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UNOPAR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA

MARCELO CAETANO FERREIRA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ENSINO MÉDIO
E/OU EDUCAÇÃO PROFISSIONAL I

Campo Grande
2022
MARCELO CAETANO FERREIRA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ENSINO MÉDIO
E/OU EDUCAÇÃO PROFISSIONAL I

Relatório apresentado à Universidade do Norte


do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial
para o aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular Obrigatório I: Ensino Médio do Curso
de Formação Pedagógica em Matemática.

Campo Grande
2022
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS..........................................................


2 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE..........................
3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA......................
4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...........................................10
5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE..........................14
6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA...........16
7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.............................................................................................18
8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA..............................................................20
9 RELATO DA OBSERVAÇÃO...............................................................................21
10 PLANOS DE AULA...............................................................................................24
11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR. . .31
12 RELATO DA REGÊNCIA......................................................................................32
13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.............................................................................34
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................35
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INTRODUÇÃO

No curso de Matemática Licenciatura, os estágios se constituem em uma


atividade essencial para a formação, na qual os alunos têm oportunidade de
vivenciar o cotidiano das escolas de Educação Básica, e a sala de aula do Ensino
Médio.
O presente trabalho refere-se às atividades realizadas pelo acadêmico do
Curso de Licenciatura em Matemática Marcelo Caetano Ferreira na Escola Estadual
Padre José Scampini.
O estágio se deu de forma presencial, teve duração de 100 horas, e foi
desenvolvido durante os períodos matutino e noturno no dia 04 de outubro de 2022.
O Estágio de Licenciatura em Matemática é uma exigência da Lei de
Diretrizes Educação Nacional (nº 9394/96). O estágio é necessário à formação
profissional a fim de adequar essa formação às expectativas do mercado de trabalho
onde o licenciado irá atuar. Assim o estágio dá oportunidade de aliar a teoria à
prática.
As atividades desenvolvidas no Estágio Curricular Obrigatório II visam integrar
e fortalecer a relação teoria e prática, baseado no princípio metodológico de que o
desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos
adquiridos, quer na vida acadêmica ou na vida profissional e pessoal. Sendo assim,
o estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de inserção do
aluno-professor no ambiente escolar.
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1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O artigo denominado “O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA


COMO ESPAÇO DE DESENVOLVIMENTO DA EPISTEMOLOGIA DA PRÁTICA
DOCENTE”, de autoria dos professores, Francisco José de Lima e Isaías Batista de
Lima apresenta uma abordagem do estágio supervisionado como espaço de
elaboração e desenvolvimento de uma epistemologia da prática como espaço de
aprendizagem de duas vias, com vistas a pratica em sala de aula, como condição de
própria formação intelectual e prática pedagógica do futuro professor.
Os autores ensinam que, os estagio supervisionado reforça a propagação de
um conjunto de saberes que serão utilizados pelo professor no exercício da
docência. Essa matéria então, deixa de ser mexa formalidade obrigatória e para a
integrar um dos componentes do curso de formação, isso porque, o contexto
nacional exige do professor dinamismo, que seja capaz de lidar com situações
adversas e realidades que se comunicam no ambiente escolar, trazidas por cada
aluno que ali frequentam. Sendo a partir do estágio que o futuro professor adquire
experiência e congrega ferramentas para atuar nas mais diversas salas de aulas
espalhadas pelo pais.
Argumentam que, é extremamente importante que o tenha conhecimento da
matéria a qual se propõe a ensinar; saiba dirigir e organizar atividades de ensino;
administrar a sala de aula; conhecer o contexto social no qual está situada a
instituição de ensino; utilizar diferentes metodologias de ensino e saiba avaliar. O
estágio curricular obrigatório permite ainda, ao professor em formação, compreender
a complexidade do ofício e possibilidade de ensinar e aprender por meio do
exercício da profissão. Propicia ao aluno uma aproximação da realidade, em que a
aprendizagem se efetiva, apontando para algumas características, como
responsabilidade, compromisso e espírito crítico e inovador.
Os autores, explanam acerca da estrutura da regência em sala de aula,
dividida em 2 estágios, Ensino Fundamental e Ensino Médio, e apresentam uma
pesquisa quantitativa e qualitativa realizada entre os alunos estagiário da rede
pública estadual, completam ainda que, além das aulas, os estagiários
acompanharam e participaram de atividades como: planejamento da disciplina,
reunião de pais e mestres, encontros pedagógicos, rotina de bibliotecas e
laboratórios de informática, dentre outras.
5

Infere-se do texto, que na perspectiva dos autores, acertadamente, que o


ambiente de sala de aula, além de um espaço onde se ensina e se aprende é
também um local que propõe aperfeiçoamento e formação profissional em serviço,
tomando como referência situações e experiências vividas no cotidiano dos alunos e
dos estagiários.
O artigo nos aponta que, estágio curricular obrigatório é uma etapa na qual o
discente desenvolve seus conhecimentos junto às instituições educacionais,
pautando teoria e prática e desenvolvendo uma epistemologia da prática profissional
que se engendra através suas experiências e aprendizados no exercício da
docência. Cabe ressaltar, cada estagiário carrega consigo suas histórias pregressas,
de modo que, cada qual constrói à sua maneira sua ação docente.
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2 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

