Você está na página 1de 143

8iblio1eca Juridica WMF

E'll cokçlO ofacoc um leque de


imporuntu obm nM '1cu de filo*.)61
e Teoria do Dirtitõ e de Fa.losiofia
rotftics. Cl:isiiic_, ou modero.as.i ai;1$
obras rcprciCnt:lm momentos dcclsi.."Os
nu hl•tóri:t d11 jusliça. indcpmda lte d e
ltta!I or!gcn.' culmrn.is ou orientação
MARCELO NEVES idcol6i;lco.
Contlgum·tc, iss.im, um C1.mpo í&til
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO pati1 o deb;ate ll(tf'CI do papel do di!cir.o
' "ª
SIMBÓLI CA e d;a poUtlca sod~dxle ~riu.

'••

...... .""""° th . . ... ic.m ~""' .... , . .

--r." n............. ,,..,,.- '...


llllllll09•<•1i"' llcij111ÜIU,..m., l-~n;,,,,
14 •
......_ h 111, 0 - . Vtlilllcl, fti,itp.
r,:h.-~-'"Ot-yl<MJ 1,....._
" .

) '
......-·-"T ..
' '

l
\ A CONSTlTUCIONALIZAÇÃO
SIMBÓLICA
1

.., .

1
1

1
1
1
1
A CONS'ITI'UCIONAI JZAÇÃO
SIMBÓLICA

Marcelo Neves

111t1!{martin.-fom.1

"
Nl>ICE

Cli'Wir'CO'J!W, 1- ."'"""""" , _ U.•- UI..,


.u.,_,,,,..~'--"~

,.,...~ ..."'..
ti.-.;.. ....,

P>tjAdo ã,,... all(>lo llnwktnl .•- ---·--····--·-·-·- XI

_.,,_,._
r~_ .._...,_

o.o-.. ,.....,.,....
• ....,., . .J p,q;c,, aali?J411tm.1----·-·--·-·---·-----·--- XVll

.......... _
. ........ .......u bdTOd~ ..._._ ·-···----···--·--·---·-·"'·-.......... 1
........ ""-
CArÍTULO 1 O;a lf'g i!.laçJo timbu1J~: um dt":bilte pr~
~-1.WIM

....... _
0....i.-wutoll tf\..
,....,c1t.,1ll(•
J'•. .• (1fiiT'tM llllll
·-.
p ulsor... ...................................~ ...- ..........................
1. A1nblgüid11d.: de •1(1ubolo", "si1nbólfro" 11 "'1(1n·
bólís1uo" ....................................................,.............
5

!:I
,...;..J i><w>""'•'-11t.ilY,.,,,t 1.1. Símbolo co1nQlntenn<tdiàção entre sujt-lto e

..._..._ . .,.,. .
--~··~'°"
l)ado, . .
~·~·u.J
obfe10. O homem como iU\imal simbólico ....
1.2. A esll'Utura aochil como s.imbótks ........... .. ....
l.3. Sitnbotismo e timbólico na psk.análisc .........
1.4. Jnsdrulçio coino rede simbólica....................
6
7
9
13

·--
.-........,.,. h-. . . . . . .b.,..,.,"""8-7'"-
•Slo.......... _.-..... .......... , _~
15 . O s!mbolo na ocmióli«-·-----·-····-··· .. 15
..r,... 1.6. O ambdllco na lógica · - ----····-·-·-·· 18
Ml'C~~. .
1.7. O mmbdllco n> soc:loiog;.. Um ~plo cb
L~tl) ·dr-.t ~; uM. . M1S- ~doo oblcmas ••..••..-···-·--·--··---····-· 19
......
...,..,.~litl.-r.,.ll-

,...,.. , .,......,...... -u.,..


