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6º PERÍODO - 2022
RESUMO
O estágio supervisionado, dentro dos cursos de licenciatura, é elemento indispensável
na formação de professores. Na universidade Estácio de Sá (UNESA) o estágio
curricular obrigatório é entendido como uma atividade privilegiada de diálogo crítico
com a realidade que favorece a articulação do ensino com pesquisa e extensão,
configurando um espaço formativo do estudante, definido no projeto político
pedagógico (PPP) de cada curso. No curso de licenciatura em ciências biológicas, esse
espaço é dividido em estágio curricular supervisionado I e II (sem mencionar o estágio
III). Especificamente, o estágio curricular supervisionado I compreende a apreensão e
problematização da realidade escolar. Inclui vivências na escola-campo, elaboração de
um projeto de intervenção pedagógica, sua execução e as reflexões teóricas a partir da
experiência (que será desenvolvido no estágio II). O trabalho aqui apresentado se
concentra nas experiências construídas durante esse estágio (I) e teve como objetivos
apresentar as atividades a serem desenvolvidas nesse momento de formação, bem como
discutir as possibilidades da realização de um projeto de intervenção na formação inicial
de professores de biologia podendo ser aplicado em todo o ambiente escolar. Os dados
apresentados foram coletados a partir dos relatos de campo, construídos durante as
vivencias realizadas na escola campo. As reflexões finais indicam que a formação de
professores se constitui em um processo complexo e, embora não seja a única garantia
de o aprendizado dos licenciando, os projetos podem contribuir efetivamente para
formação de um professor crítico, reflexivo e autônomo.
“Mais do que recuperar, é preciso potencializar a aprendizagem dos estudantes pós-
pandemia”
2. Problema.......................................................................................................... Pág. 7
3. Justificativa...................................................................................................... Pág. 8
Com o fechamento das escolas por dois anos, estudantes e educadores vivenciaram
experiências completamente novas e inesperadas. Estratégias de ensino remoto foram
utilizadas, mas nem todos conseguiram ter acesso à educação.
Mesmo com aquelas e aqueles que tiveram aulas remotas, o aprendizado não se deu de
maneira linear. Inseguranças, medo de contrair a doença e perdas financeiras, atingiram
diferentes famílias, afetando, sobretudo, as crianças mais pobres e, claro, impactando a
aprendizagem delas e deles.
Neste período de retomada das aulas presenciais, é necessário que gestores escolares e
secretarias de ensino somem esforços para garantir a retomada do aprendizado. Para
57% dos professores, o principal desafio no retorno às aulas presenciais será
recuperar a aprendizagem dos estudantes. O dado é da pesquisa “Desafios e
perspectivas da educação: uma visão dos professores durante a pandemia”, realizada
pelo Instituto Península (2021).
Não se trata, portanto, só de recuperar aquilo que não foi corretamente aprendido. Grande
parte dos estudantes sequer aprendeu os conteúdos previstos para os anos de 2020 e 2021.
A situação é emergencial e requer uma ação rápida, com estratégias para, mais do que
recuperar, potencializar a aprendizagem dos estudantes
“A situação é emergencial e requer uma ação rápida para, mais do que recuperar,
potencializar a aprendizagem dos estudantes”
OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO
As redes de ensino conseguiram fazer uma boa análise deste resultado. Agora, é preciso
que haja uma organização entre os gestores escolares educacionais, diretores e
coordenadores pedagógicos para que consigam mapear a aprendizagem de cada turma. E
eles precisam andar de mãos dadas com os professores para elaborar um plano de trabalho
– desde o Ensino Fundamental até o Ensino Médio.
METODOLOGIA
Em sala de aula, o professor vai ter que lidar com diferentes níveis de conhecimento de
cada aluno. Vai precisar de muito trabalho do professor para entender e mapear o nível de
conhecimento dos alunos. Por isso, a importância da reorganização do tempo escolar e da
reenturmação.
Em alguns casos, talvez seja preciso mexer na carga horária também. Algumas redes
estão trabalhando até em ensino integral, com turnos maiores. Muitas soluções criativas
estão sendo encontradas para potencializar esse aprendizado.
“O professor tem que estar de olho nas atividades dos anos anteriores que não foram
consolidadas, naquelas do período letivo atual e no que terá que ser consolidado até o
final do ano. ”
O professor tem um desafio enorme. Ele tem que estar de olho nas atividades dos anos
anteriores que não foram consolidadas, naquelas do ano letivo atual e naquilo que terá que
ser consolidado até o final do ano. Isso requer muito conhecimento e trabalho técnico.
Trabalhar com projetos que envolvam metodologias ativas de aprendizagem, como sala
de aula invertida, por exemplo, pode ser uma ótima solução. A formação continuada dos
professores é imprescindível.
Uma estimativa de quanto tempo será necessário para recuperar a aprendizagem
que foi interrompida/prejudicada na pandemia, segundo estudos: Levaria, pelo
menos, mais de um ano para recuperar essas perdas. Alguns estudos têm mostrado que
vamos recuperar, no mínimo, em dois anos. Em algumas cidades, as escolas ficaram
fechadas por mais de 2 anos.
Os desafios para os alunos mais vulneráveis: Acredito que para elas e eles foi muito
difícil ficar numa casa, muitas das vezes, precária, com poucos cômodos, sem poder
brincar na rua, sem merenda e com muita dificuldade familiar para botar pão na mesa. As
crianças que já eram mais desfavorecidas. Por estarem em condições precárias, ficaram
ainda mais vulneráveis pós-pandemia. A desigualdade, que já existia, só aumentou.
“As crianças, que já eram mais desfavorecidas por estarem em condições precárias,
ficaram ainda mais vulneráveis pós-pandemia. ”
Essas crianças, jovens e adolescentes estão voltando com muitas sequelas emocionais da
pandemia. Não só elas e eles, mas também a equipe escolar.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Por isso, criar espaços de acolhimento para discutir o que está sendo vivido é muito
importante, assim como o trabalho Inter setorial, em parceria com a Secretaria de Saúde
e com psicólogos. As famílias também precisam ser acolhidas. É uma reconstrução, não
só do ponto de vista pedagógico, mas também do emocional.
Não existe ensino sem avaliação através de prova. É preciso acolher, sem caráter punitivo,
em tom de conversa, e de forma muito respeitosa.
• Introdução
• Referências
https://revistaeducacao.com.br/2022/05/18/educacao-pos-pandemia-debora/
https://www2.educacao.mg.gov.br/component/search/?all=ensino+p
%C3%B3s+pandemia&area=all