A proposta do professor para os conteúdos estruturantes “Números


e Álgebra” do 1º ano do Ensino Médio é de que o aluno tenha domínio sobre
números reais, números complexos e sistemas lineares, conhecer a origem e
características da Álgebra e analisar o conceito de incógnita; que os alunos
dominem e compreenda os números complexos e suas operações, conceituem e
interprete matrizes e suas operações. Para o conteúdo “ Grandezas e Medidas”, a
proposta é que os alunos reconheçam e dominem medidas de massa, medidas
derivadas: área e volume e medidas de informática. Para o conteúdo estruturante “
Geometrias e Funções” o que se propõem e que sejam ministradas aulas sobre
geometria plana e geometria espacial, além das funções afim e funções quadráticas.
Para o segundo ano do Ensino Médio a proposta é trabalhar sistemas lineares
matrizes e determinantes no conteúdo de “ Números e Álgebra”. Já no conteúdo de
“Grandezas e Medidas” avançaremos nas matérias de medidas de energia e
medidas de grandezas vetoriais, e para as áreas de “ Geometrias e Funções” o
objetivo e que os alunos dominem as matérias de geometria analítica. Aprofundam-
se os estudos das noções de geometrias não-euclidianas ao abordar a geometria
dos fractais, geometria projetiva, geometria hiperbólica e elíptica. Na geometria dos
fractais, pode-se explorar: o floco de neve e a curva de Koch; triângulo e tapete de
Sierpinski, conduzindo o aluno a refletir e observar o senso estético presente nessas
entidades geométricas, estendendo para as suas propriedades. Com as Funções o
aluno consiga identificar regularidades, estabelecer generalizações e apropriar-se da
linguagem matemática para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática
e a outras áreas do conhecimento.
Já no 3º ano a proposta baseia-se em avançar no conteúdo estruturante de
“Números e Álgebra” com as equações e inequações exponenciais, logarítmicas e
modulares polinômios. No tema de “Grandezas e Massas” os alunos serão
apresentados à trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo
retângulo e a trigonometria na circunferência. “ Geometrias e Funções” o aluno
dominará as noções básicas de geometrias não-euclidianas. Para o trabalho com o
Conteúdo Estruturante “Tratamento da Informação”, o aluno do 3º ano do Ensino
Médio deve dominar os conceitos do conteúdo binômio de Newton, pré-requisito
7

também para a compreensão do conjunto de articulações que se estabelecem entre


análise combinatória, estatística e probabilidade.
As metodologias presentes no plano anual de ensino referem-se à aplicação
de conteúdos abrangentes de forma prática e teórica atentando-se as diferenças no
aprendizado e elevando o nível de dificuldade de acordo com a série e a capacidade
individual dos alunos. Os recursos didáticos empregados ao ensino constam
multimídias para apresentação de conteúdos e pesquisa, bem como demais
materiais específicos da disciplina ou modalidade. Os conteúdos são definidos pelo
docente e avaliados primordialmente de forma somativa por meio de seminários,
debates, pesquisa, produção de texto, atividades do caderno, provas objetivas ou
dissertativas, trabalhos, elaboração de materiais e demais atividades que possam
compor o processo de ensino e aprendizagem desde que devidamente registradas,
podendo ser individuais ou em grupo.
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3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Durante meu estagio na Escola Estadual Padre José Scampini eu observei


que a escola apresenta os seguintes materiais: revistas, cartaz, desenhos, jogos,
quebra-cabeça, tabelas, gráficos, maquete, lápis de cor, bolas de diferentes cores e
tamanhos, livros bastantes proveitosos, cartolinas, papel cartão, livros de E.V.A com
muitas ilustrações, fantoches, mural, letreiros, Filmes.
As salas de aulas estão em boas condições e arejadas, contendo ar
condicionado, além da aquisição de novas carteiras. O espaço da biblioteca é
adequado, bem organizado e equipado com os livros didáticos e paradidáticos, além
de possuir um funcionário responsável pelo espaço.
Para Barbosa (2005, p. 9) “o material didático assume o papel de mediador
principal das interações dos alunos com os conteúdos”.
No Ensino Médio o material didático auxilia em grande parte das estratégias
didático-pedagógicas por se tratar de um recurso visual, o material didático é
fundamental visualização de formas e figuras, o desenvolvimento do senso crítico e
a interpretação de formas. Os recursos didáticos são componentes do ambiente de
aprendizagem capazes de estimulam o aluno. Como por exemplo o material didático
audiovisual (vídeo, filme, entre outros) possibilita explorar imagem e som,
estimulando o aluno a vivenciar relações, processos, conceitos e princípios.
No século XIX, o livro didático surgiu como um adicional à Bíblia, até então, o
único livro aceito pelas comunidades e usado nas escolas. Somente por volta de
1847, os livros didáticos passaram a assumir um papel de grande importância na
aprendizagem e na política educacional. O Programa Nacional do Livro e do Material
Didático (PNLD) é destinado a avaliar e a disponibilizar obras didáticas, pedagógicas
e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática,
regular e gratuita, às escolas públicas de educação básica das redes federal,
estaduais, municipais e distrital e também às instituições de educação infantil
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o
Poder Público.
Os materiais didáticos são utilizados com frequência, mais a uma rotina e um
planejamento para o uso de cada material pedagógico, na utilização de alguns deles
é necessário a mediação do professor, o uso de tais materiais como utilização de
figuras geométricas, estuo de geometria plana são realizados ao ar livre ou no pátio
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da escola. É muito importante a aprendizagem ao ar livre, faz que o aluno


experimente outros contextos da realidade, melhora o desenvolvimento intelectual,
além de incentivar o pensamento crítico, criatividade, trabalho em grupo e a
inteligência emocional.
Na escolha do livro didático, o professor considera que é importante ajudar os
alunos a trabalhar e a conhecerem seus pontos fortes, a compreenderem que suas
dificuldades não existem por falta de capacidade e, a descobrirem estratégias que
sejam úteis ao seu aprendizado como a confiança em si mesma, a capacidade de
tomar decisões, a habilidade para solucionar problemas, a autonomia, a motivação
para atingir objetivos, na escolha de um livro simples contendendo textos, ótimas
ilustrações, boa qualidade , variedade de exercícios de fixação, atividades e práticas
pedagógicas na matéria da matemática que estimulem os alunos na construção de
seus conhecimentos.
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4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

