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Belém-Pará
2023
JULIANA TELES DE ANDRADE
Belém-Pará
2023
SUMÁRIO
1.Introdução...........................................................................................................................7
2.Metodologia........................................................................................................................7
3.Objetivos.............................................................................................................................7
3.1 Geral..............................................................................................................................7
3.2 Específicos....................................................................................................................7
Considerações Finais........................................................................................................13
Referências Bibliográficas...............................................................................................13
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. Introdução
Os livros didáticos de Matemática constituem-se como suporte de
conhecimento ao educando, auxiliando o professor na trajetória do seu planejamento
para o ensino dos conteúdos propostos. Percebe-se que o livro passou por
modificações no decorrer do tempo, pois a sociedade foi se modificando e as obras
visam a atender à demanda social de cada geração. Então o livro didático é um
instrumento que transmite informação aos professores e educandos, constituindo em
partes um guia de ensino. O livro didático, junto com a prática docente, pode
proporcionar uma mediação na construção do conhecimento dos educandos
(NASCIMENTO; MATTOS; FONSECA, 2023).
Nessa perspectiva, a globalização trouxe consigo melhorias para o
aprendizado, como acesso à educação, aos livros didáticos na maioria das escolas,
e o despertar pelo interesse do saber. No entanto, é perceptível que tais melhorias
não são universais, uma vez que fatores socioeconômicos, ambientais e próprios
dos indivíduos passem a influenciar no interesse e adesão ao aprendizado.
Além disso, a desigualdade social vem como um fator intrínseco ao
aprendizado, visto que, aqueles menos assistidos economicamente passam a ter
menos oportunidades de acesso às instituições de ensino ou formas reduzidas de
manter-se dentro destas. Ainda, outro fator que corrobora para que haja dificuldades
dentro do processo de ensino aprendizagem na educação matemática é um estigma
criado muitas das vezes pela falha do vínculo entre docentes e discentes, onde
muitas vezes há a falha no diálogo e surgem pré-conceitos com a disciplina.
Sob essa ótica, pode-se observar o quanto isso reverbera por todos os anos
de formação, pois quando o aluno vem a ser apresentado a assuntos como a função
seno há o estigma criado sobre as dificuldades, formas de interpretação de questões
e até mesmo a expectativa por cálculos extremamente difíceis de desenvolver. Logo,
estes são alguns fatores que levam a uma comunidade desinteressada pelo
aprender no processo ensino aprendizagem.
Logo, a Teoria Antropológica do Didático de Chevellard - cuja avalia a
interação da matemática com as ações humanas e instituições sociais e tendo por
objetivo avaliar como a matemática com seus conceitos e métodos são vistos pelo
social -, subsidia que a para que este estudo seja objetivado a atividade do professor
deve ser avaliada e compreendida a sua finalidade, assim como a forma como esta
será recebida por seus aprendizes. Isto é, o conjunto social, comportamental e
institucional deve ser analisado como um todo, a fim de compreender os
determinantes praxeológicos.
Além disso, outras teorias surgiram com a finalidade de compreender ainda
mais as formas de aprender e ensinar a matemática, e com o passar dos anos é
possível observar o surgimento de práticas, métodos e formas novas e eficazes no
ensino-aprendizagem.
Brousseau (1996) ao criar a Teoria das Situações, considerou que o discente
aprende a partir de constantes adaptações a um meio permeado de contradições,
dificuldades e desequilíbrios. Esse meio é criado pelo docente e considera que as
respostas dos discentes surgirão a partir de duas hipóteses, a saber: #) o aluno
consegue resolver o problema dando respostas corretas ou ##) o aluno não
consegue alcançar a resposta correta, carecendo de um ensino para resolver o
problema proposto. Assim, as respostas dos alunos, segundo essa teoria,
evidenciam sua aprendizagem (Gama, 2020).
