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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

CURSO DE LINCENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

HERTONY GABRIEL DE FREITAS SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA II: ANOS


FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

GUARABIRA – PB
2023
HERTONY GABRIEL DE FREITAS SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA II: ANOS


FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

Relatório apresentado à Universidade Norte do


Paraná; Campus Guarabira-PB, como requisito
parcial para o aproveitamento da disciplina de
“Estágio Curricular em Educação Física II: anos
finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio”,
do curso de Licenciatura em Educação Física.

GUARABIRA – PB
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 4

2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS...........................................................5

3 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)..............6

4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA.......................7

5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE..............................7

6 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS.........9

7 RELATO DA ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC......10

8 RELATO DA ANÁLISE DOS INTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO


PROFESSOR............................................................................................................ 11

9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA...................................................................12

10 RELATO DE OBSERVAÇÃO..............................................................................12

11 PLANOS DE AULA..............................................................................................14

12 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR. .20

13 RELATO DE REGÊNCIA.....................................................................................20

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................21

REFERÊNCIAS......................................................................................................... 22

APÊNDICE................................................................................................................ 24
4

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho versa sobre a dimensão do estágio em Educação Física,


considerando os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio a partir de
discussões, inicialmente em torno da atuação do Professor de Educação Física
nesses anos escolares e das implicações positivas do seu trabalho, em conjunto
com os professores no desenvolvimento de seus alunos. Ao longo das reflexões
serão apresentadas respostas aos questionamentos sobre o Projeto Político
Pedagógico (PPP), responsável por nortear o trabalho da escola e fazer valer o
papel social dessa instituição, em que se constata a grande importância desse
documento para os responsáveis pela ação pedagógica.
As respostas aos questionamentos acerca dos temas contemporâneos
transversais demonstram a grande importância de se abordar temáticas mais
emergentes na sociedade, que integram o contexto de vida de cada aluno, e o
quanto a aprendizagem pode ser sistematizada a partir de diversas áreas de
conhecimento. Nesse mesmo sentido, as discussões que serão apresentadas
também giram em torno das prerrogativas contidas na Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), outro documento que se complementa ao PPP e é importante
por definir as aprendizagens mais essenciais à formação do aluno, sendo essencial
que tanto os professores quanto as equipes pedagógicas e administrativas se
apropriem das fundamentações desses documentos que também regulamentam a
prática docente.
Mesmo atuando em funções diferentes, professores e equipe pedagógica
trabalham para atingir um objetivo geral que é contribuir para que a escola
permaneça cumprindo o seu papel social. Das informações obtidas extraídas
durante diálogos com tais equipes pode-se concluir que somente a ação dialógica
entre esses profissionais garantirá uma boa atuação a todos.
Destarte, as aulas ministradas prezaram pela interatividade e dialogicidade, e
também contemplaram a prática e, mesmo com algumas dificuldades para fazer os
alunos menos estimulados a participarem das atividades, os conteúdos e a forma
como foram ministrados à turma atenderam às diretrizes dos PCNs e da BNCC.
Além disso, tais conteúdos foram conquistando, pouco a pouco, os menos
desinteressados da turma. São questões e reflexões que serão destrinchadas nos
relatos que se iniciam a seguir.
5

2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O Estágio Curricular em Educação Física é essencial para a formação dos


graduandos, pois os coloca diante de situações reais de ensino dentro do contexto
escolar, onde terão contato com as diversas experiências pedagógicas e efetividade
da educação, na sua prática. Sendo assim, vivenciar o espaço escolar a partir do
estágio em docência é lidar com situações diferenciadas, é voltar-se para si e às
suas reflexões advindas dos conhecimentos teóricos sobre a prática docente e,
dessa forma, unindo teoria e as constatações acerca da prática pedagógica nos
contextos reais de ensino, tecer o próprio modus operandi do seu trabalho
pedagógico na sala de aula (MARTINY; GOMES-DA-SILVA, 2011). A complexidade
dessa situação é imensa, basta perceber que o estagiário fica no entremeio de uma
gama de saberes científicos, dos fenômenos didáticos e pedagógicos provenientes
do espaço escolar e da realidade da sala de aula. Nesse momento, muito
provavelmente, o futuro professor irá traçar quais linhas teóricas deseja seguir,
prezando pelas que contemplam os fenômenos reais presentes na escola.
Diante desse exposto, pode-se concluir que os professores devem realizar um
trabalho conjunto em que o seu arcabouço teórico possa dialogar, tomando como
base as temáticas que serão abordadas e o próprio processo de sistematização do
conhecimento. Assim, as experiências com o estágio em docência, principalmente
quando leva-se em consideração os anos finais do Ensino Fundamental, colocam os
futuros professores no contexto de muitas situações, em que, observando-as, eles
são levados a refletir sobre os conhecimentos teóricos adquiridos e quais desses
conhecimentos se aplicam melhor ao momento. Seguindo nessa prática, os futuros
professores começarão, de fato, a construir seus primeiros métodos e abordagens
para quando assumirem uma sala de aula.
Por outro lado, na perspectiva do ensino de Educação Física para o Ensino
Médio, é preciso oportunizar aos alunos a vivência com as práticas corporais, dando
a esses aprendizes subsídios para sistematizarem esse conhecimento e,
criticamente, agirem com autonomia no universo da cultura corporal. Outrossim, o
ensino dessa disciplina também preocupa-se em formar sujeitos políticos que
contribuam com o fomento à manutenção e criação de novos espaços e políticas
públicas voltadas para a prática das diversas modalidades esportivas, jogos
populares e expressões rítmicas (SILVA; COFFANI, 2013, p. 165). O cumprimento
6