A disciplina matemática e o tema meio ambiente e sustentabilidade podem


ser muito bem trabalhados pelos docentes da área de exatas. Pois, saber
quantificar, calcular e associar o consumo e o impacto ambiental através de dados
numéricos é uma possibilidade que pode ser desenvolvida em sala de aula.
TEMA CONTEMPORÂNEO TRANSVERSAL A SER ABORDADO: Explorar
as questões sobre água, isto é, a economia de um elemento presente na
natureza tão vital à vida humana, mas que infelizmente, as pessoas não se deram
conta que é finito; e a energia elétrica, que envolve o consumo, as questões
financeiras e econômicas dentre outros aspectos.
A QUEM SERÁ DESTINADO: Turma do 1º ano do Ensino Médio.
TEMPO DE DURAÇÃO: 4 aulas.
OBJETIVOS: A ideia principal é aprofundar a compreensão sobre a relação
entre Educação Matemática e Educação Ambiental. A matemática precisa estar ao
alcance de todos e a democratização do seu ensino deve ser meta prioritária do
trabalho docente. A seleção e a organização de conteúdos não devem ter como
critério único a lógica interna da matemática. Deve-se levar em conta sua relevância
social e a contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno. Trata-se de um
processo permanente de construção. Usar-se-á a natureza para associar os
conhecimentos matemáticos e fazer com que os alunos vivenciem na prática tais
conceitos, assim serão trabalhados os elementos emocionais e motores, não
somente o cognitivo. O desempenho de tal proposta pedagógica promoverá a
expansão do conhecimento dos alunos, ampliará seus horizontes e sua visão de
mundo. Além de oportunizar meios para que os alunos desenvolvam seu raciocínio-
lógico e sua criatividade. O que trará subsídios para facilitar a resolução de diversos
problemas existentes devido a gama de fatores que envolvem o meio ambiente.
Assim, despertará no aluno o interesse pelo meio ambiente e a importância
de sua preservação.
ECAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As questões de sustentabilidade e
uso inteligente da agua pode ser aborda sob o viés governamental, isto é, a
economia de um elemento presente na natureza tão vital à vida humana, mas que
infelizmente, as pessoas não se deram conta que é finito. Outro mote é a energia
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elétrica, que envolve o consumo, as questões financeiras e econômicas dentre


outros aspectos.
Nesse diapasão, segue os problemas matemáticos: Paulo tem, em sua casa,
uma banheira com a forma de um paralelepípedo retângulo cujas medidas internas
são: 1,6m de comprimento, 50 cm de largura e 45 cm de altura. Questionamentos
sobre o problema apresentado:
1. Quantos litros de água cabem na banheira?
2. Se, para tomar um banho deve-se encher a banheira com 30 cm de altura
de água, quantos litros de água deve conter a banheira para um banho?
3. Se cada m3 de água custa R$ 12,00, quanto uma pessoa pagará por um
banho?
4. Paulo não se preocupa com a necessidade de economizar água, toma
dois banhos por dia e sempre que vai tomar o seu banho enche a
banheira até quase a borda, deixando livre apenas 5 cm que seria o
volume que ele considera ocupado pelo seu corpo. Qual o volume de
água desperdiçado por Paulo em cada banho?
5. Quanto ele paga por um banho?
6. Quantos litros de água Paulo desperdiça em um mês (30 dias)?
7. Quanto Paulo deixa de economizar, em reais, por mês?

Neste primeiro exercício são trabalhados temas de grande importância no


estudo da matemática básica e que despertam a atenção do aluno pela sua
curiosidade e aplicabilidade. O exercício envolve transformações de unidades,
cálculo do volume de sólidos, explora as quatro operações aritméticas; adição,
subtração, multiplicação e divisão e desenvolve o raciocínio lógico na interpretação,
montagem e resolução do problema.
Veja a resolução: Este sólido é o paralelepípedo retângulo, ele possui seis
faces retangulares sendo as faces opostas congruentes. Esta será a representação
da banheira da casa de Paulo. O volume de água necessário para encher a banheira
equivale ao volume da banheira, ou seja, o volume de um paralelepípedo retângulo
de dimensões 1,6m, 50cm e 45cm. Podemos notar que as dimensões estão
imunidades diferentes, por isso, devemos inicialmente converte-las a uma mesma
unidade. Analisando os questionamentos do problema podemos notar que
são solicitados valores em litros e em metros cúbicos (cabe aí um trabalho com as
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unidades de medida e suas transformações).