2. Dtli.rnit11çiOftnlhdr.tn .............--·-··..·····-·'"...... -.
3. Atffttco. 1imbdtlca ve.r!luS ltglslaçi o simb6tias......
4. Dinlto ti1t1bdllco venus ltgi$lQçâo simbóllrn ......
21
23
25
1,Ceo""h•d1T<01~•1oo1Ml& 1 ~ 3a)t(l.I* S. Ltgislaçlfo tltnb'6tic• vcr8tlS rihtais e n1·;ros pol i~
tít01 ejurldiQJf........................................................ 27
f (lo~."'"""""" .-.".'"'ti(AoMt-•'t<'lhrJ ~ 6. Por 1tn1n co11celt11açr10 .............................................. 29
l'd iti>1.t WMF MMf("~ rifllllH lAol•.
1t.-C11"~"'·•Jf"""~"° n1~1:10ltll S&i>'Nlo $P 1t...ioil 7. Tipo1 de ltgillacvro ai111bôriCA ................-................ 31
Ttf. UUJ2'!1.tl5t f1t1 (llJJIOl.JOll
N..il'~{fll#lio>/lt<llt&-RWN fllr,'~11..p.a.-1111~
7.1. IJ> tipologia..................................................... 31
7.2. C'.onfi'rma.ção de valores socia:is-·-·--·-......... 33
7.3. L<gisloçd<>-4Jibi ·-·--·-···-·-..-·-· ·---·-·-..•• 36 2.2. Conmrl7AtJO eot1stltudonal e ""11ióti<a -- 86
7.4. ~ <0mo fórmula 6' <c>mprcnússo
J. Q,,J51iturion11/ZO(llo sim"6/lca <Ili l!Otffdo •wgt'-
dilalóno --·-·- -·-·---·--·---- ·-·--. -- 41 tit'« i~ """""'mçWo
,.omt11.ti.PO>-j tuftliot
8.~=1...~
1
~~~~-~~ 42 ~ " " " " " ' - - " " ............__., 90
1. 8 J. ~ como <0%\Cretizaiç:âo nonnativ.i do 4. Qm,t-~ """""'"'" nn !lmlido posifll>«
'"''º
kg;>l ..-...-·---·--...-....-............... ....... 43 ftmçõo ,.,iJHa>.~"' "1itiiclad< «JNSljlttinlr
8.2. Eletividade como rea~ da finali®dc tt dt> teXto t.omtiht<i0ttcl ........._ .._ _.,..... ................ 95
da le1.......................-................................_,.,,.. 17 5. Tipos dt co"stíhtdonu/~ $fmb6lica. Consti·
8.3. Ekitos indiretos e latentes da legislação....... 48 tuifao CCrtW 4Jibi ............................... .................... 101
8.4. E:Ccitos d.1 lcgiskiçãosímbólica ........ ;,............. 51 6. A ccns.tihu:lonaliu~.o 11i1nbdliC1C' o n1wldo ,.Jas.
J•'flcalórlo de l.tx"Wenstt1IH....................................... 105
CAPITULO 11 .... À curu1titucionalii.ação s imbólica.: 7. Conslilui'ciJo siJnl,61/cn versus '°Co,,stituiçlio ri·
l\berillr.1 de un1 deb:tte.,........................................... 55 tu11li$111"................................................................... 110
1. Co115lllt1içâ'o e <'o11Sfih1cionallt i'çrjo ............... ....... S5 8. 0Jm."'t/tuclo11111i:nçno 1l1nl>6llcn " 11orn1a$ tvnsli-
1. 1. Oproblen~ada plurivocidadc......................... SS tucfo,,ais progrtJmátlcnJ..... ..................................... 113
1.2. Otkobate corrente.! sobre o conceito de Cons 9. C:C11sh'lucio11111i!nc40o-dlfl1I e "uglrro111w1ic.atiuo" .. 116
tltu;ção ............................-·-·············.. ············· 56 10. Ccns.titu.donnll:ac.A.o f.frnb61ic:a vertu5 Jc:aldade
1 ..1. A conshtucionatizaçio...- ·--··· ········......... . 64 d11s mass.se "rfgNlldotlltnrlo~ ........................... 120
A. Col\SUtuiçã~ ~mo ~~lamento e6lt'ulu·
ra) entre poüttca e dira10........................... 6t CAriTULO lfl A oon1lilu(iOn111llU(JO 11imbóli~ ~
8. Constilui('io como "subsistema"" do silo+ mo alopoiese 6o 1l1te:ma iwidíco ......,__...._,_..,,_ 127
ten\a Juridico.------·-·-········-·-···--·-· 67 L Da 0.11/opolt.114 11topolnt do dirtíN ..- -- ·--···-·· 127
C. Conilltuiçi.o cnmo mecanismo de auk>- 1.1. Da au1opoiew b5ol6gb à avrup;•:5E soc:iill.. 127
nomia oponóonal do dmto .. ___.._____ 69 1.2. O direito (()m0 sistema autopotéttco..._._ ·-- 135
D Flo1Çào soaol e p"""1Qio polffica da Cono- 1.3. A'*'P<>-dodi"'"' ·-..···-·-·-- ........ 140
btul(io _____.................- ---··-- . ...
o) Oin:it.. für>damentais (difer•ndO{ão
7< 2 ConsHt-('lo si,.bdlk» """° """"""''
pio do listmrn polftito •a dlrrlla. .. . ..............._,_, 148
da soct.&de) • Est.ldo de bem-<'Stll J . CottstihU:lon.aliZA('l.o •im1161ic• versw •Kb>oreft·
(indusão) . .........-................................... 74 rfrlN4 co1lSislentt t Jtrrnomfnttldr1 adt11Ma<'.a da
b) Rcgulaç.ão jurídlco-((lrislitudon.1J do :!isl~a jurldiro ............. .,.... . .............................._ 152
proctdimenro dettoraJ ................... . ..... 78 4.. bnplin1çõess.!n1~CQI .........................................._ 162
~) "OiviMó de pod~ceS"" é dife-ronça entre 5. Constih1rionali%11Çiin $b11b6llra vcniU& j widifica.-
política e admini.str~ão. ... ..... .. . ..... ........ 80 çRo. Realitlndt C011stl111c/011At de'6j11rlrllflca111e... ... 165
2. TcxteJ(()t1~tftitciu11a/ ~ re.altcfa,Je eo11Slituclot111I ...... • 83 6. Cori$h'tucia11at~açdo ;J[1,.b6llCú ro1110 problt111a dn
2.1. A reJa~·ão entre texto e téaUdade conSutu· n1orlt.'mfdadr. perlféttt.a............................................ 170
t.ionais con\O contrctizaçAo d~ norm1t11 cons· 7. Co11stit11cio11alfzaçilo1lrnl"'"'ª nn txp(-riêncía bm-
lilUl.iOnais ........................................................ S.1 siltíra. u,,.n rtf(lf.11cla 1rt111pliflr.:ativt1 ................. 177

'.
Penpec1lva.: CónstitucionaliPção simb6llca d11 so-
cl~dad~mundU.17 f'eri.feriuçiodottnlTo? - -····· 191

BíblJotntf'"------·-·--·--·-·--·-·-·--···-·-·-· --·- 201 -V.~ lllnd oft hocMenlg< Ool<umonie; in


htdloi------------·--·--·--··----·- · 239 dor Erdenodl~dff T.nalchlldwn bowegm sir """.ig
'""iot ..........··-·-·--·-·--·-·---·-···-·-·--·-·-·--· . 245 """ histoósch•n l'!ttk. Ob dl< - d e r~g
"'~l!SUJlg!ftChl W<Tdcn, hingt """der &p<Zi6schen
o;m,. dor l\'alen ,..,...llochaftlichen lol!m.Bth<lt ab.•
(F. Miilltr.1990b: 16111

•113 O>nltln~õe8 lcl,.s para nio•crem cumpd""-',


as leis exl~tcnh:S para ser~m vloJadas......
(81;arquc d~ Holmida.1988: 136 s.)

ltAralt' uma só; a criação de um mundo íalsio


mnta eficJcntt que o D'1undo verdadeiro."'
(Fanro, 1976: 17$}

..
PREFÁCIO À NOVA EDIÇÃO BllASILEIRA
I

1
'

A p<lmc!4ra versão doMu tl'vru foi apresentada A f<\cul·


dade d.e Direito do Redfo da Un(vcrsldade Federal de Per-
n<lmbuco oo (.'\)OcurtiQ p1uu proíenor liluliu·da disciplitla Teo-
ria. Geral do 611t.:rtdo, reriliU'ldo Ctfl clt:ttmbro de 1992. com
base no qual O<..'Up<?I o rckrld:> f)Ol~O oaidêmKa entre 1993
e 2002. Uma prtmclra cdlçllo foi publlcodo em 1994 pela ex-
t.int.a Ed11or.l Aca:Mmie1. Fathu no 1rab,aJho editorial e pro·
bJemas na clisuibuiçJo prl!judb.iam a rcctpção do trabalho
... · ~a pub5caçjo original. Fo8tffiormente elabo1ei uma
versão alemi,, amplamente reviMa ~ atuaJiT.ad.ot. que wio a
lume em 1998 na Bdiror,a OUndctr und Humblot. de Bcditn.
Estl llCMl ~o brudl'ir• <on<spocldc! a uma tradução do
texto alemão, com o 4(1'"ésdmo de alguns ~<>Se~ <O·
motambêmdeolgumas reklblaas~aobras<JJ<
•pam:eram pcolerionn<nl< Nlo pro«d• pottln. a uma rra-
valla("âo e tt'Yisio complet.a do lUIO originak por UO\ Lado,
pofq'Jt:. em face dt minhas reilcxõcs e OhJdos po$leriores.
ts...oeo exigiria a t.olabckaÇ"ao de um t1ovo li~ por outro, por·
que, a respeito do nrg\1mento ccntrnt p.irtilho da mesma
idéia condutora aprf'~ntada ru1.ed.çJio Qrigfoal.
Na trOOuç.lio de tenno5ale1~ depatel·mc novamente
com algumas difict1kfn<k31, t.Jm doti probJemos recorrentes
Xll Xlll

tC!ficlC: «
6 tradução da e>q1ressão • &dttltJn.mhr, que 1C1,... Um Oútro ...mplo cli1 '"'J'<llO à Indução do termo
in. oo c6digo b!nário do direito na teoria doo sbtemas cio ~jligkeit' enquanto p<etONJo de vahc!3de lc.tn.hg·
Nilda> Lu1mw1. B•""1.a'do tnlduzi·la como 'dimlolnio-dl· """"""") N filooo& hll>ermo514NL NAo mo patett f""dsê
fdto•~ poil M
trata de Ull\3 diferença interna ao sisttml fU• a· •., •prttc:nsãodc VCfllC:icWe"', po:so lttm0 ·wra-
--~..,.._.

tradlJ\âO poc ~· f inad<quado.


r!dioo. lilmbém • ddade" nooosso"""""*>ê~ podendomnbémre·
poniue, _ _.... ""1l1inolop juddi<• da língua poc· ferlr-st à "-erdadt como prcttniào de valid.Jde referente ao
twgu<sL (A""ll<""5Õ0 ·~ pocle ... ~ "'""
mundo ~'O. Mai.I pnn'iO e ~ é \'erter "™thritaf-
dutão 111g1..., pois se••'-• wn> dJstinçio obr.tngente de ~f.smspnldf cm "'prctcnsio de tinoeridade'" - como o !ez.
todo o smttna juli:lloo.) Multo menos apropdoda i • ídl· ext"lllplarmctttc Cuido A. de Almri4 $0 tr.a.duzir obra de
mulo "ju<tollnjusto•, nilo só porqlll' na língua olemi c><pca· Habermas+-. ~do c:m vi1ca que e'" expres~_o, na Teocia
sa..-sc por "'gtrtchtlungertdir o que- prclcndcmos dizer com da Ação Co1n unicalív1t e na ~11 do Discurso, te(ete-se à
"jooollnju<n>" no português, mas principalmente porque,,. va.Udade d os atos de rala. c1n roJl)Ç'~O t'IO mundo subjetivo, di·
u:orio dos sistemas de Niklas Luhmann a ju!#iça nio ~ tm· ferenternente da prct<.'tl11Õo de validade rel;1tlva ao mundo
Inda no p lano do códit,.,"'O binário, mas sim como fónnulti de objetivo (pretensão de ~rdndc) e da pre1ensão de ~tidade
«ll\d~>'êndn dosli;tcma jurfd.'co, que tanto se reladona à con• referente eo mwldo social (pn:tcnsão de (otreçãoou retidão
slst~lcUl quanto à adequação social das d eci.sõC's jurídJcns,, [Richligkci/$1111sprucld)'.
Adoto a tradução "lícito/ilícito", pols esta expre!i.~lt de ma· Tu1nbém cabe la.t« t'ttct'~1lcia à ltaduçlo de "Milft11ung"
nclti> clar.:a e abrangente o conceito de c6d.igo btnádo do di· COt'l'IO urn do6 ltêi COfnpol'~llltt da con\unic:iç5o, ;_'°lado
reito. ~;dentemente, o flícito nesse se-ntido nio se restringe ~ "'mfoar.ação" e da "'oomptccnsid', c:onformc a teoria sis-
.., "Ilícito abooluto", mas iambé!ll à mpl!sslma mt<s<>O• ~c.a de Luhmann'. Nlo rnc parece correro traduzir o ter-
dot 'ilkitoo relart""6"'. No 5"'tido da~ doo slst<m0s. mo por "onis.são"', pois ÍMO lc:wrla ao modelo conc2itua.l
dJur que o dlttito reprodu.·se ~ de K'Ofdo dico4ÔmJm ou bklimc..-.tmal da comvni<~ no qual o ou-
com o o6dlao "Udtolilldto" significa aJlmw qu<, om llhlma ;:ro lado S(!tia Côl"IShtuldo ~)a •rec:epçio", ft'ata.-.:nertte e> que
lnodnclo. noo tnbuNl!o. queoonstl!uttnoco'"10 closl<t..,,. ~.,.....,.S.abot•.., ,,._omodelo-
f~. adtósio 1eft1e se 1 deto11itma: wn&toou til\Y ou tridmensional do P""'"'° unltitlo de COO'<lnicatW·
çlo ..., .... - (lídludt. Isto t ou valor ,..iene.. Prefiro..,..,. 'M•ld"°" <m "m<iuogem', que se dilmn·
1uridko .-.WO) ou d<sconfomüdado (iliátude, Ulo 1. V> · eia da -llllonnação·. dlíerença .... que ..mMl!esta ("lnns-
te..:.aou valor jcrídico negativo);, funna-se") no distinção entrt -'J;oção • •tjeiÇ!o do mensa-

2 C1 WwftaM. 1993. pp. 11• a.. esip. pp, lli 11- ~ ~· b!!l º(IOl'llt•ri«Wt" ticlt.11 ~do irnbito& ~--·
J , A lflP':llO do llktto ttlW.i~ vei ~e; de MinJnd-. 1974, vol Q. ir.~lu '"~1l•m:',.I" ('1lcti1.Mlklllt"').. -~a, ~~nto ~«in •
W • XlS 1. ?U 1. ~ 211111. No plano dM n:ithlot ou progrflll\U nom•~ do tmiedade-", no ao1tbit11k do •illN'l'n• i!ri.:Jlro. •
11f1m11 J11ri'• • ~· bWc11ieit-Jdcfiticiluôe" fOflYUtl!•..c rw. liilbn\W 6. JU>tr~ 1983. ~p. pp. 141• (l.T•d br• 1'8'>. pp. 161s.•.
"wltd..dcllinvali~•. 7, CI. p. u.,. Jilbel~ ltft~ YOI. f.111>. ttr/ H.; 191ll. pp. 147 $t. litaíl
4. l'iihft'l ftfll.. 1993, pp.312 .!tl. • b'.lll. 19'!19, pp. 1(1 ts.J; 19tlfJbttll12i pp. 131111~ 198íia 11'176). pp. 426 L
5, kgunclc> l'aw."·' de Mlr• ndl. "e.t CWl«k-0 dt ('()l'llt11liedllik 11 \llf'ti1> &. Cl. lul'ln'llnt\ 1987• 119&1~ A'· 103 r., "4t· p. 203.
w.:•11'1tf114 nll1> d kl!aln'IM~ ~..-..,) • ikilude, pwq-.ie m: 1 b l <:l!lM J111f1lo11• !}, l?domt1r.omo1!~1>, r4Q 1rtd1110 "'J.t1t1tllo111g" jlOl' "r.h)\$ttiQrl'lllr~·.
dcOC•m <11.11;1 riquPm 11ttn ~nr!bi: oor.tra o !lt/>'t'l!o couoe ··°' oontf1110e 11
J!l'\of!O"' ( 101.. ~ . \, p. 89) MM, do pxtl.odC\islacfln. l\"ori.fl f.biJiltCW.. 1 11•
«imo ,~o:~ a Yo.tuio iluUW1a J.<i: 1.Nlvn111'11. 1987• (19&1).t'!IJ>. p. 20-) fuw. iliil.
19';!0. p. 26~~

·r
XIV

li"" (pois u •.c0w"" rcjá"" • ~· impllca uma ln· ma.nência de formni e ttttlos ~.se dewiem de certas pe·
l<>muiçio)". pm&&posf• a ·~o· (mesmo como <Wiarldad<s de ncma línguo. l\grtd<ço a R.gis.,.. vaiiósa
mal-<>nttndido). ~.1lrmbfm""" siuo• !Wn>Souu pcloseu au-
ldllo no trab.lho de ...;.ao odotcri&!.
Na ediçio ~ brasi1eiR.. traduzt · - - · Kap-
plvnf' por 'v'.nnilo ..irutwal", emando uma l?ilduçio füc·
raL • ,..,.. 'te0plamentoestruturaJ•. À époea. a.inda muito
llmltacb • p<.ron. a """l'Ção da segunda i... da obra de
5ao - """""°...2006
MARCtl.O Nl'IIS
LuhmaM no Brasil,. receava que a tradução lit~ no <am·
po d.is c~ncias 50Ciais pudesse levar a reélç-ôes ~ivomd11
no Ambito de um <l~te muito carregado ideologicamerit•.
fui cautcfoso. Mnjs tateie-, 00...<:('JVei que tl tr:t<luçio lherl'll íol
odot3da. 1m termos da orlgem teórlétl da exptefh'lliO no mo·
delo blo!6gla>de Mnturani. e v.tre.Ja. A C'.'.lute.ln t0f1lou··se
dlspcn.sávetJ tt trunb~m passei a vertcc a exprcS$lO em "coo
plamunto t'Struh..1r.iJN.
Na bibliografia. qu<irtdo nie foram di~ponfvcis e 1YA·
llci·a!I ndnimamcnte razoáveis, fiz menção a traduçõc1 dA5
obms pará o português ou pata línguas mais act"Ssíwitt ao
~ilot. Em algumas das l't'íerênci.as, citei também n.11.s nolaf
de rodapé as pá.gmas correspondentes na trllduçio de quC'
dll!~. li:n .ombos os wos. isso não signi!ico que '""hl •do· '•
wlo a 1oh.loÇão contida na' versões citadas, pois mu[to íre·
qilontomtnle me al..tei de4s. A idéia foi..,.,,..
de l.>rill1111
IO ldtor q11e nio l<m ..,.... ao original o ......ruol <Ontrde
dea~no~conW<todaobra-• .. ..,.,
pesqu1$os po<ttrion!S sOOl'e os temas abonlados.
Em rnuõtoo ..,.., 6z rdcrmda à data da pbticação orl·
gmal, cntrt cold\dcs, após a citação do ano da eclt~ utilt
7'.adA. ~ <'Om IS5Q> ofen>ro- ao lernr irlonnaç&1 t0b1c
o «Jnfõ.to h15lór:iro de surgimento da teoria ou dn argu·
mcnro a que !IC re.mi!te oo sobre a cronologia do dcsenvol·
vlme,nto teóricO do autor citado e d.o respectivo ~.rtdigmn.
Na ofabocação do presente livro, contei O\ilis urnn •1<•1
n>m A inesllmável wntribuiçJio de Regis Duden11 na rtwts~o
do vt'fntlrulQ, e5pe<:iflbnen ~e- no que ooncemc a: evlllll' a pe1·

10.cr t.u11 ..11m, l\ltJT$ f1C)8t), p. ais.


/ PREFÁCIO À BOIÇÃO AU!MÃ

O presente livro é a vtJIJO ale1nAde meu ~tudo sobre


a "constitucionalização t !inbóllca", publicado na <idade tlt
São 1'4ulo (Bt'Osll) <m 1W.. N3o .. bota simplesmente de uma
tradução, mas sim.. ante9, de umo. revisão atualizada, em
lfngua alemã, di! pcil'l\Qlta tdiçAo, No conte>:to de novas ob-
SérVaÇôes para o escl"rec:lmcnto oonccltual também consi-
derei a titeratwti nlllls reccntt reltdonil:da ao tema da pes·
l _. quisa. Além di550, acm«ntci no final um.. breve ~~

l
- SQbn: a re«.nte perspuriva de u."" novo desenvoMrr.ento
• da sociedade mundlol. no lmbho do qual,. ..OOÇ. • pos-
slbilidade de ottnllo da corutltudonalia;ão simboX. aos
·pmes c:entrai:s•.
As~ dt tolot om ou-línguas fcr.l.'I\ predomi-
nantemente tr•duz.ídu para o alemf.o ($em~ nos casos
do portu~ esponhol • í11lionoo na maioria das-... na
hipóte$e do fr.tnds), Jnesmo quando nio se fez 1ctt1ência
·a nenhuma tradUÇ"âo alcml. AJ obr'as t'm lingua iiiglesa.
quando nio me referi a Yft'16es alemli, dtel ·~ prevalente-
mente no original. .
A eJaboraçAo dd•n vcrslo ft)eml toinou-i;e possívcl
mroiante uma bolsa de pc:11qul&li dft I\Jndação Alexa.nder\•on

l
Humboldt para a rcali.1,;i('fto de pesquisas no Depanamento
d e C:ênda Jurldlca dn Universidade Johann W>lígang Çce-
the,. em Prankfurt sobre o ~~rno (1996-1998) ~ tambétn, em
poste, no Oeportnmento de Olzello da l.oodoo School of E.ro-

XV!IJ

1 """""Md Aliibcill Sô<ntt (outubro< "°'"mixo de 1997). INTRODUÇÃO


1 Rir.,.. •polo 11131ituciooal ~à !Wda(Jo Al<xan-
l dtr""" H\lmboldt e oo Prol. Gün1<1 Ftartkenbug. Na Lon·
don School o( llconornia, o Prol. Gurubcr Teubner """
Uwu ~me pntilmente no âmbito de uma Bolsa de ftsqWsa
•Quopa' da IVndação Alex>nder""" Humboldt. 01nJUe
.,.. °"ada, tiw • op<>rtunidade de ll8Var <OOSigo dl.!Jop
t":hJc:idati\I05.. Sou especillmen:e grato ao J'ro(. Teubner pela
culd.adofõil ldtu1a do manuscrito e pelos comt:nllÚiC>5 l»t' ~
suam·~o.
N-esta ocasião, gostaria de expressar mais UJl\l vez mi·
1\h,a cordial wattdão ao Prof. KarlM Hetnz Ladcur e ao Pio(.
Nlklns l.uhmann pelos produtivos e enricpiecedores anos dt
ensino a ptk>!> lncentiw.'l5 i~títucionais que me proporriono ~ No presente trabalho, pretendc·sc abordar o significa-
nun. ~tes anos, a assbrtéttia de pos~ e de oonhl.<d1n en ~ do social e pol-íticodc tcxto11 con ~titudon;.ds, cxctt1mente oa
t0$den1ffiros 111!0 desen'lpenhou nenhum papel significativo; rel<'lçào inversa da st1n concrcti!J)çfto nonnalivo-jurídica. Em
ao contr6rio, diálogos e di$CU$$ÕCS teóricas, que marta11m e outras palavras, a q'lestJo refere-se à discrepância entre a
nlnda marcanl o meo desenvoMm'-'11to acadêmioo, t4mp1-. fu.nç~o hipertrofic:amcntc simbólka t a insuficiente OOJ'ltre-
toram trav:idos f\O nível da l.&ltaldad" de direitos. 11amb4m tiu\ão jurídica d~ diplomu ()('JC'l5tilunonais. O problema
por l'lllô gosta.tia de agradectr-lhes <Om muito apreço. não si:.' ttdub pottru,to, li discus5io tradicional sobre ineir.-
AIJ Pror. Friedrictt Müllet; com quem Jl'Wltivt amiúde ci;ta das nonnas «x'lilifuêlõi'\ãll l'tli" um lido, eres.<oupõe-se
dWc'9'JI' l'nnferos rui Alemanha e no Bruol, sou mWio pio • a-disti ·o entre te:xlD R nonNI. consbb.Jdonal · 90tro.
ptlo llpOio instilucional • aa.!émico. A P>oe U.gri>o<g M•,.. "' tarta ·~ 0$ t t1C08 IOCiai.'l • o constitu-
GOltlfÚl de ag1do«r o~lil a«llhunento "°"" Ccl6qulo cional normativ3mtnt
a
coneexto. discure-se
- simbólKa de 1txtos C'On$bt\llOORal carentes de
ile Teoria ela Soáeclad<. N..,., U.. a - - - dt par

grahdlo ·-por
cm ditcws.\o o meu tnNlho. Tenck> em Vi5ta a sua abetu-
ra cm f1ce do minhl orieoto<ão t..mca, d<..o Ih< ..,,..o.I
imp<>Nntes ioo!nll\IOS iJWotudonalt.
A Prank a....denkloo, colaboradoo dentilco do Dopoiu
mento ele Clênd• /uridi<a da U....,..,ode d< Franklwt oobre
..
ronaedtaçio oonn•riw-f\ddka.
No P"'"""' ,.,,U.11>. CMbonlo-.,,. rom o debale so1xe
legislação simbólica, '1"' .. - - .. -
to e ciência política t}ernl n11 dua.1 úlrimas dckadas do
do direi-
"século XX e foi propulBof do p..,.nte esou<lo. f)n vista d•
o Mt"'no, agradeço pa.rrieuI~ntc .t pacicntt' e audadoN confusão semântica em tômO do termo "'sllubóUco•, pro-
revido llngfifstica do presenle tel(fo, a qual 11\Uito oonttlbulu poid~me i1ticiehnet1le ft detennh'\&r o se., sentido dentro
pora li suo dareu. da exptcssâo "leg.islaçao stnlbó~a... Brelcvanie aqu:i adis-
A repetir, cabe-me especialmente manifestar o •grOtie tinção entre as conet.pçõe9 1n ol$ rtcentcs de legis.lnt;ão sim-
cimento à 1ninha esposa, And.ressa, pelo apoio fre<1Ut?n1e. bóli<:.\ e a11 noções da polftlea 1bnb6!lca e direito c:ont0 sitnbo-
lisn'\O, <oosag1ada' nO!I nl\08 &et!lcnro "5etcnta. Apresento,
Frankfurt~ o Me.110, stttt1tbrt> dt 1998 por tim, uma breve rcfte.xS:o $Obre o conceito. os tiPQS e os
tvJARcao Nnws efeitos da l eg;.s~Jlo Glmbóli<:a.
1 '
'

J •"
2 3

propõe-••
No"'8"'14<> 02p(/TJ<>, a abenura do um-••
tobre co1'511tuciomliiaçâo si..'llh61:.ca. Para [s90. ~ delimita
com kso,. de uma extcmão cU COt\'itl.tudonalização simbó-
{ka aos Estados dc:noc.libc:ot e fOaait de ~ito que per-
do inldalm<ree um conreio sistêmi<o·iEÕri<o d< CoNtl· SiStt"m na ainda e»slmte ..mod«nk!.adt ttntnl'". o que se
lulçOo """'° acoplamen10 estN:w.J enire os sislem1S pai!·
ticD o Jutldi<o, mas prlnclpllmente enquaruo m«anll:mo
:omou pc>!'SMI em "'""do .ia. O<ndbtdas de e.pamõo do
código econ6mico no âmbito dos rccmtts dt:te1 rvolvimen-
do auionomla <>p<racional do audto na sociodadc modcr· oos da soóed;Q mundiAI ("p~ econômica").
na.. Tnita-sc de uma estratégia: parte-se utritamente óeslc Do ~te lfwo n.1o resultam condusôes temicamente
moddo conceituai <le CoMilulção, para q<>eslionar·st •sua fecltadas sobre o p?ObieM1 da ronltitucionah:zaçiio simbó-
adtquação empírica em casos de COt".Stituclonal!z.a(.lo slm- lica. ~e ni~ ~ew ser ink'rpretàdo conio resu.ltad() final de
bóticn. Con-espondentemente. anaJ:so o problema da con· reiJexões le<ll'\CM, Ao contr'®· 5ê\l obfeti"° é abrir nows ca~
aetiz6çio normalivl'I do texto cc.tStitudonal. Com esses pre.,.. mjnh~.e ~orizontcs para 1 teorl11 da Co1urituiç.to. Tu!!!2..a
supo11t0t tc:6rico6, pretendo cscl~c-er dl...Ct'$OS a!lj>«tos do do~c.\ )Urfdkn quaflto a 50dglogj11 do WrcitQ dgmjnan·
rda('~ Wl.trc ineficácia normativO-jurídic;a e função poUHc:o-- tes=nt'í'ídas, pela e>tecrl~nc;y çonadb1cjgnnJ doo Pstr.d0,1
slmbólica_da. Con$UtuJçio. de • 5 \ 1r eus ~ n tc. an1rrict11
Tendo cm Witti qut> o presente trabalho est~ vincul&1o a inte pressuposto: i urna forte conlradi e
um êaludo Rnledor:;obrt a ~tividade do direito~ t1 Conatl 1l!rl e const tu onatS nos 11. c11 ~". A

tulçlo, 1w qual abordei criticamente a concepção tuhma1Wn· rigor, as.sim erttt'fl o, li qu""'t o i respeito à falto de nor4
t\A d1 dl(erencl.ação e da aw:onomj~ OJ>e'mcional do sJs1.c1na matioidad.e juódica do talo OOOYtiludonal oomo fóMu!a d~4
jutfdko om 90dc:dode< complexas (N...., 1992), p10p01>ho mocrática: a partir d~l" 11ao !C de8C'nvol\o't! sufido:1mnentt-
1\0 tm:.riro capflulo u_ma discussão sobre a constitudon.tli.tl• um proc:t'sÇ() COOM'i:i1.ador de contl.~âo do dirdto ron.st:i 4

... tuOOnal; mas, ao mcimo tempo, a kngua.eezn <X>r$titudor..al


~ limtxlic:o e.orno a!opoiese do direi... lsso lmpli<> o qu.,..
ttoname\to da nõQ1io de direto como riS!ema aulopol'tlcO dosempenha rer.v.nor popel potfliro-91mb61ico, também rom
amp!As impli<açõe no edtrt jurSdlca.
d1 IOd<dade mod•ma (St>perC()lnf>lexa). Apele ..,.,,, oon·
"dmldos oom pnteruão ..OOca mais abnongfnoe llguns
up«too - t <l!l!!j\Íru~ s!mb61"" i
rlC'tcnz:adi como m · da ·
~d
~ .. · a<Oll"M!ndode

d«: íoe:ma mab né:rica na eric n


-IOdal

-'nrul>tti molS ' . à lu roíl


~n o ~slmb6Hca do texto constituâonal ~m d<tt ..
~todasuaeticácNtnormativo-fu. · Jai; cerrootert'tlro
capáu\o com uma bceve rdes~ncia e-xempOflcativa à COn1iO·
. tuclo1ta.lJz11cão Mmb6fica na experiência brasUtjra.
As observa~-õcs finais do presente trabalho ra1idem -
,
CO•lform• }A f«M adiantado no prefácio - na dlSC\IS$lO sobro
!, o ptrrptt1iva de um.a paradoxal "pt>rfferiuição do cenlr<>" e,
'

l ..
" •

Qpítulo 1
Da legislação si111b6/ica:
um debate propuls or...

1. AMBIGÜl.DADE DB •sfMOOLO",
"SIMBÓ LICO"' E "SJ~1 BO l..I S M0"

Os lerlllOCI ..t iu'lb61Jco'"', "shnbolo'"', "simbolismo" etc:-.


são utilizados nali dívcr»1&1 é1cas da prodU(io culllwl, fre-
qüentemente sem que haja um\l ptedelb,lção. A Isso está.
subpcente a suposiçio de c1uc IC traia de ciq:>tes~ de slg-
nificado evidente. unívoco. p1rtiJNc:lo "'uni""1"S.1lrr.ente• pe-
los seus utentes', qu:indo, em \'Crtbc!C, nt.'1'n sempre se está
~a imsma ca~. M contnlrq. estamos di.ame de
um dos 0\3.is amb(guos lttn'\08 d.a ttmlntirn social e cuhu~
raP. a.;. utilir.açõo <OMl$l<nl< pr..,,_.,c;e. pomnto. uma
p<Ml deJlmltaç.io do seu sllnllic:adQ. prinripalmente para
que não,. wa em folida> de 1mblgruci.de'. Assim sendo,
..... parece oportun0 apontar aJgunsdo8: ""°'mais impona.oi:es

1.a. M.\. 19"-p. 202ltrtd bl#.19•1-.p. 1\lll.


2.Filtl\.1973..p $4
3. Sto (191W, PP. 1,,.. (tnd._ "'•· 1991.. p . t961> ffPC"ll~ ·~
em. cpe e rtdillcln'$ d> dirion&ilo l'loK4ko de IA\Jilldt 1 Õ.11\lr~"l'l ·6" ~· dn.-
(11!if ~mtWt ~ IClpf'JIO. di:l':nl('k! de- "11fmbc*i" roma "..:m dos aio·
mmkB mais pl'lt~ros 4a l~•S. tl!Of~f\c'I', tnf~lltnndt>~eodlc:k.>oirio
"1l~ n ..11-'f'l,;- "«lfl...,Q'\o 1n.cll1~111 11 l'JI" L11l•11M a:t1vi ttr. e qlll" o tíeflbdt) sJcl
i' tmiitu «riJ.ir. e t1tnhuma. l'.m 11(1\tCfl', tlAOll! tltie O~Ml 4", 0- LalOltl~ (oc:g.),
1992 (1902·19231. pp. J079-tll. ·
<I. Sobr~ ~ lk an..\rig\likla•, l'ff (;opl, 1061. Jl'P. ?3 Mo, Ítf,"ld, bróY:l.
1: lS178, 119· .,, ...1.

'!
1
.. -'~
6 7

de"s'mboJo• ~ "aimbóliW na trad3çOO filoltóSca~dentgjcaod­ útfluênc:ia da noçio lulntiatta de sujeito tran80:ndental, con~
dental, proc:umndo relevar <"lS converg~nclns e divcrgê1lcias de trutor da l'Cll!id1dc c:ogrioscí~, sobre a concepção do sim-
sigrtiflrodosf. aJ\l~ d e pre<:ISttl' o ~ntido de "l~ç3o &lm ~ • J b61k o de Cns1irw, Mos ('Je aponta par.1 n rede ulmbólica co-
bôlic:a"' 1\0 pretenle truba.Jho. m.o uma NaquisiçSo"' que "transÍoftr'.a tod;1a vldll huntana.vu,
uma oonquista ldsloricamente condldonadi\ nüo lhe atri-
buindo ca:rã.t rr tmnscendenraJn.
t.L Símbolo como l ntennec:lia(So entre 1ultllo t: objtto.
O home.m romo atüm.al simbólico
1.:Z.. A t:Strutun. tcKid mmo aimb6lia
Em um letlbdo 6.1os6fico milito abr.mg'tnte. o tcm'IO
·~mból:co• é uuUza..to para indicai' tocb os meca~ Dtss1 concepção abrangente do simbóllc:o. de n.;iture7.a
de intenntd1a(lo entre sujeito e realXlade. Nema pc:~pectiva, t'tlQsó()al; t fl\ que~ ~fera do simbôl!oo romprttnde a reU-
CMsJrer de.fine o homem <:o mo animal &yn1~lt11tt1, distin- gião, a arte, a fi®.fi;i, a ciê.oclau, apro~l n1n -so {l antropolo-
guindo o compo11l\mento e o pcn$('1m~nto ahnbófico ronw gia estrutu11alista de Uvi·Strauss: "Toda cuJ1u1a pode ser
d1'erenças específicas do humano cm rela(!o 10 ~neroa.ni­ consl<leradn oocno u1n oon?unto de siste1nas tlmbóllcos em
mclt. A rede timbólicamnstituDa.o "mek> arti6cia.I" da rcla(ão cuja llilha de frcl\tc rolocam~sit a linguagcn\ a1 R!'gtas matri-
en... htt""" e 1..i.dade'. AD rontrário dN ~ orgóniClS moniai$.. aJ ~ «OnÔlnicas. a arte.. a dên"'- a religião•..-,.
aos estímukls t:)cloioces, direlas ~ imedia111, as tt5postas A esrrutur1 aodaJ seria u_m fiis.tema simbólico, nlio $e: con-
humanu Rriam ~. DaI se distingu mn os·~ furulirdo com a prdpna re.lidadedos~-- ez,.
dos •sftnllolol': co pruneiroS estariam ~ele f<I<· •• Ire slgillficM~ • •lgnlflcado """1ii uma d<Konllnlliclocle,
ms fixa e única com a coisa a que se ttftrtm ~ ptrtenttriam ..000 "'~nada a noção da sup<r.ibundânda doo '"'ullan·
ao" mundo ~ko do ser", vincuJiílfldo-R especi.a.lmértte aos • tcs16• Essa rcl.atlv• autooomia do Sstema simbóhco. ccmo c;-
fenômeno:i de: rcflcxoe: cond!cionadoe; 0& 1fmbolos seriam trutura de sign1Brontlli'1, nn face das relaj.'&.'l IOdia.iS (objetos
"univcrsài&"' e "cl<trom..11T1ente vnrlá~s", c1ri0.ctcrl2.ando-sc
pc.la versatilidade'. O próprio pen!iame11to l'elacion:i.L en-
<'ontrar""se-il na dependência do pensamento simbólico, na
medida ~n que '6 •través deste~ poufw1 ltolar as re-- ••
~paro °""""''.Jas •bsttatomcnre• Oboerv>·se aqui•

S. A~·~k»,itdt deúiiç6ts•_,. do-..O·~. ""'


F11lfl. am PP. SI ... &a. 1'984. PP• 1'99-. 'lncl.~ 1991.. fp. 195,,,)
6. Oul!inr, tti.14, pp. 26t. ltr.ad.~ im, p. s11. A"'" P'Ofl6t;lto. vn
Hab@ooll$, tlil11, ttp p. 17, •
'1. 0 , Cr.t1IM, t94t 1>. 2S llt~. brtt1. 191l, p.&Ol , làpodb11!1nl$~
0

O<Ofll»ito de lonn.._ 111n~lll. Vl'I IQlnbtm Cu11ll•ft'. 1'60. ~I'· pp. 1 ~


& CM&lt·t 1, 1 9~.. p. 24 (l.1$d. br• . 1972. p. •tl. •
9. CatJ.!rc1, l'Ptt pp.32 eo365. ltr34. bT».. 19n,. pt> !9·~1 4166$.l.
10. ~ lH4. P1 38 •itr..S. bfM. t0'12..111·69a.J.

••
8 i. CONsmU~0.$1,.,.ll)JCA 9
l -ipoooil>Uta.segundoomodelodeU..·Stn1- .1.3. S imbolismo e tlmb6Uc:o na psicanálise
a •1:fickia Amb6llca-. Inctusive noasodoG "'agnlfkan•es
ftutuM,1es• ou do "'vab $imbótia:> U!fO•, a '!IUa funçio ou til· • No ámbrto dA ~ 1 noção de simbóllco""""
aldt- - E•ade Clp<ll-SC à ausência de ~io,.m porição de~ l90o nio impli(a. porém. univOOdade
c:omponar pe< si ""'"""' qualquer sigllmçio pani<ulor'". significativa e:m torno do conoeito ps.aNUticx> de simbó-
ln<~ntr sob inJMnàa da antropologi• ..Wtu lia>. De 11-Nd. l""""nclo por Juz>& • U.- oi-v.-se uma
r11J«a de t..êvi·St:r:nm. Bourctieu e Passeron dcscnvol~ a variação oemáa1lka rdcvanlo do< rennos •súnb6tioo• e
COl'ftptlo de ..poder". "'eficácia' ou •\liolênoa Simbólica_.. "'S::mbolismo•H.
f\44tS aqui o s.ii.tema simbólico - talnbéi.n apresenQdo corno Na !eoria freudiana, a rcla(io Ji1nbó~lta pode ser vista,
elltNtura de significantes em relações de oposiçio, confor- em sentJdo lato, (On\O u.1n.a for1na de intermedl&ç-ao m tre o
me o modelo da lin:gillstica estrutwm de Saus:1urc11 - ~ pOS40 pensa~ento .manile$10 <0n1c:im le e o pensilmen10 latente
m:ds iririmiunetltc em <'.'OOe>Cão com a quiP,8táo do poder, aptc inconsciente, ou seja, o tt:nno ""mbol111moN está Nrela~a·
oontNvto ~sc como \lcfculo ideológioo·legl.tiln.ado1: do slslcmn do com o ellt.prego di! s(n1bol<Ji pnra ftpr~scntar na mente
polOko'ª , Ne&$ll perspectiva. não haveria urna distinçAo ..., .. consciente (onteúdo!J mentais i1lt'.On11cientetr"'~. Num sen-
tre o tilmbóllco e o ~16gi1.'0. 1'xérn, por outro Indo. o els· tido t'Strito, o simbolismo consiste cm uma relação consta!'lte
temo simbólico r\âo f.ervida apenas à rna.nuteoçiiQ e repro· entte o símbolo to almbol1%.odo fnconscftl\telf. De.senvol·
duçio da ordem polática, advertind.o·sequc a tcvdutão sim· vkJa prlncl.pa)rncnte no âmbito dtl lnterprctaçfio do sonhoV
bólice, tf>($Dr de 5'-'J)M a revolução política. &ervk41 paro d:ir ~definindo es•e c:ocno "ti rcalltllçào {disfarçada) de um de-
a ttA "uma linguagem adequada" romo "condi(So de uma sejo (n:primiclo, rt'Glk:ado)"11, :i ronccptão de simbolismo
p~M reaLl2açJd'», -. fmxlJann rtr.i.-,., ao !Cntldo lncllttto t figurado dos signos",
'
,...,,.. s.-.. nm. w-. 1»-; (tt;=d. he. s.d.. PP. w 11. a t.iMllfta
&w.-. l164.pp 11,·JO~M:I t.as.s.d..pp 6)-9\j.l'•lfl<pn:ID•&mlOI
~· ~ ,.,........; ~ t96tt PP. ~I hnd- tll-. "79. IP 12..,l:
C,,.-., • °*"'
... ~. '"d:Wia.Allldb"'. lU,.;i.ct. LM·~ ·-w-•
1•19. l'P- "'6 f. •3155. flPd. k-. ......_ pp. llt ._•OI "-l
»
"'"""' na.1961, PP. n s-'6l.~ 60.,.~,...
Su-•11& d 1-.bbn ~ 1'97\. p. m, •••"""
m•,.,.
Mtt to (tr.S. i..u.. n.
ftllttl 10)
19 IAYi·SlrtNA\ N1ll19f(!). p. l.. rol~ l ll'Pll ~ lf1'4, p.3',t1at.t. Jfl
20 a .llouiditu e~.1910.w. 13·8' lltd btat. 1975.pp. IS 'Mll
to.1dlN- 1"'1t. PP•~•• p.iw.1111 f~. btltli. 197.Cb, pp. 3(1 • ), 1\ln. "llP
f'I• 9'1•161, 19811, t'(l. pp. 48 :4. e SSZ z.. No 1>:U c5tilo ixlEbc1>. f'1111& (19811.
PP· 103·11t 114·6L tf.P·P. l 4S) adCAia nQClodt Vfatfnd;i tírnl'61iltl • Dow·
dll:u ( r . -rllft. a. 111ml:iS11 f'c nu Jr. 1963,p. 251. .
''''"ª·
ti. Cf. 801.1r.:l1e11. 1964 ~· p. Zlt> ítfol.d, br.is. etp. p. 17).
11 a. lla.1rcl~ ~ Pimeuin. ,971), pp. UI i~ (lnid br:ur.. 19'15-, PI•· 19•.L
llou"'"'- 191L pp. 298ss. 310,31$ 5f,e :J:l!Jss. l1r;1d. tnt. '9/•lb. pJ'l.30 ... ...,
!11H, V69 it.ll 19119, ~p. pp.S4Ssa.
.'' 13. lkii.lttlieu, 1ni,p. "4 ju.iod. l;iw"~t.. J97·U.. j). 11 J•
10 11

signi('lCldo em regra dt caráter sexuaflO. Embor• ronsdtl está mort~. O símbok> vWo' apraentado como •a~~
em u.ma. comp;oicão, a rftaçlo $lmbátic.a n1o é su.te.'d.\Yd l!lO< ~ pouiwl • W..penlvol do q..e alncla é d<sco-
clt MJ descobata pela a'51flciaçào,. c:onsrituindo uma com· nheddo tm delermúudo epn·•. Aosim-00. o símbolo
ponção de9ronh<ckl• pdo própdo soolledor, q.ie tmbon ganha a sua slgnificação "'"""""""" do 1•10 de o.io ter um
dclo ...,..... --~· tt<Onhe<ê-i.. ºquando da ~ det""1inodQ. de 0<r apenas Pl"""•lido. não
'posta diante de seus o~. conscenre". Aqui se pode-rvarwna ~tnltt
~ng ala5ta~ da teoria do simbolismo &C'udiana. 1us a noção de "v>IOI' simbólico ztto" ou ·11gnlficant• fiutuan.
tentando que são "sirJais pera~ insttnttYos dementa· te"' de l.bi·Strauss~ a que me rt:ltrt •cima, mm o conceito
r<S" 4<)Ulloque Freud chamara de símbolo. ou stja. o •s1m- jllllglli.a.no de- simbólico.
bótko" de Freud é denomi.n.iKlo de "s.em.iôtico"' por Jung». Emboro Jur-11 recotihC(a o txlst!ndo do almbolo lndivi·
l!nquMro ni.'l relação se:mióttc:a o sinal reprtSerlt3 algo de co· dt.lai ao lado do símbolo soelcP1, 1u1 conccpc:ão vai singuJa·
nhcddo, havendo utt\a determin:ição do conteúdo do slgni· l'izar.se poc aponmr a relnçAo do ldmbolo oom o inconsciente
flcaç3o, o símbolo pressuporia que"'~ e>qlfC'!:lsàO escolhida corett..'O, desel\voivendo·llC entao • rf()rfa dos • arquélipos"
&ej:I a mclhor<lnignaçâo ou í6rmula poesfwl de um fatore- eomo "imagens p1imordi11is... c-01nu.ns Na todos os povol e
1'1llvan'loQtllC desconhecido. mas C\lja existência é conheddo. tempos":'lil, Daf por que se trllta de posJ('ào que pressupõe

.' ....
ou po~Jada"~. O sitnbolo c;onsidera -s.e vivo no 1nedlda fHn "'uma metaHsJca do SagrAdo, do Divino", iJnpJ~ndo "infi·
. que é encarado como a oq>ressão de um ronttúdo ill(()n1.. nitude dt" interpret11çJo"'"·
pr't'{'1,11i'\'cl e desconhecido. No momento em que surgein Na perspectiv11 J.canlnN. o !!ilnból:ico ap1:csenta-se como
tJ'3duções unfvoc.:is e conscientes d o seu sen:ttdo, o símbôkJ uma torma de medl&clo entre o sujeito e o outro"'. de: bl mo·
- ----
)l.,_.,p9!•.
til,,..... 1969(19l•·l:'l'l.P 1'3lnd 1wM..s.. p. l.J71.l!p)nl1""1·
~Aopoiçio ~fd~(!r.h ........ f ('Gfttf6dc» •
. . . . . ""tiâ1tttidia.• ~ ~ •,..a::r1ic:ee1. . . .
.....-~õdllW-pn•~deobjetOI;~~__,,,,.·
_...__~._ ...,,_........... ,.~ t ~

""'"'. tcwl ~ ~ (19li- 1'V'). p. 115 lbi. b:tt.. .d. p. tf90.


3L fiftd.1"9(t91'-1'11\.p.1'1(md...._ ..d,,p. ll6J,
32. Jwif;. "60. p. '16. AUa lEt ú. ~ PP. 50l t. • SIS (nd ln&
'"" pp. 7).11(.Qllt. 431 s. t+us.).
# f•llf. 1960. p. SJS!uad. br• 1991. p. M4b •t..Wt~~pen
dQtp QJÍM
e
""''*'"°'
continw. seooo ;per<iiS um ainiJ ., r.ifl('ll t«J afm·
b(tlo. llOWrli.tl'lle iflll~ poit. cri:lr um. 'lie'I~ VM:I. - '· tlltl(l dt Ili·
fllft~ a partir dt "'1~ w.hccidàs" (1960, p. S!' (tmL brJ1. t 1191. p. "'l5b.
Swc. lll"'°"' ~ 1r111Ç11t um P9fOldo fflltt a tlOçio ~·~J dinbolo •
a ron~ &eudi111w do iim,balisinodai scnhC4. no !wiido de••• r•1• a
*
ln~till{-.10 doo ionhet us srn~ ~ murtot. 1.:.m1td<> te lflet(.lf •li•
l'l'I .. pa,.,, ti 1orfl~Jv1. enql..'ln!odts«il'tlect o seu $i11iflado l11W-11I#", llj)fuc:o•
1.11t1•W <'O!l!Otl.91~ Wwol. O. f-1\'.d.. 106911916·191?1. pp:t(.l a fnAd. brtJi,
1.d., pp.135•.J:Jl.ll'lg.1960. p 516(lr«l.bra$,l991, p.4~1L f1'1Mliti41t,fíl'~·
thwot·~. IH) ~i:n.tut'!'{lt~rlro ~ 1t:> p:rn.tuck vtSUI tl11ltirlc11 (hi (~l!i.1
1\61r>1-&o ~1Mth .. l'lloJsedktl11l)Mdoosteul\Oli "'tsot«ico" e •o..01érbt"I,


12
13
l'lflr• qu~ " il ordem humana se car.icterlu pelo seguinte - a
funçlo simbólica lnte~ e::n todos os momentOI e ml to·
°'
dol n""'2is de sua~..... Enquanto um doi regls·
nos pdc.ln.alidros (os outros seriam o imaginúio e o tt.IJ)U,
-;
sm.bólica o sujeito po!d< algo
dendo.., apor>a• modl&ti>ado, trad-
.,,.ndal
dt <l mesmo. po-
atr.n'is doo•igni'
ficantes (,Spdlbmg- dMslo do Nj<oto)•. N<u. pet>peetn..,
o , . . _ i: cund.;io do st~. pcmibllitando • pode-se afinnar""' ·~ ..,..ie • qum> """°""""do ÃO dt
"""'1UÇio da~. mas ao mamo ltmpo d1<1an· E"Spírito que se aJiena,. paâs conwnte em existir num mundo
d& o sujdlo do""~ vivido.., subordinando a sua •tc1tntK11· <leffníwl somcme ~b rclaç-Jo entre mim e o ou~. De
ór"' •~ estruh.lra5 dos signib.;h!s*", os quais. qua_.f'tto m.-i.is OUlro lado. porbn, • "'""'lmpotlada. i-<8"111 do imagjllá-
n.a® slgnificom.. mais indestrutíwis são•. Jnflw:>na:\do hn- rionãosimbofizado. •allenanee-•. amf.orme urna Mação ime--
gll~tlcam..'fttc pelo~ estrutwalistade 5a_~i1, ÚleíH\
diata e duaJ conl o "scmdhantc-"', pora o Jmaginário S:mbo--
n;.1 metima linha de Lévt· Strauss, aponta para a discord!n lizackjl,. fmpUcando a :inj!bc d<1 rtde de .1ipdfrantes como
ela. entre o s.tgnificed.o e o significante"•, o c.i:ákr kchudo esrn1tum de: media('ào trurv conedcntt e Lnconsciente'".
da ordt'ml<::adeia significante e $UD auronon1ut em rel<1ç.ào
ac> slJ.!nlfktldO.., retl!ando da( a relevância dos símbolos lln·
1.4. lnstituiçJlo como Tede t lin bólica
3<H!ltkos e """"'~lw•ls para a det<nnina('Õo (oonílituooa)
dn "lclcntldõdc" do sujeito'°. Através da cntnda nt1 ordem
Na. liloro6a social ~- parece-mo, sob a búluência laca·
niana qttc Casro1iadls dlshnguo o sirnbólko do hJncionaJ e
do imaglnári&&. O shnb611co cnc0cur~ 10 aqui. como Mm•
bém em J..ac.m tanto 1\l li1'gU11.gcm quanto nas inslituiçõcs5'.
Embora as õ\'Stituiçôcl'! nlo se rcduiam ao simbólieô, elas
.. são inoooceblYt.."is ~o !imbólioo". Cutoriadis a mca a visão
fündonalista, a.i;umenta.ndo qQC es.11 t.xplicl a instituição
pel>fei'!Õ<>qu•et. destmp<>nho na >Odedocl<e redu:., por·
tan!o. o simbólico ao lunclonol" Se i..tn que a oliena(ào
possa ser~ ·corno1utonomU<ãodas~

I
Sl.Oqw~·~~·~··"""~'*
i o q.iettpmim~ o flifdflo 1'4n llll't cu.11re .,.-ii&artt"' l.LCW\. ttfA p. 319}.
O.J,.itmafti- 19'71, pp. 1zz .. (•1.S. br.:a 19", p J UI
"2- U'ri ·Str.Ml:Mr. 17'13 0"5C:b p. )Ot lrr.ad. bnr8. J'Pit. p. IOJ. a partir*
t~ 1%6. ..-p. Ull•4.
Sl. Lem.A.ft.., 197'1, p. llO 141.MI, br... llJIW,, p. 1191. :
s.t. Cf. LooWitt..1917, p. 31 (ir..d,br• 1•. p. o i. i;.ptdlle4ale111t'a:C"1
r~~ " um C'il$0 <h1flllkMr, l..r-dn tt1fi1111~ t)lf "Jtl't l~J porlii cN tnltlld:J íkl
~mbóSro é q.w :w. <'OflSqut pi'll"1i>k•"' (19.i 1, p. ai ltt~. br.•. 198$, p. 20j}
"'cr .,,ÍI,.
Ctti1ori.ldi1. t'».i. PI'> 159 ... 111..:1, 19?1• ..,,,. 139~.J-
56. N. CM!Oritldi-, 19'i11, PP· t62 1i;. f11,d , b1~ t??I, I~· 142 w.I.
57. C'.:s.:1~d1,, 1975, p. 16l ltf~d. btot. '''t.
58. ôi!«Orimt~ 1973, pfi 15t 1. flrlMl ~ IWl p. IOllf.
p. ttZ),


.J
!.
14 ,\1MCUONMS li (;O.\'$TlrucrôaVAllZJ\ÇÃ0 SU.f8ÓLICA 15
com relação à sociedade°~. adverte...se que os sfmbolos como LS. O sfn\bolo na Memiólica
significantes "não são totalmente subjugados ~lo 'oontet) ~
do' que supostamente têm que veicular", seja quando se Na sert-.iótica, a teorl-1 dos signos tm gera~, <1 centua ~
tnlta da lltlguagem ou, "infinitament(> mai.S aindaN, das inS· se ainda mais o problema da t'.l!t<l de lU\iV<lddadc do termo
tituições"O. Essa rela.tiva autonomia da esfera do simbólico, "símbolo". Dentro da cat·~ta genéclca dos signos, ~ire('
cujas hoft!eiras "'nada permite determinar"'', não significa. distioguc::, oonfor'1ne a relação com o referente, os ícones, os
porém, que a autono11'.i1A.Ç3o do slmbe>Jismo &aja wn fato lndices e os slmbolos:o. Os ícones caracterizar-se·iam por
(tltimo, muito menos que o simbolismo instltuctonal deter· sua similaridade com o objeto a que se referem'" . Um índice,
mine a vida soda~. "Nada do que putm<e propriarnE>nte por sua vez, é apresentado corno ."'u.m signo que se refere
ao sh:nbóllco:" - enfatiza Castoriadis - ..impõe fatalmeJ,te o ao O~ero que denota em virtudé de ser realmentit {lfetado
domínio de um simbolisn\O autonomizado das instituições por esse Objeto"'". O símbok> seria um signo que se refere
sobre ti vida .social; nada,. no própdo si:lnbolismo institudo- aoobjt'tO(fttede:nota tm face de unta regra ("'lei") geral que
naJ, exclui seu uso lúcjdo pe-la sod-edade:"ª "'ope.m no sentido de t'<lzer rom que o Símbolo seja interpre-
O problema da ut:ili:tação do símbólico pelo sujeito tado como se referindo àquele Objeto"». Ou seja, nomes-
leva à questão da relaçio do simbólico com o i.ll\aglnário"". mo sentido da tradição aristotélic:o·tomista11, Peirce define
CaskJl'iad.is sustenta que o imaginário, cone1?btdo <0mo o símbo!o como um signo cor1veuciclral e arVitrárifY\.
rugo ll<invcntado", deve utiliiar o simbólico para "existir".s. Em Morris, a$5in\ como e:1n ~ircC, "'sigoo"' é utiliu\do
O imaginário soda! "deve~se entrecruzar com o simbólico, co100 tern\o getiériro, djstln.gUlndo·se, porém, dle:oto1nica·
do contrário a sociedade não teria podido 'reunir-se', e com o\ei1te, os símbolos e os sinais. Os sinais são apreknttidos
o eoonômi«>-funclonal, do CO'ntrário eln não teria podido romo s1gnC$ que criam a expectativa ou a exigência d~ deter•
sobreviver"". Snlbora a alienação seja ci:cfinid.1 COll\(I "do~ .... ll,linada ação. O símbolo seda pooduzklo peki próprio intér-
minância do mon\ento imagjrlário na institui<;ão", propl- prete, atuando como substituto para atgul\$ outros signos,
cl.adora da autonomização da instituição (rede simbólica) em relaç.ão aos quais funcionaria (On\Q sinônJmo.,,,,
retativam~.r\te à sociedadei.1, só através do imagln.irio há Na sua i!.lxirdagem ru\tropológica do sentido do termo
produção de novos simboli$tTIOS,. ou seja, criação de novas "'sirnbolo"', Firth l'el'Orte ã posição $E'Jniótica de feiice e Mor-
signif'icaçõeste. eis". Dentro desta oricnW.ção. distinguem•sc, na categoria

6?. Ov. nt !ómwlff\it1odeo üf•'!.Gf.\ "11 teori11 p.'flll ~ ;igno»" lírlgw.·


~""" (1948. p.8).
?<1, Ci. P(J(<t, 19$~ pp. 102 ~,, w 19n, 1'9' 52 $. t: &3-76. C..1ti00-wrn
59.Castoriad1$. tm p. \59 {tr~. ben. 1m, pp. 139:l.J. 1clZ<5o ~ "P"'llm('•l do rd1:tC'tlh~ (IMtO p~lto diirri111in.v1te", tf. b.
60. Ca:.tod&di!I, J9iS,. p. l69 (llltlt. b1il$ J9'9'J, p. 148}. 199lt>fl9'SI. fp.239$. (lrad. brfls.. l9&0, 1:,.i. 1s1-S.) . •
61.Ôl~Odadit\-19'$. p. l 12 (!1.a:;I, br.:ii;.. 1991, p. 15!lj. '11. J\>irot. 19SS. pp. t02 e 1Ct ~~. 011 1977, W · 5Z e 64 \18.
62. <:ia,1.,riu!i'- t9?S,p. 17S foo.i.lx6. tm, p. 15ZI. n. 1~. lm p. 102. w 1m, p. Si.
63, Ce~OO~ i m p. 1111 (ltfl\\. bf<'jl, J991, P· 153}. ?3. lf11'.ft111.
M- Cf. Çastmb:Ui. tm. pp. 117 sei.(~. lxl!S. 1991. Pi" 15.i.!dJ. 1-t. Cf. Ero, ISIM,tt<p-. p. 2-l lti-4'1, bfm. 1?111:., p.34J.
6S.Cast0tl~d19, 1915. p. in (tr.:id. hr.i$. }991, p.154J. 75. O . l'l:im:-, t95S, pp. 112$$., ou 19'7, pp.1t :a,; &o, 1964, pp. 2tl,):1.
'6. Cls.1nri6dk;, 1975,. p. 183 (lnod. bn:is.1991, p. t-S!lt, [rr.ld. Q, 1?91.ot PP· 2'G!i$.t.
61.C&tot1tc1~ im 9. iM r1r.-:1.. w~ &.1m.p. 1S9J: 76. d . Rith,. 1973, pp. óS ' " l11A('1preo1aoclo M:itfli'\ 19J6.
68. a . Cueeri:idb, 197:\.pp. tS6,. lu~. bra" tWl. PI>. 16t 9.). 71. F'lllh, 1973, pp.60,;,, C' 6$ $'-
16 WXDONfllES 17
gtraJ dC> •signo·; o •IDdiior:·.. o ·11nar, o •1cone• e o ·slm~ quanto ..o símbok> tem como caraaedstial não seJ" jtmlilt
bolo'. E'nc<m1ra-seum Cndlct 'ando uma re!a\i<>seqüenciol o:implet4'mente arbinin« ele nio es!â. vazio, oâste wn rudi-
é inft!rid.a". oomo, p. Otv dA parte ao todo, do prcttdewitc ao mento dt vínculo natur11 entre o s!grufkante e o 5.lgruflC'I.·
ro"""lil"""' ou do porticular ao gtr.11". O slNJ Implica do..-• . Assim tendo, pode-N afirmar que o conceito dt s!m.
uma ..~o rot:"19eqUt-ndal"'1 é u1n $igllO que atua como esU· bolo ém Sal.ISSU.CC corrHpOn~ à nO(io de fcone em J\ojrcc,
mokt para &s 1nais oom1>lcxas resposta~''°. O íco1\e Unporta implicando 1.11nn sumcfl\O.r\Ça do signfficnnte CQJll o objeto
"'uma relação -Scmorla.I dt scmtlluinça"*'. l\1r fim. o símbolo por ele deoolndo'6'. Jguo.lmenre, <:abe \•erificar que, por ÍOT('A
caracteriza-se por mvo)vcr "'um1t série complexa de asso. de sua arbitrat'iedodci, o signo em Saussufe torn!i;pondc
cia.c;ões*, podendo !lt'l' dciailo openas em termos de reprc• aproximaclamt•ntc ao símbolo L-ml\!ioc:e'f.
seJ\taçlo parcial; alé m do maif. n sentklo de um símbolo T.an\b41'n nos quadros do discussão semi~, Eco.
resulta da "cons.tn.ioão pttSoal e todtl", de tal maneira que após Côfljidelllf crltlc1mcnte dMrsos sentidos ducniJXln
a relação entre o signo e o objeto dtnot!ldo apresenta-se ao te$ de "símbolo"', ckfl:wo ll'l(ldo simbólkocomo "'uma mo-
obsetvad« oomo artiitra.n omtnt• 1tnp<>Qda•. cblidade de produçlo ou int~açJo tcxtuat•, o.a. qual wn
?nte1p<etando A0rtt • ~klnio, Flrlh enlaliza que na de det1iento é YtStOcomoa ptojc\ão •õe um portão ..~
t\"'rminação do sientido dos sinais o produtor e o intélpcect mentt únpreása de conm\do-. A '"'nebubsa de conteúdo•.
u~ o mesmo <:ódigo,. enquan10 na coosideraçio do sen- a incnteza e a bUr1dul.A>ltidade dos simbolos aproünam •
tido dos sim.bolos o intérprtte IOtna uma posiçio de desta- OOOC'epçãodl! 6to do modelo junguiano, como tamWm 1 CO•
que, dispondo de wn etp>ÇO b<m mob mnplo 'poia °""citar kla.tn em di:reti rtJD('.io oom o •modo simbólico t«lloggl"!IO.
o seu próprio jullo'"'. Em Virtude d..,. traço pragmátiro dl· Mas Eoo aponlJ lxl&icammte par.a o modo siMbólko como
fere1l<.'iadôr, os símbotos dlstlnguc111·se pela linpreds~ a estratêgin poétlc•'1, f~undo abstração de toda metaf&!ct1
v11irinbiUdade de intcrptet.1çio sobretudo pela intxnuribiH ~ .ou teotogf:. subj!K'C!t'lte, CflU! confere tll'l'la verdade particular
dad~ do S('u sentfdo, "11ua <orac:tc1ístlca mais C$$l'!ncial"•l, aos sfmbol08"'. O 1nodo timbólico é apresent;Jdo t.'tlmO um
Nessa t'O~pçâo p1agin~tica. o 11Í1nbolo é abon.tadopor Firth procedimento de "mo de texto", que pede ao.r uplk\1do a
como instru m~nto dt! op~i\o, co1uunicação, conheci- qualquer tipo de Mgno, "mediante wna dcdsâo prag~tial •
1nento e controle&'.
Em p<Sção totalment@c:onlnlri:i à de R!irre e também
que produ;o no plooo •crnlirltico a associação de'"°""'
por·

no é <amei-
ide ~- S..-ue disnnguo "signo' e 'sirnbolo". O sig·
ptlo 'pnndpio da arbitnlli<dade-, m·

,... fllft1'. 197.\. ,. '1•.


·t. . .a.MI "'*"• tt.
65-..~·----dtq.-•i:kiiill4l~.-btdi:!ado~
p1't 111
. "~~ t9l2. p. lll ln.t lw.a.U.p 8ZI
t!9ab- ~SJ.

S1 ~....i)JQ.cí lb. '*r 211 ltt.-!.~ mLt. p.2"&iDmWa.


1967. p. 66.
79. r.m. t971 p 75.
llO. fWde,u, M.A prop6e)to. a.rkk .......,., "m. nnmrdoarterliria .,~ • .._
81. lb.\Y.au, finiçioo # \.llllNIMl'l1 da .:rllA «*li> il'fli!~lrl' - portail!Q; tMIO tin*lto 11.111\1•
e2. firth. 19?3. pp. 66ii rill - à l:'nlllo»"' {1'67. p.~.
8.1. Rnh, 19'i'l pp. 66 e 12, , 6!). ~ 1984, p. 2!!2 ll1·lfld. bn'- 1<»111. p. 2f51.
84. f'lctll. 1')73.. (IP. 76!11!1, 90. Cf. t.:<e.>. I\llM.. pp. 22n '" ~ ?J.t !';S, fb';ui bt11-. 1119111; pp. 219-. ,.
85. s....ii.u1e. 1922. pp. too 1 111.:ic1. h1111. "tt ~pp. 8 1 ·•J:Co:omo,·Mi111m m .1 ·
cf.6-tl'..cr;, 1%f,pp. 11U$(1t'111l llr,.. t.tl,1)P &2·4). Em~áiliel<On'I 91. lkx\. 1981, P• 2<12 (l'l'lld b1M, 19!lli. p. 23$),
ui~• "'H' :IMIS$1ril!ll;;a da a1b111~.lldt dol •~o>. vtt Der~ 19'1, pp. '1'1. &:i. 198t. P• 2'2 ft1nd. ~-. 1 ??1.,.p. 2451.
18 19

pelo--··.
ç'5es d• ron1eúdo' ao signo. •o majs J'°""wl inddermina·
du. doódidas Dessa mantitO. o modo
oi.-nbólico, além de implicar a "nebulosa d• oonrtúdo' no
nMd ...,.,..,.. dqltl1de de uma_.,,. pngmitial ~
tmni.nadli do ub:ntc do texta. sendo auim radioilmenle
<0ntextualilado.
1.7. O simbólico ru liOC1ologJa. Um exemplo
d.a troria doa alsttrnas
1.6. O timbólico na lógicil
Na sodologi:t, n conccitua~3o de ,.slmbólico"' varia de
Na persl)«tiva da Jóg:ka simbóiica, o conceito de Jim· autor p..1ra autot n~o se ~luirldo o varl.áçJo de sentido na
bolo ett4 vlnc:uhldo basicamente à distinção entre llng\11· obra de um mesmo Al1lor. fl'uc.I api:na• Wcrência cnmpli·
gem .1tr tiJicial e linguagtnl ordinária.. tomando um sentido ficativa ao modelo da teorift dos »i11tc.mas.
1>4tm dlfcr~n l e daquele que é ve!culc1dô 1'4 diS<:ussão llntro- t-:m Lulunann, Vttd;'Jdt, nmot;. pi:oprlcdadofdinhciro, po-
pológjal, f1Joo6flca, psica.naJítica e sem!ológléa;. der/direito, flrt e, crentti rcllgio8o o ..Vflk>li"t!~ funda.mentais"
Allnguat,ioetn simbólica é c:on-nruida e empre~ a COI\\ o constituem exemplos de "'mctM de co111unicação sin1bolica-
flln de cvi.Uir 11 bnpr«isão e a flexi:bUidade da UJlguagcm orcll- men1e genern.Uzad0$..... "'O conccltô' de sfrrtbçilolsimbóli<:o
nJ .t\a, bl0queadoras do rocioóniO lógico. 1natein~ticoe dentf· deve nesse caso designar o 1lK'io d.a f01rnaçãode unidade"'1w;
flcvw. Scgu1\do Camap. a lmguagcm sjmbólica pô!iSl"l:iibta i a siU'lboUZ&('Do toma ma.nlla:to "que na diferença reskte
.iputCZ3 de uma dedução". na medida em que ic> os c:krncn WN unimde"•1. Asliim &cftdo, dcnl:ro de situa.ções ~
tas ~levantei par.a a respedNa Werênda são empreg<ildol; 1 aJtamtnte Cómplt'n1 e tc,ntinsrntu, os meios si.mbolica ~
H~ ooW.iria. ao ""'bária. pcnnl!e a in~ d... ··n1e11tc generaliudoi de comun.ic&Çâo possibilitam. a romi-
~ de elementos"""""°' à opttação lógia>. delw- nuidade da romuNQ\'b omindo ao ptossoguimento da
l\ando oo scus - . Além do mais, aaintua.., cp! •
-··-da~~
,.. na"'-"
Ml:IRI. f.riimm
. . . . _.
·=aor-·.,
ClpC'i"il('Õ<$, oompemções e inferências". C.map tamb<m ,.
ronecão entre Mll!liYidade e modvaçi<>"'. Na medlda em
quecs màmsimlx>licnmeno. ~deoomur.lmção
são dil<renciJdoc oonl<>tme <ÓCl410f blnáttos de p<faên-
cia. que '6 ~m telMncie. t~mrc. para um deles
""'"'. importãncio da l<iglca simb<itica P""'. saluç;io de,.,. {lrata-se. pois,decdd;p-mdol1 <l<s~da lin-
t:ts contradiçõcS não el.imínadas ~ lógica d4sslca"'. <'OtnO
!;18, ÓICl!llp, 19St " 1
99. Cf. l ul\rNnrt. l'Pla. IM7i tl!ltHI. Pfl IJ:5 ~ ~ 222-.: 1"7. 'pp.
93. lto,. J;;@.I. pp. 2S3$. ltrdd. bl~ 1991(1, p.1'16), 3 169:1..; l..l.llr.u.nne ~ GIOfVL 1992. pp. 16!1 u. NIUQI f'lrha1l;ir, l.l.ilmano re--
• 1
94 Ol~l"'4,pp IS (1. W!tr~tll\ 1%.'llt9:lll.~· Xl"(5 1).1'4)
• iu <S •.002).. r.1111i, 1~1i p. ss.
~ i «>n<11p;:lo de r.i"'°"' a t\.'4pt4IO \klt fllt li.d Sf!net'OliUdos <lie «1m11ni·
C>1~0{á. p.1t11,. P.-oocr. l ~pp 51. tt llS a..),
