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Zaíra da Cunha Melo
Var,izo
Possui graduação em Matemá-
tica Licenciatura e Bacharelado pela
Universidade do Brasil, atual Univer-
sidade Federal do Rio de Janeiro
(1961), e mestrado em Educação
pela Universidade Federal de Goiás
(1990). No período de 2005 - 2009
coordenou grupo de pesquisa
interinstitucional vinculado ao curso
de pós-graduação strictu senso da
Universidade Católica de Goiás e
professora titular da Universidade
Federal de Goiás.
Tem experiência na área de
Educação (ensino-aprendizagem),
com ênfase em Formação de profes-
sores, atuando principalmente nos
seguintes temas: educação mate-
mática clíticas educacionais,
professores
lvimento
so-
o
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Zaíra da Cunha Melo Varizo
Jaqueline Araújo Civardi
Organizadoras
) ( EDITORA CFIV
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' 'np~1fighl ,,11,111 l((lí111rn L'HV l ,1d11,
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1'111li 1)1, 111111111111111 í\li11ti II P1111111 , 1111iv1-11nid11tlli ,111 1.11 l'ml', 1lr, 'li11k11 e>li ver <10111,11lvc~ (UfPA);
l lil\'l\llll 1111h11 )l l'mlu, 1)r', 'li111l11 ~,11cly Aí'J~wdo Hrnsilcím (UNm)
1lllllll'PH,. riill, /iÕl'fi 11c~1fl!II " "' c1111~:lip~!()CH ~ pr(11ic11Hno laboratório de educação
lllllh 1111\ll1111 / t',11lrn d11 ('11111111 M" ln V11rl1,o, .lltq11cli11c Arai'1Jo Cívardí (organizado-
l'IIH), ª 1''111'1llh11, PI( : ('ltV, 2011,
1,~?p,
111111111 hlhllo/,!n1ll11
INllN !>71l~fl~-H(M~82~ l • I
CDD: 510,78
Ç I)( 1: 51 (07)
2011
flrolhltln n ''"'l)nd ·n
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,, CRV
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Editoro CRV
Tel.: (41) JOJ() ..(,418
www.edItorucrv.com. br
E-muil: Hnc@cditorucrv.co,n.br
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SUMÁRIO
.......... 7
PRE F.A CIO ..................................................................
CAPITULO 1
A CO NC EPÇ ÃO E O PAPEL DO LABORATÓRIO
DE ED UC AÇ ÃO MATEMÁTICA NO CURSO DE
.......... 13
LIC ENC IAT UR A: primeiras reflexões ........................
J~ ueline Araújo Civardi
CAPITULO 2
CO NC EPÇ ÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM
LAB OR ATÓ RIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NO
...........21
EN SIN O SUP ERI OR ................................................
Z~íra da Cunha Melo Varizo
CAPITULO 3
E SEU
PR OJE TO S DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
DA
SIG NIF ICA DO NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL
.......43
ÁR EA DE EDU CAÇ ÃO MATEMÁTICA ........................
~ Epifénia de Csstro Carvalho
CA PIT UL 04
ÃO
CO NTR IBU IÇÕ ES DO LABORATÓRIO DE EDUCAÇ
SIONAL
MA TEM ÁTI CA NO DESENVOLVIMENTO PROFIS
......... 63
DO CE NTE ..................................................................
L ~ P«ente Rocha
CAPiTULOS
A FO RM AÇ ÃO DO PES QU ISA DO R EM UM
......... 79
LAB OR ATÓ RIO DE EDU CAÇ ÃO MA TEM ÁTI CA ......
~A raú joC iva rdi
CA PIT uL0 6
O LAB OR ATÓ RIO DE EDU CAÇ ÃO MATEMÁTICA (IME/
UFG.) CO MO ELE ME NTO DE DESENVOLVIMENTO 97
SIO NAL E SO CIA L...... ...... ...... ...... ...... ...... ············ .
PRO FIS
~• Sl va Pina Neves
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CAPÍTULO 7 - ,
LABORATÓRIO DE EDU CAÇ AO MAT EMA TICA :
experiências em grupo de estu dos no labo ratór io e
influências na prática ~o~ente ·.... ·····.... · ··· ·· ····· .. ··••............ 119
Susane Fernandes de Abreu Te1xelfa
CAPÍTULO 8
O LABORATÓRIO DE EDU CAÇ ÃO MAT EMÁ TICA :
facetas entre o concebido e o vivido ............................ ..... 13?
Zaíra da Cunha Melo Varizo, Jaqueline Araújo Civardi
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CAPÍTULO 1
A CONCE~ÇÃO E O PAPEL DO
LABORATqRIO DE EDUCAÇÃO
MATEMATICA NO CURSO
DE LICENCIATURA:
primeiras reflexões
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
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CAPÍTUJ~02
CONCEPÇÃO E IMPLEMENTACÃO
DE UM LABORATÓRIO;Di
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
NO ENSINO SUPERIOR
Zaíra da Cunha 1'4elo V{OWJ
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. . '
' por 0 bJettvo oferecer fundamentos para os
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
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e
1950, o con hec1
·mento existente no início do século
. XIX. dobrou
.
. sa~o do elo entre o conhecunento científico , em
reforçou a compreen . . A •
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 25
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------
Tornando por base tnis argt~n1entos, cntct~ct~, qt~e fültn muit~
para se superar a tnidiçào d~ cnstn? de_ tn~tc1~1nttcn tm~dnm~ntn il)
na concepção de que o professor e, pnorttnnmncntc, mstnnncnto
de trans1nissão de saberes produzidos por outros, npesnr de n escotn
fundan1entat principahncntc nns cinco pritncirns ~êrics, n1ostrnr-~c
1nais sensível a n1udanças que as de ensino tnédio e univcrsitürio.
Passados n1ais de cen1 anos do advento dn Pcdngogin dn Açüo, n~
concepções e1nanadas dessa tendência formn incorpo111dns de fonnn
n1uito tín1ida pela connmidade de docentes de n1atctnfüicn.
Paralelan1ente a esses acontecitnentos nos últitnos nnos do sêcuto
XX, ten1 início a criação de Laboratórios de Ensino de tvfntcmüt.icu n0S
cursos de Licenciatura. En1 sua tnaioria, os laboratórios ·foram \'incu-
lados aos Institutos ou Departmnentos de lVlntetnúticn dns IES 5, como
uma forma de oferecer ao licenciando dessa disciplina n1ais uma opor-
runidade de runpliar o can1po de vivência e reflexão da prüticu docente,
tendo em vista a 111elhoria da qualidade da fonnaçào do protêssor.
Essa convicção reforça a ideia de que a criação de labomtó-
rios de ensino ligados aos cursos de licenciaturas mnplinria o cnmpo
de vivência e a reflexão da prática docente. Adernais~a c01npreen-
são de que esses laboratórios poderian1 ser un1 tneio de oferecer no
futuro professor de matemática conhecitnentos e experiência pum
utilizarem laboratórios de matemática escolar. advetn da crcnç-n de
que o "como se ensina" é un1 dos condicionantes de con10 o docente
vai ensinar e também da percepção da cotnplexidade que o ato de
educar ganhou na sociedade atual. Esse entenditnento, por sun , cz,
implica a con1plexidade da formação dos docentes dn escola b~\skn.
Ante tais convicções, os educadores 1nate1náticos considemrnm n
necessidade de se facultar ao licenciando a oportunidade de , h en-
ciar, durante seu curso de formação~ outras n1odalidades de nç0cS
pedagógicas alén1 do estágio supervisionado.
, No Brasil, nas últimas décadas do século XX e primcirn do
seculo XXI, houve uma profusão de laboratórios de ensino de mn·
temática_ 11,º~ curs?s de licenciatura e en1 universidades espnlhu dt~S
~elo terntono nacional. Esse n1ovimento se deve etn pnrtc. ús poh·
ticas educacionais do MEC, co1n prograinas de it~centivo de crinçílo
de
. laboratórios
. de exper·unentaçao
- pedagog1ca
. . l1gndos
. , . ~e>". . d~
nos cut~
hcenciatura, con10 o Progra1na de Revitalização das Liccncinturos.
5 Instituições de Ensino Superior
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TICA
LABORATÓRIO DE EDU CAÇ ÃO MATEMÁ 27
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·,
Na UFG c0111eçou-se a pensar na instalação, propria1nente
. •
dita, de un1 Iaboratóno de natureza educacional em um período .
·~ rnu1-
to especial, entre 1990 e 1993, ocasiao na .qua 1 se procedia a u
. ,. , P , ma
reforma cufficular e estrutura1nessa Instttu1çao. assavamos do re-
gitne de crédito para o regin1e anual. O Colégio de Aplicação, at,
então vinculado à Faculdade de Educação e único campo de Estági:
Supervisionado das licenciaturas da UFG, passou a ser designado
de Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas à Educação - CEPAE.
Agora vinculado à Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD, deixou
de ser o único local de estágio; a partir de então, as Práticas de En-
sino das licenciaturas puderatn ser desenvolvidas em outras escolas
do ensino fundamental e 111édio da cidade de Goiânia. Etnbora tenha
deixado de ser o único local de Estágio Supervisionado, a atuação
do CEPAE foi ampliada, mna vez que seus docentes são todos pro-
fessores universitários. Dessa forn1a, passou a poder oferecer cursos
de lato sensu para a formação continuada de professores.
Nesse cenário, criou-se o Fórum das Licenciaturas na Pró-Rei-
toiia de Graduação, cuja função precípua é a de determinar as diretri-
zes das licenciaturas na UFG e zelar pela qualidade da formação de
docentes para a Escola Básica. Esse Fónm1 é formado pelos coorde-
nadores dos cursos das licenciaturas oferecidas por essa Universidade
ou seu representante com a pa1ticipação do CEPAE. Os professores
das disciplinas de Didática Especial e Prática de Ensino lotados na
Faculdade de Educação foram transferidos para os institutos básicos,
nos departamentos responsáveis pelas disciplinas específicas da licen-
ciatura. Assim, o professor de Didática e Prática de Ensino de Mate-
mática foi lotado no Depai1amento de Matemática do IME/UFG.
Nesse período (1990-1993) de três anos que denominei de ges-
tação, pensei em criar u111 espaço para o desenvolvin1ento de uma
cultura colaborativa, no qual participariatn docentes de 111atemática
da escola básica, professores-pesquisadores matemáticos, professo-
res-pesquisadores da educação matemática do IME, estudantes do
curso de graduação e pós-graduação lato sensu. Vale ressaltar que
entendo con10 cultura colaborativa o aglutinamento de indivíduos
com objetivos comuns caracterizado por uma liderança c01nparti-
lhada. Assim sendo, perspectivas educacionais são confrontadas
com zonas de convergência e divergência, de modo a proporcionar
inovações na prática de ensino e no desenvolvimento de teorias da
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 20
- - - ------ - - - - -------~-----
prntica contcxtunlizndn mnis l:onsistcntcs e cocn!nlcs eom II n~:ílo,
Nessa relação, cndn pnrticipnntc contribui "com seus suhcn:s e seu
fazer, numa troca cm que todos têm pesos igunis. tendo sempre cm
mente etnpreender mecnnismos de nutoclcscnvolvimcnto nos pnrli-
cipantcs" (VARIZO, 1994. p.5). Isto rcsultnrin nn nprcndizugcm dt.:
novas formas de pensar e entender n prt'1ticn. Essn pcrspc<.:liva de
ação, como afirma tvlagalhi\cs (2011, p.3),
8 Considero uma fragmentação, o fato de que a formação universitária prima por um ensino volta-
do para a formação do cientista, o da escola básica preocupa-se com a formação do cidadão.
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MATE MÁTICA
U\BORATÓRIO DE ED.~C AÇÃO
,
prüticn cont 'Xlunlizndn muis eotl'--'I.L'l ~,1 1l!S e eoerl!n tcs
,J .., • ,• •
com a
...
aça o.
. '", .
Ncssn rclnçílo, cndn pnrt iüipnnte t:Olllt·i·lHI I com seus s·1b '
c ·-. • seu
ics e
. .
fazer, numa trocu 0111 ClU " todol'.., l"'t
• ll
'" pesos 1guurn len 1 • pre e1~1
odcsen 1' . ( o sem
mente empreender mccnnismos de nut. , . · . vo vimento nos parti-
cipnntcs" (VARIZO, 1994 , p. S) . 1slo .
, 'csu llnna na aprendizagem de
. , l', E ' .
nov as tonnns , de pcnsur e entender ,tl PIU wu. ~ssn perspectiva de
- p.J),
açao, con10 ahrmn tvlngulhflcs (20 I J,
tem um •cnnítcr 1.:.•:xi1 1clt.II t'ot.·10, uma vez que procura enfrentar
o compartilhamento de
~s ~csnhos dn r~lnçi'ío entre pessoas,
ere n fragmentação de
idem~, n c01_1stru~ilo de um saber que sup
uia entre os compo-
snbetcs, n lmcnndadc das nçõcs, n hierarq
nentes de um grupo [ ... ].
trabalho colaborativo,
Creio que 1~essc espaço, através de um
des se pro po rci on ar açõ es que con trib uíssem para superar a frag-
pu
a do professor de matemá-
~1entação8 entre a fonnação universitári
esc ola da edu caç ão béi sica . De sta rte, seria um caminho de
tica e a
-universidade através do de-
n1ão dupla universidade-escola, escola
exploratórios, tanto no campo
senvolvin1ento de pesquisas e estudos
end iza gen 1 de ma tem áti ca qu ant o da formação de professores.
da apr
s de ações pedagógicas ali-
Essa iniciativa culminaria em proposta
na ação, com o objetivo de
cerçadas na realidade, no indivíduo e
ula r a prá tic a ped agó gic a e promo ver a construção em dife-
reform
tes cam po s de con hec im ent o da áre a de educação matemática. ·
ren
história da educação n1atemá-
Entre esses conteúdos, destacain-se: a
sociologia, da etnomate1náti-
tica e da 1naten1ática, da filosofia, da
tec no log ias da inf orm açã o e con um icação, para citar alguns.
ca, das
1no do, pro cu rar -se -á des env olv er nos licenciandos, docentes
Desse
ática e das disciplinas pe-
universitários das disciplinas de matem
ática da escola o compro111e-
dagógicas e nos professores de matem
e investigativa permanente,
timento co1n a prática reflexiva, atitud
ra e fle xib ilid ade nas situ açõ es edu cacionais inuitas vezes
abertu
am novas formas de pensar e
inesperadas. Entendo que daí resultari
uma visão dinâmica da teoria
entender a prática e, ao 1nesmo tempo ,
o ins tnu ne nto de co1 11p ree nsã o da realidade em suas 111últiplas
com
no volta-
ro uma fragmen tação, o fato de que a formação universitária prima por um ensi
8 Conside cidadão.
la básica preocupa-se com a fonnação do
do para a formação do cientista, o da esco
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
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I • t' 'd 1 .