Vamos expressar as dimensões em metros:
C = 1,6 m - L = 50 cm ou 0,50 m
h = 45 cm ou 0,45 m.
Calculamos inicialmente volume de água na banheira:
V = c * L * h - V = 1,6* 0,5 * 0,45 - V = 0,36 m3.
Lembrando que 1m3 equivale 1000L (assunto já estudado), podemos concluir
que na banheira cabem 0,36 * 1000 = 360 litros de água.  V = 360 litros C = 1,6 mh
= 45 cm L = 50cm 8. Se para tomar um banho deve-se encher a banheira com 30
cm de altura de água, temos que o volume de água necessário para um banho será:
- V = c * L * h -V = 1,6 * 0,5 * 0,3 - V = 0,24 m3 ou 240L - V = 240L.Sendo R$ 12,00
o custo de 1 m3 de água, vamos determinar o custo de um banho: - Custo = 0,24 *
12,00 - Custo = R$ 2,88.Como Paulo gosta de desperdiçar água, enchendo a
banheira além do necessário, o volume de água consumido em cada banho de
Paulo pode ser assim obtido: - V = c * L * h - V = 1,6 * 0,5 * 0,40 - V = 0,32 m3 ou
320L - V = 320L.Se o necessário para o banho seriam 240L, há aí um desperdício
de: 320 –240 = 80L de água. Desperdício de 80 litros de água por banho. O custo de
cada banho de Paulo seria 0,32 * 12,00 = 3,84 C = R$ 3,84 Como Paulo tem o
hábito de tomar dois banhos por dia, em 30 dias serão 60banhos. Como já vimos
anteriormente, ele desperdiça 80L em cada banho, totalizando um desperdício de
água equivalente a 60 * 80 = 4800L. Desperdício de4800 litros de água em um mês.
Se Paulo usasse apenas a quantidade necessária de água para um banho ele
gastaria, em seus dois banhos diários, um valor mensal equivalente a: 2,88 * 60 =
R$ 172,80. Mas não é o que acontece, ele prefere o banho com um volume de água
igual a 0,32m³, o que lhe custa R$ 3,84 cada banho. Em um mês, de 30 dias, o seu
gasto com os dois banhos diários será de: 3,84*60 =230,40, deixando de
economizar a quantia de: 230,40 – 172,80 = 57,60. Paulo deixade economizar R$
57,60 ao mês. Um outro exemplo seria: o consumo de energia elétrica de uma casa
é calculado pela fórmula: K = t * P, onde K: quilowatt hora; t: tempo em que o
produto1000 permanece ligado, P: potência do aparelho. Um televisor de 29
polegadas possui uma potência de 200 watts. Considerando que ele fique ligado por
8 horas diárias, calcule: seu consumo mensal, em kwh. Uma pessoa que possui um
televisor como esse e que tem o hábito de deixa-lo ligado enquanto dorme, só
desligando pela manhã, quantos kwh, aproximadamente, essa pessoa desperdiça
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por mês, se ela dorme, em média, 7 horas por noite e sempre com o televisor
ligado? Nesse exercício, trabalha-se com os alunos uma situação problema cujo
tema diz respeito ao desperdício de energia elétrica, momento propício para refletir
sobre o assunto e propor mudanças de comportamento que trariam grandes
benefícios ao meio ambiente. Matematicamente podemos comprovar essa
afirmação. Um televisor de 29 polegadas, com uma potência de 200watts, em 8
horas consumiria o equivalente a: K = t*P, tempo t = 8h; Potência P = 200 watts
1000 K = 8 * 200, K = 1600, K = 1,6kwh.
Se uma pessoa deixa o televisor ligado durante suas 7 horas diárias de sono
ela estaria consumindo, desnecessariamente, o equivalente a: K = t*P, tempo t =7h;
Potência P = 200 watts. 1000 K = 7*200, K = 1400, K = 1,4 kwh. Um consumo
desnecessário de 1,4 kwh de energia elétrica, diariamente, equivale a um
desperdício mensal de: 1,4*30 = 42 kwh.
RECURSOS A SEREM UTILIZADOS: Giz e quadro negro.
AVALIAÇÃO: Desenvolvimento e realização dos problemas. Apresentação
dos conhecimentos adquiridos. Avaliação diagnostica de forma continua.
Participação nas aulas.
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5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

O supervisor de campo, Francisco Sérgio Marques de Oliveira, é formado em


Licenciatura em Matemática na Universidade Anhanguera Pitágoras Unopar,
concluiu ocurso no ano de 2014.O professor, possui 8 anos e meio de tempo de
magistério, sendo que toda sua atuação foi em escolas estaduais. Escola Estadual
Padre José Scampini. Sobre sua visão sobre o ensino de Matemática no Ensino
Médio ele diz: “Vivemos um período onde o ensino da matemática tem se tornado
cada vez mais difícil, a luta para conseguir o interesse do aluno cada dia está mais
acirrada. Em sua rotina ele trabalha com as intervenções pedagógicas para
conseguir ministrar os conteúdos contínuos, lista de exercícios, monitoria e
acompanhamento, atividades diferenciadas. Em sua metodologia, as aulas de
matemática, são introduzidas, mostrando a aplicabilidade no cotidiano do aluno,
demonstrado com exemplos e material concreto (quando possível), depois é
passado exercícios de fixação e exercícios complementares para prática, logo
mais são discutidos em correção no quadro, a conclusão do conteúdo é dada por
uma avaliação diagnóstica. Sobre as diferenças existentes entre o ensino da
matemática no Ensino Fundamental e no Ensino Médio ele diz que “no ensino
fundamental os alunos são mais agitados, e muito dependentes do professor, no
ensino médio os alunos são mais independentes facilitando o trabalho”.
Seus planos de aulas são elaborados com o planejamento pedagógico, pois
esse documento explicita os objetivos que o professor espera atingir ao final das
aulas bimestrais ou anuais. Os encontros de formação são realizados sempre no
início de cada a no letivo e também após as férias de julho, onde é proporcionado
cursos com profissionais qualificados para o melhor desempenho do professor em
sala de aula. Para proporcionar um aprendizado sempre melhor. A avaliação
ocorre de forma somatória e contínua. Em sala de aula, me ainda que o aluno
tem uma interação muito boa procura sempre trabalhar a convivência no dia a dia.
Em se tratando de relação com os responsáveis e a escola, me relatou que
os pais se comprometem e estão sempre atentos ao sucesso e aprendizado de
seus filhos e já outros pais deixam a desejar. Sobre os de safios e possibilidades
ligados ao trabalho, o professor relatou que os desafios se tornaram maiores que o
comprometimento por parte de alguns pais e também por parte de alguns alunos.
Por fim, incentivou a trabalhar com outras matérias nas datas comemorativas
15