Gama (2020) frisa o papel fundamental do docente em mediar a troca de
conhecimento e reforça não ser uma função exclusiva, isto é, o discente deve ser
ativo e aceitar a mediação do saber ofertada pelo docente. Ainda, o autor reafirma a
necessidade e importância de estímulo por parte dos docentes na busca pela
aprendizagem.
No nosso país, a partir de 1985, coube ao Plano Nacional do Livro Didático
(PNLD) configurar qualidade às obras. O Ministério da Educação pública então o
Guia de Livros Didáticos para Matemática - PNLD, elencando ali as diversas
competências e capacidades que os livros didáticos utilizados nos níveis de ensino
básico deveriam propiciar (SOUSA, 2020).
Diante do exposto, observa-se que docentes devem estar habilitados a
conduzirem o ensino-aprendizagem, com o intuito de cumprir as metas propostas
pelo PNLD, uma vez que para manusear o livro didático há a necessidade não só de
dominar o conhecimento, mas a de saber e conseguir compartilhar com os discentes
que entrarão em uma nova fase de aprendizagem de forma integral.
Assim sendo, este trabalho será disposto em partes que justifiquem a
abordagem de forma clara e concisa, com metodologia clara que sirva para auxiliar
futuras pesquisas, fundamentação teórica com detalhamentos, estudo aprofundado
da função seno e análise de livros didáticos a fim de alcançar os objetivos traçados
para esta pesquisa.
2. Metodologia
Trata-se de um estudo metodológico de abordagem qualitativa para a
qualificação de um trabalho de conclusão de curso. A pesquisa qualitativa foi a
alternativa escolhida para a realização deste estudo, pois é apropriada para a
avaliação formativa, quando se trata de melhorar a efetividade de um programa, ou
plano, ou mesmo quando é o caso da proposição de planos, ou seja, quando se
trata de selecionar as metas de um programa e construir uma intervenção
(ROESCH, 2005).
Cabe ressaltar que a pesquisa se deu por meio do mapeamento de estudos
disponibilizados em bases de dados (Google acadêmico para direcionamento aos
repositórios universitários). Como ferramentas para o aprimoramento de buscas
utilizou-se, como critérios de inclusão: trabalhos de conclusão de curso e teses de
mestrado e doutorado em português, estudos realizados em território nacional nos
últimos 10 anos
Ainda, as palavras chaves: função seno, matemática, antropologia do
didático, em seguida fora realizada a avaliação de dados nos trabalhos encontrados
e refinamento de informações para extração de dados úteis a pesquisa.
Em um segundo momento, livros didáticos também foram analisados. Estes
foram selecionados do seguinte modo: livros que atendam ao Plano Nacional de
Livros Didáticos de 2015, cujos autores abordem a função seno e suas vertentes, e
que apresentem as mudanças aplicadas pelo PNLD de 2015.
3. Objetivos
3.1 Geral
Texto matemático
Aqui vamos fazer a análise do Livro didático Tendo como Base a teoria antropológica do
didático e o Modelo didático de Gascon
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
OLIVEIRA, Aline Tatiane Evangelista de. ORGANIZAÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA
FUNÇÃO SENO NO ENSINO MÉDIO: UM EXPERIMENTO DIDÁTICO FORMATIVO. 2021. 272 f.
Tese (Doutorado) - Curso de Matemática, Universidade de Uberaba, Uberaba, 2021.
PINHEIRO, Carlos Alberto de Miranda. Análise combinatória: organizações matemáticas e
didáticas nos livros escolares brasileiros no período entre 1895-2009. 2015. 145 f. Tese (Doutorado
em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2015.
ROESCH, S. M. A. Projetos de estágios e de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005.
TEIXEIRA, Paulo Jorge Magalhães; PASSOS, Claudio Cesar Manso. Um pouco da teoria das
situações didáticas (tsd) de Guy Brousseau. Zetetiké – Fe/Unicamp, Campinas, v. 21, n. 39, p. 155-
168, jun. 2013. Semestral. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646602. Acesso em: 26 abr.
2023.