. das
vão .além . exercidas na sala de aula. Por exem P o. a 1v1 ac cs
a dm1n1strat1vas con10 organização de um laborato' ·0 1 , ·
' 1•1 e e ma tcmat1ca
escolar ou de Educação Mate1nática, pro1noção de eventos cientí-
ficos etc. P?1~tanto, aplicando-se o 1nesmo princípio na designação
do Labo~a.tono da Mate1nática Escolar, optan1os pela designação de
Laboratono de Educação Mate1nática.
Co1n base nesses preceitos, nossa 1neta, inspirada e1n Badan et
ali (1993, p.3), consistia em
10 Hoje IME ..
11 Especialista em Educação Matemática
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L.4.BORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 33
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 35
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2.3.4 Equipamentos
16 Considerando que o material estava estocado no LEMAT, sem possibilidade de uso, nós o doa-
mos para a marcenaria da universidade.
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 37
2.3.5 Mobiliários
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2.5 Produtos
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 39
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, .
,
didáticos; congregar: doce~ltes da area e d Educação . Matematica
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lAE RATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 41
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CAPÍTULO 3
PROJETOS DE ENSINO
PESQUISA E EXTENSÃO E 's E U
SIGNIFICADO NA FORMAÇÃO
DO PROFISSIONAL DA ÁREA DE
· EDUCAÇÃO DE MATEMÁTICA
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇ ÃO MATEMATICA
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eoord<'11<Hlor
do Estágio
LEMAT
Aluno-
Mestre
Esquema 1
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
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LEMAT
Esquema 2
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
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dt.'ll ndg 'I\\ uo pn>jdo do Programa de Educação
't'uttwiul d, Mnl.cmúlkn (J> E'T'-MAT) intitulado "Re-
vi\, '" ·inndn o Col111uia'' 19 ,
de Bõltm Permanência oterecido _Pela
Pt\)~ l'l\1\\1\
Pró-Rdt{lrin d0 ,A1,su11tos da Comunidade Umver-
~itt\l'in (PROCOM) oferece bolsas de trabalho aos
~studtml~s univcrsitúrios cotn baixa renda. No con-
t~xlo dcs~c programa o bolsista no LEMAT elabora
ntividndc~ para o HProjeto Hoje tem ... no LEMAT"
cn\ um dia da semana, nun1 total de duas horas-
-uulns, quando se upresentan1 fihnes relacionados
t\ cducnçfio, quebra-cabeças, jogos matemáticos,
pukstras etc. com a preocupação de desenvolver o
gosto pela matemática em mon1entos de descontra-
ção. Além disso, o acadên1ico familiariza-se com a
gestão de um Laboratório de Educação Matemática,
com a utilização dos diferentes recursos instrucio-
nnis, textuais, manipuláveis, audiovisuais e softwa-
res educacionais gratuitos e com o uso da Internet
na Educação Matemática. Visa, também, apoiar os
diversos projetos e eventos da UFG e outrasIES,
manter o site e o boletin1 informativo do LEMAT.
• Progra1na de bolsa de extensão universitária (PRO-
BEC) da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PRO-
EC) tem a finalidade de apoiar o desenvolvimen-
to de ações de extensão e cultura das Unidades e
Órgãos da UFG. Dentre os projetos do LEMAT
submetidos ao PROBEC destacam-se os seguintes:
Assessoria a Professores de Matemática e alunos da
Educação Básica e Superior20, Atualização de pro-
fessores de Mate111ática da Educação Básica ( 1994-
2000)
• Dos projetos elencados os de extensão são conside-
rados relevantes no contexto do LEMAT visto que
eles servem de ponte entre os saberes produzidos
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LABORATÓRIO DE EDUCA ÇÃO MATEMÁTICA
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nns uscnlns.) , ~ mot umt'tli<..~us: l •1n
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conl'rn\crniznçi\n ontru pto ,88, or ,s d ' tnnl •mu t n
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, • •• •
mnlcnu ,co ,
\l' ' 'tcorin do jo ros) ú (\tj~tlllltltC
tcmúticn como umn d,s . · . . , .· u r •stUl rilu
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u ut ..
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gumns pcssons. tA\ ltl'i• lizn •
d'to dos jogos rnutemút1cos
• y
~slrntégicos nw. com que os nl~II\O •
S. vc.1n~n o mutc-
tnúticn como umn ntivicludc chnfil~11c
n, lnzct~do-os
cstubcleccrcm conceitos e cslrnlég
rns pnrn cnlrentur
uma determinada situnçílo-problcnu1
e descnvolv~-
rcm O raciocínio lógico~ contribui lnn
1bém purn o
fortnlecimcnto de atitudes~ tais co1
no: respeito 1nú-
tuo, criatividade, curiosidade e capa
cidade de levar
0 alu no a estruturar suu personalidade indep
endente
e crítica e a lidar corn n cmnpett
tividade.
• Programa de Estagiário Volunlt\rio:
consiste en,
oferecer aos professores de Matetnútic
a dn EB e/ou
ES, em exercício, ou/euos ex-alun
os n oportunidade
de participarem de un1 Grupo de ERtud
os (GE) do
LEMAT con1 o intuito de socializar
os resultados
das pesquisas e estudos realizados atr
avés de produ-
tos na forma de livros , artigos, trabalho
s cornp\ctos
en, anais, entre outros.
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LABORATÓRIO DE EDUC AÇÃO MATEMÁTICA
53
Neste item me propo nho narra r como fui me toma ndo uma
educa dora mate mátic a focal izand o o inicio de minh a carreira e mi-
nha atuaç ão no labor atório , atrav és de algum as exper iência s vividas
no meu dia a dia co1no coges tora do LEM AT e profissional da Edu-
cação Mate mátic a. Nesta narra tiva procu ro desta car o papel desse
labor atório para minh a realiz ação profissional.
Ingre ssei na UFG em 1981 como agent e admi nistra tivo na bi-
bliote ca secci onal da Esco la de Agro nomi a da UFG, exper iênci a que
me possi bilito u organ izar o acerv o do LEMAT.
Após me form ar em 1986, no curso de Licen ciatur a em Mate -
mátic a, fui traba lhar no IMF. Em 1987 iniciei minh a carre ira docen -
te em um colég io públi co.
Devi do a algum as circunstâncias e ao fato de ter que optar entre
dois cargo s públi cos, decidi pelas atividades na UFG; além do mais, o
salário dos profe ssore s da Rede Estadual de Educação não era atrativo.
Em 1988 , atrav és de enqua dram ento, fui prom ovida para o
cargo de Técn ico em Assu ntos Educ acion ais (nível superior); a fun-
ção inclu ía elabo rar proje tos de exten são, orien tar pesqu isas educa-
ciona is, plane jar, super vision ar, analis ar e reform ular o proce sso de
ensin o-apr endiz agem . Apes ar disto ainda não atuav a na área educa-
cional, conti nuav a minh as funçõ es de agent e administrativo: Sentia-
-me um tanto frustr ada por não pode r exerc er as funções próprias do
novo cargo , 1nesm o assim , semp re procu rava me aperfe~çoar: ~arti-
cipav a de simp ósios , cong resso s e realiz ava estudos e leituras diver-
sas na área da educa ção matem ática. Tentei o mestrado na UNESP
•
- Rio Claro ; fui aceit a como aluna espec·ia, 1
por
ém questões finan-
, .
. .. . . d ·s não poder ia receber
ce1ras nao me perm itiram fazer o mestr a o, P01 .
bolsa nem o salári o da UFG que, à época, não incen · t· carreira
ivava
. ~
para o técni co admi nistra tivo; entao , em u m dos encon tros com a
. . ~
Prof'. Zaíra , ela me suger iu que fizesse um cur80 de espec ia11zaçao.
. . .
, d d _
Assu n acont eceu minh a prime ira espec ia izaç 1· ão na area a e uca
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- ----
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LABORATÓRIO DE EDU CAÇ ÃO MATEMÁTICA
55
. ~
A one ntaç ao aos que atuavan1 na .11&"orma• ção inic• ial
•
· era no
s
sentido de auxiliá-los a encontrar e construir mat
ena ts, texto
que os assi.stis
. sem na . ~
ap1icaçao osd conteu'dos e trab alhos de es-
, . . .
tag10 supervisionado. Como esse encamt·nhamento n1e levava a
procurar bibliografias e matena. 1s
. • l ' eis aprendi. a buscar
manipu av ' . ..
alternativas que me faziam mai.s segura Para onentar e aux11iar
.
os que recorriam ao LEMAT. Tentava, assi·m , superar o ensino
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56
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J..P,B OR AíÓ R10 DE ED UC AÇ
ÃO MA TE f-.\Á TlC A
57
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58
26 Título original (Gorillas in lhe Mist) Lançado em 1988 (EUA) e Dirigido por Michael Apted
27 SEDUC -SECRETARIA DA EDUCAÇÃO - SUED SUPERINTENDENCIA DE ENSINO A DIS-
TÂNCIA
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LABORATÓRIO DE EDU CAÇ ÃO MATEMÁTICA
59
~ON · Extens
29 . PEEX - Congresso de Pesquisa Ensino e . ão de Brasileira para o Progresso da Ciência.
Atividade lntregradora da 63ª Reunião Anual da Socieda
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
61
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CA PÍ TU L0 4
CONTRIBUIÇÕES DO
LABQRATÓRIO DE
EDUCAÇAO MATEMÁTICA
NO DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL DOCENTE
Luciana Parente Rocha
ao
Este capí tulo tem por objetivo suscitar reflexões atinentes
em mi-
papel do labo rató rio de Educação Matemática do IME/UFG
a de de-
nha form ação inicial e continuada, como instância promotor
também
bates e info rma ções sobre a profissão docente. Visa analisar
na apro-
como esse cont exto de aprendizagem colaborativa auxiliou
s experi-
priação de conh ecim ento s para un1a prática reflexiva. Essa
dos nas
ências tive ram com o pano de fundo os n1omentos vivencia
gio .Super-
disciplinas didático-pedagógicas Prática de Ensino e Está
em minha
visionado, bem com o a ressignificação dessas vivências
ação de
atuação com o prof esso ra e pesquisadora, em cursos de form
ltar que
prof esso res (Ens ino Superior) e Educação Básica. Vale ressa
um proces-
concebo o dese nvo lvim ento profissional docente como
m alguns
so •evo lutiv o cont ínuo e inconcluso ou, con10 o denomina
ação inicial
estudiosos, ;ma long a caminhada. Nesse sentido, a ~orm
r, entrecni-
e a cont inua da são importantes etapas do meu caminha
zando-se e com plem enta ndo -se.
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. professor de n1at. emática. O estado da
~ do futmo
,ara a [ormaçao . de Estudo e Pes quis a sobre F onnaça"''o de
l 'd ,elo G1upo en1ática - GEP FPM , nos anos 2000
arte produzi o e1 ensm . Mat . . , .
' am ado e Prat ica de Ens· '
Professores qu. phna . E tágio Sup erv1 s1on Jno
disc1 s s · .
ação prof issio nal por prop orc·
aponta as rtantes fion tes de form 10.
· acer ca da prát ica. Cast ro
como nnpo d discussões e reflexões
·em espaços e · da tmp ·
· ort"anc1a essas ati-d
na1. . . . (2003) inostram evidênci as
• comp1exas que mo b'1hza · me
e f 1oren.tnu ·deram-nas "instâncias
. ~
v1dades, cons1 cren ças, as con cepç oes, os fazeres
m crise os saberes, as , .
co1ocan1 e esco-
do iniciante que foran1 apreendidos durante os vano~, anos de
/
larização e an1bientação com esse campo de trabalh~ (p. 1~2).
as
Corroborando tais estudos, Rocha (2005) tambem considera
en-
práticas e os estágios como espaços promotores de con1partilham
nte.
to de percepções, experiências e aprendizagens da prática doce
pli-
Entretanto, não poderia deixar de mencionar que não são as disci
a for-
nas em si que proporcionam aprin1oramento profissional, mas
ipal-
ma como são concebidas, organizadas e desenvolvidas e, princ
tir
mente, os interlocutores desse processo. Oliveira (2004), ao discu
espaço
as condições em que o estágio docente acontece, enquanto
colaborativo, de favorecimento de experin1entação, trocas e apre
ndi-
voltar
zagens sobre a profissão docente, conclui que "é muito dif]cil
548).
a ocorrer mais tarde uma situação tão favorável como esta;' (p.
Nesse sentido, pesquisadores nacionais e intemácionais na 1
Ro-
área de Educação Matemática, como Marcelo García (1999),
titui-
c~a (2005), Mariano (2006), Gama (2009), destacani a cons
fora
çao de grupos de estudos e/ou pesquisas nas. universidades, ou .
t ' · .
delas ', com. ,carac enst1cas colaborativas e investi 0aações refle,xivads
favorave1 s a troca, à refl exao ~ , • . e
. , , a ress1gn1ficação da prática' alem · A
cons.titu1 rem espaços ncos · d aprendtz .• ·
. _ e aaens sobre a docência.
partic1paçao de profi . º
experi'e" • essores, esteJ am eles ainda em formação, cotn b
nc1a e sendo pr0 fi . os de tra a-
lho colaborat· , . essores univ ersit ário s em grup
1vo, e ev1denc.Iada pe1a liter . -
atur a com o ferra men ta Pº
tencial para mm·.1 1. d realidad • tes
· . . m zar o choq
. ue e e com un1 aos doce n
m1c1antes e com0 · I· ·
oportun1dade de desenvolvünento pro:fiss10 na
Desse modo • nto profissional ocente d
eomo um process, concebo o desenvolv1me
· envol0 complexo de aprendiz
da. carreira; · agens que se da, ao Iongo.
nzaçao,
~ ve uma · ao
comb maç ,., de etapas formais - esco la-
graduação , · ção
e Pos-graduaçao --- , e não formais - part1.c1pa
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMA
---------.::..____..:..:._::~~~TICA
65
4.2 O papel
, • desempenhado
. pelas d1·sc·1p1·1nas
pe d agogicas - Didática e Prática de E .
d M t , • ns1no
e a ~matica e Estágio Supervisionado
- em _minha for~ação profissional no contexto
curricular na decada de 1990
No terceiro
. . ano de minha graduação , em 1993 , ao cursar Edu-
c~çã_o ~ras1leira e, P_sico;ogia da Aprendizagem - minhas primeiras
d1sc1phnas pedagog1cas 0 - comecei a me identificar com o curso e
percebi que havia feito a escolha certa.
