar a bola e efetuar
cesta na tabela de basquete (na falta da tabela, colocar uma balde ou qual quer
outro material que possa substituir uma tabela de basquete), neste momento o
segundo da coluna poderá iniciar a corrida. Vencerá a turma que terminar as tarefas
primeiras. Objetivos trabalhados foram: o aspecto cognitivo do aluno ao assimilar os
movimentos da atividade, coordenação motora, coordenação óculo manual,
velocidade, lateralidade, agilidade, espírito de grupo e competição.
Parte final da aula que consiste em uma atividade calma. Telefone sem fio:
Sentados em círculo o professor ou um aluno deverá sussurrar uma frase no ouvido
do companheiro da direita, este deverá repetir a frase para o próximo da direita e
assim sucessivamente. O último aluno deverá falar alto para todo qual a frase que
chegou a seus ouvidos. Geralmente a frase chega toda distorcida gerando um clima
descontraído e divertido. Objetivo é voltar à frequência cardíaca e pressão arterial
aos valores próximos ao de repouso.
16RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR

A escola foi bem receptiva, fomos agraciados por todos os atores envolvidos, pois
desde o período de observação até ao final da docência tivemos suportes para
realizar nossas atividades com êxito; em nenhum momento aconteceu de sermos
privados ou proibidos de realizar quaisquer atividades postas pelo grupo.
Quanto à estrutura da escola, principalmente no que tange à realização das aulas
práticas, tivemos um pouco de dificuldade, pois a única quadra da escola encontrava-
se com piso degradado, o que dificultou as aulas, pois tínhamos receio de que os
alunos caíssem e se machucassem por causa dos buracos e da areia espalhada na
quadra. São poucos os recursos materiais que a escola oferece para a prática da aula
de Educação Física, o que limitou a escolha das atividades. Para realizar determinada
atividade que necessitava do uso do tatame, foi necessário pegar o material
emprestado de outra escola.
A falta de materiais adequados para Educação Física acaba por diminuir o
aproveitamento das aulas; os autores apontam a falta de materiais como um das
principais dificuldades enfrentadas pelos professores de Educação Física.
Outra dificuldade durante o período de estagio no Ensino Fundamental foi controlar
os alunos durante as aulas práticas, pois sempre tinha um grupo que ficava disperso,
com conversas paralelas, e que por vezes o professor tem que chamar a atenção, o
que atrapalha o desenvolvimento da aula. Esse período foi desafiador, pois não
tínhamos até então contato com tal público. Estudos relatam que as universidades
devem preparar os acadêmicos para enfrentar esse momento e sobretudo que
ensinem a lidar com as dificuldades que irão aparecer no decorrer do período de
estágio.
Outro ponto aqui abordado é quanto à vestimenta dos alunos; a maioria não ia para
as aulas com roupas adequadas, principalmente as meninas, que iam vestidas de saia
ou vestido e acabavam não participando das aulas práticas.
Para o grupo de docência, a novidade que tivemos foi quanto ao acolhimento que os
alunos tiveram com o grupo; desde o primeiro contato que tivemos, pudemos
observar o carinho e o afeto que tinham por nós, o que prevaleceu até o último dia
de estágio. Acreditamos de fato que esse foi uns dos grandes méritos que
conseguimos durante esse período; conseguimos repassar os conteúdos propostos e
ainda conseguimos manter uma relação amigável entre professor e alunos, fato de
grande relevância dentro da escola.
Nessa relação professor-aluno, a afetividade é a chave, visto que, quando o aluno
sente-se motivado, seu comportamento e suas atitudes mudam e o seu interesse em
aprender aumenta, o que resulta no aprendizado significativo.
Ressalta que essa complexidade que aborda aspectos de relacionamento é peça
fundamental na realização de mudanças em níveis educacionais e comportamentais.
Diante do exposto, o estagio nos proporcionou uma grande experiência até então
desconhecida, todos os momentos de vivência do estágio permitiram a reflexão
sobre a atuação do professor diante das dificuldades encontradas; vimos que é
importante o relacionamento com alunos, buscando compreender dificuldades e
comportamentos que são influenciados pelo contexto sociocultural no qual estão
inseridos.
.
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA

Diretor de Escola Municipal Professor Galvao de Ensino Fundamental

1)        Há quanto tempo atuas na área da educação? E na direção escolar?