\ 91), C.m.p, 1'5'(. p. z. Nt~ ti\'t'llwlcl.. co\10ili:iiv11 \of1Ug'l'l.W.11 que'"~ 140. l,.ut11n111wi, t967ii í19&1I. P• 13$,
t111111111\.1n1cr11;; lll'flO!l'Ível $\.'f.ira imc-ilialllrnl'ntc ~111 ída ti~11;~1n c:(H 1ft'll• I IOl. Luhnu:in. 1997, p. l J9. Com 1f'bçlo ti art~ ~k'., lw.hll'!llM
11 IOft1 dalil'ljpMgttil" 0 963 IJS'll), p. 3:2.. § 4,00?). define ~111'1n!ff:)e1~1'!; "O t*iiblllloo 1~111 ~1t1n1:te ;1 \.'f!I: «1111 a t11'.ida~de
9'.0nuip.1954, p.l. \l~idih!rl'll(• 1- 1"° ( 1 9~1,. p. ii'3>.
'11. Clr11:ip. 1~. p.J. 11>2. Luhll\ll'lf\. 191"4 p. 11'1 l\111?"11(196-11.p.2Z?I1997, pp.3»s.
"

20 21

81,.S.,,, norural não especWJ.- SUigindo mlão • tingua· pleJddad<'". Mas. ~Yfim<n'I<, nJo ,,.,.i. h.W<r ltgitir!)a-
r espttlall:uicta c1a - <1o dire~q. c1a _ ... c11 ção, caso u vatUvN lN111Umm1at5 iwrcam senódo, sendo
arte ct<."'""""" ~a ~de c..i. ...... a relação meio-fim ('OnSlancemtntt bloqueada e hi:pertro-
ma SOCial ~ IS'$00ada à sua repraent.açio simbdiic• como 6ando-,. as vatióvri• "'"1b61Ko·•xptt00ivu Esse é um dos
unJdodo ~pectos que vai possabllil• que no p~te trabalho o ter•
Ennittanro. na obra dt Luhmant• enrontA-st- I~ mo •simbólaro" stjl umdo de mainc:ira distinta do uso q.ie
o conodto de agi1 simbó!icO~\'O C'm c:ontnipo$1çlo à dele faz: l.uhmann•. Ali&n di• há n.a ronc:E'pÇio luhman-
n«io de ogir m.trumenlal"'. O .g;r instrwncntal nnpb<io niana uma a>1lfusão entre o e~vo e o sln1bóliro. aspec-
uma tt-lação de mcio-6m, de tal maneira q:»e as neccClldad~ tos da 3çio qut de\'dn ser :maliticomenl~ diíercncindos.
neto erwolvktas C)(Craem .seu sierttido da realização dog fins
tn1um momento pos1eriotc sendo, em (aee dis~. varlAvcls;
o Qglr isifnb6li~essivo Stttis(az imediatan1en1e os nc· 2. OUUMITAÇÂO SEMÃNTtÇA
ccssldad<'Sa qut se dirige,"~ taJ forma que UO.\,\altemçJo do
agir prcJi>upõe uma alteração da ncccssklade"IO). Lu.hn1n1\n O poft<Wamõticlmo opre:ienlmlo sobre a êUllbigüida<lede
.níal'izo que o modelo instrumental. ou seja, o agir orlcnmdo "súnbolo"', "'simbólico" c"'11 b · 1 " • i: gyç. no.uso da
pel'1 relflçio meio-fim, é apenas um dos as:pcctos d.o fun eipn;ssiio Jeg s aç;io símbó!lg" 1 ik:frcmio e~sc precisamen·
cionalklAde dof e:istcmas sociais. q1'-e, poruu1to, para rtdu· ie enl uesetttldo se esU tim re ando o 1enno a:retivador.
t11em a com pJe)Cjd~de do seu ambtente, precisam ar1ia.llar pnmetro U&''• <<M.....sc oliij"irvllr que a confusi<>dó
vJll,vefs Bl n1 bôllco· expr~V3S. No proc:etõSO de reduçãod.1 simbólico com o scmiórico. ql., se encontra nu concepçõe$
i.'OMplt"Xidade, os modelos fi.nal..:stiro-inst.ru.menta~ 50men- de Cwirec. li'vi·StrilUSêl e t.aaan•, é inoonipatívd com o
te ·.ao emp«(llldos quando os prob!<.mas já g:iM>ram .,. · · ~da expressão *itpJ;çJo ~mb6Uca", tuna vez que toda
tNh.Lnls mais e-specificas, quando, pcis;. a compklcida.dc j.i
tst' ampla:rnentl? absoMda"'U:.. A própria legituna(io n3o 4
alc•~rom base N esroJha de meios~ pota a
produção humana de ttnlklo -portanto. também a legisla·
çio - seria simb61ic".t. EslWfnOI.. então. no cuo de uma
tauloloçla.
~de uni &m no funuo. mas oim a"""'55 do "IP• oirn· · làmb&n não me p.>,.... qU<,. J>01Sa .;,,ruJar osenbdo
bóli<o·~ median:e o qual o proredimenoo ganhe de simbóhoo em Jung. G>p:<nio de ligililie>do desa>nht-
...tido,,.,.. p.utiopant<s. não~ rnoCJv.\l\Clo-o
noprctc-nte•m~ ... nop""""'°der<duçlodacom·
Qdo e incompc'l'<Nf\'Cl com o problema ela l<gisbção á m·
bótka. Thlvtt po&Sa \11$Jun1bRJ se uma a.Wog)a com a eoi:t•
cep;ãode simbol1!1mo lrrudiltnA, ne medida em que nela se
ltl), C1. Wlf'Mlnn. 1974, p. Q; 1975.l, pp. 175 ~ 1997, pp.332.., Sdift distingue enltt stgmfic.ado la1ente e sfgnif.c-ado manifesto.
OOcfgot Ili n•r'lfl& tm p:ni~ VCI IÂlm:ir.tl. 1'986-.. PP· 1$ ••
l.)f, 0 Luh1Mnn,. 19&31! (1969&. pp. 223·32. (tr.w.l buo. 198Q.pp. 1111•7):
1M1b ft11;'2l, pp.3159 107. Luhmail\. JWU.11969). P• 2:24ilrell tola!! J9t0. p. 11111.
105. LllhllWll\ 19&h 119691. pp.m s. 1tr:11l bra 19&a..p. u121. 108, r..'o tn lfl.l\t6> l.lllmtM nMI l'it:hlll ti .o clfl: "•hnMlk'o• nosi:n tlckl
106, L\1lwntnn. 1'7''.lil. p. 156. Cf. ~ 1963t ft~I. f.'· 22:.S ltrold. Clr-f'lrt'pdo11e~J;,w (cl. L\lh11wn1\; 19'X\a. p. 21ti 199.lh. p. •18).
b1ot.. 1980, p. l8ll: 1971, p. 29l. Portmu:o. nio me pa1ti:'I! fu;id.lme1~11i$.l 11 ln 109,a. 1ioo. 1981,pf).206·10 ltr~J. brà1. 1991-.. pp. 201~1. t!sQ ooJia.
lff!Mfla<llo u Alrfl d11 K'l'lrlt lllh...~Mi W.,,. P« l·f<)\>itJ0'111$ {l?~iJ flmJ, P• ~ 1111nblm ae in:inif(!t• 1111 ob:1fd~n ilt Onwiudit ('"ilrilituiç;io «lll"ICI rede
261), n(l ~lfdi> dl! fl'.lt' "~ 11riit~ ~j~fb>Jim € a r.IMl. .a1h:•(llm•lll• ,1mba)('ll" - '"' <fMM 8tlb1N... l ,4 ck>" ft (fr4'11Í\1lo) fl flO tMP.-91J.O da~
pitttH•í*I• lrMl6pCll'lilda para s~l:"fM~ W.(l·rtg111'ldo9.", "'fl.!ll<,;\osim~ 43 línp~ J'(lr l•Mlll.jf, ( 191111. pp. ?J3.fi>.

1.
22 23
<'Onedo rebtivamtntt cl&m entre e>qX'CSSàoe con~ na
Rmll.um<n••· " " - d a --
==fr
açioinslrumontal.
duta p.ua fins fum Na mnp!ario 1 Hoaiia1grm t ~ am-
l no
!!!&!!!i o ag!r slmbó!ittl t S!>nOlll!)'O m«l>da""' de au.
adtµr!Y"'! sentido mcdb.to ,. se aô'itktnta
IO$!L~•Cíõldô rmrdiã:o e rw r ~ l'r!'l
1 rd§(ioaf:MC
Evlclenmnento, a c!Jstu~ <nttt função u-""""1en!al.
~xpttSSiva e sirnbóllci 5Ó é po&SÍycJ mal iticamente: na prá-
tica dos sistemas soriais ttlio S@mp~ pre5el1tes essas três
\-ariáve'is. ~éll\. Mdo N afim1n uc um lexo de -o tem
função $i.mbólica, En11trumcnt11 v u\'r--se
rir a .re 01n u1 e~ e un'a dctJti!I variáveis nunca e sua
exclusivida ~~. sshn, g>s oç o $1m k-.;in aponta .i>'"U"a o
predominio, ou mesmo hipertrofia, no que se 1eferc ao sis--
terna juriclieo, da funç&o t lntbóllca da atividade Jcgiferantc
e dosat produto, J1 lei, sobrctudoe1n detriitte t ) 1n ã
·uridtco-insl

3. l'OÚTICA SIMBÓLICA VERSUS


. · LEGISLAÇÃO S IMBÓLICA

Dtnlro c!at> pttSpectlvo. • noçiodc l<gislaç.ioslmbó-


6.c:a Ô!ve ser-d~cUicia prNminonnmtl!' do mt!Uifo mais
abrango11t• e também mais 1~ d< política simbõlica.
Edelman dis.ting\llu poMka tnstNmental e simbólica t'ex·
~canbosenadl~.,.,,..,,.bolos_
110. --~ li hK ponlO qu;indo tr.=t# dteetric»dit ltif:ll'1(.k)., e simboloo-ron~0< oo p<lm..,.. setf;un inlciprebldos
ll<lk• (J•IJI 1 drW c:ipl!Jo). ·da '"'mesma m.'1.f\eira por dlferentcs pealOQS.., afudando '"'no
l l 1. CM6dd. 1ullfi (19631, p t?St
112. C•lkl..t. I ~ I 196.lJ, pp. Tl se. f>e'""""""' lógico sobro• ilruoçJo • na manipulação dela";
113..0udldd, l966fl96JI. p. 183. os simbolos-cortdCfl!a('ào evocarl111n "a.5 emoções as.socia-
11... Qisl')dJ. l, &7, i;,. 116s.
• 1 11!1, C\oflrtd., 191!6f 19631. ~- 170. Os f(!mlC!f "rono1;,!Wo"' e "<lc1!(J!iltl
WJ' 1111>.:) l'll'lfl'l'J:llld1,.1; aqlA ml wnlido l~l:Sro ou seo11qro, Nc~ """"'
\'lo. d. U..11~., 196\ !o'P· 130-2 (\lad, bt"il6,$.d.., FP· 95·9'; lltb, 1991b ( 1 9~1.
pp. SW lhfld. laur.. 1?111). pp. 45•81; G1eitN$ e land~t. 19i'4. fll~ (!$ l.
ftrld. \ocM, 1981, p. 751; Crdmaj t Court'a. 1979, ~· "2·4 1i<!'>' llr111J bt\\•
1.d,. Pfl• 711.0 106_,.•. J't\O (('Olxlo ~,o<:Ol'Kllf.~(OR'Olpo1\llc .lo dl~f\


24
das<Om • sÍluação••w. A política ÍllStnltneTilal. orienloda pc>< ctis<usl;ão. Além do nwls. • P"'i(Ao de Fd<lm.n é possio.-ol
ofmbolao ttkreMa... seria prMlégiode 8JUl>O' mlnonlúlal
Olpnlzodos pa... obttrw;io de bm"6dllo cooa"""' e ....U..
d< critica no que,. r<(.,. à oq>oraç'1o c!u.llot1 '""""8'7'""
(da o('ão insttumentai) como mi,...;,• t$ptdlldom (do agir
lnçlo dt lnt....,.. ~ A política simbólica.. od<n·
Ilido por simbolos mndmsaçio seria um~'°' •um.t ~
, ; . - ) <00>0 malo<la.. ""°
que a pomo lrtstruo<n!al
pode...._ - par. ..,,pios -da~
ric d< quadms" opresenlll.dos abstrata~ à moirxi> doe mcbiizados mi tomo dela. como wnhrm a po)ítica simbó--
homens.°' ~C<lllSistrlacmuma "poi>da dcoún· lic.o pode i.,.., • um> mol>olll."l'iO (1nvo) do público'"· IU
bOfot abJmtOi'.. n•. Assim sendo, para a massa da popula· último deo.oe-se observi.V que ft pnlitiel simbólica nio <x:>ndui
çló • politka constituhla antes de tudo uma de ações•'*"' apellaS à "'tranqüiliução ptiicológl(a• dos gnipos a que se
<lirigt~ mas põe i6UA1m<'ntc cc~ lntt1cs:ses enl pc!rigo'".
e vl"'ndas •ímb61icas.
De ACOrdo com Edelman, os !!ttos políticos slmboUum
para n mnw dos espectadores tanto tranqi1Uiz.a(.lo qunnto
nmeaçn.1111, mo&o política S:mbólica SCtVC M~ à har1nonla 4. DIREITO SIMBÓLICO VERSUS
sc:ic:k!Ju•, redwlndo as tet\5ÕeSw e,. portanto, ctewm1>enhando LEGISLAÇÃO SIMBÓLICA
pdrn:ufanientc lln'a fut~o aquieladora do públJL'O (11polilí·
No âmbito da noç~o llbi:(lngcnte de política sírnbólica,.
mi quitSa?t:(;('")0 .
Oc5de que, L'Onforn\e Eddma.n. toda atividade polílic:a desenvolveu-se espedf'icarr~nte n cor\cepção de"direito roo
mo si.mboUsn10". Ar1l0ld fo4 lncgavclnientc o pioneiro no
~ pnxicimJl\IU'lremente Simb&:ica não tem sentido, nessa pet:t
enlrentamer1to deti~ ques1íto, tsndg ruribuído a todo o dj..
po<tlvo. fal.u·se de lcgisfaçõosimbólico oorno um problcm. reito uma função prím,'lriAmrnte slmb6licau•. O :;direito" é
tspedílco da relação entre sistemas político t juríc.hco: todl
- ú co.nce&ido como uma m1ncira de rtkrir-se às instituiçóe$
1"8i'ioç.l<> ).1 S«i• simbólica. Rx isoo ~ não aibt uma vin· govetnament.li$ "e.m tt.'l'fnOI kfnis•, em vc.'2.de~Jas
cula(4o C51Jrita da abordagem abrangt:m.te de Eddman ao
~ivament<"'.~~~~~,.0quc•é
dtbott~-.1qpw.ção.ur.bótial"',.,.11>o<>,oomo ,,,,_, .......... ~ .......... • • ).,"s-'«..,,..,... -
,~-- ~.
vtrcmot. oJgumas de suas ~sqam a p - a.,..
· a
tu. s--a. '"'· p •1
JaOui!Mo. JWl196Jl.p isz...-.mtoaa~
117.~1967,p.6
l.26. Am'*l. 19». eip. PP SJ-. Ol.l 1'71 •-euno~ ;ri,.,.·
1IMldo a to04op 41> ~ dt NQJ.1 Ww:.M\A 1.iea.:. (1.m) .-iM!t
111 ~ 1967, p ,,.
.Mir~ l ~Nt\lln.a ~do~. 111111•, nesA ~.o
t tt.a. ~ 19'7,rp. ?, 13s t'Uli. mno:ilo de -*nbtillco /. m•ct ~k> o Wjp). wJ1 porque a IJllfft"ll~iO
J!). Edil--. 1967, p.8.
$111itacl é cqll!Plf*,» l llt•'ll,._., ,oi -~ N'I ~~ai t, potlantil, o Sim·
121. i:~ 1967, p. 3t. bôlco é idienlitlc.do wm o lodltlOhc.u. .,..Ji pcinpM' o simbdli:o mvolYC' IOClo o
121. Cf F.de.tfNf\. 1967, pp-. 22..U. 163·5.> 170t. U18·9d "~lu!IWI: 1977, bni:ulo diK e~at'\..., dq ~ ~1 Cll''• net'll fotf'll!M. 1~ Ci fen6~·
W- 141·55 J\00 &odo<'MNIUt•il s'<>Sltllbó!~ (cf iM.tl'flt '"IP pp. 4t t 1N ,,..>.J'Or o utiO
l'U. Nes.. 9C't'!tlclo, IGnderma.,I\ )988,. p. 229. No~ntftnto, M 11 l'\lbt1• ~ Vcd (19.W. p. 38) çnlm;a«irn 1«.doa i&nih1walidlt:led1 a~ d 1 t oclD-
cn "pnl(tk'D •in'lbólln•, ~ rcf.;>ânda raf'l'tbêm a vtl'I• '°"'"' ~lfJc• i»
p0tll..;., q11, K W11111ik:ib i!e • 11nc:in:s mci!o c!:itti:c~~ m11s ~\ ~11w..&N
kif}li jurídl~ luh11Uo1111lana pUI Zlt b, <01'dldtu1ndtJ quo ~o 1~~ ~ í~
<10 dh\'ito à !lll•Mti11 @u 4"f('~U.rtÇkl dtii Up«••t'- l tn1WJ1~mnql.
d.. p.1'.11, V-Ofgt loe1.1. 199A1;~1~~l-19'Jl1Mlflkk,..çy& 1~
lki!ft'-"<i
otg l.
11196); •u:- llt'nrido dl!l:telKi~o ~e·l:i, .:•itMt. ((JJl'Ç'rRnder •
:dmbótll'a como ul'!ll• ~~de polllk>t $)11\IOll<'lí (iltl'l~ ex~ v
('nq~n~ V:pu1dl)liin-.iri, ~.um ck' -""l•Wll• m m11nuti:1~ dc ~
cari'r.ls. o dh ~ito lmiil;l.111 pl);I~ Jlt\MXíll Mln1.t('1rJtrto!' dl,l ((lmp:>lt#l\Cf\IO"·
A tc:Sptlh>. d t 11hltwll\. i'illlld
Kfnclqrn,illll\ 1011\1) 1z-1. A1!\0Jll 193:;.. r n ou 1m. p. •'·


26 27

pa!W d.a (u~ do 'direilO' re<Oflhe= ideais que "'P"'· q••.. r.w;am dlolÍl'I°"'"" wi...s dif....ndadas em relaçi.o
8Cntlm o opotlO e.alO d.a conduta estabel<dda•, ...,......,.. ao material juódicoui.. '
-funçlo slmb6tita
*"'""'Uni corrlJlicado · - orunco•w. &<a
do diirito sena predomlnante. sobrq>on·
do·,. à ,... lun<io inStrum<nhl: •o """'Mld°'
dolo>...,.
pno t<r pmeue que a fuiçiododmlo nio .....i. tanlD em
S. UCISLAÇÃO SIMBÓUCA VERSUS KCTUAIS
E MITOS l'OÚTICOS E /UIÚOICOS
guiar 1 '°°edade como em confortá-Ja•Ut. F.mbora P<>"•
!cYM tanto i obediência quanto à revotta ou à ttYOlucio. a Na COl1<1"pQlo a!xongcnte dr pclili~ • dmo simbóliros,
crcnç.a no "rttno do diretto• reria oomumente • N~o de há não apenas uma coníusio CI\~ O Simbólico e o e.xpr'tSSI.•
'"produi~r a aef'ltaçâo do sto:us quo..,». Inclusive a déncfa vo~; jd critkad:li acima oom apoio cm Q isfieki., mas tambéin
do di"'ito estaria induída nesse mundo onírico, scn11'1do pira uma tendência à cc:nfwão enll'O vruiá.w.iii Ymbtilcas e elemen-
cncobrir..lhc as conJTad~ões e a trracionalidadc, ilprceen .. tos rituatistiros e mítiC06 da$ llllvktades p<)Ütiros e jwíditas.
tande>-lhe rctoriaunentc como unl nt tlndo &QVCOllidO pol1t Para Bdelmárt dh.lnb e mitos soo (orma5s!m.lx)lJCM que
milk>, 11om ciontrMi('ÕeSm. permeiam as instituiçõff polítJ~as••, ,.lovcri"- assim, uma re...
lnetg:avehne1tte, a contriboL\âo de Arnold~ relev\111te e. Jaçào de gênero e t!SpCÍClcs. O ritulll ~ C01\CCbido <.'Orno ahYt..
N

ctn 1-e.. ainda insuperável para uma l'fítka da ideologia dadc motorn que em'Cllw: llClUI p._1rticipantes simbolicamel1te
ju1Klic11u. Entrttanto, da mtsma maneira que n'c referi à numa emp~ comum..., sugcri.ndo-Jhei <Lue se encontram
concepçlo abrangente de poh'tka s.imbólka, a nos:ão dt dl· vincula.dos por u\tcrtssts comuM1u. Define--.sc, po1'lant?,

Ir=
1 como sbnbolismo é i a:ivel com o conC<'it <0mo utlla atividade ooleth.·a que trnnqüiJiu os seus parti*
:@i •slantõ11mpiãtifaa:cp:il:Jdo·~e <!<: ; • • •liv •d;~g·
te6rica. se primark1ffiN'lt •
cipantcs da in~êoda de dlsst"nSO entre eles1• . o:mi~OS;
•.• _por sua vez. poct.em 11C1t connbido& c:ôtl"l(I Cten\3$ social·
: · perde sientido o tratamento da 5imb6hca mente comunkadas"' t "'lnquntionadas"°'. Rituaiq g?mO
um §!iliiiíi• <ií«if{i) do 5'ol<!JJ! · ' · &c>riomoo M:Mdades motora f: milos romo qmcas 1nouqtf,Qnh"r~
,,.,..,...,te dlante de U1N t<urologia M... l'Oll10 _ , , , _ ido!\<!•~ waocaa ettrêlÕlignif>cado!lattnt!!tniveis
nem ...,,.,.. o dlttlto e a leg!slação .,..,......, hipttbOlio·
mente uma lunçlo simbóliat. soboessalndo·,. cm mWIOI
, CUOI a sua dtmrn.sio instrumental. Assim como~~ ·
.

l1W' • !unçio instrumental do - é mtor •
produto de
uma Uu>losobre a capaddode de diliglr·,. normatiYO·jurl·
dica.111ente o comporttmentow. 1. superv~:lo do e&·
r6tf!t simbólico do dfrtito é simplificadora. impossibslilando

12" An-.-ild. '1935, p.34,ou 1971, p. Q.&


t:l9. lbik111,
1!10. Arno\i 1935. PP· 34 s., ou 1971, p. <18.
131. Alookt. 19:15, PI'· 56 MI,, OU: 1971, pv. ~1 ••
132. Lei... 1916,. p. 143, l'Y.lt,J 1l
'"' ()', l.('~11. 1'716, p. 147.
29

6. l'OR UMA CONC6fl'UAC\O


••

,
.. •

... '•..
~·;
.
'1
A ooncepção ins.tn.unen1.ol do Dlrel.10 J:mltivo, no sen·
tido de que as fei.s coost!tut m l'ltcios lrwupet6vel:s para se ai·
··: i~/ cançar dcterminodoGji'ns "dc11cjadow" peJo legislado~ c.spe-
.·:. ·f~. :
- ·' -
<iatmente a mudança ioda~ Implica u.Ln modelo funciooaJ
sln1plista e Uu!i61io, co1no t~1n 001nonstrado os seus aític:os.
fbr um lado, ob$erva-H que lú. u1'!'1 gl'ande nú1'1Wl'O de Jtis
que $etvenl :i1>e-na1 para cochScar juridicamente '"'normas
• sociais:'"' tee'Onllttidu*. lbt ouh o. a complexidade doam-
"'l»mte SO(laJ do& ™en\M JUJfdJc:o e polftíco é muito acen·..
tuad.a. pon quo • ·~ do e.t1'do otnM!s d< J.gis!açào
possa ser apresentada como tns.rutnl"nto seguro de contro-
1< social"'. o.ode .. du• úllUNO dé<odas do sé<ulo X)(.
ttm-.. clsartldo <ado""' mo)o a Ptu.-w;io p=do<al do au-
°""''º dos <nca'lJM do E>cado em«>•- <0m a~
da capoctdade do dm:tlO d• cLrl8'r a CO<lduta .oo.im.
. Mas • qu.,tão doo llmit<t d< uma cooc~ Instru-
menta• d.a. legiillação 1ntetCH.l,. uciu~ t-in outra perspectiva:
1IO Vdgt.. 191911. p. 9.
141 Vol... 1~ p. 10.
142 AWlt.o.11.
143. Vol{:t. 19&91.\.p. 12. 143 Lt1._ 1916, p \46.
· ~,, ll~. 149. N~ -.lido, t1-l.ilm l.lllW11111!.1, ~A M~ ~ !Wo podt'"
145. VQ~I, 196'!\l. p. 14. «n:~~&lta 1.to«S • pMtrórMi oon~11~ofur<4c• Od.wdtn" .. n.uimcoroo
141\~. a po!W ....I! ªP"".l' 1111t 1l'IUWl11ntu rttr11t1.1t11l f!lt~ "*IJOJ" ( t981b tt9'12l.
147. a~ dt nwntll<' diYi.'1" 1'IO !dltldo de l.QI"' r~no mllfd f'11Nll• p. 299), Ct 1.unhómTl'l*'""'f, l'iil2: 1989, pp. $1llf,(lfllll,purt 1WJ, pp. t2i'Rl.};
Tt'llbweW!I~. 19&t: l...JdM, lsi&\ Pr •"6•: 19&1, pp. l?Q#,;1v;Q
et'I~ •1'111<1.1 t !i'u1bok),p11I~ D&ntt, 1&1:i, ~· pp.16s.i:Õl\!Íl•f'lil~
1~.,.. 1000 • . J$0. Crimm (nrg.), 1%{1,
30 31
o m.o...o da fuJllâo uutn1111<ntal da lti é opeoas um pro- do que o ...,lido polibco d< ambos y..valeoe hipttbo/lm
b!oma <k incliddadu-jllri<hc<s? A , _ . nego. mcn:t 50bre o ap&rtnte Hn1;do normatM:>·JUrl'.dioo. A rck·
tM a essa ~ põe ''°'
diante do debate em tomo d.a
funçio simbólica de dci.er1nJn1:11das lei!!. Coino bem formu· • rin<:ia dcóntico-jutídial de ação e tecto à realdadl- 1oma...se
.secu.ndáda, f)a'Nndo 1 ser releva.'lte a referência político·
lou !linreticmnente Cw fic:ld, 'Many Ja\l\'S are hon01cd t\S .,·alorali:va ou "'pol!llOD·kieológka".
much !n tt,'l' breach ai; in p<•tíorm"~"1. Em sentido mais fmbora ~tome a esse problemn maii; à (rente. cnbt
nbrangcntt>, pode·sc d.i1.crque umo quantidade consideráveJ adiaota1 q ue n,âo col'W:ebo a JegisJaçã-0 simbólica em tertll-05
de Jck dcsempeohu ftui~'Ões 1oci11.l1 tatentes em oontra.dição do modelo sJmpllfkador que n cxpliea ou a dcline a pMtir
com sua eficácia r-.Ol'LMtlvo-jurldk:a. oo st;a, em op<:6iÇão ao das itltcnçôcs do k?gislodor'\ F.videntoeinentc.. quando o~ ­
seu sentido juridico nuulil'csto. NOO llC trata, portanto, de uma gisJador se m;trlngo A fortnu.lar um.a pretensão de prodW"it
!limples negação dA k-gisl~o Ú'\Sb\lfn(ntal. Nesse sentido, normas. sem torrw ntnh.uma providência no ~ntido de c:ri.1r
00...V. KindenNM qu• • "leglsl•(Jo llmbólica não pod<> os pressupostOI paro a efidicf.8,. apesar de estai em condi.
att vista meramente como rontraponlo pua• legislação w~ çúos de criá-loo. lul lrd!do de lqijslaçio simbótico"'. lll!fm,
trumutal de provaüêndl. conttmporinea, mas stm deve o probltm. da lo sárnbólica é condiaonado ntrutu
ttt cooctítuada comoalttmatlva ra a~ nonna~ M ml intere!;ses sooab
..,.11 da oondu!a-. "' a atividade legi- a - · it Yõlt~ ou !n'2 -
ferante constitui um uenoa: concen dor. fW ou110 lado. nau oi><, no sentido oposto. distlngu~
cnhi sis emas -tico e • 1.1\if a àregislação simb6Uea da legislatio Ú'IStrumental co:in b..191!'
cão !lm roma pmsfudo de 1ex1as cuja 1~ . cia ma- na diíe(tnçl entre, respectiV.lmt?nte, efeitos nào-tcncioM~
niiêsta à reãfldadc.! é nonn:i.tNo· ridicit ™ serve. ri- dos e lencjo1\00os1•, 1>0is rutda impede que ha~ k-J.lf!liiclo
m ~roll<'.an11.~nto, a nn 1
Ôãg · menie no1•1un1lvo-judJjji).
e,11 ~ tica'!I e caráter ..
. i.ntencionalmentt orkntad.A ra funcionar sinl lkom<mii.
ec~-m e sim a cqu a a contra.pos~çao os e c.i oo :iten
Não me parece quo tenho senlldo sus~tar que si1n- '. les·da lcgislnçâo slmbóllca 00$ efeitos 1nartlk$ta!1 da legis-
b6lkos são os atos legifemnt;es,. 1\lo as tclsin. ~verdade tlUC lação instrumc1\tal (ver Jlem 8 de~te capfl\tlo).
de dett:rminada atividudc trplativa com f\rnção primarja •
mente simbólica pode resultar !e! que, posteriormente. ve-
nhill a ter u:ma: intensa '"'fOfçn normattv~·; como também,. ao 7. Til'05 OS U!CISLAÇÃO SIMBÓUCA
conlráriQ, leis ....,J,.nl<S de aU>O de lfgislaçio bistnim.n·
.,
·~ .. _,"" lal podem C<>m o !"'""' do 1<mpo adquírir wii.i pttdo·
mlnan_,,,.unbólim"'. Alrfti\o-IOdeiegis131io
simbólkadewr<ttrir-,.abrang<n-ao.;gnili<ado.,.
7.L Da tipologia

Tendo em vista que os ....,. enquadrados no aaipo


,. peci6oo do •to de prodllç4o • do '"'"ºproduzido, revelon- conceituai d.a legitJ3('ào tlmbótica siio muito.hetero3ênt0t.

151. Gidteld, 1~7, p. 1n. IIIO •, tnul1•t l~I\ pt'h.} SN ~ttúr:k\ tão •·O:
t'iS. or.'"s:111nMtt, Noll, 1961, pp. 3:i5 ti.mb&n K:Ntmnann, 1989,
~ctM 1$nt0 mi ('!!!ICI de Vklhu;•o ip:nc-l'lllirad11 tf-''"l'O f\A llipóc•w df p.256.
CUmfriWtcrt:od:t<flnA~. ' 156. 1:i:11b m11nn, 1\1118, P- m. A~n!e. mas cm uma ~leal>
t52. l<itidt.1m1n.ri, t 989, 111. - 11ied:i \'Clb11'd.irl.S1111,. ct. llfll~nhu1 a. tm, p. 43. •
lS:J. Em::mlld1>«1ntrlltl0, d. No•. 1981, p.JM. 157. USttilld. 198b, p. 1\19.
154. NCl$!\t ~ cf. Kirukrm;u-..-, ttllíl. P- 22$ 158. Cf. )Q;l.1ig. 11182. ~ 308.
"
33
crumental. Quando, l'OJ''m. a °""'
l<giolaçlo c00$li1Ui ape-
nas ma.IS uma rentath'.a cM •pn:tentar o Estado corno icfen..
tificado com os valores ou llns por ria lormalmenre pnit~
f;dos, '"""qualqutt .,_, .....J-quanlo ÍI COOCRtiução
nonna~ ~ttmtn.1e atMttnoe: di&r,te de um caso de
~ão simbó!Ka. Mao n.lo slmpl.....,,,te por ,. traw
de legilioçio dcsrinacla a regular •Hua\óe•
J~ <ufidente-
l'Oe'nte previstas em k:B rMIS anttps, mas antes indeyen-
de-J\temente disso.
. Kindermann pm!>& um modélo rnrorônrim porn a ôpo·
logia da legu~ào $lnlb6l_ICA,. ruja slstcmaricidade o totna
teoricamente frulífcro: "C:Ontcüdo de legislação simbólic.a
pode ser: a) coo!Jrnlal' valorct ooctl\fs, b) dcmon.o;trar i.'I ca•
pac_id_ade de ação do Eslt1do e e) 001~\J a solus·ãu de oonllitos
SOC~IS através dtt co1n pto1l'liS808 dilnt6rios:•1C2

7.2. Confirma~io d e v1lort:t toda l~


>
35

noriiced&_,.., por Gusfield"'. A oua t.... re>ttal afinna que


oo - dll p<Oibô;ão de consumo de b<l>ôda's olcoOll·
... nlo _ . . , ~ nA $Ua cficáci• lnlUUm<••ol.
..., oolx-..udo em adqWdr inalo< 1cspe;to oodal. CQNti·
..
twndo-1< • ·~ legislaçàO como s(inbolo de .......
Noo c:cnJ1kos ..,.. piote5tMbsfnaliwO d e i - da \d
prolbltM e ató1icos/irnigJ'anles mntrários à pto1"biçlo. •
"'vit6rlo legislativa.. 1eria funôonodo s'.i.nbolicamente • um
t6 tempo oomo "'ato de deferênW para os vitoriO!IO!I e de
Mpd~o pata os pecdedores"', se1ldo irrekva.ntcs ot tcut
dcltos lnstru1n c1\ tais'6', Embora OOfl\CSltlda quanto à l!it lll
base e1npíric""6' é de reconhecer que a c:onldbul~lo de Cui
fic!d po111>lb!Jhou uma nova e produtiva leitura dn atividade
Legkilnlivil"'.
Ovlro Cl'lSO cotwiste na discussão que Sct desenvolYc 11obro
o obo11" na Alemal\ha. espe<ialmen•• • portlr do• oooo>JCl<n·
to. Blal\~l!ilblO'.gc:nfotiz• que °" participantes da <hocu9SilO cm
tomb dia l~ão do aborto estão iJ\fOrmodoi ~ que m
""'bo;õef do§ 218 do Código ""1al Alemão (StClll • ..., mui·
to~tesequep~ocom?mapc18$m'IOISOI~
àonab"'"' Condul. cmtão, COOl b&9e i,ndwsiw cm dedPões do
Tnbu.W °"1Sti1udcn>I Fecieta1, que l\O cocaosoOO:
a lepti
zaçio do aborlo tnta... da •amlirm<IÇlo simbdliao de p«
1...eoncinnotj,as',el\àOda •Knf>OSi<ioeírlMl·-"'·
Um outro eenplo. muM> siçni6<aliYo pon • <>q><riln·
aa sooal ...op& mo.Is"""'°""
ó a legislaçãO ~ .,.,..
gft!O<· O debate a mpeito de wn> ~ ,,,.,. tigorotil
ou mt11Ls Ocdi;od em relaçãõ aos e:stra.ngeiros liCdt pedomt~
nn.otM"lente sin\bó1icn nesse caso.. a legislação leria urna for
ç.t slmb<lllca multo ünportante. na medida em que inllutndo
1

em que hajo uma apattnte;&inlifim;ãoda •soQ<dade Ndo-


ne.1• ooin os wlofts ~ativamente CCX'roborados. como no
do"""" •
<"'Ode pdrópioS do •autenliódade""· Al6n cllo- .
dno'io ....- •pmc1taiesio• . ·11""'5de~ ~
...toim. M<sn.,QIJ"'dose fala do ·gesios de roelo• rocn r<-
~à •sociedade n>donal• oomo Ul'll l<>d<>. c!<Ye-ot ob·
..,.,.,. qo< •!e& podem funcionai <Xllll<> ro.tcs 'g<sl<>S de dl·
(~o" relativamente ao •inmúgo externo", ao •podtt
cobital" ett. l!m oontrapartid~ a:-os lieg.\5latii.'OS con.tldtn•
dos como "gest os de difu!endaçãcr"' -~o e&!õO da "lei tc(.a."
noo &todos Unidos, conforme a interpretação de Cu"1<!1d -
pock..n $P.l'Vir relevantemente para a coesão dos re&peetÍVO!I
grupo11, tanto d03 "gl0fificad0$"' quanto dos "desrMLa<lôt• •
'

39
38
tivos para a regularttação do comé.i:cio de pesçados, emOO. difus?o e da !elevi.são teliam peonanecido "sem cleitos re-
ra. sob o ponto de \'ist3 tnstrwnental_. o problema (>1.1 moo da gul.ativos re~ii;", mas. teriam. se~do para dar "a ap.Wncia
das J)!ecti,,uçoes estatais por wn nunimo de respons.'l.bilklade
comcrci.alizaçlo e cons.u1no de peixes eotltar.ninados per· ~ m~a , como.também "°!ª ...dissipar dúVidassobre a ra-
manecesse fora d o contcOle esta.tal, dependendo an tes das c:;o~ahd:)d2 do SJstema_ de m1dla atn('ricano", evitando pos-
med.ktas dos comerciantes de J>éSC3do~1111 • S1\'C1S reaçoesdede.i;çontenlatnentodos cid&d3osiar.. Eln ~ ..
No Direito Per.a],. as reformas legislaliv.u 8Urgeln muitas sos como ~sse, a legislação-álibi não eslaria vinadada a .-e-
"'<':™ como reações simbólic~s à pressão pública por uma la.ções 1nrus concretas entre políticos e el~to1es ou entre
atitude estatal mais drá.stka conlm determinados crimt'.!s11.!. s_owrnolpatfamento e pressõc:s eSpt!cffic:as do público mas
_,., onda artti-serr\ítlca qu~ se prop;;lgou na AJemanh.a em SlU'I, d~ fo~~ ~3is genérica, à cxpõsiçâo abstrata do F~ado
1959-60, ('QJll freqüentes \'lolaçôes de cernilérios judeus~ si- tomo 1nsutWção mercCEdoca da confiança ública.
-•. - nagoaas.. levou, por exemplo, a uma ref<)rma juddi(<lmcrite- . A . - "bi .oor_t~ da tefllfll°V.'l :.t" -
1
1 dcsm•<CS5Ó)Í• do § 130 do Código limai Alemão (StGB), a C'.a de uma solução :fos n.'Snectiyqs DfQhl~Wl'i sotja!s ou, no
quaL poriom, demonstrava simbolieamente a pl'Ontidio do iljí'@inõ.,. aa~cterisao ~COnYC~ O púbtrodaS boos inten-
8St<Jdo de responder à "U\dign~çãcf púlY.ica pel:itJdesordens oes<lolê ·:ã 1'*. : osetem ob~rv.ldo ela \ã :-
anti-setnít~s1'-l. Thmbém em re!a,ãp à escaladi'I da crimí~ evca os robl a l s u .- ·_ is- ·
il natidade :no Bnl3il a partir das dua-s últlnl?S dêcadas do$:: caminho para gue t les Séiam resolvidoslflS. A essa formula-
çll.~ do prob~emti subjaz uma crença instrumentatista nos
ctiloXX. o dir.çy,ssão em torno de unta Jegislaç.ão penal.mais
~ettoe das J~, -conforme~ qu.aJ se atribui à lcgiskiç.00 a fun-
dia>0rô!ia .iprc<:cO'ª-"' mmo un\ álibi, uma vez que o pro- ~ao ~ e soluaonar ®problemas da socjedade~. Entretanto
blema não decorre da fuJta de le- ·sJ.açâo ti Jticadora.. mas e _eVJdente q~e as leis não são U\Stnu:nentos e.apazes de mo~
slm, ndarn-e1\talmente, a 1nexistenc1a dos press.u~tos ~tficar a ~abdatl~ de fOfma direta, pois as variáveis nonna-
~oç!otsonêlmicos e polltiê_. ,
0
efeth•a_câ9 da le-gi~ía@> n'IJO-julfd.iw defrol.\tam...sc com outras variávei!l oriéntadas
pot' OUQ'~<ódigos e crilériossis\VJnkos (ver ;nf'm Cap. ID.1.).
1
penal em vigot " .
AJém dos caso:i cm que s<! ap1-esenta como "'reaçãosub$- A i;sa,luçao d?S problemas d a sociedade <lepetide da inter-
titutiv~r" a pressões sociais ou rorno referência na prestação ~neia de variáveis não normntivo-juddit:;as:. lWe<:e, port.;m-
de contas ao e!eilooxlo, ~ legislaçãe>·âtibi serve como 1neca- to, ~ais.adequado afumar que a k:g:isiução·álibi dl".stina-se
.. nismo de expoSçào simbólica das Instituições. Um t)tcmplo
interessunte é a lcgi;>la.ção sobre os meios de comunicação
acnar a 1ma.gem de- um Estado que responde normativamen-
te ao~ pmb~~f!\4!1 !eais da socied....""de, emb-Ora <lS respectivas
noo Estados Unidoo1í6. As norma$ sobre controle da radio- rel~ocs son~ts nao sejam rea.lm1.?nte noo:n.atizadas dP. ma-
.. ntira conscque~te conforme o respe<:tivo texto legal.
t;J~se sentido, pode-$e afirmar que a legi~daçào·â!:ibi
181, {biil(M. const1tu1 utna forma de manipul?'iác? ou de ilusão gi1e inl11.;
182. d . Sdiilil. 1986, p. 198.
l$3. t3ndf?rmanri. 1983. p. 237.
184. Aqtl s. cnqu.-dra e-.1dtntt1nc:~ Q ó:W•~ :lebf( 11 kg>i!fl;)rJo da Jm-11
!' Ô: mQf~ q~, fOl' ülrlMQ. ilr-ftk\l 0 prnblcfl'I$ ~ irn.'Ol:l!tihKloo:t(idllcfc d;i ~·
ptt:th'l'l llmct1d'<l Oi~ti:oo!oól!J (cf. ;irt. ~~. inri»O XLvtt "- dr m . MI, t .r,, ""'

\. dfolV. ®. Co1t11itvi(iQ F~r111).


188. A ~pel!l>, 'l:r i-h,•álí1~·SUifl\ 1981; l~ Cf. temb6fll ~l!l!lllW\.
1.98$.. PP· ~·1.

,.
i
'' ,
40

'
190. Cf. Ndl,. 198L p. 3'2; ~~ \ - P. 2J5. tfitft11bltm,
1981, pp.102 , ,
1<:>1 JO~rm.:tl\ 1<;g9, P· 2?0.
1cn. 1-111:"'11.twrth, i':l81,p. 20t.. .
1\IJ. ld@lmm!, 19&1. p. 20. ().111mWnr. Kin<IWMnt1, t?ill\ p. ?3f. OBr,
1~ pp.tX ..
n1•. K111dcrt11a111,, 19118. p. us.
19!1. Odt:hl'IMI, 1967, p. 38.
1»6- a. ~il:J\l'\, t999. -p. 269: ~ix,uti. 111e1,.,.. 20L
197, Kil'ldCITAll'I"- )969,p. 2]-0,
1911, Kind.et11'1ln"- 1989, p-. 210: 198$. p. 23S,
.~
. .·.
• • ?:·-· 42 AfARCELô NtVF.S 43
·: ·' do diploma legal, dispositivos pu.nitivos(ujas cli(kuldadt!~dé "eficácia"' e "efetividade"' en' refação à legislação Simbóüca
aplicação decorriam da ptópri~ l.ei, oonsHtufa urtl fator 1m- pode embaraçar a compreensão de quais os seus eíeitos es..
porttnte para garantir a sua ineficácia. Tà.L\lbém a forte de· peáfT..cos. Além d o mais, hâ,efeitos Ja~lc.'> que não lll\pôr·
1 tam fu.nçio sán1bólka da lei Por isso pretendo, a seguir, apre-
pendê.od a pessoal dos empte~dos ~o..inéstko~ cm rela9i:o
às donas de casa atuava ccnno coJldiça-0 negativa dt eJeb· ~e1ltat \un quadro tipológico ..1os efeitos da !cgislaçàó.
V(lçâo do te>cto legal. Foi exatamenre es.sa ptevisível falta de
ooncret:iz~ão nonnativa que p0$$ibilitou o acordo entre gru·
pos:Hprogressls.tas'" e tendênciiis "conser.·adcras"' ~m tomo 8.1. E(i_~á<la oomo concretiz3('ão normati\'a do ttxto legal
do C'Oflteúdo d:i Lei. Os prin,ei1os fkaram satlsfe1los por·
que a Lei, com os seus dispositivos sanciooatórios, dOCWT'.cn-
tava a sua posição favorável a refoi.mos soeis.is. J-\.qUeles que
erarn conrrários à J\O\'S ordem legal contentaramwse com a meJrn retet('-se • ·n a ·ca -o dtinorma,
(alta de petspectiva de sua efutlvação, com a .sua "evideJlte ou m a sua a · a ' adé', eJâ · · "dade ou exewrorie-
impraticab'Jidade"2'1• ~ssa má.t'\of!ra, abrandava··se um con- dade. Apergunta q11e se põe nesse caso,, se a 1'1ôimo preen··
flito polftioo interno através de uma "lei apa;e.i\temer:-te pro- d\eu a-s condições infta.,sistêrnice.s pal'.i produzir os seus efei-
gressista", "qt.;t .sati:iía:Gia ttn'tbos parti®!"m• tm."'lsf~nndo--.se tos juódioos espeófio:e1U. No @tido " çmpírigt', "real'"'º"
JXU'a um futuro ind_etcnninado a soluç.ao do oonfhto soaal "roriológicn" - acolhido, no entanto, na "1êori3 Pl,ga do m-
subjacente. relfo"a.'1"-, a e6cfida diz tespetlo à c@Wqn!,;kle das rondutar.:
dosdestinatànos à l\Onna. A pergunta que se coloca é, então,
se a nonrKt. foi realmente "obscrcr.ido'"', '"'aplicada'', Hextcu ..
8. EFICÁCIA E Eflill-VIDA.DE OA.S LEIS VERSUS EFEITOS .._ tada"' Gtnpos.ta) ou "usada"'. É essa questão que Jnt4?rt.'SSa
REAIS DA LEGISl.AÇÃO SIMl!ÓLICA aq!J.i, ou seja. o problema da eficácia em Sentido '"'<-mpi:rico".
Jnicialme.nte deve~se di$1i.ngu.ir entte observância. e im-
As considerações apresentadas no itenl anterior in·1pti- posição (ou execução em $-enlido estrito) das leis: a obset-
ca.m a rejeição d a concepção shnplista da inexistência ou ir· vância .sigoJ&a que se agiu oonformé a norma tegt\l, sem
relevân::ia social da ltplação oo dos textos l~gais carentes que essa conduta esteja viticuk:ida a uma atitudt..' sa.nciC>tta·
de eficácia rtonnativa. Nesse sentido é que Aubelt, em seu l tória impositiva; s exa:U(3o (ou imposi,ç.ão) surge eicatamen-
já mencionlldo estudo, rez ~ dis~nção en~ fut•~ôe.s ~'?i'
r te como reação ooncteta a comportamentos que contra.rMun

manifestlS e latentei1 da tegislaçao*. A tegisl.aç3o sa.mbóbca os prec-eftos Jegais, destinando -se à manutenção do diteito
teri~ então, !?leitos sociais lal-erites,. em muitos <Jsos bem ôu ao reslabclccirnento da ordem violada* . Assl.m sendo, a
mais relevantts do que os "efeitos manifestos" q ue- lhe faJ-
tíll'am. f.ntretanto, a utili:t..ação i.ndiscrirnhUlda dos tern\os
2'11. Cf. ~~ l931J. pp. Sl s. '
208. C(. R~tleutlmcr, 19En, p. ~ Siv~. 1~2, pp. 5$ f.ó (Jo(gol$. 1975,
2U4. A.ubctl. 1967. p.Y-1?,: 1.on1;, 1976, p. 149. . PP 42-t.
21>5. Llm. ~p. 1 .C.9. ClA~ 1 967,pp. mi~ 209. (). K~ 1%0, pp. U) !i e 21S s~ ltr.td. hrMi. ~ ft>. Jl .J (•
' °"
206. A·~1'1nt. 1%1. A d"istklf.io eritre fUfl"!(Õts bremes e lllll nifl'~.s 2~$$J: 1~6. pp. ;i.9,._ lll'il.it brlel. 2005, pp. ~ $·1 ·
1110ot:i ~ ~ 1'*8 l1'4?j, pp. t&G t" t 14 si!'. A r$ôpq\t"- d. 1ae 11:11!m '~ 2.10. l.1.1hm111W\ JWlb ltm?I, p.267 O.també:n G.Jrm. 19''>, pp.163 ...
19TJ, PP· 1t&ii,; \'e>B. 1939, pp. 60:1r.. Nol. l97L p. 259.
ob$erv!lnd.1 di:i respeito à "nc:ian3 pri.rná.ria.. e: a t:U!(U.Ção a ênfase na "efiQd.a rtgulat1va"'lll, """' mectlda Ml que assim.
em sentkio fSlrito ou imposição teftte-te à "'norma sccun- se desconhece o stgnitkado da e6cDcL-I •t:ra\-és de impost.. -
díria•, """"'da .......... '!"" ª.-~-· d<M· lio (-=uçio). 6 !náigl<!!I !ÓS cml!l!q1, ""'COO!ffuÍ!lte,
tbl, resptttivamente. á conduta licita (ou ta1uWm a fatOI na · cse ~ nio oa.ftr nenhuma das duas altttnativas
)rilitco Ellt-..uito) eao_a., í'.íáto"'. '6t*ia ~ !" de - eh norm1 ou no ano "tauo nor-
d""""1!(, """""l'lmtcmemt. ..,. da obscrvánoa da lei ou ma primária• quanto -norma •eam.Rml».
ele""' i~io"'. Em umo ~io estritament<! , . , - Como os cgncatoo de •XêêüÇiõ (impoolçôo) e 00..t·
(nio do ponto de vista da aceitação moi-allnenle fundam.te\. va.nda.adquirtm aqui um sm1ido esU'lto. podtm-se inaodu-
toda) ..,;;a pogsfvd. entl o, ~-"' cnoe ell~a •u1õno- z.:ir nesse: pon1od\ll.joutras noçõe1: ""splicação do direito" e
ma (por obrietvância) e eficácia heterônomti (por imp()9içlo •uro do dimto•. Da mesma maneiro que a õ:K\lçâo$ a ap!i-
de terreiro) de um pr«eito nono.ativo. AquJ não 5e adml1t, cação do direito elrdge. cJn ordena juridlca:t positivas, o agir
pottanlo,. que o conceito de eficácia se reduza à obecN'Jncla de w:o terceiro, o ó"S<'io ro.iu;wt~n l c, ctn face dos dt.'Stinatários
"'autônom1'», 0\1 seja, que a questão se restrinja etpt."Cil'lca· d:i normá. No entanto, a f!>eCCU('lo t 1n ~nlido e shi to con-
mente oo 1n1tamen1o da possível justl?'1:t1 da 001mo jurfdka1u. siste numa ati,i<lade iu1posltlv<'! de luto, enqu3nl0 *' ap}ka..
11unbém cabe rejeitar a supc.n;sti.mação da obscrvfulclo20 ou ção l\ormativa pode ~cr cont-eituad tt t.'Ol'nO a criação d e uma
nórma ooncret.1 a parli.t da fW\ção do iignificado de um tex-
to no1mativo abstrato <.'tt1 ....taç!lo a um caso determinado,
incluindo, na concepção d(! MOJler, não s6 a produção da
"noema de deci:IJo.. (Individual) do cuott'. mas tai:nbém a
.• pcodução da • nonna jurídica" (gemi) apllávcl ao oso2". Bm-
·bora opti<açio e~ nomioOva-tam vinrubdas, e><is-
lefl\ porem. atMdadts do •plico(&> que n!o Mlão 1•l<0011a-
das com execução do direito em sentido esrril~ COC1\C\ por
e>.emplo, no aoo da jwúdl(Jo ""•antária A diler,;ndação
- """"1çáo e~ (pctida e OUbm 6rgôos de exe-

2:s. a. Knill'll.'f, wn. w 2"1 • 1.


• 216. ú::u.hwflio ... dluttl'l~o ~nlt' ..fítrna ncmna3: rebm.....
i:f!C'r.,tq at}li 4ftlllN.Uil:lol ~ ~ f\lt I flllol' ffp 1tfWiiCNC
efkat. INS i;rn ~ ,_P"'.,_~~. t IOl'IJIU Jl"l'ID .:.a.ir.. de llXkt • Uim.
~ t4!fl~'dol!W'· - t"tll '~li··~. 19n, , . 256).
211. O . Giirn\.1969. pp. 166 .. 8m ~ • "'•rllniçlo* ltdill a •tM6ol·
lie~l'Ói~ch ..11,'iO. Cf. KdJlftt. 19'0, rP ll ~Z..0(11;HL brllit ~ i:tt· 12
t26ll; a ~Q. enlic•ntnl~ Ctun, 1969. p. IM.
:tt8.C1 MliUK. 19911. i)J>. 26.1 wi. Aq111 4 •liit ütitolVM'q.1e 11 "Teori~ Pua
do Diteitu" já ~l!tll11;1v111 nil ~!l~/ld\) (l,Oil(l}nf'ell nt lko nptka('Soe m .lflodt)
di~ilo. C1., p. ...... K(')sel\ 1960. 119. 2IO t. lrr...-1. br9" ~ pp. 200·21; 19'1~
11p IJ2s. (ltall bJ,,.. 200!!, I~· 1 9.'.l t.~· 1m, Pf'· 2J3•.;• rr.~o. ver Kf.om«.
1W'1..pp.24'11'11.

f.
L.
46
cuçJo ..,.., juú,. • tribunais) knplica qu< swjaln d:.O.· • nomiajwídlca• (goro!)• da ·norma dedodslo" \indMduaQ
plndos "'""..,..dois momenroo da co~ do di·
mlO. N1 medida em <JI."' a •norma indMdU>J• (do 6rgo'lo
na resoluç.iode um CtiO dc.iei111inado9. No smtido em que
o concebo no pcescnte trabft!hQ. o pc~ de o:>nCTet:i'ia-
~da 1ciJ constilui •uma mera pombllldlldo", .,.m ção """""-""" sottt bloqlldoo em - e quolqucr ..nu.ção
tcmpte prtsente a hipóttst de nem a parte ~ na qual o oonreúdo do rato ltpl obstt>ra......te posimado
hm'\ OJ fundoo<irios compttmtcs pata a~ a:mdu- é rejeita-do.. de$c"onheddo ou dclCOf\t.iderado nas i,nrera-
mm...e de acordo com o seu QJfUeúdol"'. A «inJOninda ções concretas doo ridadAco, SJUpoo. 6rgâoo "51at.>is. orga-
entre produção ~ aplicaçéo dr nortNS gerais não f tufi nl2açõts <te.; incNsiv<, porlllnU> n.••
hipótes.. de inoboer-
dente:, p0ctanto, para que se au:actttize a eficâci.:i do direi· -.;·ância: ou ine)ecuc;io da ...normn jurldk:a• (geral) e da ...nor-
to: n í.altll de obGavâncla ou de execur;ão (tm sentido ~tri to) ma de dedsão" {lndividuill) produxkl.as cm um e-a'° jurídico
podcrli. Lambém nesse caso, quebrar a cadela de concretJ- dcittminado, como t.tmWm quando ocorrer d~uso ou
iaçio normativa. abuso de "ofem.s de regul.omr.ntaÇ'llo"" (cf. itifrt1. no-ta 150 do
U1na oulril di!itinção relevante para o problcmn da cll· Cap. II). E:ntrotttnto, a processo COJlcretl:tüdoc não deve sus-
c.M:ia d.tis !f!is é o qut se t>Stzi.belecc entre o~Mnci a 4l ulio çitar, de manefra 1'\tnhun\4,. "a lh.1sl!Qdn 1>1cna c.'ôrréspon~
do dJrtlto. I\ obootvância rclere..se às "regras de c:t>nduttr", dência do aOOl-rato e do 001 ~etoll', 111as ~irn. como proble-
lllto é, tii obrigatões e proibiÇÕ!!:S; o uoo, às ll'ofert.os de rt· ma, "ser resolvido atravé&dc u1no Ío.nnD de não-ldenlidode
guliuncntação"m. N3o estAn.do presentes <'IS condi~es ("'ln.. integrada do almrnto e do roncr~to"'"· Retornarei à esse
fra"tStrutuJa") para o uso das ofertas de regulamen1açJo ~ ­ tema ao a.bordar espN:lílcan~u~ t'l •C!ta\lo entre texto oons-
ptmente postas, pode·se falat, e-ntio, de ineâcádo Mrm•· litucional e reolidode <Ol1$tillldonal (C...p. IJ.2.).
tiva.. lbt~ nesse caso. não se trata de rc5peito, viola(io ...
ou bulia de po=-ito 1ef;31. mas sim de uso, d'5U90 ou abuso
de,.,...llltenubjetivas"'.
~
lq;oi.•<pie<On,..,, áertadeauu.-rogu!amMt1~de
·.
8.2.. Efetividade tomo reallz.a( l o d.a {lNJ.id~de d.it lei

A dldcla da lei. ab<angmdo sttua(Õ<S . . ..W. varia-


das - ~ .-uçio, op!icação • ...o do dtl<too -,
pode sercomprttn<bda g~te como ('()h(t't.1baçlo
nQlmaOva do lexlo legal Es:e coorelO de oonm:tiaç3o f
.W. amplo do que o formulado por Milllet cooíorm< o qual
o "proa1'l!f0 de conoeti:z.n~W resnin~·se à produçlo da

1111 X/HMt', 19'/l,. p. 255. Nnsie se1ttidor. fl~l)(lalM rc.:l11:zir o C'Ud<tlto


• ieflr.k~. •d1,pos1(io ~. 'l'lieoç.-0..,<lll'no ~ 811W:t1. 19M. PP. 222'. a .. p. c11., t-.f!lllet, 111')•, p. 263, O. iM.'Ol:lló wm t.1iilltt. loe"O~ll'l 111
113 ... n<>r,..._~"1iati Ki ~nta i.rrprudl.rdci- m Cld&<nJo(1994. p. 2(h).
221>. .,._.1k.o!:nbii'!'g. 1977. pp. :l6 s. Butygin Cl %5. PP· 45 -..) Pn.ip41e IM'l\t 22.'1. Whm11~n. 1't74, p. ~2.
dijli."1('.}I) llll..,l'\unl'nl'll' di.1:"'11 mcrt "~nc~ ~ 1~ de tuin'M'i", ~11'1'3 • m . <1. Gl ~•y1!n tt 11t., 1912, Niill (1m p. 2'il) c'1nomlr.w "11ítdd11
q1111I o •Qptii:iiçio" ccn'tltlà urn. CN;O 1~0 de "uso.., a~. "6 dd\l'fl,l;i n.io $11Xial".C:ip!ll11 (1%& p l~)tt )w.mJll~l)!I (1993, pJo.$3c11.) 11tUl1M'l\0$terMo,
\IM) <11u •'lllm\M pai• • Cul\d.i.n'le1!W,3o êe dto.!i~ JurfcltM"' I). W) "t4e1"'1d#.k•" e "'efltài11"' ~m ~~ido irtiYl't'H bCI q1111:1 11t!li1.o no f!tf~t~ tr.lb.l•
221 Cf fflc6Nin. 1972,. pp. 2'17 s.; 8101\kMburg. l 9?7, p. 'S1 lho,""'' ltMllm do - p«ltlllfna,
48 49

.,
! • ••
norma !<W"'. enquanto • efetiYid•dt .. ret.r. à lm diretos ou latentes que podc'l'Oo estar vi1'CUbdos ou não.à
sua eietividade e~
met•t do " "' - tou. a Ih
.
. .-.
..-
guc e«>rre•
iiva.
wnentedote?!!QJogaj"'.
• Em pl'imdro lug.t cabo diolÚ1gWf u ~da
legisla<;io na sua cor-..
com '"1lros ~ aodais"'.
- 6ijiOêill<iíii< .,,.,.,. ..,. 6ns das ..,.,,... ~ A propóslll>, dlscu1..... oobtt a udlkbde e o significado ceo-
d~.m~ mtão. eúôYidado. ~e .,,11.i..M· nõaUCQ de noan.u juridlcoo"'. limo ld lllÕOJWio, po< exem-

. dad< de oua •IUali<>'"· Uma lei destinod> a combater a inlb· plo. pode""' lntcnsamento c6cax e el•ttva, JNS produm re·
cessio, desemprego ou lnflaç.So.1\mbêm no concernente à
ç.lo, por eremplo. sera tfeti1>a quando a in8ação for redu.i<t:>
11'11!\'i.lllemente por lor\"• de sua <ficdcia (oboosvWo. aplico· arte, ao amor. às relat'Ô("f famlltftret, os C!lcttm indiretos <k
çlo. execução, U!lll). Fntretellto, o vinculo "'se-en1·ãcf' prevts10 uma lei podem str bastante tslanUlcadvos. Uma lei que am-
obe!Tatamente em uma lei antii.ntladonária pode t11tnt tendo plie os casos de pcrmiasio de ohorto c:cnamente terá f0rte
..,_ :: . '.-... reguh•1mente eoninti7.ado nas relações sociais, !õem que hafn influência.sobre as l'\!Jaçtk'e a_n,orw.:is e (amiUtues. Uma le-
.::.. nenhumo modJlr.BÇiio significativa no aumento doB pl'CÇM; gis~ão q ue imponha. cr:1~ur11 itO& meios de <"Omnnicaç.ão
tem·te, portanto, eficácia sem efetividade.l·lá tam~m a tl?'rá a:>nseqüênci\\s sobre a crit1(il:Q artística. També1\\ as leis
ifbílJ • tiinfiarionlÍr:iA IH\11(.'4!1 referentes 30 sJstttmti tdu<nclonal têm freqücn temtnte res-
no e-xem lo ser intensamente eficaz,. ma$! SOl"lância na ciêr~a e vire VCWP. lt.111i~, tis COn$eqilências
vlU\le 11 ta de: re s · n ln.diretas w, cm outratJ polavrDJ, m •efeitos rolateraill"' da
ara lnal:izar, quero adi.-ertir que tu1to "é6c:kt:f" qu.-.nto legis~ desempenham unt fXipel relevante ~m todas as
"tktlvklade• são oonceitos relativos,. gm.duais. NM c-uot; relições inti::tílistêm~s.
pottm. cm que a "1efic<lóa e a lnefm.idadc ot:ngcm um gmu No plano do clirdto p<n&I. mia ... da fu~o ou efeito
multo elcv.ido. Implicando que as .xpectllliYOS nocmal!\'as ·· criminógeno da p'6pda i.1 pmal"' roo......;,, queobf••.,
doo P""""•dos ~estatais,dewnalama ~ se trata aq-W de u:n a.o de antttfehvidade. Mas• hipótese
nlo ec oritntem pelos dispooiliwls ltg;t1$, Cl1<Clnbamo-..,. é mais ~nle. A p<tqUho nlminol6glca opoota situa·
diantt de r.114 de Yigõro• soáaldo lei"" de carêndode r«- çôcs l!m que: a at.ua(ào eottdrt~ do a~ estatal rortta
ma1Mdode do~ legal (d. sU>item 8.4. deste c:aplrulo). a c:nminaJidade fU\'âlil leva• "9tttbr os la(D5 enue os res-
pediws jooeos, quo. cm~_.,,, a P'OÔ<IV atos pu·
r.iYeis ~ g.iavesU1. Em muitos Oil90I,. à procnulp;:3o de
8.3. E!ciloo ll'dúdos e laltntes da leglslaçio uma TIQYa lei po\a! ~ o>nba-rr•çôes.. a40S de resis-
tência e de a,uda ao& auto1~ implica.ndo outm conduw
A eficáàa e• eleri\lidade n.iQ esgotam o problema doa: pu~iSW. Fbr Sm, entre os penatlsta!J consldern ~se oomo
clci1ot da leg!oloção. As noonas leg.>js pooduicm el<!I09 ln· incontroverso que a atmlnalizaçto do um• conduta tem fre-
qüente~ntc poc conseqO&cl• a prit1ca de ii.ovos atos pu-

228. Cí. Bl~bwi 1977, p. •1.


219. A f'ftljlí!itO, Vl!f Gl.wyrkl rt Ili. 19111 pp. $1 (-<l
2.30. a. Schi&~ 19(!6. pp.100 1,
l31.$(h.ld, l!lllf.p. 201
232. íbílnft.
50 51
n.fvN Pl1R tua oeruçiO e encobrimento, i.nduindo-se ta.m • ~ pocre sor tlmpksmente s&nbólica. ~os eleitos
b<!m•-·
Do ponlX> de- psi<anali!ico,
$US1ent>-se que • •
posi!i- da legblaçio .,.,. o dlhomdor da ld. elp<'cialmm-
b? para juristas e butor.T-,.b&. tcndan • 9t'I" tanlo mais imensos
'*podo constihrir um pro=so de esiaboSz"('lio do <go. quanro m.a!or for a 11ua for'ÇI nonna:Jv.l.
~ai\wiálo--cis~taises~ No
campo do dn• ito pmol. __,. sallenb!do que a l<gjs~
"""'1o pru> salislazer, de fomia sublimada,• ·n~ 8.4. 'Eleit0$ d~ legisl.1rJo slmbcllk-~
dCl ""8>nça" do l"'YQ. <"Virando-•., então, a jusd~a por lin
chamen~. Analogamente. satisl.az•se por leis punltivu
ou m trtlivas de d.ireit0$ à nt<tSSidtide de "bodtS cxpltitó-
noe"', c:•tigtn..'ltiJando·se determ!nados membrm da SO<:i~
dt1dt t d ctea1regando outros de re.ponsabilkll\<le ou Hnti·
rnt nto de culpa'---. Porém, n~ hipótese, crn não t.avtn<lo
e~<:l~ d os preceitos legais, éstaremos num típico caso de
ltgislaç5o slmbólica.
Um ..1evont1? clclto lndireco da legiskição é aquele txer·
ddo OOJn ret.içio a ql.K'tn e":abora o respectivo pro~to de ler".
A&ra um Ju11st~ a partidp9Ç'ào na claboração de um an!e a. incfutiva não rca tr. ns nao ca
projrto de c6dlgo d:vil. eó<fgo penal código ttibu1ir10 etc. 1-eJ[.s!ação sirnból:ica.
pode hnplicar a suil ro~ç.i.o 1'0 meio acadêmiCO t pro Ent~anto,. como t~1n •lit-ntado os sodólogm do dj ..
tfsÃOMl. Un1 bwucra:a que efalx>ra um importante projitto reiro. 'elicácla • é wn <On«lto gn>dual, mensur.lvcl (quota
do lei ter~ - . S clw""'5 de promoçio na <'SINturl odmi· de obse!Vància • de •>«uçlo}"'. Qual o giau de útefl<áda
nhtnlfM. Também mufto rek'van1e é a at:Md~ ltgi.sLlttvi nonne.tiva tntio ~ J'.\lnl que se atribue.m •uma lri
J*9 1 camira politka. Em tod.ls essas hip6«:9C$. a aprovil efeiros hiperlro6<amtnrc tllnbélia» (lcgjolaçio simbõliGa)?
çio cU '"f'C<ÜYI lei impata igualmente a ..tida;âo ,...... Parece-me que• res:~ 11t encontn\, porém, nio em uma
toa! do '41\1 •f.laborador""1'. 'Eví~n~ neMn ~ 1 quota de ~ mtruur.iwl. """' >ím no problema da
• íalB cf.. vig<nce IOCl<ll da l'lOtlNl. E>.plia> a seguir.

m. f'Wtk1Â1'111i"'« "" ldl~ • ho:litfllQÍQ pniat. <f... em •Yitido ._


Wd), Vo& 1989, pp. !5 • f2.. J'.llirt.,... no m111nto. UtlmÇll': fmbaQ .li I •
~ ~ (lU o1tl i.is ptriait lllfltllill'I "'" ,.-1111,,, . .Nilntd() sl!W!tól\cQ ~
.,~ e os limlfff dol sua ~l•'th'Ut'fWfl1al!Qil\tef' flfjll1t1 ~.,. - fWI 1r...i lfltller
°"mc1w1 - •~llr<altlt.s ~Htum:. 1991), tli'lp!'Vjpllt"IOll. tlO knbitoda di5'."V~­
Ro entrmud11 no ~unte livro.•,.,,._.., ~h:idd•o;io J1lmbólk.ll" tin um
$Ml)i;k)~tdl'O, ~ 8t N~ • tll\111((titt jl(Otllftllltk1111 p1r11 a a11.h)nolfllb o o
l\i1\ciuiu.111:nt(I du •~W111 j.1ríil<o, 11h1db~~ pt11ln1110 - w 1no jlÍ loi 1:1\f;litil·
du x'.m11 ') à l'-..iperuoll1 d., •!81Ul'l1-.ad11 lil'nbó!ltó cl11 11'.i;b.\t çlo ., c~to d.: :>..m
6.:i1\Ço\o lnslrun'<t'!"t 1610 ~. Pf!'• ct.,c.,(11\r"n!Od11 tlM (Of(il 00111\Ml'lil e dk.V.ki.
2'K). a C.rbet111'k-1, 1916. 1111.. ~ 111, c:cljl!I. 1970,. PP. 228"-
52 53
Consldmndo-se que (l)l'IStiruem fwtções do sistema ju,. das expectativaf"MI, podc--ae a.fl.rmar qut a ltgis~ sim-
rld0<0 tanto a 'r<gulaçio (oo ditt<;io) da conclu:a• qumito bólica só tttn lugar q...ndo • v(gfllda soda! do nO!llUI le-
a ·~ d3$ ""Jl"'dalivas""", a <6cária diz mp<!to l
prlmdro, enqmnto a 1rigênóa CsoaaO ,., rei... à segunda
gal. ou* ..... Nnçio d•·~ ~··de
expecta- nonnatlvao""', 1 p<tjudn<la. ~ lú~
€n1bon. - oeja men<ur.IW!I.. Ylgi'nda nio pode ... o!"'® legal l'lio i..,.,.. inaapo< de dlri$fl' l10m13dvammto
medida •"""'deum 'oílrulode vincUlatociedode" i.-to
na 'qu<>la de <fidda'"'; apesar de sua tdatividodc no""'
• <Ondula.~ prindpa!mtn~ por..., sem.
pua orientar oo ....guraa. de lonna ~ ., .,,.
ddo IOCiclógicx>"'. • ·v;g.;nc;a do direiU>• é um problema que ~ti\taS notmativ.u. Rt.ltJt.th~ portanto, nonnativldadc.
te ~nt:ra no pia.no do "'vivenciar"", ao contrário dn qu",.. A l::inlaçâo simbólkt 1\io 9f: delineia 7u.anto aos efei-
tio do dlc6d0, que emerg< no p<ano do •agir""'. O l•l<I de t0s, ijÕ=etJ!Cf !D Um y n@p nec1tj;;; â!O) de f ficáét
1 que e vigência {social) não pode ser rcdw.ida a umo funç&o nonnaUvat IA~-nda ood!!I. 8' 4toa de legislação e texros nor-
''1· da *quota de efkáda" não exclui que esSi.'I quola condlcio rnativm que têm cllSM c1111K1e11',llcas,. sem que desempe-
ne o viho>ênd a daJ normas jurícitcas e ~-..·~rsa, poli "nc· nhem nenhum.a função flin1b61J.ca. lkist;n lembrar o fenômeno
nhum vlwndar é a<:eS8Ível sem o a~ nenhum ogi.r é com· do desuso, o quoJ atingt o pt'6prlo. "'wlidadt!' (pertinência)
pr<'Cnstvcl sen1 oonst~mçã-0 do viveoclar do ageote",.,, A da norma enl sentido U!c1llro·juridiocf'•. A legislação sim·
capt1cldnde do sistema jurídico de tl!h'Ular condutas e ! Uil e•· L~ilca de:fine-.c- tambl>Jn num Mentido po6ltlvo: elá produz.
pecidade de assegurm ~ec.tati\'SS nonnalivas enoontl'Om·sie clcitoo rclevantE:& para o !$i$1Cll\A pol!tico, de nature7.a não
cm rel:ição riec(proc;). O problema de como ~tão compor especificamente ;urldk.:t. Nio 'e distingue dil legislação ins-
tandc)ose as pcssaas e a questão da orientação das eJCPC!Cll• tru.'T\entaJ poc f\ão extrttr lnflufncia tobre a conduta hu·
tiv.11' de comporti\mento pn!StSUp3em-se ec:ompkmcntrun ·~ mana. mas !itn pd.a. fom1i'I como 1 f:Xertt e pelo modelo de
mutuamtn~. comportamento que i.n.O.ucnêa·* . Coníorme e tipo de legis-
Um gJW mU:to acentuado de ine6c:ácia pode tigníticar
~ nJo h.i orientação genernfiza<b das expea.>tm no<
madvas dt accnlooorna lei. stja isoo poo parte docddacUoo.
r
laçio 5'mbólka. ...Wio. pottm. ao...,. tkiroo.
Noque~Al<gllloçtodestlNdai~
de valo«s sooais. podom._diodngulr tJ6 ek!IOS oocWnen·
'·' organi7~ grupos. ou poo inKialíva dm órgôoo ..,,,. . te Rkvantes. Fm pómdro h.tga.1. trata-se de aklr!i que ~­
(falto ele Yiginó> toeial). Se partimo$ de que a funçio pd· °'!1'0 p;;.ra corn-ena!I' as pef!O!S e m grupos da~~ j