Entre as várias disciplinas que cursei naquele ano, nomeio
Educação Brasileira e Psicologia da Aprendizagem como funda-
mentais para 1ninha formação profissional. A primeira, por propor-
cionar a reflexão acerca da natureza dos problemas da educação
no Brasil, as políticas públicas educacionais, a relação entre os
financiamentos dos programas educacionais de estado e os mode-
los be1n sucedidos no estrangeiro, e a segunda, por discutir epis-
temologia do conhecimento de Piaget e teoria d~ aprendizagem
vygotskyana, entre outros aspectos. .. · . .
No ano de 1994 desenvolvi o estágio superv1s10nado. A d1sc1-
plina Metodologia e Conteúdo de Ensino de Matemática \MCEM~ na
UFG tinha por objetivo articular conteúdos de Matemática _de _n11:el
. . d d M temática Essa d1sc1p ma
médio com o Estágio Supervisiona O e ª d , · de Matemáti-
C'. • • • d ... 1 t ma professora a area
101 1n1n1stra a 1n1c1a n1en e por u , t a'tico ensinado
, 1O conteudo ma em
ca Pura e era responsave1 tanto pe , . Supervisionado.
. . . 1 d nação do Estag10
na d1sc1phna, quanto pe a coor e , dO foi muito importante
A experiência vivenciada nesse per_w possível trabalhar
. d , ceb1 que era
para minha formação; a partir ai, per . '"'es sem recorrer ao
, . ,., s e combinaço
top1cos como arranjo, permutaçoe
. d Matemática e Física.
5
30 Nessa época o IME era denomiado IMF· ln tltuto e ·
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. través do raciocínio lógico maten--, .
somente a •uat1c
uso das fórmu 1as,_ ., 1a, .·, por exemplo, os alunos e eu partíam º·
, ,. nbmato1 . c. os de
Em anahse cot · onstnlÍamos os conce1t os re1erent es a
. ,.. IJroblema, e . t ,. esse
uma s1tuaçao ~ d d íamos a fónnu 1a 1na en1attca.
, ' entao e uz · '" · d'·
conteudo e so refletn. . so bre essas expenencias, tna que as difi cuJ.
.
HoJe, ª0 MCEM ocorreram. provave 1mente porq
ntradas em . . ue a
dades enco , d' ciplinaf iugia do ensu10 trad1c1o nal, sendo e
·d aem dada a 1s d ssa
ab0 1 8 e . frequente no decorrer o curso. Tomando p
a abordagem mais . . . d d 1 , or
. o~ es entendi o s1gm:fica ,. ,o be, a. gumas formulas e
base essas d iscuss ' ,
. , ossível ensinar na educaçao as1ca, conteudos ma-
perce 1 que e P de situações 'adequadas do cotl'd'iano das cnanças
b ·
, . s a Parti·r . .
temat1co
fazendo-as pensarem sem, necessa nan1ent e, parttr de esquemas ou
fónnulas preestabelecidas. , .
Nessa perspectiva, procurei desenvol_ver o estag1? em m~a sala
de 7ª série, atual 8º ano, no Centro de Ensmo e Pesqmsa Aplicada à
Educacão - CEPAE da UFG. Apesar de o estágio ter ocorrido na 2ª
fase d~ ensino fundamental , a abordagem dada em MCEM me pro-
porcionou subsídios teórico-metodológicos para desenvolver minha
ação docente levando-me, por exemplo, a refletir sobre aspectos ló-
gicos, epistemológicos e históricos da Geometria e, assim, evitar um
ensino técnico fonnal (FIORENTINI, 2005).
Naquele ano, 1994, o CEPAE era a escola-can1po em que os
licenciandos de Matemática .deveriam, preferencialmente, desen-
volver em dupla sua prática de ensino. Para mim e para a maioria
de meus colegas de curso, o estágio representou o primeiro contato
com uma sala de aula. O nervosismo, a ansiedade, a insegurança e a
alegria foram alguns dos sentimentos vividos no início do ano letivo
devido à proximidade do estágio. Essa avalanche de sentimentos e
~ma constante busca de equilíbrio são consideradas naturais pela
hter~tura que aborda o tema sendo, de certa forma, amenizada à
medida que conhecíamos os alunos, vivenciávainos a rotina da sala
de ~ula e preparávamos nossa regência.
Ao cursar adi scip · rma o·iPEM, a concepção que tinha·era a de que
.i1
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LABORATÓRIO DE EDU CAÇ ÃO MATEMÁTICA 67
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do ou Iicenciahtra, a partir do 30
bachare1a . . ·n1 ano d
o
lher entre ' 0 as disctphnas t1 1am tronco co
ue esco .t, o 2 ano tnurn J1
q •sto que a e . Jenos competente para o exerc'Ic10 . ,
urso, vi ais ou n . . d
e ,1·sto como 111 ·tos ao optar pela hcenctatura O cti·
scent
a
já era ' de mut , '
profissão. Aos oi 110\os competente que os colegas do bacharelact e
era considerad~ me1d. ciplinas Análise Real, Equações Diferenc· ?,
~ . arta as is . . I. d ,. " Ia1s
ois 11 ao cuts tidas como d1sc1p mas a area dura'', Isto .
P . , _. entre outras,
Ord111a1ias,
ática pura.
é, da matem onceito havia un1a crença, tanto por Part
Além desse prec ' e
de professores quanto dos colegas do bacharelado
d ·d d tu
dos. fonna . dores , mesmos no senti o e que, para a ar como , .
pro.
e mclus1ve e nos ' . .
ão básica sena suficiente apenas ter domm 10 do
fessor da educaç ' . . ,.
' d t'fico em detrimento do conhecimento, dtdattco peda-
conteu o espec ,
, . 0 u se•ia· era necessário apenas conhecer metodos e técnicas
gog1co. 'J • •
eficientes para ensinar e avaltar (SANTOS, 2005). Tanto o precon-
ceito quanto essa crença causava certo desconforto e i~cômodo em
os colegas que almejavam atuar como docentes no Ensmo Básico.
Ainda hoje, os educadores matemáticos vêm se debruçando
sobre essa discussão "competência e opção profissional". Entendo,
no entanto, que ela não pode ser desvinculada de outras, por exem-
plo: . concepção do perfil do profissional que o curso deseja formar,
falta:de diálogo entre as instituições formadoras e o distanciamento
entre estas e o ensino básico, desarticulação entre con11ecimento es-
pecífico e pedagógico.
A pouca atenção dada ao trabalho articulado entre as discipli-
nas ~e_dagógicas e os conteúdos específicos ainda representa uma
barre1ra a transpor, além de comprometer a formação dos futuros
profess~res e dificultar o estabelecimento de uma perspectiva co-
mum e mterativa entre conteúdo e método (SOARES FERREIRA
E MOREIRA 199 7). Desse ponto de vista o LEMAT '
. . ' foi um dos
div1sores de águas . .. '
gógicas e e 'fi que me possibilitaram articular disciplinas peda-
spec1 cas be fi
sional com e " ' . m como repensar o meu valor como pro s-
ompetenc1as d·1n t
°
as daqueles que O erentes, porém tão importantes quan
A seguir a:\~ram ~elo bacharelado.
meu desenvo1' . a iso a importância do LEMAT/IME/UFG para
v1mento profi .
~ sswnal sob duas perspectivas: espaço
31 Os dois ano . .
siniciais s~ .
do terceiro ao dedicados · d' . · rtir
ano de curso são vistas a:s ~sc,~linas_ específicas de Matemática e somente a pa
pnme,ras d1sc1plinas pedagógicas. . .
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LABORATÓRIO DE EDUC AÇÃO MATEMÁTICA
69
~ d
de discussão, orien taçã o de açõe s e prepara çao .
, · d · e mate rial
,. ' para
minha prati ca ocen te; instâ ncia itnportante d e refl exao
. ct· ~ d e prof esso ra pesquis d e apr en-
dizagens na con 1çao .
. . , . · a ora seJa de En smo ·
Supe nor ou de Ensi no Bas1co.
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, . s (2005 , p.142), base ada en, L
. ão que Gueno arrasa
da a denotntnaç ·es como esses:
1999), deu a Jugat .
( . . ado mas como espa~o d? ltvre pensar, Pela a ;,
[... ] maten_allz, d ' s pela ousadia. E quando professo Çao
mova ora , .
etn rotas arte de cnar, para a qual não há t res e
nbarcam na ' . d etnpo
alunos et . 1 com O predetemuna o para ser aprend'd
do Conv1ven
marca · ( rogramas escolares), despren do-se das atn1 o
sinado os p ' d 1 , .
e en d
s que pre eter·mina' m o fazer. (mo e os e tecmcas estáticaar-
ra - . . - .
] 0 spaços intersticiais estun 1 . s,
mortas). [... se u am a realização d
. _ d • ovações no modo de f:azer, no mo do de· agir noe
P roJeto s e em . . . ~ . '
modo de pens ar. Espaço mtersticia1... nao se caractenza como
um espaço.
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isa e extensão, entre outros _ con-. ••1 as
. de pesqu . ~
. 1to de proJetos . o Coléaio de Ap 1 icaçao e na Secreta .
v11ne1 daaóe:tcas n ° .d d d t . . ria
ordenações pe ' t , ::' Sentia necess1 a e e et mais te1npo pa ra
co Ed icaçao. ~ d ,
:Municipal de t . tinha a percepçao e que so se compreen-
. colas, pois · · " · d.' ·
vivenciar as es d nte a partlf da v1venc1a 1ana na escol
trabalho oce 'd a,
de melhor o ' . tempo era exíguo no senti o de prepara
Sentia que O . r
com os pares. e. es a partir de suas necessidad es, de me pre-
. para os pro1essor . ct· ·b·1·d
oficinas ~ lestrado de ter 1na1s 1spon1 1 1 ade para os
arar para a seleçao ao n '. .
pro. etos com os orientandos da hcenc~atura. , .
no laboratono do. IME, par-
P J Os mter . 1ocu tores que estabeleci
. 1 te etltre 1996 a 1999, período en1 que fiz bl minha inser-
t1cu am1en . • d, · · --
.- na escola pública, foram 1mpresc1n 1ve1s na pro emattzaçao
b
çao . . _ d
e reflexão da prática docente, na n~s~1gn1 6 ~aça? ~ sa eres,; ~eo-
rias e posturas, na escolha de matena1s mantpulave~s, no aux1!1? à
preparação de oficinas para as Jom~d_as de Educaça~ "M~tema~1ca
em Jataí; e, principalmente me aux1hara111 na consc1encta da im-
portância de meu papel, como professora fom1adora, no estabe-
lecimento do diálogo entre a escola e a universidade. Dessa ma-
neira pude contribuir, de alguma forma, para subsidiar melhor os
currículos da graduação e as necessidades dos docentes da escola
básica. Nesse sentido, vários estudos sobre formação de professo-
res questionam aspectos, tais como: quem são os professores que
atuam nos cursos de licenciatura e1n Maten1ática? Qual deve ser
a formação _desses formadores de professores? Que características
deve possmr o formador de professores de matemática? (REIS,
2000; GEPFPM, 2004; FIORENTINI, 2005) .
.d No ~nal ano de 1999, várias mudanças ocorreram em minha
vi ª· Pedi
. demissão dª umvers1 · ·dade e fui atuar como professora
em regnne de contrat0 t ,. .
em Go'" · emporano em uma escola da rede pública
iama com turmas de 1ª e 2ª fases do ensino fundamenta 1·
Em 2000 mud • .
meus estudos· eni para ª ~idade de Campinas-SP visando aprofundar
, esse penodo d . ' d
No ano de 20 07 . . me ed1quei totalmente ao mestra o.
em contrato tempo , . v1v1 um novo desafio: atuar como professora
pe . . rano em un1 IES com a disciplina de Estágio Su-
. rvisionado na lice • ·ª
g1a com . nc1atura em m t , . d go-
u111a d1scipli ª emattca e no curso de Pe ª z·
Contei t bé111 com na que est
am a . d ava sendo ofertada pela primeira ve .
=-=----
J2 Essas--:--
ªJU a dos p ·
arceiros do laboratório32 - pe
A sar
d parcenas se d
etalhes ver capituloe~an, sob a forma de asses . aiores
· soramento aos professore·s das escalas. M ·
---- ---- --- Scanned by CamScanner
LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
~
de os participantes não serem os mesinos sal· .
"d , iento que os id .
relações esta be1ec1 as no LEMAT ultrapassa . ~ ea1s e as
. . N esse 1ongo período de conin .as,. telaçoes
co-profiss1onais. . ac ad"em1-.
, . vivencia tomam0
mais proxunos e nos preocupamos uns coin O t ' -nos
. . sou ros.
Era a pnmeira vez que eu atuava num cur d p d .
, . . so e e agog1a· era
tambe1n a prnneira vez que um professor e e ~ '
,. . . om iorrnaçao em ma-
tematica lecionava essa disciplina no curso H · ~
. · avia, entao, grande
expectativa
. . .
de ambos, .
os lados. Para me alix1·11·a.1 nesse novo voo
mob1hze1 o laboratono. Procurei, então, atender a ementa do curso'
m:smo sa~endo que a ?arga horária d~d~tica prevista era insuficien~
te , e ensinar os conteudos de 111atematica da 1ª fase do ensino fun-
damental utilizando materiais concretos de forma que fizesse signi-
ficado aos alunos do curso, sem desconsiderar as dificuldades que
eles tên1 em relação à matemática.
Nesse contexto complexo, busquei formas de compreender,
entre outras, as seguintes questões: como acontece o processo de
apropriação das quatro operações básicas pela criança usando, por
exe111plo, material dourado; como ensinar fração por meio do tan-
gran e 111aterial dourado; como ensinar geometria fazendo uso dos
blocos lógicos e material dourado; enfim, como desenvolver jogos
sen1 entregar as regras prontas aos futuros professores e eles aos
seus alunos. Ressalto que essa 1nesma postura de não entregar as
regras prontas dos jogos também acontecia comigo no laboratório.
Ou seja: aprendia a jogar participando das jogadas, elabora~do es-
tratégias en1 cada partida, e assim, entendendo as regras dos Jogos.
---------
33 Essa disciplina era semestral e tinha carga horária de 32 horas.
Scanned by CamScanner
e diálogo e1n assuntos, con, 0 .
ida de d ~ d · a te .
:ca oportun a ter11ática fonnaçao e professores Or1a
uma 11 ' 111 . ea
tav~ inestrado co la. ensino e a pesquisa; o saber Ptá.