desse ideal, antes de tudo, é garantido ainda nos processos de formação do


professor.
Destarte, em consonância com os dizeres de Martiny e Gomes-da-Silva
(2011), conclui-se que a atuação profissional só será efetiva quando os professores
conseguirem unificar seus saberes de vida e os conhecimentos pedagógicos
construídos em sua formação com as aprendizagens que devem ser tematizadas e
operacionalizadas para o espaço escolar. É um processo que deve ocorrer de forma
que todo esse arcabouço e o trabalho pedagógico voltado para a sala de aula
através da disciplina de Educação Física seja absorvido em sua completude pelos
alunos.

3 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Das respostas analisadas acerca do PPP, percebe-se que desde os primeiros


passos da sua construção há envolvimento de todos os professores, que sempre
incluem contribuições com ênfase no caráter interdisciplinar. Nessa elaboração, dá-
se foco ao desenvolvimento do protagonismo e da autonomia dos alunos, como
forma de prepará-los e colocá-los no caminho das suas predisposições profissionais
para o mercado de trabalho. Além disso, como objetivo geral tal documento está
centrado para o desenvolvimento de uma postura mais crítica do aluno, para que
esse público, ao se enxergar enquanto cidadão possa atuar sobre a sociedade,
transformando-a.
Em toda a sua estrutura o Projeto é repleto de questões dialógicas, e bastou
analisar esse Projeto para se perceber que seus objetivos estão centralizados nos
alunos, no desenvolvimento de habilidades e posturas que possam torná-los mais
autônomos, protagonistas em situações reais do cotidiano e preparados para o
mundo do trabalho. Segundo o professor acompanhado, já foi possível desenvolver
projetos de Luta e jogo de Xadrez, através de campeonatos; voltados para a saúde
corporal. Por esse motivo, é correto afirmar que esses fatores servem de base para
que a escola possa pensar no desenvolvimento de seus projetos anuais.
7

4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

A escola em questão possui alguns materiais didáticos voltados para a


disciplina de Educação Física. Ou seja, para as aulas teóricas a escola detém livros
didáticos e para as aulas práticas a escola dispõe de 5 bolas de futebol, 5 bolas de
handebol e 6 bolas de futsal; 4 redes; 4 cordas; 10 cones.
Sobre esses materiais, o professor afirmou que traça estratégias de
adaptação, em que esses materiais sejam adaptados de alguma forma ao contexto
das aulas. A sua postura demonstra uma preocupação com o ensino, para que não
acabe se tornando limitado e, dessa forma, menos atrativo aos seus alunos,
situação que, segundo o docente, faz parte da realidade de muitas escolas.
Aliás, uma das preocupações levantadas pelo professor foi a de sempre
tentar aliar os materiais esportivos, sua utilização aos conteúdos que são
ministrados, de forma que o uso desses materiais não se encerre em si mesmo,
ignorando completamente os demais momentos da aula. Tal atitude recai na
concepção de que o trabalho docente deve ser completo, sem haver espaço para
superficialidades no ensino, pois esse aspecto é uma das razões que despertam o
interesse dos alunos pelas aulas de um componente curricular.

5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

Neste ponto do referido estágio, a entrevista realizada com o professor


acompanhado em sala de aula. Segundo as informações obtidas, Severino Romildo
da S.S. Filho graduou-se em 29 de junho de 1992 e possui curso de especialização
em Psicomotricidade (exercícios) Aplicada a Grupos Especiais. E a partir de 15 de
dezembro de 1998, se formou no Magistério, na Escola Normal desta cidade. Em
seus 30 anos de profissão, com participações em formações continuadas (como em
Taxonomia de Bloom e Educação Inclusiva) sempre que há disponibilidade, o
profissional já passou por alguns espaços de ensino, tais como, o Externato D.
Pedro II, a Escola Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Padre Hildon
8