incluindo temas da área da matemática onde poderei trabalhar com temas


transversais.
16

6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

A implementação da Base Nacional Comum Curricular na Escola Estadual


Padre Jose Scampini instituições, no ensino médio começou pela revisão e pela
reformulação do currículo escolar.
Isso porque, com a chegada dos itinerários formativos e da divisão das
habilidades nas áreas do conhecimento, os currículos precisarão ser atualizados
para se adequarem à nova realidade.
Além disso, a escola precisará está revisando também o seu Projeto Político
Pedagógico, garantindo que ele esteja alinhado com as novas competências
estabelecidas pela BNCC.
Existe uma iniciativa ainda, de envolver a comunidade escolar, constituída
pelos pais, estudantes e professores, a fim de que participe da reformulação
curricular e ajude a construir um projeto pedagógico alinhado com os valores da
escola e da comunidade.
Pude notar que, o corpo docente da escola e os demais profissionais que
atuam na formação dos estudantes, como monitores, coordenadores e plantonistas,
também estão engajados com a implantação da BNCC na instituição.
Existe um incentivo na formação complementar que explique as mudanças no
modelo de ensino e garanta a formação dos professores para assumirem esse novo
desafio. Afinal, eles serão os responsáveis por transportar as competências e
conhecimentos previstos na BNCC para a realidade das salas de aula.
O corpo docente conhece a fundo a essência e a relevância das mudanças
propostas na bncc, além da maneira como essas atualizações serão traduzidas na
prática pedagógica diária.
Os materiais didáticos e recursos utilizados pela escola também estão
passando por um processo de revisão e atualização para que atendam às diretrizes
da BNCC.
Cabe ressaltar que é uma escola pública e o Estado deve garantir que o
material disponibilizado aos estudantes de ensino médio corresponda à nova divisão
aos jovens (que será de acordo com as áreas do conhecimento) e dialogue com o
novo currículo escolar.
17

Além disso, será preciso preparar um material adequado aos itinerários


formativos ofertados pelo colégio aos jovens.
A escola ainda, está implementando uma iniciativa que estabelece novos
canais de comunicação entre a escola e a comunidade, através do WhatsApp, com
o propósito de os profissionais da escola estar preparados para explicar todas as
mudanças aos pais e responsáveis.
Estes devem estar cientes da importância da BNCC para melhorar a
qualidade da educação básica e formar cidadãos mais autônomos e capazes. Com
isso, eles poderão até mesmo ajudar na transição para o novo modelo de ensino,
orientando seus filhos e permitindo que eles assumam esse protagonismo no
processo de aprendizagem.
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7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

Considerando que é fundamental compreender que cada aluno tem seu ritmo
de aprendizagem ou desenvolvimento. Os diferentes ritmos de aprendizagem, a lei
de diretrizes e bases da Educação Nacional (LDBEN), 9394/96 art. 24 inciso V,
destaca as seguintes diretrizes para a avaliação da aprendizagem escolar: “a)
avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno[...]; b) possibilidade de
aceleração de estudo[...]; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas series [...]; d)
aproveitamento de estudo concluído com êxito; e) obrigatoriedade de estudo de
recuperação, [...]; ”.
Deste modo, foi possível analisar que o professor está sensível quanto a
desempenho dos alunos, para reorganizar o planejamento de ensino, visando à
superação das dificuldades no decorrer do processo de aprendizagem e do ano
letivo.
Utiliza de vários modelos avaliativos, desde avaliações diagnosticas,
formativas, somativas e comparativas.
Nas avaliações diagnósticas ele utilizou de provas e questionários, quis, e
testes orais para verificar a fixação do conteúdo. Quando trabalhou com avaliação
formativa, propôs a produção de um seminário com a classe, para que os alunos
pesquisassem e apresentassem o conteúdo trabalhado, visando o desempenho
escolar dos estudantes ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Fugindo à
maneira tradicional de avalições diretamente vinculadas à atribuição de notas.
As avaliações somativas ocorrem a cada bimestre e é realizada por meio de
exames avaliativos escritos ao final de um período escolar. O conceito desse tipo de
avaliação se da principalmente no processo de ensino-aprendizagem que é
demonstrar o sucesso de assimilação (ou não) dos conteúdos pelos alunos, por
meio da associação de notas ou conceitos como forma de classificação.
O professor identifica o aproveitamento do aluno nesse momento, utilizando-
se de métodos avaliativos, e como está sendo seu ensino (eficaz ou não) ajudando a
planejar e organizar o trabalho. E para mostrar os resultados dos diferentes tipos de
avaliação como:
A avaliação diagnóstica, utilizar para estabelecer objetivo e plano de ensino.
19

A avaliação formativa identificar se o objetivo proposto é adequado, se não


deve ser reorganizado ou trocado os objetivos.
A avaliação somativa verificar se foram alcançados os objetivos e promove o
aluno.
Entretanto, a divulgação dos resultados precisa estabelecer um momento de
esclarecimento sobre o diagnostico obtido para cada aluno para que o aluno saiba o
significado da sua nota.
A esquipe pedagógica acompanha os resultados alcançados ao longo do ano
letivo e propõe intervenções em casos pontuais de fuga ou desvio de determinados
alunos.
20

8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Na Escola Estadual Padre Jose Scampini a equipe pedagógica fornece apoio


e orientação aos professores em relação as metas e o caminho para que se chegue
a elas, e em relação ao crescimento didático do aluno, dá suporte nos momentos de
dificuldades na execução do plano de aula e na construção de atividades
integrativas com outras disciplinas.
Foi possível notar, que a equipe pedagógica propõe e auxilia ao professor que
ele siga o regulamento da escola, ajudar na proposta de avaliação e auxilia a equipe
a manter os laços afetivos entre o grupo.
O pedagogo, a equipe administrativa e os órgãos colegiados da Escola
Estadual Padre Jose Scampini andam em sintonia, lado a lado para que haja fluidez
nos processos organizacionais da escola, estabelecendo estratégias para
melhorias, propondo planos de ação, contendo objetivos e metas, verificando e
propondo direcionamentos nas questões pedagógicas necessárias. O diretor além
de buscar recursos, manter a escola estruturada e organizada, também trata junto a
equipe da área sobre funções pedagógicas importantes no âmbito.
O Coordenador da Escola Estadual Padre Jose Scampini também
desempenha papel importante na escola, pois é um dos principais responsáveis,
tanto pelo funcionamento dos processos administrativos e pedagógicos que se
desenvolvem na escola quanto pelas condições e disponibilidade dos recursos
fundamentais às necessidades dos alunos
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9 RELATO DA OBSERVAÇÃO

a) Identificação das aulas:


Aula ministra na escola Escola Estadual Padre Jose Scampini nos dias
27/09/2022, 27/09/2022 e 27/09/2022 no 1 ° ano do Ensino Médio “A”, “B” e “C”, com
os temas “Progressão Aritmética e Progressão Geométrica”.
b) Descrição das aulas:
A metodologia de ensino do professor é a explicação da matéria utilizando o
livro didático, exemplificando no quadro e questionando os alunos de forma
participativa. O uso do livro didático favorece o aluno já que ele tem posse do meio
de estudo, onde ele pode fazer o uso em casa. Faltou recursos para aulas mais
diversificadas, o único recurso utilizado é o livro, porém é um livro autoexplicativo e
que contém atividades propostas aos alunos como meio de trabalhar a criticidade e
seu meio de desenvolver pesquisa. O seu papel é de extrema importância na
introdução da matéria.
Os alunos foram avaliados por meio de exercícios. Para a matéria de
progressões aritméticas, foram passados vários exercícios, logo mais esses
exercícios foram corrigidos no quadro, no qual o professoro pôde identificar quem
ainda tinha dificuldade e pôde ajudar os mesmos. No final da matéria é passado
uma avaliação para diagnosticar as dificuldades dos alunos.
c) Reflexão sobre as aulas:
O professor teve uma grande dificuldade de conseguir a atenção dos alunos.
Ele interagiu mais nas explicações da matéria. Os alunos são agitados e perdem o
foco facilmente. Alguns alunos acabam atrapalhando o rendimento de outros. Para
uma experiência escolar bem-sucedida no momento é preciso mais disciplina dos
alunos, e talvez o professoro fazer o uso de recursos mais interativos para aplicação
da matéria, com o intuito de prender a atenção dos alunos.
22

d) Identificação das aulas:


Aula ministra na escola Escola Estadual Padre Jose Scampini nos dias
28/09/2022, 28/09/2022 e 28/09/2022 no 2° ano do Ensino Médio “A”, “B” e “C”, com
o tema “Matrizes”.
e) Descrição das aulas:
O professor utilizou o livro didático como método de ensino. À medida que
surge um exemplo o professor fez a notação no quadro e explicou. Logo mais são
passados exercícios, nos quais no seu desenvolvimento ele vai tirando as dúvidas.
O uso do livro didático favorece o aluno já que ele tem posse do meio de
estudo, onde ele pode fazer o uso em casa. Este é o único recurso utilizado pelo
professor durante as aulas e seu papel é de extrema importância para a introdução
da matéria, já que os exercícios propostos estão contidos nele.
O professor convida os alunos na frente para ajudar a resolver os exercícios,
tornando o ambiente descontraído e de igual para igual. Os alunos sentem liberdade
de tirar suas dúvidas. Nas explicações da matéria os alunos arriscam palpites e
quase sempre acertam, são muito participativos. Essa descontração entre alunos e
professores é importante para tornar o ambiente menos tenso e facilitar a interação
prender a atenção.
Os alunos são avaliados por meio de exercícios. Foram passados exercícios
e a correção foi feita no quadro pelos próprios alunos. No final da matéria é passado
uma avaliação para diagnosticar as dificuldades dos alunos.
f) Reflexão sobre as aulas:
Os alunos participaram efetivamente das aulas. Perguntaram o
tempo todo, criando uma interação contínua com o professor. Trocam ideias entre
si. Esse tipo de participação é muito importante para o aprendizado, visto que não
vão embora sem expor e vencer suas dificuldades
23

g) Identificação das aulas:


Aula ministra na escola Escola Estadual Padre Jose Scampini nos dias
29/09/2022, 29/09/2022 e 29/09/2022 no 3° ano do Ensino Médio “A”, “B” e “C”, com
o tema “Estatística”.
h) Descrição das aulas:
O professor utilizou o livro didático para introduzir a matéria. Foi passado uma
folha com gráficos e tabelas para análise, na mesma folha havia exercícios
propostos para que os alunos praticassem. O livro didático foi utilizado para analisar
alguns gráficos e tabelas para resolução de atividades.
A avaliação dos alunos diante do conteúdo foi feita através dos exercícios
propostos e da participação dos mesmos. Mais adiante foi passado um exercício
avaliativo para diagnosticar as dificuldades dos alunos.
i) Reflexão sobre as aulas:
O método de levar a matéria já digitada para os alunos é interessante, pois
evita a perda de tempo copiando no quadro, todo tempo é precioso em sala para
utilizar em explicações e sanar dúvidas.
Os alunos participaram efetivamente das explicações da matéria, interagiram
com o professor durante o processo. Foram participativos e o professor conseguiu
passar o conteúdo de forma satisfatória.
24

10 PLANOS DE AULA
Plano de Aula 1
Disciplina Matemática
Série 3º ano do Ensino Médio
Identificação
Turma H
Período Noturno
Conteúdo Educação Financeira.
Objetivo geral

Interpretar e comparar situações que envolvam juros


simples com as que envolvem juros compostos, por
meio de representações gráficas ou análise de
planilhas, destacando o crescimento linear ou
exponencial de cada caso.
Aplicar conceitos matemáticos no planejamento, na
execução e na análise de ações envolvendo a
utilização de aplicativos e a criação de planilhas
(para o controle de orçamento familiar, simuladores
Objetivos de cálculos de juros simples e compostos, entre
outros), para tomar decisões.