• ,ida no d a esco , 0 b . esc
1
" ' iversida e e . erspectiva se a na: atuando no Cb O1ar
1 a un
(ca· 'fi ouua p . . ~ cPA b
' ber cient11co. . de Espec1ahzaçao en1 Educação\ .. "e
e o sa . . . no cut so II d . !vtat
eria contr1butt desenvolver traba 10s e orientação t e.
pod 1\ ,fE/UF G e , . II anto
ma
'tica do liv1
. . ão quanto
nos estag1os . I e no curso
. . de gradu aça. . 0
na espec1altzaç de nlinha vida, recom mais uma Vez ·
va etapa aos
Nessa 110 laboratório, a con1eçar pe1a preparação
• t locutores no .. . Para
meus 1Il er EP'AE/UFG. Troquei 1de1as acerca da fundame t
rso no C ~ . d . . na.
o concu. . 1 No aos pontos do concurso, as poss1bllidad
~ teórica em 1e aça es
ça0 . ·d, · postura etc
de uso de materiais d1 at1cos, . ; . .
. professora de ensino
. bas1co
. e como pesqmsadora ,
HoJe, com0
. .d
mmhas 1 as ao laboratório são amda mais constantes e ganharam
novos m • terlocutoi·es , ou seia 'J '
1neus alunos do CEPAE de 4º• e Sº
anos. Adquiri O hábito de, pelo menos u1na vez .ªº ano, levar as
crianças àquele espaço contagiante de pura magia, matemática e
descobertas. Esses encontros são agendados com antecedência; in-
dico O conteúdo que estou trabalhando com os alunos e o laboratório
desenvolve com eles alguma atividade que remete a esse conteúdo.
Por exemplo, em 201 O, atuando c01n turmas de 4° ano, aproveitei
o espaço que o laboratório abriu, dentro de u1n evento realizado
anualmente pela UFG, denominado CONPEEX34 e agendamos uma.
visita. À época estudávamos multiplicação e divisão de números
natu:ais, então os parceiros do laboratório prepararam um jógo, de-
nommado "Ge-o-pá", cujo conteúdo envolve a relação entre área
e p~rímetro. Assim, as crianças vislumbraram outra perspectiva de
ensmo e aprend1'zagem de matemat1ca, , . por meio .
. de Jogos.
O LEMAT
. ' · t erme'd·10 ·da Sihnara, da professora zair'a
po r m
e de bols1stas tem f •
movi·d ' par icipado constantemente das atividades pro-
as pe1a sub ' · d NS
evento dest· d atea e mate1nática do CEPAE seja no LUDE '
Ina o aos ªIunos da 2a . fase do ensino '
fundamen
tal e
ensino méd'10 .
, seJa no Mi , ·an·
ças dos 4º e 5º atematica e Brinquedos' em que as crt
d a ma-
t ,.
ematica como t
co st ,
anos prod
ema ou
uzem em grupo brinquedos ten
·
° .,
d sa0
n ruidos de su como ferramenta. Esses brinque os _·
tece t b, cata ou mat · . · acoll
am em quando pe ena1s recicláveis. Essa parceria Jsis-
~ ço ª·colaboração de estagiários e/ou bo .
ongresso de En .
sino Pes .
, quisa e Extensão da UFG.
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LABORATÓRIO DE EDUC AÇÃO MATEMÁTICA
75
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76
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CAPÍTULO 5
A FORMAÇÃO DO PESQUISADOR
E M U M L~BORATÓRIO DE
E D U C A Ç A O MATEMÁTICA
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80
sador a constt ut
' •. . , decisões u ' . ., . ltttllc e
possam rcfletlt n~s . ti 1ativo que pt etende tn Ihar, qunn10
à escolha do cammho mves g
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
81
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82
•
implicações advindas d~s conc]us?es que trazem
contribuições para a prática profissional ou realiza-
ção de novas pesquisas na área de conhecimento na
qual esta se insere.
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LABORATÓRIO DE EDU CAÇ ÃO MATEMÁTICA 83
,
· s na area
-on1. .,mlidad..~ acadc.;;mica. e ao desenvolvim·ento de pesqmsa
quais consideráv·a·mos i·ele t
dn ,Edu,caça,... o
Mate1nática . as . . · van es para
doce nte e 1nve stigat1va em nossa área de atu açao ~ N
n .f ~ rnhi
d
çno , . . o
nciatura em
pen o o 111 que enunos licenciandas do curso de Lice
várias
tvlnt enuitica do lME .frequentávamos o LEMAT para realizar
o uso
nti, idad es, tais con10: fazer consultas bibliográficas, pesquisar
assistir a ví-
de nmteria is peda góg icos para nossas aulas de estágio,
orar e es-
deos didá ticos soli cita r assessoria con1 a finalidade de elab
o, participar
cre er noss o trabalho 1uonográfico de conclusão de curs
, naquele
de attlas de n1etodologia, entre outras. Alé111 desses aspectos
laboratório
perí odo vivencirunos mn m01nent:o de efervescência no
cação Ma-
quan do presencirunos a consecução da II Jornada de Edu
am conclu-
tenuitica. Todos os licenciandos dessa disciplina que havi
curso (TCC)
ído seus estágios e defendido trabalhos de conclusão de
ação de suas
foran1 conv idad os para apresentar os resultados de aplic
ativa ficou
prop osta s peda góg icas na mencionada jornada. Essa inici
suas carrei-
na r11en1ória de vários estudantes con10 um 1narco e1n
ltados dos
ms profissionais , pois potencializou a divulgação dos resu
desejo, nes-
TCC . A gran de contribuição, no entanto, foi pr01nover o
ses fonn ando s, de segu ir a carreira no ensino supelior.
lanta-
A part ir dess as vivências, ao elaborar o projeto de Ílnp
ar profes-
çào do CEP EM, tínJ1amos com o principal objetivo fonn
os quais se
sores e pesq uisa dore s na área da Educação Mate1nática,
ar diferen-
mostrasse1n reflexivos, éticos, criativos e pudessem ocup
sformação.
tes esfe ras soci ais e profissionais c01no agentes de tran
o de que tal
Ade1nais, naq uele proj eto estava itnplícita a concepçã
as do curso
espa ço teria con10 finalidade, junt o con1 outras disciplin
uisadores
de Lice ncia tura ern Mate111ática, fonn ar professores-pesq
m sendo,
con1 do111ínio de cont eúdo s n1ate1ná6co e pedagógico. Assi
conscien-
esperáva inos que possuissen1 espí rito crítico, que fossem
se en~~n-
tes e, ao 1nes1no te1npo, sens ívei s ao outro quando este
ina~ema~ca
trasse üne rso no proc esso de ensi no e aprendizagem ~a
situaçoes
não só no znicro n1undo da sala de aula' 1nas e1n distintas . .
os objetivos
fonnais ou não fonu ais de ensi no. Ressalto ainda outr
rio, cmno:
que pretendíarnos alca nçar co1n a ünp lant ação do laborató
~orno me-
c?ntribu ir para a fonn ação do prof esso r de matemátic~
liar na for-
diador~ cola bora dor e ince ntiv ador dos seus alunos, auxi
ecúnento,
niação de agen tes da cons truç ão e dissen1inação do conh
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84
36 o eurso de Ltcenctatura
• . período, 0
em Matemática do CAJ foi implantado em 1996. Nesse das· as
quadro docente •
d era composto por tres professoras sendo uma mestre e duas gradua '
. ssa tor·
uas professoras graduadas éramos eu e a Prof. Luciana Parente Rocha. Devido ª n0
Scanned by CamScanner
LAf30ílATÓíll0 Pf. f PI lO ,,4\ > M 1'1\ M I K·
tm~
5,3 O n,ovhni,nto dt' ln •t·t~sso <lt.' holsls
nos proJotos <lts' l)QNqulsu (lo (:t,~ Pl'•i~'l
~·
-1- utti ,ttlvl,ta<lll~ ct~ ~t,~htQ \' ~i(v ~·~ti-~~
- · é
prl()rlt,II ""~ \w~euílltlt\1füKIQ ~ ~~,~-tn \t~
mação Inicial, dosonvolvlmnos no CEPl!M.
çonso.ll~fuf ct~,!,~t!~~(lc, ~~~t~ 111td ~7t d\!,~tltK'X\ ~~~
tl(ii
lft<I•1,~ p~~ f?l\.\ ,füilMt,t t~ ~t.l\l\t'<l ~
extensão. A med ido quo o curso foi ~fl
ao dosonvolvimonto cio pooqulsmi npéUtir
cio l,lJJ, ~\lt:t~
1
OLICEN) ·
Programa do Bolsns do Llco11cloh1m t1 (PR
"
(PROGRAD) da UFG.
37 Tradução da autora:
.
• O desejo do sabor ou curlosldndo clonllllcn
. li: vbrn~
• Apaixão pola vordado . novo o dQ mn or
• A busca da salisfaçoo do do, cobrlr algo
que perdurem o nos &obrevlvam o
• Avontada do sor úlil aos ho1m1ns.
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86
~
tnodo como esta fonnação foi se confi
Quan to ao . lo CEPEM , entendo gurand o ao
a 2008 no a1nb1ente e
longo de 20 05 d d' . . f' . que oc
1s1cas e estrutura .sºrreu
r.. • gradual e dentro , .
as con .1çoes b,
de 101.ma 1
não só
, . , , . . 110. Iaboratono con10 tatn " Pos.
em no curso de 1orn,a ..
s1ve1s ,. J ,
inicial e no a111b1to do C~n1pus . atai. , . Ça 0
o curso de Licenciatura em Maten1atica funcionava
central do CAJ iniciah11ente no período diurno e, após alguna Sede
, , d . ns an 0
de funcionamento, passou para o peno o noturno. Dispunha d s
. d eurna
sala de professores pequena para abngar a to o o quadro d0
.. fi · • cente
que, no início, era c01nposto de tres pro ssionais, e em cerca de tres•
. . . d
anos esse contingente tnp1icou passan. o a nove professores em urn
. , .
espaço no qual cabia, no maxu!1o, cinco pessoas. O espaço físico
do CAJ não c0111portava o funcionamento de todos os cursos de li-
cenciaturas, visto que as salas de aula eram poucas para O númer
de alunos ali 111atriculados. Por esse motivo, houve um período e:
que as aulas do curso de Licenciatura em Matemática ocorriam em
escolas da rede pública municipal e estadual vizinhas ao Câmpus.
O CEPEM funcionava em um espaço que antes era destinado ao
Laboratório de Biologia, com bancadas e instalações próprias para
as atividades práticas desse curso. _
Com a abertura do Curso de Agronomia do CAJ, em 1997, este
foi instalado em uma área no entorno de Jataí, denominado Câmpus
Jatobá, cujo espaço era ocioso no período noturno. Devido à falta
de espaço físico que comportasse o curso de Licenciatura em Mate-
mática, em meados da década de 2000, o quadro docente votou pela
transferência do curso para a referida sede. E junto com a ida da
coordenação de Matemática e seus docentes, o CEPEM, que antes
se localizava em um Laboratório de Biologia, instalou-se tempora-
ria1nente em uma sala destinada à gestão tecnológica do CAJ.
Nesse período, o CEPEM possuía algun1as mesas para estu·
dos e, para atender a administração desse Centro, havia alguns ar-
mários nos quais se encontravam materiais didáticos, um centro de
documentação, alguns aparelhos eletrônicos como TV e D®e~
. d . de bo1sas
eqmpe e bolsistas voluntários ou remunerados (por meIO 1
lati·
de extensão e de iniciação científica) coordenados por mim. pa~d 05
namen te, o centro de docmnentação foi se amphan °,
• d novos. vi·r e111
11
e materiais didáticos foram adquiridos e o desejo de conSí~ttU jns·
g d , • fot se
nlpo e pesquisadores na área de educação matematJca t0rado,
tauraTI<lo. Vale ressaltar que, à época, havia reton1ado do dou
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U,
38 PROL · ., - da Universida-
lCEN e um programa que visa à valorização de Licenciaturas e a interaça_o p0rrneb
de com ª Educação Básica; tem por objetivo incentivar a participação de licenciaocios, diversas
~a co~cessão de bolsas, em projetos que garantam a permanência do discente :~iferentes
hcenc,aturas, ao mesmo tempo que incentiva a formação inicial do pesquisador e
campos da educação. objetiVo
39
:;;ram~ ~ultícurso Matemática foi desenvolvido pela Fundação Roberto Marinh~os;~ntinu~ª
codntribuir
de e ucadorespara ª melhoria da educação básica brasileira por meio da for~dª~t·co1 111ultil lIdIª
d · • • '
'd . 0 ensino med10. O projeto contava com o apoio de maten·ai d1. a
1 ea11zado por espe · 1- t ,
eia is as nas areas de Comunicação, Educação e Ma1emátIca.
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
89
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90
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LABORATÓRIO DE EDU CAÇ ÃO MAT EMÁ
TIC A
91
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LABORATÓRIO DE ED UC
AÇ ÃO MATEMÁTICA
93
Ante as dificuldades aprese
ntadas, o que ett pro ·· ~
coino orientadora era tne co
locar no lugar desses pesqui curava 1azer
cando con1preen der su as d , 'd sad b
. . :-. uv 1 as e pe rc eb er se as incerte or es , us-
ciadas eran1 s1n11lares nq .
ue1as que tive quando l'ne ad zas evt en- 'd
do tà ze r _1neto, d'1co e s1. sten1 , . d entrei . e:
na es1era
at1co a pesquisa. Ao tne co
dos bolsistas, pr oc ur av a de locé\r no lug ar
senvolver estratégias que pu
algun~as dúvi_das; e1n ?u tro dessem sanar
s n1~n1entos criava situações
pr óp no s bolsistas se v1ssen1 em que os
estin1ulados a procurar saíd
para os proble1nas qu e ia in as racionais
aparecendo à 111edida que se
pesquisa. En1 ou tra s ocasiõ desenrolava a
es, exercitava na prática, jtm
sista, a ca in in ha da ru m o à to con1 o bol-
resolução das questões que no
gações de1nandavam. Is to ssas investi- .
é: debn1çava-n1e com eles na
das po ss ív ei s inter-relaçõe con1preensão
s entre o objeto da pesquisa
a 1netodologia e o n1arco te , os objetivos,
órico. Então, em un1 primeir
bu sc áv am os classificar, an o momento,
alisar, conelacionar, compa
de sc re ve r e interpretai· info rar, sintetizar,
n11ações obtidas da coleta de
po is de ix av a qu e experim dados. De-
entassem a relação entre tem
vo lta nd o e1n mon1entos po ia e prática,
steriores a novas discussões.