mório do dlrtito •não cesicll' na realização cle dottrmlnodo
mmportamento, mas sim no fortalecimento de determina·
247.~dl8U:i(1'10j.p. 111.
MS. CCriormt 1 dmrwç&odl dllltilO ~por~ '"(-1 CS•
ei::JIUrl do •ra filk'IM tOCW blttlld. 111 P'M.f~ <OOIJ'\lftllt de ~
241. Uflm11W1, )9SJd, tl"f.tllll'IÓ'J C~ da kn$h CQlfll e9ll
WtlMlt uomw.tiY• de cornpvtlllfltntl>" t1~7' r19711 p. l05t. Ou s!n:.pb+
chotN~ rne.nte: """l'«llldvall flC!MblMY d11 U::..,,flf149'1rMO eotCfU~lt~ ~t'­
201. a., ""' wr..tiôo ('Clll1t.iiliQ. CeleeJ. J~XI. pp. 1J.. e 209 ti: ~P' · râ:itadin~ (1987b (19nJ, p. ti)), fcrm1JIWIOO ót ~a di~ ~hn,, _
l'lllAndo-4), Twbnt:r, 1989, p. 112 (tntli, port. 199:1, p. 1821. que "o lfttltOpr«lldle ~JID fw1~ de v n..-alii:a.;ão 9 ~I) Ól'
2a.t. Cf, w,t.;, l()(IS lt'.122}.p. 17 (tra1. br.e.. ~ ,~, LP· NI. t.-pet!iti\'M normatfv.-• {19'1t p 1-1), Cf, I ~ 199:111, Jll• Ul ss.
2t•. P#ll 11 dbdnçlo «:n«c "vl1'f':f\Mr" e ..... yt1 W 11n&1ti 198.lir. 2't 9. Cf. ICRltffl.196Q. 1~. 2iO l!tld. br•a- 20tl6,.rr- 2)?11.1. A 1.c~ib:> dt.
~ 19114 PI'· 12·!.- td.içio da cfi(kio<Ofll. n perbl'ltn.;<ln t • Vllll(IN:I&M I .enliclu tklli."'l>'julid'.w,
2A$. l,11h11~\l\-1961 f. p. es. ,u ~ 19133. PP. 41)..$2
245. a. l!t..nl:nnbur& tm, p.~ 250. C1. Kir.dmn;inn, t98t. p '2:.'17
' ..

5'1

Go com rtoménto e nonna valotados silivam~cH oon- Capítulo n


fortando-as e trnnq · dO· <tS de que os respectivos 5en:: ... À consti'tucionalizaÇtlo silnbóUca:
limentos e interesses estão inM rados no direito e )Ol' ele abertura de 11111 debtrte
gar.a.n · ~. Em segund.oluga(,a ~dopúl.>llca e uma
"°'""' mo:ol pelo ~ t'Onduz osprindp.is jnstibJj:
msda sociedade a ~-Íhe d:gsustentacã9..._m:t~smn.i;~;~
fultcm J O ccti - ~ a for: :a o · · .. '
eficáda S!:!é ll~ seriain esp • 1cas. Daí resulta q1..-e a condu·
ta C00$1"êkradi1ilêijcl tem miis dificuldade de impor-se do
que um comportamento lícito; supõe·se aqui função L"'IStru-
mentaJ para o dirttlto, mesmo em liavendo "ei.-asão padroo.i-
zada/>'m. I« fim, a législac.ão simbúlic'b. coofinn&dora de vak>-
res socLais distingue,. com re!evântia institucional, "quais as 1. CONSTIT\JIÇÃO E CONSTITUCIONAUZAÇÃO
culturas t~m JêrobmaÇão e@§a\ão pública." (dltJDriR ãe
·ro ~blico das ue sao Cons1deradás />'de~via ntes"' 1.1. O problcmil da pluôvocid ad~
Nde .a s u icame nt " sen o, rtanto, ra e
'ErofuoMs oon it06 entre os respcçtiyoo i;-rueos . Quandost" fala em <Ol\Stiluicicoalizaç.ão ad:m.ite·se, i"l·
A !e · . - o-âlibi é um mecanlsmo t.'Otn am los efeitos pEtJtM\eJ\te, a (>,)jstên<lll de ordens jurídicas ou de E!ltados
f •· 2 e .a ·.e.i acima, descarre o sem Constitvição. Ao de6:n.ir""'Se "Constituição/O, partilha-se
sislen\a ' d e. te$ões sociaJs concretas, cons correntemente a idéia d~ que todo &'tado tem uma Consti ~
pXdo eleitoral ~QS respesttvos po t1CQ$· gss ;,:;:•"'•·;º;," . . tuiçâo real ou normt!tiv.1. Mesmo quando se Jleg.3 C'llfáter
~ à tx os! ão si das instin1i .- . es tais m · ~ooaituciooai a «1tOO Estados,~ d.lscussão é reduzida ao pro-
mc1ecc oras a ronfiar\C!! púWic:-d. blema axK>l.ógioo Ot.l moral da fu.ndamentação do Estadooo
• O cfeíto básko d.a legislação como fónnula de compro- do direito, tTatado nos t-.?rn\0$ do constitucionalis1n o.
misso dilatório é o c.1e.asHar <01úlitos polfticoo sem reootver Assim como muitas outras expre"SSOcs d.a semântica so·
realmente os proMsrpas s>dajs :;,1bjacfnlf.S. À ºoon<'iliãçio" cial e política,<> tetnto "Constituição" caractníza·se sinero·
t'tktimente.pela plurivocidade e dlacronk,ltl\ente peta mu-
implica a manutenção do 6tUtU$ qut> e, pesante o públlco-
espectadôr, uma "rcprcsentação"/,,.e1\0?M.ção" cocctnte dos
grupos pOlítkoo di~•g.;mtes,
J tação significativa. Em trab.."llho anterior:. já abordei essa
q\1estíio da pluralidade de sentidos'. Os manuais, cursos e
. Nlrata.dos" de Din?ito Con5titucio.nal e Teoria do Estado,
muitas vezes sem a devida cl.arnz.a na disttr~ào conceitual ·
propõe:m-se ftf!•qüentt1nente a uma exposição abrangente
da va.riação do sentido O\t da divt-tSida<le'. de conceitos de
Consl1tu.iç&Jl. Não ê este o lugar para mais uma abundanté

1. (1. N~ 1988.pp.~·llS.
2.Cf,,p.cll.OIMll~ 199\, pp. 59·73;8~rttll di R~ \9,,tpP. '1"-'·
$3; ~J?4, pp. 4:Q.4(t P!r.A<> S:Qmir11, 19'1,, pp. 2?·-it>. 19?5,. pp. <IC3-15; C'..lll'cla•
57
coe1• Constitwçio e: Eltado podl4m ater equiparado$'. Sem
dos<on~ que somente a pontt
doo Bns do t«ulo XVIJJ
tomou..... ......,... "'"'~"" Ari~ _.,...
lrtdo' em 'ConolituiliO'. t<f'do
0
l'"''"'locido
antedotmm~
a !Jaduçio pda pol;Ma ongl<M 1J1G<IW-I", Olhe assUJa·
lar que o conoeito aristot~1CIO detemptnh.I um importank'
papel aU: o onldo doo ""1lpoo modernas". Al<ém, na ttan·
sSç.ão para a soóedM!t modtlna, 1.ble·se uma nova conste..
lação semântica, no lmbito d• qual 1. C.Onlirituição é con -
J.2. O debate rom.-nle sobre o conceito de Const-ltulçlo ceitua.da oomo t'aJlll dt llbcrdodc ou pacto dt poderº. Em
contraposj.çâo ao caráter apenas "modificador do poder",
A dlscussO.o sobre o coni:eito de Conslil:UiÇ"ão rc1nont4 • casufstioo" e "porllcul;u" d"' p.'1<100 de poder, surge, no qua•
a Arilit~f.'l l"S.
Nele,. a Constituição (polftefa) era oonccbldQ.. dro <lati: f(M)lt1('6cs bw'guc11a11 doti fine do s6culo xvm,, o ccns-
e1n u1n sentido muito abrangenle, como a ordein da p61J,: titucionali.11mo moderno, oujl'I semântic1t Rpon t~ f(l nto para
"... Const!luiçâQ é a ordenl {táxis) ·do::i Estad0$ CfJ' relação o sentido nor1ruitlvo quunto pnra a fu nçlo ..constituinte de
oos: 001\)..,$ governamentais (arkiti}, como c?cs são de d iirtri• poder", "ahfangtt.nte" ~ "univeniat" d.a Constituição12•
bu l ,..~é. e à de~nnfnaç-ão do pc:idEr g.O\"fl'Mmét1tal GUpti:mo A esse uso Ungfil$tlco Inovador, vinn1lado às transfor-
.. .
~ ·~
no Ettado. como também do fim (tao.s) da rcspt:ctfva romu· maç'(ie$ revolucion!riJs'-', 1\50 se seguiu, (011tudo, de roa-
rúdadc (Aoinonia)"! Confonne esse conceito de organiza('ilo neira aJgwna. unJvocklade t nt rdO'ç.'lo ao eonceito de Cons-
da p61is, o qual inclu!a elemenf()S estruturais t teJeolcSsi· tituição. Ao contrário. íortUl<:ou-1e de.de o swgimento do
•E..ottado lnodc:mo b~ral o probkmi da plurivccidadt' da

....
~tteO.w ~ "'-'Sihlll.t'Sm.pp.9•1':wrcnb!M~cat
._~
s. "..::%::d.~
. .l!oc
t~ Mclwaa. ~ ·~. Cr""'9\
11111Q..-~ 1.Sl5&pp.G-41;Saca.al\, 19'JSCIU..,
palavra •Consütuiçio". beo u m.anik-stou tobretu:do na
"dássf<a' teoria oleml do Estado < cb Constituição, o.-..,
apesar da plwaidaclo de ~ <l"" fomtn (onnul.c.os
... a~mai.,pp.11's.~..-•f:ii.1Ccllllio·_..,.
hradc» paa...... pilll• rJmt.:n-. conr:xio UllR: ~. Mf!tifo ô.'.» 7.~ ~ 9t..&ia1--..Mco pcftin t:11 ·~•N·

rc...-
~f'Wlrl~dl~to:Salkf_~t-p.19.td.t13'.
l. A "'fl' ~ 1992,. pp. 6-.. ci. • • r"GfO. m IW. • ·
..... Cli ~ dt npxi;io .,... ~
~ t"1 im t. J1tJt lollll kUt'IO ~ l)dc:ll.M,. lHO,. P• ?li l.Wdoot.
1518t p. St). "'l'f)lllda• t.t m !mJib(tift ~ (• ~ Mlipl"(10. d. MoNi·
k.~t. 199'5, p. 9).
t.. AM61...., 1968. pp. 12.a s. {IV, 1, m~ a); cf. ~ w.10 (til \. 8. S!MIW1 196811'261. p, 196. Cf, ~ 196& p. 85tnl. S. l~.
t2:7t I>) e 91 1 , (W.. 4. 1m b). Na ~ blínt>':ie gt«O-CSJ111r h-* O(prliltid• Q. $1011nl\ 19'15. pp. lln 1111. ou 1'89, pp S M.,; Mo:tin~ 1951$. p. 8.
f!(I' J.MllWt M Ar.uj!J(Arutótcb, 1951),oteCIJIO ...,.oti't&" ê l711du.d~ na
poJliiltp:'ln d !•i». por ·~w~ (pp. W s.). t.i1111 no1 Ói)l8 ovlJOt tlfd1c-
10. O.S•ouRh. tm pp. 99 •·ou
1999, pp. 3 i-.. •
1L A~ d. t\lkln1fi.lrdr.. l 'Nl). pp, 1 :u.
.t(lt qi.111! 6.t. n!fttftlcie 11adiu.·si: ti Jl'a!)I~ )Milavra pot -~ítlld'c\t" {pp. 61 •
71). (MI pock-tlti cle<httk'-te ~ lal!a urtid.tele l~innl6ti1'a li U$P vmao '* it GrtlM\ 1991-.~· PP. 48". cr •"'"""mtdt·••.
1 9!Ml.p~®•.;1m.
j)P-100~.
po11hota. t.11111. eomoo~rv• 8nt&${\%1, p. 4J6J -nu hnbitodr. \11N 11ri.$1i!Ki J3, ºC(ltll.'el'l!rt11ldlHI! 1\18 q1atlllÕft ~ht rutrtic11 rt>IMIYll & 001'-ftltos 11 da
tbrtr'lg.ll\!4 d• v•~~ d~ .,q;nili..-m dt "pdirtia" "º Pfl'lf111.e1iw l'lti'fl , ln(l\'>lçlo i$mAtllii.-., "''"'º 6 UtA fO<'OMOc~r quo 1r•MÍQl'M11ç.5"" l'ffOludoid·
nlo ll(t 1\0 oonj1mto da obro\ de Arldált:~ mll~ no iíl!xdurda pl(.pd1 "~ílfe«"', l'iils ITIQIW.-.m UIJI 111'11) ling\lltlko ÍllOYllib" (Lut11N11n. 1990&,. p. !'17). i\ t • I·
'PM'\:l.'tm ~OOl\lltad~es me~ ~o 11u1er No prucuro11dmi11i11·".
to. cl. SlJtV~e1, ' ""·

'
1
1
1 entld', eles sào susretMis de ser classificados cm qwtro solu-tammte <k-pendentn, 8ltm nenhuma ttação rondkic>-

r-.
l
·-fundalr.mtais, que podem d..ignar·M! ..._d. ...--. &sa~·~···=,.ç.ta'd<L...,.
v.unmttatr.Moclaspolavn>s-·oocioJ6gjai', •ju.rfdiro.
nom\ltlva', 'cu!!uxal-<lialética·,. atê hoje linda
stlif descop ôri;nto jiõrinab\'o-~
!2""lltuóooal""" uma relotM 1utonomõa em
a;ssorttlde ~emttfti. tudídiL ão
iattiô-
l!"'6c!. direito e Conslituiçio.
A definlçio •t0Ciol6gic.a• -ca
desempenha."' um pepd unpo.'1antl? nos estudos em uxno de

d• Olnsdtulçl<> 10<·
1nulou ..a t.assalte em sua oélebre conferência de 1862: "'M
rcla('6es dt- poder realmente existentes em utn pa'5•". PDc
ôbSêM que~ 'mot<riâlo" dê põdtt e• õidêfu •;u-
ridiaJ• """tüuoonol encontram-te em rdal'1>a perowien-
tes de U?lphaçio redprocl. prindpalmenti! alfMs da d•li-
mitaçâo de f:ront:tiru". t.assane eugtria uma ftJuipa:ração
um bdo - embora se tenha destacado pela •lmpllctclaclc e entre lexlo e nonna ronstitudon~P', e parUa <lo pressupOLSto
clama. o que lhe possibi!itou ampla di.,,'U.lg.açio -, niu 11~ ~ qu~ 3S normas oonsiitudona.ls n5o rormariam parte da
tratavn de um.o conceituação piOJ\e-~ romo o deLnonslro. tt real.idade. ~ nw1etfi\ A atividade const1tu:lnte não é com-
onóllsc Bntetionnente (1844) ap~ntada pór En&cl~ 11obrc preendida como um ptOCOMIJ d~ fil tragt1n de expectativas
o Constituição inglesa•. l\lr outro, não !?e ma.nte\'é Isolada normativas de coJnpOl'lamentc> ~. portanto, n Constitu:ção
nos Undtes do movimento sodalf.sta, con~ o comprova. o não é c;oncebídá como cxpc<:lntlv.:ia normatlv.:is vigentes (ver
fJto de ter líldo aclotétda. cxpressauK:t.t:é poc \'\\'bcrt'. OénO• i11fm 5'1bitem 1.3. <k\'ltC CJtp(fulo). ·
mlnar1un· nl) "histórico-u niversal"l.8, nosentidodcque "lo• Em opoEõição à c.-oooopção "sock)ló~" clássica de Co1\S-
tituiç.OO, apre5entam·sc 011 c:o1'1Ct:ltoscxctusivamcrite jwfd.lro-
doo os po'5es- poosuern ou possuíram sempre, e em todOl'I normati\'0$ de Con11tituíçl.o, nos ~tm0$ da Teoria Pura do
Oll rn<>rnentos de sua história, uma constituição rt~J'.....
-;.;. Oireito: •o tscal.10 de d.ln!ito po11tlvo maJs elevado"' (Cons--
. ._, . . Mns Lo5'1allc n3o se timirou a formular um conceito~
.
... :-· _..;:.{~·
cloldglco de Con<titulção. AJán disoo, roncrll\lou Cita "'11 - tituic;ão em sentido m..lttrla1) ou as normas jurídicas que,
tm rompuaçio com as lds ordm'ri;J$, só podtm ser re\-o-
Mllli dlmemão simplesmente sodoeconômjca e sodopol:hi·
pdas ou olteradu atnm!• de um prott<bmcnto esp<ciol
a.. 10 CXIC'l.9idemr"' normas juôttiats constltudonlls como
wbmcbdo • ~ """' """"" (Conoritui(ãoem seJ>-
meia <><pressão da Omstftwção ·...i·, da q.al S<rWn 11>- 1 ódo fonnal)". ~ ptt1ptàiva. ~-se uma idonti-

,,,._ ?l. a. t...1t. J9tJJ' 11162). ftP "' 125 • 141 l.,_.· hfa. lM pp. 19

21 fínduWt'I' l'IO ifrbilO do INOibfno nio M df:hl'lw dt C('l~r e:::3


• blp?icli;io (((, p. ft... Pcduli..t. 1961, p. 160; Ncnn111n~ 1982. pp. 17' $~
U . ~m pusiçio dqlrtdlt""" UMi• ~ a C.muail\liC:IO CfCnli1 ~ •
dtmaOClll.'Q"~k.ldt,.plll' (19171~.pp.1"4t13' lcrJCl.br... 19'),. pp, 46
e 50)), •
23. Kém, l'lldO. pp. 228-30 l:od. ~ra l006, pp. 2.-11·9l: 1946, pp. l2t $.
lmd, bi~ 20{tS, pp. IQ,,J; 1925,pp. 251 3(«rtl\Vllr~'> t~'tl'f' obru,
""" nl:oçiiu .o COfi'"1do do '"Ciul'ISl1!1.dc'l1> t'll\ wntkltt mMtrW"' - d. Nfl'\.'f$,.
19811, PP· '6 $). Pi11L1odo d~ q.111 ~.\Ili\ j}IOliffllD M:'ll IJIFlt~ fk d&!<!t!Co'vio
.sobdtcer ~ no111\H tlll '<lo (OJl~lr.1"" Con.i llult~O tN«:rW de u1n 1:$(.t•
do"' (\ltfl'll1l('p. ·197'_ p. 31ot. n-.1iio. l't11t11rill (Qf'~m "'-hxt. n11 1r.:idk:lo:iol
d.is(~o da Twcil:I do &1;i41\. 11 "rlbulr ~1•:1 •O cenceil() ü ~ConoJIQuiçSo
60 61
fic8QJo..,Jn?-oµfdlcDc-. como também
a nonna é ooc.crbida a:J9llO obfrlo adNI.. mats precisa.mente,.
cmo de ec.-..ruulç)o °"' idadonado«>m o c1e i:.c..io CX>nt·
títudon;ol". 1!m oonfonnldadc com eosa concepção. conlnl·
sentido objttibo-idoll de um alo de vonlade1". Em,bora não põem-sem &ttldos constitucionais aos não<onsfiludona!s
e fala.se até mes1no de uma "Constituição ronstituc:ion111I do
: ~- . _·,
w pmpot'tha com BJO uma identidade de norma e tex.to nor•
m~~ dtscon.h«le.,sc a realidade das CllpCctativas n.onna • Estado'"· O p<®lellla da ConSlittdção é !imi_Wlo, ont3o, ô
'" " tivas constitucjonais corno t!len1cn1os cstrururais da Con5· i:.ua diroei\Siio 1xiol6g!ca ou ll\O!'al: nessa onenta('.àO 8C1iA
'.:
.·.. Htulção jurídica, o que to1·n1 o modelo teórko kclseniano Constitu:ição "'verdadeira" npc!ULi ~ucla que C'Oltt'SpO•l<ldlil!IO
) . a um detcrmln.ado piwlrlio vo.lorativo ou ~ príncfpiõià idcols
:,.
,, Inapropriado para uma abc:udatJ<."m rc!eren!e à func;k>naJl-
dade do direito constitucional, ou acja,. il (or-ÇA nonnati\!;'l do Uma «pfessio ddsslca do klea1isi;no coostitU<.i onal oncon·
rexto constituciorof. Axém, na lll(,.-dicf:i e1n que a Teorl3 l\ira tra-se oo art. '16 d& Ottlaraçiio dos Direitos do Homem e
do Oireilo, em conJra~ aootR>I enfoques jwidlo>-dog- do Cktldão de 1789: •Qua uer sociedad(': em ue n.io es-
máticos.. reconhece que um certo gr,;iu de "'e-Oc.Sciti:"' do«· a assegurada 1 ranb.a d?reitos;. nem cstabe · o
d.mmento juridioo • do urna "°"""
oi"81Jw i oondiçOO de: Co ' •• ~ Qç lllll5j\I
..,. •.;g<nc:ia• cu •validade• ( ' - fur'.di<a'")", ela Já _,....,~·~·
~ê ~um•*""'do;
==:L&
rantia dõl ré Ri" e uma
dtba um esf>aQ> aberto - Jem que es:sa. Sl'ja a sua vuten-
te - para uma ln~~ todológko-juOOica da relaçio forma escnta". ~iesmo que sie rejcftc ~a visão liberal
enke •validade• e ·erlQda• dl Constituição. constituóonalislno em i..or de uma """"PÇão democrítt·
Etn uma tercrira pcnpl!C'lrv-, a Constituição é delinKla ca-inclusMe todal ~dcmocrátka - do ISado constitucional
not tennos d.o ('t\aftlolldo ..consdrudonalismief"', que se impôs ainda. assim pennnnect-11\ como núcko do ~ceito a •p·
priOOpalmente com as re\'Olutões burguesas dos séculos rantia" dos dltunndos dlrehos funda.mentaas e ;i lilnlta('~O
XVJU e XIX, COIMipondendo, portento, ao klcal constitucio· . . jurídica do podcr <"SIT.IMI. Nesse senti~os Est~os au to1;1ro ~
l'lal do Esttido burgoês de d!relto?f. Nesse contexto, o con· lfos C totalltdrlo&, J'ltl me-dldn em que ROO reaJltãl'r\ OS pttncf~

• lt'I _,!:do kn:nal.. ~ 00t1NCIY01'1ddt:a (.ef..


p. •·· Jelli~ 1%6.
p. 534:' Ckrf de M;,lbcq.. 1m PP- m #: Hd«. l!Q1,. p. '21i (W.;&d, bre.
t"58.p.mj:fWohrmR. tm.w OlJ.) tlft~con~i.u-~
1'46. PP. 'ZS& ... (1nd. ~ ~ ,. " "
M. a kdJiloR.
771: ••J1P..•··~
l!'A,.......
tJ..u 1t1t.,.,. 1a1 f2 ..._-....~Ff" i.1-
25..0.~ 1"5Q,,.,.,...,h.
2Q)6. ... 31•..)JI
~pp.• lq. 1!11t, p.2f:n4, ....
19M.. PP- 2 sJ. E.IR ~(QnlliM,,,. ~ l""' ti9'1L- PP. u ..
26. a. t::ds~ 1979, p UDltraid. 11r.. 1 • PP llf J.3. M~(lt&t
Pr> 1f8 e 261!) i1u~ diÍl'nMt*"'lll'.. •11retnunà> • Q)fliasão ~ l'IOmW e
i.-..m:. nonn11~ ria Tc-Qtl• J\ai• do Dild lo. I!._ OOl'll~• a:m f\.l~Utr. d . .
Wlllt~t, 1915, p. 4~. . ·
?1. C/, ~I\ 1961.J; t!lp. pp. 21~ t. lfr.:i. brH. ~ pp. 2lS $,); 1979.
pp. 112 s.. (r~ ~ 1966. pp, 17811 I: 19ffl, pp. <t t 1. 1t 111.1·20 tltad. brio'-
• 2005-. pp. 58c 17J..SJ. •
28. CT.Sdlroit1, 1910 l1'l'23). pp 36 t i lvfd.csp. 19'11}. PP· .tl·1t;ôino·
Ilho,. l'KIJ. pp u..6.
62 63
pios constitucionais. n3o possuem Constihtiç.ão». E.c;se con- Jellinek" -, as anáJises: pfll'l;;iais da Coostituiç-lo pressupõem
oo.ito de Constituição retadon.1·se de forma indireta oom a $lla CQfl~pção Õ\legraL R>rtanto, a Constituição estatal nor-
noção de constitudonaliução utilltada neste trabalho: con· matizada juridtai1neote é compreend ida como expressão
·•·'
s:iderantlo..se que a Coru."titulc,,io em sentido moderoo sur- parcial de u1n todo..,, Bmbon'I dc..·er•scr ideal, apresenta-se
ge apenas atraVt~ da p00itlvação do direifo'4. pode-sie tam- também <:omo ...e:q::tessão dás reJações de poder tanto tísicas
bém. afumar que os Estados pré-modernos e também os &- OOl'óO psíquicas...41•
fados autoritários e totalitáriC6 (Óll~porâne<>s não pos:ruem U1na V'driante da g>nc:epção <'uln1cal--diaJétka de Cons-
ConstitWçõo. l!ntr""1Jlto, oe model0s de Ínll'!""tllç;lo distin· t?tutção encontra-se em\$men~De a<0raõ rom CSSd mo--
guem~e. Um supõe a. "dttlaração"' de vakires fund.'lmt.~tais delo, o 'Estado é (oncebido como prô<'esso de tntegraçãoº,
essendalmente jw:idi..'"OS oo a evolução da coosôêndti 11'101al.'", sendo a Const\t\UÇ'ão concclt'uada éoo-1.0 a sua ordem jur:íd.ka,.
o outro enfatiza o prot>Je,na da autonomi.a do sistemil jiuíclico. i&to é, '"a normatiza.ç-3.o legal de aspectos particulaJes desse
Aos conceitoo ''\uülat('.(ais"' opõem-se as diarr..adascon- processo"º. J..fas, nma pe!!ipectiva, a Constituição em sen..
ccpções "<Uat~tioo..c::ulturais"' de Constituição, conforme as lid(l estritatnente Jurídico consiste - düeren,emcnte das
quais era é dto(trúda romo síntese abrangente das tti!sdimen• coostn1ções de JeJlinck, Kelsen. Scflmitt e llel!er- não ape.
sões básicas referidas. A Con.stituição do 1!stado resultaria nns em um., estrutura de sentido norntali\•a (kleal): "Como
da rotação rcc(proca (.>nlre dewr-ser constitucional ("ideal) Direito ositivo~ Constitu. -o não é some1\tC nonna.mã"S
e ser co1tstitudonaJ ("'rea!"'). BDl Y.leller, essa fónnuJa ex- também re.aHdade, ...~. Ojsso ronce ::
pressa-se: através di. díalétkti "1\0f-m3tlvidadelnormalida-
de"'l6, que leva a um cone<."ito muil:O amplo: "A Coostltujç.ão
estatat assim noodda, forma utn todo em q ue oparec-ern
oomp!etando-se recipnx:amente a normal!dàde e a n0c1na-
tividade, as.sim como a nonnativida-de jurídica e a extrajwí~ •'
dica."P De a<ordo com essa oonceituação, na q uaJ se apon·
t.a para a síntese de ser e dever-ser - em oposição tanto aos w~o ~o: tnodo e $ut1M da e11icl.>d.; polftkta", htc.> d:. deti~o pclttiet
fun~cr.t11t. Yi;:r$cbmfKt, 197\1(19281. pp.1\1$$,, [lr~. tSp. 1970, pp. 23 -.~
'milateraUsrnos de K~tsen e S<;hmitts* como ao du~lism Q de ôjlfoo er. fti.)\'kl ~ ..TOlul'lbl ri~o juridu'.IO" mib).lomtt li css.i OOM:'P{~ d
l'l>tlll'ílde f,lirnitd:t 1932, pp. 1,(,s.
39. Hl!llcr, 1934, P· U9 fc1«1. br11!1. l%& PP.-306i:.I. 1\ tts~o. d . Jtll·
JJ, Ntt.sàQ(~:lo. cf.. p.C'X., l.oewl!l1$ttll\. 191$, 1:ip. l28:1. ne_k, 1966, W> 10·2 ( 20.
:14. Cum:> -n etWttl'.ido '1diMtt (~1 subi1~1 1.:t c de$'lt <11.,.Wkl). 40. "Por ~~ r11M Q p~lto fut~ p$ttiwk $Õ pode $!!J fuztd.unen •
11ij{ltü, Ull~!~l'tl\"~. o ~ d!! po;:!~5o 1:! F0$!1Mcl~e do d1Nito &l l~\I~ <Of'l«W:ll\ de tnodo pleno, puti1\do d:i to:ll.llcbdc ~ Qiool{fui(iO
Lt.thrn~nn, no i:.mtido de 1.:m d:~o ruiro pôr dttisit'l t! ptn'l!.:i~tt~te .ai· poliücn" ()lcfc.r. 1$31. p. 255 (;r~. lx.ia 19U. p.3l'.121).
lttli"'I. oomo ~e~iodt!~tmWrdo. . tt. Hellicf, 1934. pp. 259 t. fltíld.t:1u . 1%11, p. JO?I.
35, sm 41 fe;le de) dC$Cnwlvlmcrto d.l ~'ld;i moXlll dt \fifi ni1<cl .._2. u St'm!11:t, l'IEa 11-nsi pp. 136~. Q 113n40à, if!~r.c1a d.1 C«ICtP·
i;d·tolwt1tâJn3~ pi~OO!t pilo ('(lnvcr.d!ll:eJ, li. Ullll'l mota! p66~iMll ç5o de Str.cnd sllbic .t muotwç,:. do ~gnillc.tdo <li> C<>r"'taui;iú n11 Rep:'1!i'.:11
ou l.IM'Ers.ta (!r«l>nut), ÍU:I~~ W "pMCípic»"', ~ f•I~ 19&), Jll). 12:7"'· l~r~dll AJcom,lt1M, e(, Blkt;tr1r&<1e, 19!p, pp. 11 Sf.
(lrtld. br.:OJ. 19189, pp. t<J3 "·J: lidei, 19JIO. (.1, tambe:11 ~as.. lWJl:tJ., \.'Ql, I, -0.Smi.>JltL lll68 ll92SI. p. 189.
P?· l..{(I ~ t~b, YOl.11, PP· 260S$.; 19l01 (1976f,.pp.13 ~.•69 ~ ' 4t.SITll!tld, 1%9 (1928), p.19'2.
J 6. CJ, Hd~ lli:l4, pp. ZC~!lll. ltt~. tx;,$. 196lt PP• 2o;5 H J, •' 4S. s~d. 1968 1192&1. p. 191.
. 37. t-ltltr. 1934. p. 254 (tr"1. lxa~ 1963. py. 3COl\.J, ~6. SmMd, iW.S f l9'28}. p. 189. S!em (1964. p. n) tní:!!lu qut tm Smtod
33. Htlk:r, 193'1, pp. 259 " 276 ..,. {mid. b1..u. 196& P"I· 301e325 s.I. SCI· d.i ·~ "un~ i.-idu:r.in riw$ i111en:Mi d:>>"~ fdltbt n:.dii"'° o:i.1!\tih,tekM'tll"
btt o ~~o $dlrn!tllano (d«l~·~iS«I> dtt Coostltl.lkJo coma •dccJUo de 41. S111Cnd.. 1%$ J1'128t p. 190.

,-
i
í
1

.,
65
Nas perspectivas dialétioo-cultura~ de Heller ~ Smend, bem delimitado. Refere-se à Constituição em sentido mo-
0
do..."'VC'r--set oonstit.u..'ionaJ é rooceiruado como oonexão (ideal) derno. Disso não resulta, porém, necessariamente, unia
de sentido,.que, ~ém.. é ~dicionada ~elo ser (real) ou d~le fundarnentação axiológica o u moral nos termos do oonsti-
recebe 0 seu 5'ignificado soaal. Utna dife-rença <..~O~tr.a_-st, lucionalismQ clássioo. Ou seja, etnbota na acepção estrita-
enttc outras, no rato de que para Hetl<:r a Consntu;ção no met\te moderna a Constituição possa S(.>r apreendida romo
sentido estritamente jurídico c;onsti!Ui uma c~t'J\Jtura ~~r­ "u1na limitlçãQ jur1dica ao governo", "'a antítese do regime
m.;ltiV<'I (ide3.1). para Smend, ao oontrario, a realidade ~1bca arbitrário" (CO!\StiludoM.llsmo)•, daí não decorre forçosa-
ptrtence ao direito Constituciona.I. Etf, ambas as _co~ mente que seja concebjda oorno uma "declaração" de valo~
çii:>es, não se observa que o próprio deverM!iér con!l~tu~1onal res poiítiéÔ'"'jurídjcos ptttxi:st<."lltes,. inere1ltes à pessoa hu-
é smiretfvtJ de ser rompreendjdo como pane da realidade, man<lf ou como pioduto da evolução da cQnsciêncla moial
não se pt.>«ebe set" ~ível t: Initfie.ro. ~níocar as normas no sentido de u1na ttlôml P.Ó$-convendonal ou universal
constitucionais oomo expectativti& estabilizadas de cornpor- (((, Mta. 3S deste capítulo). ~ possível também uma leitura
rtámen.l'O. De ac<ir.io S:Qffi a orlenms.ão nssu m jda no p.re~ente no sentido de Q\!C a Constil'Uiç.iio oo aCt"pção mode.t'1ta é f.a-
\ ;balhó os ,. e · 111os de<:is6ti<)S, tanto constiMnl<:$ lOl' e produto d:;i di!ercnci.açâo funcional entre dkeifo e po-
como de co i2a ão col\Sti c1ona ffilm as ectan- Jítici'l coroo subsistema"S da soe~. Nessa pers_pl'ctiva, a
vaUurtdicoM nonnalivas e eom_~tar:nento, ~ªº"f<>!:!!Wl.~ constitucjonalluação apresenta-se como o p.l'OC'eSSo atmvés
OOMas em normas oonstituciooa1s Vl~nt:$. N~o se O'Bta dt! do qual se realiza essa. dfíeren<:iação. ·
üina·e:;trüfura tdea! de sentido em re aç-.io rec1proca_con:i a Oe .acol'do o:)m esse ln.OOclo, l..!!hmann define a Coosli~
realidade sociitl.. mt1$ sim de um subsistema normattY~JU­ tuiçio (_'Of!l(> "acoplamento e.struturnt" enw Pglítica e direi.
rídico, o qual~~ um lado, tem uma relal~va a.~tonom~_de ~Nessa psrspectjya. OConstituição cm $ttttjdoespecüka-
outro, enconlt a-se em permanente e vanado tnter-rc. K>- .... ~e:!'te modemo ae~enta - se como uma vô.a de "prest!1ÇÕCS"
namento C0tn QS :>i:ltfmt\SSOC~is prima,~ent~ c:ogp1tiv06, recr , - o e o «anlsmode inte tra iio
os outtos sisletnas ou mrmas de <:omuru<açao J?fll"ª'iamen~ 1 ou mesino de interíerência)1 ~ ('ntre doil'i si§temas sociai!l
le normativàs e, especialmente, com a.s outras ~1ménsões d:_,
sistema jurídko. · 1&. Mclwain,. 1~0. p. 24.
49. Luhm.t.,I'\. 1~. pp. 193,;s,; 199Jo>, ei.:p. pp. •'10! !!.: 1991, pp. i82s.;
al):b, PP. JS9·'i2. o Ol:ll\l:C!ifo de "300p!3el!:lll0 CSh1.ll\11.W- Cll:up.t um IU&i\1
t.J. A constitucionaliu~o CMuaf N UXlfi;i bkll(IQkfl dll!I !:is1"'1nõlll é~op<>lé~ de ~l'U t \'«d~
((f. M~•u'*ll~ 1962, pp. 143 ttl., J5GSSv :!51$$.e28)' ss.; tA111Ur.wiil e V.ela,
llJSCl, PP· XX• ~ lr)(IJ (198'1). pp. $7#.),~qual Lvh:n.:11111 e!ipltdcíl~1111E' tN'Or•
A. Conslitulc.ão t01no ac:cplamenlO e.stndwal tt~ oo ep!kilr ~ CCf\CdlO fiOS sb1e1rw s~iJ~ ((t. t!.ilm!l1"1, ll)()(l:a, p. 37J,
1:11tre 1wlitlca e dirtitó no::i 3; 2002. PP• 119s.:1997, p . !OU; 1~ pp. «ú ~J llJ?t.};\ p.201, n~:i 72;
Luh1t1111flfl:k C:~ 1'9'~ p. 33). So«e ;i n:orlo ~!:h::~mu 111.11~161kos,
Vl!f 111fru C.a.p. UJ.J. ,
Ao emprego do ternto "C?•':"titucion~l~ção" subja:i a 50.A mpeito d~<'OIV:'.,~d<i irik~!liltiO. llf'f Luhtn:inn, 1<'.lt1;.a fl?MI.
idéia de que nem toda offieln.JU~~-pollh.ca est~t;~dmente pp. 2!'9 '°'"que" ~lírlp & :: rnlr<Go~ ~ ptt~ ("f.r~n~,..i·:el~....
organhada possui uma Cón$htu1çao~1.t mats pte<:~')l'l~\te, 111876 fl9&1!, pp. 2?S ».),A ioll:rpcl'dr~o~ que o:.-l:i um dosSIW-·
destnvol\ICU satisfatoriamente U\U .s1Stemó'l ~ns~1lu~ionaJ. ~ •«iptOC.IM!r1W>. p6t :1U01 p~ com.pbicbdo ~ Óf$Sll ll111r.c1f;,. ~ ::il.:i
ir.«.1ferA. «1nti11~ 'é' Pttki ~~ ,\ -O!~io do pm«$SO <lt! aulQ·
O çonceito de Constltuiç.ão assume, en~ào, um s1gru6cado <'onstro(Oodo OOl.rf.l si~IN. {luhO'lfll'll'\. 1987a 11984}. p. 290) ()cl.) ~ dbtin-

.-
r
1

.,
66 67

•r

B. CQ,1stl-h1((.ho co1r10 "'1J1bsfst<tu1ri" doslstt>ma jttrldlco


. . Nào 66 corno acoplamciito E"Strutural entre polític-4 e
clirtito pode ser ronceitullda a Constitttição cm um.i ptl'1•
pcctiva da teoria dos flstcmu. ~possível concebê-la. .ab o
ponto de vista pol6'lk:o-*>Ciológico, corno um instituto C!5i"
peólico do p<6ptio ""'"""' polílko". Ma<, para oo fiN o
que me proponho, a análise do 5'gnili<ado da constitudl>-
naJ.izaçào 5imbóüQ•, tp'\"9(.'!'. ta-se estr.it~tc opor-
runo o rona:ito de Coostltuição como subsis!em. do siste
ma juDdioo (dltt•to consütuci<>nal)".
Nessa pei'Gpfdi~ a norma constituciouál. como um
caoo particuJor de nor1na juridlca, representa uo\ tipo dt"
expectativa de C01l\po: tarnen10 contra.f&Cticamente cst"abili·
·- 7,~da, tlâo é compreendida romo dever·ser idea~. Jeso n~o
lo\j>lica fo rçosllmcnta o oo~ito de ConstilUiç.ão oomo "or·
dem fundnJ),ental d,a coletividade""', o quaJ pr~:;upõe "'que
A CONs'J1TUOOl'lAUZA{'À0 $/Af8ÓllCA 69
68
1am~1'l'I 00\ noSSOI SQciédt1de estruturas 'rotislituin les' pos- C.. Constitulçdv corno met:ani$1nO de autonomia
sam t·omar a (ocma de exp«tatilms nor1ootivas de éompor- <>pemda11al do direito
tamento'"~. Porém, se a Constituição sob um ponto <le vista
j1.1rídkO·Socio!ógko potk ser <:onceiluttda COO'IO $UbsiS-tema l~to aqui, e$lratE>gkfUJ'l('nte, do conceito luhrnanniano
do direjto, enlão não se exclui uma leitura das OOJlYl.(IS cons- de poslti\'a~ào ou pooltivldade elo d.i.rcito. O>tno particula.ri-
titucionais como expectativas d t:! rompo11a1t\("r\to «)ngru~n­ ~c d<1 sociedade modenia, o fenômeno da positiva('ão sig-
ternente generaltz..-,da~. oontraf<1clicameJ\le e;tabillzadas (ver nifica que o direito se carac1eru:a por ser poslo por decisões
supra nota 24$ do Cap. O. Nesse sentido, a vigência ilas e ~i:m,ant-ntemente alterá1·el'"· Além do. nlAls, a pooitivid~ ­
no1mas con.cilitucionais não decorre si:1u ples1nente do pro- de u\dlca que o direito é um sisten1n autodctenninado ou
Ct'<UmeniO constitui1\te e da refomnl ronstitudonal como fechado cperado~~~ntet': A isso se associe a h.ipótcsé de
q~ ao processo J~ro.o~o da pooitivação correspond~ o sur4
processos de filb-agem c~pecific.a1nente orientados para tal
~mento d~ C?nstahUÇ(lO no sentido mcxk:-1no'-, ou seja,. a
f.int mas 1a1nbé1n da co1~iio ClOtlStltucional oomo plu-
dif~nclaçao 1nt~'-'l do direito con.stituclonnJ no sistem<i
ralidade d e pr0<.-essos de filaagein. Por conseguinte, !'Ião se
furfdko. Na medida c·m qu e as representações nlorais ,~.lll­
define a Co1lStilu~ão apenas sob o aspedo estrutural (ex-
das para todos ?S âmbitos da sociedade, legitimadoras de
pe<tativas, normas), mas simultaneamente sob o ponto de
u.mª. ~dern pohtica so~ran~ ~e domin~ção,. pêrdetatn seu
vista oper.:ti\v: ~la incltú as oomuntcações q<te, de um '8<io,
sagnifk~<~ e su~ fu.n~o soe:1rus, evidentemente ll vigénd<1
fundamcnta.m..se nas exp«tJtivas C01\Stitucionais vigcnlcs
das. ~oes: apticadoras t estatutntcs de direito não podin
~de outro, servem de base a elas, ma.'s fundsun,e~tar-se nélas. A positividade conlo o fa to de
Considerada a Constituição coino subsistema do direi 4

o st~ema jun di('o <1utodet~nnin<11r-se impli('a a exclus.:lo de


to positivo, são le\'antadas as se,gointes questôéS: (1} Qu.al q~al<r.1e~ supra.de~iJlbÇ5ô dirtta (nã.o-rn«lilltlt<1d<'l pc:ir
o signUk~do d~1 ConstihJJçio (moderna) pata o sist<:ma ju- ~~érlos •.n.tra-s1Stemloos} do direito por outroo sis.temas so-
ridico, ou, mais especllicam('nte, jXlta ~ JX>Siliv<lt;ãodo d êrci- onJs:_pohttc,l. economia, ciência etc De acordo com Isso a
to? (2) Que função S'Oda1 preenche o direito constit\.ICional ~açao entrt sisternas jurídico e político é horioonral-fu~­
pooitivo? {3) Corno o St1bsiste1na cot1stilucional põe o direi - <tonal, não mai.-; \'erti caJ~J\ler árq uka . Nesse nó'ó'o contexto
to poo:itivo em relação com a.s cxigêl\cias dos ()'.1tros siosten,os ~mos SC'!J:'!.fundarn~nlos polfticos_~_!norais imêdlatam.ei\:
soçW.is? Essas três questões <olocatn ..no.'> perante, respecti 4

v.ament:e, os problel"'MS de "reflexão", "'função" e "presl&(âo" '


do siste!'M jurídk'O no pla.1\0 constitucionaJU.

62. L1uNnlll\fl, t9?31t p. t "C.011~flteftlCOK!, olrtlcr~ M roa\d&dl!


,.i
oor.,ftitucô;Jlul Cfll ...~ p«~t;..•4 q.ie ti'*'!;• &e o ~om~>01i'1lnt'fl~ é <:Ofl·
fo.M< l l'IQm'lll' w <lewi111'1!e.. (lbirli.:ru).
6.3. Solx~ ~' ~ n,lld,,,,. de n:icnincia d~ .wit.:cmll\ (l\11'ÇM.· tx~•~·
ç~o. r~tlcdwo), ver tm p:iiil Luhm.:in11; l'Jl!>l. PP· St S!I; L11t!m.:inn e S<h:in.
19118, PP· J.t. ~. ~f'rii(>)mc""~ ~ ~b;M ®füi1t1":. Çoll61!tuiç~ \>ef'
N~s. t992. pp. 113 ~ ~ 147 ss.. p1(itbuitlundo. Rew•110 11 e~ lttl'l:i n.,
C11p- lfl,
70 71

'
72 73

d< um• n:gulaçio estrit>m<nt• furldica da capaci<lado do


aprendi:z.ado ou recida8em do 5lsttma jurídico CXltlduz - em
uma sociedade hipHC.'Ofl\Plf)(ll, tom conseqüências m\lito ..,
probiemáticas - a lntervtnçõn dltctas (lião--mediatizadaSc
polos próptlos mecanismos jurfdk:o ststémI~). de outn:>S
&lstemas soei.ais., sobretudo do político, no dlfe1to. Entre..
tanlo, é <le obeemr que o sli le1na con,.c;lituciooal também é
C4pa2 de recidar--se e1n relO(Õo ao que e~ mesmo prescrtve.
Hsse caráter cognitivo do 11:Stcma oonstitudonal expressa-
se explicitamente atta'I-~ do procedimento especifico de re·
!onna constituciOn•L mas t.amWm se manifesta no dec;:q;r..
.,,, do procosoo do ooncmlt6QIO "°""'IU<ional. Não
~deuma ~absdll!>. Prinàp>I·
se'"""
tes pora ~
-juxidi<• oonst-
~te.sleisordlnárias<Mclcdsócsdoolribunais~·
que em abordagem
WN
cot1S1i1U<m d1rrit0 1nfnu:o<lslitudonal. de-
terrnlNm o sentido e «>nd idonam a validade d.as ncwmas
coostituciooa~71• A cirrularldodc f mantida; J)\.--lo menos na
"rel;)Ção de misturl''" entre crliaç'Jo «aplicação do dirtito1'.
Oc aconk> rom e;sc enfoque da teoria dos sistemas.. a
C.'orv:itil:ulção dc:sempct1hu un\a fun~OO d~carregante pl'lr4
o direito positivo como sobsilstcma da oocledade modt ma,
çararcttriutda pela supercomplciàd3.de. lnlped~ que o s.is1e-
ma jurídico seja bk>iqucado pelas mais diversas e inCOO\p&-
tí\ICJ$ e>cp('ctetivas de compott.a.tnento que se dest?nvdvem
75
74

{). l'unçolo ..a.i t pmtaçdo poli!i<• dJI Cmurti!•if'•

Tundoem vista o 'prlnãpioda não·kl<llti6coçlo", p~-


11c C$Clt1n.-ccr qual a re~açã.o da Constituição modotna.. e!'"
quai\lo NsubststemaN do direito, eom a SO<'Jedade oomo &1~
wma $0Clal maLs abrangente, ou seja, qual & !;U~.É'~.to(;lnl
cm stntido estriro.. Tsso rws çonfroota corno prot>lemú dtl
tnstltudonaUzação dos dircitos fundamentais e oom 1 t1u~·
15io do 1mparo jurKllro-constiruc:iofla) do$ lNtitUtoe do l!•·
u1do de bcm·e$l.\lf. Além do mais, aquele princípio poMlbl
lita Heltrecer a relação espedfKB do direito co"'btt1clon11~
<orno slitema potí~ isl<> é. sua p~ poli'iC'a. b50 nos
a>loca dlM.., do probk:na da eleição politica •da "dlvt.io
d< pocic•-·
o) Oini.,. femla-'ª" (dip.m.(io "4
t E.wdo d< b<nr__,. !u-..1
"'°""""'
Mediante .ti insritucionalizaçã dos dirtttos fundamen-
tan:w, a Coristituição lt'CO:L\hect' & su~~ da'°"'
16 11
DefinlndC>.se o Esüdo dt bqn ·!?fl:Y romo "inclusão e>-
ütia! re.aJjurta- ""· porque ":.ado dt din.110, oomotndysãcf
• ~ • • •-li( os *'dií'ritos fu
tal5 sociarsa r elt iMCilutdos consc s.io tm..
....icto. . .
IS li io ' "· fsso
da:one do bm de~• fnrt.&'lo de •odli a pop~ nos dl·

~•da toóN.>dc. A ~IQ. cf, Ncwt. 19941,. 1m, pp. '8$. , 9f &. Patim·
do prll'Nlf.l~" da dtpend(Tlcit t nlo dlt llC'8IQ, UJlwnllM ci9tinprie, e!D
$Ili obca hirlh, dilrrrlltelncritt de mlr11, «iin '""tu de ~du,.fo• (r.<1 qi:al
"09 homcr.:i rontam c111n1> f'Cll!llll\J"). dt!ilnindo o OU•nc> nlC'flUI; lntetptXi,'
"il:lftM da orlt,go• (flQq...,:al "'Oi h«IWl'll n:1.1.111ao m~lspeit~tnq;ia~
{K'SSQ;M;.· l*.18 "'111' <Ott'IO <~·). Oifll l"tc-rt.tundo·t> <tlfl'll) s19@ri11Ç'®
099h. pp.58t J,; 1997, PI'· 631 o..; 1m .,.11p. 2$9.,.); na; tennCK dr.u.1 for.
:rnWçã.;\ ainu--sr<\Çho ti <l*'llll'ffNlldl "~ lt'l:luçAo do& 8•11'11• de t.lbfll'<l~e
dt 9U.bmte.Yltai'" ~ "'como N!'nJ~6o ®• llJ•ll• do libcu!:,dt pnr.i "*';ócs"
(1997, pp. 603 e 631). e. partlll\41>1 t1q111IV11nante c:nlJNlllO dc1""'dkl™· n$o
onroo ~C$f(l. linlr•tu1•0. 1111('Otl'U) tcnl11> fou1.ilt<b,. flUbltltegr.i.çlO , ~brein·
ltgr.'.i.çki intpliosm • ilaufklc1111ii lnctiüQ. •cja fN.ll' f.dlit de~ (~ in.ç.·
çio p:iskiva} CIJ de depe:idkll'l't. ~ iACt8fl(6o rcpel~.\I rdltttno i:fl.lt .os
*1!$'111& ~ <0Mtl1;111ldo ~f hlft#ql.i!M l'.lttbiMMtt ~
Ci:lnld111 (nió ~"' IM*"'1M ~- f'ti~ 011 'llllorftl). 1 ~ o
&to de_. ~.rv•- ••""'-
~ao~,.. c.,...111• 41""" '"firtt~ •
1-dona. )* .... ..,..,ou"por ~.......
92. l.ilh--.1'91j.p.1' .,. . . . . . . . . btocll ...e. .--.;opor.
tic-..dap;lf"..,... é_.~ fwdoNL " ~ lJtlJ. p. 11$.
'IJ. ..... c~o8iu&>dctw--e1111 ftlof...,wb OCll. . . . . .
citGdtftaua b'N CJM!
b. ~ o•,.. 22 t. lhd. t.-k'
w.....,,.,aes..,...
..
• i:i:ioddbU9Ui:li,. ~&.ao . . ., ................. ~ li "*P"~dt­
~ ~~aioclt­
251 .., _ _ ~«a a
..peiwiti:uçid' .. ~4-.t .,.,...eomo~do
1ciltkxt-. Ni!!f~lt+dt . . ..llpor ~··t~ie.~
~liea ih~ N -w.-..11111, nu .... lllWll, (OS!Otl0'4
~ f'W.l O Ól:tôafl.~kl Ili •llOl\0- dQI ~Q!Ot ~d·~
~-. podem Wf <r~ mec111í.tMot f.t..w:r~, 6 irdu75'.t. Nn~a. pe~
pcctiv.:t. n.io S«ia ddctt!<. e<1tlo, iaLv lk 1"#1111Ao de bcm-ttt.1r <gn) on ~

do: E$1400 oótruado llKllklo ct.1 l!lck.IM'.1 polfhc11 t ~ddl:-. 9Mll.\ atm.A·
~1ttt11~ dt um11 lltlrird.-cl.. de tt!tn•t • • fl!li~ 8'jl.$ q~ 11e o:cienlll rio
'*
SMtidu d& i.•dutlo ent 6Udot llrnbl~i. t«l:il~ 11 <11ja; meCM1iK11r.is, ~
;ii:ir;tm, prWIMl \1$ll(fl(»t0 na Cclflll•ln•lo;liO.
9'J NMe ~·~ o C01'11:el1i11 dç d<li!Wnl• dt Marttlall (1976 l19't9J,
'
!'
pp. 11 '~ 11branJP! os dirl."tHl•ri..;., potrllcoteo 9fl(l11b, A~:inha~do t.i~r·
cr.
i:h.i!I, BMJb, 1969 11964). pp. 9'J • · Dat 11f,otffl1hti no~momti UTN
~~.J,o bltfltut1Wfll~i8111 l b t»ri.u. todet. (d. •101$ M~t• Uf)Í\\111)).

'
' L_
· ··----- -
79

. , . , , _ , _ sodais e a ~fandonal da_,.,. defüucb romo ful>(lO do illtem.t juridJco. i pc>S!i•d, sob ou-
cb&?~..se 1«lproomienfe. na medida em que 1 o tro ângulo. consoder11 1 regulaçio conottudonol do proa-
dMolo de unplos gnipas sociais e a .,.,..,T/I>.....,. op<nldon&I .W...11ocldtoral CXlmO ' " - " ' eopea'lka do direto paanlt>
o mmn.. po!ítkd'.
doosÍ!lt'mOSlundonaissão~- Nes:tpeop«-
As~ t'<ll\lllltudonaio ......,...., suínlgio unl-
tlv.l poc1c... olirma< ~· ... sociedade ...,pemxnpi... de
hoje, funcbda em expectativas e intemsesos .... cfu...- v.....t. içual • semto ~ p«olii<IM>"""'S"'"' • indepen-
c cntrt 5i conlr;aditório6,. o dittito $Ó poded txen.er Alisfa... dência do~~'°': em ~la(lo a~ outroc papas sooais• e,
tor~nte su.1 hl.l\Çio de conguentc generalizaçio dt ex· dessa manetra,. 1muruur o ptOCf'diMc:nto drit«al 00!\tra
pcclatl>os ~ ôecxllr01ortamon1<1 enqwnto fm:m ins- diferenças de Ma.tus t opln.1.10... I~ impbm, segundo Luh •
tltudot~os constitucionafmtnte os pnncfploo d::i inducão man11. a pas9Bgem de aitériot bojfad~ em atributo$ (es:tâ·
e da dJfi:ttndaçâo funcional e. por conseguinte, os direitos ricos) para critérios fundado1 1ui aptld•o e no desempenho
fundamenta.is sociais (Estado dl? bem-estar) e oe conctr (dinâm!005), no que ~ rcíere ~ oc:ui>tÇtlo dos papéis politi~
nentff à Ubcrdade civil t à paJticipaçâo política. c051«>. Co~ obscrvAt por'éfn, <1ua umn interpreta~·âo muito
esttit.i d a GOCle<lnde nwchtmH 1w Mnlklo da preva\.ê1\Cia do
princípio da sck."'(iio e 1'ttrutnmi•nto baseados n;:i aptidão, co·
b>'Rcgulu(llo ju.rfdiw-constUuçional do procedin1~1110 tkitornl
mo se a dcmocr.icia cond uzl~11c à eleição d os lnelhores can·
di~tos; 1\ão rc!li!ile evidcntcn1cntc il. u1na c1i'Oca de mode-
Muilo embora a ln$tilucionaJiznç.\o dos direitos funda - los ideol6glc05•1• Antes, Dtlt'4~io denlO('rá.lioc;a alua como
1ncntai& nbr.11lja o dirci~o elei toral•~. portanto, p<JSSa ter
l!poio dcscam:!!,'lntc par3. o tls1m1a politkx>, na medida@'.1n
que "deve ser óc-ll"gada· a ~t "a plena rtSponsabilidade
95 l#b..,an.."'\. e.p. pp. e.. 3Se 118. Mm 1ardr. t..llm•"" foi ·
t!ltlt_i. pelo direito• na tôdedade n\Odema*. A •generalizaçio do
"*"
.Mt'D
• muidn "'A
26
~ ~ t'll~ ii:.dutie e ..-ludo
a.do. ' p~ pek dlf~ lunCIONI
potq11e. {lOf '11111
W'lll t'Ícllot
ci. • ·
-<4>0'° potitico• que dtt'C:lm d o procedimento cltitoC'aJ roru-
ck40 nll"dMi1. poc ()IÁIQ.~ ~No~ a pod-..O flr• f.'.tudona.tmentt regulado tt~ pur (OIU;Cgu11'tle, à diferen-
.,_...._.~ ct.~~ (1997, r 161). lhom.-• ciação do sL.tema pollll<o. fundan.ndo como •mpeôllto ã
ptt..:-.,ir*·•*UJU~·Ql.lf.friua,q.pJJAf* Mui LW- sua monipulaçio p« :nte,_. ~- Sem elá-
(to~ t - 1 .WU.difl0~"'(1'"'p.5C . .
~tftwt~awr\il'd-~-~-·~a,ilcM•

~ °"'·
~--•• 61pp~nac.~Õl'~ .. Mt4ftM_.
p.fr»; ~ p S83)._ Ma=i, .. 9"'ll'li.~-~ilp
.. ,.... l"Cll'rtiil.... tuilimtu que-.~ ~.-. <•111t1MQMtif ""°'
,.,• • • dlíww«~ &llldoNI ( tpl'. ~tflic;a -~'"'""'lt"
1riti..1c1tlill~'IW 1 pOMpiil 1"41& S« (tnR!lil-nk' CUl'I 1 ~~ 411
... •wid~«WluNo• tt!l"ft (Ofl\O Allll!~ qut medliim.. tudol Ot Olltfot
~b,,. ·tie~r-~r.t.loa ltif - cp 1: ~lc li'lllndilll f
d!(ttm:il!do prill'!«IOmt"Slte d( at'Otdo ~ (1A ~!foM.i9t (nNc Wt'lll:lo.
~S1ld1"""'- 1997, p.132);1'tC)<'oJlíOd( "i~~d' Pi'!'flllll dilc1ftlç.
(<1rlQ111.1& fu1'1Cl01'1Una11e) "'ai1Jt~nia111mblcnt("', pof4fl'I. 1:t1111•lle tV .U11•
•tl'<lill ('tn 1X1ni:onÍ!lu:lll 011 scxicd11dc mutllii:tl ronte-fnPOt'iinN. .Allfl\ cffj~
l.11hl'l'IM1n i11s1~~ d~rd( d& rninti.1 pM;iio, •JUIE', flf)C~f d"' ~'(1111.U("IM
rPne.1.UZ11dii1 $ "ntdWIOll?>ld~", 0011'1() rn.l C.JW d& A1lW,la l.AllnL nl11
oeotn 1 dini1111~ dA Mltupoee do <11~ (1W1, p. 6)1),
~ (:i. l ut11flllCU'I, 196S. l'f'· 1.l6 n.
81
(Õe9: dt!mocráb:c.&S ou um eqWvalente fundonat. pa1ttt im· conduudos prla via do dlrel10••. A$$1an ~a •divisão
posslYd. "" sociedade cxxnpba de hoje. qu< os si>t•- de podens' podew Olllslclcrode <0m0 ~o do poder
poiirko • jurldico nãooe ;denti6que!l' e>dudm!'<mtntA oocn politico por uma 0$lera jllrfdlal out6norna•. En......,to,
oonc<p(ÓCS ld<oióg;cas ai>r.>ngent.. ou inl<I ..... de~ cumpre lan'.hftn •a tunçJo de 8laogc1t1 enu. polilica e ad-
~ A (alia de ddções democraticu <encha. .,.. mirUsttaçãQ, e a lunçio de p<olongomc-da c.>cleia cio po-
~ ..,..... 1 idmli5aQioclo "Est>clo' com clemmlno der', que. do mctmO modo. ' li&> pod<m pr«<indir de um
dos grupo6.. e,. com isso, â. <k$di!ettndn(ào do f.istetN ju· apoio ,,. CoMl!~Jo•... N.,.. penip<ctiv.>. • inlrodu~
ridico, Lnad«iu.:ida à complexidade da COJ'le)("JO d~ comun1• ~ ~~~din'l('flt(J8 funcionalmente diíerendado6 {ltgislatii•o.
CJÇÕQ., txpectativ1.s e lntecesses constitutivos da SOC'lcdade. Jtldii."1ln0 e pohUco-admiMtralívo)., mecliantl" i'l instituciona-
Evidt.'1ltemente. paro que 41 eleição atue como mtça· lização da "divisão de podcl'l'S*, aumcnw. a capacklade dos
n$no de o.polo generalizado e de diíercndaçào do &Js1cn1a sí.sh:mas polí1ico e juridlco de NSpondcr à.s e.xigênci\ls do
p0lítico. írnutllzo.odo-o dos bioquek>s particultuistas, nio é seu rtsputivo ambientn, «Pl1:to de c.q:ieclativasa.s mais dl·
5'•ficl"'ntc a exístê<lcia de 1.nn texto OOS'lstitocional que pre • wi.sas e entre si rontrnditórin!"". A ausência ou de(orma(à<>
vejl'I o p1vt'OOimcnto tespectlvo. Atmvés da expcrl~IY.13 do11 do princípio da "divisão de podcrc·i:" leva à de.11diíerencia·
1>:if1co peri(éricos, dl!'monstra·se, muito claromf!ntc. ':1n qu~ ção das csfems de vldn (J."l)llt11..açilo ahrangen1e) e tem-se
amplo proporção, por falta de pressupostos soclnl!l, u.s 1l c'lr· demonslrodo iJ\ton'lJHitfvcl com a t'Olnpk>l<ldnde da socie-
mat1 CO.lstltudonais sobre procedimento c1eitor(ll No de· dade atu.al.
formados cm seu 1>roces&" de concretização, como OCOC'l'C Como corotáno da ..dl\'Uiio de poderes", o duetto cons+
tipicamente no c:iso brasileiro"'· lil\lcional estabelco! .. d! (rrcn~.a f!nire polltlca ~ ad1ninisira+
ção1111• Attavés dC$i$a pre8'11çlo do ctirtJto positivu perante o
d "Diui<io dr pedcts". diferença sistema político, a admlnlJtrl('Jo é J\eutralir.ada ou imuni·
mtrr política ~ 11.lhnur~ · Zbda contra inte<e"8 oonaeeos t particu..lales; ela atua., en·
tão. confonne pcecrioos • prindpOI """ pr«ensão de ge-
là:nbém ~ oonu• a 1""5''billdlldc de cb ner.Jidadem. Coo\ ÍtliO nio ee <Jd.1 '1'• as amadas~·
dl~lo · - direUo . polílko. .. O>ns~ mo- nores da sodedadt aerc:cm uma ~ tNÍS forte r.a
~ m>111untJ11alimn a 'cmiSóode podens'. A lnOl>ln- elaboroçJo • """""llo do pn>pma adrnlrustratM>. mas,.
do d.> <OmllflJCaÇão conloane o c6d;go do pode< tobr• • afirma que o si:stir:ma admilnhl r1dvo dlfem"K'lado no inre.
comoolcoção de aco<do com o código jwídico é,"'- me rior do SIS!~ma político disp6e de rnttartismo5 p-rópnos de
ne:itti, lnlt'rmediada. pe!o próprio direito. Luhma.M t'ICJCl.-
cew: 'AlrnvEs da divisão d< pode<es o códigp do poder 6, 11)). lu!llNJln. tmb. p 11
cm princfplo, <'IS:soci.ado ao direito. Pcocessos d«is6rlos s5<J 101, Es6'I E 1 ro""P(l1o Cllm:Nt.. ..- "'nont.t 1 Motusquieu om
117.UL pp. 1(8..19, LMoXI, C.tp. VI) :
lotl l.uh11'.MI\ 197.lb. pp. 11 ' ·
toe. Ollip0s 11'Jt' o e«kMIT"lelllUq.M' niic> ...põt de ccguh1çiio dtmoc't~ 1.osi. A ~110. '"rL11h11W11\, 198Jft 119691r1r00. i,..~s. 198:11-
dro • Uf01<9o ;n1t11.1 ~que o óditdão ~ lóenl1fil('ie nn ,.,,11, 0011~1!\4'l11~ eutt1 110. Cf LuhfMt'll\ 19"Jb. pp. 11 1:1, ·~~ o vuli;w ~ di&:ttnç11
o •l""ma de ..;l!O (~ n~ ()tlNlô'l'lttlf.t ;!f'l'•lõtt <UU• ..Wl'hl O«k'm n.x1r1 Alh'l:I b.11i1 "''ói)
4':tn próptn j)flP'(plO cWJflt" d'o "tl'1'1o de ixtdcrl):S".
c111 a (;oruu1~1io>. po1U1ttc>, q.x> 9l' 3(.ll ft'ml'I corno ir11~1lió•l)l.t1 "'""'" (luh• 111 Ntiss. uri~n 111Ç'31>, fll~O:l'll/l l.11!111111111 ( l '>&!i, p. 155): ''A ~~çio
n1411\n, 1961>; P• ltCJ), ~•ttt polf1ic1e 11dm1 n1w~kt ~bih111 e a.pllr.iç.kt prJl{ça de) pttn~lo ai
10). A 1c.~1>. "'cr NCYn. 19n i'f'· 91 s. ~ l?O s=t ~Ili~"
82 83
fillra&t'm diante d.a alWrl(io de fatores txtemos. ~ K"f'I • a odnúnistnção f bloqu•w pot lno........,. parti<utaristas
rido, .. fundonános - - precisam. ·n1o ..,•• de grupoo privilqpadco. '
mentt. impor~se rontni membros m~ pct:?Cl"'°lles
a a111!g<lria! supcdore e """"5i!am. por isso, de dimoo.,.
pccWmente liegjhmados p.11a deddir V1nculatona.mtnht"'1". 2.. TEXrO CONSTmJCIONAL t! RHA UDAOti
O.... ms<""" de<orre •quo, em um •mema polllko 'l'IO CONSnTUClONAL1•
dlfttC?nC:La é csp«lficii funciona)mC'nte °'seus 5'1bsi:\trm1t1,.
nlo d-evem ser- atribuídas si:multaneamrnte fun(ÕCS de le· 2L A reLlçio enttt texto e rt"llidadc- <On.8lihtdon.üs
gi:imnçio, ío1mação de consenso e controle das dC$11usOtt como tol'Kretlza(lo de nomtat (Onstituciona_i5
ti .ctmirnJtraç.lo executante, porque ~so sobrecrurcgarla o
jC'IJ p."OC.tii.W decisório com funções secundá1bs e diíicu lt.1 • O conceito de Con&lin.1lçllo proposto pcla teoria dos
rl:i sua raclontlliiação" 'º. QuDndo se dá o contrário, c;OO\O 8ê ~ttmt1s, adotado ctdn'" cstr111tcgle1mcntc, que 5e associa à
ol)scrv;1noJ paJ~ pe1Ué:ricos. ocorrem a patticulariiaçlio e noção moderníl de "con:tlitucionnlltaÇão", pode ser tom•
a pollliz.açõo dit administroção, con\ oe seus oondklonamen· 1 plementado mediante 1l ObMdR.gi;.'1n <l.1 r~k1~·ào iintr~ texroe
los e in1p:kações negativOS cm un\A sociedade 1nu1\dial c.nda re:alktadt coni>tlht<:l&oali. Nlk> se 1rn1a, aqui, da antiga dj..
wz 1n.llis complexa: partindo-se de ''lxi.ixo" (5'1blntegrOOos),
a i.ldministração é cnvol\1da com nttiessidades básicas con
actu das camadas inferiot'C$, que, sob essas cond!~ •noo
podm'I c!tpcl'M"'w e. portanto, são fadlrnentc miudpul4wls
por e~ admWS1rativas oontrá.rias aos prtnd'pios
comt11Ud<>n•is da impessoalidade. legalidw e moralidod•
l cotoniia N11orrna/re~lk1adé" oons.tltuck>naJN 111, mas sitn do
prob!-ema 1eíetenle à ..ooncrctaoç&o" dos nonnas CQl"ISl:itu-
cic>nais'"• q!Jt'. nessa pcrapectlv:i, n5o se confundem rom o

. ~~ t podf-w1 .11\iÓ bnnln"-"1l"'ti.do.4o~drmt:rida tco-


ad~livas'~ partindo·se ~ •cim:a• {sob<einttgrados). da cb ~ cmN> _ _... * ~ct.dr Nrwlvld.t k'$11idtAlt ou

-e...""'""
11• ~...,, IN\ ("'m>1. W!\tWMIOft!otn dt er;poJiçioque~
Wf'..&a•IMOI. . . . . . . . _,._.~ lnl).
112.~IWQ.p.W. 111 Attt:1rilldt~d9-..rontn11•---(IW.ffl.-lli'-.l
111~ 1~IJSl69L.p.2ltfrnd-~
IH.. ~M~sbbb$ ~!ft,.,_lodo~---...... ,.~
1-.p..111'.!f
••deslea ÔlliH ~ Hntit-(HIM) pt'ffNftftt. - f"rllr.. .-m •·
cuàdoilf!l!lot~ MtM!dld.tea~ M--~ ----~o:b.
... .,.....,.. ~ P'Jl!ll!lll ~ 0-at-. tsl83il. llMot" ,.. lf'4 (u..I
'~d.:IC..~~Q)Ml~{p.l~lns.. l!WJ,.p. l'i).
b-. . . . , 1611)
an
11'- c:ura P'~....._ ((ll1/(IQJI,. o lt'llXldt> • ..tn·di'pdfi'"" ck
dl lllOCkorm.uçio. t«HW t..i.:llmlr..n (1'983. (1969}. p 66.. l'W)Q tO (IUd 1":lll
"'°'• A~ <~llt, ({ Milllitf. 11&t. 11P 71 t:.l Vn tmlbEi:n, :icib C1U1SO
.pooll;)•wln•poMtr~ôtlU• (1'611)~.1 C(l~~ snlid::idr
191Q. p 57, 1401>111ot):. .._ btoJ cp: <en\~awn~ lutMfl'!tfff da (~.s:!~al (l';t!IO IÍOfll» do llt"i!IO l.ut!1rwr1.- (ntka, por M ~ • ~
~cl"ll'l.ld.is.. l3it (IQi.._\b 1.'0CNp?o «n xctido ""''*'- (OI'~~~
nd~11.1I $d1H ll 41K«p.\lldti .,...,,. ll'llo t l'tllli~ w.-UC~ «g:;i·
r.o.
• 1f:Mo)flÔO <l'-'t• "pi1• n.10 W ~ ik l'le'lly,1n1 qiruilo de Con$tirui·
ci:i ~l~, ,1111pfo. ao ~rilririo, 4 ~t.'!i!IVi f!lOf.11. Jcndo ~ntt
llll'lilkb• - dlM!·sie ...,111o pró'.-Jirol 1,m foi o que m~rw~n1 llllt«N~ ln• ç.io e nenhum.. 1cm1~ <lil êot1,1l!ll.11(110"' (19'1ltt. p. 2).. o lfll!,, l!"itl!:nlftMri~.
'~Sll<V..'!l lllll!J ~· ~ dlfe llS pc1í~t.w dtso.'..wkuirmw, Dei qual\ uOHl'I nio êoci=r.onoprt$Mto mibiilho. P.11rlrl\ •<Ili ~'t'l.lt ~.,._ i~ p~r!petli~ll
quo.ctkl, tncontrnnl.·!e' JWIN fa«d.: ll'lllisifil:i rnn1 ronlllll, 111~!•11clul\/ll" ipl• d$ l«fl:i dillósiuc~ l clilillrl('M _..,,. tlutl,.• mlldldt C'OMlibM:iOOtliS sô
fut H'IC•}· No OOJO l~li&ido. No !r. tr:t!3, (l(l(dm.. I» um prob!<'llla dii? IO•
<l~il~~ Mr11flb em "fu:lt. <k tutlfiçki" ("p.li$.CS('ll'I d~Wlll<il'IVI~").
""'"*'
l\'1'1.11~.. w (t)flllJt k>. .... "bt:letag.:ocidode ~
°"
•I'', klõ r, dll dríkh::111:11 <li·
pode llier OC111itd>itJ. CO.-IOClóJlfffl~ 1'1 fÍ~> (OflSl.il\ICIOOlll J.!Jl(e.-·;:1~11 "Sir
~llf~li.en!e"'.

llfl. A n•llfll"11Q.. "'"' i.tlil!rr, 199S. 1!•p pp. 166 ~; 1994: t<l?iOi..: 199ab;
Ít1 mõ.içlu fundt'.ual dn o.ipkM 900~ moderno C'mlull t>J~•~ Ili» Oui,tl':rl~n,,. 1989, ri) 87111. Cf. 1.11J1bfft1 1lc-.1980. pp. U-.
85
totu con.'btuáonaJ'"· Sob esse ncM> ponto dr vtttl. o le>dO Se o âmbito n011NllM>. qut lmpoot• um• funçlo seltdva
e a re~Mt..de oonstitucionai5 encontram« f'm perml:'\Cf\te pera.nte m âmbitos da matéril e do~·, não se constitui
.,.1oç1o atnv& da~ ronstinriln>I obclda no de foou sufidenet, a normabvidade do respectivo tedo
- d o p < w de roncr~ Na 1«>ria <CIUdu -tpnjlidlrado•. Fabm.- a5<Ddiçõ<se
ciONl alcrnã. ~-se .-a 0<ie1111'Çioos mQdclos de O. p<essupooooo pot\\ a •prodllçüo• da..,,...p.riiica- 'que
Pn.drlch Mülle<• - Hãberle. • ~ mtdiatamtnte 1rm CMO ~e.rmtnido"' - e, portanto,
Dt acordo axn • ~ de Miill'er, • nonno fllrldo da-dt:d«ifilo-•im<d"1<amonlenormalivo.nigulado-
compõ< ,. do piograma "°"""'º"°
(d.oo. lingüísU<Cll) •do
âmbito noon.;tt.ivo (dados reciS)~. A e5tTUNra da norma re--
ra do caso detemdnadcfllf. Nme contexto não se fala <k
legislaçio e de atividade c::on5tituinte como procec!Jmmtos
suh.t dia OOC\~JCão des$!S do:iscompoo~ntes d'1 norma fut!dJ· de produc;õo de nonna /uddi<a (gemi), mos sim de enUssão de
can•. Portan:O, ~ concretimçào da nomia iurfdiç:J. f..Obq;sudQ ..,.o legal [Gtsermr""8'flw•'81 ou de - de texto consti-
~;~~conMítuclon, não e ser rod~kla. à "'in~!E!!,· b.lé:ÍOClal ( ~ll'S.Sllt18'tuf&-:burig)' ,.· A norma jurídica, espe-