Objetivos específicos
• Compreender acerca das funções, juros simples,
juros compostos.
• Reconhecer as diferenças de aplicações de juros
simples e compostos. Calcular operações
envolvendo juros simples e compostos
• Aprender a desenvolver uma planilha de
orçamento.
1) Inicialmente, os alunos serão apresentados à
formula dos juros simples e juros compostos e a sua
Metodologia
função na sociedade.
2) A partir da explanação acerca das aplicações,
serão realizados exercícios sobre o tema.
3) Após a explicação, os alunos realizarão uma
atividade prática, em que deverão resolver
25

problemas do cotidiano envolvendo juros simples e


compostos.
4) Na sequência, os alunos deverão entregar as
suas listas de exercícios para que o professor as
corrige.
• Atividades impressas em folhas;
• Datashow
• Slides com textos e imagens.
Recursos
• microcomputador para a visualização de vídeos.
• Caderno, lápis, borracha e caneta.

A avaliação acontecera mediante observação da


participação dos alunos em meio à apresentação do
tema abordado.
Do comprometimento dos alunos na realização das
Avaliação
atividades. A interação e a exposição de suas ideias.
Quais conhecimento possuem. Da resolução da lista
de exercícios.

• SA, Ilydio Pereira de. MATEMATICA FINANCEIRA


PARA EDUCADORES. São Paulo : Editora Ciência
Referências
Moderna,2011.

Plano de Aula 2
Disciplina Matemática
Série 3º ano do Ensino Médio
Identificação
Turma H
Período Noturno
Conteúdo • Geometria - Transformações no Plano
Objetivos Objetivo geral.
• Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o
simétrico de figuras em relação aos eixos e à
origem.
26

Objetivos específicos
• Identificar no plano figuras simétricas em relação a
um eixo ;
• Desenhar no plano figuras simétricas relativas a
um eixo horizontal ou vertical;
• Resolver problemas envolvendo a visualização e
compreensão de relações espaciais;
• Identificar no plano eixos de simetria de figuras;
• Construir frisos e identificar simetrias;
•Construir pavimentações com polígonos ..
1) O professor retomará o conceito

Metodologia

 Folha de papel A4 branca;


 Atividades impressas em folhas, e fichas
impressas;
Recursos
 Tesoura;

 Cola;

 Lápis, caneta.

Atividades
• solução de situações-problema através de lista de

Avaliação exercícios.
Critérios
• quantidade de acertos e interação
com os colegas.

Referências • BIANCHINI, Edwaldo Roque. MATEMÁTICA –


BIANCHINI. São Paulo: Moderna – 7ª Edição, 2011.
27

Plano de Aula 3
Disciplina Matemática
Série 3º ano do Ensino Médio
Identificação
Turma I
Período Noturno
Conteúdo Análise Combinatória.
Objetivo geral
Aplicar os conceitos de arranjo e combinação em
problemas de combinatória.
Resolver e elaborar problemas de
contagem envolvendo agrupamentos ordenáveis ou
não de elementos, por meio dos princípios
multiplicativo e aditivo, recorrendo a estratégias
diversas, como o diagrama de árvore.
Objetivos
Objetivos específicos
• Aprender o Princípio Fundamental da Contagem,
diferenciando o aditivo do multiplicativo;
• Aprender a organizar, combinar e permutar um
conjunto e subconjunto de elementos de maneiras
diferentes, com e sem importância de ordem;
• Diferenciar problemas de arranjo e de combinação

1) Inicialmente, será apresentada uma situação-


problema cuja solução irá construir o conceito de
Metodologia
arranjo, bem como sua fórmula geral de cálculo
2) A partir da explicação será apresentada uma
segunda situação-problema, semelhante a primeira,
a qual sua solução construirá o conceito de
combinação, bem como da sua fórmula geral de
cálculo.
3) Será demonstrada a diferença de arranjo e
combinação baseando-se na ordem dos elementos.
4) Na sequência, os alunos os alunos serão
estimulados a escolher 6 números nos cartões da
Mega Sena entregues a eles. Serão pedidos os
28

números escolhidos de alguns alunos e comparados


entre eles para mostrar que podem existir várias
apostas diferentes e assim, surgir a pergunta:
Quantos sorteios distintos existem no jogo da Mega
Sena?
5) Ao final, o professor apresentará uma lista de
exercícios para fixação.
• Atividades impressas em folhas;
• Datashow
• microcomputador para a visualização de vídeos
Recursos
• Pendrive com os slides e o vídeo
• Quadro branco

A avaliação ocorrera mediante A a participação,


envolvimento e interesse dos alunos nas discussões
originadas e na solução das questões propostas ao
longo da aula.
Avaliação
Também será proposta a resolução de uma lista de
exercícios a ser feita em grupo, resolvida e
explicada pelos alunos para a turma (via ordem de
sorteio)

Referências • DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contextos e


Aplicações. (vol. 2). ed. São Paulo: Ática, 2013.
29

Plano de Aula 4
Disciplina Matemática
Série 3º ano do Ensino Médio
Identificação
Turma I
Período Noturno
• Funções – Gráfico da função de 1º Grau e função
Conteúdo
de 2º Grau.
Objetivo geral.
Compreender a construção do gráfico de funções de
1º grau, sabendo caracterizar o crescimento, o
decrescimento e a taxa de variação. Compreender a
construção do gráfico de funções de 2 º - grau como
expressões de proporcionalidade entre uma
grandeza e o quadrado de outra, sabendo
caracterizar os intervalos de crescimento e
decrescimento, os sinais da função e os valores
Objetivos
extremos (pontos de máximo ou de mínimo).