N ão ha vi a un1 m ét od o de
orientação único. As estratég
va ria vr un de ac or do co1n ias
ca da bolsista, suas dúvidas,
tu da do a re al id ad e qu e no o t~ma es-
s cercava. Co m um 1nes1no
di a ut ili za r di ve rs as es tra ~ols1sta po-
té gi as pa ra ajudá-lo na tentat
iva d~ sanar
su as d 1.ficu lda de s , J. á qu e en tre o falar e o con1pr
di st ân ci a. C om is to qu er eender ha certa
o di ze r que, nem sempr~, e, f:' ·1
. . . aci ao pes-
q ui sa do r 11 11c1ante co m pr ee nder. O " Passo a passo de un1 proces
in ve st ig at iv o. Eni m t:i.to s
.
le precisa se convencer, vIV . dso
ca so s, ~ , . estão no cain en o
na pr át ic a aq ue la s aço7s. 0 po da s id eias
qu e a p~1n c1p d1 estudo. À medida que os
do s on.en ta d or es e te on co s da ar ea e
., . . . .
bo ls is ta s ve n'fica va m , na pr at tc a a co rrelação que devena existir
. ' de reconstituição e
en tr e o pr oj et ? e se u 1no_ 0 reconstruça~o,
v1mentt se dissipando.
su as dú vi da s ta tn pa ul at tn
an 1e n e foi fundainental; era nes-
O CEPEM, en1 to do es se pr~c
~sso. . de nossos trabalh
se es pa ço qu e se da va m cond1çoes ieais os.
as 1'an1os en1 horários espec1 'fico s
Er a al i qu e fr eq ue nt en1 e nt e no s re un 1·
• t'
pa ra de ba te r no ss as pe sq ·s as e o tra ª o investi
·b lh ga ivo. Era .a 1
. d
ut ' fetiva dos tra.bahi 1os. Devido
fa
qu e n1eus on en ta n os ' zian1 pa rte e 1· enciandos
à fa lta de pe ss oa l pa ra or ga . r o laboratório, os tc M A partiser
' ni za . .dades do CEPE .
vo lu nt ar ia va 1n pa ra or gani za r as attvt '
. . . d uina cultura en. tre . estudantes que
. .
de ss a 1n1c1attv a, f'0 i se cn an o
Scanned by CamScanner
quen.nm .1,l\'./,, cl, · i)llrle
·
dos projetos de pesquisa e exten
são d .
. -, ,. "" , l ividndcs prúpri_nH • e inte
nílo su ,,s
. l, ..de caca
, . , ·w·ílo de outras at1v1c1ac1cs e1 Cl. , P
1 proJcto
, co mo tarnb ,. grar
em
trnr nn Gxcc : .. o -:. . EM.. Algun aux,..
. . ,
\,ccncuüurn cm cspectf 1c,o os .b ,•, . ,'·-~
do curso ele , . ' ols1S ta 8 qu e
s alun
at·
11rnrnm~ (ict11 ()n
. .
, ,
str·,n,m 111lc1 esse cm tta , .., ..~
ns f.o . · 1 trabos.
- (. .
,,mbicntc de estudo e 11 _. , . . , " rm . .
ar o CEPEI\"
. . a
1v cst tvi ein u
, .1g açã o, esse habito foi se consolid 111
com O passar do tempo quan , :1 :31'3
c o e es se se.nh.•atn parte do .
esp a
ando
quando viam ali um amo1 t. •
en,te ~rop1'c1•0 para ta1. En~ão, os boço e
tas se tornavam corresponsave1s lsis.
no adequado funcionamento do
espaço, uma vez que lhes era da
da autono1nia para, junto comi
desenvolveren1 proje · . 1 d
tos vmcu a os aos que es t'avamos
ou propor outros de natureza difere executandgo,o
nte.
Para chegar a esse ponto, 1evatno
s quase uma década de cons-
cientização dos licenciandos de qu
e o CEPEM era deles e para eles·
por esta razão deveriam cuidar da
'
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CAPÍTULO 6
O LAB,9RATóRio DE
EDUCAÇAO MATEMÁTICA
(IME/UFG) COMO ELEMENTO
DE DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL E SOCIAL
Regina da Silva Pina Neves
e meados
A literatura em Educação Mate1nática socializa, desd
es sobre La-
da década de 1970, experiências, pesquisas e discussõ
tica, Matemáti-
boratórios, ora chamados de Laboratório de Matemá
tica, Educação
ca Escolar, ora de Laboratório de Ensino de matemá
ecem, em sua
Matemática. As duas primeiras tenninologias apar
relação à Edu-
maioria, em estudos que abordam esses espaços em
r - em referên-
cação Básica e as duas restantes, ao Ensino Superio
tica (KLINE,
cia aos cursos de licenciatura em Pedagogia e Matemá
1; TURRIONI,
1976; PEREZ, 1993; AGUIAR, 1999; VARIZO, 200
2004· LORENZATO 2006; LOPES, 2007).
'os autores que ' investigam a relação Laboratórioifica - Educação
am-
. são unârum
, 1ca . es ao defender que esse espaço mod ,e/ou
.
Bas . ~ d nh ime nto mate mat1co pe1o_
. 1açao o co ~ ec .. t
pha as oportunidades de med . - d atena1s concre os1re
ptaçao e~- d·d't·co s com ob-
professor, a partir do uso/cnaçao./ada l ' · / aten , ais 1 a 1
1pu aveis m nos esn1dos,
cursos didáticos/materiais man d
. d de e e . t nno s e com um
. . e a a~ 0 Contudo,
Jetivos pedagógicos. Essa van . obje tos, ora n .
to dess es . ento s med iadores,
que ora revelan1 o entendunen . d mo mstrum odo alguns estu-
todos eles podem ser categonza os co , ,
. (l 998) Dessem , obie tivo pedago-
assim como definido em Vygotsk.y to· com ·
oe0 J
dos defendem o seguinte enten ime · de item da sociocultura para·
d n · .
•
gico que traspõem o objeto da categoria mplo palitos de pt-
. d er por exe '
. r, tal obje to po e 5
'
Instrumento mediado
Scanned by CamScanner
de gan-afas. Ou ainda,. material dou ract0
'lho tamp a S
colé grãos dle 1111 ' "t; A,are so'lw are educactonal, papel ' ·pªPel'
' f doras, SOj' l·v ' 'J" ·
tangratn , ca cu ª . d . régu a, entr e 111u ttos outros.
. I do dobi a uia,tudante, 0 argmnento 1nc1 . 'd e sobre O fat d
quadncu a , ao ~
ao es 'd o e
, relaç ços atnp lia suas opo rtun t ades de apre
Ja em . · espa . . ~ n-
,•vên cta ness es es nas qua·
que a ' 1 na me d'd en1 que se diversificam as dsztuaço is
. ,. 1 a 0). Nes se con-
dtzagr;;t ' . d conceito se manifesta (Vergnau ' 199 'b• •
11
um deten111n a otudos defendem essa v1ve • "nc1a · como poss1 1hdade de
. . . ~
texto mmtos es atividade de pesqmsa - vist o que sao fomentadas
. ' struçao ,., da . .
(re )con uzir, orga nizar e relatar
• t aço"" es·• observar, co1nparar, ded . . , .
as segum es da prática
observações e resultados, entre outras at1v1dades tlp1cas
, 2006 ).
da investigação (FIORENTINI E MIORIN, 1993; PASSOS
tivos
Entretànto, os estudos não registran1 apenas aspectos posi
trário, eles
sobre a relação laboratório - Educação Básica; ao con
íveis nes-
alertam pàra muitos entraves teóricos e 1netodológicos pass
uso do la-
ses contextos, por exemplo: falta de planeja1nento para o
tivo peda-
boratório e escolha do instrumento 1nediador; falta de obje
ipulação
gógico que leva o professor a ocupar tais espaços para a man
ão pelo
simplista de "materiais" (VARIZO, 1997); falta de orientaç
tes durante
professor que provoque análise conceituai pelos estudan
, inclusive
os processos de manipulação de instrumentos 111ediadores
o social
no contexto do uso de calculadores e softwares; representaçã
o espaço
partilhada por muitos professores, pais e estudantes de que
é indicado para atividades livres, não associando o trab
alho docente
da cultura
e discente no laboratório à formação de conceitos; a falta
d~ avaliação para as atividades desenvolvidas nesses
espaços, itnpe-
matemática
dmdo que professores e estudantes entendam a produção
nele realizad~ (CA~VALHO, 2005; OLIVEIRA, 1983).
que
Ademais, a literatura sobre o assunto e1n pauta registra
aos obstáculos destacados son1am-se outros (BACHELA
RD, 1996;
a e epis-
BROI~S_SEAU,1983; PAIS, 2002) de ordem didática ' cognitiv .
t~ ~~ c uso dos
bl , . ' o~no, por exen1plo, relata .KA LEF F (2006): o ,
~s1~~e~ d ões de numero!
porém d · _qua O para a aprendizagem de, noç . · s
qt t ª, adequaçao -
e1xa a dese1ar
quê são 1·d t'fi ian° geo met
en I cadas co1110 quadrados, retângulos, triân' gulos e crrcu-
'J
nca p01s as peça
,
los - figuras pl
tª
Quanto ª~~as -, vet<lade, correspondem a cilindros e prism
ção La~?:
a~;.
ratório - Ensin ~eSu t~dos dos estudos que analisam a rela
nos cursos de formação inicial - 1icen c1a:
tura em Matem~ t· upeenor, . , 'rWio '·
a tca Ped eles mos tram aspe ctos , tais -co~ ),~ , . .. ..
ago gia,
Scanned by CamScanner
LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
Scanned by CamScanner
'd de de Brasília, DF; o segundo, em utna
, . a na c1 a . .d d d
Educação Ba~tc ' d Ensino Super ior, na~ c1 a e e Taguating
Instituição ~nva;;s e articipo da construçao d:ss~s espaços te:~
DF. Nos dots ca ' P desenvolvime nto academ1co-profissio na1
." 1netro meu . " .
do como Pª1 ªelementos, tais con1o: vivencia na construção econ-
cotn base em M A'T/IME/UFG tendo. con10 recorte temporal 0
.d 0 ~ do LE n.. . s
l
so 1 aç~ d araduação en1. Licen ciatur a em Matem ática
· 'ltimos anos a ::, " . ,
dois u , di·as atuais· as v1venc1as. na pos-graduaçã o na
93 1994) ate os ' . ,. '
(19 " ' . d ão básica e ensmo d supen or e na pratica volun-
docenc1a na e ucaç ~ M , .
. . , Soei· edade Brasileira de E ucaçao atema ttca regio-
tána Junto a .
. , e D1'strito Federal -. e na nac10nal. .
na1- G01as olvime nto
Devido ao fato de discuti r os proces sos de desenv
rtir da narrativa das experiências acadêm ico-profissionais que
a pa 1· , . d'
vivi nesses espaços de fonnação, ava 10 ser necessano 1scorrer
como entendo tal movimento e c01no pretendo, a partir desse enten-
dimento, narrar essas histórias.
Em primeiro lugar, concebo essa atividade de rememorar e
narrar eventos do meu passado acadêmico-profissional co1no opor-
tunidade de desenvolvimento profissional, e1n função de reflexões
e tomadas de consciência do significado de escolhas e ações do
passado. Assim pensando, tal como entende NÓVO A (1992), não
é possível separar o eu profissional do eu social. Nesse sentido,
trato aqui de relatar memórias. E, significá-las é relacioná-las a ou-
tros aspectos da minha vida - importantes para a própria existência
e permanência na memória. Por isso, concordo com Bosi (1994,
p.46) quando ele argumenta que a me111ória permite a relação do
corpo presente com o passado e, ao 1nesmo tempo, interfere no
processo atua] das representações visto que "A memória aparece
como força subiJettva, ·
ao mesmo tempo profunda e ativa latente e
penetrante, oculta e invasora" '
De posse desse t d. . .
deste capítul0 t0 en en unento, avalio que a produ ção escn~a
mou-se recurso pnv1 ·
· ·1 egiado de reflexao ,., sobre a mi-
nha história d .d · fl ~o
e v1 a bem
acerca da pra't· ' como importante instrumento de re exa
tca profi · l que tenho desenvolvido desde a de-'
cada de 1990 1, SSiona .. na
.
pesquisa em Ed
, ª em
_
de pr
ovocar reflexã o sobre minha inserça o
Possi'b•Ilitou O mucaçao Matemattc' · a. Tudo isso se dá porque a escrita
e ·
· eu rort I · ·
rn1a, de voz e de .a ec1n1ento como sujeito dotado de autono mo
autoria. De .
sse modo, percebo essa tess1tura co .
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ÇÃO MATEMÁTICA
ATóRlO DE EDUCA
tJ,f30R
Scanned by CamScanner
Além disso, vejo que eu/nó~ professora/profes..
5)... t como 1neros receptaculos de fonnaçã
NACARATO, 200 . _ ,. o,
. . s de set vis osprofissionais auto n01 nos e responsá vei· ,
sores ''deixamo . o 5, p. 195) , como produ s
. vistos .com 'd des" (PO NT E, 199
ndo a sei
Passa , · 1 Jotencta I a ·
J • ..
. suie itos do seu des env olv ime nto. Ava li
com 111ult1p as I :., . d . o
beres agentes eó fora n1 possíve 1s ten o e1n v1st a as con tri ..
tores de sa '. t
s .
s entend11men. os do desenvolvimento, em _especial, os estudos
que esse .
buições da pstc~ agia d lt (FÁ VERO 2005B; FÁ VERO 2007)
. ,. . .
sobre desenvolvnnento a ua oseguir minhas viv ias
enc ,. . . no LEM AT/
resento . .
Destart e, aP tancias 1rrf!uen..
IME!UFG; em seguida, descrevo como tais c1rc~ns
na. cn~ção
ciaram a minha atuação nos proce~sos qu~. culminaram
dois labo rató rios, a partir da minha prattca doc . ente
. . nas mstttui--
dos ições.
ções e de coordenadora dos laboratórios dessas 1nst1tu
ionais. Para
como influenciaram minhas escolhas acadêmico-profiss
s: 1/ os dois
tanto, divido-as em quatro momentos, assim constituído
- a experiên-
últimos anos do curso de licenciatura em matemática
AT; 2/ os
cia de acompanhar a gestação e o nascimento do LEM
- atribuindo
dois primeiros anos na docência na Educação Básica
o LEMAT e
significados ao início da carreira e tendo c01no apoio
ia no Ensino
seus profissionais; 3/ os três primeiros anos na docênc
AT· 4/ as ex-
Superior- a relação experiente/novata vivida no LEM ,
periências acadêmicas e profissionais fora do LEMAT.