~ .~ 1t • o ual oiesece d1vcr&n8 ci:dmente a norma constltudon.al. é produzida no decorrer
f?O!ilbl!l<ifl.dc:- de compm.•(!!$.1-0m e constitLÜJl:~l\lBJ!m ª"" do pr«cm de concreliU1iÇ1ioOO.
peno prirdal do programa n-0rmat:l".5?_!.'!.t; ela indu~ al~m do Com a pcrspctriwl de l\4ülltr, "'n:fcrentc õ rnatéd11", eot:n-
programa norJrulti\'Ot o âmbito uorm3liYo 001no "o conJun10 pl:'UbUiza·ae a o:iicnto.c;ão de Hbbcrlc, "'tdativa a pe$$0<1$ e
dos dados reais nonnativammt~ relevni\les para" ooncrcb1..a- gTUpos"'u•. Através do e:nsakl •A Sociedade Aberta dos In-
çlo indi\oidual" 114• Ne55e sen:ido, Múller define a nonnatl télpretes da Con!>1ilul(.i o" 1», 1l.Hbcrle, aJérn de i.nda.gar os
\lidadl! c:rn duas d.imc-~ "''Normativjdacr' significa a pro· fins e métod0$ da mterprrl4c-3o comtltuoonal, levanta so-
ed dinâ.mi~ da ·~ norma· • · de influend1ti1' • bretudo a '"questão dOli J"lrlktponk'S", parn propor a tese:
ade a ~La relacMxi•da coagcta) eM ft!t ~
(nót'l'taativi "'~crssos de mterpi,oa:Ao da CmstUN~ esli<> P9:
·~tempo, 1nftixnciada eMtnft'J@di...poc me MPCdO t . - ti? cn'Wi!Vidõ. Of dQ:.ios-estitAI& todos os
!lo ...,,_ (~ _ _,,, ddmfúnoda)."'' @<rêSWh§i#tií@os(idiP~mcontorme

ll'-0 Milcr. lm.pp. t22.-.; ltff..~pp..141"'7c!3A·~ I,,_ 12'.0.M ... 1'94. PP lD-fr ~ p. UAO.-...... IM p.3'
"'" 12' . . l~ap. p• • ~ 1-. pp. 78n; ,..,....,....,
ap .. 22t.
ª"' 127. 0.M~ ltH.p.-171
JllfWlt;t r rionN drdl6rit. W:l Miil·
Ili.~ a di.tihCiO '9llM ~

12a. M.Jll.,~ mi. pp. m-t.: l9'0b. p. ~ 19'~ li"" w- b..191H..pp. 161-.; ·~ p.•Ow-~ • ..,. p eis
11'9.0. M'311itc. 1~ pp. 36111 • Z'8.
lt1. Mjjln,. 1994., pp. 17111 25<t d. bn:'lbiln l~ pp 17-' -.. OtnilllM- IJQ. •A nem• jwl'ldica .O 1 ptOdt.Jdt no dmalo dl dPçicl cio Q!IO..
M\. l""· p ~
121. "Os p~s~licoscc~tr,idmnc)~«J '1...C o
(l.liUer. 199r4. p ?'J3) tl. Ctwl•llfl'W"' 1"il89, p. l't NMe ""1bdQ. Mülb,....
limu qi.- o jo:s nio e "lrai•dtw ilit ~o 11..r, .._ -.. "o tlllkio 1oa1s-
l'klO l'lt1U1Mlll\lo dft\11 àr» b 15\.~ ~l!)tldn, • CUll'f."n'tll!iikf'
bd:ir. m.~ CfH: i:un~ntl'Mll~C).11111«-. 199!lii, p.. ~21, nom. 16) .Dee(l)r·
(M{11!111t, l 'J~ p.160).
Jl), M\ÍIC!!t, l~ p. ?Sl. Í'MOU'*'dU d..- ((l(fN " " " t.ldk.iil, 111frll'\A
00 (Úll\ suo. ele ~nl• (199t p. 2119. "'°'".c:s.) q11C te aplO.'llnl.luo:t de aia
pn:1pn_1i.Vl1nom1n1Wo~1\';111111l~11 «lfl(1tPtkl Je l'.Nrr.lcM (1m W· SOs.)
._t~ O!Mlb. p. ~ "0 inio ~rã» No i f-J oo.,..,onl!11tt ro11cM1$1l m ~"lln'.lo a qual o jW. lnvtl\ln1 l1111 lcl cm l°údaft)O. P•a \.llNi op~çlo tS-
l\OITIMi ;i1 lii<-. n'llJ. &!li\. 111) úd(> do .:.r.\? ;,, do:cidif ju:lklk'~Mtnte, o m11h kn· d&lim d11 ~fio de Mlllkr t'lfl ~'llll Jl\111~ w. • llé1l~4' ()11\010.00,
pon11r.tc dmlo de mtrada dó P'!).'(~ lndlvtdu~I dt tonéretiU(litt." Ct IM· 1991. pp ?OS ss. e 221 ....
1ftttl, pp. IZ.7 it IZ~ ft"<Jnd1-kur, 1"99, p. 22. 131 ASã11nili<)1~lltlrol1 l.Mk Ut", l'l\;tl, pp. ll.!4 ,_
12•. t,t(dlf:r. 199-1. p. 253: (f , 1;,Mt>ém 199-0b, p. 12&. 131. liiibe1lt. 191:KJb 11 9~1
t2J, b..l-O!lt1, 1~ p. lSll. Cf. 1;imbêm O!rist(<t1!1ef1, 1911!1, p. f(I. 133. Hi.bctkl. 19&".a! fl91SI, rr>. 79i1,
86 87
~ modclQ. oclirtto a:nducional •ma.taUJ• surge de uma não sUnplosmcn"' wn "proocdlm1:nto d• aplicação' coofor-
me "'6"" de wbsunçlo. No c.uo de tt.btrk. a questão diz

='"'
multiphocl.de ~ int"Ctt'SSCS C' funções.. imphcando a di\'Cr·
ticlldcp<*lcado~da~'"· °'*"'" ""l"'ilD à rdacõo praam6tica do "'1guog<m""" - e><-

,.,~ima ·~~
pecwves • •uien...-, o que .......... wn cllscuao oonll;iuoso
nM. n1o
iií14L como.. na~ tradjciôílilin • ?O
No e 'ideológico'. Os llp<CIOO t<rindooo e pr.igmâticm rda-
prtmtvo pbno processo inl erptttariW» enronua~se a •es- óonan·te; pocén\ mutuan"1We a amb&güidade e a wgueia
ítm p(j>hca ph,..lístira•"'. De amrdorom..,. abordogan. eia linguagem <'ONllludon&J - M> 5Ulglll1el110 de eq:>e<'-
poctc.sc Afirmar:: o texto coostituoonal só obtém a latiV;1S noonativ.lS <hMenla t a>ntr.>dllóri.'IS pmnl< 00 tex-
m.ari :.ide m antt a in :0 toJ iSticlmcn tos nonnariVO!t; por outto belo. as conlndlções de ínt~esses
or nizado no oc~ inter retatívo ou me e<lc opiniões mtre e<pcctantes (' lgetltd constitucionais fur-
<:11r-act o constitucional. tiScam a variabiJid"dc da slgnlf'!C61;So do texto constitucio-
nal'-"'. Somente sobª'
t0ndiÇÓCJ d~ uma unkl.ade de interes-
se econ~o do mut)(lo, ai> <1YCGtõci. constitucionais perde-
2.2. Concr"tlt11ção ronsti tucional e s.l>mj6ti~;l riam sua 1el\."'Vil1ldli sern&ntko-pragi:nálica, para se toolai:ero
A3 tcorlo..,; constitucionais do }vfüllcr <! Y.lãbtrle slu paS·
prilnru\a.menkl qut'$1ÕCS slntátko11i orio1tadu:i peleis regras da
deduçõo lógica (! ffUbstinção. Moi l'tll &ilullçio é segt.u~mcate
i ívoJt de un la abOfdágén'I de acordo com <i d isti~o ~ndó · ii1COtrtpatívt:I com 11 complr.xldMW da 11ocledacle rn<Jdern<i.
lic1 enl.re si.nlátíc-a, semântica e pragmáticalY1• Em Mül!e1,
tl'atl·MC d:Lil ca.rad:tÓStkas R'mântiC'asda linguagem jurldka,.
NeSS;a ptt.-pectivn 1K!ml6ti"'- ju~ifica~.sc eJ,làc> a rea-
ção crftic.a da tópica (VJchwcg), do hmncnêutica nonriativa
cq>eáalnw:rtl~ da linguagem constitucional a ambigüldadc
estrutura11te (~fül~r) e da inteipn...'Laçio constitucloo:\J piu-
e• vagul'!za1•, que exigem um "proces$0 de ooncretl:rA\lo•. ralista (Hiberte) à prctcnsio do posirivismo jUJÍ<fioo de tta-
. taxosprobltttwconshtucioi~~nquantoquestõesjutidi-
.;as. primltiamenee sob Sl'UI ~Os Un.Wkos. '*Modo de
pensarsitullCional.. 1~ •pn:>rccMOdc axtcmizaç.ão" e "esft""ra

1 pP..311 ~ llnd.. k-. ~,,..MO •t. ScMri4. 1M f1'111. p. 2J6t !hód\.


19'7(1"131., 295; ~ l " ' w- 116a.). ~ Kht• ~
d.id:f~d.:t~ ~llN.wr<:ri\.1-.pp.21-.;~ 1971,.
i:p.-IJ-.. w-. t9&I.,.. 7'o+. 1"'1.pp. "-IGO. t)lt(W)~(l)a'l•,b,çio
4inbólo do dlfdbl. - Utn.btM fdiftlrlot\ 1'61. PP.. 1'9 ..
139 A~ afirma~ (l4J67, p 1.41): "P.Jtr1°'4irl!tolil'nult G'I~
~Mil'4l. o 11Ml1do> do <l!rtitO m@dlllc.w11 tot1ttantie , nl:ltJWiiw:nt. «llJl "'
._..ld:i(Õl:s tl.:11 inf.ufntu dM 31"!1* " •
cr.
140. Vielwo'l!j;, 197\1, ~l'· 111 •. lrt.ul. tf1,, 1979. PP. J()I $$.). (;(M~..,:..
w que ~~ \llc!1~3 I> pótlfrto il'll..,\i llk t> \l\t f(lltl#l'ltflt<I t'! l'lio..,itu.taoa:t !Ili
l'l'ltldidíl en1<til(> o Mgrirada (lm ~"'''""'" l'llllrlll '1..»opn111 t11:111pt4! (197-!, p.114
(ttld. bc-a. 1919, p. IOOD. llntNl ,111 ~ 1"(11140 iW!i,'Ulf t'l'tl~ niodi>dt' pcr.53r
,siUl.l!~-$KHlilttl~ íl'Jiit imj>.'ir.t. \ 1111,-, "eii!lmçi\n lllliYOC111111tN$ fl.roJn JoJó~
(d. 1914. pp. 111 1 !tmd. lxol. 1919. ~1. 1n1 •D. 11 nKll.k>de ~11(;31' ?!!M'llioo·
Jlff19'~fla)..qutl'K'~•~l/dad11~ta'llidoÓ)I ~e~~
públlc• ~· sJo ióanulasdi.tintas de acentu>r• "'!"•· Assim $e'.ndo. f i~vcl um iBolNnento sintático, me-
v«kbde SC!tnàntica dos ~ ron.stituâ<>naJS e a pl\nli· di;u>te a ""'l!>liz.1Ç3o doo pcd>lcmas ttminticoo e ptagin;i·
clade P"P'ica das eiopectativ»-" <<11......., ""'"' • hwoc cb univoddade e do oeguranc;• de ecpectama.
valmtffl>OI& •;doológb>· na •.....,,..,;dade <hsau>lva). Ots ~ f, no entanlO. • ldttMdadc concretizante atm1És
,. .,,.,,.._.., em~ ao po<iliYismo juricbco, •d> de proordimentoo. aigurnrntos,""' pcrim. podan,...;,,
m<ns3oointánea lkasubo<dinada à-W.~'"· ""'sivdmcn" de...., pora .....
A propó&íta,. i de ~r que wnbém numa pet:s-
OMolv.>·....... operação lópco-sinU\bal de ...blunçloo
pectiva semiótic',a a ~piemac:i.I normativa hierárquica da
~um complicado P'""""° scmántlocrl"'&"'''ic:o Const~\tiçio deve"" re!llhvlzacb. A 11'J)Al11Çio oompleta en·
dft cxmcttti?Aç3o normativ•14•
Tudo isso pre:tSUpõC' niio ser a hngi.iagem j.utídlcA. j()• tre metatinguagcm e linguagem objetoM' tem sentJdo a.pe-
bre1udo a conslituôol\Al, uma linguagem a.rtfflci.al, mu sim
nas no plano slnt,tico. No dlmen~o S<'ln!ntlco·pragmãrka
ro:nd;donal'n..i;t redpl'OC'anien1e 1ne1a1Jnguagem e 1.ingua·
u1n tipo cspeci.a.l\zl\Cl.Qdà linguagem ordli\Mia ~ oal\1r~l ,
10

gemffobjeto. l\>r outm l&do.. c 1n~ o te:xlo constitucionaJ


que, portanto, dcsem•olve-se basicamente a partir d111 idtu"" atucalmo metalÍflh'l."'1~1'1 cm rcll'.1\50 à "'coilcrctiztlç.io cons•
çk> scmãntice>-pragmátka, \lari.ando intensamente dt slg· t:itucional", a.; deti 90e~ lnwrprct11it'Ml1t <Lo Constltu~ão rcprc ~
1
nitlcndo conforn'e a slt1.1açio e o ooot1:Xlo 00tnuntcatlvos .. sentam n:u,!talinguagem co1n l'\llif'Cíto ao tcxtocotl:Stitudonal
(lingua,se1n·ol>jeto)1• . Se SI" ateota paro a i:aroc;teristica do
~xto co1u tilucional dC' i.er !litnotltincamente n\etalioguagem
• lingimg.m·objeto """ rtl.içio it linguagemconcretizacloca.

...
90 91
~1\tâo se pode, sob o ponto de vlsta st'm-i6tico. compreen· 1ne11to carocteri?..a.dor 4, t°()t'!Slitudo~-.lizR - simbólica. o
det m:iis data.mente tanto a distinção entre nonna e texto seu to ciue O tel<lO 001 l' ciOn.a. n:ã
cons~~onal quanto a. insustenlclbilidade da conc:ey~o é suftcientemente concretizado l\OQlUttiVO- •urjdicament ~
tradiciol'ÍaJ da suprem11cia h!-eiárquica da C.Onsti~ç.io. onna ge1.era a.. rte--se aqui do pressuposto da 1netó-
Em co1úormidade com uma Jeitura sistêmic.:o·teóika ax.,, juridica llOtl'n<ltiVô·eslruturnnte QvfülJer) de que "'00
desst' enfOQ\te semiôli<:-o-Jú1gúi'stico, cabe afumar que- o pro- texto nonnativo mes1no - oo contrálio da opil'liào domi..
cedimen to constituinte é apen.'lS on1 dos: processos de fil- nante - não r~ul ta nenhuma r,01mt1tividade".,1. fbr outro
lr'.i.g-t"o\ p<>.xa a vig(!oncit' ju:.údka dl•S expectativas norma1ivo- lado, não faço uma distinção entre rea.lizeção e coo<:reliza-
oons.t:iluciooais: as expecta.tivM di\\>rsas e oontmi:Htóriêts em Ç<io eoristítuciotuUs"". Tal d istinção só teria S<'ntido s~ não
relação no lt"Xto constirucional já posto são filtradas ou &:-le- i.nclufssemos no processo.oooct'étiiador tcx:losos 6rgãos es-
cionad:is m«IJ&lte as ded&ões concrerizadoras da Constitui· tatais, cidadãos e organi'..!a\'Ócs pm·adas. restringindo-o à
çà>; so1nt'11te então se pode falar' de normas c:onstttvçiorl.ais C01)SlJuçâ<> da nonna jurídica e d.a '' ocma de decisão pek>s
vigtntcs. - C.1so se queira, scti esse fu1gulo, insistir na dicoto- órg3os encarregados estrita.met1te da "'intcrp1\":tação...aplí·
mia "direitofrnalk.laàe o>ns6tuôo-nal·"', ~a sigriifktl aqui a.s!i: cação... nonnafiva. A ooncretizaçào oonstitucional abrange.
ferenljê entre direito tOD!ititucLonal Pi>tHfe ro1nosislr.r1;n co1lS- co11t~Kto, ta.nto os parlidpantes diretos do procedin,ento d e
tiM.ional rorn ('X() d ) . a..
tív<l!l. .- inteivret~ão-apliceçâo da Coos.;11t)Ç,ão quMto o "púbtioo"'"'·
tamento t1 tr:· as atr.il/bd.11 Jegfyta@e ooncretius.ão consti- l\\;ossc sentido, ela envolve o «lnceito·de realiztição consti~
tudonai:;. J!'l:Cluindo-se nele a.i; respectivas comu.nkaçÔes) e tuciona_l'tt. };fas não se lrtita simplesmente de urn cc>nceito
reaL4dâde COE!*títu1•ion;al oomo 4n•lefenfeda.Constihúclo (toJ.a- sociológico, relevante apenas em uma perspectiva extenla,
liaade das expectativas ,) ca1nportament~ ~se íefewn.M pois té1n in1p!icações internas., ou seja. do pon10 de vista da
direito CQl'IStitucional Côm hl!&';' em Outf9$ qldfgos ~!'Stf=mjros auto-obseivação do sist~ll\a jutí<lirou1. E pode-se afumar
ou em dçtcllllinaçõe$ do "mundo da yida:). - Quanto 1naior Que~ ftd lft generalizada de concrefuação das normas cons·
é a complexidade social, tomam ..se mais intensas as diver..
' tituclonais, como no C'aso da constitucion.a.liiação simbólka,.

l
gências e11tre as cxpecrativas em tomo do texto (onslituciol'lal
e v.iria mais amplamente o stu .significado no àn11ito db inttr·
pretação e aplicação. O que ê váUdo para todos os textos nor· • 1.t7.Je.tnd'Ml'1#, l969.p.22.
mativ"<rju.rfdkoo é partirularmente relevante no domínio do 14,8. l!m $Jnli00~ ''t'f C:-.wio6111CJ, 1991,f9.10í'·9.
1·19. ct. H.ib.::rie 19$:11> llt»Sf., PP- 8'l S;.. «-~Md'>°' p:;it1k ip:1nl\'$
direito oon5titudonaL n.a niec!KW em que cle 6 mais ab(an- do p:o..~i.mtl\IO de ir.io:1pn:t"i;Jo con~it\1Ciot1)1.
goente oa di.me1\5ão-socia.!, º'attffi~I e IE"Jllporal. 150. Nlii>dCR'<ll\f'l('(O Q\tt, do pos*>de vist.11 l?!itlttumdltt' tkllirn·juri·

3. CONSTITUCIONALIZAÇÃO Slf\fBÓLl CA ~ Sf.NTJDO


J diro. <nbe di81iriguk mttc •~tr«iu~JQ enqu,.n10 pllX\'>Kl dtdettctninol·
CÍO dll J..V.n...r /1rr/\fi(/t ~l:ido1a 00 <&SO) e da 11WMV1 dr d.m.b ~lucion;1(1u.
l'll do ~u), de um l11do, o 11 ~b.~o,. r~(<lfe!lW ~ .11100 d e ·~ oW~N.i11i:0
e e>1«11.çit.I do direT.i>. de °''tto. l'.tCll os 6n$ do -prll$cn:=: lt<'!bd!'IO. ~ ~ ;as
NEGATivo, INSl.ll'ICIBN'TF. CONCRETIZAÇÃO iin\cltt~ t1.'m.lro-jt.lrldlc'd 11 w~~1áik.t tttlc«niT,nn--st, 1Wo in.-e·
NORMA'l'IVQ.JURfDJCA Gnl'IERALIZADA DO lei$.\~ di-:tinçi!>.
1'EX1'0 CONSTITUCIONAi. 151. Q1•4111Q ;) ~11n('.3it.> l'flllt Jiet"llpec'ti~'<l b l c«l!I ou ;i.uto•d»enqiç5u e
~· cx!eriw. 1Y.1 lt«erob~rv:Çio. tin n-111~ l'CSf*l1\'>IMP.•' l.:.. li •oon·'
cb d!N!l!o/dogmM:«i juriWc• e i l1odol<.lt;i11 do di1cilo,. \'Cf; Luhnwin. 1989;
Da ~xposição sobt'e a f\.--lai;áo eotre te);to co1:1.$litoc.ional l?t&. <.':p. p. 19: 198i'blt912J.pp.3(ll$: C1t!bolV'lí«. 19i'& pp. 22~(1nid, po.t..
e -.:ealktade constitucion<tl, pode~se rrlilar um primeiro e-le- lo/P,J,pp. 264...
f!ào..podet"', ·~·. "'mn!ICl!fldente/imaoente•,
•ronsic!~deopttu>· m.). ocl>m .,,,. s8temicamênte
estruru.,"idols ou mvoMdos no '"'mundo da "ida~ - não es-
taria em~ de f\lbmtttr·x a uma <'Om\l?aÇão sele-
m.. por porte do códi8f> juridm de dil"fllÇll en1te licito e
maio. Os procedim....... argurneruos ~..
==a < jwicl:ial5 não teriam rdcvinda íunc:iooal nn rdaçàoaos fa.
to:'eS do amblentt:. Ao contrário. no cuo da constituciona·
nha sun relcv~ .il s e.a oo • o da\ ê d
lização SimbóUc:.a ocoml' o bk>qutio pe-rmanente e estrutural
d•• "Q""as oon<llV!fi;"'>)S esaitZ"' cara<terizando ,. J>:1l da c:onat"tiiação dos crlt~progiama!i juridiro-oonstitu·
vm11 ~fnda a;~erafu!!~ ~ntaçlõ &; ;;pê(1at!m dooais pela h\junçào de uut108 códigos 5i5têmj('(l$ e po1·de ~
1\0tmati'' s conforme as determina .. dos di osílivoe d tt
&titulc;5o (ver supm c.ap. .8.4. . Ao texto oonstlt~K.iono terminac;:ões do "'n1undo do. vidn"', de lal maneira que.. no
a ta,. eo l.>. nonn<1 - e~ 3. • guagem da teorin dOlli sl8 plano constituc~aJ. ao c6cllgo "lft'lto/Jlh:ito'"' soWepõem-
se oi1tros rodJgos-dlíereÃÇll orl(lntndol't'S da ação e vivência
tumos, nAu 1hó con~pondé1n expéel<ltivas 1lOtmotJvas con·
gn1e-1\tcme11tc generalizadas (cf. supm notu 248 do Cop. 1).
Nos palti\1'1'311 <IJ rnetódica notmetivo+-CStruturant<:, niio h..í
uma inttgr;w;io suficiente entre programa nOltl'laU.. 0 (dadw
1
i sociais.. Ne!;.'!;a perspeclfvh, mo1tno qt1e te ~dmH~ a diretença
entre conslilucional e illCOn~i lu<:ionã1 <.'-01n o código áutô-
nomo no il\tctl<n'do $lstm\u. jurídico•», "o problema reside
lingii!ltlet'.16) e ãn1blto ou domínio rw)fmativo (dados re.ds). não aptn~ na ron1titud<>ni!lid.1de do direito, e~ reside, pri·
meiramente, já na juridKid1de da Conslitul(ão"'~. fude..se
Nlo afio pr~ntH as cond1ções para o procxsso scklivo
de cons.tn1c;io eíetiva do âmbito nonnativo a jJ\'lrbr <b'I ãm · J
bttOCJ dO\ matê.ria e do caso; com resp.lldo nos e.lmwntos bn.. 15'L A n_O(&>df ·~4~ ...wM"' ""'"..., .cz- l ~ &$ *i&s e'fi..
glllsd<ol ronlido< no programa ""'1Nllivo. O imbilO d• ~CJM•.lo-~~ ~·boo~'-'·
piClXldo~dfpté:f1.S..,_._Nc_~.,,...,. .... ~dt
ma~ - •o conjunto de todos°' dados mpfricoo 1 1quo
f!ilio tt:lacionados com a norn."'.a""G- não sie cncontta estru
l.AL.__.., (l'fKló, me> (OUfllllJIW*CIO •lfs Hs , . . ~ m1n' C!l!Mi·
dmlç'ioe~ '4pskdo ......,.. . . . . ,.ai,"' A&.I diii~
tutado dt tal maneira que po515ibru:te o seu cnq-.iadramenlo ~ dr...,_..dt*'t"' ~haamt do ~_,;..._rin::<oo"".
~\envo no &mbero normativo. AD teXto constituciOnal nlo OMl!iladopw oerilW-.111'"'°"*"~ ~" ~.....w. o:w«.. o
<0nooponde normatMdad< concreta _ , normatMdtde ......... ..a"o.-.~•• ~-~-o».
~~1ii(O~kff~-·~<d.O.w. 1 71B,.~
..
' " " ' - - " ' detM?lliMda, ou seja. dei< nãodc<mrc. de""' wdo pa11 • ~ mi• t$kmt e .,.,.,.,, dt "'ick COlfl() proctSSO dt
1\eu1 gcntrali,.A<U, norma ronstituciona.J como va..Mvd in· · t;(dU(ilO~-JJP<ZZ9w.; 1'7). PP t•). l'aroutiObM, Moadoloocanc,j,
Au~aadora--OStrutu.rantc e, ao mesmo tempo, inftucnclado· to ~.11'm.11nn\1Ao d.l "~ d:I wt'.SI" ot11no "M11tM1t dt poMfbO~ 1\31>-
flulllilt°"~ (l.Nhrnar.n. l9Mt. J'P· XI t, ~-a Huu.erl, 19&2, .._ 52 13_.
C."iln.inirada pcla nMlid.ade a ela coordt'!\ada. 4> o:p.111MfiM o '"1n11ndo • ~;dl•, fll'll con1n1p0ticio..,. mlll'ldo 4.1:1 iddlidt.·
Nn vf.sAo da teori4t dos sistemas, o âmbitQ dA matériA ~ Dw.t'$wrno "(vndo!11'e!llu•tk-lif!ll1ttdo c~klo d1 cl3f'Clll fllhsfoll~). Poi(~
(ooonôrnko, polflioo, ciel\lüico, religioso, moral etc.) - OlÍcn tal n!tiencla. PJll«C'nMl wlilftl .11dr:\)lldO'C> Wrmú "11\tllM:I", n11 1•'did11 MI q.;,t
lado pOf outtoo códigos~di {erença ("ler/JJãcrtcr", "pod\lrl U.Kk à !l<ln'l11 f' unitbdr. d· tcll.:i.t '" pnwiii!l!dlf~ ll'iM= se :iprCU!ni.)m .l Q$ts-
lcm11 (luh1M!'ll\ 1"67a U!IML 1» 106. 111.1~..n.....OO. •'IUl'b•\ ipi>011w11(b,
•naallt!ar ·!lt cm PtwçOO dc.111n1W111d.u., .-ill'I OOIMI munc,IQ d DOlld:i). •

lSS.Cf.LIAl1aa111'\. 1000., l'V 1888
156 L.uhsi:inn, 1992, p.3.
95

\
at'irm.-ar qut a reJJJdade constitucional, eriquanto ambict1te <. CONSTITUCIONAL11.AÇÃOSIM8ÓUCA EM SENTIOO
do direito constitudona\. tem rek!\--ânda "$tletiw •, ou me Posmvo, FUNÇÃO POLl'nCO.IOEOLÓCJCA
lhor, cltim.lh... nn rdoçio a essa peite do <ist«na jurldico. OA ATIVIDADE CON.S'JTl'UlNTE E 00 TEXTO
• CONSTITUOONAL
Cotilorme uma leitura da cora-~iO plwü.su e • p.ro--
.......,.r da ConsblWçlio, llll oomo a lotmulou Hibale"'. i
pooofwlalinnorqueop<oblemadaoon~•im· EmboGI do ponto d<""' Jwf<llCO a eonstituciomliu-
b61iea tstá \'inl:ulado à nio~tnciusão de uma ..esftt3 p6bli • çâo t.imbólica "-'J.l c~dl ntgatt\"amente ~la ausên·
c:a• pluraltSta no P'O"""" de COl\ClOtlzaçóo OO!lsriludonll cia de concretiiaçio 110rmartva do tl!X'lo constitucional, ela
MM nlo i!pCnl:S: ~mda a~ de um "'público pluralitt.* também tem um knbdo positivo. na medida em que a .&li ·
con'IO p1u1ieipante (cm sentido lato) do processo de concro.. vidade constituinte~ ;a linguagem consUtucimial de:sie1npe-
liiocio constitudon.aL ns dls~ ronstiludonals nloslo nt.am um rele>""''• P'r-1 polrtlex>-ldcológlro. N..,. S<fllido,
rcl<.'Ytlntes pnra °'órgãos estatais vJn<:u.lados e:slriln.m..:nte l exige um Lratamcnto diftfcndodo dai! itbordagens tradl<.'k>·
Sl"3 intcrpreta<;lo--aplkação. Nesse S<.'fltidO, não lem v<ilidadc, llãiS refe.ret1tcs à "'inefK~cl.1." ou "'n~o·rt-ali zaçio" das oor·
no d omínio dl\ C('Jnstilucionalizac;ão simbólica, o afirmatívn mas OOJ\Slltucjonais.
de l.fC9llC, baseado 1\a experiência coti~tih1clonal da (antiga)
Alemn_nho Ocidental: "'Na rel~ção en.tre Unlüo e Es11)(io9·
" Aq.ui não se dC;!5(0Jlllt.'<:Cque ID1n bén>:i's ..Constituições
n~ahw..... dc•scnipcnham f1ux.•ftôtln1bólica, co1no bêri'i en-
Men1bros ll.ã1ulem j, n.a relação dos 6'gãos cistat"l'lis enr1c ai t'.ati.ta1.1m Burdeau e Edclman, 3mp.1tãdos, respectlvllmente
coeflo e1n suas !unções,, a argument~o e di.9Cuss3o j\1rídlco na c.~nda oonstltucionol euro~:i e norte-AU'lericana~
con::thluc:lonol desempenham um papel dominante."'"' l'tas tatôri!rn que a drstjncio enrrt "Ccrnstih1!ç5o n0nnativs»
sll~ de ronstit\l(iQnalismo SiMbóiico, flO contt,rio, a ~,. n<:.tjl u~çã nsjmbólica" f rtjali\IJ!I, rrara.ndo -~ ..antes de.

p<áxi• doo órgll"' esutais é orier,lada não apcnos no ""'lldo dois pontos e1ttgmg1 dr U!llíl Cf!C'J!;J do<rut de uma di.rot9"'
~ '"90eavaz• a Conshtuição (evasão ou dCSVIOdc fNJldacl~), J!W'•'. R>mn a lut>ç:lo slmbdhca doo ·consoluições ..,.,,,..
mu l1mMm no sentido de viotá·b ('OOÔOO<t « casullllcv.· !iva.1' está vu1culada à SUol rr:lninda JuAdiro-insoumental.
mtntt"' Desa ma.'lE"!ra.. ao textoCOflgitudpnal inclyclc:tU rsto f, a um amplo grau dr ronctt'tíF,.t('âo nonnadva gme-
rali2ada das dis~ CONfiturionois. fJém d< =vir de
('Ol'\lnl

nio
te0"'
• •

"' e.picssã.oslrrbllo<ada '«>n!!lst<ncb",


dade•, •pa.rticipaçào• el('. C'OlllO denenm ~
·u-·, ·;gua1.
mnsrituoona!; ou. oo · · cabe ldtt do
mariVld.ade constituoona resmta. não generalU..ada nat di da ordem po'J1l<a íundoda na Ccrudrul,1o, E iJ1<8'Í''el que
rMnfik>to ttmporãl social e matttiat. as •oonstitui.çôes noclllilti\Q~ lmplk'i1m juridicamente um
grau ele\<udo de reguliç-3o da oondi.1t:l t de orientaÇ'io das
~tati~as ~e 001nportumcn10 ÀJ respcctiv.jlJS dlspot:i~ões
COt'\Stituoonais rocrc:,--pondl!1T1, nurno arnplihlde maior ou
1$1 Alóll\' do arrifP j.i âtMo il(> itff'll 2,1. ~ <'.llpinilo {Hllbl!rk. l 4HH.lb
119'1!1)).. ~,, , fl'~ q& oil~ trnb.i!hoc publb<ios fu) rnewo ivtn (1111•
ttMr.1~J.
'"'· He~t>. 19&1, p. l!í f11H. tm. 1991., p. 281.
I~. Áqill nic ttpor!0 4 Grinim. 1~39, oot. 637, q1iç d:st.t!~ 0;.c11 \l!M
'
11111\iltill.'A\ tlWllO ilílg\1!ill', fl'llJC "tt.i llct,de rnrt11~11du1t:1l !!Ohl\\oli~I \' dll Ô lfl)
lt!UIÇ?io" • • JMxt:Kk CICIMdturioMI viO)bCIOUil ~ (Àl:.t;li.lu)Çfto".
''
96 97
menO(, sempre de fmma sociatmcnte r~l~ntt, "oª
IN.S
pc<Utlv.. nonnativaS oong;uenteir,...te gtnm>l_. (d.
nota 248 do Cap. 1). O ..sünbõlio:f' e o •duumenar lntr ...
""""' reap•'"'"'""',. para pos-- • con<miilc&o cm
normas const:itudonais. A Consütui(io funciona rea!mcn•e
como instânQa fl'fiexiva de wn sistesr.a jtricbco Vlg"C'f\le ~
eGt...
/~ noc"'° da oonstitu~ simbóti<o. à atMdade
Côé\Stiluinte e à ernlSSâo do te>tto coostitudona! nSo 'it Mig\llf
um~ norrn.Jtividade jurídica genera!iz:lda.. um3 11brangcntc
concretl.iaçiio normativa do texto cons-tirurioMllf,). A&lim
cooio µ õfir1nd. em rebç~o à Jegis1{1,Ç3o sirnbólicn (c-J. i~m 6
do C11p. 1), o el.emcnto de distir.çiio é também • ttipertrofin
da cftmcnsOOstmbóUc:a emdetrimento da t'elllizatlo jurídico·
lnsl:rumc:nlõll dos dispositivo$ constitudô1\élls..~rt&nto, O
&enlido Uvo da (()flstituciona)i?: ão simb6h c!ltA Vin
ru ado _i;ua tafac cr ln ne ativa.~ c:onsi er&da no Item
enlt.tior'""· n' o loba esses dois mnme-ntos: d
un a - • · asco utas eo n
cap:sc;tatiVJ1 ronforme M determinações iurídiças .d01 Ji::t

~==~*::::~:


r
1
l
MAl(tLO Nrvt'S
99
100
cnnMitucional não corresponda eit1-utura 1\or1nati\·a con10
conexlio enlre progtama e 6mblto normativos, a 1cgblação
orôlnS.m roll\O tinguagt:in~objCW fica ptejudtud3 ttn w a
""""°"'idad<. Coo><> .m visto no Cap. m. o própno proces-
so de 1tproduçio~-nonnatiV• do dirello ~gene·
~b!oqU<adOnC>OC""'5cl<corod~
slmbólic1.
'Thmbérn nãe> se confunde o problema da conRitucio-
nalitnç3o simbólica ct>m a lncílcácia de alguns dkpoisltivo1
cspeáíkos dó dip!-Onl;i clHtslhuciooaL mepno que, 11essc
caso, a ausência de co1"1t~,i;cçio normativa ci\tcjn re1acio·
"""°com• função simbólica.~ sempre possívtl a t>ôSl~n·
eia de dispooi(ões ~b COOI deftO simpicsln<tll•
simb61ico.. sem que dai dt«ln• o axnpcontetirnenU> do lis- \
1.ema a>C'IStituôonal em suas lii\has mestnll5. f\lli:a ·IC de cons- '
1itucionniiz.'lÇio simbóhc:i qu:.inc.'o o problem.1. do ful\(kn~­
mento hipcrtroficarncnh1 polítk.o-id~ológiru da atiVLdode e
texto <:onstituclonais afe11) oo olkere<..>s do slslcmtl iurCdloo
con!ólitudor.aL isso OOOJ•'C qu"ndo as instituiça.et coostihl-
dcmait básicas - os direltOIJ fundamffltai! (o'vls, 1>0liti('05 e
-~a ·scparoçãO· de pod•rcs e a e)clÇôo deinocráôoa-
nJoe_,.,_"""°""""~ na prâús dooôag...,
..sobretudo
,.,.is"""oona~d~
cooduu • apecta1i--.s da popuboção. Mas
resf"'4'º (IO prinópio da 1gu~!da<lc pe:..
t1u,tc a lei, o q\laJ impUcJ a gcneraUiac;ã<> do código '"'lícito/ ..
llíclto", ou seja, a inclusl\.D de. toda a população no slstema
jutidico'-", caractc~rizar Set· !S. de forma m&iS ch,ra a c.:on:iti·
NclonaSuçâo s!.mbólW:a. Pude--se afumar que. iu'J contrário
d.a gencraliução do dirello que decorreda do prindpjo da
~-ptOClamado~,. ... eons- S. TIPOS DE CONSnTUCIONALIZAÇÃ
tiru.çio.. 'realidade consUNáonll •• mtio pildkulatislo. C01'.'STIT\JIÇÃO CO'IO ÁU81 O S[MBÓUCA.

177. ·o fl-iflÓ9iO da igt.~1e 1-W:. ~llial que.~" 1'1-...md.o doe"l' kl"<l' lo .a da leglsl"(iio simbólica . traiAd
ml'Sl'Mlt d!rritil» (cf'I) lllt c41SO w 11:11•te•l11 •)O')fl(llt:i"'4 o c-.MM!'f do di~llo o.'llM ocima (Cpe 1.7.). 1 lt'AI' nm m :i oonS:htuc o -
di1~tl'). m~ qut ol 'Of'd~m ~r. tkl ui\1a !lll(li)d~ <li~l\"ft:it·I~ (lt-w M( ~e·
r.llM!ta O. 3(1)fdc> tnn d("çirnll'\ldM ~lri'6 cstn,1,lufl{(f (\.llbmlllOO. LIJ{,;,
p.. \(6) ~dlt • ~ 4l '"prwicíPo &. ipi•\.'lw.111: tol'nll ÍOOM t
<u-..-'".'Wl'~ 199&..d.~19'&W 110•
103
102

'


l
1
.
1
i

·L
/
j
105
roruflucional. 1 sua s>tOdu(ão e o rcspttc:ti "°discurso em ter-
no dele atuavam amplitmcnec como il.ibi tlmb61ico para os
,,.,.,.,. giwemanteo.

A «WJtpcttns.\o da COt'l5tirudolll&zaçio sünbõiica co:no
ólibi em law>r dosª&""'" pol!1lcos domlnan1.. •em detri-
mmlo da <O~ ccnstmidonal ~ re<paldo
nos~ de Btydc • t<Sp<ito. também. da cxpmên-
da africana: as *Con.stilui(õcs JimbQKBs"'. em o~ ã:s
)
•normativas"', fundamcnmm*act ~retudo ruis "'pretensões·
(oon·espondentes a ncefl5oldíldes internas oo externas) da
elite dirigente pc&a reprcscntil~lo iUm~ica de sua ordem
estat<'l:..14f. CX.!as não deoorre ncnhumtl modiii<:ação real no
processo de poder. No mínuno, hó um odW.m~•lto ret&ko
da ret;tliZi\Ç3o do uuJdclo con!ititt1c:lonal paro t1m futuro re---
nl()(O, como se ~la fosse possível sttrn h'ttnsfDmlaçOOs rOOi·
..
1• cais 1\85 relações de 1"1<ler e"" c1lruh.1ra soei.ai.
1
6. A CONSTITUCIONAUUÇ.ÁO S l ~tBÓUCA E O
MODELO CLASSIFICATÓRIO OE LOllWENSTEIN

; · Conforme a f\11rtlaQ\o <Om1 ~üdadcdo prot:'e$50de

·-·-..mm
podei; as Constiruições fonm das:Jilcwlt1 por LAiewensleut
i• cm L-..ês tipos Wsku:: ·~nvu•, •nornm.alistas'"' t •se-
...,,_..,. "'Uins,;l\dc<)H .....,ias
1 que dittciona.on re.lnwnte o PfOCe560 dt podrt. de tal ma-
nen que as r.l.iJ,ç:ôes poL'bc;tt t OI lg«ntcs de poder 6cam
Sajeitos às suas dttermlna~ões ele conteúdo e ao seu con-
trole proredlmen ual. A-. ContriNiçõe& •nontin~, ape-
sar dt conterem di$posi(Ue5 de hmit1('30 e contro~ da domi•
nação política, nAo tcri~m rcssot1Jt1ci.a no prpce5'0 real de
poder. inexlstit\do suJictcnt<: concretUn~ão OOnstitucionaJ.

{94. 81)dc. 1911t p. 29.


195. ('.f. lc~~'klrl. t97:1. PI> 1~ 1 ·7; 19!1fi, pp. 222-S.OS ~mlSIWi
~I' ~ein forMn 1n!l'M~ de WIW ~.lo 11111,rl~ eri• •1v. pt'Opll~ urn11
tt<IE'ltic1a cb d111.·sifit.açiia de t-'111'1,Mlin (NqyH, 1911?, l'P• 6S·'11),
106
l 107

''
1
1
i

'l
!
1

te no - tl§a-
o l'WIClOnll Cl'ttctr C«reS tems:i.WS'
- sea "" ~im co-· ·ca~I
!';tinnçnes gomjnaji'lta<. M contrário. aponta para. a.
espera.nç41 de rca!i'l.açio fut\111 dn Conscituiç5o. fundada na •
boo ~ntode ~ de1enforcs e d~tinatdrios do pode~. ~ no
ierilldo po6illVO. atribul·se /Is '"'Constituições nomjnalist.as"
wn& h1n.;ão priinari1uncntc cduco1iw>u.

ZX1. l.oc'WCflJ1ei11, 1m.p. 1$2: rf. 1nolll!111 19.54 p. m


201. ~flll'll\ 1975,.1). t1>:i1d . h111'bél1l t95(i. p. 223.
m. 1..Qt'...mJ1rJn. 1m..p. 1'l:t,
203. J&i11im
ACOH$fl71~0 SlMIÓfJC'J\ 109
106
E1n r~laç~ às "'Coi\Slltuições semânticas", cabe iniclal-
menLe un'\a rnudança de denorninação, uma vez qu~ •li. da,..
5i6c:açio de Locw-.in o <nmo •scm.1.ntico' ~ emp.-egado
sem qu.ue neNwma. coMdo com o seu saentkto h.abltua.i
podendo contribtrir para"'!•"""'- Coosid<rando '!""elas
li::irmn df:Signodas •mstrumentos' dos dete:ntoru do pode~.
pareet'.' m.i1s adequada a tJq:11ess.io ,,.Consc:ituJç&s instru-
menr.aliatos'", Com isso não se dcoconhe<'e que 111mbé1n as
"'Cons-tilu,1ÇÜt's normativas'" sAo iu1portantes ln,tru1nentos
da poflkA: mas elas são. 11Jm dt&SO, m«ant!lmOS para o
conlrOI< • a hmitaçõo da 11Mdade pOC!iai. Nos atos de
•Qiinsritui(ões U\Sf.rumen1aliscns.., ao contrário, OI '"'donos
do poder" utilizam os textos ou leis coostlruclotwds como
puros mcio11 de imposição dn dominação,. st"M cst.:1{c1n nor-
mativamente vinculados o tals 111ecanismoo: o "sobetn.no"'
dispõe dot "'instrun1entos" e po~ Sém nenhu1na litnltac;ão
Jwídlca. relonná-io< ou subticiruf-los. ·
A> ' Corubtu.ções ~IÜ9bs", ao<lOnlrino das
•nomiNfi:staa'"', eot:t:$pondcm à realidade do procnso de
poder, m.1~ por outro lado, cn1 <.>posição às •normatl\'M*, não
· · 1.êm nenhuma reação contrní&dica (no1mati\lí'I) relevante
sobl't a alividnde dos ocasionn~ detentores do poder. g o
caso das experiências autoeráricu con:emporâoca11, Siefrun
a.utoritírlas ou totalitária?". A •e.na .. ou outras ~~itcons­
tituóonais• ttswm pômadaJMOte. entdo. à iNtn.amcma!i-
zação ""'lat.W do sistema jurldxo pelo poltlko. - t o ,
a negaçio da autonomJa cm esrcro jwfdica J~ se exprime

'>,
110
r
111
manifesta e diretrunente no momen10 da edlç'io dot te:xtos não .. ,,.., =tamente do probkme da correspondência

ou tm «nõt.tudooais. passo que no•nominall"ifOO con•-- do rondu" à< de~ do dlpt0ma nonnali>o cons'
hludorull• o bloqueio da reprodução aublnoma do dlr.iio âtucionol, mos nm do~ pooc<duneni..J dos axn-
poold\00 emcige - no pn><aso """""'1Udo. t
..ro.c1e que não .. pode •JOChtir • l\.'TIÇâo hiporuofam<n·
part.,,,..,"'5 que .. oon!Olmlm
éde"""'""
"° ..... conslitudonal. Não
•que dispoo'QÕa «ln51llucionais ltjom obselv.l·
~ 11tnbóbca de aspectos das • Consti1uiçõa instrumenta.. daslilenll e~1t, mat, _.,<bso, não regulem
llslM": dcdataçio de drntos fundomenlllis. cleilio potili<.l O proct=I politito.... !lf- CUQ, a pr.l>ds COIRspOnclmre
e outr.as lnsbtui\óies do Estado constitucional podl'ITl ptrtcn ao texto col\.1tftudona.I atln3lN (como "'ritual") ap..>nas a
~ ao 1CU ronteUdo t:ngi.i~ico. 1'.!as essa funçJo é aecu ndi~ superfide do prõce!Jto politico. nio obtangend.o os seus as-
rta" nio llw constitui o tr&ÇO distintivo. Da ptópria ..Carw."' p«tos "' relevant~*" 1,
ou Jt ouiras leis c:onsti.tuciooois já resulta qu~ as i111titui~ . Em tal classificação tamb4m nlio se oonflgurarla uma
co1utitudonaU:>ta5 adotadas não têm nenhum 1tlgnlflcado1 dicotomJa entre Constitui(õcs "rltu,:iliftas.. e •relevantes"',
prl1ldpa.lntenle porque ficam subôl'dit\Mlas a princ(pi°"' 1'U· mas antes uma es<:ala vurló.vtl entm doiJ<."elSOt-lim i~1• Éa
purk>i'CS. <.'Onto • raião de Estado" ou "scguran(\1 oac:ionnl.v. predom.inând;:t ele u1n doo aspe<:tot que poosibi!ita o en~
Com ns paJ&vra11 de 'aurdea1.t pod!!·~ diier que, enquRnl'<) quadramcnto da Constll·uJç&o Cln um dos dois tipoi. Raros
a "Cor111tilu.i\-dó nominalista'" repreGCnta um "álibf", o ''Cona~ •rituàlísticos" tnconlrllJll~sc em qualquer ordem oonstl"tu-
t11uJc;ão insh'wnentatist.a"' ê "'apenas a.rmt1 na Juta f>Olíllca'..,_.,.. t ionati••. O que Cllfaclcrliu u C'..onMhuJções ..ritualistas" é
Car.iicleri!ltioo da priJJ\eil(I é a fi1nç.âo hipr:rtrofiC'.a.mentt sim.. o fato de que, tm suas IJnhna niestras d~ n?guJaçio proredj-
bó'ica ou polfl:ko·ideo1ógica do "'texto oonstituciotlal"', d3
segunda, a instrumtntalitaç.ão tmilateral do d!reito.pelo ~is· . me.ntaf, "as ações roniiltuclona.lrnentit prescritas pa..ra a
produção e o excrtfôo da VO/\tade cttatal são J\á ~rdade
lem..'l político (orientado primailarnente pclo c:ód~-o·dtfe~
1<11<;0 • pOOe< ..,periotlinlerior') medlanre • eml:niolrcfor
l . praticadas, mas as deda6el tio «>:nadas realmcttte de ma-
neir,1 intóramente dila-ente'"' En1Jo, em vez. de proo.'Jdi-
ma CMUistiCI. de •Canas• ou •Jeis consüruclonat1•, """"" n>SQl•dos pelo direiro <lOrul•IU<:ional. .,,.....,,.......

7. CONSTITUIÇÃO S!MllÓUCA \!ERSUS


!
i1 fomas··-··Neose scntidc> ~ Luhmann. ....
relacio à~ p!O<'<Cl:mml.ll, que •• r.xm. não pode
· coNsrmnÇÃO RITUALISTA· <oagdar-se em 1.:n1 ttrintonfal que é ttprewntado ro:no
um torneio,. mqutnto os confth05 ttib Mo resoMcb ou
não de outra mant.in-m. ÔJ p~tos formalmente . 1
Bryde formulou a diotinção ool>e CoNtiluiçÕ<a •rei.
vantc$"' e Constinuçôes '"rihWi$tM"':.. Nessa (las$ficução. 1 previstos no tecto constitucional translotm.am-se a..<t$Ím em
pcâ.xis "'rihl.a.bta"', nio atmncfo rr.ilmenro como meca:rti$-
t mos de seleção Jurídica das t:Xp«l01tivas e 008 comporta~

f
112
""'""" polítko" o que só se ronsumará no plono da •eons
titui('io material•.
O que _,. p«>lilemálic• • dassiGraçlo de 8')<le é o
car.lter mwto abrangelllE da c;tegodo ·~ riluo·
l!!w", na..,.iseinduemlanlO•~cot61iludo<lal
ingl<ta <Om<> um '""""pi<>-padrão qcan!o u ·OlnOO~
'"""1nt1c..• no ,..tido de 1..o<wenstttn. que prefuo de<lg·
NI de "u\5tn.imtr1ta.l5stas"7... Mas. no Cll50 do "instnmcn -
taUsmo,.. as leis coostitudoNis, outorgi!da:i e reformadu
"'º
ct1&uJ5otlcamcnte conforme a concreta consU!laçl.o de poder,
ektiwdas ãtra\iés de uma prixis politica.mefltt: ~tftl011re.
Embora também st eitcontrenl elcmento!>ritualkta-s (elclc;ões.
reuniões pariamcntAte$ etc.), elas distlhgucrn·se el"Klutnto
c1tabtleccm mccru,lsmos poUtioos para a m.anuten\'ÕO du
11mt11S q110 autOlitário ou totalitá.ri<> (c:f. nota 2fJ7 deste cap'·
1-ulo). O c.'01l«!lto de ril:ualismo <"onstitucional estarln m11Jft
adequado, portanto, à relação entre par1amcnro/1egimc e
Coma n;i. expOO~cia inglesa. w.ais recente: "o propma go..
vcmarru.•nta_l é proc:Lamado pela raiMa oomo wu própria
~ração de von!ade. nenhuma lei pode surgir ~ roy.gt
- t dem:«>o (()rders-in-ô:>omd~ são baixados pela roinha
cm um ttrimonial d. corte•, de tal manrif'I que o dimtO
"°"""udonal bdtãnko seria aUida o do uma '"°"""lula L·
mlioda"'. l l n . - osr:ituafida ComaapoMS prodftinom
.,..._.cl<dsõespolítí<as~-~..
.. ptO«<bmonlOO do ......... padamOlltamla.
Doo.-oobsava-...qu•. no<;ão de ·Constltllill<> d·
tu.alista'"' não se coofund~ com o concrito de •Constitui(io
elmb<ílcll'. ~ a pruroe"'1 cai.pia diz ilO p«>-
bkma da inclevânciadt práticas ~l~nats e((l-o
"''I""'º

21&. 0. flfyJt, )982,. JlP.3"2,._ ~IO, nillSolfllU!ficaa <rl*11<k !kyJc


1prt. 29 •. nQ1a 12) llO ('t11tiltf mdo- a~tot do aliv.tllo riti •c:otittll\'11(1\o
HU'lntlC11" «t\ t.oewtn$1í!\l'lf a catqória 4"' '"CUC'lfi:Aur-sm dlua1"1~ f b(tfl\
mii11 lfllllll • v;il9). polS 1tndutnl-'t ncl:t ""lice~f', .o»&> da CtW1111tul
~ bmm.• wmo EAl'll'lpk>·Pfllk:S1>. ., ~co11:11itu)ÇÕf$ tetruintlt.,., •IO Mt'llldcl
d.; l..ocwai11eil\ (d.~.. 198.2. r· .)), l\Olll z-0. .
2'17. lkydc. 1982. p.32.
Mr\JCl'.LO NtVl:S
115
dutdonat ou reoricnl.4r. A>r- ('JOm'lplo: alta\'& da no:mati-
r.ação ·~t1c.1· dos 'dlrclloo oocWs funda,-nmtair"
dos ddadios,. os si!itelNll CONCJtu.caoNis du demooacia.s
oádmta.s eun>p&s ...,<13..,,,.
not! dois J'Ú!'-SUemis res-
~ oom ou se-m bita-# a tcndincias atruturaG em
<lioçõoao.mpr....,., ~-t<a ~das
normas PfO!lllll'dbcu no próprio con:mo dos tela.;ões de
podei' que davam aistentaçlo 90 Jistema «>nstirudonal.
Outn é a situação no Cll80 da conshtudonalit.ação sim·
bóli<a. A>~ prcgmmáticu nõo ""pcl<ldem, então,
a ttndên ci.as prffMtet nin ref.o,ções de pod~r que estruru · '"'
rama reJl:id.adé cof\!õtituciona.I. AIJ contrário, a rl'alli:ação do
conteúdo d~ dhtposltivos progrrundtJros trnportal'i<l uma
trans.form.tlçik> md!ca) dn f'str u1u1_a 90dal e polilica. Atê-m dÓ
mais, a rtjeiçâo ou dctur 3u dnt nor1nas rogramátlcas
no no o roctSSQ
omJss..\o, mas tam m da osio d os 6rgã0§ ~,$!alais. Diante
das injun22!! do "'amblcoht" !Oda! da Coostinúç.ioll1, es:
ãJmentêaas rei econ~nka1 e olfticas, a ação dos
agen~C$tatais etlCAr executar 1s ~
ama
· do,a,parmte ~a.. A>rtan:o, a questão não se diíett:n-
àa. e:n prtíidjid(;probl<m.t do bioquáo da oona-otíza-
ção nonnotiva (falta de ""'1Ndvododo) dosdtmais c!isposi.
tmsconotituàonais Mosé1mr.~dasdwaadas'non:us
programõoos de fins >ONb" que o """'"' hlpcrttolí<a·
• mentt siml>ó!ioo da linguagem ConotJtucional apreoenta.. .
de ionna mais ma.ain... Embon oonst>tuint.., legi'1.ador.,.

226 Coin bi"'° "' Coli.tlh1~ fnnfftl de 1,.16. iMlian.l dt: f9ril7~ ~
diielal üm34t1m wm !d1>," CoM!INl\JO dt Wesn;i,r (J~J.l.
tt1.C11H! "'*1.v.rq11111; l'ltllttt CC#llliçdtt. ii (l(Ôplitdili:rm(• fu~iconll
â 1U\' Hsicnw e illllltir.nw p,.n;1, •l,)'l!ll~ílo. Artt~ WY~t. 1992: 1995.
223. D.li par 11• ~O !lt ltfttJ ~lrlll'Atli., ~ \um ql.lelltiiu dt Q111ifsli11
itlto11:ct!IUriQMI ,\fel Wp1id1 pnt l'l'IA!\dlldo (h,'. injunçJ1> (.ut Sf. iridful.)C)(í,
d;i C011ni1uiç5o br.uileinij «•ptlrt ttJ~diwi aç5(1 dh.:lt &o inro11JtlN<lontli·
dade {.'lrt 100, f 1'.', da(.'1in1till.l(Jt> lll•MldtQ;M, 2Ald;1 C'0%1it\li(iOptir1u•
jJI('&.), Cf. NcVllt, 19'>2, P9· 1511 t ,
t t6 117
smcero l\ ao mesn10 ttmpO, dnein..t&~ die ta! maneira que
na -"do> •1tc1 dt !ala", ••• ação ounbérn poderia ..,;
~como uma·~ Wincfta•.
Na recepçlo habefmas~ a ttoria do$ •atos; de fala•
foi reinteipotada. plllltdo modelo da pragmftica urUver•
sal. com a pcelmsão da focmular u "li""~
váEi:hs do entmdimriuo intetsubJetNo (teoria do agít c:o-
mun:C.tivo) • do diocu1ll0 rulonal («00• do disc:urso)"'.
Absuafndo t!9Sa: )>fCtcnôo un.Wr$AUs:ta da fJJosofia de Ha·
~~s.. ~~o;a-nos aqut a disti.nçAo entre "agir comoo.i- ....
1dc<l5. O. dispositivo• pseudoprogtamoticos n6<011•titucm cativO e agir mdonDI -corn•ro5Pf'1lô--a-fit\S" (m'IX'kralior.afes
e1111 morla• em um sentido exclusivamente 1lorm1ttvo· H.andeln], ('ategotin 11.A qtl41 se incluem o '"'agir instrumenta)•
jurldlro, filendo relevantes 1\ll. dilneru."io polítko·ldeo&6gkn e o '"'estratégioo'"'™,
do d!tc0tt10 constiuKionaUsta-social Habenrw de.fine o agir lru~h\lmental como modo de
a-ção orientado por regms t4cnlcaiJ, <JU seja, direcionado ã
obtenç.3o de dctermlJlados Rns do t1gen1e mediante a utili·
9. CONSTITUC!ON ...LIZAÇÃO-ÁLIBI E zaçãode objetos. O agir • .,,•tégko lmpllrn o escolha ra.do-
• ACIRCOMUNICATIVO•

'tatdo cm vista que a constitudorializaçào implka ••ti..


vic!ode <0<1Stituin" •o P""""'° de ooncretizllção """'11\1
doo>>l,. portanto. uma cooe><ão de a.;ões •illk<subj<tiv,.-, f
po&ivcl uma leiruno do pr()blnna da constituaonahuçlo
olmb6ira, pll1ir da tecrio. dos "•i<l< de rata· c.,_ir-1"'
o-;fi<.,ndcHe .. aç6e$ conslinnnles • ~
como ·oo...--dl.-... poder-se-la afirmot~ tlN
-qwintoi .... ~ ilooJdOOal. <m W1Ude de ·1n-
~-.,.,, osputo f<Ol"JSióold da~ oom·
til~ oãocamspondetia uma~ ilocudO·
MI do llg<!llte com re'!"ito à realiiaçâo do reop«dw con·
te<'ido. Evidentet'Oentc, na c:onstitucionaliuç3o ~'rnbóllca. o
c:milcnte do ato "('()Jni-sslvo.-Oiretivo"' ílocuck>nalmc:nttt in·

22?. Cf, Stulc, 1969, \í)~; /u1,.;l\o 1968, 198(1. ' '
ria. Sobr~ a. tipos dor. $.0$ "'~;ilr." ou de fOt(fi '"~Otll'l1'. Wf
!;Q11ilt.,IQ73.~ l t6ü.;A..s!ll\.19&0,pp.1"8-. •
2.ll 0 ,!i\!ftlM'. 19'13,p. 12>1; 196'J,p.62; Avitin. 1963. p. l 4l1 1%0, pfl. 18
• 30 ...

"
119
118
nal do mms pora blJluenàat um~· O "Ili• 11\StN•
mon•ll f. em póndpi<>. 'não>Ocial", podtndo. pomo. ntll<
~a .,,.~ sociais. O ai;IJ -a.tégko c:onlrilul
em" """"'°*s<Jdal.Ambossâo ocientadoo pam o~
doagon•• .. portanto. ...i;.dos respe<tivam<nte a>nlonM
o pu de e~ sobre skuaçÕeS e aconttcimtntDI OU de
lnl\~ncia sob<e as decisÕ<S do advcrsáno"'. O aglr aimu·
niclltivo. ao ron!tá:rio, não ~ dittcionado pr1" cálculo •s<>-
á!nuico do bito, tn33slm cOO!denado por •h»de entcndi-
1nento entre°' pa.rücipantes:!i.
Ne$ta oportunidade é especialmente rclev..nte a diJ·
tlri~ cntré agir estratégico e agit comunkativo enquanto
lipotl b~lcosde ;içõessociais. Pa.l'a H'.aben:nns.. na medida c1n
que &!l ações es.tratégicas são otientada11 cgocentrlcameotl!
para a. obté1lÇão de êxito di.aJ.\fe do adversário. não i:e w pôc
o 5inc:ccidt1de da man~'lação lir.gülstk:.l do agc1,te»&. O
bdto pode S<'r alcançado alffi'!s do engaoo do odv<:~rlo'•.
O agir cosnuoicativo pressupõe a sinceridade dot patl'id·
1>ante$. n0 sentido de que eles devem ocprtssa.r tr.tiJ'\Spl)tn·
temente suas posições., desejos e sentimentõl> .ntt interaçio
...
;n.....,.,jetiva"'.
O direito não é. no moQelo 1100<m1••'"' " IP"""' m<1o
slsl.~nk<>. mas tambtm •ínsOítui(ão""; pcxwuo. indul...
120 121

gualda.de inamte ao C<l.pitalisrno e ils suu dal6C'.s ~.


Nessa persptaivai, a ampti~ da ddl.daniA imponariâ a
redução da11 dél$lgu.aldades do capitalitomo, conduilrido ao
modelo soclal--dcmocrátko do ~lfnn: •tnt~•'.
Enfrenmndo a questão posta pot ManJhaU. Uendix sus 4

tenta que, nn. contexto de an'Pfjaçio dA ddacb.ni~ as lutas


da d.,.. trab•lhadota não se orlent>vam pola eoo\ShuÇão de
•wna nova onbn todar', mas sim por nWor ..~pação~
na ordem totoétttáda. carad--.,
deum"'!'lrito~'. JlsSm.olT>OClo!iodb!lcomar·
r;pcessio """°
xista de luta revoludonlóa. do trabalhador peta superação
da ordem <:•pt11lista é sub!titu.ído por uma COOCl!pção do
10. CONSTTTIJCIONALl2AÇÃO SIMBÓLICA VERSUS conOito trt1b..ilhi91a como íorma de integmçlollncht$ão elas
LEAL0/.0& D AS MASSAS E "RECR...S 00 S ILJlNaO" massas no ~lstema sociDJ vlg~nte ou de Aet8'0 delas âs St1as
p.-..ta\'Õ<:....
A pamp do modelo liberal clinico p•ra o welfa"' RelocioniKlo Côm eSSé tipo de eníoque, dcscovcl\"l'!U-~
stat.t na Europa OcidentaJ e na América do Norte impliC()U na .i\Jemanho Ocidental dos anos sdr:nt;i o famoso debate
uo maior ·~• da mruisa trabalNdor• h presa~ do
Estado. Manhall ai.tcrpretou esse frnómeno como puixsso ?«.. ......... 11J11.(1"91. p. M. De rMMir. -'IQp. et;M.,·~
de arnpl!"llo da dclada.->ia: os direitoS <MI t poltic:os 12· posteóom•• ,,__. OOlâlo "*" . .... .• d ~ " . ~
ruun gaModo tm <T;>!klac!e com a <mqU!ot• doo dorelroo or • ·~··Mamdl(1~ap.p.'tf11~Pd.tir..1919. p.M2Q.m-­
dais"'. No i!&uJo XX. o cidadania. Ofient.ldo pelo p<inópio qcailo ~ l t pwoatpl'l'lt «111'1 OS Jmild Ktflll!UCl.. Ô) liiudo dfl:'!Oa'ftto
dit Gnit~ no t'(.lll;JI ~rro WM1Ç.1dc) (1977). Por 6'J;I vw. ••t«iiau Preui m11is
da igu.aldade, ttrl;.i entr..clo em guttn'I COf1'I o ~tema de diesi~ tudc ~ql:A' a *"°"lm ~te OI) r,r;)ct!til) arpihllklll <k' ~dl! yJkt e.au·
tod~li'i.. llt lllllldldfi ftrl ~à dti>ltÕI ""'81\'tlffvNl'IOl'ltf 09 fuf\d11mt~
nJo.Qlff:ltil:#I d.' <'o1Pt.1V woo" (1969. p.4). &:! oulm«a11Wlftu, .&ma\I'~ \Veífmt
invorar.do • rtbld• r._.G"-•1' Je MM!ih11l1: "NAU 11.. ~c• â 11~ cm tkcr·tiie
qvt, oo~IY•14k1Jl\a ~e;cm~~· '(t'IM•'.ddnr..doa:pc'·
!WoliUlf'lft~ MIN:lloi tq>tttdod3 prineiplouint1*5o"' (J9l!Jl. p. 1413.
ia A for•nlla('ao n.
dQ& m."lltV'flr.ac da·~ dcJS dittia d·
.W.poC!km • .&.N>~dt~i~·~~
U!bliur•Uu,,........... ~ ~ .~ ......
"- ~ fc( CW.,.. 1912. pp. ltl -.. ~ 191l 1-ldd. tM &-
bmr.a. 1'9t ,.._ 11>• ltud. he.3Xe. 'f'd. I.~ -·~ Z* 1'9'J).. ~·
bntO.<lcvl.-wco.WMarp h.f.:lr:s~ nlo~ o ccm6illO (1: "pitt·
taj mM 11 dlltlll'lldide f!'ll~ * funcb OtiteM'lli ClpltJ'9!1 t i !~Ô
1"*'1t.t$ ti <k1ad•llM. ,.,bota ta11ha tt:;t'lingxio HM obMnllQi~ 6 e~
dos dittllo1 MXhlll•
?«i. lkndJ.11, '"' l1%1J, p.89.
1<11. Ne:tw icl'llldo, ~uG rekre-tt 6 "cklmí~lk11,llc> ~ lo!.9: dt d.::isse!I
eir~vt& dl lurll11~11o d11 "''" ltilhalMsl•"
(1919, p. l),
"º ~.oo de' ~W1·e!ltfl1 europtt.t
123
122

-
bem·- (Ykh!,b,,,.,...Qf) e lealda<lt doo
tobr1? Estldo de
~h'!"'. Ne;se«lllt_ _ .... -i..i.
gàos tstahlis <lemomtmrlam t'tt'llQtnente seu interesse e
dlspooição de soludc<w p<Ol>lnnos em pnncípio estru:U-
r.ilmenle inscbM!5. A lop•'9'0-llbbi-ruino. mtào, um
dodcd>s musa<" comod-•êtodo doddempmhodc <>· típico °""""ismo de p<0<1101io da •1oaldode das mas,..•
r6'or IOd>I do Esbdode bc:n~. Ap<óprlll aioe dele-
nc EsUdc de bem--.
gjl\maçlO seria 1esul!ant< c!a incspaddode do &>tlfort """ Essa si.tuaçio não liC n.wpocu imStntamente aos ca-
de pmpon::iolw e 11\81\tet a ~das ma..,.. ª'""~
dos teus m~nismOS adt:rJrustarivos»f. Com restri(6es "° sos de consti1udonalítaç.io slmb:Sliea. Aqui não se ronfigu·
ra um si~emt iu.ddico-ooostitudonal que responde gene·
modelo então p!edominante de abordagem do problema.
raliudam.et1tc às txptXtari...a1 de,bem-esttllr dM '"'masi3S"'.
Luhrnann ponderaV3 que a amp'iação das prC'Slaçõc9 do
P.stado de bem-estar não assegurarLa atitudes pcnn.1.nente1
C?"5'dttan<iº
f Enquanto a legislação slmbóllai no welja10 • .,,..,,. envol·
.,;da em um sistema jlu1'dlco•po1,tloo que~ en1llnltas getals,
de "gtalldãô"' e "lealcb~" polí~. a corw1an·
1e mudançn. de motl\•açoes dos indiúduos cm fuoe do a<.-eMO
an& dl...01~ sistemas ful\do:nais da l't$pectiva sodcdade""' ·
ií realiza..-se c01nc1 práxis h'ctudenlc de toda a população {<:f.
subitem 1.3.0.a deste capfrulo), o. constltucionatização si.1l·
bólica importa quo oi: p1indpkiti de i1w.1usao do &ta<lo de
Ou seja. ef'\quanto o ~tado de bem~C;?star amplio 08900• ser.. bem·est<lJ, pll!VÍMO$ Ri>Jtr1tnmente no te)Cto constirucional,
vtço1 cm rclnção às "'ma$a5"', ele t o10.a as C'apal:e& de exf·4

g1r~lhc cada vir.z mtds novas e ioespctadas prci;.t.içõel. Mas. não se concreti:io.1'11 de f0tma MJfidenlemcntc releva.nte para
embora a ..-lea\d3de das massas" não seja incomp~dvcl com a mus!l4\ dos subintegnidos. NM!l&t caso. o ospecto simbólico
rnuda~ lrnprevisíveis, perece-tl'le que elA Úll'ti.ca uma pai·
não está aS$0Cl.ado ~ um desempenho eflctente e generali-
=lc do Estado diante d., co~ncia5 d• pop<1lação. A •teel-
h.l:tl c~ont em relação ao &tadodt btrrt•CSW como
"'"'"""d< a.mvlJa\âo o iMvaQiO permanente d• prest;J~6a. dade politia" desenvolve se priml~tmente por meio de
me<a.nismos difu,,os t partkulanitas nJo ~s com
Na •bon!<gem da legisla\IO simbólica no E•tado de
a Ccnstitu>;ão. Mas nio ,. tmtl de in!ititul(&s que possi·
bem-estar do Ocidente~ """'"' procwodo ... büiWO de maneira gvnnal~ a "lealdade da! massas-,
.....-.1a<0m0""""'1islnoJ'OS'<1Õladctda ·1t-dot moosin>de formas de _ . . _ _ que """iam
.......- (cf. -p.40). Amanoleaçiíod6Q nio ~
.i.,.,...._,. dos mnos
reais da "lrgislaçio m.uumon· - • 8f8lld3o indrMIW ou d< - isclados"'. flx·
tanto, • •e<pnto. M>.,..,. falar 11pooa..,.,•• d< "'tfuna·
tal', mas dep<nd.e<ia iambém da prod"liO de dip4amaJ 1..
pi. d$úudoG b a - • promover • dos
cidadão< no Estado. Mediante a l<g;<~o !liJnbólk:a. "'6<-
""'iançl çio (g<1al). OlOS 1tttes de "!»ia ~""1cularisu)"'.
llvadoxalmtnt<. pooUnto, embon • oonstituáonaliza·
· c;ão simbóli<>, prctentc bosielln<'n,. "°'
Es""1os periffidoos
~ infra Cap. m.6.). tenha • funçl'o i<l<ológica de promo-.
241 A ~ '"°' ~IUdo N:sn e- OI& (OJ8$.), 19~ Ah dl!Alhl' OI \.'l!t a co1.fiança no E!ltado ou no governo (em sentido am-
!lm11e1 da c.n11lllli(à) e da ol:.-!flwei• N.I dl!ioxr~lin, r.'Cld (\9M). tu~ plo), fJervindo-lllC!I como f6nnulo. de rcprntnrn~.io retórica
ein :t~8'1 n e.i.pldtà.o "1Nidlllit o.b ód:idio!l'• f8ii1~1!Nltl-
1 e álibi,, ela podo COl\\."el1:t:r- M, "º'
('(IM)5 Mn.'mOS dt' dlsa'e-
1'11J, Nilr1 11 Offt, 197Sb. C$f'· 1>9.21.31.
2...9<1Cf 11li~nn-. 1973. t:p. pp.S!Ss., 68 ·'1U~96•, '
'251. w 1..1111r11\ 1981~ p. ln. H.i.bm'il;.; 1\Sodt'~~~ "'"' PI~· 252. A O!,~ VIII Nevpj, 1992, 119• 17<1•\I, flbof\1111\d() il d:O!Wcp.l(_.\odo
,
.'
1
tft'ldio Obi«v.'ldO ltn~l!Ofl'f'lql\!e q~ li élrofli:tçJ_Q •1- 1N1érilf Kl11'llnil'lfl ll'/8•
\í.lr~ lrnp1etrir1~·.el promO\'ll.I "1ea1daik d ntt m.1.." '"5' ~ 11UW1t f~•
•a
pi:UCiidl!M'J\..:> fkoitonl.I potttluç."u> pnn1c-ul11rl,t& ;_b adtnini~<ll)itl to.'! E'!'•
Çttii..-..611 mt1$tiludcmtd l;WliJQaim,
0111111l1i, o que ln,,iic.ui. 111n "•~11~io~11I da ~IJJ1dr dt h•
1 2S3.J. ~pótlJD. ''"'· •m 011•1•«inc•m. LuhntMll\, IWS.. r..2n.
fllt11niK1iO" c1m PP. 1005.).

l
125
plnd1 Cl\lre texto e realidade eonstitudon.ai:s, em um (alor
de promoção d< d<sconfü:nça na própria figura do Estado.
O que J<JndennaM afuma a ro;pelto do fniwooda iqpsla·
çio-Obi (d. "'I"" pp. 40 s.) gonha _ , . princlj>tlmMtc
..,. CólSOO de~álibi: partindo-.. de que
o MMdade conseit\linte (e 1donnadora) e o tcrdo conttitu -
donaJ nio<Stõo..........,. a"""'~ nom11:M>-
Jwldlca r<kvantv, «presentando antes íorm3s ""J'<dal• dCJ
~Jo polilim-si.mbólica. o próprio direito cano sfsterna de te·
gu.laçiio d;i conduta c:a.i em descrédito; o público knte•&e,
ent-3o, iludido; os a.."Ores pofíti<:os tomam ~~ •cínicos".
A quegt-Jo dos litnitts ideol6gkos d.a constituclonntb:a·
ç~o 1imb6Jka perante a "lealdade das mass11i11"' pode ter re..
lt1C'.k>o1tda com a noção de "regra$ do silêncio"' lgilg r11IC"SI
como mectinism os a trm1és dos qu~is dctcnni.Mdot tenu'ls
•lo c1«:luk:los da discussão juridlco-poJnica nos sf~te1nns
ctlllSlhuclo1\als dcmocrátkosm. T.rara..se de restrições des·
carregn_1llCS do pauta política oom ll!S~to a t<.'mas contro·
vet10S Hpt.'(fffeo&'". À m('(lida que falta l)Qll textos ron!ltitu·
clonntt sltnb6Bros "'base consensual"' como o "pre:tsuposto
mais import•Jlf• da eíWva vigênda de uma Cons!ltulçlo""•
"" meU- d• orientação generalltada do público pdo mo
dolo normativo COOSlitucional, a~ de 11'11
nd<t eJd coodenod• ao fr.lcasso"'. êm face da illdicitnria
-;
.4,.,, do ·llpllld>o- dionl< das .......,;ct...i.. da -
pclplloçlo 114 """""árcunsláJiáas, uma -
da
1 polilí· 1