Bandeira, e o Sistema Dinâmico de Ensino: Cantinho do Saber, onde ele trabalha


atualmente.
Para ele, a concepção do Ensino de Educação Física advém do pensamento
de Rondinelli (2022), segundo a qual, a partir dessa disciplina, é possível criar
espaços de desenvolvimento crítico, respeitando as diferenças; promovendo o
despertar da solidariedade e cooperação; e contribuindo na promoção, prevenção e
reabilitação da saúde física e mental. Isto é, o estudo dessa disciplina abarca o ser
humano como um todo.
No desenvolvimento de suas atividades, ele se baseia no que foi decidido no
planejamento da semana, ou seja, dependendo do contexto, ele utiliza slides,
vídeos, jogos online, jogos de tabuleiro, dinâmicas, atividades lúdicas, textos,
fichamentos, mapas mentais e confecciona materiais alternativos. Sendo assim,
para contemplar as prerrogativas das Leis 10.639/03 e 10.645/08, que tornam
obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e da cultura indígena na
escola (BRASIL, 2003; 2008), o professor já abordou a unidade temática “Lutas do
Brasil”, apresentado o contexto da Capoeira, trabalhando a luta e apresentando-a no
Dia da Consciência Negra.
Da mesma forma, nesse ano, no dia do indígena, o professor trabalhou as
danças e os jogos indígenas, possibilitando que os alunos confeccionassem
materiais e jogassem com seus colegas. Para esse ano, o professor pretende
abordar as danças e festividades de matrizes africanas, efetivando, portanto, o que
estipula a Lei. Vale salientar que nesse contexto, o trabalho não se limita apenas em
aulas teóricas e práticas. Pelo contrário, esse processo se desenrola com o auxílio
de suportes tecnológicos, como o uso de vídeos, e transcende ao desenvolvimento
de projetos em sala de aula, fator que confere mais eficácia ao ofício exercido por
todo profissional da Educação.
Conclui-se, portanto, que esse profissional não se furtou às oportunidades
para expandir seu arcabouço pedagógico, pois buscou participar de formações
continuadas. Por essa razão, é de se pensar que, devido às aprendizagens
adquiridas durante e após a sua formação, o docente defenda a ideia essencial da
Educação Física enquanto componente curricular que pensa no aluno, levando em
consideração as suas particularidades e os diferentes ritmos de desenvolvimento de
suas competências, com foco no aprendizado das diversas formas de se
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movimentar corporalmente em sociedade e o respeito aos diferentes tipos de corpos


e seus movimentos.

6 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS

A abordagem de Temas Contemporâneos Transversais não se limita apenas


a uma única disciplina. Pelo contrário, passeia pelos demais componentes
curriculares, unificando seus conhecimentos e conceitos. Partindo dessa premissa,
observou-se que a escola, através da abordagem de temas contemporâneos
transversais, está focada na qualidade da educação ofertada. Todos, nesse espaço,
têm trabalhado para continuar cumprindo as prerrogativas envolvendo a abordagem
dos temas contemporâneos transversais. Os conteúdos dos professores continuam
dialogando entre si, volta e meia; as decisões para escolha dos temas que serão
trabalhados acontecem em comum acordo, considerando-se as contribuições de
todos os envolvidos nas reuniões de planejamento.
Há um bom tempo a escola vem abordando tais temas em seu currículo e já
está se tornando uma constante o fato de que as discussões sociais da
contemporaneidade sejam levadas para o espaço escolar e partilhadas na forma de
atividades interdisciplinares, em prol da sistematização do conhecimento e formação
dos discentes. Segundo Darido (2012) com base em Soares (1992), trabalhar com
transversalidade oportuniza que as discussões sociais da contemporaneidade sejam
levadas para o espaço escolar e partilhadas na forma de atividades
interdisciplinares, em prol da sistematização do conhecimento e formação cidadã do
alunado.
Portanto, é preciso considerar que a escola tem cumprido o seu papel, de,
pois continua promovendo a integração dos componentes curriculares, repassando o
ensino aos seus estudantes, de forma contextualizada; promovendo o crescimento
de uma empatia que os façam perceber a importância social das temáticas
debatidas e entender que eles possuem papeis e responsabilidades sociais para o
melhor funcionamento da sociedade em que vivem.
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7 RELATO DA ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC

Para compreender e conseguir aplicar no currículo da escola as prerrogativas


da BNCC, a equipe gestora da escola realizou estudos sobre o material e a partir
disso entendeu a grande incumbência que tinham no processo de formação de seu
alunado. Assim, pode-se afirmar que, com a implementação da BNCC, a equipe
gestora da escola em questão ganhou mais subsídios pedagógicos para promover
mais projetos, não apenas limitados à comunidade escolar, mas voltados também,
às comunidades que existem em seu entorno.
Com o corpo docente, os espaços de formação tornaram-se uma constante,
sendo realizados, volta e meia. Nesse sentido, durante as reuniões de fluxo todo o
projeto bimestral é construído e socializado entre docentes, a gestão e a supervisora
pedagógica, em prol do desenvolvimento do plano de ação da referida instituição.
Não é à toa que, para efetivar tais premissas, o corpo docente segue construindo
estratégias e instrumentos que deixem o alunado cada vez mais familiarizado com a
sua disciplina, objetivo possível apenas àqueles que entendem e consideram a
notoriedade da BNCC enquanto um grande documento auxiliador da docência.
Para tanto, cada professor fica responsável por estudar um respectivo tópico
e, durante a reunião, apresenta-o aos demais, expressando suas impressões e
socializando seu aprendizado. Percebendo que os materiais didáticos da escola
seguem de acordo com a BNCC, fica evidente o porquê dessas formações serem
tão importantes, pois os professores distanciados desse debate provavelmente
ficarão perdidos e/ou sentirão estranhamento à forma como os novos materiais
didáticos estão estruturados. Cabe destacar que essa situação implicará
negativamente na prática docente.
Sendo assim, na escola, a discussão acerca da produção de um modelo
pedagógico segue um fluxo de reunião, em que o professor fica ciente dos dias
voltados para a construção de aulas. Já os planejamentos, que são dois, são
voltados para cada início dos semestres.
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8 RELATO DA ANÁLISE DOS INTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO


PROFESSOR

Toda a organização pedagógica necessita da inclusão de formas de


avaliação, e de acordo com o que foi observado pode-se ressaltar que a avaliação
do referido professor é uma atividade praticamente inseparável do processo
educativo. Nesse caso, a estratégia avaliativa do professor advém de uma
metodologia que está aliada a outros tipos avaliativos que são elaborados
conjuntamente com os professores que são de uma mesma área do conhecimento
na respectiva escola. Sendo assim, para realizar o processo avaliativo,
especificamente no Ensino Médio, o professor utiliza avaliações diagnósticas,
formativas, somativas e comparativas. É a partir desses processos que o trabalho de
avaliar os seus alunos procede com a adoção de instrumentos, como provas,
trabalhos, relatórios e seminários. Para esse trabalho, são seguidos os mesmos
critérios para os tipos de instrumentos adotados. Desse modo, os alunos, quando
em processo de avaliação, têm suas habilidades verificadas de forma qualitativa e
quantitativa.
É importante salientar que esse processo avaliativo deve ocorrer de forma
contínua, paulatinamente, passível de se obter diagnósticos, já que, dessa forma,
será possível descobrir as facilidades e as dificuldades que os alunos possuem com
determinado tipo de conteúdo. Reitera-se que a validação dos instrumentos
utilizados não parte apenas do próprio professor, também existe a participação da
equipe pedagógica. Para tanto, tal equipe se utiliza dos ciclos de acompanhamento
bimestral, e ainda nesse processo existe o diálogo entre os professores cujas
disciplinas integram uma mesma área do conhecimento a partir de instrumentos
avaliativos, como os guias de aprendizagem e os planos de ação da própria escola.
É fato que o ato de avaliar, para muitos, não é um trabalho fácil. Precisa-se
reconhecer as limitações e os entraves que possam surgir nesse momento, e o
professor deve aproveitar para fazer um trabalho de autoanálise dos métodos que
utiliza para saber a melhor forma de como efetivar a sua prática pedagógica.
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Portanto, é certo afirmar que a avaliação utilizada pela escola procede dentro de
suas possibilidades para extrair e considerar as estratégias que os alunos utilizam
nas aplicações de suas habilidades e como se desenvolvem congnitivamente.

9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Para acompanhar como está ocorrendo o andamento da disciplina durante os


bimestres, a supervisora pedagógica assume a assessoria dos professores da
escola, orientando-os no exercício de sua prática docente. Dito isso, quando em
processo de produção de algum planejamento, é ela quem fica encarregada de
validar a proposta pedagógica do professor, considerando suas áreas de
conhecimento, e observar se tais propostas estão concernentes com o que os
documentos oficiais, como a BNCC e os PCNS, preconizam para a área de atuação
desse profissional.
Através das observações pôde-se perceber que a supervisora pedagógica é
bem atuante. Além de focar nos planejamentos dos professores, a supervisora
assume muitas frentes de trabalho na escola: dá conta dos registros do professor,
para poder validá-los; é quem, muitas vezes, gerencia e administra o andamento das
reuniões, seja com todo o corpo docente, seja com o próprio professor, para dar-lhe
orientações e sugestões de como melhor proceder em sua prática, quando
necessário.
Muitas vezes, em diferentes situações do espaço escolar, a supervisora
tomou a frente para resolver os conflitos, encaminhar demandas, coordenar
reuniões, inspecionar alunos, divulgar informes importantes. E cabe enfatizar que a
iniciativa de auxiliar a escola tanto quanto possível é um desejo que parte
inteiramente dos membros da própria profissional, haja vista que os demais
trabalhos da escola não são de sua responsabilidade.
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10 RELATO DE OBSERVAÇÃO