Atuo na área da educação há 13 anos. Na direção escolar há 3 anos.

2)        Qual sua formação?


Sou formado em Magistério, Licenciatura em Matemática e Especialização em
Educação Especial.

3)        Possui preparação/formação específica para atuar na área de gestão


escolar?
Não possuo. Iniciei uma especialização em gestão escolar mas, por falta de tempo,
tive que interromper.

4)        Quais são as maiores dificuldades encontradas frente à direção da escola?


A maior dificuldade, acredito, seja lidar com as pessoas. São muitas ideias, muitas
diferenças, muitas cabeças pensando diferente. Nem sempre se consegue atingir e
agradar a todos.

5)        Que outros profissionais atuam junto com você? Qual a função destes?
Tenho uma vice-diretora, duas coordenadoras pedagógicas (uma em cada turno),
uma psicóloga e uma psicopedagoga – essas duas últimas trabalham somente um
turno por semana.

6)        Quais as características que consideras essenciais para um bom diretor?


Ser firme naquilo que acredita e a que se propõe. Além disso, ser parceiro e estar
sempre aberto a diferentes opiniões e situações que vão surgindo.

7)        Qual a participação dos pais e comunidade com a direção?


Há uma participação, uma parceria bem grande da comunidade com a escola; a
escola está sempre aberta a isto.

8)        Qual é o foco principal de sua função?


Coordenar o trabalho de toda a equipe da escola; trabalhar pela parceria
família/escola/comunidade; cuidar de toda a parte burocrática da instituição.
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO

Dentro da escola, não se concebe mais o trabalho da supervisão escolar e da


orientação educacional de forma fragmentada, e muito menos distante da gestão
escolar, uma vez que esta forma de trabalho não articula teoria e prática, como
também foge das mudanças necessárias a nova proposta pedagógica. É uma ação
conjunta, bem articulada, visando dá sentido aos trabalhos no âmbito educacional,
de forma a garantir que os objetivos que a escola traçou sejam alcançados. O
trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir da participação
conjunta e integrada dos membros de todos os segmentos da comunidade escolar.
Assim, o envolvimento de todos os que fazem parte, direta ou indiretamente, do
processo educacional no estabelecimento de objetivos, na solução de problemas, na
tomada de decisões, na proposição, implementação, monitoramento e avaliação de
planos de ação, visando os melhores resultados do processo educacional, é
imprescindível para o sucesso da gestão escolar participação esportiva.
A participação dá às pessoas a oportunidade de controlar o próprio trabalho,
sentiremse autoras e responsáveis pelos seus resultados, construindo, portanto, sua
autonomia. Ao mesmo tempo, sentem-se parte orgânica da realidade e não apenas
um simples instrumento para realizar objetivos institucionais. Mediante a prática
participativa, é possível superar o exercício do poder individual e de referência e
promover a construção do poder da competência, centrado na unidade social
escolar como um todo. Enfim, para finalizar, mas com a certeza de continuidade das
discussões sobre o tema – destaca-se a necessidade de que sejam tomadas
medidas que garantam que estas mudanças sejam efetivadas e que os educadores
– refiro-me não só a professores, mas também a supervisores escolares,
orientadores educacionais, diretores, etc - compreendam a realidade que está posta
e a qual nos determina a realizar. Portanto, deve-se colocar em nossa prática
educativa uma Ação Pedagógica em conexão com os objetivos educacionais
propostos pela escola, dentro de uma concepção crítica da educação, onde a prática
coletiva transformadora seja nossa tarefa diária e constante, assumida por todos.
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA

Incluir a ata elaborada com base na observação de reunião pedagógica e/ou


administrativa, conforme estipulado nos Plano de Trabalho. Para a apresentação
do texto, seguir esta formatação, preenchendo de 1,5 a 2 páginas.