FG foi
Como apresentado no Capítulo II, o LEMAT/IME/U
em 1994 -
geStado no período de 1990-1993, sendo inaugurado
o a I Jornada
quando cu~sei meu último ano de graduação. Além diss '
de Educaça o Mªtema,tica · , descnta. também · no citado capítulo, teve
.. . ,. ,
como ativ1dade centrª1 ª apresen o dos trabalhos de conclus.b. ão
de curs o d ~ taça
os iormand os daqu eIe ano, mst . ituindo no IME a poss1 1-
lidade de se d.• . .
1scuttrem O e · o e a aprendizagem em matema,t1ca
a partir das exp . ,. c1as . nsm
enen de t, · v1v . .
Ademais a 11 rece •d . es agw enc1 adas pelos formançlos.
n nhaJ01.nada soem · 1·tzou a Educação Matemátic . a en-
'
quanto área de .
d co ecunento e' con1o tal, passíve.l de ser invest1g. a~
a, respeitando- os pressupost d . . . . .,
se os e c1entific1dade aceitos -~a area.
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AÇÃO MATEMÁTICA
tJ.f30RATÓRl0 DE EDUC
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óRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
iJ,BoRAí
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106
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a organização do trabalho pedagóg•
eço que ~ lco
Ho1· e, recon11 . c.essor e das coordenaçoes, uma vez q
~ . ue
. lho do p101, .
. )itava o traba . to de metas curnculares; entendo que h
1Jt1 . ' cumpnmen . ~ , . a-
era unposto O ,. · 1 disciphna, abuso em relaçao as punições
bsessao pe a t "b " . e
via ce11a º. · ·_ d tudante que apresen ava 01n rend1mento
·1zaçao o es . 1· . . .
superva I01 ' • d 9 S). Adei11a1s, ava 10 que a 111stttu1ção vivia
. ( otas ac1111a e , .
esco1at 11 ~ ·etratada no choque entre as antigas concep-
.· e da educaçao I .
a cns d t professor ensino e de aprendizagem e as novas
ões de estu an e, ' '
ç . docentes recém-concursados e/ou contratados, pela
trazidas pe1os . . • .
. ~ dos Parâlnetros Curriculares Nacionais e pelas d1scus-
~bl1~w ,
- imperaram em muitas áreas, co1no e o caso da Matemática
soes que . c. .
e da Língua Portuguesa. Nessas circunstânc1as, 1~~1a-se _nece~sário
0zelo cotidiano das coordenações para que as anahses nao caissem
nas mazelas sobre o novo, co1no apontadas por FREIRE (I 996).
Enfim, foi nesse contexto que (re)consttuí 1ninha prática docen-
te, construí minha prática de coordenação e fomentei a criação de um
LME tendo como parâmetro o LEMAT/IME/UFG. Nessas situações,
é bom que se diga, ocorria ora _adesão, ora apatia, ora desconfiança,
ora cooperação, ora indícios de colaboração do grupo à minha volta.
Por isso, avalio que as práticas profissionais na instituição es-
tavam ainda muito pautadas na cooperação e 1nenos na colaboração.
Como explica FIORENTINI (2004),
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ATóRIO DE EDUC AÇÃO MATEMÁTICA
1,AeoR
, do adota pe
O meto '- panhar aulas que desenvolv1a1n .
ativ• tn er
. . ~. pude acom ·· . ic1adea,
nnnto d1vt:1 so. · . d 150 de instru1nentos 111ed1adores resol s
. · a partll' o t
.. . ção de resultados. Observei. aulas' e pl llçã. 0
·
invest1gativas
e socta11za · . . aneJa..
de pro bl ema 5 tetldianl que as atividades propostas deve .
d aulas que en .
mentos e . ritnentação de resultados Ja, apresentad riatn
. , d·i sunples expe os ao
traem1 ' .· então provocar o estudante a elaborar pen
tudante. Devenan1, , ,. , . , sa..
es . lexos como a formulaçao de h1poteses e a análi
mentos mais c01np ' . ·b·1· se
, . . ltados Tais entend1n 1entos poss1 1 1taram O desen
de estrategtas11esu ·
. t d •nui·tas aulas e consequente1nente, a evolução con-
volvm1en o e t ' . . -
•tu de vários estudantes e 111ediac1onal de diversos professores.
ce1 a1 .. d d
Adetnais, acmnpanhei aulas con1 attv1 a es que remetiam à
exploração livre de "inateriais" con1 pouca intervenção do professor
na passagen11naterial/conceito; atividades de e,xplo_ração livre de jo-
gos setn qualquer intervenção do professor. Ale1n disso, testemunhei
falas de alguns professores que retratavam o quanto era árdua a ta-
refa de planejar e executar aulas para aquele ambiente, em especial,
pelo 1nodo como os estudantes era1n agrupados, gerando, em suas
análises, um ambiente propício à conversa paralela e ao tumulto.
Con1 o passar do tempo, percebi entre os professores da insti-
tuição a constituição de três posicionamentos em relação ao LME.
-São eles: 1/ um grupo de professores se apresentava cada vez mais
motivado e interessado em aprender como pro111over aprendiza-
getn naquele espaço - produzindo e analisando aulas, acessando
leituras sobre laboratórios, criando materiais, entre outras ações;
2/ um grupo de professores superficiahnente envolvidos - que por
muitas vezes levava a tunna ao laboratório como forma de '~des-
canso" e/ou para agradar as coordenações, como confidenciado
por alguns e, 3/ um grupo de professores alheio ao que acontecia
em relação. ao Iªboratono ' · - e1n especial entre os que atuavam
no ensino médio E fu ,. , d . ' .
LOR · m nçao e tudo isso, entendo, assim como
ENZATO (1989)·· n1ais 1 1c1·1 que montar um laborato, no
· d'f' · des-
sa natureza é utT 1 , l0
t iza- com sucesso. "Para que o professor possa
0 P ar pe 1o
trabalho n ·
a e .
Ç , xpenmente v v
. esse ainb1ent e é necessário que ele conhe-·
· . · ·.
de aborda a' 1 encie, pesquise novas metodologias e formas
gein o ensi d M . · -- da
tempo a · .
, po10 e 1mphca . no ª atemáttc
~
a" (p.149) o que ,dernan
, · . . .. .·.. .
ª construçao de outra cultur~ escolar. . .·
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
, ~· de Ensino de Matemática
Laboratoi io d
6.4 O riência com estu antes e
~"')· u1na expe d
(LEin • fessores nos cursos e
dores de pro , •
forn1a . edagogia e matematica
licenciatura ent p
. b e este enfoque, discuto os processos huma-
Tomando por as ~ . ~
. . . e cuhninaram na concepçao, cnaçao, estru-
e profiss10na1s qu . . . ~ .
nos . l'd "'o do LEM em u1na 1nstltu1çao privada de
turação e conso t aça . . F ,
. .· · a cidade de Taguat1nga, D , no penodo de 2003
ensmo supenor n . ~
a . Nessa ocasião desenvolvi as funçoes de f~nnadora de pro-
2010
fessores nos cursos de licenciah1ra e1n ped~gog1a e m~t~mática,
bem como coordenadora de curso e do refendo laboratono; reali-
zei também meus estudos de doutoran1ento.
Assim que encerrei o curso de n1estrado, outras oportunida-
des profissionais surgiram, entre elas a de participar da elaboração
do Projeto Político Pedagógico (PPP) do curso de Licenciatura em
Matemática da instituição em questão. Tal atividade possibilitou-me
acessar discussões que imperavam à época em prol da reformula-
ção da licenciatura em matemática, principalmente em função das
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura e
Bacharelado em Matemática (PARECER CNE/CES nº 1.302/2001).
Acompanhei també1n a intensa atividade dos Fóruns de Licenciatu-
ra que aprofundavam as discussões sobre formação de professores,
principalmente a busca de superação do modelo "3+ 1".
Tal projeto uniu profissionais con1 f armação em licenciatura
e bacharelado em matemática, con1 o desafio de refletir acerca das
bases teórico-metodológicas do curso, sua matriz curricular e as
ementas das d'1sc1p · 1·1nas. Nesse contexto, era necessário pensar no
perfil esperado para os egressos e, particularmente nas dificuldades
q~e os for~adores de professores enfrentariam a~ lidar com o en-
smo superior privad0 tu .
ato de . . . no rno. Outro fator passível de análise era 0
jovens ªemstitu1ção
d en1 queSíao
~
receber cada vez mais trabalha dores_
1 de ba·
das difer a tu tos . . _ ixa rend a, provenientes de escolas pu'bl'icas
en es teg1oes d . . . . d
entorno (Go·, ) . ª ministrattvas de Brasília e/ou de cidades 0
ias e muito • lt
Durante t . 8 egi essas da Educação de Jovens e Adu 05 :
ad a ess1tura do PPP . d ntu·
as, entre elas· l/ C . , 1n agações diversas foram Pº. ·.'. .
eentas horas d · , . 01110 d1stn·buir, · ao longo do curso, as quatro·.···
e pratica com0 . d1s- ·
componente curncular? 2/ Corno '. . ·.
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óRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
oRAí
~Ae
~
. . quatrocentas hora s de estágio curr· 1,tr ,
'blltl as d . icu supc ..
trt .. do início da segu n a 1netade do curs 31 · r~1s1 o? C onado a
pnrlll ·tocentas horas de aula s para os cont,, d orno distribuir ap'"'
·1 e oi . eu os e .
1
1n . ,1 científico-cultura l, de mod o que 08 d , . urnculares de
, . • 0 min1os ct,
ntui ez, ,. , · '~ matemá-
1
~ -ducação, educaçao 111aten1attca, físic
ae
oca, e , d' com puta çao fi
,mpladas. Alen1 isso., era con sens ual no gr osscm
t ) . . upo a nece ssida d
con e cos da educaç:-ao as1ca, ava-e b' ,· ·
disciplinas que (re v1s1tasse111 tópi . ,. .
de . ncia no desen vo1v1me .
gt upo com o. de sum. a ttnp orta
ll·ados pelo . . ,. . ·
,
nto
do curso e na futu ra ptat tca .p10:fiss1 onal dos Jicen ciand
.d d d os, como
também a necess1 a. e e cna ção de um LEM que seria O lócus
privilegiado para muitas dessas ações.
Desse modo, foratn aliadas a essas reflexões que lancei/lan-
ios,
çamos os 111ai·cos para a criação do LEM, consciente dos desaf
a
haja vista a inexperiência de 1nuitos componentes do grupo com
o
criação de laboratórios dessa natureza e com a docência no ensin
fato
superior. Entre outras razões essa situação ocorre devido ao
ma-
de alguns serem egressos do bacharelado e do mestrado em
temática se1n nenhu1na experiência com a docência. Nesse bojo,
pro-
ret01nei ao Ensino Superior tendo como desafio a formação de
fessores que ensinam matemática.
No curso de Licenciatura em Pedagogia, atuei como professo-
ra da disciplina de Fundamentos Teóricos e Metodológic~s odaFund Mate-
, · a, tendo como obJe · (re )visit
• ttvo · · ar conteu'dos do Ensm ... .a-
matic ~ , 1O a os anos m1cia1s.,
. . . poen 1 o curn cu par · d
mental Anos In1c ia1s que com ~ das estu antes a
1 sao . d Mate-
Ocomeço das atividades foi 1narcado pe~ a aver cial nega tiva a
d1.sc1p. . vam repr esen taça o so adas em
lma; com part ilha tatus de
I.';
iraca ss
. d Ih
matica e do seu ensino - atribu1n °-
,. es ~ . e assustava,
~ a, aprendizagem da .M atema't'ca o m
1 ·, isto muit • ·am docência
•
rel açao
d · tas assumm .
evido ao fato de que, en1 pouco tempo, e
na educação infantil e nos anos inici ais. deveria construir;
, · docente que . centes
Novamente refleti sobr e a prat ica . "ncia s rna1s re
11.·r e das expe ne I vara mª
reco rde1· das vivências no LEM ~ . flexões rnet ções, e m-
, · Tats re a
con1
professores da Educação Basi ca. as represen ª 1nate-
r ess bjetos
Pen
· . sar que a min ha prát ica deve
·
ria ª bala
. teraa ir corn ° . 1'dades de
attV
P11anct0 · , .~ o ao tn ·
desenvo1" r registrar,
t:, 1
, . -se a confiança e a n1ot1vc1ça O
tnaticos (DOUADY 1986). Desse ões mod ' Observar, te?ta' nvoivi-
. stigativa
nau.ireza inve ' etn que as aç de am dese
-r is açoes er
N
coin . . . . das. ia .
ttnicar, validar fossem 1ncenuva
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--- --------
. haJ· vistas as Iitnitações da est
. Jrópnas, '·'0111 . d ' , tutu
ndições 11111 ,., Em função d1sso, escnvolvi ein . ra
. , ct11 co • JJ'1drao. _., . ' tn.u,t0
ei,t!-i ,, .1de nu 1d ' ~ . e/ou outros espaços e fo111entei , s
de u11u1 s,11 ' n s·-1guoes d. 1 cl co111
· ws aulas et l e instrumentos 111e tac ores. ..
momen ' .. I de consumo , d . ,
ma ter 1a . se esse 111eto o, era 11nposs1veJ cuth .
P'ª. deroman d se pot 1Ja..
o-
·
. . Jina O que questionava o número de h
.. ,prir
t da d1sc1p , . o..
toda a emen ª. ' _ 'tica na Matriz CtnTtcular do curso de L'
. do a 111ate1na . ( 1-
ras desttna d aia cmno denuncia CURI 2004). Contuct
. ·a em Pe agoc, ' ,d . o,
cenctatlll ~ b 111ar todos os conteu os previstos, pude observ
. de 11ao tra a . .., ar
apesai tt dantes ao método e a 111ovnnentaçao delas junt
·tação das es 1 , . ~ , . , o
a acet ~ prol de ainphaçao da carga horana da area. Tais
à coordenaçao en1 .
. ~ ·ovain a necessidade de se repensar a presença da
situaçoes compi . . .
,. os cursos de pedagogia, assim como analisam FIO-
matemat1ca n ,
RENTINI et ai. (2003) quando afirmam que ~a poucas pesquisas
referentes à Matemática nos cursos de pedagogia. .