Objetivos específicos
• Reconhecer relações de proporcionalidade direta,
inversa, direta com o quadrado, entre outras,
representando-as por meio de funções;
 Utilizar em diferentes contextos as funções de 1o -
e de 2o - graus, explorando especialmente
problemas de máximos e mínimos.
• A aula será expositiva dialogada, com a utilização
do aplicativo Geogebra, pois possibilita uma visão
interativa do gráfico, utiliza o espaço da sala de aula,
motiva a aprendizagem dos alunos.
Metodologia
• Demonstrar os gráficos referente a função de 1º
Grau e função de 2º Grau. Após a apresentação
para os alunos, aplicar exercícios para verificação se
entenderam o conceito das diferentes funções.
Recursos  Folha de papel A4 branca;
 Data show;
30

 Lousa
 Lápis.

Atividades
• solução de situações-problema através de lista de
exercícios.
Avaliação
Critérios
• quantidade de acertos e interação
com os colegas.

• SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar


Referências
Matemática. (vol. 2). São Paulo: FTD, 2013.
31

11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Foi apresentado os planos de aula para o professor regente da disciplina no


dia 03 de outubro de 2022.
O professor regente Francisco Sergio Marques de Oliveira, orientou-me para
a preparação das aulas buscar referencias em vídeos que ensinam sobre métodos
de ensino, a buscar referência em artigos relacionados com a área, a visitar o portal
do IMPA, e os canais de grandes professores que são referência.
Quando da análise dos planos de aula, o professor regente pontou acerca da
importância da metodologia que será utilizada, dos recursos e materiais didáticos
que podem ser envolvidos na pratica docente, que auxiliam no desenvolvimento da
aula e na interação dos alunos a compreenderem melhor o tema.
Na parte avaliativa, o professor sinalizou para que eu adotasse a pratica de
discussão em grupos que seria mais eficaz em face daquela turma de alunos.
32

12 RELATO DA REGÊNCIA

Relato de Regência

Escola Escola Estadual Padre Jose Scampini

Data 04/10/2022

Turno Matutino
Identificação da
Serie e turma 3º ano do Ensino Médio
aula
Número de alunos 26

Conteúdo Matemática Financeira

Professor regente Francisco Sergio Marques de Oliveira


Descrição da Os alunos não tinham conhecimento prévio da
Aula matéria, porém, tinham conhecimento do conteúdo de
porcentagem que é necessário para a introdução da matéria
proposta.
No início os alunos pensaram que a matéria era
complexa, apesar de mostrar domínio em porcentagem, mas
demonstraram interesse em entender. No decorrer foram
participativos, questionavam a todo momento, mostraram seno
crítico e motivação a todo tempo.
A metodologia prevista em minha trajetória pode
ser executada de forma satisfatória. O desenvolvimento das
aulas foram seguidas conforme o plano.
O trabalho que foi proposto para desenvolver
após a introdução da matéria foi bastante interativo e trouxe
satisfação a grande maioria da turma. Se houvesse outra
oportunidade de desenvolver este mesmo tema em outra escola
estadual ou outra turma eu manteria os mesmos métodos e
atividades, pois imagino que os resultados obtidos foram a
contento.
Os recursos que foram utilizados
33

contribuíram para o entendimento da matéria. O livro


didático apresenta a matéria de matemática financeira de modo
muito bem explicado, com atividades diversificadas que
trabalham o raciocínio do aluno, além de apresentar atividades
para se trabalhar em grupo.
Já o trabalho com propagandas de produtos à
venda, fez com que os alunos trabalhassem o cotidiano, e muitos
compreenderam a matemática no dia a dia. As atividades
foram realizadas de forma dinâmica, tirando as dúvidas
e compartilhando informações, dessa forma a avaliação que foi
dada fez com que 80%da turma obtivesse bons resultados,
tornando o aproveitamento do conteúdo ótimo.

Sendo assim pude analisar que grande parte da


turma compreendeu bem a matéria, e que a minoria apresentou
dificuldades em trabalhar operações com expoentes. Com
relação a disciplina dos alunos, a grande parte dos alunos
manteve a disciplina e o respeito. A minoria conversava muito,
chegavam a atrapalhar alguns alunos, outros faziam brincadeiras
não condizentes com o ambiente.
Minha reação foi de manter a seriedade e não
Reflexão sobre a
perder o foco do que estava sendo feito e com a ajuda do
aula
supervisor os problemas foram sanados de forma passiva.
Dessa forma posso concluir que os objetivos que
foram previstos foram alcançados. A turma que foi escolhida é
uma das melhores turmas da escola, acredito que isto contribui
muito para alcançar os objetivos. Somando uma boa turma e
um bom planejamento não tem como não obter um ótimo
aproveitamento.
34

13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
35

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É essencial que a educação seja vista como fator de desenvolvimento e


transformação humana. Portanto os cursos de formação e os professores devem
considerar que o estágio é um momento de ensino-aprendizagem do fazer
pedagógico possibilitando habilidades de pesquisa e investigação do ambiente
escolar e conhecimentos relacionados à teoria. Faz-se necessário também, o
comprometimento por parte dos alunos para que desenvolvam os estágios com essa
finalidade.
É notório compreender que o estágio é uma via fundamental na formação do
professor, é essencial considerar que o mesmo possibilita a relação teoria-prática,
conhecimentos do campo de trabalho, conhecimentos pedagógicos, administrativos,
como também conhecimentos da organização do ambiente escolar, entre outros
fatores. Dessa forma, o objetivo central do estágio é a aproximação da realidade
escolar, para que o aluno possa perceber os desafios que a carreira lhe oferecerá,
refletindo sobre a profissão que exercerá, obtendo informações e trocas de
experiências.
As atividades propostas neste Estágio Curricular Obrigatório III foi de extrema
importância, trouxe conhecimento sobre o desconhecido em uma escola, trouxe
proximidade, desafios e lições.
A prática, juntamente como diálogo e a troca de experiências foram fatores
cruciais para um maior rendimento neste estágio.

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