Observação:
 Componente exclusivo do Relatório dos Estágios de Gestão.
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR

.
Quando entramos na sala de aula sentimos um receio de como os
professores e os alunos iriam nos receber.
Com o tempo, já segura de nossas responsabilidades, participando dessa
etapa dando o possível de nós para os professores e os alunos, pois
sabíamos que muito em breve teríamos que nos colocar diante de uma sala
de aula e desempenhar o papel de professoras.
Os professores que observamos foram todos firmes em colaborar com o
nosso trabalho. Os objetivos foram alcançados, e cremos que não trouxe
nenhum problema para o colégio, pois soubemos respeitar a direção,
professores, alunos e pais, da mesma maneira eles com nós.
Quando começamos a participar das aulas chegamos à conclusão que a fase
de observação não só visava a dar condições aos alunos-mestres, mas sim
fazer com que nós sentíssemos como era que se enfrentava uma sala de
aula.
Com isso e como o tempo fomos ganhando uma experiência muito importante. Foi
válida a participação que fizemos nas aulas, pois adquiri mais conhecimentos e
deixou-nos convicta dos nossos objetivos, ou seja, dar continuidade e reafirmar as
qualidades que desempenho em outras tarefas
21 PLANO DE AÇÃO

A disciplina tem o objetivo de estudar a cultura corporal como linguagem nas


diferentes manifestações como nos esportes, jogos, danças, lutas, ginásticas. Por
meio do seu ensino visa promover o desenvolvimento integral do aluno nos seus
aspectos morais, éticos, estéticos, corporais, cognitivos, sócio-afetivos e políticos,
valorizando a pluralidade de ideias e diversidade cultural, a relação do homem com
seu semelhante e com a natureza.

Objetivos: Organizar e realizar atividades didático-pedagógicas que produza


condições para que os/as alunos/as se apropriem dos temas abordados em suas
múltiplas determinações, de acordo com os limites e possibilidades presentes em
seus ciclos de desenvolvimento. Tal apropriação dever-se-á materializar em três
dimensões do conhecimento: a dimensão objetiva; a dimensão social; a dimensão
comunicativa. Sob essas três dimensões do conhecimento, pretende-se que o/a
aluno/ identifique, analise, compreenda, apreenda, explique e modifique o saber, o
fazer e os aspectos axiológicos presentes na Cultura Corporal.

Metodologia:
O conhecimento será tratado metodologicamente sob a orientação dos princípios da
lógica dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e
contradição. As estratégias de ensino serão organizadas de modo coerente com
anecessidade do trato com o conhecimento, articulado aos princípios metodológicos
da Pedagogia Histórico-Crítica: Prática social inicial do conteúdo - Problematização -
Instrumentalização - Catarse - Prática social final do conteúdo. Ao buscar realizar o
processo de transmissão-assimilação do conhecimento nas aulas de Educação
Física, procuramos articular aulas de campo – que se materializa por meio de
experiências e vivências das práticas corporais que constituem o objeto de
conhecimento e ensino da Educação Física –, processos e procedimentos reflexivos
sobre condicionantes e determinantes histórico-culturais dos elementos constituintes
dessas práticas. 12 Ressaltamos ainda, os seguintes princípios metodológicos: a) a
crítica como método de interpretação da realidade e dos fenômenos singulares da
cultura que dizem respeito às práticas corporais; b) o processo criativo, como
elaboração do novo a partir da apropriação de conhecimentos produzidos
historicamente; c) organização e produção coletiva do conhecimento; e, d) a análise
e a reflexão sobre os processos de exclusão/inclusão, baseados nos conflitos e
contradições de gênero, raça, classe, geração e deficiência. Utilizaremos recursos
convencionais ou não tais como bolas, redes, quadras, piscina, vídeos, retro-
projetor, etc.
Conteúdos:
O Plano de ensino está organizado em três eixosnecessidade do trato com o
conhecimento, articulado aos princípios metodológicos da Pedagogia Histórico-
Crítica: Prática social inicial do conteúdo - Problematização - Instrumentalização -
Catarse - Prática social final do conteúdo. Ao buscar realizar o processo de
transmissão-assimilação do conhecimento nas aulas de Educação Física,
procuramos articular aulas de campo – que se materializa por meio de experiências
e vivências das práticas corporais que constituem o objeto de conhecimento e
ensino da Educação Física –, processos e procedimentos reflexivos sobre
condicionantes e determinantes histórico-culturais dos elementos constituintes
dessas práticas. 12 Ressaltamos ainda, os seguintes princípios metodológicos: a) a
crítica como método de interpretação da realidade e dos fenômenos singulares da
cultura que dizem respeito às práticas corporais; b) o processo criativo, como
elaboração do novo a partir da apropriação de conhecimentos produzidos
historicamente; c) organização e produção coletiva do conhecimento; e, d) a análise
e a reflexão sobre os processos de exclusão/inclusão, baseados nos conflitos e
contradições de gênero, raça, classe, geração e deficiência. Utilizaremos recursos
convencionais ou não tais como bolas, redes, quadras, piscina, vídeos, retro-
projetor, etc.
Conteúdos:
O Plano de ensino está organizado em três eixos articuladores dos elementos da
Cultura Corporal, no sentido de realizar uma reflexão pedagógica orientada pelo
objetivo de desenvolver novas referências do pensamento sobre os fenômenos
histórico-culturais materializados pela corporalidade e objetivações culturais
expressas pelo movimento.
1a ESCALA: Tema estruturante - Práticas Corporais Orientais e de Aventura
Objetivo Geral: Vivenciar atividades que valorizem as práticas corporais orientais e
de aventura como possibilidades de reconhecimento do corpo, como meio de
comunicação, expressão, proximidade com o outro e com a natureza;
Objetivos Específicos:
 Conhecer e vivenciar os elementos básicos que compõem as práticas corporais
orientais e de aventura.
 Levantar e problematizar os conceitos que os alunos trouxerem desse conteúdo;
 Conhecer as diferentes atividades relacionadas às práticas corporais orientais;
 Conhecer os fundamentos básicos das práticas corporais de aventura;
 Vivenciar alguns elementos que transmitem a ideia de aventura (obstáculos,
surpresas, medo, risco, superação, etc);