zoçlodoornoio..nadmmnas.incündo-.. a<b:uloão-
alegfllnUdadeda ordem .ooalcomoum 10do"". Àpropoo\00

','' <.
126
,;bilidado de crilka ~ 10 sislema dedomiN(âo Capitulo UI
eoo>l>ertO ptlo discu...,-1udonllisQ. Como problema A consHtucionalizaçllo simb6/ú:a como
~rura!mente condioonodo. o <ksgaste ~a ro~ •1
alopoiest do sistema jurídico
na1ização simbólica pOd~.l con®tk" tnC'.W'lme~ ~., J
e políticos por tniuformaçõct oonseqUent~ em d1~0 a
um JÍ,5"tema oonSlitucional dc:mocmtiro e(ctlVQ..e_ poGSfvel
tambérn que co1'<lllU ô a1>.a.t11 da11 i;nassas e a.o c1.~o.das
l·~
clites. A reaçã<> mais 5rave, oon1udo, é o recurso 8.. reabd~·
de ronst:itucionaJ"' rnedlonte o lrnp<>Síçâo do padrao auton.. '•
tário e o estabekcimento de çon!titulçlo Ú\Strumenta!- ~
quaJ se ~ ou _timjta c~i<'almcT1te o espaço da cn'tKa a
pnlpria 'realid;;cle' ele podor.
1. DA AVTOPOI~ Á ALOl'OIESE DO DlREITO

L1. 0<11 a.ulopolut biológica l •utopoiese social

.

1
o'
sisteo\8.écon,tru , • nos.. n cn es uec
·' !!21- tnen\~sc t:nfllo os mstem~s vivos r.omo m qulna!l
' autopoliêtiros: wno rtdt ~ processos de produ('âo, trans-
'
1 ~ão e dC,lNiçãO de componmtes que, através de i1Ja1
1 interaçõe' t' mtnslormações, regeneram e realiiam conrl
• nuamente e • t~mt tt<le de proctssos. constituindo-a
•• coou) unidade conn-tta no qpaço em que se enoonrram. ao
e.p«ifi<.uem-lho o domfnio tcpolclgj<o de rcalizaçio'. r ..
.,_.._ portanto, de .ist..,,.. homoocstali<oo', caractenz.odoo
pdo ltth•mento N p<OduçJo e reprodução dos clcmon-
1
1
• 1. cr. M111...,.. "- v.~.. 1980.. pp. n•: ~1 ll9114L e=ip. PP. SJ ·~
1',
M11rur.1.11.., l9tl2. eip. PJ>• f~l j;, JS?•. • 279s.
'2. ct ~f,.,.n1-., Vor•I" 1980, p. )r(Vfl,
3. M111an11 e Vartla, 1\190, JlP• 781•.: lilS; };fllruqM, t98Z pp. 1~1 f.. 1'8.
18-1 !I e 2llO. f!Q 1t1lt, •~llllfldo 'l'eutx11:t{l9&q, p. 32. (tr1;I. pon. 191JJ. p. •~D+
1 a "die&i(.ioOOO.I"' dtt Ml~I~·
4. Malllt•na t VMlo, l980. p.1&

" 1
' 1.

L

128 129
~ l'ni1ittêm o teu cv.br autopc~dco tnquanto ~ refe1~11 )
sâ:nul'tartamentt a SI '1'\leiltK:ll (pma dencm) e ao seu am-
) bient• (para bo). .,,...,,cto ~. com a dif<t<nça
fundamental mire s151ema e ambitnte*'. O seu fuchameruo
operaciooal nãoép~<Om -..~ando->equc
senDdo só,. ttladona com ltn!ido e só pode sor -
amm's de sentido" - • incorpor~io da diferm;a •,;,.
ttmalambirotc• tlO íntftioC' dos tii:st:cmas baseados no senti-
do (a autowobscrv..lçJo como "momento operativo da auto--
~·)• !'O"'bilita umo comblno~o ele f<cl'"""'"º
oonat i:om ábcrtu.ra para o arnbien~ de tal mAneira que a
opera-
cl:culandaclt da. au1opolete pod;r .11er interrompida através d.'
t · · <> eos)". a t<.'O.rla 1 gkn. do referinci.\ ao am.Weotc11• J'\')rtanto. na tto1ia dos sistemas 50..
aulopole.c, há, segundo Luhmanr\. uma conce~fío mdkol riais autopoJét(Coli do l..uhmtu1n1 o t1nbicnlc não atua perante
do (cchamcntú, visto qut, para a produção dM rela~6c11 Ct\.. o sistema nem meramente como "oondição Jnfrn-c,truturat
nv siflêl\\ll e arnb!et\te, e• .,e um ob&CJVador for~ do id!il~· de pOssibilid3dc da col\'JlituJÇ1lo dos elementos"'_,, nem ape--
m.a, ou stja, um outro sisterr.a'. No caso de sistemM cop!!ti:• nas c:omo pertw:baçio, tWdo, "Mil""";'oonstituial.gomais, "o
tulnte• de l<~!d~!'=;.=~'°?"'<"Ztº torit;
se compor.e_.:... -----4l"~ao aut_ @ .
/undat1fl!ftto do si.!11ema... ".
Ern 1"9ltt.;ào t'IO slstema, atuam as
mais diversas detcrmino(Óetl do ambCel\tll?,. mJS elas s6 são
inseridas 00 ,;....,,. quOl\do <>to, de a<OfdO «MI\ 06 """ ~
1 · · , pelos aitirioo e códig>-~.. 1111il>ui-lhts wa foana•.
1 Al<m de di!....ndar· ff da reorle blológfn da autop<ie-
se, a concq>Çio tuhmanNa.na do Í«tla_~to autcrttfiettn·
cia1 dos sistemas -..iot no ...,tido. <Spedalmontt dos
~ 50<iMs. - ... linda mais cbnm<nte da dóssi-
ca opoâção te6rb e~ sbllemu ffd\ados e abertos". O
;..

l
i

l
!~

i
·L
000\CtÍto de sistemas f«haOOs ganha. •cm-•1iorom
a antiga teoria do5 sist&emas,, um noro stntido. Ele nio df"'
lip .,.i. ..,, ..,,.. '!"" ...,...,, (~) oem amblCtl,. <.. •
pcrtan10. podm\ det2m'ilw-se (~) inttgralm<nt• a à
rneanos-. J\.'cne sentkk\ afiana-se: "'fechamento nio ~·
1\llic:a agora &11a de aml>ienll', nem det~io i n .
por ti mesmo.~ Trata--sedt autonomãa do sistema. n1o de
~ auta.rquia:o. O feclwnento opcmüvo ..~. ao COl\tririo,
condição de pm:tbilldade pal'a abertuJ8. Todt abertura ba·
9dt.1·se no fcchan,cnto"'::i. A combinaçio de (cch.;w.lentO t
abertura p<>de ser nata.da sob duas perspectivas: 1) emborft
lllti Ji&terna construtor e oonsttuido de sentido exer('ll o "oon
. rrolc dali pr6pria5 possibilid.-i.des de ncsação porocasi&o da
produção dos pr6prlo11 eltment~ (fechamento), e11sc co1\ "
''
1 !TOio depende das condições de <.>SCOlha eri1re o Mtn e o nlo
i do respiecti.,-o (ódigo sistêm.ico (abertura)~; 2) o controle da'
pMs:ibüida<lc$de negação (fechamento} propordon;i uma re·
l:l(à:'l 1C:lttfvj cont(nua e estável (ou, no m.úlurM mcnot inir
tõivel) do !.istema com o sev ambiente (abertu1a adequada).
.. O mnceito de autopôiese é detinido mai5t:nfuticllmen&f:
por ~uhma!1n. sob ln!luência de Matu:ana • v.m.. como
au1<>-relm.da 00.e!em<nl1)Ssi5'- "Um .i.1tma pode
1e1 detlpado CDmo auto-referendai. se de mes.:mo conlh
nd. como Wlldad<s luncionais. os ctementoode qu< i mm·
~--!·"" es.a ddiniçio relen:-se pcimariament• l re·
prod~ uniiirio.00. dernen!OSCOOStl\I..... do">l<ma<.
9lmuh:aneamentc. por e!e constituJdmª. nio à wto-orp~
.

i'
132 133
dcd~o. a notmati:.:a~â<> d• norm.attz:.açlo, o ensino do t11-
iino (ou o estudo do aprencliUKlo) etc..w Mas, formulndodcs..
.sa 1ruincl1a... o conceiro n~su1tn losufK:iente paru cnrac.tcnzar
a retlmd\1da,de de um si.stem1 autopolético. El'I\ face d iiSO,
Luhmann tenta ddi.nl.Jo mais exatamente: ·0e auto.ttfe-.-
rVndo processual ou ..ileocvldade quei..,... falar IP""""
entlo. te eS'Sf! reingresso no PfoetS50 r articua.do com os
mcloe do processo."'YI nxw.... dr: t1tOCdocom o mode:lo sis-
tl•mlco-Wóri(O, fom'u'ar de 1nanrua roo.is rigorOf.I: ~-
1
vklndc come> nisn\O no lnleri.or de um &i.
o!ético lica ue o roces110 re ·erente e o f(J(.'ClibO ref<:"'
n s estrutura e o n\C!lmo i
~com !SOOr cn ""Wcgronas do pdrneiro ,.. F'e-
çsm cm parte no segu.fldõ: consegumte, não ~ sufaocnlt.
po< exemplo. indícar a nomwllaçJoda norm1111zotiCll ~
a oom,.!Wlção 1clip ou mcul d.1 nonnob1~ jurídi-
ca.. como também a reíer~noa nol'1l'IJtiv.:i de um pA<lr:io de
"'direito natwat" à emi:;são dt norma jutkliQC>-poiiliva n3o
repme:nlam. nesse sentido c11trito, nenhum.a reflexividade
da. produt5o nomúUiva.
Na tefttxáo, que prtStupi)e: auto-rclerênôa clemtnt.ar e
""""°wtade. f ao paíix>o- romo um IOdo qut se atri•
bul 1 operação aut<>-fffettndll. No apenas- •-tos
º" p_,... .m~ Oollnido também comoautod..-
ai~o, signUica a "'e<p<>tição da unidade do S!S~m• no As-
tcma.r.it. Enquanto "teoria do ilstema no sistema".., elAim~
plica a elaboração oooceitual da "Identidade <lo sistema em

'loel eM YIJla umd:ijd&OO~ ~ ldllll'IK.rismoGi fl'W'UNI ~ !li::,


~rddt-!W&Â::nrimOMONH 1MJ*i~"(J95u.(191!161.p lOJ.
-.41
. . ~ l'9M.a (1,...." ,._,.
37 ~.... l~ tt9ell. p. til°" aroiô:>C!Olft ldlir'Mnn ~
AOCa li). faha,.o t f i &linçlo •"' .... wncríbuiçio aA:tnm P'• .-c km..
pabll~ pc:1mrl1.wne.U tl"l 1966 (I~. ,
!18. ér. Lo.iltm3C11\ 198'70 l l'8tl, p, 60l: 198lh (lmJ, p. ,13,
O'>, lutlrwl11'\. ·1~ p. 4911, <l•'t.I• • wt.ud~so::Ai;3o e igw.IMitnl\l oof\(ft·
~ <OCVIO "tt-&tlc:io ~ u11id.ftdt t"Nll&l•lflffilf' n1,1 ~ema q~ AQll>••ftlttc'"
.O. Wlwn1r..11, \961.h [19791, pp. 421 • 4416,
A CONS11TU00"4'\LlZAÇAO SIMIÔUCA 135

.
11. O direito romo 11.Jttina 1utopolltlco

A dil<renáação do dittiro no ood«lack modoma pode


...- interpretada como controle do aSdigo-clúettnça "liá-
ttllllidto• p..- wn •ema fundanal para....,~­
do,., Ot- amrdo CXllll o pa.qdigma 1uhm1nniano. eesa nova
poslçlo do dmto p~ a ••p«~iod. oodedade pré-
mod<'ma. diíerenoloda ..mcaJmentt, ou sej., c:on!ortne o
princíp;o da estratlli<açio. N1 medida em que o princípio
~ difurenôaçio se bucova ~" uma dist.inção entre '"'s upe-
rior" e •inferior", praticamente apeno1 o siste.ma S\lpremo,
a ordem polftica da cam11da toelal mais altiit oonstit-ufa.·sc
auto-reíere1\da.l1nC1lte0. O d.lrel10 pennanecia sobredeter-
minado pela poh'tk;t; e pclait repre&entaçõcs nlorais estátJcas,
poUtioo-leglllmndol';.ti;, nlio dispondo exclusivamente de um
cód.igo-difercn('a cs.pec(fico entre u1n sim e um não. A pos.i-
tivação do direito na lfocicd<1de moderna implica o controle
do código-dlftren('.a "'lkitolil(clto" txd14ivan~ pdo sis-
tem.:i jurídico, que adquire dMsa maneira seu ftthilmcnto
Opérativo-<";f.
Nesõe $entido. a po11t:i~ j con~!tuada como au-
~ O\ll<crulmcntoop<111donaldoWmto".As-
sim como em reb(ão ao1 outros sistemas 90Ciais difettn.-
ciaclo$. IJio .. ln>tl "!"f de IUlllqU!i. (quase) priYaç3o de
":-ru.ente ou ISOl.mcnto (cn....i>. Se o fato de di<por oocb-
....,,_ledo~~ "llcnoliiáto' ron<t.1t ao r.-
1 dlam<stto opaadonal. • """'°"' ...,..
lirito e ilióto é oondi-
' cionada pelo mibtentc. A:n oubo tadQ. a .-.itodetenninaçáo

-St . Luhll'lll:ll\. 1titi~ p 1'1bd. t-11\ ~-- .. ..,."* tociois ~ tf!C'•


no~ 1 9.~ pp.SS:•.
;s. Lul-..mann, 1~.pp L59a.,: 19117b(1972l. W IMM.
5'. l.11hMW11\ 19&c... pp. 125 1.. ~«illnuni.•ntt 1ob11:: o OO:Ago b!i'lilió
!' 40!ht>:nu jm'dico, YUdc fon1111*"1•gt1W11l.uhfl'•M. l9tl6li; 1993' pp.165~.
[ Aqui ~ Iler ~du q-Jr. o dh f'l!O.. 11~ pw:lllf'OUllYt dr ~llC'o 00 s~
111• pe{tko, pode wt ~~litlQldo «ori11> "'" • ""º C'dct~ du púdn pcl ~ko
(l9(!6b, p. 1'9; 19811a, fP. 3 1, 4tl .... 116) •
1 S7. O. li:llr:1tnl\ 19il..1' pp. 38 • ,; 1~ t983b,r 19115; 198lh t l9791.
1
V.:,.'$HJlfll nt)lll 6S doCap.11.

·L _J
137
ge:m concc!tua.l llO i.nteriot do slstcm• jurfd~. A capacid:idc
d~.apren:c:hv.e,gcm (dimensão cognitiva.rnc1\te aberta) do dl~
roto. p0&tivo possibilita que ele ~ "llcrc pa.ra ed.aptttt-ie no
ambiente cornplexo e "vcloz". O fechamento nocmativo im·
pede a ~~entre sistema furidko t seu ambientt e>Cf.
P' • ~clíg;1a&UÇào• inferna de ln~,,._..;. do
ambi.cntl'. A cbferenciaçio do dittito na sodedade não 1
outra <Off3 senão o resultado cf.-i mcdlo<iio dd:ses duas oricn..
taçô•~- A olternb;lidade do dlrolto ~. dc>oe modo, [ortlfica
da,. n010 lmpcdfda.. e<>n\O seria de afhmar com cespelto a um
ftthan1e~to indiferente ao a1ub!tntt-; Ll\aS ela ocorre oonfor·
me os rotérlO! in~os e espcáfSco.'I de wn sistema capax
dt aprender e reaclar·se sensf\'CI ao ku • mbient#.
N.,.. potlp«Ül'a. o l«lwnaiio outo-i:derenáal. a nor
- """' o - juddlco, nio ronstitui fillalidAdc
e": $1 do •htema.. a.ntes é a cond:içJo da ahe~. A mdl·
caliz"(ão da tc:sc do fechamento con-o aus&da de ambiente
desconhece o probic:tna crntrnl d11 capocktade de conaAo
(em contrapo6Jçlo à simples repetf(ÕO) entre acontccimen·
.. tos elementares*. Só sob as cond!ç&!t de abcrtlml «>gnrtiva
"01 la« do ambiente (cap><idode de opttndlugem). osiotl!-

ma juridko~e!OINr~•para•~
a OUIO-ttfao d.l, po5<ibili1Mdo a atpodclade d< alftlOâO''.
O íe<hltrn<nio cogn:6vo do sist..,,. juôd..., propottiOMri•

j
1

1.. 1
11
(

139
138

l'
!
110 141
fic:a • <h..ina{lJO da problemática da fundamffl•çio.
~que o ctnto pceendle sua funçio perante um ambiente
o,.,. Hart • Ros8 oobr< • poio;ibllld&do lógja da auto-rdeiincia
no dittito". O. um lado, l IMt íaii> olljeções à 1cspost. ele
hlp«<ompid«>. inundado das mais - op«tatlvu Kels:en ao argurMnro de cpe 11 ~ infinita <k sanções na
nonnatiws. ..;g.. 5<gundo LWunann. um --SO mm telaçlio mtn- normas andoMdoru e s.lndonadas es&aria
todical <Otl\ r<Sp<ito à~ ética ou monl...;. cm <Ontradição mm a noçlo d• dittito oomo Ordem coe:rci-
<b matorlal Oll OQ!Ull'·mtam'<>-~· A tt!Mndl ttva~ porouao bdQ. contestM ar~ sustentada por~
cvtnlu.al dir: ~s 1cfo:eutes a va!otes preteruamtntt de que a tefomu &s nomu ""'5titucloNJ rderen.,. à
unlvcrsais teria oomo conseqüência. a imobilidade do liite.. ttfoona da C>nstirulçlo <0nfigu:•ria •um absurdo lógico....
ma JUrfdico, o bklqueio de sua tarefa stletiv~ portanto, ek-1· Hart apre5elltava o argumento conclusivo de que o direlto
tot disfundonals. e:m suma: nOS rermos da coo«pr:io luh· r.ão«>nstitui 1.1m sis.rem:i de pcopQ6:1çõc& no sentido lógico e,
rruinnlAna da positividade do direito, isto é, fechllmento nor por con.segi.dnte, OOn\ltt ~uto-rckf"Cnc:la•1•
mattvo e .~ta oosnitivJ do diretto modemo, o problema Nos tcnnos da concepção ~istê'mko-c~ da auto--
dia justlçt\ é reoricntiklo para a qttestão da compferldade n~· poiese, a auto ·r~ncia pcrn.-ncc à tooJldade do diteito co1r.o
quada doslste1na jurídico e d aconslstbicia de sua:s (Í(..'(i!JÕC"fl~. sistema soci.1J, nOO scn<k• tratndo como um probletru:i 16giro.
O conceito de auto-rtfcr&icia cí "'mirado de 9ell clá$.iro pos-
to l\il con:sdêndr1 humanti ou no~ujelto e trans-posto para o
1.3. A AJõpolcse do d.iceJto domínio dos objcf05, o ~llbc(. pa1-.1 os sistt:L'l\M reais como
objeto da ciência~. Dar rcsu lm "uma ctrta dlGtância em re'-.-
O mO<klo luhmrumiano do dirdlD
co"ro •tsttnuz 1Ntopoiitioo1, numa persptttiva
"'°"'"'º (potltho)
empírica.
W ·
çio às di:6cu1dadeJ; puran)tntt '6gkas da .auh).referência"a:)
Nesse oonte~ não é mais o pcnN.m~nlo sobre o direito
mftJtl de~ Adeterminação alo~ do ctTcito P"'" . . que é oons:.iderado como auto referencta.lmiente <"Qnstitui-
valeoc na l'l\l_ior parte da sociedade moderna (mundial)• do,.m.aJ sim o própdo dirdto... A auto-referência. autopoié·
lic:a não é, ent-io, um poblema 1 lt'l'a.uperà, ~sim wna
lnicialmcn~ cabem algwuesdan!Omentoo.
Ao oont:dfXJl~se à autopoiese a alopolf"5t.. nio se ttll-a ~impttsand.-..,1 à unidodo operadonal • esbutual
dosisttmajuríc!Xo
dt uma diooITToo sobre a supenl9io lógka db ~da
a uso--~. Ne"SSe stntido orientou·se o debate enft Também não par10 ~· uma dikt<nç• tadlc:al en""
sistemas níwtntes e ~trenru no :centído da cpo.·
(~ bi . •N"'""- confOlln4' a u.al S< distín·
7.4. o. cC1ldo C'OCll Whmo:ien (i~k fJ91ll. p. 3'9. Mb 33).1· l 6of· ~ n:seecriv;lmcnte, OI muplÕ podtmâ'!'ca:mc·
1N111 ~fYiOo.l'acion;a:a.ck t961i~dt ~ nk.ull.. . ~d...i..
ou IMr.."til.iwb ficam ~~nodomfl\1!.'I do n-Al.:l~io1r, O Jlfff>.
Mlf.'OllO u~.t da Ílkl.1o& pr.ilk:t. ~~o q~. ao •tglJll'Wl'l._...lõbtt o
c,ie hoje se dnigr..-tk v.tcru. podcri.1 ~KUidtr...r. melhor o pP, "'10 t
"""Ili drl"*Mw.1 r10J cilfl!f.çlit:! h.o<IJ$CM::l ü um ~indo nt"ito m.!'li íiro tem
~!~IMlcl".
?$, li•i'I ~im wm ~ fonnul11çio t.n~rlor, LuhfrM'ln cklftiw:.
IVlll!Çl 11\111J la.W (Un i) •ftmillU d~ ((lnllngltr.<la" ~tlli"'!QJnmrlJ d>i tlf•
tf!M& 1-.ri;Hro O'l'.)3.l, pp.11~-~. (J, NCYe$, UIO'l, p.J24.
1'. A Jellf'llC\. vt1 Ne\""'- ,m, .
'f1 Cf. Tu..ho:w, 1989, pp 14 s. ln.-c!. pan.1993. PP. 161 I,
143
142
as,. tetna de ~gnos...• e. portanto, nJo tomaria em consfdetaç:âo
a heterogeneidade e dl:ilcunlinuiid;ade histórica dos •jogos
de bnguagem'"'t.t. DlNo 1Ciulta que não se fala. de cor.senso
soôats.a f
(wpos<o1masrJmde~do-. Aauto­
tinoda a:im a refeyepaa. COfÇl!tiW ao te- httcroc •
poicst ê Oexil>llouda. NI medido em que O pUno da YÍrtua•
r<ltitildl eog,,mva é pressupo!tO da •••<>-roftsmN ap< lizaçio de estni.t\lfa • lunçio" po1111>1lita a f~ de~
ra<IOoal o Yice-wrsa. No sistema JUádlto. ;.ao ~ de$ entre os dNenios ,..,,,,_ tOOlll\. o<!'"' e>lge "Wll3 cul-
como ob~rvAmOS no item a.ntecior, a~ entre f«h1·
rura jwiWca da moen•~"".· Lacteur '"'1enla a pluralitaçâo
menta normativo e a.ben:uca cognitiva. O dirtsto enqt.a.nto em vez. da urudade do dimto-111.. 1s:slm oomo o catãter cons-
sl$t("ma autopotétiro é ao mesmo tempo. norrnativamen1c ~wrivo da dcsord•m para a "ponclcmção" (/\bwõgu•,g) oomo
slmécrico e <-'Ogl\lti\'amente assimétricd'-'. Só quando h6 uma paradigma jurídico-. MM man;bn o conceito de autopoJese.
1a111iimt1rl1~0 externa ['10 plano da orient3ç5o nonruitlva é Esta é interpretada plurati&hamcnte, pret:>upondo a •cres-
que turge o prob'4?ma d:i alopoiesc oomo neg1M;'10 da auto- nmu.• lwterogenekl.ade e di(ef'<".ndaçilo si1uativa das arenas
rcfier~nei.s ope.mdonal do &relto. Deri,•ad:i imolo 1n do agir social e admtnatmlivo"'° e exigindo aplicação situa-
do greM - " ..- "'diferente"' ... · tivo•tópicn d o d ireito ('"'ponder:u;fio")"i: n.io é negada: are-
ro/V "Crill ji N 8 i.\Javfa des; :1 rc Rfil_duçia.do &hitt• produção autopok.ttlca. r1tallx.nr se la noo termos de umà "'16-
ma r critérios, n, amas e códi do cu n1 ' f! , .Q.. gka local" para a dogrn~ lka". AJ:H~ nas haveria uma plu1ali-
c1 ·• n então un •di zaçi!o do autopoi°"'.
rftoS do mundo extedor, P!rdcndo em ::;i&!'!if.ct1d2..•.I!~ O modelo pl'Opo6tO lnJdolmcn1e por Tuubnc·r e Willke
aifet'Cfl\J entre sistema"""ê ambiêntc. RJr outro LJdo, bloquci!OI -a~il em.oulr.i di((i;ão. Na tentam dt> rompatibjlj?.at a
â1opõlêtic::os do iisre.na são incompatíw.is <0m a capacidade teooa d-Oss!Slt"™'S de 1,aJhéfuno mm o lffiri;) do disgrtso de
d< rtdclag<m (abcmlra cognitiva) e. po< con."3ulnlf, com ..f" Habtnnil?i·. ºP"Mtº''·se o. OO(io de •dj[('ito rttlexiyp.... 2
1 própria noçio de referência ao arnbierue como lnt~ 1 ~.V surg:n:. oomo um• ~*à dtferrodecjjo funcional da.
(lo da in~ dos componentes •stémic:ol. 50Ciedade (tlíliJNnnl Ccoroo •CMSfítlfQID Q lf'i9C para
Acn'li<aànoção~da ...~do­ a a_uG.Hêtiêiilõ ouM05áternM IOCia•Q-bbermll!I}~. O
j<llidico ~-.. sobtel\ldo....,, °".,..,...-u11.
doo à concepção põo-modana do ciJei1o". Ladeur OfP"""'•
to ""..,,lido da plwali<ble do disaeo jUridlco. cridando
1

l
o cono=itode direitorom.ogenerallzaçio congruente de O •
pottativas normativas.. porque tal {'()l\(Cl.to estada assoda·
do a uma ro.f\CePÇioinstrumental da linguagem como ...sis

8S, Mal\lrUlll. ili: ll~llN ~ V:iida. 19ll0. p. XIII.


lt(i, l.uiimann.. 1964b. p. 111: f:tl\ t~l~ -'*""~•n# llCIÓltl!I "'\ vn1t.
d 1981a lt9M), pp. 65 e 262.
"'·O' ,
Teub.11,,r, t9ia;'J9õ?.i.; t9&7b.:J9i8; 198?;"1\iullnef \vil- . 1084:
f!
L•dli\I', 191l3; l\'164.,. ~· w. 153~.c 222 """' lWS: 19861 19Sl0: lW\11902,. ""P.
!
flP. 81)u, A rr.<fciiltt, l'M"tt. l'Wl,. PP f l•4. Dt'-uut1t>f;on~od11 vl.w, vv1 Ot1,
'1 916; R(lttrl~14, 199&. W· ~ 11'.1.

1
144 /.WICflO NlVl'S 145

auto-referendai cios mip«ttvo& compon~nus ~têmico6,


não surpndo, por&n. o •nl3'C hipaádico enlrt' eles. Ou
stjo. OCDm>ri• a (lo)p~ 1uto-,.r.ttncial dos atosjurí-
dicos enae sl du norma ~nn- d. dos procedimentos en..
Ire si. dos argum<nl05 • pn>po•içóos dogmiôcas ontrt ,;.
mas esses®...,.,. <Otnponcn.., aí>lbnloos não .. mtrela-
i;a'1am em um hlp<mdo •ut~ Fbr fia\ i.riamos o
direito sodalmenlc di!~ ooqu1I os componentd: sis:êmi·
"°".;;º produzidouem dJ.i..,,~lo )urldica, ou seja, sim-
plesmente como conflito (pro«'SSO). açào (elemen10), nor-
ma sodal {csbut..ira) e imngcn\ do mundo (identidade). Ao
distinguir e~ lrfs tlpo11 de cons.tih.IJçi<> ~ (re)produç~o
dos componente:s do 8istcmB jur(dk'O, Tcubner é levado à
seguinte aporia: trat11ndo·te do mesmo âmbito devig~ocia,.
como se re80lvem oo conf11lo,, cnlre ltês djvc1sos tipos º'
sistêmkos <lo dirt:lto? 61(1 rcs.pondc com Q conc:eilo de di~
relto lntersistêmico de c:oUs~o'", que vn!e jnciushrc para ...o
conflito entre ordem jutk:UCAt cRalal e ordtmt> sociais plurais
q1101e·jurfdir:as-"lfl. A que$tlO. contudo. pmnan«e: o <lliei..
to intcrs:Stêmico de colisio col'llhtui Siistetna autopoiético•
•ordem jurfdka p.a.rclalmentit autõnoma ou direito SO<:W-
mtnte difuso? C....'KJ 5(' trate de uma dess;is duas últimas
lannao. não '-cdo. a tlp. dlftiro 11\ltopolftko;.., ao ron-
trãrio, (Or caractmzado a:wno dl:tdto au~ Mo ha·
\'t'J:Í.1. exa.tamenle duUo ~bnmtt wtf!oomo ou scdat•
mente <ifuool". .
Quando f•lo de diiei10 a~, miro-me ao ptó-
prio direito e$111tal tetrltorialmenJe ddintil•do. Procuro~
darerer que não 9c' ~mdve, em detenninados âmbitos
de ,;~"ltici.a espa<ial dctindtadot fi)(llmcn1e, a diferenciação
1
t04. iaibnt/, 19"9, i'P. IU i;,,, lhlld. pon 199:1, PP• 201 •.I.
f 105. T~. 1969, Pi" 1311·8 ltJflJ, pon, 1093, PP· 223·?),
1(>6, Mll; lttde, trMMtlo dl rolltAo • ~ 'l'cu':i11a (19%). pp.
Sl07 ~ Sotmufa 4 qu.5llo ílt 11111'1f11r.-dlfcn:nlcl COIJl b.1i;• no <Ol'IC'ti«> de lt-
oitty, ckl ~«('til• - d~ funnn m11I• 11ditq1111it.1 r. wua rt101~~~io j Jrid io:1>-p(ur>l'-
li~ - que o dirc!W ou dll(Uft(I Ot colh•lo h'llo:iva•.c nos r~r«•l't\'ls dlrd:OI&
ou db<\Jf:fOll co&Ji:ntl!t.
146 14?
fullclonal sufid~te de uma esfera 00 agir e do vivcôCiar ju- dil~tas da coonomia, do podet da$ relações familia.l'tS etc.,
rídJco, ou seja;. não se constrói um sisttma auto-referencial cabe, sem dúvida, SLtSt<?ntar a existência. da alopoiesc do di..
a_pto a, d.e tr.aneira. congruenteinente generalizada no do- !eito. N(!s.sa hipótese, não se h.at<\ simplesmente d e (ettô·
1ninioda r~pectivasociedad(.), orie1\tar as expectatltias ~· menos localiza<los de "l'Orrupção sisté~n.ica"' em delíitnénto
mn1ivas e regulai as <"ot1e:xões intctpcssoals de conduta. Nao dos aooplamentos cstn.iturais no ân,biro dns organi?.açôes,
se trát<\,. pois, do modelo tradicional d<> plu1<1lismo jurid:eo. tlJ como se obsel'V:.l em experiências do EstBdo de.moc.rátilX)
n<> qual se distinguiria entre dirtito "oficial"' autônorno .e de direilo na Europa Ociden1aJ e na. América do Nort~•or,
esfe.ras jucidlcas cons.tn.tfda;i informaJmente e de modo di- nem d~ "valçresde rejcl)ão" no 9entidQ de Cotlhatd Gün-
fuso. Por um )ado, ta1 dist.itlçio conduz. à já referida aporia therll)1, pois ambos os conceitos p<_essupõem a aut<>poiese
insuperável quanto aos mecnnismos de solução dos oonfJi- dos l'CSP«th'O$ sf5teinas. A c:hi!lmuda "'corrupção sist~,.
tos irtlerstsremiros, pois a prevalênâ3 de um dos itlo<leki~ tem tendêncl4 à generalização nas rondi(ões típicas de re-
juódiCO$ i.mplicaa ab5otçõodo outro. Fbt-outro, a concepção pcoduç-.d-0 do direito n.a roodemidade pc:rifériC'3, ati.ngiJ"lo o
plura.11sta pós·'O\O<lenla, de origem européia, ~~ura a~n· próprio princí1>io da diferenciação funcional e resulrondo na
lar para a rela(ão de mec;aniSll\ôS e.x.tra-estata1s qut1se-1u- nJopo!ese do dlrcitotiH. Não se trala. po11anto, de bloqueios
rídioos" oom u..<n dircllo estatal operac:ioMlmente autôno1n-o. evento.ai$ da repl'oduçOO autopoiética do direito positivo,
No prêSetlte trabalho, pretendo considcrat i\lgt> ma~ radi- superáveis através de mecaniso\OS imuniutórim compl~
ce"I r ~ ria falta de autonomia o eracional 00 di · o o- mcntares do prôprlo sistemn jurídko. O problema implica
sitivo estatal. (soo si fú lca a so re osi ão de outros códi os o c:omp roJl\et!n'l~nto generalizado da autonomia: operacio-
d 1 nal do direito. Diluem..se n.~o as próprias fronteiras en·
ler) e do lítico e / ão- oder sobre ~ i o tre sistema jurídtco e ambiente, inclush'e no q ue ~refere a
Kito"'. em <le trimento da eficiên cja.fy.ndona!.jdade e mes.-- • · um preteru;o d ire:ilo extra-e:;tatal socia1nwnte difuso.
tno ra<:i01\alJdt?Ç.e do djrgjto. ' Comoseiá visto mais ediante, a alo -oie.se afeta a auto-
Ao afitMat·se o jntrincamento doo códigos e critérios refurôocia e ase e ntar a rt axivi a r_
de preferência das diversas es.fe.ras d~ vida ~ial (ccono~ como nlOmentos COJ'IStitutiVU> da 1 rodu ·· o er.'.l.c;onaJ.
mia, p0rítica, fnmília etc.) coin o código-clüexcnça e os crité-
rios do dire\to, não .se desconhe<:e qtle sempre h~ um <on-
dicionamento de todo e q ualquer sist(!fl'la autopoiétkx>pelo
mente- fec:
rerermcia,. 0\1 * ';;tema uridko. tinge ta ·ma heteror~
3 funíâo e as pre;;tacõss dõ di..."l!'ito..ÇQn.
forme o modelo dç Tsubnct, ti alopofesç implr~a. em J)!j·
seu an1biente, e que isso roostitu.i pressuposto da ronexiio 1neiro IUJmL a não·cOJ1stituição ou o b!ogucio grnem!iz:td!)
auto-referencial dos oomponcntc:s iJ\lta~istêmiros, M3.S,
nesse caSiO, há a "comutação"' ou "digitali't.\Ç'âo"' dos fato-
res cxtc-r.oos peJo côdigo e o critério do resp«ti\IO sistema. a.
11r1. t.11.h.nloJ."'°' 1993.íi. p. <M;Sir >m~1.0Xb. PP. 29..$-1.
106. C. CGr.d-.ef, 1976. pp. 2t4 $$ At!l)f'(ip<inh&ndil·o. d . luhn~"
É na capaddad(' de "releirura" própria rlas determinant~ 19&6b,pp. 13- s;.; 19?J.t.. pp..8l. 181, tS? e 545~;199"1, pp•.,.,, s.
ambientais que o sisten-w se afirma como autopo-iétiro. N;.l l®. lutimann (1993:., p. lll) í((OO~ qut, "mt r;,oo cxllt!TY.)"' ~
mec.ikla eiu que.. ao contrário, os age.ntcs do.~ste1n.a jurídi· "«ernfçlosuttrnl(<I", '"n.Jo !e pode fmis f.Jl:srde f1!d !..imr:,n10 01.1topoWu:o(...t".
MM Mo •dirn ~.as devi~ oooi:-.eiqli~!W~J e.ipiôa' ~ .i :ll.li'I constN~
co estara) põem de Jado o código·diferença "1ídtofilf<:ilo" e
teórica. t..ndt>~ Vit;lil <1t1c imi~ fo1tc1111:n~c n11 :K'::lf' cl'I fn'.11;,;ka Clr.!I ~P<ia ·
os respectiY()(;: prog:taul.as e critéõos, oot\duzindo-se ou 01ien • ~ ~'ltiun.1sl l\rl ~.i:-d:tdc mwidl.:il dopre-.;ienie 099.:M.. p. S72: 19W, pp.1&3 ~.:
taitOO·se primâria e ft'eqlien teroente com Nse em injunções d. t~ni>ém\1l<plíl oor• Wo.IUC.p. U).
H8 149

do ~ntrel~amcnto hipercícliro dos <.-omponentes sistêmi- si~8c.a. que os dete.l.ltores do poder não ficam vinculados
cos (ato, J\Orma rocedimento é mática 'urfdicos . Mas a mcc:.anlsmoo jurídicos d-e controle previstos nas ~specli ­
~~ e:!]si ficar ai (>mais: ll nii -co ti · - aulo-reíere.n• vas leis constitucionais,. $eja porque as p16prias dispo~~
eia!. e C'.ada tS ie derom. tess· f;· icos. N~e ca-so, (5'tf)r&·)(onstlrudonais exducin os órgãos polftioos. su.pre..
as fronteiras entre sistema jwidico e ambieille soe nao 52 mos de q•.1alquer Umitaçik> ou «intro?e jlmdiOO, ou porque
se ei'lfragueccm, etãs desaparecem. ocorrem mudanças casuístiC'.as do Constituição no sentido
d e imped!t a im.·ocaçãô dos eventuais iru!:rumentos de C011·
trole. ~portanto, no plo,."lo da própria errJssào de leis (su +
2. CONS111'UCIONALIZAÇÃO SIMBÓLICA COMO pra+}oonstitudonais qu~ se impede o desenvoM1uento do
SOUREPOSIÇÃO DO SISTEMA POLÍTICO AO DIJlEITO código·diferença "Ucitolilicito" cotho segw,do código do po-
der. Dos próprios textos normativos c;onsti~ci.ooais, sem
Ao de!inil"-$e a Constih.l.ição corno aco-p!amenro estru- qualquer d:istãncia em relação à re:ilidOO.e COl'!IStitucí<lnaJllt,
tural entn.· direito e política (verCep.11.1.3.A}, pressupõe-Sé decorre o bloqueio hctetônomo da reprodução doe compo·
tiaútooomia opttadona! de amboo e~ sisterr..a.$. A O>os- nentesdo sistema Jurídico. Tal situação pode estarvblculada
tituição apresenta-se então <omo mecanismo de interpe- à predominân.cia d.e uma ideologia tot.'IJitcúit: que elimine
netm('âo e interíeret!cla entre dois sislemassoci:iis autopôié-· qualquer :iutooomia à esfera jurídica 11~ mas é possf"\<e:I q ue
ttcos, posslbllitando-1hes, ao mesmo tempo, auton.orrua r~­ estéja associada a interesse$ mais oonêretos ti.e mioorias pri·
dpt'oc.o. Correspondentemente, concebida oomo 1nstãnc:.a
interna do sistema jurfdK:o (direilo C"onstituétcl\al}, ela ca-
racteriza-se oomo mecanismo de autonomia opecacional
r: vilegia.das,. se1n oonsistência "ideolc%,ica*0 3.
No caso de conslitucioM.lizacão ~imbóUca, a politlu-
çâo de..<ídtfêrenciante do sistett.a iurídioo não resulta do ron+
do direito (vercap. U.t.3.C). "~sse caso, tctn"$C em vis.ti pre- • • + teõdo do~n};irios dispQS!jÜ'IM cons.titucion@:. AocontrArki,
cisamente o procC$SO de constituclonaliz.ação -como distin- o'textQ.COl\Slituciooal 1?rodt1ma um modelo político+jurídico
tivo do "'Estado de direito"' modémo. no QU<'ll ~staria asse~rd<ia a autonomio. opemciooal do di·
'&atando-se, porém, das "'Con:stit\lJç&;:; instru1neota+ ~· Mas do sentido em que se orientam a atividade cons+
llsWf e "'sUnbólkas" (ve1 Cap. U.6.), há urr<A ell.'J>ansão da es- lilujnte e a concrttiza,àu do texto constitucional resulta ô
fer<1 do polfljco em detrimento dódesenvolvimc_n.to aut~o+ bl e 10 lti.co a ~ ro l ,-\o o eradottalmetit~ t1u
mo de um c6iligo espec:ffioode d iferença entre i10toe nkito. ma dosistem.'l juridico. f.o tQto constitucto . em urna pro+
No caso típico d e "'instrumrotaUsmo constitucional"', a su+ e!>rçâo muito elevada. não c;orrespondem expecmUvas nor..
bordin.ação heteronomizante do s~te1~ jurídiro ão código
primário da política,. "podet superiorlinferi<lr" 110, sucede di··
retamente atra~ do proci?sso de estabe?eclme.nto de tt.dos 111. Pori::db 1u1 ~conmituiçães iMt;"lf<'!l.J~1il$"' lmpbm o ..,~'SIM
~titurioNl", slgn!6<.uido !SSO<tut niol16 di!>'iinç.id. cnt.t" si1i'tl1mj 11rfdi·
constitucionais ou de k'l.s "supraconstl.tudonais"' de exceção. e.. consti11.ldm;tl e seu ""''~iewJl"'fu. a. &11pm nou 199 <lo C'11p. u.
Nas situações-timi<e de totalitarismo e ~n.1to(itari:snt0, isw 112. O:.l õt<ll~çl.>de l,111\marw1 (t<JIWC(1967}.pp. 193--6} t11-ere ..&t:ldo:i
de dlroito" "' si~nW intC!Q:.doi: Sde<!losk-1Ml!nll'l.
111 ()J; r~$i•l'IU il'.rtVtil6t-ios ktiM"ernclia.l'. os t&n dclo (.)T.!Clcriuodoci,
110. ,..O pt.'<k! polll!M é :.l\.t$ <k- tuOO codil'i:itd(! hif!OOTJi~~i: de Wtn ruio,. pcls UJ:a ele 1.!0V "ldcoioj)I... OOl'l((.;1C!l\IC dt 8\l~~jO, ê(,, p. eic..
11CUrdO ('()ttl o «oq~c p«lflt tu.,">tri~ (l,\lhm;mi>, i"'6b. P· 199). Chtto::sk)'. J.9(10. tiiP. j>.1076ç Lclewenstcín, 19'42. pp. t2S "'-cm tcl.lçãue1pc-
cifl.CAr,11'!~ 11C>tegime V:ng~ N~vns. 1'R2, pp. 1318-
O ay.ni nen 53 du C.p. li.
150 151
seja, nio tem um Rnlido puramente ntgahvõ. Arnl\'éJ do
discurso constibJáona!tstA. di 1·ekfftlda. !l!lÕri(a ao texio
constitudonaL f pouiwi,. com fJOto maior ou mmm;. cons-
truir-se pnntt o público a un1gvm de um Estado ou um
gow:1noidmtiticadocom01 vMorn ~apesar
da ausênàl dt um mfnimo dt c:oneretiuçjo das respecti-
~ noanas conMiluQo.i\ais. Tt17..rndo • csg ronte.xto p!la.
vras de Lybmaon. 1:mr1 ec de um c•so t(p!m de ..c:xplgra.-
çiro" do s:i~a furídlm pela polílica11~. Nlo se confígun? aqui
um.11 '"' Joraçio• t!Velllua1 ou em as os iSOLados. mas
sim uma "s . o !r\crn zacta.1>..1r a
de '"'soei e li e íliUKfa" e.u ca!iO!i ronstJtuciona-
li!_açao mm ica .
O fulo da subordln11çl\o do direito ao poder poJftioo no
conte.do da co1~tltut'lonat1Zição tilmbóllca não dev~ en-
b:etanto. ltvar à ih1sio da :iutc>non11~ do sistema polftie<>.
Tendo cm vim <Jué o pl't'9:1UpCISIOde tal autonomia, o de-
senvol...imcnto dJ diJercnç.a "'liâ10/iUcito" como segundo
código do poder(ver noto 5J do Cap. ll). nio se realiza sa-
tisfatoriamen~ no âmbtco da CON:titudonal.izaçio simbóti-
~ o pod..- político sdrc lnfu~ porti<ularutM .. mais
dlVasas. k><nando .., bi<)fld<nt< com ""fl<ito à""' funçio
de decidir d<> r.:.m. YlllcuialÓnll g<n<ra!Woda. Não -.00
um Sistema nonnatiYO·JuridiC'o oon.sttturional eficaz ~ so-
cialmenlt. . . . que .. - i n - l<gitima•ociamtnt<
""" ....,,._.... """'1ilw .. dos~ cona<!as de
"'cima'"' e de "bmo•, osatQrcJ polit\cos fitM'l SU'Sa'ti\'eis às
inftuêiloas im(.'diatas dos inttreJ9f'S pai ticum5:-a$, surgindo

tl6 a.Lultnwil\ 19&1tl.p. 1'8.


111. a. Vllli>f>S> JWl. p. 1 ~ ª"*'~d• erddoi •Í1t11aica d11 Üln$n•
~ (()lombi1W111 , Evidcrtt1M:11W, 11 "N1ic:1'(Mllltwfltilll"' que ftNQI\~ 11 <OOStiu·
<lotoaliQÇ5it ,;lmb6ikfl tiunb~1" 1~•11 d t pmnll"Cfll'° lf'l\.<Ot'.lçlo do IC?Clo
OC1~dl~11I no cilc:i.no ili' gr11r111 Jioltlrot t 100Yift'll'11tflll ~ l nl('rd·
ltt Cf, K.w'ldcf1'111nn, 196?, p.líU '
811do!:I eíethlWll?rt!e M ~lf<n11'>tÇ.\o <111\ 1"""-'i'h:~ r.-
115. &:h1e oormbli(;A(0\1:1, inJtituciM Olll<'\ÍIO e idfíl!Jll(N;;~ dm M'f'llklCI dt J'IO(k>r, t'l'lllt nio ll'A
~ 11\li:qul!do ap1Knr• P.W c.tci o "CMCltl10 d ~ u"J nhemul:r\'CI d<> dl!f'.-o",
CO*'IQ ~·•~de Sl'~111ir.411;i0 di» c.pectatiYll9 n"']!l:itMMt u~110t1l ~il
nwi.11' 1\iidlmf'fl~ ter1poo1l,:111Ci.Se ll'lllCJ1.i. \\'r Wl'll'l"1\ll, l981b l 1 972~ wn11 ~que AO tt:o.b:I Wlutih.::k>lwl •ln"IWllt'O Mo l'OtYWpOtlltr cuntu:li:i:~
normllti'il'I (d, e.-. ~nbdo 001111mci,. Vll!•p;1, 19')1, pp. tl s.).
PP " tM.
152 153
pectiv.unente. à q"'9tào delS<S <klls modo6 de reíeren<ia
..~~·..
~guJ<a •

A auto--rrfni!nâa hnplfa h'fs momentos sfstêmU:os:: s


.
=1ll't>rc:fc1fi110a de base ou demen~ a ~ ~

mcnlOs mnstiluint<J do 1<ip<C!M> à-


.-.;aprocessual) oa tdle<Jo. A IUlO·tti.retlda do"°"'
significa a capaddode do mnf>Clo consl<lent< mire os ele-
por - -
enttndt--sie qu~ proa:9'09 tclerem--tt a processos rom base
no nusno código &istê:mtco de pecfeiêr1cia; a reftexão em
sentido estrito sfgnlfia que 01istema reBcte sobrt a sua pró-
pria identidad• (d. ••prn pp.130-3).
Ao tra1·ar desses trê$ momcn101 da auto-referência do
sisrei:n11 jurfdico cm ttnbalho a1,tetk>f, r~laclonci ·os respec-
tivamente ao11 oonceltos de lcgalidõdc. co1,stihu;ic)naHdade
e legitimação (no .icnt:Jdo N11êmlc:o)n1• A tegalldadc, nessa
3. cONS'l'ITUCION AlJZAÇÃO SIM&ÓLICA VERSUS J*l'sp<.'Ctiva,. ~fine-se d1n11.mlc:amcnt~ rumo capacidade de
AU'l'O.REFERWCfA CONSISTllNTil E co.rtmo consistente da- unfdade:Ji elementares do siste.ma
ltUTEKOll.REF'EiR~NClA ADEQUADA 00 juri'dico (comunicaçóc&. o toe jurkl.icot) corn basl! no mesmo
SIS11lMA )URiDICO C<Ídigo !l""•ralizado Gndudcnle) do diíeren(l' en!re l!cilo e
ilídtow. NcsS4taso,. h6 ~widinda <1pemdonalcm face da
A ""'1Cq>çiio do cCn!ito como ,.._..,,,. aulOpoiético pces variedade do ambienle'ª · A'°"SJÍJlldtmnH.dad' é concebida
..,p6o • .,.lm<tri• entre oomplo<idad< do sist<ma jurldiro oomoo meani.1mo malo llbmngonoeôe refle>Mdacle no ln-
r a:pcrtUnpbidade de seu ambiente na sodtcbdit mo-
.i.m.••. Diante dacomplexi:lado! não-cstnrtwada'"' indc
termlnadallndel=ninów! cio ambi«lte. o dirdlo l"""IM> m ~ 1 ' - pp. ~ • CL ...,._, 1911k Pim&. pp. 381! s:
- ó i tompleôdade sislêml<a esuunuada '"' d ..mnl· 1'9't3I."'
t.21.
zzs-.""' t9R.,,.
a.~
....."'1'2a.
~
Nidaldtknninível 11'. PMa isso,. ~-se tanto a •UCO-N-- i:Z2. Nio .. tl;Q. poh. ~-. ~ m.e ki cu .-dj.
(~ «Jn.Ststffi.te do siS-tema juritti.co com basr no c6di· tdlott(dlcft~jlllüia&A(w.CDIG9(ioutÂCb•~
go de di(....,ça f!1tre líó'° e illciio quanto a heltrOl'td•· '!'**ISpondif l~I ..(ll'Õem Wpl ....... eidm\«ldlf"', 1dal1b.,.O~ln
rêncl• adequada ao correspondente ambi-tnte. 11 tial ponto "judfltaf" ~....,,.., Cntl~ ·tlpiclot' 111Kidklp do di..t (<f.. p. toc. f8io ~
0

198(}. A. ~Ide ioo~ld$ • ~ltlr do 1e1110"""' ~o Ciri!• nlo-f«ii!


que o p<oblema dt'l justiça interna e ext:emA é rcduildo, rcs ~ sup:rido, A ew:a t'Ollcqiç.iG lf,Jhj1r o dUilliiil110 h<ll ~~e.:111""·
no qu.al Je" encob.t ~o t!.nclo 4 i.n lilõlbtíi1c1T11 d• ~1iele (d. LuhalílM..
1%5, pp. 29 so; 1961~ p lt, JM w. .Jn t., ü»120roa. p.2'22, -.pli tom0i:ub.
$1~ do 1'htetiill p!llfbto d• .ucírd.111f' m11ndll4}. O. l•o. a tfb(i<.I hlttn<i ·
oro. cntf~ tftlo k19l9 oon'Yl.•.n'<~tJue'kl4wl t m~ um.i t)(flttWo iwi'li:o·
~1$tl<'Q & Jtgalkl:ttlt fd. NuYN. 1m •·»
1 pp. 1ú5
121 Sob~ o (~ •qitilllH Ad11 « 11R 1cdui'<(laiv:i.1 ~..aist.tl"} e vttrirxhdt
(•fwflll(I;") <On10 tvn<filj.io de t1.1h:ll'IO'MW dOll . .~lllíó. WI Alht!. 1979, c:;p.
t p. O . a: 1amb6rn Ncvt1t. 1m. pp. IW li • 18"1 ll.

L
154 155

ttorior do sistema Jurídico. ou seja.. como a nomuiti:xa(ão mais com ber.e ~tv-dl1ltl'lh: no c6digo·diítftftc;11'°tolilíc:iro"'.
compreensivo de processo& de n<1rmati7~0 no dirtito po- A lt~.!imdc, que impbca igualdade pe-rantc 1 ki (cf. supra
sitivo (e( Ciap. IT.1.3.<..). A njle~o enquanto rekrênciA do nota 177 do Op. 10, 1tans!orma·s-e fundomcnta.lmc-ntc cm
sisten\8 à sun p1'6pri11 identido.tde- Lnanift!Ma· se cm dois rúveis uma flgurA do retórico do diSiCUr".10 do 1>0d11t', O bloquc-io do
de abstrat;Ao: i. dog111ttlica jutfdiro como reOcxão limjtada, processo de ooncretlznção ronstltuclonaJ resv1ta da sobre-
uma vez que ncla prevalecr o princípio d.a '"'inegabilidade posição dcN c6digoo binários de preferênc"- 1>rindpali1lente
dos porltos de partida de cadcias de argumei\t~Jo"' ("eroi- dos códigoo d'íe~ "poder/não-poder" e •terlnlo-t<r",
bição de n<g>ç1o• da identidade do ~"'; • ,.,,,,. do sobre o código •Jfctto/ilicito... Nlo se desenvolve a ca.pa·
~como "•blal(ão de absmw;ão• (refle.Jo al>ran&mte), cidade de CO.- &""'"'"'*"'das ~ como
na qual iadmlliclo Oqu<Sti~O da llknb<Wledosi<- unidade$ danm&vr:sdr um sistema.~ au·
iema"'. A rcfkiolo. p«OUlro bdo. ll<a """"1ada à~ tõnomo, sobn:ooaindo-.. o p<d>IEma da •Jesal..tode na prá-
em sentido 5-jstfn·uco, definida como capaddotdc do $$tema JÓS constituáOn.aJ. encoberto tanto peta retórica tcgalista dos
*orientar e r«l(lenla.r M expectati\•as nonnotivas com basé
nas soas pf'Ó1>rl49 d ifcrcnÇ'.'ls e critéri0$.
. '"ideólogo$'"' do g~t~uta de pOder q uat1to f)f'!k> discurso an-
rilegali5ta <k"Hi teu~ cn"tkos,
1\ oonlititucklníllizaç:l.o sirnbólic:a hnpUcn problemas de '
I• Ni.s condJçôca de conslituck>nalr.t:<içâo sJmbóllca, a no·
rt'produção do direito 1\0S três momentos de suo aulo·refe- ção de corurtituclonnlid.ade como reflc~>.:lvldodc mnls abran..
rênda. A fnlra dt força nonnatiw do texto<.'Onstituoonalcon· gente no Jnttrlor do sislema jurídico tamWn' é Afct%1d(I. Na
duz. na prbh ju1idice,. à insu.6ciét\cia de leg.a,lkbdCl ~ eotlsti- medidtl e1n que o 1eicto ronslitucionel Mo se wnttt&a nor--
wcionalidadc c, ~tenen1e, noplanoderc8""<>. malivomentc dc lonna &"l'erali<ac!c. impoMl>Wta-"' o d!!-
ao probltma da desiconexão c:nüt 1 prática t"On51ituooa.al e ~IOdt~oomonmn:•izaçlomaiscom­
as"'""'~ cl.l dogmática jwidica e da tf<>Ó• do dirello preens;va de pcoc<.,.. de nonnali7.açio deniro cio sislrma
sob!c o texto ~onshtucio.nat. ·jwíciico. 0 pe1ad"'° da •rcaJidade <OrlOIÍll>áonal inconsti-
O prindplo do lcg:Wdacle, proclamado no diploma cons- tuoonal"1• Importa uma pr.bãs politiai N qu.al !lf:' adotam
tituclonl\t nlo s<i re;iliia sufid.ente1nent~ fttrovt& da con~ ou r~je(tam M altértos normati1JOS procedbT1cntJ1ls prevista;
xà-0 co1~istcntc da9 comunka~cs jurldicoti (Ol06 jurk.liros) no texto con$fJtuclooal, conforme eles C:01Tt11pondam ou
não à con~telaçt\o de i.ntc;ts~es ron<:l'tlOG dns rclitções de
poder. O probtern(I não se reduz à qucr.11'0 d1 lnoonstiwcio--
llt, WhWl•m. lt'tt. p. 15. A~ ""' F11:rrat li', 198l pp.- 95 a
12:S. L..uh...u\. 1974, p. U. .qui .Uda lndiilldo 1 iofOf\11 do dirriN> l'IO n.alirlade W leis ou '"'atos nonnt1tivôs'"', scmp1e su!ICetível.
~ Ofl"ll\c», ,_h:iiOa•IMt!t.. ' ~ cio 6rito 4i dtfi.,....
('(l.'l'IO ~ em grau m.1ior ou mcn~ de uma sotuc:lo mediant~ os res-
1"" p. lt). "'-""'°·
~ ~ dit ~ ~!ff'tjllO" .,
ftdededo..,,...jlrWtm(ltl1111!919':d......,_IM7'1tlml.pp.J.9.1-..
,. ,......._ . . .,..,.... ~<'OC!'Of'ICf')Mit' ~ t'8t p.591.
J><dÍ"O' mcanbrnoedeCOl'.lnll<da-Ele
tom1-se relfv.tnl~ no plano de práticas lnform• dtscaJ:ac-.
leriudof&S doll prdpóo$ procedlmcn.,. CONtirudclnais (p.
~N$ltc0ftl . . clm11o~··· ---df>~dU~
pridi«\. nll't 1 dupl&tlai jurkfÃ'll. i'lbt:. no saitid& "*"°" f'ttl'AO 00 MfllQ. ln.~ ""' prisão km o ccmspoodenle du< fJfO«A efIRw, deturpo..
t""'1~ de dtik ntlll'IJdc n!l'.exio dodittito. Pan1 O\llRI ~~ v;r tão do procedimento dcttoral. pratica judidal COl'rupta, par..
luhfMt'lll\. 199J.I, e.p. f!P. 9~ •'6:2 M., ondc, dll! 001 l11ki.1.,..1NO'l ff: a!tib.i lamento rotno foco da C'.rimina.lidade organl7...ada). Nessas
à tNn. d t1 ditttto 1,t11\a Clp:idd:otd@ 1in1ibl..k de <tfl1oi ei1\ fll'e d<111IW:nwi jwS·
rtlOO (p. 111). tkt Oi.1!1 t>, Ql~(t ·f~ 1f1C a t<!llri~ 00 lllo!11IVJ pod~ lltt 0011.llflX'Jldi·
d1 «xno """' 11ooiillrimeneo c•brutuià enttie &IMmN l.llW!Ulí'co" t k 1em1 ju1Ídir...'()
~p..564-..). 12'. Cnmn\ 1989, «>! 6.17.
157

clro.JnM.ânáas, a noção d e "OJdem consbtuciônal" peide Co1'n a inc:apecidl.ldc de (auto-)refiexão eangie;tente d o


ern stntido prÃrk.'o·jw{dko, sendo, porém. in\'ocada parti- sistcnu juddiro-ronstitucional re)aciona·1e o problema da
cu1aciscka.tnente "°' onM de instabilidade da otdem pe>U.. ~gitir!\a.çlo. Aqui não quero rtferir·me s:implt!Mnente ao
papel legjhma1ôrio das •<Oriot fuóWcos pora o direito en·
ria real subiactntt t.u tal contt:XI°* • consti~~.
que lmplK:aria ~ção indud<nte da normatl20{.00 qua.nlo Jis«ma llOONfM>'W. Pretendo mfa-:lur que.. nos
constituclorial. eonveite·se amplamenlc em figura de mó ~de COJ'l.stituciorullilnç5o simbôUQl, & iru:utidmte reAc·
rlc.a,, não só no di!l<:\I~ do slatus qi:o, como também. tm ccr·
ta medida, na pnixl' dtscurs?.-a dos gru.pos lrlteressad~ pôl'
1
·j
xão dtl ldantidade sistêmJco ou a ín~dent-a dcílJli{iO das
"'.oon.d~ do jw:klic~rnento possível" pela dogin'tka cons..
tta_nsfonnaçôet fÜ das reJi:ições de podéf. ti~oonal e pela t~ta do dh'dto constitui falOt' negativo da
~que a legal.ldadr (luto rclezênda de-) ontnla(Jo generaliutda dA1 expc<tativM normetivas pe&o
e a ~ (idlexMdad•) ÃO «>ndlçõ<s im- texto c.'Onstitudona.L N.io te trata do c:once:ito ~~bedano de
presdt1díwi1 para uma (auto-)ttBr.xão consistente sobtt.. •
ldmtid;\de do silre1na jwídico (e vice vtc:;a}, a çonstn.iç;ao
' legftimidtd< tadonal (mod<mo) oomo •c:renço na lesaJicla·
de-1", nem da concep~io de legitimidade como ttWnhed·
de uma dogmcítica jurklica e também d~ uma reorla do <li· m~nto de d«.isões \!fncullntci (CQnsenso fáctko)"•. Tam-
relto relcva1,te n& práxis oonstltuciona.I flca pcejudtroda t:im
altu.ações de ('OlUlltudona~o !Oimbólka. Nesse cooi·cxto
de !ai~ de auto-r.!cr&lcia dementar • procco;ual. nio ,.
<lese- RJlldcnwneni. \UI\& doglnótlal jwX!loo-a>ns·
1itucional que Htc)a em condições de, conforme o rnoc.Wto
luhmanniano, preencher satisfatorl:i.mtnte rua fu~o de
"controle de con11l"Slência em rela(tlo à decisão de oulros ca~
llOS" e, no:-. Umltcs dcgga função, def\nlr com relevância pf11 ..
tlea "as amdiçõts do jurldicama1Mpafflwl, a saber, afl pos~·
bitidades dt: ct11\ICrUÇiiO jurid*c:& de casoc jurídicos'"'11. As
-l(Õ<S """"'ituals da doglnólb jwídica • .. ••bocn·
çõts de abslraçõa' da teoria do d~cito nõo se relle= na
práxis juridlco--conMitucional. n.a mcdkla ein que conste1a·
ções concretas de: lntctt:Sses impedem uma consistente ln·
terdependCnclo dos decisões. Daí surgc1n o desvio rcl611co
d.a cultura juddãca, ass4m como, &eql.k!nlcmenlt', a diiCUS..'lâo
c:onstitudor\IJ onentada bas:iCALnenle pelas questões e e.e~
- juddico-<On5tliudonim da <iq>tnênci• estrang<IR. llm
tingu>!I""' p••<&nalfrica podu·,._., diz« que .. n1ll4. " '
tio, de rta(ÕtS &Ubllmadoras di;tnlte da ttalidadc- «>nttitu·
cional rtjcll<'nte. •

..... 127. UJhm9N\. 1014. p. 19. Ni:tmesmO ~ído. W'f mni.tr.. i•pp.
158 159
bém não interessom aqui ooricepçõe.'> íl.JÔOlógicas ou mora.is \'as nor1na1ivas, cmbot'a também seja função do direito a re·
de legitimidade oom preten!;"ào de uni~Udade, oomo o ri~a~ão ~.a conduta1>t. A pre.stRfdt> mais genérica do sistcmil
modelo haOOrrnaslaoo da fultd.AmentclÇão do procedimento JUnd1co e a solução de conflitos que não ::e apttsmtam mais
jurídico através de- uma 1noral processua1'>1. Anres é rele- em 001\dições de ser resoMdoscou\ oo critérios e diferenças
vante aponrar que, no eonrextx) da eot'stitucionalitação si•n· de cada u1n dos 0t.1troo siste mas1.1~. tvlas o direito também rea.
bóUca,. a orientação ou teorientação d~s e>epectati'las nor· liza prestações especU:lcamcnte difie1cnciadas para os ou..
n\3tivas conforo\e critérios e procedimentos própfl0$ do tros ~i~t~as da so.."iedád~ quro\do, por el(Cnlplo, ü:s..scgura
si$temaju.rídico, especialmente do direito C01:\Stitt1eiol~al, não poss1.bihdades de furmaçao d~ cap:taJ na «<>nom.i~ aét$So
se realiza de matt€'it~ geooralü..ida e pennn1ltt\t:e. Do ftgurlno à instrução (sisten\11 educarional), Jhnitações à atividade
constitucional nãodeooae legitimação do sistema jurídi<O no polftical.b. ·
sentido de Luhmann. o q\IC pressuporia uma Constituição ~o pi.ano oonslltu<.~onal. a função de congwente ge-
envolv?da !\OS três momf'l\too da auto-.ieferência do<lireito1~. neraliza ~o de tivas 1'0rm.ativas ê . ibi.litad . na
É ü~gtive1 qu.e o le>ito constítuciooal C'l'tquaL''º álibi invo- so_cte de m erna, me<:liante a instit'ucionali2ação d~ di-
cado re<.:orrentct'nente na retórica do podct, serve.. em certa ~ros fundameutais, que constUt1etn a resoo:ita do sistema
medida, wmo mecanismo substitutiYO de leglrimação poU- Jmídko às exigências de diftrenctaciio fuodonaL ~tas. cow.<>
tica. Mas dai não decorre u ma l<'gtti.maçâo estável e gencm· o.o~ncíp.k> da ~ifurende(:ão lunclon.1! é insewrã,-el do prin-
ljzada {inclodente}, o que s6 seria possível se ao tt>:to cons- c1p;-0 d~ ln('}usao, a função de congn1en1c generatização de
titucio nal correspondessem expe<:tatlvas normativas cc:in· •ctativas normativas im orta o instituciooa Ztl mns·
gruentcmenle çeneratizadt'ls. ~ludonaJ do Esraclo de be1n-esta . Quseja. atravé'J da ins..
A oonstituctonnJi'1;ação simbólica não in\porta apcMS a htucion.ti.Üwção dôS d:rejtos fundamentais, a Constituição
falta de auto- refutência consistffite dos côinponcnt<!s d-0 ··respoodc à semântica social dos "d.ireiloo humano#', q\ 1('
direito. Envolve também o prob!ot\a <IA hetcroaeferênciá p~su~ umA sociedade diferencinda em esfe1'as de vidas
inadequada d o l!istem."'\ j\uklico.
No sentido d.a teol'ia luhm.annia1'\a do$ sistemas atllO·
P oiéticos, a referência dos :riste1nas sociais ao seu ambiente
'
realiza-se a!:ra\iés da jim{ão e da presfti(AD. A função e are-
Jaçlo do subsistema soda) com a socieda\:lé como um todo. y .
A prestação apresenta-se como a refe&ncia dé' u1n ~sis-­
tema a outro sub$.istema da 5C(;iedade1)J,. Com respeito ao
sísten\a jutidico, a furiçiiu realiia-tie primari<.lmente através
da orien1açâo congruentemente generalizatJa d.e expeda.ti-

, 131, <;f. T·T"bc11110$, 193'7a.: 1992. pp. $41 5lo. ltr.ld IJtas. 2003. vol. ll W
143 i;:,:.1.SObl't a St» foooukçJo 1u~r 6e -um C'Ól'.<t\ID d~ kgiti11'1t.,~ com
Pf':ttm~&ivr.~i!, \-« tm csp. w. 1~"'
132. A ~4it-0, rl. Nt'Ye\. lSt:ll. PP· 212 '"
133.Cf. Lul'.m3Ml, 1931. pp.5.:i ».; )9').), pp.156»..; U1f\mM'lnt' Scltoit.
19U. pp. 3-J li'), Ye. "Y""<:~p.11.1 3.I>.
160 161
orientadas por critérios os 1na~ div~rso11,._ não J~boJdin.ada rtftridas t&o 1:>roc.larnadas., ~ urn 1lntoma d1t ~padd,adt? do
o 1una moral soc:ialmento totabr.t1nte e hierárqvte.(l, fundR· sistema juridlco de rcspond ~ à8 exigê1\dos do seu "'á1'1'·
ment•dora do poder1"; mcdillntc o institucionalizas.ão do biente"'. Os dfr~tos fundamcnl'.119 «>mtituern-se, então, e1·n
Ek;tad de beR\·C$lal'. a C ttfu' io V(>] • " • pdvllégios de minorias, S<>brevt,,.ndo, pm• a maiorla da po-
as s ma...~s r maior acesso ou lc lo nas pub.io, ~ apmasro n:tá:b pollOOHodaldos •cmeitoo
- dos dhietsos r hum.ano(', l•nlO dos -ocleólogotl do,.,....,..'"' domína<;Jo"
~ · 1Mto t.an1 como outra forma de Utltitudo-- quanlOdooltUSaiDms.A-llloYÕsdoEotododebcm·
nül.a(êo são im~t para o êdto do dú,'rlto cm sua estar. prodamado no diploma COf\Jritudonal, é rc:tcvan1e
fun'lo de rong:ruentt: genot~tli~~o de expec1am·M norma- apenas no dlsrurso da realiiação. das normas programdtl-
tivlr.11\A sociedade modcmn. • cas em u1n f\1ruro remoto. O detretpeitQ ao due prouss of
No nfvel cot'IStillKionol, o prest~ção jurídke rt.ll'lriva a law constltudon<lJmcnte festejado ' a rotina da prática d08
soluç'Ao de conflitos não rw;ifQMdos nos oul~ slst:en\ilS é_as- órgão' estQlals (~cialmente da po~Kia) com re.l&ção às
scguf'i.lda cem o estabeleâ nw11to dos proccdir:~ COl\Slitu- camadas populares exclufdas, que <'Oft!ltiruem. ~ grande
ócn&ls de ..solução de conmot1. o""' proa;s •f """·
pmlO(io "!""'..... do dimto p<""'• °"'"'
o oist<ma polib<o, •
pmtrda f'Ol'U~ A poüôzltçio portic\lbrista daadmdü·
aaçio impede • ooncretização 8"""'1u.ada dos prinóplos
Qlnsril!D~ replammt> o ~·"'."" ........ ~be­ const!ruclon&ls da legAlidade •mcn!Jdade' e •;mpesoooti·
lece a •divbi o de podcte(' •. • ~o enrro políric> (om daide"'. A corrupção e as fraudes ~lcitorAis impOcSS1biJ1tam a
sentido estrito) e adminllltra(ün, com uma semànrica onen- legitin\h(\lo C.'On'Stitucional (geoera!lzOOa) do sistema PQl(t1oo,
tadn p1ui.'I a imuniznção do "Estado de di.relto.. ~n•nle lnte- que páS8«. então, e subot'diilti~sc ln!itavelmente <105 [nte..
rc11c1 de domina.ção parlicultrl!ôtas (V(>J Cap. U.l.3.D.b e e). rcsses p:i_rticuJlltiSti'!S ~ Clllla C 1'S l\ecCSSldad<."S tonâ'et;DI
~ modelo do dirdto como sistema autopol!tlco per-. de baito, ttndo constrangido a adotar m«anismo& subeti·
dr 1ignific:ado empírico q_u.sndo se apresenta o problema da tulM» de '1egidrnações C!SWsb:cu"' fnmnstitudonais.. como
COOltl:uOonalttaçio s!mb6llcl. ~ do &aado periímro ~ ronces~ ajudas e troaJ i!fdtos.
(wr Item 6 deste capftWo). A ln8u6den•e o:incn:tb:içlo nor- A ;,~ de heteton<kr~nd• tdoquada do dl·
m.athra '*>texto consbtudos\61. 1't0 qual tod.., as inSlill.l'i(ões reito tm 11tuações de consbtudonnli,...açio simbólica não é