Em paralelo à docência no curso de pedagogia, atuei tam-
bém na licenciatura em matemática, na qual assumi disciplinas,
como: Teoria e Prática do Ensino e da Aprendizagem da Matemá-
tica (TPEAM), Estágio Supervisionado - Ensino Fundamental e
Médio, Informática aplicada ao ensino de matemática, Projeto de
pesquisa, Trabalho de conclusão de curso, entre outras. De ime-
diato, percebi que muitos estudantes rejeitavam as disciplinas da
área de Educação que cursavam no primeiro e segundo semestres,
como: Língua Portuguesa, Fundamentos da Educação, Didática e
Fundamentos do desenvolvimento e da aprendizagem e aceitavam
como verdade a representação social de que, para ser professor
de matemática, é preciso estudar apenas mate,nática. Novamente,
me vi diante de representações sociais e paradigmas pessoais que
ancoravam atitudes dentro e fora do curso. .
Em fun ~ d'
real' d çao isso, desenvolvi trabalho muito semelhante ao
iza o na peda . . . . . . . -
ção co gogia, busquei seinpre um cenáno de inve stiga
que' co1::a~ropõe SKOVSMOSE (2000), realizei diversas situações
111
como tamb ,ª sob que stionamento crenças concepções e atitu<les,
em compet" · · ' itos
matemáticos encias e dificuldades para lidar com conce
m0 que figuram D mes-
. modo que n no currículo da educação básica. 0 .
O curso de d . . to post-
hv0 e t
n re os estuct pe agogia, o método teve 1mpac .d
antes ' fiormadores de professores e ges tOres -ª
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óRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
oRAí
iJ.13
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róRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
i}eoRA
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CA PÍT UL 07
LABQRATÓRIO DE
EDUCA~A<? MATEMÁTICA:
exper1enc1as em grupo de
estudos no laboratório e
influências na prática docente
1
--- ____..
. . n , unw experi ência de ensino, a ..
•1\'t'I l ll1o
111
--- 11
,,nct1tl1 n:)ll _1. • . , , O L El\rl /\~I / 1!'vi. 1··1u
, T',..'G-' rOI. tmplnn
. tndo li() Se
, r
nH ·tt ,ul•ttl.-~• . , . ,. , 1 quan
't)tll aula~ p:tt t.:. j, . ·1th idades de estagi o, nao rnvcnclo,
Port• -
llc, j·i ct1nrluí:1 n1111 t,1s 1' -ccr enquanto estudante de liccnc htl llnto,
( .. • . i de de con \l,; . ' l
,1 0 pnrtutltl a · .. , ,. ,111 que seriam n argaclas com os pro,· ( ira as
'
· _ . ·k ·iprcn 1tz,1gl; . ctos e
~ittwroe~ e • • io laboratório.
. . . dl' apoio . l e:t a i " . f' .
1n:1tl'nat~ . . i·tdc profisstona e ocencta ·01 uma fas . .
O inido da atn te, . . ,. , d . . l . e tao
· . d'fíci.l na constitu1çao e 1111111a carreir a de
. . 1rt·mte qu,mto t
. otnento. buscava novas a:ormas de ensinar ou· pro-
e
unpt • .
fe,~ora. Nnqu e tu 1 . ,., N;"' . . ' º ta-
o. '10 1aro sai, desmott.vada
.. .
,· · . . d· _yezes pela mtutça d
da na matona as , . . d'
• •
1 orque os alunos não cor.respon ian1 ao que esperavaa
sala de nu a P ." . °" • . .
deles ou p01qu · ,1 .. e . exiJert encta era p~que na pai a entend er e superar
.·
os ob~·t·ncu • los. . . Busc . . 1uei 1notivar os .discentes para . as aulas de mate-
ma•r·1ca "cr·~ct
~, "' 1·tando
- que desafios. e Jogos podena1n
, ser bons aliados
no processo de ensino e apren~1zage1n -~e conteudos 111atemáticos.
Os coleo-as de trabalho~e1n n1tutas ocas1oes afirn1avmn que aqueles
•·artifici~s!' errun s0111ente "e111polgação de principiante" e "logo eu
desistiria de buscar 111otivação para a aula". Destarte, eu pensava que
a crítica e111 relação às 1ninhas propostas e tentativas pudessem es-
barrar na existência de concepções pedagógicas diferentes e, quem
sabe, até nas restrições ligadas às condições de trabalho. No entanto ,
sentia que, no decorrer do trabalho con1 os alunos, quanto 1nais per-
sistia, mais surgian1 ele1nentos motivadores para essa prática.
Nesse sentido, Lima (2004) caracteriza a fase inicial de inser-
ção na docência, basican1ente, pela passagen1 de estudante a profes-
sor durante o processo de fonnação inicial, por meio da realização
de_atividades de estágio e prática de ensino. Salienta que o contato
d?s estudantes c01n o cainpo profissional é exógeno, ou seja, eles
aiu<la não são efetivainente profissionais.
Outra referência que se 1nostra forte até os dias atuais, em se
tratand.o do pr
ocesso de 1nserç
. ~
ao .
dos docen tes na aprendizagem
pro~sstonal, éª de HUBERMAN ( 1992). Acerc a do ciclo vital dos
pro1essores O aut01. 1·d 'fi
· ' entt ca con10 pritne ira fase a entrada na car- ·
reira que correspond . . e
se caract • e aos dois ou três pritne iros anos de en5ino
enza pelos as t
tnente viv'd pec os de sobre vivên cia e descoberta, geral- -.. ·
,, h
0 e oque d t os en1 paralelo A s b . ,. . , 'd 'fi da com [...]
,, · o rev1venc1a e 1 entl ca ... .
o real , a e t . . . ,., pro- -
ons ataçao da comp lexid ade da s1tuaçao . -
+•• l
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MA
TEMÁTICA
121
fissional, ou sej a: o tat ea r co nst an te
a
. " .
a distancia en tre os ide . . ' p reocup .. . .
açao co . ,
ais e as rea lid ad e ·'d ' nstgo
s coti tanas d l pro prio
a fra gm en taç ão do tra ba lho a dificu '
, ~ '
ldad
amente, a rel aç ao pe da gó gic a e à tra e e1n azer face · 1
f: ª sa a de aula,
ns . ~ d , stmu tane-
oscilação en tre rel aç õe s de ma sia do 1n1ssao e conh ·
'fi ld d íntim d . ec1m_entos, a
as di cu a es co m alu no s qu e cri'am as e emasiado distantes
p roblem ,
co ina de qu ad o etc (HUBERMAN as e o mate · l d'd1 ' ·
, .' , . , 1992, p. 39). na at1-
Ne sse ce na no , e im po rta nte ressal
tar o aspecto da descoberta
~ue, seg ~n do o -ª~t~r, pe rm ite suportar
o primeiro ano, por traduzir
o,. , en tus ias mo ini cia l, a ex alt açã o po
. r estar, finalm en te, . ua-
çao de res po ns ab ili da de (te r a sua em s1t
sala de aula, os seus alunos,
seu pro gra ma ), po r se sen tir nu m det 0
erminado corpo profissional"
(H UB ER MA N, 19 92 , p.39).
De sse mo do , no s me us pritneiros ano
s de docência constan-
tem en te era lev ad a a refletir, seja (re
)significando e/ou preservando
posturas qu e, em 1neu cotidiano, ado
tava cmno possibilidades de
ação. Bu sca va estabelecer interaçõe
s com meus colegas da área e
os ou tro s profissionais das instituiçõ
es onde atuava, construindo al-
gumas lóg ica s importantes que poder
iam se tomar definitivas para
minhas futuras açõ es docentes.
Quatro anos depois desse ingresso na
profissão retomei à Uni-
versidade pa ra conhecer melhor o LE
MAT e estudar juntamente com
alguns dos grupos que ali atuavam os
pilares teóricos sobre o uso de
jogos e materiais didáticos pedagógic
os para o ensino da Matemática.
Os fatores qu e motivaram minha pro
cura pelo LEMAT foram ,
sem dúvida, reflexões acerca dos prime
iros anos de doc ência, minhas
dificuldades e angústias. Paralelame
nte a essas expe~iências , ~l~u-
mas delas mu ito conflitantes, acomp
anhava por meto de noticias,
eventos en tre outras fontes a consol
idação do LEMAT/IME/UFG
como e;p aç o de formação i~icial e con
tinuada. Assim , o~se~ações
dessa consolidação, be m como a nec
essidade de buscar significados
para reflexões e vivências levaram-me
a ingressar en1 grupos de es-
tudos e pesquisas no LEMAT - o que
. caracterizou um salto_:m _meu
.
desenvolv1mento profissional e • h t
em m1n a omada .de con _
sc1encia de
que sozinha não conseguiria viver tod
as aquelas situaçoes.
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122~ - - - - - -
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ATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
tJ.60 R
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124
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.
0111 ess es recursos . de aula , in ais
em , sala
trabalhava e . . 1·i-los à minha pratica, consciente d.
1· · ~ e
estu''1nva e dquina •
pa ra mseb, l1l de suas 1m1 taçoes.
rança ª as tarn e
segu '- 'biJidades , 111 . 1ec 1-onada por uma escola. da rede par-
, posst fui se
su,1s N atlO de 20 07 , ·a desenvolver um .
projeto de ofi c1-.
o< • (GO) par
. . de Goiânia do segundo ao quinto anos do Ensi no
ticulat , . a alunos d'
e matemauc a_ di também por acre itar que o nov
nas d Assim proce d . o
undamental. . I deve centrar-se em u1na pe agogia mais
F ducac1 ona d d . .
paradigma e olo ue o indivíduo , e ucan o, com? sujeito e não
instigante que ~ q O
papel do professor seJa o de propi.
o ob1etod' e que "f: ·1·
mais com J. aracterizando-se corno o ac1 1tador" da
ortumda es, c b . .
ciar as OP os Para tanto, ela orei o projeto baseado
. m dos aIun ·
apren d1~age d rendizagem" de Zoltan Paul Dienes, como
"seis etapas a ap
nas . d . tamente com a assessora do LEMAT e com vá.
menc10na'b0 ,•JUn d d d 1b ' ·
~ da idealizadora e coor ena ora o a oratono '
rias contn mçoes
rofessora Zaíra Varizo.
p O objetivo geral das o~cinas. era_º de desenvol~er o pensa.
, ·co e O espírito de mvest1ga. çao na construçao de conhe• , .
men to 1og1 .
cimentos matemátic os. Os recursos ut1hzado s fora1n blocos log1cos,
material dourado, tangram, escala cuisinaire (números coloridos)
mo~aicos, jogos matemáticos, jogos de estratégia, sucatas, vídeos
44
e outros. O material de Dienes destaca o uso dos blocos lógicos
para desenvolver todas as etapas do processo de aprendizagem da
matemática. Esse material auxilia os alunos no futuro encontro com
os números, operações, equações e outros conceitos da disciplina.
Ao desenvolver trabalhos nas Oficinas de Mate1nática, os alu-
nos aprenderam técnicas novas com as quais não conviveriam com
tanta intimidade se tivessem apenas aulas teóricas. O brincar se
transfonnou em aprender, e o construir resultou em conhecimento.
Nossos encontros semanais foram reservados para criar, cooperar,
vencer desafios e para cada um conhecer melhor a si mesmo. Pude-
mos perceber que , por me10 •
· de Jogos . . , . .
a cnança
e atividade s lud1cas,
aprende a pensar' sen te o prazer da descoberta percebe seus bm1tes, . .
.
V 1onza o trabalho
a . '. . .~
tro const , • em eqmpe, aprende a respeitar a op1niao do ou-
' ro1 seu conhe .
cimento, prepara-se para resolver problemas.
44 Os blocos ló :-
h· gicos, pequena ·ti
ungaro Zoltan Paul o· s_peças geométricas criadas na década de 50 pelo materna co
evoluam . ienes, sao bast t fi . . 1og·ica e
no raciocínio abstr t an e e cientes para que os alunos exercitem a
ªº·
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nt.TóRIO DE EDUC AÇÃO MATEMATIC A
tJ.B0fV' - - - - - - - _ :__:__
as .
De acordo co1n Dienes (1986) ' crianças qu .
~ I uma "l 'mgua rica" estã e v1.vem em um
,.,
. on de se 1a a o em co nd i
01 e10 . ,, _
, me rg ulh ar a crz 'a Ço es de constru·1r
ua nc a . En tao nç a em á u .
um a''língo processo de aprendizagem ou . d gnvasp oJ
rofimdas fa-
·i·ta-llle ' seJa, ese
ve ao mesmo
c1 1
de ab str aç ão , de ge ne ral iza . .,
teinP º 0 pr oc es so ia.
o PI AG ET (1 97 6) , a ap ren di'z çao e de transferênc ·
Segund agem da mat att ,
• e lóg ico -m at , . em ca en-
volve o co nh ec 1m en to fis ico O
ematico . No cas 0 d
. . qu an do . os
h 1m en to fis 1c o oc or re 1 sei a ob
blocos, o con ec . o a uno manu , . ' ·
e
.
1d ent 1
'fi
ca os atn bu to s de ca da pe ça
·
o 1, •
og ico-matematico se
ser va
sem ter O mat en·a1em ma~ os (ra-
, .
da qu . an do ele us a es se s atr ibu tos
ab str ato ). Es sa tra ns fer ên cia do conhecím ento e., 11s
•
1co para
ciocím o , . , o
, . res en tad a a seg uir com a descriçã de
0 log1co-mate ma t1c o _se ra ap
disciplina.
cada etapa do aprendizado dessa
eir a eta pa , de no m ina da po r Di enes de 'jogo livre", leva
A prim
ide raç ão o as pe cto de ad ap taç ão de que se reveste toda e
em cons
qualquer aprendizagem.
tam uma espécie de exercício
Todos os jogos infantis represen
a situações que terá de encon-
que pennite à criança adaptar-se
do geral, o meio em que vive
trar em sua vida futura. De mo
a criança não comporta atributos que consideramos lógicos.
um
ntar' um meio artificial (DIE-
Toma-se necessário, pois, 'inve
NES, 1986).
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oE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
RAfôRIO
v,aº
,,~rossa aprender matemática assim é mu·t1
1~ ' o melhor..."
,,puxa, se eu ti~esse ap_rendido como meu filho est'
do, talvez não tivesse tido trauma". ª aprenden-
"Eu demoro horas para preencher esses desafio d .
s e revista de
palavras cruzadas, mas tenho certeza que meu filh . ,
,, o nao tera,
dificulda de .
7_3 Influências
do Laboratório de
Educação Matemática na prática
docente: ensino superior
obedece a uma
O relato das experiências descritas a seguir não
olvidos até o mo-
sequência cronológica; todos os trabalhos desenv
houve nem uma
mento contribuíram para minha fonnação e não
a dessas atividades.
orde1n temporal ou critério específico na escolh
AT na minha práti-
Meu intuito é demonstrar as influências do LEM
ca no Ensino Superior.
adual de Goiás
Em 2002 ministrava aulas na Universidade Est
da em Pedagogia4s.