 Desenvolver atividades que possibilitem o desenvolvimento da confiança e da


coletividade;
2a ESCALA: Tema estruturante – Esporte
Objetivo Geral: Desenvolver atividades com ênfase ao trabalho em equipe e à
criatividade na resolução de problemas.
Objetivos Específicos:
 Problematizar sobre a forma em que os esportes são divulgados na mídia;
 Problematizar sobre as formas de interferências políticas, econômicas e sociais
que influenciaram e influenciam no processo de desenvolvimento de
determinados esportes;
 Ampliar o conhecimento sobre a cultura dos esportes;
 Vivenciar por meio de jogos reduzidos, atividades que contemplem exercícios
de coordenação motora e tempo de reação, auxiliando na iniciação ao esporte
voleibol;
 Conhecer os elementos técnicos e táticos que compõem o voleibol;
 Problematizar sobre questões que envolvem o tema: esporte e mídia, com
ênfase ao voleibol.
3a ESCALA: Tema estruturante: Esporte
 Problematizar sobre as formas de interferências políticas, econômicas e sociais
que influenciam no processo de desenvolvimento de determinados esportes;
 Problematizar sobre questões que envolvem o tema: Esporte e mídia, com
ênfase ao Futsal.
 Ampliar o conhecimento sobre a cultura dos esportes;
 Situar historicamente o futsal, relacionando com as demais práticas esportivas
existentes;
 Conhecer as regras e os fundamentos básicos que constituem o futsal;
 Desenvolver atividades com ênfase ao trabalho em equipe e à criatividade na
resolução de problemas;
4a ESCALA: Tema estruturante- Ginástica
 Compreender o processo sócio-histórico que envolve a ginástica e surgimento de
novas modalidades ao longo dos anos.
 Discutir sobre os diferentes tipos de ginástica existentes.
 Questionar sobre as diferenças entre ginástica competitiva e não competitiva.
 Conhecer os diferentes tipos existentes de ginástica não competitiva e sua