O acompanhamento das aulas do professor iniciou no dia 23 de outubro deste


ano. Durante esse período, um ponto que chamou a atenção foi o suporte utilizado
pelo professor para ministrar suas aulas teóricas: livro didático e exposições de
conteúdo em slide. O assunto das aulas ministradas nas turmas observadas foi
sobre os esportes de invasão. As aulas estavam em fase introdutória, com o
professor abordando as diferenças entre jogo. Durante a aplicação das aulas, ele
assumia uma postura afetiva para com seus alunos e buscava estar sempre próximo
deles, dialogando sobre suas realidades de forma que os aprendizes, por avanço de
consciência, percebessem a importância da escola e desenvolvessem sua
autonomia para a aprendizagem. Segundo o docente, seus alunos possuem boa
vontade em adquirir conhecimentos, mas preferem, majoritariamente, as aulas
práticas.
Como o professor já havia trabalhado com esportes de invasão, mas sem
aprofundar o campo de alguma modalidade esportiva, solicitou que fossem
elaborados planos de aulas com base no conteúdo Voleibol, para ser ministrado a
sua turma do 8º ano A. Mas antes de anunciar aos alunos quem ficaria encarregado
de ministrar as próximas aulas sobre o conteúdo, o professor, primeiramente, falou
um pouco de si; afirmou que se tornou professor motivado pela admiração à
Educação Física, pela capacidade que essa disciplina tem de possibilitar a livre
fruição com a diversidade de movimentos corporais do sujeito e a utilização das
linguagens do corpo. De acordo com seus preceitos, a profissão que exerce é
belíssima, porém desvalorizada e estigmatizada.
O professor apresentou algumas questões sobre a profissão a partir de
pontos positivos e negativos, respectivamente, como: a possibilidade de acumular
mais de um trabalho; possibilidade de crescimento profissional; possibilidade de
ajudar muitas pessoas a trilharem um futuro melhor; possibilidade de fazer a
diferença na vida das pessoas; e avanço intelectual, mesmo em áreas
transdisciplinares. Por outro lado, com a profissão também há muito cansaço; carga
horária elevada; dificuldades em desenvolver o conhecimento dos alunos que não
possuem uma base fundamentada; estigmas e desvalorização da profissão.
Uma das questões da observação que merece destaque é a ideia que a
promoção do aprendizado exige muito esforço do professor, é processo de
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identificação de deficiências e competências e de criação de soluções para as


situações-problema. A observação das aulas permitiu compreender que o espaço da
sala de aula possuiu uma dimensão extensa, pois nele surgem diversos fenômenos
a todo instante, muitos dos quais certos pressupostos teóricos não conseguem
abarcar. Nem mesmo o professor, se não ficar atento ao funcionamento da sala de
aula.
Portanto, o ato de ensinar é lidar, também, com as situações complexas e, a
partir disso, testar quais estratégias são mais eficazes na solução de um problema.
Por essa razão, é crucial que a relação entre a escola e a família seja harmoniosa, e
que os pais sejam mais presentes na vida escolar de seus filhos.

11 PLANOS DE AULA

Plano de Aula 1
Escola S. D. E: Cantinho do Saber
Professor regente Severino Romildo da S. S. Filho
Professor estagiário Hertony Gabriel de Freitas Silva
Disciplina Educação Física
Série 8º ano
Identificaçã Turma A
o Período Manhã

Conteúdo  Voleibol: origem e história

Objetivo geral

Objetivos  Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-


combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas
básicas e respeitando regras.

Objetivos específicos
 Conhecer os processos de transformação do voleibol desde o seu
surgimento;
 Conhecer o processo de transformação do voleibol enquanto esporte
olímpico;
 Identificar o ano de criação do primeiro campeonato de voleibol e quais
foram os envolvidos nesse contexto.
Metodologi
a 1 Acionamento dos conhecimentos prévios: sondar as primeiras impressões
dos alunos sobre o contato que tiveram com esse tipo de esporte.
2 Apresentação das primeiras práticas do voleibol na história.
3 Diálogo sobre processo de criação do esporte e os envolvidos nesse
contexto.
4 Apresentação sobre a primeira prática do esporte no mundo. Proposta de
15

atividade: questionário.
5 Resolução da atividade de forma dialogada.

 Notebook;
Recursos  Datashow;
 Folhas de papel ofício (A4);
 Quadro branco;
 Caneta para quadro branco.
Atividades
 Indicar a ascensão do voleibol à categoria de esporte olímpico e apontar os
sujeitos envolvidos no processo de criação do esporte.

Avaliação Critérios
 Resolução da atividade e participação na aula.
Referência  COSTA, Márcio. A Origem do Voleibol. Voleibol: história, regras e
fundamentos do voleibol. Dicas Educação Física, 11 abr. 2017. Disponível
em: < https://www.dicaseducacaofisica.info/voleibol-historia-regras-
fundamentos/ >. Acesso: 31 out. 2023.