(UEG), no curso de Licenciatura Plena Parcela
o "aluno-professor"
Nesse programa de formação de professores,
o desenvolvimento
experimentava, no processo de aprendizagem,
ional. Eram todos
-de competências necessárias a sua atuação profiss
de de aplicar em sua
professores em exercício e tinham a oportunida
o curso.
prática docente o que ia sendo estudado durante
discorrer sobre
Como professora da disciplina Matemática II, ao
ino da Matemática,
diferentes abordagens metodológicas para o ens
no ensino de ma-
pude abordar o jogo como instnunento mediador
os vivenciados no
temática e colocar em prática os estudos sobre jog
os alunos, perce-
LEMAT em 1999/2000. Ao trabalhar esse tema com
vezes, o lúdico era
bia a relação do lúdico com "o não sério"; muitas
tuita dos desejos e
confu~dido com o prazer e a satisfação livre e gra
s do senso comum,
nece~sidades humanas. Os alunos traziain crença
a ideias e sensações
e O snnples pensar na palavra jogo os reportava
45 -. . 9394/96,
Ate ndendo à deter · - da Ler• de_ Drret nzes e Base s da Educação - LDBEN, n. da
em seu artigo 87 mmaçao nt~ 0
ão, em nível superior, dos doce19
educação básica' i~e trata da necessidade de capacitaç em
9
; 0•
2 a Universidade Estad ual de Goiás (UEG) criou,
P_rograma Univer::a~:no de 006, to Emeí9 ·
ação encampando o Proje
cial de Licenciatura PI para os Trabalhadores da Educ ' .
ena Parcelada.
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AÇÃO MATEMÁTICA
(.ABO~ATÓRIO DE EDUC
---
131
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rial instrucional, sugestões de leitura
. :- desse ma te , d . .. . .
na elabo1nç,w_ . . como: vtdeos e ucac10nm s, tnatenats ins e
recursos 01Jºd.'ttcos
'1 . ' tais
C tro de Documentaçao . ~ d LE
o "'MAT, alérn ds-
. · I ' dicos do en . a
truc1onais u . . ~ desses mstrume ntos.
. ~ 1rn utihzaçao . . 1·
0 nentaçao . . ~es os licenciandos socia tzavam suas pe _
E111 nn11tas ocas10 ' d . r
"' . d disciplina cursada e o 1110 o como os mfluencia-
cepções acet ca a ..
va, ta
l como no trecho a segmr.
"Estava equivocado ao pensar que para ser_ um bom profes-
sor bastaria saber bem o conteúdo a ser.ensinado,
. d a forma de
trabalhar com O aluno e os recursos utt.11za os fazem toda a
diferença".
~
. ex1stenc1a de uma total'd ... . rt s 3.
Esgotamento do todo RI ad: divisivel. 2. Existência de um número determinado de pa. e ·-
4
das pa~es. 6. Conc~pt~ataç~o entre o número de partes e o número de corte. 5. lgual!zar~e0
novas divisões. 7. Atendi izaçao de .ca~a fração como parte de um todo em si, suscept1ve
menta ao pnnc1pio da invariância.
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ATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
t.A130R
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134
7. 4. Reflexões finais
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CAPÍTULO 8
O LA~ORATÓRIO DE
EDUCAÇAO MATEMÁTIC
A:
facetas entre o concebido e
o vivido
N as úl tim as dé ca da s do sé
culo X X e na primeira do X
ge de fo rm a co nt un de nt e XI, sur-
a concepção da criação de
de ensino co m o forte coad um laboratório
juvante na formação do pr
educação bá si ca co m vistas ofissional da
a atender as novas funções
desse profissional na soci e atribuições
edade contemporânea a qu
em m ov im en to acelerado. al se encontra
Assin1 ocorrendo, a cada di
sociedade pr od uz m ai s co a essa mesma
nhecimento; a cada dia dese
formas de co m un ic aç ão ; a nvolve novas
cada dia se to m a mais tecnol
dia mais se informatiza; a ógica; a cada
ca da dia mais se globaliza
cada m om en to , m ai s com tomando-se, a
plexa e imprevisível. Pode
tão, que oc or re um proces mos dizer, en-
so contínuo de construção,
como di z Pa ul o Fr ei re (199 um vir a ser ou,
4), uma organização sempr
Vale re ss al ta r que a academ e inconclusa.
ia, desde a década de 1980,já
tionava a fo rm aç ão do do ques-
cente do ensino básico no
ao pa pe l das disciplinas D que diz respeito
id át ic a Geral e Didáticas Es
co1no a qu es tã o do desenv peciais, bem
olvimento da prática de ensin
ses debates a so ci ed ad e to o._Apar des-
m av a nova configuração, m
as formas de pr od uç ão , a odific_audo-se
relação entre ~s pov:os, a ec
lítica e as fo rm as de o ho m onomia, ª po-
em se comunicar.
Ao ch eg ar à dé ca da de 19
. 90, começava- se a .dperceber a cres-
d oci·edade
cente con1plexidade e a in .
certeza que dOminam a v1 a a s
do próxin10 século (XXI) em
. Antes se pensav,..,a em bnova esco 1a e
novo pr of es so r pa ra es sa • mais fom1ar
esco1a, na qt1al nao. ca .enda
mentes re du to ra s ne in um 1. · t lectual insp em uma ci-
a e ite in e ' ira ª
·
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138
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
. ste um cons
enso entre os formadores de !'
ex1 d
1 onna ores
de que a formação do profissional da educaç""ao
n .
. 0 sentido
na atuahdad t0
Por fundamento .
que a construção do conheciment e e me
ação. Entendida como processo e resultado do f: o se iaz atrav és d
. . . ª
_ ação - podemos inte rfenr no decurso dos acoazer, t •
por meio dela
. ,. , . , n
conv1cçao vem do fato de os 1numeros estudos e ec1mentos .
. Essa
. . . ,
cionais, principalmente apos os anos 80. do século passa pesquisas educa-
d e
. . o,1ocarem
questõ,e~, tais com~: rela~ão teoria-prática, cotidiano da sala de aula
e a _pratica de ensino; _alem ~a pesquisa sobre a prática de ensin
o,
mais recentemente se intensifica a pesquisa sobre a ·própria prática.
Com o passar do tempo e devido à compreensão da comple-
xidade da educação, a prática de ensino - configurada no estágio
supervisionado - coino único momento em que o futuro professor
vivenciava uma experiência de ensino visando ao desenvolviment
o
das habilidades docentes do licenciando e sua eficácia foi-se apro-
fundando sendo, cada vez mais, questionada. Em uma das criticas
contundentes, alega-se que ela não atendia mais as necessidades e
características do mundo atual, pois o campo de atuação docente se
ampliou exigindo habilidades educacionais antes não pensadas, sem
deixar de considerar que a educação hoje não se dá apenas na escola,
mas em uma 1nultiplicidade de espaços. Perguntamos, então: como
formar o educador matemático para lidar com crianças, jovens e
adultos, incluindo aqueles com necessidades especiais, os indígen~s
e outros grup· os m1n . onta
. , nos,
• no senti'do de que aprendam materna-
tica? Enfim, como formar educadores para um mundo complexo,
desigual, diverso e plural. ,. C • ~ Internacio da
Na década de 1990, ein Relatono da om1ssao , 1 XXInalDe-
Educação para a UNESCO sobre ª educa~çãodpara o secu o
homem do nosso tem-
,
lors (1999) recomenda que, para ª fo1:11açao_ ºder a arprender, apren-
.
po, devemos considera r que e1e precisa ap1 en
. . ,nto concebidos como
der a fazer, aprender a ser e apren der ad, vzverJl ,
·a um desafio que .
todos
. ,. , E
os alicerces da educaçao. sse e,, sem uv1 da, formadores, temos de
nós educadores no nosso caso 10 ~ rmadores e •, ·
' orções inimagmav eis.
enfrentar mesmo sendo esta un1a tarefa de prop . 10s ser capazes nao so' ~
' .
Porém, como dissemos antenormente' prec1 san
, ressentir o que e, impo . ssí-
de reali.zar o que e, poss1,ve1, mas tambern P
d 1·mposs1•b'l'd
1 1 ade ·
vel e não se acovardar dian e . t da crença a
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140
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LABORATÓRIO DE ED UC
AÇ ÃO MA TE MÁ TIC A
141
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.REFERÊNCIAS
CAPÍTUL02
Concepç~ · I ·
ª~ e imp ementação de um laboratório
de educaçao matema'ticano ensino
. superior
Zaíra da Cunha Melo Varizo
CAPÍTULO 3
Projetos de Ensino, pesquisa e extensão do
LEMAT e seu significado na minha
vida profissional
Silmara Epifânia de Castro Carvalho
CAPÍTULO 4
_
Contribuições do Laboratório de Ed ucaçao
M at ema'tican o desenvolviment0
Profissional Docente
Luc iana Parente Rocha
fios da formação
CA MP OS, T. M. M. Cur sos de licenciatura e desa
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d~ prof esso re~ de maten1ática. Revista de Educaçã
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Scanned by CamScanner
_
14_8 - -
--------------------
CAPÍTULOS
A formação do pesquisador em um
Laboratório de Educação Matemática .
. ArauJo
Jaquelme , . cz·vardl
.
CAPÍTUL06
O Laboratório de Educação Matemática
enquanto elemento de desenvolvimento
profissional e social
Regina da silva Pina das Neves
Scanned by CamScanner
, . H Desenvolvilnento psic~ t 1 ,., t , .
------
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATE A
M TICA
151
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· do
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p~~~çao Matemática, 2010, Salvador. Anais ... , 2010.
fessor!' ;~ ~ Pers~e~tivas de desenvolvimento profissional de pro-
M.,. SEnn
lUV\L}tema
,INA tica.
A ..
L.
ln PONTE, J. P.· MONTEIRO C · MAIA,
' ' .,
profissional de ' t ·, LOUREIRO, C. (Eds.). Desenvolvimen_to
boa: SPCE 199rro essores de Matemática: Que formação? L1s-
REIS M ' · p. 193-211.
' . E. T.; FIORENTINI
saberes e práticas num , D. ~esenvolvimento profissional em
professores em s . curso de licenciatura em matemática para
2oo 7, Caxambu ~rvi~o
. ln: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 25,
. na1s ... 1 CD-ROM.
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LABORATÓRIO DE EDUC AÇÃO MATEM ÁTICA 153
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154 ------------
--------- ----- .
-·-----------
----- n . 1pt/docentes/Jpontes/docs-pt/02-P .
. . www.educ. ~~;', 1 · onte
pon/ve~ . \cesso dia: 2~ rof~ssor de Matemática: Passado p
11
CAPÍTULOS N
o LABORATÓRIO DE EDUCAÇAO
MATEMÁTICA Facetas entre o
concebido e o vivido ·
Zaíra da Cunha Melo Varizo
Jaqueline Araújo Civardi
Possuí graduação em M t , .· . .
. . ª ematica Licenciatura e Bacharelato
pela _Universidade do Brasil atua] Universidade Federal do Rio de
Janeiro (l? 61 ) e meS t rado em Educação pela Universidade Fede-
ral
d de G01as · . (1990) · No período de 2005 - 20()9 coordenou grupo
e _pesquisa 1nterinstitucíona] vinculado ao curso de pós-graduação
stn~ se~so da Universidade Católica de Goiás e professor titular da
1:_mversi?ade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Educa-
çao (ensino-aprendizagem), com ênfase em Formação de professo-
res, atuando principalmente nos seguintes temas: educação matemá-
tica, políticas educacionais, formação continuada de professores de
matemática, desenvolvimento profissional e formação de professo-
res. Primeira Professora Emérita do Instituto de Matemática e Esta-
tística da Universidade Federal de Goiás.
http://lattes.cnpq.br/5249357772257388
- - - - - - - - - ---==-·- -- .
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156
, . fessora adjunta da Unive rsidade Fed ..
: I ente e pt o . ,., . " . . eral ele
. . a a' rea
·2004) Atuª 111. . •iêncta de Educa çao, com enfase e111 E .
( · n . ns1n
Goiás. Tel11 experd Mate1 nática e Tecnologia Educa ciona]. o
Aprendizagem ª b 12625858563605104
e http://Iattes.cnpq. r
Possui graduação L· · ,· 1
Universidade F d em icenc1 atura Plena em Matem at1ca pe ª
· ' ( 19 94), especialização em Meto 0 s
e eral de Goias , d
e Técnicas de E . ·"
. ns1no pela u · s. do de Olive ira - Goia-
ma (2001) e mest d niver idade Salga
,.,
ra o em Educ açao p lo
pela Universidade de São au
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LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
157
!
(2008). Tem expe~~ncia profissiona~: 1 na Educação Básica como
docente de matematlca em escolas publicas e particulares; 2) no En-
sino Superior como docente nos Cursos de Licenciatura em Mate-
mática e Pedagogia. Atualmente é professora da rede particular de
ensino em Goiânia-Go.
http://lattes.cnpq.br/0547297212326134
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melime Arnawje Ci~a,rd1i
IPi@ss l!Ji gnadwação em Lieenoia-
- fura em Matemátiea @ela ~niversi-
dade FectJeral cíle Goiás (1995),
mestracdo em éducação pela [1niver-
sidade Federal de Mir-1as @enais
(1999) e cd0wt0 ~ado em Didática das
<e . IExperimentais e da Matemática -
Universidade de IBaricelorna (2OOtJ).
Atualmente é professora adjunta da
lUniversidade Federal 0e G©iás. rem
experiência na área cde Educaçã0,
e0m ênfase ef1Jil éns·in.0 e Aprefldi'-
zagem, da Matemáitiea e IeGA0lt:>~ia
1Educaci0nal.
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Olhares e reflexões acerca
de concepções e práticas no
LABORATÓRIO DE
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
Esta obra retrata experiências de formação profissional
de educadoras matemáticas , desenvolvidas no contexto
de um laboratório de educação matemática (LEMAT). Duas
gerações de professoras e investigadoras formadas em
licenciatura em matemática encontram-se e re-encontram-
se nas páginas deste livro para refletir sobre o significado
que o laboratório de educação matemática teve em suas
formações. Apresentam suas vivências no interior desse
laboratório procurando re-significá-las com suas caracte-
rísticas pessoais, profissionais e históricas. E também
como a partir delas re-criaram movimentos semelhantes
em outras instituições e espaços.
ISBN 978-85-8042-251-1