relação com a sociedade e o mundo do trabalho.  Estabelecer relações entre


ginástica e saúde.
Material didático:
Materiais convencionais: Bolas, arcos, cones, corda, slackline, colchonetes, data
show, entre outros.
Materiais alternativos: Meias, saco plásticos, areia, jornais, balão, entre outros.
Avaliação:
A avaliação é um procedimento que permeia toda a ação educativa, ou seja, faz
parte da Organização do Trabalho Pedagógico. Na educação física, do CEPAE,
esse processo busca abarcar aspectos como:
a) o processo diagnóstico, no sentido de (re) orientar do trabalho pedagógico, tendo
como referência central a aprendizagem do aluno;
b) a verificação do aprendizado, de acordo com os objetivos estabelecidos;
c) a avaliação coletiva pela qual os alunos analisam as ações docentes assim como
as dos seus colegas;
d) a auto-avaliação buscando superar as dificuldades encontradas. Para tanto,
partimos dos seguintes critérios:
1) a participação (entendida como interesse e compromisso do aluno de fazer e/ou
envolver-se com a aula, valores atitudinais como cooperação, solidariedade e
outros);
2) a assiduidade e pontualidade (cumprimento das atividades e produções em
concordância com os acordos e prazos);
3) a produção intelectual, esta sendo considerada como todas as atividades (formais
ou não) realizadas pelos alunos durante as aulas. O conceito, como parte da
normatização escolar, representa uma síntese possível do trabalho pedagógico
realizado.
22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR

. O Plano de Ação da equipe pedagógica foi idealizado a partir das


discussões da Semana Pedagógica de 2020 pois, na ocasião, nos
foi solicitada a formulação do Plano de Ação da Escola.  

As discussões nos levaram à reflexão da necessidade de formular


nosso plano de ação, no qual apresentamos o planejamento das
atividades a serem desenvolvidas pela equipe pedagógica durante
o ano de 2020. 

Após sua formulação, apresentamos o Plano à diretora da escola e,


depois da sua aprovação, para nossa equipe de professores,
funcionários, alunos e pais. 

Notamos grande diferença no nosso dia a dia a partir da aplicação


do Plano de Ação, fato que facilitou e organizou não somente
nosso trabalho, mas também dos professores, alunos e
funcionários. Como sabemos, nem tudo o que planejamos é
possível de ser cumprido a contento. No decorrer do ano,
realizamos algumas adaptações e alterações de datas e atividades,
porém conseguimos efetuar em torno de 80% das atividades
inicialmente propostas.  

Dentre os benefícios alcançados com as ações realizadas


destacamos a conquista de maior envolvimento e participação da
comunidade escolar como um todo (professores, pais, alunos e
funcionários). Após esta experiência, continuamos com a prática de
formulação do plano de ação anualmente.
23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio foi muito importante para que eu possa vivenciar a


realidade de uma escola particular, aprender a dar aula e
colocar em prática o que aprendi na faculdade, tive muitas
surpresas e tentei resolver alguns problemas que apareceram
no decorrer das aulas mais que foram pequenos e fácil de
resolver pois a instituição da total apoio aos profissionais que
ali trabalham, mas que depois de resolvidos, dava uma
sensação de dever cumprido.
Tenho certeza que o estágio vai acrescentar bastante para mim
no futuro e que cada dificuldade que passei nesse período vai
me engrandecer e me amadurecer para novos desafios que
estarão por vir. Essa experiência vai nos ajudar a ter
responsabilidade em futuros trabalhos, me ensinou a ter
liderança, a lidar com crianças, também me deu a vivência que
terei que ter no futuro para lecionar em escolas.
Eu como já trabalho em academia pude acrescentar ainda mais
minhas metodologias de aula, minha experiência como
professor e ter a certeza que o leque que se abre agora é muito
maior do que o esperado, as dificuldades são muitas mas a
satisfação de saber mais, de aprender mais e de poder
vivenciar outro ambiente de trabalho com outra realidade me
acrescentou muito como professor. Pude entender e saber
discernir e separar uma aula em escola e outra em academia,
apesar de a postura de professor não ter mudado muita coisa
acho que a minha importância como professor aumentou, as
minhas responsabilidades também.
REFERÊNCIAS

KUNZ, Elenor. Didática da Educação Física 1/Org.. 3.ed Ijuí: Ed. Unijuí, 2003
160p.:il. (coleção educação física).

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