Plano de Aula 2
Escola S. D. E: Cantinho do Saber
Professor regente Severino Romildo da S. S. Filho
Professor estagiário Hertony Gabriel de Freitas Silva
Disciplina Educação Física
Série 8º ano
Identificação Turma A
Período Manhã

Conteúdo  Voleibol: o surgimento do esporte no cenário nacional

Objetivo geral

Objetivos Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-


combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas
básicas e respeitando regras.
Objetivos específicos

 Apreciar os acontecimentos da história do voleibol no Brasil;


 Compreender o contexto histórico da sociedade brasileira durante as
primeiras práticas do voleibol no país
 Expressar sentimentos e opiniões através de produção escrita.
Metodologia
1 Primeiramente, os alunos serão confrontados com perguntas se lembram
quando jogaram ou viram pessoas jogando esse esporte.
2 Exibição do documentário sobre o universo do voleibol no Brasil.
3 Explicação das questões levantadas no documentário.
4 Aplicação de questionário.
5 Resolução da atividade.

 Notebook;
Recursos  Datashow.

Atividades
 Atividade de verificação referente aos assuntos abordados.
16

Avaliação
Critérios
 Resolução da atividade; participação nas discussões em sala.
Referência  COSTA, Márcio. A Origem do Voleibol. Voleibol: história, regras e
fundamentos do voleibol. Dicas Educação Física, 11 abr. 2017.
Disponível em: < https://www.dicaseducacaofisica.info/voleibol-historia-
regras-fundamentos/ >. Acesso: 01 nov. 2023.

Plano de Aula 3
Escola S. D. E: Cantinho do Saber
Professor regente Severino Romildo da S. S. Filho
Professor estagiário Hertony Gabriel de Freitas Silva
Disciplina Educação Física
Série 8º ano
Identificação Turma A
Período Manhã

Conteúdo  Voleibol: as seleções brasileiras na história dos Jogos Olímpicos

Objetivo geral

Objetivos  Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-


combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas
básicas e respeitando regras.
.
Objetivos específicos

 Entender o surgimento das primeiras federações e o processo de


profissionalização do voleibol;
 Conhecer as seleções brasileiras de voleibol que mais se destacaram nas
edições dos Jogos Olímpicos, desde a sua primeira estreia;
 Conhecer jogadores brasileiros deste esporte que são famosos
mundialmente pelas suas atuações na história dos Jogos Olímpicos.
Metodologia
1 Explicação do processo de profissionalização do esporte no Brasil.
2 Explicação da trajetória das seleções de voleibol durante as realizações dos
Jogos Olímpicos. Perguntar aos alunos se eles têm alguma lembrança sobre
terem assistido na televisão algum campeonato desse tipo de esporte.
3 Apresentação dos jogadores brasileiros mais famosos mundialmente e
explicação das principais técnicas utilizadas por eles.
4 Aplicação de um questionário para a turma.
5 Resolução da atividade e socialização das respostas dos alunos.

 Notebook;
Recursos  Datashow;
 Quadro branco;
 Caneta para quadro branco.
Atividades
 Questionário sobre o assunto apresentado.
17

Avaliação Critérios
 Resolução da atividade e participação nas discussões em sala.
Referência  COSTA, Márcio. A Origem do Voleibol. Voleibol: história, regras e
fundamentos do voleibol. Dicas Educação Física, 11 abr. 2017.
Disponível em: < https://www.dicaseducacaofisica.info/voleibol-historia-
regras-fundamentos/ >. Acesso: 03 nov. 2023.

Plano de Aula 4
Escola S. D. E: Cantinho do Saber
Professor regente Severino Romildo da S. S. Filho
Professor estagiário Hertony Gabriel de Freitas Silva
Disciplina Educação Física
Série 8º ano
Identificação Turma A
Período Manhã

Conteúdo  Voleibol: regras principais


Objetivo geral

Objetivos  Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-


combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas
básicas e respeitando regras.
Objetivos específicos

 Conhecer as regras do voleibol;


 Identificar as regras do voleibol em comparação com outros tipos de
esportes.
 Expressar a oralidade em público.
Metodologia
1 Perguntas norteadoras: os alunos serão estimulados a tentar aplicar algumas
regras do futebol no contexto de uma quadra ginasial.
2 Dividir os alunos em grupos de 4; entregar material contendo um tipo de
regra do voleibol a cada grupo. Solicitar que eles leiam e estudem por um
tempo o material.
3 Os alunos farão uma breve apresentação sobre os tipos de regras do
voleibol.
4 Após a apresentação dos alunos, complementar apresentado mais
informações no slide.
5 Apreciação com a turma sobre a aula desenvolvida.

 Notebook;
Recursos  Datashow;
 Quadro branco;
 Materiais impressos.
Atividades
 Apresentação sobre assuntos do conteúdo abordado.
Avaliação
Critérios
18

 Resolução da atividade e participação nas discussões em sala.


Referência  COSTA, Márcio. A Origem do Voleibol. Voleibol: história, regras e
fundamentos do voleibol. Dicas Educação Física, 11 abr. 2017.
Disponível em: < https://www.dicaseducacaofisica.info/voleibol-historia-
regras-fundamentos/ >. Acesso: 03 nov. 2023.