.. um probleina de wn sbtema opcrt1don..,Jmente aülônomo


diante do seu ambiente. A qtte9t3o cs-tá vtncuJada à própria
aut;êoda de d istinção nítida entre f istema e ambiente, txa·
temente pot falto dt ...ConstituiçJ-0 normativa"' tomo me-
canismo de autonomia do dltetlO (Úlj>. 0.1..3.Q. O lt'>10
constitudon:al MUa Msicammte t"OmO fiS'J~ de retóda\ po·
Hlial. µque não"' cksemdYe oomo IM!inoa de ttfiC>dvl·
dade que poi5ibili!~ a autOflOO\la do código "Ucito/ilkiro•
1
dlant< de oulroll códigos-difeten~ ..pc<ialrroen1e o pomi<o
("podorlnllo·po<ler") e o 00l<16mlco (•tcrlnõc»teo"), ou se)•,
u.m.a. vez <Jut! não se realiza como Constitu.ição no scni:ldo
modc:roo do ~ado de direi.to. N~ oontexto, a questão da

162 163
hete!tlll'eícr6ncia t primanamente. um probkma dt (in.5u-
6ciente) at1 to-rcl~cL.l.

4. JMPUCAÇÔllS SEMIÔ'fJCA.5

A comcítuclo1Wiutção stmbólliea como ak:Jpoi.de do


direito tem r~lev.,ltcs ronseqüêncill! pal'I WN leitura $1?·
rniótica do .iotnl\I Jurid1<0. Ddin>·oc o chre1to c<>mo piem
de no111m: ou cackia de comuruca(Õe!.. au 11\tSmo. no $m-
tido de Teubru.-t corno entretaçamenm hiptrtfdlCO de J'\Of'-
ma (esauturl). ata (elemento), procedimento (processo) e
dogmáticn (id1.1ntidade) jurld.icoa (cf. supra pp.1it4 s.), tr:ata-
se sc1npft d-O um ltnõmeno interme<lindo UngOisth:ameo.te.
Distinguem·Sf', e:nLOO, õS dimen9&s slnt61lca, semântica e
pragmática do sl91cma juódko enquanto llnguAgt nl nonna-
tiva em geral: 1\) do pooto de vista s.lnútk:o, ela raracterlia·
se pel41 "ftUUtUra relacional deôntic1,, gcndo o tunaor es-
peó6a> o......,•...-~- que so lripone cm~~ o
o«;g.hirio (O). o proibido M e o p<nnitldo (I')''". b) sob
o aspe<to sem4ntko.. dirige-se i'l realitb:W (O(ll • ptc.~o
de dlri.gir notmativanlente a conduta em interferência so·
cWJ; e) na per$p«tiva prtign\âtica deshn.:t· M a odentar nor-
mativame-nle ns txpectativas dos sujeitos de Jjreito"'º· Mas,
para d iferc:1lCIUl'•Sc :. ll1'8Uagem jutktic" (eipCCl:Jli:.:aç.ão dn
liflguagem natural), não é sudcienre cruactf'l'lú·li:. 001no lin~
gwgem l"Orn\ltlva. Na tt"Oda dos sl5temos Aulopoiéticos. é
ànpresdndf...i qu• um únioo sistema íundon1J da sociedade
-'
disponho da ddmnço lingWticam<nlt inlennec!Wda entte
1 lícito e ª'".,....
No...., da cmstJtuoooali2liçio tin-bcllko. o problcm>
1 serniótim apttS«tta-se quando ~ ~"lati qut" 1 llnguagem

1 131> Vtliif11M1, 1fi?7, p. 40.


1411 Jbitlt111,
1.._1 Cf, (41hnwt11\. textl.\. pp. ?t!~ M.; 19Ml>i I~ l"!I>- PP· 125 l'l.õ
19i't. p.12. Vn t.f.lnl:ât •r- nuu 1U do Cap. tl

)
16S
1&4
a nte11 c:&tatni-s en@ " ~r" e "'im r" o di·
ploma COl'\Sritucional e m u ial adverso con·
a\'tJZ• o nocmtitivo- uríd!éa da C.Onstitui -o. an o ao
rekrcr.cia à rea~ , a Ungua.gem OXIStltuck:lrlal
fundoc10 bosicamenle romo mc<anismO de inf.u<nó• poli-
- tnnlO na ret6dca dosdel.-do'*'""4"° quanto
no ~ dos gropos in..,,......00. em tran5forma<6os
efetiv&11 n.a relação de podt1.
O ptob~tna semâ.ndt"O do modo de referê.ncla c.-,ijj di·
rct.nmcnle vinculado à d im t 1Ui30 pragmáticBt que, no caso
dé constlluc:tonaUzação i:ltnbóllca.. ê a mais impotlante. 8lo·
qu~ sLstematicamentc a <0naerizaçãO constltucio1,aL é
evld<rk que à fuigU.>S""' - •ntUClooal (rorno linguagem
tio l<O<IO C soin O kld.O da Co115ril\Jiçiio) não ~
oritfltoçlo coogr•en1'tllCtllt 11"'..,..niada de cxp«tativ>S
oom»riva•. A normom>li• constitucional é prejudlca<la
não só pela (alta de instltudonalização ("'consen...-o supos·
to"), mas também pela carl'.!nci.l'I dt idertti.ficatão de sentido.
O tt!Xl:O c:onstitudona1 passa íu1'dameotalmenl'e a ser obj.e·
to do discurse> polftlco. Prapotsrome:1\te. perde suo. força
comi.sl~a. tomando-tt (undamenta!mentt me<'·
rusmo de pttSUasão polftlca. /\ própria q....00 olnlitico da
~doNnc!<Jrdeõró:'Ooópodc,..romprttn·
dkla a partir da co.'!oclOflÇ:lo d..,a variável piagmAtia-
PerlocuriW1mtnte143, o discum cQl\Stitucionalisb.l. tanto dos
detf1ltorei> do poder quantô dos seus trítioos, não ltC dirige
fu1~amentalmcrité no !14!.1\lídO de, gcneraUzi..dan'l t nle.. obri~
gar, proibir ou peuni.tir )uridtcaJl\eilte~ con!ltitWndo ontts
t

uma linguagem destinada o. penuadire convcnct.r pôlltlca·
montt" por portr doo c1tt-do podet. pcnuadirdt que '
t

!
..00 ~-"""' ....~ (lutud) dai ..._
,,
1 <OM1ltuóo<\ai5'; do lado doo cmrosda ordem polflkl. con-

14,, Sobt~ a dhÜJl(:io ef\l,...MOll llXlll.'klnM, ~IQl'IMI •~o·


1
~·1 l\dt nrxmridldioi euc, últLWlllf pot• t1111 in!l.:lnd11 ~ ...:l'lllmef'ltO~ id.1!114 t
11(6'ftdo~ ~e!IJ,o,Mll~CN OU!ra5~ \.:!' ÂJJllU\ \9e0, pp. !it ~
(ctV p. 10\).. U..lit«NiS. 1StSD. w l 1. i:p.388•
,.
167
mno meio I "'~Wwn A«lll"'l e o <hrato <'OmO instituição.
No primeiro~ •o d:ird»é CXlmbinado de tal forma co."Tl
t os :ne!os IMnlitn) donhero t "°""-que el• me.mo asoume
o l'"fel de melo de ccntt'Olc l~....U1m1).,., romo
no ª'11'º do direto t<On6m><0, oomcn:ial. empresarial e
adnúni>uaijvo. R>< •;.,.,,1uJtOoo iulidkao•, Habetmas rom·
~e •nor:tna5 juódk:u que niedi3n1e :as referéncias po-
$iti\'!Stas a procedimentos nlo podtin 'tr
sufidentemente
legi'ti:m&d:as"'10. 'Thndo ein VÍ!lft que ~L1s pe1tencem "às or-
detis legítimas do mundo da vkla" (horir.Ontc do agtr m mu-
n:C.ativo), prtC:i$llm de "fustitk~o matcrial"'$4. De acordo
oom esse modfeto d<! a1 t.diti~, o dlrt".lto co1no meio teria "foc-
ça conslilutiva.., o dir( itO<:<uno 11,stltu!çiio apenas "função
regulativa"'ºi. À lncdido quo o dinelto como meio s:istêmico
iro:adisse a esfcm reçul:ida ln/orll\Alrnente do "mundo da
vkla", como, p. ex., o direito de famP.'a e a legisl;;ição do en-
sino. a juridillcação tai:i tkitot Mgtltlvoe, socia.fmente desi,, -
tegc&dores. Fala-si'! ent4o de coli.>nl1.oçio interioc do mundo
~ ...ída: ,.A test d• coSonliotÇlo lnterlor afirma ~·e os sub-
~~môlS cconomj.-i t f.ottado.. em ~ do cresdnlento cçf...
1 ta!ista, tomam-k wd.l vez mais complexos e invadem cada
1 ""' mais prcfundament• • ttprocf..J()lo simbólica do mundo
da .;.ia.·.,.o dn!to-... ~ ~ sistêmica do agir
• raáonal-<oo>-rnjl<ito •·fin< ~tal e ...,.,égicol,

l a smiQ;> da tt0nomia • do pod<r, lnvadkú • esfera do agir


~~tivo. 6m~ no numdimcnro e~ desta forma. p.:e--
)lldiana a CONtNçio de una mio lntenubjetiva. R>< ou-
tro fado, pô:l'én\ :1 juLidUlcaçlo teria Cftrátcr sodal·integra-
tivo e funcionlti quando o dln.'1to como instit\llçio desan-
pen1i.,., um paptl regui.d,•o a !OYOr do plexo de ação do

l !i,, H~1u. t93'2b. \1(11, li, p. ~'lfi,


lil lw.i~~
1$t. Ml.'.111, An-t'.ltu-.ld11• npt•,.unda11du • MIV:4!1l(.at:.l do dileoito mimo
".-italhJiçJo•, \'41r ~~u. 1m Cí. 111n'!Wi. "'J>il'I 111>1;, 1..19 dn C11p. IL
1M. ti.Jibcrflli1$, 1982.\1. Y01 11. p. !1)7,
156. ibbcrnW!I. l'íl821>, Yd "· p. ' °·
169

mundo da vida.. oriMtadO no entcndimttllo, ou. ~


como mdo de ronn* dos sistema> de oção da C?(Ql>Cllni• •
do e.todo"'-
Na P"~ da •..,,.. dos ......,..., o probl<ml da
,..n<li.fl<OçJO não é natado """ base no d...Ji!mo • d•mll
e mundo da 'id•"'""~ mas $im através da dicototni• "'sia•..
"'"e am.btmte". Conforme fSte modelo. a juridllk"'('lo tttia
deílnlda como "'expansão do sistema jurldico axn gravrunc
ptara outros siste-mas sociaiS""1"'. Os problemas d.a turkiifica..
~ÃO eito.riam e!ltritarnenle ligados à questOO da " utc.xloml.a
do &!&terna juódico e dos demais si:;tcinas wciaí». po"'°'ndo
".w1 lncluklos no lema mais ar:nplo d$ aulopoi~ do direito
cn' (ncc do autopoiese dos demais sistemas sodai!.I {ct'OOO·
mlll. política, reUgião, atle, ciência ctc.)*<O. l\»Wl10, clc:i prcs·
11;1porlam Co1'\5tEtu!ção nOOllativa como mecantsn'o de au
tonomia operacional do !iistema. jurídko.
No caso de coostttudonálização si mbôUca, que lmplicl\
Caka d~ autonorni& opencjonnl do dlteitO, o ptoblf'ma nio
é de 1urid.ifiQr;àO, ma:s sim. ao contt~.O, de desjurlcllfic1Ç'30
da milldode alllSritucional- Parot1do-.. da dlsrinÇiO de Blan·
k<nb<a'g ..... ~ llO plano
<kiçlo de •m•is nonnas'" juridi<as •em luga• d< "'8"~'
das"""""'........
(pro·

1nr.,.,,,.;.'l •no plano da a.çao (maior efic;lda do 41<•.,l"'·


pod<r-...la formular. en1io. '1""• à juridilkaçio no o<nlodo 1

de oumento oa produção de nonnu juódlcas pooi- .,. 1


1
1
l.S1. Cf. li•~ t9S?I), vol n. PP. SJ6-. NtWra ~do.~ w 1
f'll' trtü lllle~ a o.fila de ~n.lQ'Wltx (1._ "P- p. G.) • T._1blwr• 't\'Wl:t. 1
"' lt'lfdh:I• em Qúll estf!ll,. ftn tua ~t9'JY• antft)of • ""Ir • êllc.• do d.....,"°
l\ttwtm11.üt\l • l«ÓI deis ~ele t.u!C'l'Wnl\. tii.-111 (('ICliocqrü~N'I• ,_.,.
lbttl'il~ dl ~ dt' jurldó:a\Go 6e !-l•bem'•Jll> (d. 1·e11bnt1 íl Wat, t9IM.
PP· 1.t t 211; 1'111bne1; t9!1t pp. 26 ~ • <1· 4. o qual modill«lu ,._ ~elo n•~•
t.tdt. •*· pp. 31 ii.e8't. ln.td. port. \993-, pp. ll7·30J).
t58. l'fo lirt'llidO ~ ciler('l'lcb(<iodc :iiJoWma I! nv.11~i> G..111..t. roma f!IO• 1
reiiO de ~;iú $1~. '\\':f" 14&\lemlll'- 1'6'21', YOI. 11,, il'P' 22'1-.i .1 rn P"''"'
Nc'Wl!I. 2006 f2000I, pp.'7"' O . t:imb<Smi11f)l'll Cap. IJ, 9.
IM. Voigl. 198), p. 2'J.
160, A ro:spNo. ~Te....,r.er, \9'1'1.
161 ll'IMIJl,•\blS& l<Ji!O. p. 8~.
,
MIJtCl.lO NlVlS • 171
170
trazen~ ~~ .imlflc•nvps .. n:oradução de to-
óos 0$ SIStem:aJ 119Qf1 "- rrlndeetme ntf" no político e "·º iwí~
!!!9>-....-1.'9"'1".!li"" Claroqoe"' trata ..,...om.-
nvameru de mnot1tm bpko-icah no Stntido"'!beriano, 05
quois, aimo ""'°""'~nunca são .._....dos
em ÍOlll\a pura na rea1icbdc SOdlJ.. tlttVindo antesmmo es-
qu<ma de SUA interp..toçlo <Om b>ls,. unikteral em de-
termi.f\adoe: elementos ma.Is rtlevantes à a.bordagcmwt. Não
cabe d~onhc:cei;. poil. que A 90C:iedJde mundial de hoje é
Olldtifacctada e po1111ibiliti.'I a opllcação do '9qUema ..centro
~ p:.ritenêt• cm vi\a.io;s nf!Jcls1• . Pn~ttmc, porém, qu~ adis-
ti•lÇOO entre modcrn.idnde tt1\h'lll t peri!c!rica é ~naütk$.men­
te ~t:rrera.. n.a mecU.dlt fm qU(', d t..flnhldo-&e a complexidade
social e o desapruco1Tiento de uma mt)1al imcidiatatn<!nt·e v.i~
lida para todas tl&esícri:1s da ~edade c:on\O <'Jmcterfstk'ils
da modemida~. w rUica·sc qu~ cm determinadas regiões
estatalil'lt'l\te OOJ1mitadt1s (poJ'JtS ~rif~ricos). não houve de
nw<~ra nenhuma a e(etfvaçfo oo.,"quada da autonomi.a
sistêmic.a de acordo com o p1lr\CfpkJ da d.ikrend..1-Çâo fun-
"· clona] nem a con:<itituJc;io ele u1na esfera pl1b1Kn fundada
na geni.1-Jaliz.ação 1nMtlucioMI ct. cklad.tJ\i;\ caracterist:ica.s
{~menos ~pvenrcs) de outras rtgiõet estatalmente otg,a·
- o "''º
(pal50S l'<llll•is}'". d• """" gl8US dk.._
quanto à dú=nciação (WldonaJ eogldl pd3 compleadade
172 173

SOC)al e quanto à conslru,_.ão da cidadania coroo exigência do ptobletna de "$1.tbintcgra.ção" nos siste1nas fuoôonais dl.l 001
desap~tecimento da nlOtal hie1árquiro..matecial p~ê M mo­ ciedade. Emergem, então, cc)ações de "subintega.;ão" e
dcrr.a não it1valida o potencial anab"tico dos cooce1tos d~ ...$0brdntcgrnção(IO nos diversos subsistemas sociais, blo-
i:noêernidade central e moderrüdade periférica. aotes apon- q_uc~ndo·Uws a rep':°dução autopciétic:al11. 1\ subintegr3çáo
ta para sua (unção de estrutura de seleção cognitiva d.ns S'S"tfica deper.<lêm1a doe (lÍlérios do $.istesna (pol!ti.."Q. eco·
ciênci.11s sociais. nõmko, ju1'klico etc.) sem a<.'f'Sso às suas prestações. A "so·
A bifurca.ção no desenvolvimento da sociedadt1 Lnoder- breintegraçâo.v implica acesso aoo be!'t~ffd0$ do Gistema sem
oa (mundial) resultou para oo países ~riféricos em uma dcj>Cn.dêr.cia de suas regras e Cl'itériOO.
crescente e veloz cornp.lexificação socià~ sein que daí surgi$• , ; mbora.a distinção tipico·!deal entre "ctntro"' e .. pefi..
sem sislema5 sodtiis capazes de t.>struturar ou determinar fena da sociedade moderna tenha íundamcnfos eoonónli·
adcqWldarnente a emergente compleiddade (cf. nota 119 ~ ~la,P!e5&1põe a segmentação territorial do :;js.,.~ma polí-
deste capítulo). Nas palavras de Atlan,. à variedade do am- hcô·Jurfdko em Estados'l'I. Quanto à. IJ\!Odernidade periférica,
biente? não há resposta s.istêmica medjante.redundância (cf. o problema estrutural desde o seu surgin1ento vínc;ula-se ã
nota 123 deste capítulo). Os respectiv-Os sistetna-s não se f~lta de sur~ntc auto1\omia operacio.n.al dos stste-ma.s jmí·
dc:senvoJvem, pois, com suficiente aut<>T1omia opetaciol\O.l. dico _e polftico, bloq~a.dos txten1a1nentl! por injunções dire·
(.om isso, :itila<iorla~e o problema da "heterogct\-eidadees- tas (i~to é, não mediabz:idas por suas.próprias operações}
trutura1"', cuj:i discussão remonta às teoria$ da dependência de rotédos dos deroa.Ls sistemfts sociais, principalmente do
e do eapitalismo pcrifé-rko dos anos sessenta é sétet1t;.,»1• e~ômi<o. Nai linguahtCm da teoria dos s?s.temas, os meca-
Em ornai releitura, pode-11~ afirmar aqui que a questão das nismos de filtragem ~letiva do direito po.5hivo (póncípios
grandes disparidades oo lnlerior de todo$ os sistemas so- ~ h!>ga1i~e, ~ conslit''Llcionelidadc etc.) e do slstt-ma po-
ei.ais e também entre eles, a que se releria o c:oni:elto contro- Jttiro (cle1çoes hvi:es, secretas e ulliYerSai$, organiznÇão par·
>1ertldo de "'h"E"terogel)éid.3~ estrutura)", in1plica um difuso tidária e le,) t1âo funcionam adequadamente em r~ação às
oobrepor-se e intrincar-se de códigos e çritérioslptogrru:n~s p~~~ bioqucantes;do código blnáriQde preferênctq "'ter/
ta.1\to entre os subsistem.AS M)Ciaís quanto n-o tntcrlor deles, nac:ter , COll\O também do <:ódigo do amot da religião, da
ctúmqu~oo.ndo ou impos$11>ilitando o seu funcionamento de atrui.atleetc. /ntmia1nenft, por sua vez, não há um ím"'°1l3•
nlánelra ge1\ecati1.adamente ln<ludel\te 1n. Daí surge o pco ~ mento satisfatório da C.00.~ituição oomo "acoplarnento es:..
blemada "mtitginalldaW ou ...exclusão"º'"', que, a rigor,, éum trulwal" e-ntre direito e política, ou. sêja.. como mecaní.mw

171, Pr.r• \ltn par.o.ran~ vi:r Nohlom~ Sl\•lm. 1982. Cmí.:niw: Ki:t'tlua Hein~x i:m Wll <>;tuOO ~ a ~:tde mundl.,J (19$2.
172. Ci. N~ 1??2. p. 78. P~l'JIC quc t111l\WM podnsr.r lido f1~ p. 45), "'~ C>"lfut\Wa ll'll~al de o~u1llS<e~ ttnr.~onna •fitttll dii t(M 11
$tl'\Udo<i "~dt t:A1rcl1çiul".cr1txt pWpOl'>!O peloo tc6riRl~d~ ~vel­ ur:n .:llm'-4t1fQ da popaln('lo ma1gl.rWQada nos p;if~s «!\ ~1~11ohiir~t(I",
'1!11el\to tlll U!Wrcr~ dl' Bi.:i1tfe!d nns ar.os oitt nl& a i~o. ~r. li.r.'<lfl'l. 170. a. Neo.~ i99'2, PP· 785.e 9-l!N.; 1'99411.
198'1; Sd'irnld!· \ l/\l<fl'(n, J<lS7. . 17$. ~Q pOt fund:aro.:ntt'\9 politkQI qUc !'lC pcre;i:S(e 1\1. 5"pcnt.1çlo rt·
173... S<ibre '"mA1!,iilllide&!" na dlsA:Ks;;io du!.$rds ~er,111 ~ P!knts r.m glon:il do 11~ pdilko<111 ~lc mu.-tial itiri F.stad<Jll.. llf*il' per· «
1ornodc ~ e ($pi111l1mm~ wr. «adHíer•nU:l!i p?t-,pE\'11~ nli1.lltl'ltC jl('f.igo dt gucn".1; e ,;lo futuhtr\enia: f'COOCmtoos que l~ a da'.$•
Ôltdcl&o. 1?79, p;i. 14:'J·85; A.rnlrl, 1913, W· WS·lf: Quij&M. 197-t S1»kei 11?0011~'4.o cW .'ICKkld&l.le erii et11~" p:i-n!~ em rc p Wl*~~td!Jlf
1m pp. 111 .. Sobte "I~~" r.o $t1ltldo di ~cm do5 ~1.:-11'11)1. wr e ~<'ll!ftttll<l" d.esl:'tl\d\~to).. (IJJbma.M, ) li'*"' p. !6ft). NesJe Stl\'
Whr'Mtfl.19S~ PP· 2$~ lffll<PP· 582~.;19956; 'lW". PP· 1l.t~. c 618 K-: flikl é pot;i51VC!I dC$1gN1·sí.' ti $Clttcd.uki t11.,.1dll1 oomo siQtm.:& i•<IJ:r1\olCIONl
U:CCc. pp. m"'- 2.t.2 ,_e 301 ia.;'2035, pp.80-. e 275 l4Jtf..~1 pp. 76-8. cst:aMC"mdtdefcm'OlvlmtMO; cr. H.eititt.. 1m. l"P• \1", 33!1$.
\74 115

,,

111. ......_ t"'l. PP· IJ.10 e l+l-6-


1'9 Cl 00- ..,,. ~ t ·~ , . , . l19§ilt. p lQli ltui:l .,. .
Ul8Q p 1.son. :
180, A prop6fho. pt)do·S4"..,,$t*f"lr "'"lndo.r.e t f~~-~·
fff':no-utM .IA~ oom oJl.l{;Os~ ,v, crl3"1(-. 11oqulll l'lio ~ l'IC'r.t\111·
~ rt!p:lll!la.tl<l llb.1f (lll'll ('ln !aet d,,, 1 t p at f! ck.lli p.~b OOf~IQl1\b1lf!\o de

lwren'lf'!'ll't, aftM'l~ndo-11\o: as """&


';'l !ll)t-lc tjW l\J p1111lapantfi&, • qu ~lquei-11'11)1Yl('l'llO, pod\'m ifltmumJ>' (' o IU!f'>
w deM111'W:k>-te do cv~p&ctt•) (lt
(Onduta ()Alilict e SçtlOflfl. 1m. p. 9e. • lf'IÇ~ Pwvt. t 95'. rop. l l!f-20.
126...., ~- b1.• 197:5. PP. 1.46 s. t 1»·17J).
A COHS'11TUOONo1U'lJl('ÂO .StMeóuc.A 177
176
7. CONSTmlOONAUZAÇÁO S!Ml!ÓUCA NA
EXJ'ElUGNOA IRA51LEIRA. \IMA REFElt~NOA
EXEM.PUF1CATIVA

Estabeleódoque atonStÍ<IJc>onobr"(io.m.bólic:amno
alopoiese cio ~ juddlco f wn problenu tipi<o cio Es·
todo perilêriro. ak pot Rm. uma lx-... referêná• exeut·
pli5ca1iva ao caoo br.uikro. Em lnbolho Mleriorji propus
uma interpreia;lo da~ COMtiludonal ~cira c<>-
mo árc:ulo vicioso en1re í~mcnr.,Usm<> e nomi.nallsmo
ronstituclonal1G, Niio 6 es1c o kk:al pata uma nova aborda 4

gcnt i:nttrprtlutiv~ do 4.'"9C'nvolvimc1\IOoonstitucional bras) 4

leito.Aqui intcrt'SSa ro~ldcrM, em lfatQS gt!aiS. como apoio


crnpíriro da argument~5o pretede.'!le, a função hipertroti~
catl'IO"'ltt 'imbólico cl.M "CtH,!llitukõe~ no1ninttlistas"' brasi-
leiros de 182~ 1934, 19t6 e 1988. Confonnc já afi1mei 1\.0
item anhllior de 1nonelra ~·1\6rlc.\"I, não !ic nega, com isso; q\.lc
as "'Cons.titu_iç(ies instr,1mcntall'\tes.. d~ 1937 e l967fl969
tenham exercido tunÇÕff limbólic:u: a pr\ITieira, p. ec., atta·
'lés da declaração dos direitos 50ClaiS. que otin.gia 4.pen.a,$
uma pequieria pan:ela da popu!açt« ~documentos coosti-
. tuoonais de 1967/1969, m<di""te ud«~õesde direitos
incivkl\IM ie soõm nio rwpa!ôlcbs na ttaJ.Idade constitu'-
áonal. Mao. em amboo oo - ~...,.,a pomr
de dlspost.,_ da proprio •cano pclftlca" ou df leis consti-
tuôonois de ...,• .,... o"""•
"'P<nn<> do <>«<utM> de qu<ll-
qutt oontrole OU lmtllÇio JUridiro· pOStlJYa"'. A legislação
consbtudon.al.. cUUISIKQmentt modztkad~ de aoordo oxn. a
~untwa de ÍJ'll~ dOi *donoti do poder', tom<Na~
basicamente entio, ai.mplcs imtru:mmro jwfdico dos gru·

t82. ~ 19"11.. PP' 1JM&.


l83. NaC.:uta df 19li', 1.al llll.1111f'<'~df<t'lfri• do IUI '18' ~llln1w. o '=f·
~oôoc-:rtott~~..,~as&o{'(Jll"ºª'' 1?fl(dlW(lll'(~do.órgb le·
giolllf.iVU!I) <i- o 011. UKI (atdh~lollo,.. ~l~l!'fO « nlrnl OO~!vim:nlc
;H) Pnsklcotc • ~públlt.'I), \'t111wi t"mlll'M ~l •t n11crM\Mf IP.rs «>i.~tituti~llis
"nmidils pd!t Cllefo di: &!111111) Nn tlt.k'f•M 0011&1!1urio111I ~ 1964, e lbnitaÇin
juc~v• do Vll'P'> ~11dY<1 Uf/lffltnO fllQ11!;iv111 dOll 840$ lnSUr.SÔN"'-
~-Ol:'rl~ ..»AIS.
178 179
pot polític'Of dom.~ atuava ttJmO uma. ·anna' na Jura Não só au.WS da •tlvidode ltgisl.inva otdimria il1cxlonpali-
pdopoder. Oquo~·fund,mmlalmmkolislcrNtde vel oom~c:ons4JIUClonal ...... odoresdesuprema-
ftlac;Jo enuc política e ~era. poftantQ. o "'iNUumtn àa fnnnal nas -.OS do an. 178, mos iOOr<tudo na prática
tl!iomo c<>nsntudonal'". de inanei:a alguma a - rm1ounor doo ev.ruuots go.cn_,..., - ..<Onrebóa •
~Sir!lbólia.. Coru!ituiçio como horizcn"' Jurídiro da ll(io po!mco·ad-
~de.,,.,.., a esaavidio"'. estabel<= um sbh:· mirtistrativ<t•. tnf por qut nunc.t te~ o conttole
,,.. ctci"""1 """'táloamp!amentee>d.udentc (mls. 92•951 da «>m'iWdonolidadc de leis, que. de 1eotdo mm o tto:to
e od- a l\gura do A>der Modeni.dor (ar.s. 96 a 101), ,... <OllSb.:udonal. podetia tn l i d o - p<lo R>der Moden-
qufclo ab5ohlt&a. a "'Dtta"' llnperial de 1824 1inha traçot dor-111; e. quandod!tc se t\>m noácla, uat:a-ae de "controle in·
Jlbe<alt, •"1""""6 sobrn!udo na ded1uaçiode direitos lndl· oonstitudonal da con11lirucfoni11rdade" de atos tegitll:ttivos
\!iduois COl\lkla. rio seu art. 179. ~1.as os dI~tot civi5 e pol(· kic.a.iS a travél de llmpltt aviMl.'I m!tUstt:riaJslM.
tices previstos oo texto oonstitudonaJ alcnn~araol um nfvtl A f.alta de concrctiu<lio no1matiYa do todo constitucio·
1nu\lo )hni t.~o d e 1-ea1~. 1àmbém oG procedlineftlOIJ nal níio inlpUc3va sua fa.lta de relevânci" simbólica na reaJi.
c:<HlStiluclonaiS submeteram-se a u1na profu o.dn "dtlU'l>n· dade do jogo de poder hnpcrlol. N~sse sentido já observava
ç!o" no pic>eesoo de 001\etetizajio. ?.-ira exemplific:at, bast4 Gilberto Amado: "C cla_(Q que o ·Constituição' erguida no
opontur o g('t'\CtalizaçAo da fraude eleitoral'º, a qu" se en· alto, sem contato nenhum com Clll (n população1 não po-
cootrava 1ntiman\tnte vinculada a prálic.'I pseudopar1amco~
deria ser senão uma fltç~o. um &embolo da retórica ~'tinada
t.JJi!ltD desenvolvida durante o 2! Re.in..-do. d<1 qu~d rC!IUhavil ao uso d<>& OJadorc:J .. ,_Na rnh!tna linhti de interpretação,
uma inversão oo processo de '"'formação da VOlltt\de t$1D· Faoro accntu.1 qu' a Constitu)Çlo 8f reduria .., uma pro-
tal"""· Nttt5c oonte:icto. a noção de c:onstltudonalldade nlo
messa~ a um painel dccor~tlvo" "1• Na pcmptctivi! da teoria
mconin-a "'1"1"' na práxis da; pcópr"'4 •g<!rtl<S est>ta!t.
~a 44:âo. ela sttia caBC1f'rfiaâa romo uma "promt.SSa insin.

IM lwdldt'l""•~ldose:~~nD""•
- · (d. C.p. Il.9.), nJo """°
tl<Jl<«ÃO da -00. int<nção•
dos 'donco do pocl.-r". No p<1>pe<tMI mais abnng.nte da
-~&e 11?.t. ConrrJdo. ~da ~MI·~ .......
,,_r e ~ ""- e. k'Ciso ~ .. ~"' J.cQ:tihlQl.a . . . . teoria dos-.._~« asubmlina<;áo imediata
ftllK. ... _.~ acne~ ~ "-ct(IG7. pp. do slsttma jurfdlro ao c<ScMgo do pod<r, mediante a utiliza.
c50-$n' ·.........,_nlOba.---~•f'M~r..,.._te
f'llOlftfJI~ ~miSoillS6 0'!67,pp.4')..$e~(11U p.1"-
\IS St-pido Cá16gmif. Cl'J!O~ p. VU1. p.i1' a ~ ~IORl ... ... tP. o.~"" tWl. PP. 19' ..
4P1f1 ~ p:lf--ht.lllJlen">bMoe. ~~". ~o"t011"'Hadl 11!1. TMJ ~ pol'H\ """COC'I~ ptjt- . . . . . . no art. 95 <4
pur ioM indUti~. ink:a f&b molà pia o fllltido rio peida. o P""
4t:r • l1olcll)• .A rtli(>f"ilOda ~lb~'ltO ~•lflO•,.,Mo..
• ~1ulçio. 4fJe ··~· . . .fll)ttlillbl. f'OÔ"'. "'incl'llSilf\~ft,"
"•oblt a llWllAt:~ ~ e ll.l.n11on11t ctot m~ ~· N 0$1C':IJIOs
""'•1
~ A1oro. t9114 l,95&L Jl>.36t41. 1916. 11>- 127·63. Cf. 1~.-1~.n T&i"-' 1957, da dlfutui;i do IOJO <'Ol'l~tllud(Jntl. Mo ,.,., k'f lido dtsM'o'tlf\i:lo o~·
trolc ~ial ú;ull'.cinrit o n""-'elo nnr1it,,.uwru;1n4'1 tf'.fido "'" ~,,. qt-Je a fi&U"
i'P """'
llê. Tàl ioltwiçio 6 IH~ll' ~» INl<lllil_MC O funOlln $ntib111 dtl ra ô> i'u<kY t.~J6d0r 111• l.11001,...."''CI OClla Ull!'I 111;ifof\11to ~I l'fl'illW.
~ N•bueo do Ar~: "O Poder Modetndof p«h! dl111T111 • Clt-11'11 q1•I· N11SM Mlllido, d , flt1~ntwi l, 1963, !'- '2& •Arndl'\ '990. p t1Q. (itn ffntido
tl'r 1"flt1<H~111 minÍ$.:6riost e~~· ÍS<t a ikiçii~ por-qt.tt\i,d11 f,,~b ·I•: <Ocilririo. cf. P0tth:•d11 Mlu1~ 1973.. p. 620,
ctW ck"'(io f11111 1~lilrloa"' W-.rlN.lb-Jto. t936 l' M'7·1899k, p.11), ~10(l976, l~. Rodrlp11; 1863, l'l), 1fG·ll,
p. l!J2) l'Nll'l!Íêltll·'e crilil;a~1e rom fl!lfl(io llQS 11.1'1~ "-., fom1111-Ql.o, 190.AJNd<i 1917,p. 30.
rontick:rM!do a Sill\J!~~ 00110d"'r kk;:i1" d11' ullp'q;1lll• r.tr:tkM1 ltt,: d ,.fito p. 63 C!IM •e11\f911>11e1:1 (Qtr••uUç<i~'· d . ~l\I.. t'J),
'91. í'«lul'. 1976,
bC'"'T°"6, 1'>62,pp..fil. yp. lofl6•14'9.
180 181
ção "simbóJjoo-Jegitim&doca"' do textoronstitudonal pelo sis~ l'OJ'~ oomo regra do jogo político oontrolado pebs ollga:quiais
tema polítko, tudo is."° por falta dos pressuposto=; social.:; l?Cmslff; a degeneração do presidenc:ialisnlo no cham.i.do
paro ti positiva~o (como autonomi:i operacional) do direi· "neopresjdcncialisn~o" 111, principalmente através das de.-
to. Ta! situação não impJlcava, de lTlQdoatgu.m, a irrelevância darações exOJbJtantes do er.tado de sft>o1Wo; a deíonn..'lção
da Cart-1 coostilucional oomo "wn painel decorati\lo"', umã vez do federalismo mediante a "'p()lftfca dos govemadores"''lf e
que o "mundo falso" da "Cons.tituição" atuav(l muito efiden.. a decretação abusr..·a da intervtrlc;ào fede1ai nos Esfad-OsU.
temCflte no "mundo ""-'ldadeiro... d,as rel;içÕ4!S reais de po- Entre oo críticos OOO$ef\•adorcs, adeptos de um Estado
decr». Não só na retórica constitudoi\3Usta dos goven"'º " aut·oritário, corporativista e nacionalist~ o prob!e1Tia da fal-
tes, mas também no diocurso oposicionisw. de defesa dos ta de concretiT.ação nonnativa do texto constitucional de 1891
valores constin1c1onai.'l ofendidos na ptáxis govemament.11, fo! d('nunc~o oomo<Olltradição entre:: "'ide.tlismoda Cons-
a. C;,lrta imperial desempenhou uma importante função po- tituição" e "'realidade nacional"""· fur~m, em suas cóti('$S a.e>
líriro-s Embó~i<:.,~. A ineficácia jurídica do texto constituclo-- "~dea~ismo utóp-iro"' do !egisJado1· <onstiluinte, a significa·
nal era compensada pela S\.la eficiência políti<.'a <'.'.OlUO me- çao ~mbõlkli do d ocumento constituciol\ul não foi consi·
canismo slnlbólico de ''legitiuiac.,'âo"'. derada com exatidão, mas sin\. oo cônrtÃdo, acentuada., ln-
Con't a Constituição de 1891, não se- reduz o problema ~uidade de "suas boas in1ençõcs"'m. Não pertenci<"! à d:s.
da discrepância entre t~o oonstituckmal e reaJklade do pro- cus.são se o "klealismo utópko" só foi adotado no docwnento
cesso de podcr. Ao conlOOo, asdeclamções mn.is abrangen- constitucional n.a. med[da e1n que a reali>i!ação doo respecti-
tes de direitos. liOOtdades e princípios libâ'ais ill'lportevam vos princípios ficou <'t.diada paTD tun futuco reinotc>, de taJ
uma co.nl.J<tdSçãoainda mais intensa entre o documento cons- 1naneira que ostohtS quo não era M\taça.d.o. Além do mais,.
titucional e a estrutura social do que na experlênci..'1 impe- não se pode ei«:luir que a "Constituição nomiaWista" de 1891
rial'"". A permanente deturpação ou Yiola~.ão da Constitui- • atuava OOl'l\O mc.>io de identitk11ção simbóli<a da expert-ên-
ção~ todo o peóod<> em que ela «t~ve focmalm.ente em cia polftlro-jurídica nacional COM a norte-americal.\a (EUA),
vigor (1891 ·1930) 1JS pode :;er apontada como o ma.is impor- coostruindoffse a imagetn de um Est'ildo brasileiro tão ,,.de-
tante traço da realidade p!Xítico-jurídica da PriJn~ira Repú- mocrático" e !"con.stin1donal" l"Onm o St~ m~lo. No 1ní-
bHca. Constituem e>cpres5ÕeS significati,·as da falla de c;on- ni~ a ill'ICX'llçio rel6ri<:a nus valores liberais e dt!1nocráticos
cretização norm.ativa do te)tO constitucional: a fraude elei- consagrados no docun-:.ento comtit\l(ionaJ funcionava oont0
álibi d()'; "'donos do poder" pemnt<l' a reaUdede social ou
oom.o "pl'ova" dt" suas ''boas intenções".
1?2. 1'1100>.1976..p. 17S.
m.
N~ ttl\lido. ef!:rma homem tua inlr:rprt<:ll(ãj)pdltko-$CC1!11JSsi•
~~cbr• U!~ dc?..f;u,:hlldode ~ "A C~tui~o9)tit(i:ivcn=t!l~­
IOll po:.::ó<us eti\ ~~ q1*. no ~ .. por ser &1wt'rnO - viohiv4m, 11~
(!~ dof 1"91r\ll;'Kllltns di: pcxlel' q.lí! <!la $6 !'4oM'lli.lmcn!t llmilllYa O
~do~ sieria ~ a C001C111di;~11 m1~11 • ó.\i o MOO pilQret.>
eo ~ QCQ dri opoc6(11o: 'W~1:1MJ rio !mdiO roftSliw.::..:imir • tt91fl. Pi>· 6S $.),
19-l Atento 11 \'$$>!" pwilk.O'll(; ~fil ~m aua11 ptf$fi«li'Y<l, lb.1.~np:t ~
.Ho."ondoi 09$8.. p-. r25) ~e que. com ai irnpru11..;~ ~ Rc~b:it~ o E~­
cado "de!tniaixou·!lt" llindn mais dv pl'll~ Stgul'l:IOF4oro (19?<.. P· 6t), ~
6.0011"'.w! f) "111hfuio". •
195. a. ~lle(I'.). 1958. pp. 2«J õ:5.
182 183
A afitmaçâQ dos valores sodal·détnocrátioos em un\n A oonsti1uclonalização simbólica de odt1\tação ~ial­
sociedade cs.n'tCleri1'.ada por rc!ações de subintegra"ão e so· democrática é restabelecida e fortificada com o te>..to cons..
brciilteg~ção é a nova variável simbólica que surge oom o ~ítudo~ ~e 19~. ~mo esgotamwtodo longo periodo de!
cnodclo oonstituc:ionel de 193~. Em face das tendências au .. rons1H\ltwnahsmo 1nstrumtntal" autoritário iniciado em
toritárl&s que se mani(est.avrun duronte o perlodo em que a 1964, a identülcação sjmbót-<:<1 com osv:dores do co1l3titucio-
nova Col'l6tituição esteVe fom·u1Jmente em vlg-or, que resu.1- nalismo democrático deixou de ser relevante politiC'Alnente
tararn llO golpe de 1937, n.ão se deseO\'Olvtu a.mp1amoote apena~ pam os ~n'tioos do nntigo regirn<".. )Xl$Sandoaset s:g- '
uma experiência de cônstitucionzdização simbólica. nificanva tambem pata os grupos que lhe deram sustenta-
A oon stih,u::ion.ali~ação simbólica de OOse social· demo- ção. Ã:~re~ pc;~-constituinte na rest<'turação ou recuperação
crático11 é retomada COn\ o teicto e<1nstitudona.I de 1946. Sin- da legihm1dad~ f?Stava &:iJbjacentc um certo grau de "idea-
tomática aquj é a relação dos va!ores soc~J -democráticos lismo con.stitudo1\al". O c;ontexto social d.a Constituição a
proclamados C! a !otça majoritá.iia na constituinte e princi- SE'f prom~tlga:d<'ln já apontava para [imil'l'!S lratra.r\sponiv~is
pal baSt" de sustcntaç3o do slstema conslttlK.ional de 1946, à sua concretizá~o geoeraBzada. Nada impedla, por~tn.
o Partido Social Den10C(ático, vinculado estreitamente às um.a retói:jca col\Sritucionalísta por parte de todas as tcn..
oligarquias rurais. Ta1 situação oontJ:adit6rla entre ínrms-. dências política~ ao oontiátk>, parece que~ quanto mais as
ses subjacentes e vnlores democráticos solenemente ádot:i ~ rotações re<:a.ls de poder afustavam-se do modelo coru:tttu-
dos podf! ser ma.is ~m compreendida quando se considera cional sodat..democ::ráti<o, tanto mais radical era o discurso
que a realização d-O n\odelo consliluci<xlal é transfetida para COl'lSllludon.aU$ta.
um futuro inctrto ~ atribuída <'IOS próprios detentores do . Supo~ q ues_diantl? da exigência de difere"11ct.açào (un·
Poa'e:fN'. Fbrtan:o, nâC> decorre d~ssa apruente contradição aont1J t ~ ~u~oo '.'ª ~i~ade mo~ema, é função juridica
ameaça ao str111is quo. Nesse contexto, cabe- íalat de ..Uber.. ·-. d3 Constitu1~ao 1nst1tuc1ona.hzar oo diteiros flU\danimtais e
dade de decretar a democracia'111S, 1n3s não conforme uma ~ . .<?Estado de bcm*estar (Cap. ll.1.3.0.a}, não cal.-eriam res·
intet'PretttÇã.o estritamenre l',aseada nas intenções dos agen- b'ições ao texto constitud-onaJ. no qual as declarações de di-
tes políticoo~ a conexão de ações proportkmadora da cori&-- reito~ individuais, sociais-e coletivos são das mais abrangen-
lihl<'ion.nli:i.'lção simbólica de 1946 era l.'OJlclicionada por va· tes~. Também quanto à,prt•sta(ão, seja no que se refere tto
riávcls ~truturals qull tornavam pas.sívt:I a ''l iberdade" de, estabeleclltl~nto de procedimentos oonstitucionaJs para a
se.m riíiro, "dcc:relilr'1 a democracia social O texto cot\St:itu· s?lu\ão jurídi:a de c;o1úlit?s (due proctss o/ law) ou à prtvi-
riona.1, equ)pP.rável aos seus mode)O$ da Europa Ocidental, sao de n'\ecan:s.mos espeofioo$ de regulação jutfdica do ati-
s6 ful\âoMva «Jmo símbok> polftico enquanto não e1ner-
giarn tendências soclíiis pata" SI.la c0ncretiiac;Jo no:m.1tiv.t .-·- --
generalizada.

203. Ao fal~~,,- dt ,..~«ito du &t.:ido ~oei:IJ bt'3f.ik®" (tm'I o Consll·


~5o • 19':!4 (DoMvidc'li ~ And1lde, 1%9, JIP· 32:$-7), (lfil.> :;e con:âdcra o
pr001~113 ~ 001\Sliw.dúclabçio 'h:dxlli::i.
io.t A1111inrJ, 1'iílú. p. 3CO: 19&$, pp 70 ~.
?:OS. AA'n!~ }?81), pp. 66·9.l
1D(;. Em !('(',~ido (QtltfM!o otltN.a 4'il ocnío.,11.lill de A!miO!l> tÇt!.S, p. 71.
184 18S

vidadc p01ítk a (Cap. 0.1.3.0.b e e), o texto oonstitucional é tirur.ionalidadt?do direito", mas resKle antes na "'juridicidade
suficientemente abrangente. O problema surge no plano da da Cons.tihliçãoNtu, ou seja, na (escassa) nonnatividad.e.ju-
OOl\Cretização 001l:Stihlcion:il. A prática polftica e o ronte)(fO ridica d o texto cons.fjf\tcionaJ. A insufldência de tegalidade
SOl'ial fa\IOreceM uma concrctiwção restrita e excludente dos (auto-referência elementar) e oonstil1tc:K>naUdade (refie}(!.
disposilivos coostitucionais, A <JUESliio não ~i.t re~~to ape· v.idadc) é COJ\dicionada e rondkiona, por fim, a teíl-e:xão ju ~
nas à açãod.i populaçiioe<los agentes estatrus (ef1caoa), mas ridico-conceitua.ltnMte it\ad«tu~da do sistema oonstitucio-
também à vivétlci3 dos insdtl.ltOO ron1>'tituci.onais básiiCos. natm; diru\teda "1~dade consd.tudot\aJ desfuridi6caote"', não
fbde·sc afirmar que para a massa dos 01subinteg.rados" tr<l• é pOSSível que se dcr.J\vof\·a uma dogmática jurídtro-cornr
ta~se ptincipalri·ie:i\le da fattn de identi~cação de sentido?as tituci<tn.aJ capaz. de definir cilcicntemente as. "'~d içôes. do

l
ddennil\a\Ôl'S COn.$\ih.~ionaisl• t. Entre os agêl'ltts e$taws é juridicamente possível" e, pois, ,de atuar satisfatoriamente
~ sct~ "'sobrei.'lttgtado.'I~, o problema é b!$icamenre de como "'CQntrole de con5i$tênc:ia'"' da prática decisória. <:ons..
institudonali?.açãô ("toflsenso suposto") dos respectivos va- t:if\l<:ional. Por nido i$SO, o texto <:onstitucional 1\ão se -con-
lores normativos constitucioMi$l11 . Nessas condições não l cretiza oomo mecariismo de orientação ~ reorienta<ào d:is
se c<lnstrói nem se amplia a cid.adar.ia (art. l~, inciso 10 nos 1 expectativas nonnativas e, portanto, n..'o func.iona como lns-
termos do prin cípio constlt1.1cion.ai da igualdade (al'l: 5?, tin.dc,', âo jurídica de Jegit:Unação ~netalizada do &lado (cf.
ca.put), antes se <lesen,.'Olvt-..n relasi)es <.t>Jl iCfe tas ~ 0s~bci<la­ Ítém 3 dC'$tC tiipítuk>).
dania" e N-sobreddadania"' t m face do texto C'01\Sbtuct0naPu. Nessas circunstâncias d e "realiQade constfu.tcionaJ des-
Os problemas de hctcrorre!erência sã<>hlSepa.rávcis das juridificanteN, não patece apropriado interpretar os meca·
questões concernentes à auto-refefência do sistema juri.. ni:smos "não oficiais"' de solu~Q de conflit0$ de interesse,
dloo ao nfYe:l conslitucional (d. ilttn 3 des.te cttpftulo). O bl-0~ principalmente aqueJes cp.1e 5e desen,•o!vem et\tre os subin-
q ueio permanente e gen.e raliudo do código "lfcitolilícit:0" regrodos, como aUernativas juódico-p1ura.ilstas ao "'legalis·
pdoooorogos ' tcrlnão-t«" (eco"°""") e "poder/não-poder" !00"'=11-. Trota~se, etn regro, de re-;1çõcs à falta de legallda<le.
{polftl<a) implkà uma prâtica juódioo-política estatal e e~­ Tumbém 1\ão se pode aplitar, nes.'XtS coodições, o 1nodclo
tta·estaral ce.racttrltadl\ pela ilcg:aUdade. QJan to à ooostt- do pós~modcmismo juódico:•1, que, n~ando a unjdndc d o
tu<:i-0oaJkt&de.. as dificuldades não se 1eferem apenas à in- d.ircito romo cadela <>pcracionalmcnte difurenci.ada, sustenta
compatibilidade de cei05 atos 11-0tmativos dos órgitos su· qué o sistema jurídico se cons.trói plurali!ltica1nente como
periores do Estado com dispositi'\ros con.slitucionais. <:OlnO, Me de comunicações, importando incerteza e ins~bU idade
p. c:x., no ca.-;o do uso abvsivo das medidas ptovis6rias pe-Jo <01\Strulivas (cf. subitem 1.3. deste cilpíl"ulo). O prob4e1na dt.i
Ch~re do Exeo..1iVo"1"; o problen\a não se rc-st:thige à "con~~ "desjurktifjcação da realidade (()nstil\tcionaJ"' implica, no

210, (1... p.(ll.., l.Miw.apin, 19&1, inWSli$lndO ~ (,)j1,ide oortttii!nd8(1Af.J, 114. lultm1111t1, 1992, p. 3.
d~"dirél!'.1$ humanc!I"' ~ ..~ ~-. 11S. mo 9t> Irai!) ~M&do p1~11 l~ol10r11.!!í>1oocilll Õll <OOSl.Y\IÇ>ll:I
2lt. V~ ()990. p. ~ n:ftrc ·~;, um OOl!tllp4o tiw!k) C'.\f'l~dvo: ~ de "cuno:iloi: ;.in&::oswcWmcnic .:idequ;i~" (Lutwn.w·u\ 197(, pp. 49,s.>,
<itlllri?lldc um p111.i.'tko~1M11!io ao 11\IMadoq.;o lilfti11 o !~tod.: o~od11 su.a b- uu~ Wtnb+tn do 111-0blm\ll n1.1to·n-~.-.i1~11l .Ja tQllJ>':NÇio de otn modt-k) (O(l •
v.edcir• '1:1~ mesmo ~ dQ ku, <cltwl ~rld!c.amcntc 11&:qu11do (Nc-o,'(1.. 1992.. pp. (.!)$ i;s.}.
l)2. F'ala•C<.. e1\tio, ~:itk»Ql'ntctl!. ditCldi14\odt".,m.::.1eii..;:scSUf1d.:i t'
1~ <l4M (<f.. p. ~ VqlhQ. 19&l. p. :tó2: 'A'dl'°"' 1981, PC>· lol·t·4, rorti
~fll'l 8Mtdbt. L969 f l9MI,. pp.$8!1). •
.....216. Cí. ~n:!ei1ti00 di\YtlO SOU,:;, Sa~ 19811 [19801,. p. 25; 117'1. PP·

217. Mquiil <"lí>riuSOutaSiltt~ 1987, par.tcbr n-spa.ld()ài;uil cortl'é'41-


113. A ta:pcito, tf, Fc-ll'!liJr.. 19'/0. ç.l.o d~ 1llur.:illsmQ 1QÍ(liro.
186 187
caso bm!'lileiro. a Insegurança destrutiva com relação à prá- tes wna lu~o "mbó'.ica"'. A r<$potisnbolod.idc pelos gni-
tica de solU(JIO de conflitos e ã orientaçlio dls e:xpcctativ.ls ves problema,, sociais e politicos é, entdo1 111tribuída à Qms-
normalivM21 ª. tituiç.ão, como w eles pudes.sem ser solucionados mediante
1 ía!tn d~ concretiza o normativo- · :is resptctivvt c:mt'ndas ou revisõci; co1\tllituclor1ais. Des5'1
I consft 1nna fl'lt a-i:K> • <> $ln1bólica. A maneiJn, nno :\j>entis se desconhece que leta constitucionais

ainstitudonal.
mor1cln mpa ·h P"''íõíí gnwft\l=de soci:'dl=<te.o
identif'io.lç.Ao re:l ' a do Estado e do govcrno com o mode-
lo d.emocr.ítlco ocidental encontra re~o no documento
!!ew!Z como
áh1>t translett~~ ~· soc-.s. ·c1e5o:11r.niz•-
não poden1 tt""Mlvcr Jn1ediataJnen~ os: prolHtmas da socie-
dade, mu ctmbém se orulti o fM.O de que os prob&c:mas jtL'Í-
dkns e poliDa:. que freqüen1emente se encontram na ordem
dodiaedo'"""1odosàdefióe<l1eroncn~...,.ma:;,o.
jwíd!a do meto ronsti:ruciorial t"JÓett'nl~ OU seja. residem
ª4 e ~trasada•}
o Est o 0 11 o P""""CO!JSlitudoaal.
re-se a renliMo d;l Constituição parâiiâlfút ITTgmOt<l e
NÕ4tÍrn.t.-
áridê>-~.. di>~ 1dâde" antes na taha das condições sociais pim A rta&uc;io ~uma
Coostitulctto tntrcntt à democracia e ao Esrado d~ dit:cito
do que nos prdprlos d.spOISitivos canstitucklnois. NQ âmbito
!ocerto. No plnno da rcílexão jurídioo~constltu<'k>nal essa da retórica do tcl<.>nnistno oonstitucronol, os pr<>gramas de
.situação repcn:ule "'klcologicnmcnfe"', qt1undo ao nfinna que governo f!C'111Y1 redui.idoo a programai.<le 1c(orl'll.à da Cons+
a Conslituiçlo de 1988 é ..a mais progrt1 1ru~ llci." entre todas tituiçâQ; este& sflo freqüen.lemente e~ulndos (qut":r diur,
as q'Je t1\'Cmot: e 11t atribui sua l.egitlmida<le l promõ!a e 6 - as emendns constitucionais são !\provadas e J>rolnulgadas),
pera.n.ca de wa rtahução no futuro: •a promessa de uma J oontudo as respcctJvas estruturas 50CLid!l e r~l;)Çôes de podei
soá<dode 80Cilln.-nl• Justl.. ~·de""' li7.açio.,,.~ ... permantcem intooh"Cis. Não ra:~mente, o di9t\ll'SO dopo-
Coolurdo·... _,,, • ~ doglnática daa - pro· d<r iwo<a • •cleocorumudona!wção• cerno ponacéia ou
gramâ~ realiú'l'Cis dtnlro do respectivo conticdo jUÓ- vm de rond.lo, iolo l, como solução nú8'a P''" rodos.,.
d:icc:Hociil~ com o (l)Ottito de coo.stituàomilaz.aQio simbó- - problemas comhturionais. ~Je aqu1 acríticamente
lica, indissociável da lnsufidente concretiza(~o normativa ao vigoro.o dabate sobre furidific.açào no E:iuido dc.mocrá·-
do texto con'tltudon;al. tico dr dltt'lto do Ocidente desenvotvtdo. AiSh'n, não só se
Mas a futl(iio hipertroficamente !ilmbúlic.n do textocons- desperube q~ li co•lCJ1?ti1..a.ção dl\ Constlh•ttllo shltética de
titudono.I nllo ~ refere apenas à retóriC'.41 "'logltlJn..'ldora" 1891 ainda íol maJi; problemári<A1, nw sobretudo lamb6n
dos govm'\3.ntet (cm sentido amplo). Tani~1u no diKUrso ~ deocon~der.i. que o problem~ no U1us:IJ - como já foi sa·
po'Jtico dos a1L1oos do sistema de domina(io, a IJ1vocaçio lier1ta.do aoma (item Sdesle capitulo)- !tilde antes na re.ali·
bOS VAiores proclamodos no texto CQnsrituclonaJ desempe- dode polftlca dosp1n di5cantc e na r..Jldadt iurldica des·
nha retovsnle papel 5imbótiro. IU exemplo.• ret()dc. poli- . roMtltudonal1untc 5"" 90kJÇão não podo .., remetida a
~I doo •c!ffims huinoncs". patadoxll- ~ tanlO ume prettnsa dotconsUtudoN!izaçio ou d<!juridi&c.ç;o
mais intensa quanto menor o grau de ~ notl'N+ no pbnodo IOOOCON!itucional clowndo,.. rd.aonada em
tiva do texto «>nttitudonaL pri.-neiro tug;:ir à consti~ da rcilkbdc jurídica e
Nesse contoto, as propostas pcrm.nr1itntct e repelidas à juridif'.:açlõ cb' relações pollticas.
de reformas C01'1$tltudona:s abrangcntetd~mpcn ham an- À comt~t'Uciona1i:iação si.mbóliC'll, ~rt1bor& rck:\'anre no
jogo politico, n5o se segue, principalmente na cstrututa
2.11J. A fUlk'llQo N,'o'(!,, 1992.~. pp. 102: t,e 191
119. f\'f1uJ1,. IW , p. 511.

·L
188 189
e>dlldcn t< da soc;edade brasileir4 •Jealdad<? d.. .,._.,
quo pt<tWpoN. um Estado de bem-esw elidon1e (d. C.p.
U.10.). À medõda que ,. ampliam ..,,mwnent< a Cal,. dt
oonatduçio nannativa do &plana ronstilucicn&I •. oimul·
toneemml<. o di!<uJ>o constituáooalisla do podtt. iM<MI·
fiai.,. o grau de~ no &lado. A Olttcricbdo pol·
bllCI cai em descrédito. A inconS1stfnoa da ""Ofdem t"OrWtl
ruc1ona1• clesga5'a o pníprio &:;aaso constiruóonaLi,.. doo
aitlooo do ""•m• de doMinação. Desmascantda • r....
conltltucional15ta; seguem-se o cinismo das e!itts e a ~.a
do }J\Íblko. Tal situação pode levar ã estagnação politlca. ~
pot,Sívtl que, <.'Otl'IO reatão, reromi·se ao "realismo conMllu·
donal"' ou *idealismo objetivo", t!m contraposição ao "lde(I
li8nl0 ut61>i<.'O" eximenh.~"'· €ntNCanto, oorno cn&ineira1n a,,
experlêndas de "con:ttiluciic:ln:aJtsmo instrumentei... de 1937
e 1964, o rewtso a C"Ssa sem.ântk.'tl autoritário n5o hnplka
r(. ~guramente, a"reconciliação do E~Jadoconl a reatldluk
n~o1 ial", mas.. anles. a identificação exchKfente do slsttn'Wli
jurklico ci.tutal com as "'idéologias" e intetesse:s do.'\ deten•
loew aventuais do poder. Nesse caso, serão imposra1 "'rc~
ps do •~náo· di1atoóais, negando-.. • po<>ibilld•d• dt
aíllcu 9"'1"•l"*'u .o sistema de pode• tfp!c• da corud·
tudonalizaçio simbólica.
Prlncipakr.enre po< ""°não"'
de\.. inlupMar 1....,..
t.audonali~ strnbólica como um jogo de tol'NI tt'f'O na
!ulO po!ihca pda ampliação ou restrição da cidadanio. equl·
pornndo-<1 ao "inotnm>enlal;smo 0011Stit11cional• dAs - ·
riênáas autoc:mtiaslD, Enqua._~o não estão ~tts ·~
gr1s do silênoo.. de:mocrá!ices nem di.ti'ltorlms; o con~to
da c:onsritucionalização simbô~ica propordona o t1urglm.n.
to de movlmet\lOIS e organizações sociais envoavtdos crltk'o •
~nte nn rcaUzaçào dos valore:s proclamados soléncmentc ..
llO texto con..'ltitucionaJ e, portanto, integrados na luta polí·

.
221. (l, Vla1w1u. 1'139. t!if· PP• 1 $$, t J:IJ 511., 1*.:ll-'. l'M.l, p. 61: Tul'l'fl\.
1918 (191,I. pp. IM ~~ 11L
iliTA11doac:otprt"!°do "p!lt.-,k.a orgltlic•"
2Zl . l!ltlwo1)(io~MO.d ~5t~.1'1.16.p. 224 ,
Perspectiva: Co11stitt•cicn1alização
simbólica da sociildade mundial?
Periferização do centro?

As expos~ precedentes partbatn da premissa de que


p1ed.ominou uma bifurc01çào da sociedade mund.iaJ nloder-
na em cenuo e periferia, de tal maneira que a constitucio-
nalização simbólica - diferentemente d.a ~gislação sUnbóli-
ca, - pôde ser (aracterizada como wn problema específico
da modernidade periférica (d. Cap. m.6.). Agora. enlrel8Jll(),
cabe questionar se os rçççn\~$ desez\votviinentw <la socle ~
dade mundial não t.evMào a unl uadro éJn uo o robléma
da ro im te.a este -se- a am
·~ m!Xlrrojda<!e central Bq'ª pq_ss.ibilidade está reladonuda
com a tendência a uma ri!cri.utçâo radoxal do ccntro1•
o m o emprego palavra< ave equivoca " o a ·
,Q1QJ aponta-se nas úitimas três décadas - no âmbJto de unla
socle de tnur\diaJ ue vt-m ~cnYOlvcndo-se há tro
§.éculos - para as novas propensoes ~ansionistas o có..di-
Sº «onômico, g_ue con\eÇal!) a fer éêíto!'! destrntjoor> tarn,-
~m no direito e na ítica dos aísés ~fl trais e, rtanto.
de1n levar à rda da força normativ.:i da nnn ao
assa à oon · u<:i arta n un J A respeito, man.i·
fc.'itam -se sobretudo proocupaçô~scom o c:{es.çente atrofia-
mento das prestaç&~s do Estado de be1n -estat.

1. ANbw11~1~- 11Ui; f\M outi<l ~1$f>C'<'-v<i •• ~ t1:kt·'~" li "bra11 .


~iz.t<;it'.o de Eu:opa" (1997, pp. 266·&) 011 "'bt<Ui!i:uüz:iç.io do Odd\'.nti:..
@<&. 199'-I. Pi'· 1 ~ e9'1.$j.).
192 193
No presente contato, não se treta de di:9c.utu o mode propó°"!'dopóo-gu.,,.~.d<lquo••int<~assi­
lo prescritM>. neohõe..tda ·gio~·.~oqull méaiéa entrt os países clrMnvoMdo&, os recenremente iri·
.r ~ em nome da ~ncia «CMÔ'niell. o desmon· dustrialízada; .... ~ -intoc:ãwl
te dol mrcanismos do Estado de beln_,ftltat mas scn dr in· •· W... agta'<W·oe. A on<ntat.lo in<lu- do Estado de
ci.g. ... coroo e ai< que pooioopcocesso ...i c1< cxpo<»lo bem...w no Odcl<nt< cl<MnYoMdo não surg;.o isollila da
hlptrudlla do cócligo eamêmico ('~ econõml· ampla e>«lusâo na pcníeila da IOO«bde mundbl. O pro·
ca"') rm detrtmcnto da autonomia dos sistemas polllioo t blema que se apratnta na atualidlde ê f')Qtlm~te a propa-
jurk!ico pode comotidar·se ou ser controlado. g.aç-.io de ondas dC" C111Ctuslo ao111Mlses am.trais no cootexto
/\o desmonte do Estado de bem-estar p01 fof('.J da gk>· da ""gklbalizaçêo ec:onõmica", porun10, ci expa1\SÕO destru-
ba.llzaclo econômica e ao perigo daí 1es,dtan1e pa11a a d4t· tiva do roctigo eroo6mlco umbém em rt-laçâo aos sistemas
mocrad• nos países dcSitnvolvidos. Haberm ~ reage conl li juridko e político dóS 1!$t3Ó()t) dc·rt1ocráriros d:1 &.o'Opa Qci.
proposta de luna Npolíôc:a interna mundial" que, corn b111se d<"ntal e da Améri<:A do No11~. o que eshi lntJma1nC'!flte as-
cm "umll 11olidariedadc cosmopolita"', exploraria nov.11t ln•· soe~ à pttdá dt: no1·1unlivido~ (força nonnativa) das
tituJ('ÕC! e procedimentos capazes de impor c;or~cH~ ll· Coostitulc;ôes soc:lal-democrdtic:is la..;trrl\dM oo 1node-lo de
m!tAnles ô reprodução global da ecooo1nia'. F.mbum llOjo u1no &tádo de direito, a.i.rlda fl\tOC~vcl11, porém.. no seu filgnifr.ado
V\lf!M,O rt\i'IS<'ld<l d~ concepção kantiána da posslblUdade de polítiro-sitnbóllco, A ii'l"lpliau11ibllidad.:• <le uma solução po·
pa:tentre as " repúblka.~r"' median1e "'u.m federalisn1o<lct Es· ütico~gJobaJ para os impactos demt1tlvos da dlamada "'g!o-
1100. livrtS"', não se trata de uma visão oMcntad:t nns ins· batizaçio econôm[co... sobre o EetOOo de direito, i'l denlO-
titui~i5e'l 1r.ediciona:S da polftka lntemaciotlll ou do direito c.t.lcia e o Estado de bcm·f:l5Ulr nSo rtside" apenas no fato de
i.rn.emaoonal p(l'bliCO, mas sim de uma pcrspKtiv:. de o.uto que a poütica internacional e o dtrcltn in~macional público
l<g\d.çlo da oociedode global pO< um• pob-000 lnt•ma mun ·· "l!'stinoem 01eC1nlsmcs lr'srit de regulação em face d.a
dl.-.J de c:arátet •uan..-..:ioool". Além dis!o. H.b<trnos vol· fDr>a do cioditp caiOOmlco no plano da 50Cieda<le mundlal;
IJ·~ com fSÚ"iSe à •tJansftrCncia pua ittit~ "'l)liinl• demais. a pol:hca, enquanto su~ social encarrega-
donais dt fun(Õt.S que_, até o momento, os &t.to. IOOlis do de ck<iscle< role!rvamm,. vln<llbnl<S. mnda pennan<·
rulizaram no âmbito nacioca~, ou se;., à •geração de urn ce fundamentUmenre ~n1ada em Eu~ como uni-
r.gjm< global de bem....,.-S. Esse projeto normotM> pare- dades deimftadas "'1lto<l~. Além ditto, a soáedade
co-me dlscutivel em - das condlçõ<s 1eals do de«mool· mundia~ apesar d. unpla dilettndoç&o. plura!id.00 e ftag·
vlmtttlô da sodcdade mundial no presente.. Em primd.m mentação, ai.ndJ é orientada primarilmt'!lle pela economia
lug1t não li!! retiram as <biidas c:onseqúênci.u do fato lncon... (e. oo:respondentcmcnte, pela témica •pela ciência) (d. su·
tr.,...,., de que o Estado de bem·estar 86 pôde dei< nvol • pm nota 166 do Cap. UQ. Allov!dod< d• •sJobalit.'IÇlo =·
vcr-.tc "em algtunas re~ priv.1cgiadas e nos condi(õcs nómic.:i,.. etlCOl\tTl•IC llfltCI t\I H~nd~ndá a .uma expan$.io
hipertróílca do códlao econõml~ cm detrimento da auto·
nomia constitocionaln\oenle fundado do dirci10 ê da po1füca,
'2. 1lnberm-. 199111, MP. PP. n.iJI). a . •mMW1199tlb. 9Sf· PP• Ili ... t
l,6w.. 1\fid, b11... 2001., pp. 69~e 131 5$.t; ~3(, i:p.11, ,,_: 2IXG
.'
t . l lfl~nl'IM. ,,,lkl, p.
!I. """'· t99'31t1':l5t,, p. 20$.
~ 199151:1, p. 86 jlmd.tnas. 2001. pp. 'li)•),
6. Habero\at. i~ p.1J; 1- . p M 111--1. brus.. l COt, p.691,
7. i'!abmrl:u, 19'J811. p. 7t>; lWBb. 1> f1 j1rt(l, IJ111t 2-001. p. 711.
'· llJb.nniK, t998ll, p.il:l 8. Q', L11hio;w1n 1991.011 ~. pp. 11"°·221

..
•'
.1

J
194 195
também nos pe&es <"entrais. Por fim c.be ob5ervac que. eni
wn contextO alta.mtttte oorulitucso, a noção hólbermasiana
do ·-canpul!ória" no"sentidodewn;oddodulla
mwidial"", antes de poc!« 0011tribui<.,.... a oonstruçio do r
ra. co""""""" à polaka ln-
mundiais"' no sentido dt \\llJltrttcln e t'aurn. dessa. manei-

nais,. com suetsso•M. o.í Tcubnn rtrirt


dos Estadoo nacio-
°'
ftement(l6. para
CO'.ftifruir uma ~traente a:>nQ:'pç:Jo do ptlL"alismo jurídico
......,.,.,.,. cons<qil<nl<Sde r<Sduçãodcconlli"" • IOlu· sJobal. Mas <m ..... p<ópM <llpCO!çio pós-moderna podem
(iode problrma., d~ wn papel 0 idcológloo•. sei p<r-.io.ointom.u doo Umll<S empirimo áess< plura-
AI> projeto de n!gulaçio poli.-munctial !'""os pro· lismo fundado n1 fra&m<n:.~io da tocieda<!e mundial em
blemM <merger>t.. da ºgiobal~o'. proposto por 1-Wltt· diferentes esferas p;atdais .wtõnom.1: l) 1 abcm:iagmi oon-
mM. opõe-se o modelo pós-moderno dos sistemas g1obaJs centra-se no d1."eito econõmiCO mundial. espttificamente
pluraio. esbo(Odo por Teubnet''. Partindo da fr'$11'enl>çi0 na la mttr:al01út dcs1aca11do-1 t!ntre outras law~ global vil·