Plano de Aula 5
Escola S. D. E: Cantinho do Saber
Professor regente Severino Romildo da S. S. Filho
Professor estagiário Hertony Gabriel de Freitas Silva
Disciplina Educação Física
Série 8º ano
Identificação Turma A
Período Manhã

Conteúdo  Voleibol: fundamentos técnicos e táticos


Objetivo geral

Objetivos  Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-


combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas
básicas e respeitando regras.
Objetivos específicos

 Conhecer as os fundamentos do voleibol;


 Identificar os fundamentos do voleibol em comparação com outros tipos de
esportes.
 Expressar a oralidade em público.
Metodologia
1 Acionamento dos conhecimentos prévios dos alunos.
2 Dividir os alunos em grupos de 4; entregar material contendo os tipos de
técnicas e táticas a cada grupo. Solicitar que eles leiam e estudem por um
tempo o material.
3 Os alunos farão uma breve apresentação sobre esses fundamentos.
4 Após a apresentação dos alunos, complementar apresentado mais
informações no slide.
5 Apreciação com a turma sobre a aula desenvolvida.

 Notebook;
Recursos  Datashow;
 Quadro branco;
 Materiais impressos.
Atividades
 Apresentação sobre assuntos do conteúdo abordado.
Avaliação
Critérios
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 Resolução da atividade e participação nas discussões em sala.


Referência  COSTA, Márcio. A Origem do Voleibol. Voleibol: história, regras e
fundamentos do voleibol. Dicas Educação Física, 11 abr. 2017.
Disponível em: < https://www.dicaseducacaofisica.info/voleibol-historia-
regras-fundamentos/ >. Acesso: 06 nov. 2023.

Plano de Aula 6
Escola S. D. E: Cantinho do Saber
Professor regente Severino Romildo da S. S. Filho
Professor estagiário Hertony Gabriel de Freitas Silva
Disciplina Educação Física
Série 8º ano
Identificação Turma A
Período Manhã

Conteúdo  Voleibol: as regras e os fundamentos técnicos e táticos na prática do


esporte

Objetivo geral

Objetivos  Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-


combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas
básicas e respeitando regras.
Objetivos específicos

 Movimentar corporalmente;
 Experienciar e entender a utilidade dos instrumentos próprios para o
espaço onde voleibol acontece;
 Realizar passes e demais técnicas e táticas do esporte.
Metodologia
1 Sessão de alongamento e aquecimento com alunos, na quadra da escola.
2 Organizar os alunos em fila, em que cada um deverá tentar executar um tipo
de saque solicitado.
3 Ainda com os alunos em fila, nesse momento, solicitar que cada um tente
executar o passe conhecido por Manchete.
4 Manter os alunos na fila, e desta vez solicitar que eles tentem executar
levantamentos e cortadas.
5 Realização de uma pequena partida de voleibol.
6 Momento para reflexão da atividade desenvolvida.

 Bola de vôlei;
Recursos  Redes;
 Apito.
Atividades
 Se movimentar corporalmente durante as demonstrações técnicas e táticas
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Avaliação e participação em partida de voleibol.

Critérios
 Participação nas atividades e interação com a turma.
Referências  COSTA, Márcio. A Origem do Voleibol. Voleibol: história, regras e
fundamentos do voleibol. Dicas Educação Física, 11 abr. 2017.
Disponível em: < https://www.dicaseducacaofisica.info/voleibol-historia-
regras-fundamentos/ >. Acesso: 06 nov. 2023.

12 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

A regência em sala de aula aconteceu a partir da execução de seis aulas


referentes ao conteúdo Voleibol, para a turma que foi escolhida para ministrar as
aulas, o 8º ano A do turno da manhã. As aulas aconteceram com o suporte do slide,
de forma interativa e dialógica. Esse momento seguiu de forma breve, pois o
professor se mostrou favorável a cada plano de aula apresentado. Sua única
contribuição foi participar conjuntamente na aplicação da aula prática, como também
alertar para a adoção de uma postura mais firme frente aos alunos que ele considera
indisciplinados, mas reiterou que, no geral, os planos de aula estavam de acordo
com as proposições esperadas para uma boa aula de Educação Física.
Nesse sentido, a organização das aulas procedeu de forma objetiva, com a
apresentação da origem e história do Voleibol, seguida de outros momentos que
passeiam sobre o contexto de surgimento do esporte neste país, e a aplicação
teórica e prática de seus fundamentos técnicos-táticos, bem como das suas
principais regras. Por fim, os planos de aula receberam todo o aval do professor que,
durante a aplicação da aula prática, auxiliou em todo o processo, contribuindo no
momento da explicação de uma técnica ou tática, ajudando a organizar o espaço
para as aulas.
O que se pode concluir é que o professor Severino demonstrou inteira
confiança no trabalho que iria ser desempenhado durante a regência em sala de
aula.
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13 RELATO DE REGÊNCIA

Relato de Regência
Escola S. D. E.: Cantinho do Saber
Datas 08 de novembro de 2023
Turno Manhã
Série/Turma 8º ano A
Identificação
Número de
da aula 28
Alunos
Conteúdo Voleibol
Professor
Severino Romildo da S. S. Filho
regente
As aulas desenvolvidas nas datas supracitadas focaram-
se em partihar com os alunos aspectos e
acontecimentos históricos que fazem parte de uma
Descrição da modalidade esportiva aproximada do cotidiano de cada
aula um, especialmente, quando o Voleibol entra no contexto
dos Jogos Olímpicos. Esses aspectos elencados foram
todos apresentados e explicados, a partir de aulas
teóricas e práticas, portanto.
A prática pedagógica durante toda a regência prezou pelo
diálogo e focalizou, tão somente, o alunado. As aulas
foram desenvolvidas com muito esforço, de forma
Reflexão sobre
dialógica, numa estratégia que pudese contemplar as
a aula
habilidades previstas pela BNCC. Dessa forma, em sua
apreciação geral, as conseguiram cumprir com aquilo que
foi planejado previamente.
22

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através dos relatos apresentados, pode-se concluir que este estágio


supervisionado possibilitou experiências com a prática pedagógica, apesar de ser
em pouco tempo e com curtos prazos, o que poderia ser analisado a viabilidade de
prazos mais flexíveis, considerando as diversas realidades encontradas nas escolas
deste Estado.
A leitura das literaturas prescritas colaborou no entendimento da
aplicabilidade do ensino de Educação Física tanto nos anos finais do Ensino
Fundamental quanto no Ensino Médio. Nesse sentido, é necessário possibilitar que
os alunos experimentem as experiências da cultura corporal do movimento, e o
papel do professor de Educação Física torna-se importante nesse processo, pois tal
ação acarretará na amplidão do desenvolvimento do alunado.
Tudo que foi vivido através dessa disciplina, diante da riqueza de reflexões,
observações, avaliações e registros, despertou muitas sensações, dentre as quais, o
nervosismo e a satisfação. Foi satisfatório efetivar o que foi planejado previamente e
perceber as contribuições no processo formativo de toda uma turma, mesmo tendo
que lidar com o nervosismo diante de tamanha responsabilidade.
Outra questão importante foi a possibilidade de conhecer os documentos
oficiais que regem e norteiam o funcionamento da escola para que ela cumpra com
o seu papel, e compreender como se efetiva todo o processo de incorporação das
diretrizes do currículo no planejamento das aulas. Desse modo, depreende-se que
os profissionais da escola em questão, a partir dos diálogos realizados, são
conhecedores e sabem aplicar as prerrogativas contidas no PPP, e também na
BNCC, dentro das possibilidades.
Destarte, o ganho nesse processo é riqueza dos conhecimentos adquiridos,
pois não é a nota ou o conceito obtido após sua realização, nem a carga horária
cumprida, mas sim os momentos em que se esteve em contato direto com o
ambiente escolar. Grosso modo, tudo isso nada mais é que um processo construtivo
que pode servir de base para trabalhos futuros mais concisos e com mais qualidade.
23

REFERÊNCIAS

BRASIL. Planalto. Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003. 2003. Disponível em: <
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm >. Acesso: 13 nov.
2023.

BRASIL. Planalto. Lei 11.645 de 10 de março de 2008. 2008. Disponível em: <
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm >. Acesso:
13 nov. 2023.

DARIDO, Suraya Cristina. Temas Transversais e a Educação Física Escolar. In:


Caderno de Formação: formação de professores didática geral. São Paulo:
Cultura Acadêmica, v. 16, 2012. Disponível em: <
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/41550/1/01d19t04.pdf >. Acesso:
14 nov. 2023.

MARTINY, Luiz Eugênio; GOMES-DA-SILVA, Pierre Normando. O que eu


transformaria? Muita Coisa!: Os saberes e os não
saberes docentes presentes no estágio supervisionado em
Educação Física. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v. 22, n. 4, 2011.
Disponível em: <
https://www.researchgate.net/publication/277856152_O_que_eu_transformaria_muit
a_coisa_Os_saberes_e_os_nao_saberes_docentes_presentes_no_estagio_supervis
ionado_em_Educacao_Fisica_-_doi_104025reveducfisv22i411277 >. Acesso: 14
nov. 2023.

RONDINELLI, Paula. O que é Educação Física? Brasil Escola, 2022. Disponível


em: < https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/o-que-educacao-fisica.htm >.
Acesso: 16 nov. 2023.

SILVA, Fabiana Miguel; COFFANI, Maria Cristina R. da Silva. O Lugar da Educação


Física no Ensino Médio: entre a presença e a ausência do aluno. Conexões:
Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 11, n. 4,
out./dez., 2013, p. 165. Disponível em: <
https://www.academia.edu/62123341/O_Lugar_Da_Educa%C3%A7%C3%A3o_F
%C3%ADsica_No_Ensino_M%C3%A9dio_Entre_a_Presen%C3%A7a_e_Aus
%C3%AAncia_Do_Aluno >. Acesso: 17 nov. 2023.
24

APÊNDICE

APÊNDICE A – Termo de validação do relatório de estágio


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