do ~de mundial em difert>ntes ãtnbltoo autônomo11 de fagetu; 2) a respeito. acentuCJ.,c 1 faJta de 2utonomla da ltx
c:oiuun ica~ão, Tail:mer critica a concepção dl? wnti S(IC'i~da · rnetmtoria em face dos pt'0CC9.90$ econômicos globais'' e
de glo~ I 0 1.1 de um., ordem juríd.ica mu_nd1al fundada nn chama-se a a1eoc;Jo pi'.lru as: perspectivas neg.atlwis Nde 1.o:na
pnlflicl, referindo-se ironk-a.mente ao e!ic1ito de lYnl "À ~lução juri<llcn. lndepcndenle da lex rntr<XJrorlú", porque
pn1. pc11>é1tu1.• t omo ante<:eSsor da /.ttr An1ericann proposr:i "'a variação t :i sc?cçlo aulÕnC1111ns do ltx rr1en:utón'a são ião
por Cllntoo11• Ele suslet\ta, então, que, em COJllp<l1açJo COl'I' $Ubdfffienvolvidas que a (ormoçio desse dín!ito ficarA alre·
"outros vr~ssoo gloOO!fzanles h'tlgu\tt\lad~". 4 polftka lada à evolução exter1w do 1lsm1u n êCOrlôrnic:o, sem, rontu-
"nlo apenas perdeu o seu papel de Jkleraoça", LUS Utrtl• do,. ~ngcndrn.r um8 c:vofução 1utõnom;i" 11• Adernais, Teu~
~cn "rcgr«llu njtidamente": "Na via. da glo~--Jo, 1 pO· ner- tendo em vista que a la mna.itnri4 romo um sistema
!f1k1 fiai claramente ubapilSsad.a pelos outros s1!tf'mt$ IR• insuficienrementc autônomo f extrcm.omtntt vu!nerável às
mi1~[d:0 Ném d.is6o. süenla: "Apesar de t<1doi a intccna· __pressões pol.íticasM - recorre novamtnre, por fim. à oonctp-
ciõNlídade da pob'liea e de todo o dileito intcmaclonal pú çâo.pr~nte~ntc notm1Uv;a da repolitiziçio desse
bll<o. o poo10 p<IMpal da política •do direito 1esldt ainda tipo de direito e<onélm>co mtll'ldial. por "" da qual os .,,.,.
hoje no Eotndo nacional~ J\lc outro lodo. Tt\>bn<r dbtin·
00-X ('()m rvJo do moddo <p:Jf! :tduz il sooirdadc m.andW
l economia ll"rU:ndal AD contrário, refwe-se: in~ra
........... d"""- gloN1 ~que .. roproduz.otn como
Jisftmas autônomos: não apenas a eronomia. m., ~~
.,....-;.... não ,. enfrenta -·o
canismoo de... ordem jundlca <ntnnom mais nítidzmmb!
ºno ccmpo de mio do deb.at• • c:ontrole póbli<m"'. Na..

pirioo J)<n<sttllle da ~ hfpetrd&t do OOdlgo eco-


probloma em·

nômm com imptctos cksrrutM» $Otft 1t C.ustntt-) auto-


mente "a cibtda. a cultura. a técnica. o sist'e:ma de sirúdc.. a produção da poUtka •do dim10 (nem a queslãodoseleiros
~dênda soaal, o transporte, o sistema mltitar. a m!dia e heteronomiun1es cio oódlgo polidoo sobre • reprodução do
o turigno auto-reproduzem-se atualmente oomo • siS•Clnat direiCO} nos paí:9e:s ~ t11mpouco ~ mnsidera.m adt--

9. HabennM. 1~ pp. 71 e SO. 14, T"tmc., lWQI, p i:i' (1111d. llr111. 'XM!l. p. l:tJ.
tO.T~l:intt. 199& ll~d Ms. 20031 CI, io..i.tm l!~;;WW ltrMI br_.. 15. Tei.ltintt, 1996l\pp. 264 •· (li'~ b1• 200.\ f1P 1J n 1.
""""""""
li~ '1'1111bnG1, 19!16!t, p. 258 !tTã(I,bfll). 200}. p. 121.
12, 'l'i:11bn~r. 19otib, Pf!· 2!16 s.. ft;.1d.b1.,. W01 p. 121.
. 16. T~ubncr, 19%1>, p. 119 (Hed, bna.1(.m, p1 24)
17. l't11b11er, lll!ldb, p. 2fKI lffoliel, bno. 2IXXJ. p.21•1·
m
1& l'tulxicr. 199(,b, 1>- ltrod. boi.. 2000. p. 2-tl.
13. T1>11bner, 19%1>. p.259 ltr.\d.flrat. 2003. p. Ili 19. T'ftt~r, 19;16b, p.2$} lll\ld, bl ... 2M;1. 1' 27J (g;l(Q ni~

..
1
r
1
196 197
quadamttttc íl5 tendências recentes à iníluênc:iA dc5tzuta,·a ses ~êricos propaguem- se 90br\! a modernidade ce:nr:ral
da "eoonorrJdtação" soê:n o Estado de direito. ademocnda Nessa hipóte11t. não Se traia mab tk>-tomnllt' dP ·emu-
e o repne do b<m-esw nos paises realnà. Ano.,, •po11-

s&>sea.mdária•. mas r.im de •octuWo pômári•~- No pn:
t.-te J"l" lendências• um pluralismo juridlro globo!<. an- · melro~ Mo• prOYoca a cbillulçJo nam se põe em ques-
ando n.b5Q. c:onsttoem ·se nm.ilS pe1 spa1ivas de um de lào a validadt do aldogo jurid~ "tio ...mnge 'apenas' a
..n.oMmenoo jwfdico rll\Ofiáal". al>rm>gêr.cia cktiva da rua vfgindri"". No soguiido. a -iu-
P>rtmdo dt que •o acoplomenio ..lt\>oural do .i,...,,. !áo é Ião Wss.minoda e. pomo- o mp«tiYo problema de
polírico e do si>temo jwicfico atr.w. da Coosliluiçlo nllo tal maneira agravado que• pruduuom conseqüiêndas des-.
ttm coae:spondêinóa no pi.ano da soaediklr mla.nds.tt"'", viso ~mas gerwrali7.adi1$ para 1 va!klad~ de um OOdlgo Jutfdlro
aqui • uma qu-estio ink'iramente divena: em que mcdkW o ' diferenciado e de uma Constituição como aroplattlento es·
•slobal:izaçào ltronômlca... - quer dJzcr, "' tendênc:\111 ex· butura.l entre política e direito. co.ractcristica do 8tndo de
panlivns do código econômico no pla1K> giobal -, t1pc1t1r de direito. Não se trnt.l aqui,, portlnto, dó1 mf'tadifucença branda
toda 11 pluralidade e fragmen t~o na ~edade mund\ftL "todusão/~cJust'to", que, <1t8UJldO Luh1ruinn, "~iati7.a­
pode lewt t;;,mbé:m nos países -centrais à destrui('iio do 11u· t'ia... os códigos do.'i sl!llt:mas íunriontlÍ!l, ou seja, seria trans-
tonornia dos &-Is.temas Jurídico e polftko ("ofKialg"') se-grncn· \'ersal à dife.l\."l'l<'~ão funcional do. sockdad ~ e, d.tssa ma.-
ta<los cm l!!itados, isto é, pfOVO(ar impactos destrutivo& SO• 1'\cira, à dift!enci~ão dodln~ho e à orOOm <.·1o~litudonaJ», aJl-
bre a Constiluição como &00pla1nento estrutural enlrc polf • les de fenômenos gcnerali:.cedos d<t exclusão. que põem ~n\
dea e direito nos Estados de direito consolidados da Buropo ques?ào e antcaçam de ôcstn1iç.lo • diífirenâação J\U\C:ional,
Oddcn1•I o da América do Norte? Especificando melhor o a autonomia do direito e :l nonnõltjvidade conslitucional. A
ques•ão. trata·se de saber a!'é que ponto~ Con!õtirulçôes rigor, nesse oontm<>t nlo c.al'lf (;1Jar de "'exclusão... social
dos &lados democrá_ticos e tiOCiais de dfrei10 podem perder como se na 90Clied&de modern1 pu~ oci!tit i$1)Jamento
intalSlll'nentc normativ:id3de juódi.ca. no COJllaio de "g\o· -- alopálriro de comunlcaç6<1 eotrt grupos da população.
bcllzaçlo coonômica' e. """ Isso. tomtMO C..\Strruiç6<s Thmbém n3o me patttt opropriodo dih'...,ça . . - • ....,
(lupenro6camente) >imbóticas de iróúio' (no qual •oo homono conum axno pessoas")
Essa questão. a ser cnntemplada "m ~rtudt: dos ind!. e • ....,. de odusio' (oo quol "oo hom.no nio&ão mais pe<·
doo de d<oenYolvimen"'5 no sentido de uma periítriloçlo - onquan., ~ mos oim ""'10 ""1'00')". como
....-do...-Msociedade mundiol mod<mo, eti rt
lodon&d.o oom o de>.--non>o ou su~ do r:t.1.- ~,..
.'•
1 SiP fosse possNel dislinsuLr dar.untn1e witre ambos. opto-
blema resóde no goneral~Jo dos ttli11'5es dt scôttint•~
•ratt. sem que novos m«anismos de inclu$ào M'jmn etboç.., g;ração e subinlegnt<io nol!I di~ suhs1slt:rnas da sodc·
dO$ dara e 5etiamente para a oonstrução de unia: 90dtdadt dode. (Ossos .ao <Omprttrldldo> oquJ ""1o como posíções
de bem-estar íundW. nos di'llffSOS$Ubsist"mas socUtis, mes· hlerirquicas em íact doo sls1emas lu""°""ls, fundadas prin-
cip;oaógica ou axiologica111cntc. IT\8fl tlm como.siruaçfw'.s con-
mo 1peoas nas resp«tivas regiões do tradicionnJ F.11tndo dt
bcm-cstru-. O proble1na redunda na imir\enre pailliblll<Wle .
de que a::i fonnai:J d~ f?ioclusão até-0 presc:nle Lfp:ica:i do! pn(·

i
I'
\98 199
dfdonntbs fhctica.nwnte, a saber; ser i.ntcgildo neles •pot o probltma pode então muko pnw.l\~lmente associar-Se a
dma'"' ou •por baixo".. com a conseqüência dr q~ • ttptO- ~sim~OU 5*' IO~OU à Npe<·'
chl(io outõooroa do di1"i!o f bloquoeada.) ~ moo. o ho6a do s;g,ufi<ado simbólico do """" comtirucional em
pao-otegJado lem """"°às prestações pooitlVIS dff. -.n1odewa_.,,.!Mdlde. ovnbém noo Estadoodt-
cu.. ~ ret:. ao mesmo ta:npo,. dependen1't' de suu pcesta· moaábals e""'"5de cinia>da EUtope Oddental •da Amé-
ç&-s ._tivas (~ e ttgrJS); o pólo subii>t~ oo
<.'Onlt&rio, é dependente: das prestaÇ'Õe$. tem ter IOl"llO a
rica do Norte, por<.,... da tladl\'ãO culrural.
Axlem ser paralis.Jdu ou arnortttidu as tffld&ldas
e&u. Assim sendo, hã em arr..bos os p.Sos tndus5o tJ\sufi • ~tes à pcrifmz.açâo do centro, à diaw:min.aç3o mundial
don1< ou = luslo pardal (e!. supnr pp. 71HI, ln•· e 175 sJ. de relaçõei generali.ul<W de 1ublnt•8'1IOI• e •obreintegra·
No Ambl10 do direito, isso s:ign.i.Sca que os .sobrcintegrados ção nos subslsttf:tias da aoetecl3de e, nesse contexto, à con-
tê1n ec:es!IO aos direitos (e aos remédios juridk:os ou prooe vt':l'Sào das Con!o1:ituições fundadoras do &tado democrático
dlmcritos judicia?$), setn rta?..mente assumirem nem cumpri· de direito e de be1u-eslar no IZuropa Ocidental e na América
rem ot deveres e responsabilidad:t$ lmpostos pelo sistema do Norte em Cot1stituíçõc1111mbóliros7 São multo negati\li.ls
Ju11'dlco (ilnpunldade), enquanto os subintt'gt'ttdoj, contra· as pe:rsp<l(tiV<'I~ de u1n a 11oluçfto gJoblll do problema me··
riamente, não dbpôetn de acesso efetivo aos dircílt).'I nem diante uma tra~fo1m ai;lo das rela\-ÔCti: ccon6mica!i assi-
nos remédi05 jurídicos ou às vias. judiclals. embo.m pcnn1· métricas entre c'l!'{:ilk$ do g&obo te'lrC'!ltm em relações sln\é-
neçnm l'lgidtlm~nte subo-rdir.adoo aos d<?veres, rff:pon~bl· trk<\s, Jbr sua vez, o p«Y,eto de trao..sí~rência das institui•
lidades t' puruções restritiws de liberdade. Na toelcdade ções do Estado de bem-wtar, que doml.ru:ui.'lm até hoje em
n\undial supercomplcxa, e\l'ldentemenle r.ão há o abeolu· regiões multo Umttadai;. para o pk11'IO gkilxil, mediante po-
Jamcote subiotegrado ou sobreint.g<ado. pois .. poolçll.. lítica Cllkma ou interna mundh,l lsto ~. atravk dt um'""~-
com:spondt:íltes não~ NseiaID em prinCÍP108 ou normu ·-pne global doe bem-cs1ru", P\JJrt't' IC'r dtmas!ado inoa!nte
6.nnft«>m0 r.as sociedadts pr~·modema~ ma$slm depcn· ou '=•godo •ld<ologlcameote•, dade <J\I< se coosid<rem
cl<m do CONliçôos-.. da apcoclução eia.. comunic:oç6"$ .S disparidad<s .......... de à<>trwolvfmtnlO social t e<O-
mas edsttrn amplas pen<sda papulação que .. ..,........,. nôrnico e a •oclusão' pmi&lente dii. maioria da população
~ ""um doo póloo das relações de subônlqpa· na sociedade mundW compita • ""1f!il\Qa do Mje. No
(iotoobrdn~. P.inossobreddadlooe..-a
hoóroob? de ~ ..Idas podtfão ... " " " " ' -
Const~ não se a:ptcsu1ta como honmn1C! do lllU. tgirc ª""'"oo plano ~ dot EsUdot de clirerto da Europ...
vfv.ndar jurídicos; os pdmeiros usam. detutam ou obu..m da Amêdca do Nwl< • da Ásia (Jlplo). No i.mbito do<,.,,,
da Conslituiç!o ronform• as ronstolaçôcs ronceias de po· pcrtivos tenitórios es:i:at•is. f poçsfvel qu~. em reação ao
der; ºº'
úJti'l\OS são estra.nltos os direitos e gart ntlM fun· deSmon1e do Est~o ~ bem -estat. os diven;oi; subsistemas
de:me:ntat, oonsritucionalmente amparados. 01590 1esuh'I\ da 50('.i.«lade oonstruam e desenvolvam n\eca.nistnos de in-
<e>mo jj $Alleorel adma, que a gmeralizaçâo de rolaçõeo dt clusão n o conLexto de utna "privmli:zn~âo" altcri\aliva,. asa-
11obt·eintegrt1çio e subintegraç.ão nos sub5istc-mo:. da :ioclc - ber, não centrada na e<:Ol\oml.a, r, Ue;:;iarte, conduzam a no-
d!Kle, aqui especialmente na política e no ~ircito,.tcva 6 lm- v~s 001\diçõe:t de betn·ettar. N~11~ hlpó1est, a Constituição
pl uti<.~O da. Constituição como ordem básica da~ oomunk'a· estibclttcrá os contorn09 norn\üllvo-jurldiros da sat"i.e..fade
t;Õe!I jurfdka~ e políticas.. e.aso se dlsset\\ine 111undialmen1e de ben1·estar •l0$ COl'fespondC"lllca plani0s regionais. Mas Jlá
por via dM tendêt1<:i.as "globuliu u,tes" de descnvolvimenro. clarQ':l indlckis <k- qt1(! CSG:l soluelo t ó poderá 11er b('tn•suce·

!

.l
200
BIBUOGRAJ'IA
dldo "'-·- • me<iidas ripusm dr ...111ç1o à
unlp'~ rontrúiao à ondodc ·~.i. <XI. . . P'O"
\tmfmttt de outras regiões do g&obo ta1C5l1~ Nlo H da--
~ aqui ...., no âmbito do~ apoáli'"" •
~de descrndvimento ttnnômico em áreas dtltr·
rN.nadas. essa vs.a de so..lução seja accssivd • oubol pi-.,
EnlfelalltO, não sedew exduit a possibilidiide - <!, cun 5wao.
nlo estou pensando em tmnos fatalistas - de qut>, no con•
texto de uma •gktba!izaç.âo ecooôm.ice" radical. isto é, da
economiciJcaçio da sociedade mu.nctiAI. S1.1.ccdo UO\Cl propo·
gaçãc> inrontmlada da 'exclusão' pdmária sobre OS poll<t
ccntmb, até o mo1nento ainda esttuturados no 1egtme dC'
bcm-esl~ intpticando a ~ou a ~ubstit-Wç3o d.1 d1íc· A6áts. Mar(,; ROS.iiAIJli. Wc·n~r (0f9'.) (19?3).l'o/#i.4rit Syutbcliqw
rcnçir "centro/periferia" -fundada M «0nomia e pooslbU.1- tu Eu1QPt1'Sy111'.WOCJ1c Aifl'tiJ: !'11 EwfJINI.lkrtbn.. Dt:ncker &•thunbloL
t.adn pcw íorç& da segment{IÇão da sociedade nlu1ldlal cn1 ALO·fOURRôN. Ctulo11 H.; llULYCIN, IWgcnfc> (\974). l11m1thlrt;iiff
&t~ - median1e a fortificação da diferc11ça "txdusão/fn- a la IAttr:dol(f.fln de la$ CieJ1C(18 /urklki1,. y $od111H. Btsmo6 ~
clu.ilo' no pL1no global; p<>rtanto, a po'61bilkbdo d< que, ........
ALEXY, Roben (19&3). 7~ d~r /;,1J,,t1;idtm A'3WM'llfliwr. Ok
1<>b a influência do •"!'ans!lonlsmo "lmp<rnillslll" do códlgo
econômico ou mccanikno monclúio (intimamente vlru:u· t luorie tk$ 1111~&.i. Oi1.1111M'!J lllf 'nwl 1~ ria }Mritt&dtin ~n.
!>do i técnlca e à d~nda), &nponha· s• a cU.sommal'lo do• dwtg, frrifur1 sobt• o ~no: Suhtk.tmp.
·-O~. ThtorirdiYGtanidn"ll'tlW. Pr~nklurt .:ibt:~oMenoc Suhr·
..L1Ç6es gener.ilizadas d< sub:nt<gração < IOl.mntelP"'(ilo
IO nfvcl mundlaL com impactos dosttut- aobn! • dife· . """" °',._ -'*"" ...,...., ••titiolHI<
~rdaç.lo lundonal da .OOcdad<, a onkm comdtu<lonol
~tka e social doo Estados do du<JtD <, <nlim. a ou·
1onomia doo~-.,,,.. do SOriedade. t:n. ccrw·
qllE11ria cm.o. os diplomas a>nstiludon.ús que p.00.mam
oo dircilos íundomcn!als (ronslruôdoo com booe na di/ocn·
dação íundonal) e as lnr.ütuições do lisOado de ~ e<lor
--
ALMINO. fW<> tt9IQ.
dr~,...,_"""°' 1111 e.....-. . .
_(1985) &. . . .u .... ~.SAor..ab~
AL~làm(Jml "lcl6olopo".,,-'""""..
d1'.uo
PM2'oc
1946. Slo

(Moles polill' une ft'dit:c(fw:)•. l!r l.oW.U~. ~ (J.%f.


19151. Puito l!&riono Sodolü pp. 61· IZ>.
(orien,.d.. P"" • inclusão) pod<riom mante< apcnos uma .o\t.tADQ, Gilbttto (1917). AIJ.r.Nic*f ,.,Htm, o..nosorit-Jn:>&-'11•
nonnatividade judd..Q muito ínftma no plano mundlaJ e a:i1. Riodt Janeiro: lnpcnN N.tekintl.
ll'l'lam on1et postos na ('(lnctiçio de cbempenlw um popcl .IU.ON, Sa.mi1 (1973), ÚI ~11'111 hflttil &Mi '"f b l~rmaf.112'1$
hlpertro4k.mente pol:'lioo-simbólioo. SooYail'S dll C1tpihdi,rnc Nrl,,M/9w~ h.11$: itdiriorurd~ Mmuh,
APEL, )(asl..(hw (1988). "0. Aprlorl d« KOl'l'lnut.ikat~lns·
chi1ft und dJc GN1kth1sm dl'.'f 1:-:.hlk"'. ln: K&il·C>no Apet 1ran,.
fon/11tlló11 ,tu PJ11/0ft>p/•w~ 4~ 11d. Pr11nkJurt $ubrc o Meno; Suflr-
k:unp, vol. i pp. 358·4a&. •
ARJSTÓl'ELBS (1951). Pr1IIlía,,, IWlçln bilfn$.(1~ ·rnitl. esp. fu!iJ n M:i·
rias e Maria Arllujo• ~IAdit LMltl\IKt d" e.l\1dioe Pot:bw~.
• 203
AAlSTôm.es (1968). Po/iolc. T•'id. ol.
6rrllt!Jllo c.-. ~ bei Hambw-a:- Rbwiohl.
°'* No11y r,,._1oo t
BISCARETTI DI Kllfl1A. , . _ (1973). Tm °""""e-.;-
ARIO.D. ThwnanW.(lm).11..~>fGom•- ..... ........_ ~ Pabb Lucas Vmltl. Rdn\prnitlo, t.iodt: Tll'dmos..
Y• U..-ty P,.,. I'".,,........ 19'81. - (19'. f). flu•PÃllJOW M Drill1C.W...~c..,.nw.3!' ed
Mi!h~
_ 0'71). '"E dftftho c:aro m1.tdjafJ' Ir Wheb AJbM
(oraJ. Sa:.Jo1f.t tltl ~. Tri1d. a;p. J. V Rcbettt.. C.,,~ Bm'ES(OtJRT, C. A. Uao (l'61). O Cl1UOWtJ-•WiJJ •l • QllllSQ--
Tloolf'O"- - M lrio. 2' «1. 0io dt J - ...- .
A11.AN. H...ri (19'5'). i;..,. 1< a;,..i a"t-/t &.a"" r"P"... !llAN!(l, ThomH(1'll7J.
tion der~............ -
·x.U<cr...,.._.._ _
{ldli< m. Bedm·
tos '" CIÍwltl. f'uis:: Swil.
Al/BERT. Vi1hdm (1'967)...Einige sortíaJt ~ dtt euc,11"" - - PI' 1.1745.
BU.Nl<EN!llll<G, Prurd (1\m) •CJbu dl• ~krit von C.-
buflg'" /K. Emst E. Hbch e Ma:th@d ~hbindt#r (~). SRMtitn
Mnd MitkrMilkn iw R4t'l!WC!l. (/(éh""" l.t1lschnjtfiir Sol.lolosi<
t.t1KI Soo.ydtclbgít. número espc<i.J.I 15<.witrJitftJ 1'1), Coló·
1 setzen•. bl: Am\iofiU Rtm~-'"'' Sadolpl111oMJ(Jd~ 63. \.\'iesb:Klim:
Stei.~r, pp. 3'1·58.
(1980). ·Rcmr ais g111dt111Jl11l~rt6 Kon~c.,e - 8cgiffsdtmen-
ni.aK)pi.dM: Wttldei.Wh~ VeNg, pp.. 2.84~309.
AUS11N, J. L. {1%6). "Pierfoonative und Kom:hlllcrende Ãulleru~" 1 _
s:lonet\dcr DiskU$t1ion u1n VenM1dlct.un& ~ld 6nlrtthtlidu.:'t1.g'"',
IJ•: Rl'.ldl3!1!r ~r (çq) . Sprod.: Mlt4~it: 1'tXk' t111 f.tfll1'tdtt.1t lir; a llLlnkenburg; ~. JCJt1ui111;: 11. Rottl~r (orgi1.). Alkt1"'-fjr.t
PfiffQJ:ipltic rkr ~1mtlr1. Gõtlinsen: Va~1lhot>d•, & Rt1flll'd\1, fl.rdtt-gjorint;tt 111t1I A ltfflll'fdot'JI tN1t1 &:t''' fjtlltr~1•i1 for li«llfWJ:io-

_
,,p,140·.53.
(1960). lojow Jo d:> thilf8'10ith words: rht: W11/I""' )411•1ts Uv;turn
''Jit'tm# ai Ham1rd Ultirimi!y in 195$. ~ ed. Chton11Nl1Yl YCll't:
t rogit ll'ffd R~ti1IJ1NJ1iir,
PP· 83-98.
vol. 6). Oplo.dtn: W('$dcu1Sd1n- Vcrlag.

BOB:mO, Nort>e110 (196'1). "Sur le prindpcde légit1rT1Jt''°· /n: A1t11aln;


O.xfurd Unfve.r!f.ty Prese;;. de Phi&l!.aphi( l\>lir~Mt ?, Park P1eutt Vniv<'l'!llt.a::rcs dt- Fra1'1Ce,
tAllCl:m OUk <f ai. (~) (1967). n.,,,,;, "11 """"""' Nlk1" LM•· PI'· '1-«i.
#1111111 .t11• 60. ~· FrWfurt toWe o Meno: SlJtu·ltbmp.
BARllALET. ~ )oi. (1968). Cili=»Q< ~ Smissl' ~ °"" ,,.,. _(1976) 'Qu&.lt sod•lli1nor. ltt· Uflllllrftllr.lio e l~St.ti: lt dibat·
• riW tlpO'lwl ~ fiillittr-• liQI;.,. Ut~ tCll • M.riltrfo ~ (Q•·
f"'NIJ. Millon "°>""'()pen UN-1)' ,..,._
c"""""""ª°"'""'..,'""'""- '4oxi .. ...........,..-0 ....._ """""'"'""- pp. 199-215 (<00.
....._o.g.JWy(lo:u-~
IAlUIOSA, """"""l'lm.SJoPa..i.........,,, ...._ . , . , . . _
!:os.: "'Qu.W aoNhMr 11'' O ...,..ffMO••&taio. .liodt Jane;i-
to:- Ci::uJ.. pp 23J...SI),
ltl3 t>a D•~ llG! (>d. IV).
_nm"""'-""~-- ........,-.
iwntES. - 090-0. - -... ..........,. ...
......, 4. ...... Sa.il. PI' 91· 135 ltr'id.- - ·
,,.. S&o Plltllo: Ôll~ s..d.J.
e-
- Mi1ãck -
llOCX. .. °""""'"
Midwel (1"'8) b<At--DwWr_ ... """"'11>
ll!CJ(. IM<f> (1'97).
11sf
A!ltl.lllritn
,?J.,.....,"" Globo,...
w., $Glob4/i..;,,.•• ...
Sul'lrb.l'rlp.
Grot;oJisitntng. Fmnkfiwt sobtt o Mmo•
"°"'t/ú-.nc....1"""'dl. -
llôCJ(ENfORDF.. E""' Wol!go"I (1593) "C....t.Kl>tlklw &.'Wód<.-
...__
• 1ung wld Bc:dtutU'lpw.lnOOI dtr V\!rr.un(' brz ~ft for
IL'lD~ i'cinhi:wd SDidfer o/
(l969).1'4lttoit-&ffdntg11ml 01.in:shfp. <WJ
°"'""' « sm.t°""". Gan!<nOiy, ""'°
RltiolfÇ- S..kl.lcl: Qe,.l<Jng. pp. 7· 19.
Antt.ot[I~
y .... fd. 19641. BONA.VIDES, P.,ulo (197'l), Do r'Arlldo l~ml ai> E.Wdo S()Qg), ~ ed.
8ERLIN.1Miah 0 975). "TwoQxu:cptsofUOOty- (l'i\58).111: ltllbh ~,.. Rio de J-lnnro: fCV, •
º"
kn. ftM•r E&tlyt ~· l.ondre:YOxfordlNov~ York: Olllord
DONAVIOES, Paul~ ANORAOR, l'11c•i dll? (19A9), l-list6M @1'!6,,í·
Unl~lllty P11:11t. pp. 1 18~12 (rcimprei;s3o da 1~ edlçllQ de 19691.
ÇO#ft/ ~ 8r~il. 8t11sBi.a: íSl"Nldo Fi<IC.',\f)JtRla dt j anciro:I Pa.t e
01.lRl'ALANJJIY, l.udwitf \'\X\ Q9S7), "Allgeneln" S)'stMlt~: Wrge 1'l 'tnt
1u cin1.' f ni:ucn m.'l.hesis univ~ls". 111: IÃ:ut;itJiit l.l11 /r1trsJriil"4«l·
1t~t1g. d': Sf6. IJt)nn: D('VISchc Ur~vel!tl~ts.ul1ui1Q, l'P· 8·12. BORDES, J•lCqUtllinr (t961). PfJUttki IM11• kl pt'Jh~grccqut/1"'111'â N;$.
ffJI!' Põl1l!i: ..LC'5 Bé!!!et: Ltcm>"'.
r
r • 21S
UOll:CES, JoH SoulO Mlliol (19'5). Lei t0':!1pia1Jt.1111lr triblitdrftt, 5'o
P•i;b:~dos~cduc.
' enentar I~ 4.1; "°"" tMc, n! C). Nt1.1wki:f am RN.WBcdi;:n:
"°""""'°""""°" .u..-. ' ~pp. J9· 50.
SUID!!AU. ~ {1961). -Z.,, ~ . . V~.
llOOl'DCEU l'ime (tllE6).
,_...,.._........,.~_llll._,L

20l·23 ltr.S. b.-u..: ~de d3"t e pCGIÇio de c1r. .c·. k


...........
<t . . . .lon .i.
pp. 1 grii&•."" ,.,._, l . llnbo.
BlllAJD, All\<do (l9:13) Llt .... -
°""""' .. -
pp.-
PSmt ....._ A «JMO!ltll dti troais sut 'lim$. O.g. SagJo M ·
«1. Sio ......., . , , , _ ,?1..._
w-:J.ui
1 ...........- .
m5'W •êrnt, ~ Sio P'IWor:-Sett.ha

5'o-........., .., ...... "<d.

!
C.o\J.ÓCS<AS, J. - (lllQ. ........... -
_ omi ·c:..w.. """"""" ""..t....P ~ ,.. " ' - [I• ... 19'J()f
fiY. . th $ocd.ip-. .."OL XJl ~3. Pai:s: ~ du OlRS. PP. CAMYOS. tranmro {l ~ Dt'rtlto <lllUCltlC!t'ML Rio dcl J~io
295-,),)4íCT...S br~ "'Gmese eesll'l.aUr.I do am'!po telislCMiO""'. IN Paub Fttit:11t ~\'UI, 1.
f im. llowdini. A~ iMs P'OQl:I simb41ials. Org. St-t!PO MI· CA.'-"Ont.HO. J. J. Conws (t99l). Oirtrro "'"'''~''· 5~ ro. Cofm.
cdl. SAo Pwlo: Pecspectiva, 197-lb. pp. 27·78). br<t: AL<neilin:i
_ (1982), CC"q~ fMtii!r' t.1tt1t1 dú~: rttCllerní~dt$ ~ 11'11Kf111d• CAPEl.LA,. Ju.t1n·R..tMn (1968), (,1 dm.'thu toY141fmpioJt: 11n n1uff1S1s
q:.r1, P11rk. FAyatd. .. /dgi'rtJ, 8a.t«lont11: Alid
(t989). Ut oobfo-st 1l'êti.t: Gnt!lrks 6:oJn e1 '='f»l' d~ CIWJM. P'ori': C\RaONMER,. jean (1976}. 11.:A.lbtil Orttlr. 1'fJ.tt?C pqwr litM ~gi~
--cd'idoMde M:nuit dM Droit :;mi.s R.i;~11t'ur, ~ rd. 1>111IJL t.Jbu1bht Gfoér~ de D•Oit «:t
· PASSERON. J(\;ui·O•ude (1970). L4 rrp1"11d11.:.rkln: lff1~ de Ju!'íSptucknce.
-;;~ lllltt lh/l:ril! tlll t.}fit~ d'~FllltmJ, PAd&: &lil!°•'lf d? MI• _ _ {19?8). Sccifllllgle• J1orl1tlqi.t, h.1111: l'l(o1,1t•s Ufll vtnil:airea de
n1.1l1 l1n.d. bfl.$... 1\. rqmxirc:ii>: tltmet1ta5 par.111111r tMna do SUil'J•lll f111.n<t' (l"O'ld pc,.1rt,: SoNoloziA )J11idírc. C<>fmbra: Almedi.n.., 1'19).
lltJ tfl\..Ílt(I. R.io de Janriro: Franci9ro Al\.'IS, 197!1). CARDOSO, f emandl) flenriqi.c (19~). O"~ po(frjoo tmRfciro e
URôl.XXZ André {2003). Dit symbe/i.'tht Di'mrtus1'fA'1 4t';t Vll'fo,.,11111: outros<'IW.~. 4~ ed Slo P~ulo/Kio dt l anttnl( Dil'cl.
Dlf & 'lmJM" l~stitulioftmlheorit. Oplllden: Weõtdl!".111riw'1 Vcel• _ (1965). '"'~ gO'll!'mOt mllitllrtl t 1"11.td~·Clmpc. Slks"'
llRlV!!. Bnu>-Otto O~. V~~~W' Sf>l;5til """í>yM· l~ Bom Paw.o {OfJ.) t tiUIJN r« o'M tJt.111/ttdpio blwsikila. •~<d.
#lit ÍM VofM#"f"W*I de- 8~k flttrt1idll•rr.I Radrt1• ·· .São Paulo< Dlm. tomo íll mi. 1. pp. IJ-50.
8odon.N,,_ C'Ai:tNAP, RuQolf {19'.ll). lrumlwtfoe • Stm.:m.io ~Mas·
- (198i) ..Jlird1t 11nd ~"'altu:flg ~der~ ~ H.arrard lhwníry l't-.
- . , . " " " ' -• •1":H.Ps F.Ily. an..-OnoO.)dt~ - 0954). t.fQ•.. ,,. & ~ yt:íl:""' ,.. &--
.-.,..., .....,._,,,... VilN<~.v.,.,_
9 , .,..,.

S... Va ...... W F.tdll OI Ajrià Hfi0.1985 8nth. Ôlurdt'I


"H-pp.27..00. CARONf. Edgud (196Ç!, A,.._,, - 11.,._J_ - '
- llmJ. ~ - !tttN"" .........-...
gdt..Jlcn "Of dtt }\lrieab(t- Gcwkhaft N 8crlin am 17 ~Urz
v..,.. _
~ Sio Paub: D<F'EL
(197l~J1.llqü/ioo v• """"""'- 5.loP>• lllFEL
199.)"' Sdrnjtmrriht i#tr ~ ~"' ~ n.• 135. CARRS DE t.f.ALBERC. R. (19'11). C.0,,.1rftC1011: 1 lc T~w: ~ tk
lk-rlun/No-n York: Wal!erde Gruyttt. téal. Paris: s:rey, ~. n.
RU.AAQUl! Oi HOl.ANDA. SéJgio (1968). RR.1tts lt> Bmil 20! fiel C\RRJó, Cen:iroR. ('1986). NMJ1drc' ..~,twy1p1gwajt.. Y.'cd. 81.te·
R.io de J.mcWo; J05é Olyll'lpio l 1~ ed. 19361. nosAiret: ~Jtdo...Petrot.
80 1rt. Waltl!f L. (1989). "Greiue:n dtt Aiitopoie!W". ln: KlJJw:r z,,, º"
CA.SSlRER. E.n:it (l944). An C'5«y Ml'l11: Alt f111JW11cl~rt. t()" Philo·
ld•rift filr Sodol;;git ~ So:itJpctydra((:giç 39. Oplacl.10: Wlo'lihJCutt• rop1ry <fH1tmrbt C1tlr1111. N.:w 11.~n: Y.ile Un.iY!!lSi!y Pni:oi=t (tr.Jd.
b t&il.: AnlropOt"J:ti• fil-0.'6fim - t llj(l{(t ~rw. ,, hOOll'l!1: i11Jrod~""
t'.htrVe1lag. pp. 225-.53. ·
lt1lfl1 ~'da cult ul'lf Iu11111111a Siio P1111lo: Me11l1c JQu, t9nl.
nUL.YClN, P.ugr:n"" (t96S). "Dtt Begriff der Wltks.11'.l\h"i1", /1t: !l.fnct·
10 CAn.ún V.adé& ((11.g.}. la~nitnll'Jl'btni~ Stllfb'?l trtr RttitHphi· _ (191:18). PhilD.scphledrr ~·nhol'hfflt11 N11111t•J1, 9:- fd. O;l(Ttl&tndl:
Jolo~(c (Ãldr111 for 14d1(t- we.í Stniolphilo.iefilu'(, ni.i!lX'rO 6'1plt· \Yi»e:nsdi.t(~hç B~ll~ft,. vol. l l~iit1pf<19S&o da i~ ~di·
ç:io d~ 1953).
206 • 207

aDEl.MAN,. Mutr•y (19167) 7"" ~""')( Ur.n cf l'tlliJi~ Utba.W


CASTORIAmS. Ccnelc:s 0915). L'!âi...r!M ~". k J«JN.
p.,;,, &à'""" .. $cui jbcd......, .. """""""' .............
-.:i:<d.Rlod<)-'°'l'a•T-19911
~·'""~"'-p,..,, .
OOiSKY~ 1&14ofo(I. . . "'UalJiOUW yautofbrinOtn loJ op.. _ Fel. Ncw.a YC'.lrkl$5o~a:
_ (lm). Ac.adcri:
" " ' " " " " -' """" ' " " -Ptt9l.
-·--
1~~&$C$p.:n unpoy«~dt~ · WER. '°"'9(1980) IM&~--;,., Go!l"""f-
awt.bl~a,_.~....,.A*,.,.... ft~sobeo
1.oo.-.i.~yer..... .. ----~ t.hcl: St.iicbn1p.
Mho<o- U-...._ XLll. ~ 3. PP• 11)71·1')).
CHRJST!iNStN. ~ (l9'W). "Der l<i<h"'"' •"""<IH
dtn Tmcs.. Zw ICritik ~ gestE'.lt~hm Toamocklla"
op-.,. _ _ (1986). "l't"medu..a., latlCJNliC4 Modtmt Rtth~·
lting jcmiebs WJf\ forrnakt ltatlon.llíst«ung"'. hr. b!t:sitàrift fiT
'"·~toou (org.). t969~ pp. •7·91. Rmr~~ 7. Opl•n. WtiiM"°"'(htt V~rra. pp. 1"30.
COOLE'{, Thom.u ~l (18')8). 1bt Gatml Priw:ipfo of Comt1t11•ti1 EHRLCCH. ~' (1967) º""~"I 11/r Solttolt.igtr dd
tt.tdtls. ~ ed
Berim: Ouncker ~ l'h•nblot (~t!ttlo in ~te.rnd.I de 1~ ~
Low (ri lhe U11ih:.d St:ira qfA11rtriot. 3~ ed. 8a;con! LIUI•.., 6rown,
jl'ld Cotnpany. ""1913).
COt1. lrvlJ1.g M. (1961). lnltMr.ldioll f1' Uigic. ~ lld.. Nov!I York· Mil"' E.NCELS, ~lií!drich f198S), "J ltun Eugtn OOlu.ingil UmwWz.une der
m.ill.tn (tl'l\d. brll!I.: /11trod11çlb ll 16gko. ~ c<I, $lo P1111lo: t-.iet1l1c Wi:del\$d\AftY (Mli·Olllu!118)" l•I. K. M itnr ~ F. EnSfht. Ai~T•
Jou, 1978). 11'.\'l'ht.w ~Vrrl:t. 11! <'d. ~1Um: Oictr. Vcdllg. vul V, pp. 5·356 lt!c:d.
00$$10. C'.ados (\964). Lt imta Fpl&gíra drl Dfin:fio, cf Q 111(tfJliJ 1sn-1sn1.
f11J'i.Ako 'Jr Libvfad. 2! C!d. &~nos M:-es: Abel edo--Pt'rtot, _ _ ('1986!1). .,.Engeb 1.n Cl)nf'ild Sclunidl I" Be1Un (Brief vom
Dl!JllUDA. J;1o.J.1n U%7). Dr .b (">1111t~. Pe1rls: Édll.lont de t-.tlnuitt. 27.t0.1 89a) ~. J,.: ((, M•nc e Jl. &lgdl. Aidp.Yhl:r. Wnt.e. 12! ed.
_ {199~) . ~m:r de k1i: Lr " Eóndeilftlfl myulq1N! d11 l'1n1t-Ori1('. ft,a. IkAtn- Oit'tz V.-rt-.g. 'l'OI. VI. pp. S58--66.
I'..: Crihlée. - - (19861.>), '"En.gels an Fram: ,,,.._iwing m Berlin (Bóe( ~
DOR.NU. Andius (1995). Politisrlltr MyrJs°' "'"" s~• Ntit 14.01.lm}", ln.; K . .t..!anc e P. Cngc:h!. t\~WMt.r Wttkt. 12: ed.
Sinrrr.:~atnt dllt'd. ~ldisdtt fcnrlnt ""' 8ri.<Prl tira lkr- Berlim; Ditu \ re-dag. vol, \'l, PP• S95-600.
. .11lfll!l')'t1G. OpWcn: \~iestdeutschtr Vcrl...
DRfliR. W (Ullll). --z.:i ~ins sy;tf'll'llhecntiKfttot Na.foi·
.......... des~,-.,,..i..Rl>td«- "'*-
.;___ (lm). ·oi. ~ llogtonds. ll l)j. """"'"'
b< K. M<oox• P. ~ - · 15' ed. Bodlnc
PP• 5'9·'2 (..;p..immoe lo. - b l . ~?5. de 1""'™<).
°""""""'"'tioo•.
V"'4 ..._ ~

'"' W.ul;p'; $.-&. Zl6 ~. Fn.nt:!wt ~o ai.tit-.


EVERS. ........ _ (1"81) ~ M.utt . . .
,.,.....,, PP. VQ.85. SWt.O...._.,......lllrllldlov..-._,_..,,....,,.
OURXHEIM. E1:M bM). Dr is"*"'°' tlw. nN.lf totW. ~ f'ra.
.a~defs:mccll~ed.Parii;.18931.
""""'RHEIO.
FA!.C}.o
io.-... w_,.,.,..., pp.
30 .._ . _
Jooq.n .. llnud<> !19&4J 7.-.....,. -
llíHO.

DlM!RCER.. >.taun (org.) 0966). Cc:miinrli:lm a ~JJ lbllf#• k>git ar.filt:os de popritdlldl no~ 6t; )odqt;iim de~
.... p~ Ptmies umusitains do! fl'ill'lCe. • fafdo Ndo (ocg), OMflílO M diMloflit ~1tdddc L'IVOSÕtS wb:r.
DWOIUO~. Roo<kl (1991). T•klng lti&J'O l'<rioney. li' td Lord<"' lfdS.. R5o dr J•nriro f.ortonH. pp ~ 101.
Oudcwonh (1! ed.. 191"!1 ftmci. b13s.: úrMiultt OI dimtof
$50 P.aulo:. Ma1tlnl Fonte$,. 2C(l2).
o"'"' FAORO, ~undo (1976). M«/wll.lo 4t. M11s.· 1r putHl;dt e o~
~ ed. Sio Pilulo: NõM.10nnl.&e11ttori.1 dt Oafl\lr,a, t'\1ncla t Tcc-
~CO. Un1bcrto (1961). St:•nioura e fiJosc{W dei hf1!.""Wl"" Turim: FJ. nologill do Esl:adodi! Silo l'flulo •
l'laudi (it.d. br.1$.: $4Jmieftica ~ fikl9'Jfo1 dll 1111,f~•N. SAI) P;iub _ (1961) ~Nl"iM ÔNljfilil#l!tr/lf ltg{llJNithdt! ~1Ja. $~()
Atim. 1991a.J. • . Paulo: Braslllewllito.
_ (1991b}: T111t1nrodf se111íotiatt'!•ternJe. 12~ cd, Mil:k>: Oo1llfll111ll _ (t 98't-1985}. ÚJI d111f(1$ t"1 ~dtr for1imçAo do J.Yd11.1noft) (N.Jfrliro
11! ~ 1975) ltrad btílil.: Ttah1do gmiJ M serr,jlfli'NI, SAn P11ub: fnsikim. ~ ed. f'ortuAlegr.: Clobo, ''Ol 1: 1984. \d. 2: 1900 f1~ M.
hnipect.iv"' 1980). 19581.
208 209

FAJUA. JO!ll ~rdo (l9S6). A cri:!ea;t411:hdomaf e11 int•.,,."1 Jtt. CAAdA·PE!.A'rO, Manuel (l!(IO) ,,,_...,.......,""'l"_
_ '""'"""*·
(1981) PotlO Akgre' Fabris. ~ ~o~Oilille_.
Eftt'ilt:iojiK1útat•-"'mc""~,;,
~ ~ OOC>tótltntt
- - (1991). "&.)o* Uftrl TnN dr'°' Súntd» ~. k
........ ba>foo---S5o ...... - ......,.. e.e;.......,.._ 00... _,..... """"' Cmt!O d< r..,.
RRAAZJK. T<'mos..,mo(l99:1.- - • 6'I' ,.,.,.._. -e~ ..i.L fl' ..,. 1m1
51o p.ih: RMUdt'JTn~ C..\BRN, Helno (1969). ·ltcc!l-dl """ ~ 1'<d;ts.
gdtuJ\,I. Ein lftRg n.ar ~........... Ili· Ar6icP ji1 R«Jm..
_
_
-
(lmi. •ugi•-
(19'1). - - - · -- - - -
S5o P.wl<>. Ada<
N ~d<
Slft"lpl'°Fctrl~ J1.d d , ~Jt 19SI: .IQt.l'imlAld~ ~
J'll!I". ""ThQo
"""'~ 55. W"'~ Stftv.r, pp. 161.SL
CS!CER, ~(1971l). Vcn~twf.llfl"I' ~·~ 1"ed.
NevwitdfBcrllm. Luchk'fhAnd.
e l'fi<Ada. s;11pr~ São Paulo: /.tl8'. pp. 13-S8. GHIGLlANI, Ale,:i.l'ldro l. t (195~. Drl '"cionlro.!4' JnriMla:ionaJ de o:i:ttS·
_ (1990)....~a reedlçio de medidas pttM&órl1118"'. '": T~rdo 6tvt;ionalídad. lkJe_AQj Alttt Dl'J)lllma,.
Sampaio F'Bru Jr. /11'.M!)l'.rc'tQfAo t ('5fM:dv,1 dll Co11srit11kifo de 1918. CIODENS, AnlhOl'ly (1982.). Cttt• DJN.•11. CT.t.U CiJirftitt @d o·n.
Sio 1-.Ulo: Alh~ pp. 93.... andiip Kig#i-ts. ln: Anthony Ckklet11. J~Mj aml Oitiq11tS ;n Sit-
ltf!RR't, 1.1.c; ttaNAUf, Al:ain (1992). Pllilosi:.op.!rlr pdllt~tw J Oo <ia!'Jlitcty. Lood11111: t.Lflc1nllt..•11\ pp. 164.flO.
drol1' tl4' f'hot1!lf.lt'.d l'idic ~W1r.tir.1t. Pad5: PtCil*!t lfnlvereiUil ~ _ _ {19%). Thc C.c1 ""'f~l'11,.....~/ltf~*rr1f1y. Cambridge: Polil)I Pttss.
do Fl'tlnce f1~ ed. t935J. Gl..ASYRIN, Vlkto1 Wa s~lljtwlt11ch ti 111 (19"'2), E{fatlit;ilii'I 00- Rtt:ht·
l'IRTfl, Raymond (1973). Syltlbtlls: Aibhl! 1t11d Pritulf, t1h:lca, Now !IUOtmeit. TJWl'k w11J fo""'°11;qtt"•1e1JIOdclt., ·rn1d. at Lcon Ndltn·
VOit: Cometi Vn!Wr!lt)' l'rest;. u.hl e AJ.fn:d R.Mner. Berl1n. $tOlih•1;it1l11g ditt DDR.
l'l<J\Nl<. Andrt Gunder (\977). Solxc,l s1tbddtr1rollo CJVilali$M. T1~. GôRUTZ Mel.: VOICT, Rud;a.n- (l9l!S). Rtt11tspditD"31t-. Ehie e;,..
c.p. Angd Abod. lkuoelooa: Ana"a!M. foh.rwtg. ôpl;idqn: W•:f•dcul!ICl'w.'I' Vttli.J
FRANXf.NBERC. Cüntcr {1996). •Why C.iirc? - Tht Troublc wl't'I
Soriol llights" bf!Hilt:um~n1rL.. l996.pp. 1~90. CREIMAS, Algúdos '"""'' COOllTSS. !°"""'
(1919). Sh~
• CJkticw.JtUln 1!1istmct"1 J.t dtlorir tht -~~. Pul~: ~ttr (tr.-1.
'1tSIJO. ~~-"V~•w~S. ... ~· ··br.u. ~·~o Slohv.b-O.'triic.s;.dl
~.,..- (1916-19!7 (191S-19!1]). .. - - ..............
Prilftkfun ~o Menu Fl:Khtf~ TOL 1. PP. "-445 [lfael bt-.: ilt
CREIMAS, Algjodot "'""'° l.llNDOWSKI. Én< (lmi '~.e.
uliec:icp d'un~ ~ 11 b CCll1mnrlalea.\C$ ~
....... ,..-. Riod<-~"'1.1 d ks poupes dtlMldEeb"'. lir. AJ. CrdlNS.. sm&rlpa~
_ nml IMT'""'""""'"'º'JOC3.r""'·~ _.. ......._ "'""..._.., Scuil. PP '9-128 ~- ....._, ·.wi;,.
bt tobre o tia.cm:~ -.d. IL
~ dt W\ ÚOll'IO Jllliclko' • ki ('OntC:fÓll tol.e M ~
l'ltl1!DMAN. ........,.. M. (1972). 'f.irig< ............... - ~-"'
~ ~ dtt l'ec:hasreJeqn*t'rl Vt'ihat~. hl: M.9111· dad!$ t OI g:upCl!ll de todcdackW", .lv. A.. J, QifllNS. ~ t
~.5CIQriJ. Sio P.ub:o..lnt.t, 1981, pp. M•1131
md ltth!lincltr e Hei"'"' Sd>d!i<y (orpJ. b<• (/fdJo- ...
GRJMJ.t Oleies (19'!7a). "Fnl$CC'hUf"Ci li.nd ~gungi:n
...... "''""""' Í"' ~ ~ - -· .... llij, &s ~n 1'on;tttutlanallilnut". !Ir: Dlt"!t!I Simon ((l('g.) . At·
~! BtrtclstnaJVt. PP· 206~23.
PRJllDIUCt;. Cad J..mm (1900). •D!• Leglllmltit ln pol•"<h" fCf1 dt6 26. Dt;ibditn Wt-..h&tonlcf'MA'n: rr•rtlfw1 airt .\fot.tw. u.
Pc111;>t:kUve". ht: Pol~ Vitrld'faW·~rlfl 1. Opllick.n: W~ b/$16. Stpttm~ 1986 ~nl<f\ltl tobrt o Meno: Kbt1:rrN1nrt. pp.
deu-IKhl'f Vertng. PP. L19--32. 4$· 76.
CADAM~ t la1.Ctorg (1990). '1\:11hrfrtif 1t11d Mr!Wr: Cl'í1•11t.:11._~ f'I · _ _ (1981b): "Ol.t 11or1algctc:hlc:tltlidw und wtí!tMUl'\8$1tthtlich ~
""' Jll•l~.,.11'xJIM ~1•lll: t.ted. TUbi.-isen: Motw (l~ ed. 1%0\. F.ntwi1:kf1mr; ium So~nl!tNI~. h11l'Jie1et C1inun. R«ht 1111d Sini:i
CA(,1VN(t Jol\an (1912). "'Einc :;tN.kNrtl ~ 1'heo1ie cb lmpe1111u,. Mr BMrjplid1m G,1t.llwl111ft. l~mnklu1t 11C1b1c o }.!coo: Suhrkamp,
rm"". /": S~:111 (org.). 1972.. pp. 29.·104, pp. 13a.6t.
210 211
GRIMM, D><ter (1991), "Vm-.ng". l~ GW...C<o:!l- (o.g.). m-.. Tt'.lll'IJ~. Sio P.aalo, Abril ôdtw•L 1980, pp. 30l•U
Shin1sJo.iktM: Rcd:t • 1\ri~JI • r.Ht!tutmft. ~ cd PtlburgolB..1· ool. "Oi PC'nbdtHc:(').
trd6'11N icn.1: lol1tcd(!I, ,,,., V, Côlu,n:.11 t\.13•43. 1·1/1.BERMAS.. JClrseii (l97la). ~Theotit dc!r C'..cMl.li;c~a!t odcr Sur.'°I·
_ (cxg.) (1990), W~Mlf• St1M11$a11_knl\llf - sinkt111"1 Sttt1t111r.8"- 1cdmol0g):? l?hw: AtisC?inandeni~:iung r:ut Nikl.19 Luh1na1M\",
Jíl1tltJtrir ~ R«h#, oom o "3Mborll{iQ de &.~yn Hiib-cna.h. Em· [,,: J, t-1'..Abttnw e N. l.vhmann. Tlffot/, d#' C.."SdJsdutfj oJu $>-
clrn-&c!~l't: t..'<lcno!;. óalt«lmof"IJI - ~ ftitd h ~ E\'ankbt IClbnt o
- 0993~--~<)...,dotA........ bis
. . ~........ .h: ·~- ~~o. CrXnm. 19111 PP. U»-41 _- - -..
_ (197lb:a. PP. 1<2·290.
-V~~ ni &ie-Thc9ót dfc
_ QOOC). 1.nl~ chmh Vtrfu~ Abekbka und Aur KolM'lltnibU\om Kompe!ml", br J. ~ e N. Lu:hmann.
.im1'tn lm e1.t1opibehm JC.on«1tull00ellsleiungspi~ llf: Le- Thto.rtt ... Gtstltfduljl Ollk!-.&iNW~ .. WD!õ lti;tet ditt ~ttm
uintJ1111t: ZdUdttlft for $odnhnfw11Wft 32t4. \\'ic~o.d~n: Ve1tag forWuirfgl ~ankfurt sobre 1:> MMOI' Suhtk11mp, pp.101-41.
liir Sozlal"'i$St'n11th<ift<'.n, pp. 1148-63-. _ 0973). U>giti"1~1~1111 J,,1 ~·tt11pitalisn111.s. J;r.~fun
GRIMMl!.R. Khu1.,; (1976). "Zu1· IÃAI~ YOll Staahi\'C1(11ltklll8 uncl 1111bnl o Mc•1\0: Suhrbmp.
C'"5c':lbcliM'tsordnung•. 1,,: /..rd1ft1 for Reri/5· wrd Swlafph~i~ _ (tm). 1fi«iric' 1i1tld 1"rtub. So1t'1llpltlr.mptr~ St.iutim. fr;ink·
62. Wictbõi<kn: Steintt, pp. 1•26. rurt ~o ~feno: SuJu.Xamp (1~ ed. NotUwted ena "'1cinroatim.
CRoeNmour:. e A. (1987).. -vom Ausfinder nJm Mll..,gct: o;. 1'631.
~wd-......._desW_f;k_. _ _ (1982<) z , , . -.. 1 1 - - . . . . - : r
- """"--·Ir. ...._JI
~il 111SlS1. Bac:b\
jfi .......... ot.r ........
BldC'n: Nomos. pp. 21•$,
ff. Pian._fun dft o Mieno: Sufvbmp 11: ed. 1976).
_ _ (1982b) 'nM'Hft dtf A:°(l.l.>m1w1ukllfflwi /Wutdd"/tS, ~ cd. Piank·
cown nm. Colthaid (1976) "C)'bernetic On1ology tlfl(l 'l'raMftw'· Mi .:dlm o W.:eno: S1.1hrlr:;vnp, 2 voli. fl~ 41d.. 19811 (trad. '5f'·!
tknnl 0p«ation$". lJl: Q>uhord Cüntfw.:t. &1r11'(~0 c11r Cru1NRr.· 1't'Qtirr 1i.t lfl lh%'Mn tmt11111i«rlil111. Modri: 1'll.win,. 1978, 2 vd~I .
ZNlfR ti11r:J' OfJrrotior1$fal11$(" Dfak>.Jlk. tf:e.mburgo: M~lner1 vol. 1,, _ f1983). ~·»~~11Jlrs;ti1t 1t.i11I K(1J1111011ulfflives Hi;,,,tttn. 1+.ank·
pp 249-328. furt tobrt i.> Mtno: S~iltkamp (u.11<:1, bl'M.-l C-OJ~IK'i# nu-t f qtr
COM'l't'4e:R. Kl<llll$ (:1988). Dtr S.n1t fiir All~t: A.11ulfd1t.11,p- COlllWtltWtJW.- Rio dit Janeuo: Ttmpo &i111k!lro. 1989].
m
~ ~fi.;rQI llltd R.dt.. l'trifla't sot..e o~ Suhchmp _ _ (l-~-W•ht1St~?(l976)". kllú
GUSl'1tU>.loH!>b R.(1'61). ·MonI~n..~w­ batnaa. ~-~ ... nw:nt-~lbdo
ln """"' ~" t>M-·· Ir. So<d , , _ .... 15. lll'W ~ ~ ec!. ~ JoObc o Mmo: Sllh:."bmp. pp. W·
11• 2. Oetrok. ~· Sockl)' for tN Study of Socitl ProMenu, 4f0 ttM.. t'lp..: •.i;QtJé llignifk• pr.tgniJrlca wrivnsal? (1976)", '111:
pp t?S-·Sl J. l·Llbtrrn••· 1'ttt1F" de;,, J\t:ri:Sn C0i.!1u•ttr1Pt1m: Ol":,t:fCnJtttfw 1 [$·
_ (198ó). S,.1rholír. Ow11dt: SJ1ttm f.'otiriC$ ar1d flltt'\JJ1it1\lo111 TtJtt • t11dia; Ptrit~. 1~ c:d. Madrl: C4ceJ1.a, 19.911, pp, 299·36&).
J"H'•'ll 11~ A~1r..mt. ~ cd. V1 bano/~iCilgl): lJnfv~>t:*)' of lllinoi11 _ _ f1~86b). "\!/,ihribe.l~sthcQõen (1912)~. ln: Jürs.cn l·labcnNl!I
"""'11' od. 1963). Vor.ibtdkw 11nd &ginllrllgtJ! lMt 'fllf'(»'tt di'S Konimwtí.bJ/iwt; l /11.11•
l>lÃBAAl.S. Ptta (1~. O.t Vafir~ttg dts PfltNb!.IJf.iu.: Stndit1t Zlll' dtfrnt. i"-\'rifwt ~o Meno S1.1hrkomp, pp. 127-83 ltrad. Hp..:
J ,.,,..._ ,.,.., ...........
V~"'"'"'""'~~''""""'""- .,................. (lm)' &
_(!~~ "Oioo<!m<C.....f.oftdotV~ ~- o-,· .,,.,., ~ ~ z ed. Mac1rt e•
tal ~na phu~ und ~- Vtl'.fM;-..q~
•n~tion~. r.: Pcttr Hibdk-. 198.'.la. pp. 79.10!)
micnte itt: }wi~tt: Zci!Mlf'g. 1975. PP· m-JOS).
'°''rw- -
- 1m PP. 11J-68L
(1987.) "\VM> ~ ~it dllld' ~lk!t tnõp'id11" lrt
KJfti'tdtt )usr1:i 20. &dm-BNtn. Nonu, pp. 1·16..

HAOORMAS.. Jli1gt"n {"1969). Ttth1'1'k '"'d l'\~·sse.r~Jl nh )ill'011•gicr-> _ (t987b). ''l {illlNh r\l ~Ydls lkgrlff dt.r Mai:hl (1976)"', 11': J
i;>111lkíur1 ~o ~<e110t Suhrt:11mp [ltad. btmi;, Jlil-rclol 111. W.11!t11r H.ibe1 1~\U. l'f1iÍ(ISOphi!'dt-poflJ/j(/~ J)roflM, Frankfurt SWt~ o Mi!nO!
Ucnjaniin, l\.1o»c Hotlhe!m::1, 'Jhc'Odor\V, Adom(f (' Jclr):t1n 1 1 ~~; Suhrbn1p, pp. 228·48 f~.Ln1,.: •o cxxl!X'ito depodt:i de liaNW1h

1
..
212 213

l
Mrdt•. br. J. Ha.~ H.1~ S.:·cio;bpr. 5'° PM..lo:. A1kit.
pp tC().18l-
IA8t:l<MAS. Jil<gm (19681). _
"""'" """'"'· ~....... -
• ""-S.-p , _ ._,
lt•ld'~,....~~~ Rio'*JwWuTfftfO
_,,,_ ~ ,.,_
HABl!RMAS, Jl:tpnd-. (~. ~ 0rt Lll•ond Diwm-, Cri·

-
... .. 17.
1~c..a.t.w•···· ;oi. .t.' ..S.~ y ...,e,n.
... OudoooSchoolol ..... . y ....... ~·""'·
.a....._,_ ,,,,,_,,,Wff
IW'liRl(AMP, ll.n>s SOIMfO. M><Nd ..,..., (198>).
~a,,...._,,.,_;,
s- -
l- ·
- ... -1
_(19@81>).0..,....~n;m..,.-.- ... _ $_ _ _ º "'""'~
HAl<I. H. 1. A. 0 - -:;..f. ~ '-<". k H. 1. A Hart. &·
br<o""""-..,tmd.po.t.oO..,_,.ftkg!fb • .....,,.. ' • i!e F~-' IWiwplr). CWord. Oarmdon Preô6, pp.
V0.-8 longiNlrol'IU ,ir, ttMl.tnft ,,,, K.lrl °'~ Bl:otolma.
_ - om.
· ··- s."'-"'Ôffmd"'"'"'
' DoMQui>col.., m<l). . v..1~ ,.,,. 1964. PI' 307-161.
ntr K61~rir dtrbOrgttlkhcn GrstltsdYft. Fra.nk.N,;t llW1t o Meno: HA'rEI<. F. A 0983), Tht COll'ltjtlflk»I o/f.íhfTty. l..ondret: Rwlblg@
Suhrbmp 11: ed. Neuwied: Utdtterhand. 1962), & Kcgan ~ 1960 Jttod. bta: O,/N1fl/#.•wmklf fkl lilrJJwle. &:•·
_ (l99l). FM;#tiúft umf Gdbmg: Dci~ tMr Drs>•111'»1hn)t'ic 11ti d ia: UnBISio Paub- ViJlo).
R.triJN to11I df'S ik:nll)kJ-;:,fisthm Rmimt;aats, Fi'Clnkfutt mco
t..tcl'IO: 1-fC-OEL& e. \V. .F. (1966). C1W11dtl1UC11 dt1 l''•iloooploe dr.s RtxÃts <xkl"
S..1hrti:an1p íttad, bf~: Di1dJf>t dett.ocmrki. twtrefoc11dtlrr.1'1tU1N • Nr1n1rnrJ1t JZ."41 Stnr11fn*J111lt.rl111ft h11 Cnl~Nlri$t.' '11il Jit!gt'& "W·
dNr/I', 2! l'd. IUo & Jiu'ICiro: Tempo B1~:1ilc::iro. 2003, 2 vob.; 11'1'11, nhi'ffdiga1No#un 111ul k1 »1G1ttllirltt11 7.MMta-r1(!<'Wrl.~ ?). Frank ·
ctfp.: f,ldkidad y wHd«; Sobre ef d~ !I d C$tndo def'wrliltJro4e furt sobre o ML'no: Suh1k.an'1, 11~ «L f:letllm, 1821).
di'rt'dtn ,.,1 ti.m1ino1dli ~ia Jef dis<wl'WJ. ?>.flttlri: Trot'4 199& tl'fttl. HEGENBAR11·1, Rulner (1981). '"Sy1nblll~ und itl:Kt\lm«i.tdle
ll AI.: Falll~ MJroJt: Cimtr'ffi1di a UlfQ ttor» rfÍ'!/alr$rt,~ M d1'rilli>tlfd· Funktione.n moderntr Cooet?d", 111: 71Jtsdt.rlft faJr Rrdi~tit 14.
lo dt1tlOO'fllN1. Mi1ií0! Guednl, 1m; trad. insL: ikh4'WI F'«IJ l.l•NI
~lu_niqu~rwikfu1t tobte <> Meno: hk. PP• 202 4A
1\lorw1t.• Cat1triht1.'i'°'1s to a Dr.lrur.it'$t' 'fWy of f.t.1w 1t11d Ck1••«11K')'. HEINTZ, Pctt!" (1982). V... ~tgrM/t'l'h11ft ft11 $p;~ m 1Ert"'1~r.
Oimbndge: Polity r~°"' 1991) Oi~nhokn: Rúcgccr
- (1996) Dit ~Ul'8' 4ks ~· Sttldim air ,obtkdtt?I
HELD, O..vxl {1Wl9) ~Orlztnthlp aM Autornny". br. ~ HekL
7Tr«lrir. Ptw.1lun sOOtt o ~no: Suhd:unp ltnd. bNit.; A 1*1Mllo
_ "°, ,"'""-"'
(19'1). V•
_ ...... o
"""'"""""·
.!IÍlllÜ!W.tr
~lmo<
2' ed.
fba:fnd
5'-""'nap.
ao.SIO~/fm
P.ulo. -l'-la.
AI ·hc:t.
• • Pf'llitiod U.01')' ..W dit /t'btmo SN:tt. C.i:nl:ódgt: Pdlty Pre14 pp.
21'-42.
HELIJlR Hoo,,_ 0934) 5"o...,.,.._
0.r, C..'- ....._. L<i·
- 0 -). ·i-o;...i.s-·-....,... ..
P"Potimlffl der ~ Clct iliswi~ k l,lnd\
Fol- -A.W.Sijobc«f""'-bno.:T-•-Siol'aolo<-
)ooo 1'611
Bed< lolg,J Mtik ""~- mn>twt - o......., HESSf.. J:".ornd (1981J).~4'cs Vojam C"«ltadt:rBmi·w·

-
Suh"-p. pp 67-31.
(1998h).. Dw ""'~"* ,t'~ l\i1tixfw t.a11,.. --U:od.~--
- - (1964) 1>l< .....,._ X..n .....
H-.o. A~~· 0.s- r. Hlibnlo <A. lidl--
V"""""'. hc Kor...d
-wtl0bffo......,Subri:"'1' (""'-""'"A"""'°""""""'
mtdoMI; ~kif pollna&. Sio PatJb: Latmt Mundi. 2001) ~ Mui),,, pp. l · 11 (tRICI, ti.--.. AfarPr -~do Co9ff:•
_ (2004). """"'' rut k'.onst.irutionall*iung de Yti•«JCCh1J lfcui(.jO" Porto Akp: Fab.11~ 1991)
noch elne Ou.~7". lir. J.&bermas. Dtrgt:Spitltr:irf ~ J..'ft1iv HôFF>.tANN·IU6M. V\'oltg!lntt (1981) ...~ms~ntro'Je alJ Ri·
P«lf~o Sduljttn X. Franl:fun sobre o }.{eno: Suhr.bmp. pp, tual? .. ~ngl'n 1.Uf m1,"1c:N>.n Kontrole lm a.medkan!Sdlen
l l3·9..\. Ft.r:nsch~n", /n: }ttristtti.rr11111tg 3613. 1'U~gcn: Molu, pp. 73--82.
_ (200S}. "Einc pol!l.i~ Velfa.ssung: fih d.il> pl1"'íl.'.1Jltl(t\o _ _ (1985). •oere.gu,lltlfu"8 a1' K.o1\Wqutl'l1. dei Mlrk:t.nind·
Welt,w.-:911!11'1thn.l'tr. /n:J. H• ber.m.ii;. ZwlscJ1i!ll N1truri'm"' urld Jl4. fwllt11 - VcrglctclM!nde An~19e dcc Rwv.tfor'lltt«httientwicklung
ligltPr. Pi1/Jos1tp11iKhc AJift.â~. Fr<lnkfurt sobre o Ml!OO: S11hi · io den U SA-". ln• Arlltkt ''~ ô~ttlldlhl llidit$ 110. 1übingen:
k11n1p, pp 324·6$. Moh1, pp. 528-76.
214 215
~IOl'STAOTF.R. Oougli16 Jl 0919). G.idtt. F~. B«tt· "" atmcir C'M- !<AAC(... ~Valttr (1991). "Cht.,..•ft oh.ne 5'~ odtt ~
4m hlll ~: Thel-W-Str:r~(nj bf~GWd.&)u, ~ Gt<Hfhdt.afl:! Kl\bk dtt mhc~n Airiopoiiesit
&d- llMllQ!;"""'*"'°t/Je~ &ribcwrb, ~ lklBJS4o '-"" Kril>1<'. t.c'üibtNf/ifw _ _....,. 12.~w ........,._
lo 101"""•0ild4:2<0l~
HOl.LEIUIAOi. ..........-. (1""'1. ~ ...t
\Y, ~Who!ft-(ors-). 1969, pp.37-61.
v..-..-... d>erVet~PI' ,,.._.I
l('5PRZJJ(."""" ~) ........... _ _ , . . . _ ,_
bar! l&.w- ~ f'\...llllf Lt.tlrMnM•. Jw: ~ 16.
llOl.MES. s..,,...,, (1'"8). ~""",. ...........
h . jon 9*' e IWM ~ (orgs..). ~M"
c1-·
anti....,. e.mm,°""""'" - "" 347 ,,
l:::El..SEN. H•rw (1925). ~- ~. W Hc....butg, v. d .
OMJ t~ i• mhP!Wl.IJ ff'1tfl Sl:'lriilt dMff8d. C.mbridgt· c.m Hõhel'8ttbmll.u~ Ct;hlrn (n"•1'!nsio ltuiletadi: 1~ ltrad.
bridgr Unl'\OCDlty Pte:w;. pp. 19·58. esp • Tto11- ~ MJ &:Mdo. >.~: N..oonet.. 19'9).
t10r'Klf\.'S. T<"~ WALLF..RST'E!N. b:l:nanuel (1979). ç,,_.,.~ _ _ (1946). Cbttv-1 1htoly r( t.11J ttnd Shr!r. Trad. ingl. 1\, \V~d·
rlr.r L'1tR1•id:htitt Ms "~ lo\1d&.~cms /lf: Senghau (org.), berg. C.rnbrldft'C. t\1•1~11rhu!W•U• H•Mrd Unew-e ~ty f"n-$s (trad.
1919,pp. l~J -:!OO btas.: Tcx:irid pd do Jbriro r do E"lado 4~ 00. $AtJ P.uulo:- tvta.mns
1IORJ<Hl!IMER. M11x: AOORNO, llteodor \V. (1969). Dí11~•lfk 1ier l\wes, 2005).
lll!Jlton~f /1hl~K/1c Fr~;v11t. Ft~nkfutl d>re o ).t eno: _ _ (1900). Rcfuc R.r:t•Jl!J/(.l1fl.' 1~ (\l, Vllí'n11: l'n11U O(\lncl:e (re hl\·
l~aclwr 11. ed. 194'7> [uild. bras.: Diíllllhi 110 est.L11td"ltr1tQ; fm&' pe~ i n.iilhl1'.ll.i~ · 1983) ltl\\d. btM..: T"t'Ol'k1P''"' d<tdireiro. ~ ed.
01n1ltb fl/Nlffirw. Rio de Jinelro: Zah!lr, 1985). S.W hulo; Ma11ins l'onh1A. 20061
HUSSurO .. P.dmurd (1982). Dit KriJ;sdt:r'o?w'Uf"'li~ JVi~1,d1;1fttN _ ( l979), Al(ll'•M!i11t J'11ai1•J.t itfr N(lf11t~1t. Ori; Ku1l Rlns.h<.lkr ~
l~•d '"" 1M~·111kJltllÍf Pi\>âl~. Org. a:r.abtth Sfrõlc.:r ~ cd. Robert \Yolb.~1 . Vten.1; f.<l11.in1
l·liJrnburgo: Molnet. _ _ (1980) ÔMIJ.t.wd'41 dttTMrlil Clf~I dtl luddil. 1'r.sd. t""f> ~li$
IACUARl.6E!. H'Uo "' itf. (19ir6}. Bw..ii, 1000 - pitra am1 ,oiow f*rO ,~ ReCílsétis Sêc:hi:' ~ J\r.11.lnodr AzfJfttli' r êd. M4'11iCQ; N<M:ioriJI
tMt RJo & J.!nnm: P«t. e '('ma. KERCHOV't. Mdwl v11n dC! (19?1) "l.Ad.niem.ion $)'tnboJique du
JEAMMAUO, Antoinr (IW). "'En tomo ai ~nw ~ 1. t!Í!!tlM· droit pCn.il~t lo iirulel dt IOll lnStrumconq!N11on'" m- Challes·
~ ,i,1 dmdto.. /n'. Cl)l'JmlliJglt"<ltft~ 'Ali.. l ~ 2fJ SMlr ~ Cl'\L't Alkrt ~k:irand (Cfg), L'l.ltlt "'°1"'&Mf C'°"cribidion à rhw&! tb
do S•l rlSCS/Almfd. pp ~71. ~ rl'IWlbt • rbr1. ,..!-,:; htf"'lt'\. PP. 107-1.S.
JfA)<l>'t!Wll. - (19891 ·c.n-""""'""' ....
__. R.tdu:fll•lbsf'n'Sd1..tl1 avs der Sicht du s~
Spo<b· 1$1>EJIMAN:<. .......i (19"). -~, Cts~. 6c
DiietttCócn ~ ".tmn Mllhoftor torgs.> ~"" _,
~· bt ~ fc.rg.). t'969. pp l í·26 ~.. <lo*""' f~ ~ ... ~ lJ)
Jtl.U..'e.. Q.oag (1%6).,.,,,....,.. - - .. R<bp- do 3! Opbd= w,,.~v""8-1'1'2Zl..s
<dl(.IO. .... 1-lurg Y. 4. Hóht/8ed""'2alqu..: c.lo...I """ _(1989). - - -........ 1 ... ....-...~"'
~ Tarir ~ tld CP~do. 9t.tenos Ain'!9:: Alubor.. 19'31
JtJNC< e e o96CO. ~ l\«'I. "..i. z....,__
C'htr Vrfb,g hrad. bras.: TrposJ!Si~gian. f'<.IJÓpolis. YOl!ct. 1991)
Rn·
Jor l!i\digu YOlll (oqj.) 1..... 1'1' U7 73
KISS, Cibot (1986). CNkbtr •rwi fM111•d1111tt lltr 1Mhl1fll'1r.11sdirn
• Sysltw1tl1t111W. S1 u~1t" lin~,
KALlNO\.'VSKL ~rCf'S (t 96S). ~duaJOO" ta iogjqr~j1iruliq11e•til- IZOOi. Hant-Jouiinn (lf77), ~\ilnl('llu"g: Über j1.1~1 ~dogma-
»ICll# lt tJ1.1rkiti.f Mt pirldk'(lff'. lasi?r..,. dn llOl')lt(S rt logn71MjwVdi(flft, 1.so.:hes ~mt:nllei,-n un Sl1•••rtd11"', br. H1111,·J~chi1n Kc;xti.
l)111iJ llbraltie Génen:ie ~ Oroit ci dot J uJi~·irudenro (org.).St!it1iritrr"Ow•Jlfr1'U1Sdtt Aii·lllll<:lr it» Sr111.11tsrrd1t", Úbe:J·G"'1·
KANr, tl'l\'"'1f"!•.el {1993). "Zurn C'h·~n Fdeden, & n l'tiilo,i,ipkiid\(-1
€111W\lrf" IJt l.1'3111. Wr.,-.tnu.spbt. \•oi. XJ: Sr.hrtfil'I• l •ll A111hro1-t1
!t!rl °"" VcrfaJ.s'"'l'' rvnd Gest1W.of1.11ttJ"8· l1't1nkí1u1
Suht killllp, pp. 1)·'JS'l.
sobteoM~no:

llJ/:lr. Gndl•rl•L•phi1Mt1f'11 ir, Pl;Jlitik •11J1t Pád~'* 1: Or&· Wilhçhn KÕNIG. Klaw ( 1'J82). "Zu r IW11ht11tl fll1 d l!f C~1zr,c~mg". lrr. li.1 4

\Ye~hcdcl. lrt: cd. 1tni.nl:Jult sobre o J.{i:>1)0: Sulu~111p. 1Jt.>. llil ~ rald Kindcrma11n (ots.J. S1t1d1rlf lM rlJh''' 'lhnwk ~ftr Gtsr~ng.
151 (l'"'d . Ktku~efS \7?51. flerllm/Htridelbef&JNO"A YM : Sp1it1f!«·Yorl ~g, PP· 306• lS.
216 MARC!LONEVl:s 217
KRAMER, ErM' A, (1972): "lntegrative und rqncs!>M- Vr'irlcsamkcit LADEUR.. l<atl-Hditz: (1986}. '"Proied urale R!ltionalitiit' - Ste!f>c·
de!i ~•11". ln: ~.t.anfred fWhblnder e He1'~l Sdwlsk.y (orgs.). rung der Leg!tlmatloosQihttkt!lt oder &r Le:lstui'8Af'lihig.tetl de;
i!nr FffekJl!Jilii.t tks &d1ts (jirhrbs«.h [Ili' R«h!ssat~cgie und RtthJs- R.ethl5A}-:tttm9?". ln: Zlitsdirlft for ~l:i'i'tWolcpt 1. Opl?.dien!
th~. vol. ifJ). OO:s6eldorf: B« 1e.lsmann, pp. 247·51. W('$t(fai1$Chtor Vei\<ig. pp. 265·74.
1'.'°lt'\ViIB'l'Z, Wemcr, \VEl..KER. 16cliael (ort;ii.) {1992). Krillk dr1 '[li~ _ (1967). "'Gin ·vtv$(hbg t.u: dosu\4tischcn Neukoostruk!l.On
r~ ~{ti' S!f.!tõHt: A1iseb1imdt1Sm1t~ nril luhltlll1ms Ha1tpl· de$ (~rundr«ht;; 1:11w Art 8 GC ali Rcdtt ~uf "Ord111,."'&116tõ•
Ul'l'Jk. 2! e<!. Fn:u\):fun l!Obn:: O Meno: S-.Wkanip. rung". hl; kn.ti$tl:' frt$tiz 20. ~Ji;n ·tl~n: Nwnos,. pp, l!lô-'1.
K.RÔ(;l:.~, Herbett (1966). A~.'1tiht $1114.llllt'l tn!. 2~ éd. Stung:ull _ _ (1990). "'Selbst~tic.m sor.i.a.h:r S)i;i..;me und P'ro'...ed'U.r.:iU:-
BerlimlColónW~1;iini: KOO!h;irotner Vetl~ ~runr. des Rechts: \rcn der Sdtrankenziehung zur Steuerung: voo
_ _ (1968}. "'Verf111>5U116 und: Red\l i.n Olx!n;1?9"'. IJ1: Vwftl$$dlwg Be'riel\Ult~neu.en". ln: Dteter Gdmm (m-g.). 1990, pp. 18'/ ·216.
1t11d R«J1t ;n li~ 1. J.lamburgo: Hamburger GC"Se!lschafi für ._._ (1991). "(iesti:dnltrpt:elation, 'Rli.titertecht' und Kóm"n-
Vôlkerrodlt und ;~us·#àr~ Potitik,, pp.3-2'9. t:uwtxldung in r<ogruu~iStfsdler Petspekti'l.-e ... Handl:tn untEt
l.ACAN, Jacques (1966). ta?is. Paris: t.ditiol'!!I du Seúil ll~t.'!btdi.~• wid ~\e$ fr.t:Kheidl:n", J1r. Ar·
_ _ (19'"15). "1.'~ s.yn1bolique". h!: Lt SlJwhM!rt dt fl'l<'#1ttSÚl(a1t. dlirl für Rtd1t'$~ u1t4 S;i..-M(Jihitr,wpl:it 77. Sntttgn.rt: St<'iner, pp.
Ot-g. fiitQql.l<:S·Alai11 .>.{iill:r. U\•ro I; k:i lcrib ltt11nit11~ de P1~111I 176-9'.
fl9S,i•l95tl. l'.iris: ~..ditil)nS <lu Seuil, pp. 245-Slj ttt"3d. br:iíl.: "A ___ (1992), Pw.-"""krnc R.f'l;h~tlli:oJit:. 6ctWn: Otrnckcr & Hwrillot
ocdttn siirbólka"'. ht: O $C.lnlltárW de }i.lcq11e1 LA'Qln, Llvro 1: Os 1::r;• _ _ (1995). Chts Uni~lrnhr ~..r,~J;;chaft: Vm1d«~foft..
cril()J tkxiti'lt. de Freud f1953-19S4.I. Rio de fdnciro rZahai:, 1979, rert«b!\Wtr n'.m Ri.sikt»J1a1ta~1mi1f, Berlbn: Dw\clcer & Humhk*.
pp.2$1~. l .Af'ER. C~li;o (1988). A 1~.:'0 dfJS dittlto:I hJ.1lfl1Utt 1~flf didft11,<JJ
_ _ (1978). "L'un1\-en; ~bolique"'. lu: LllSéJrri/1.ilirede}llcq1ttS La· tcrn o pi'MJllmi'.Jt!O d~ HaM11h Aft'lfdl. S!!<> Paulo: Coo1p:in~ das
a111. C)qy J~-os-Ala!n ~fiOer. Livro li: l..e Mol ck.119 la lhlorit de LW...
Frntd tt doJrs la tti'hi1iq11t de 16 J>.-Y.hílml}yst i19.Sd~19SS). Par& l.Al.ANOF., Andro (org.) (l992). V«r,.!;1ikrilt fMbri.,1;r ri ~tilfNt-dC la
l':ditiot\$ du $.,til. pp. 39·5.3 (tr;,d. brt1,.: "O unNm<i ~.mb6li«'I". Pbi.~-hit. Paris; Qu~!Pr~ l.Q\'\'t'Sitcitts dt Fran«, .,.ol 2
ln: O umfnhio 4f}4«/ut5 Lar.:11i. Livr<> 2: O "'' n2 "9ri1 de fnwd e lediçio original, cm fa~cialkiis, iJr: Bullcli.lf t.lr. la Srxiitt Fnmroiis:t de
1111 M<Jr,W dr.1 pskmufH~ (1954-1955). IUo de Janejnx Zahar, 1965, PJ1llo~o,_Yllt, t 900:• 192~l-
W• 4'1-56). lM(()l.JNJF.R, 8otMJ (1931}. "Re~taç.ão polfttca: ~ lmpo~nci<l
_ _ (1981). ú Sin1'™i,.t!dt/111:411es 1Ao111. Org. )aC<p'S·AlainMlller, de ~tttos fúmalis1nos". ln: BollvM Lamounle(, Ftandsco G . \'l'e((qr1
LIVie Ul: l..N p;yi·hl>Sit9 (19SS-19S6). Pari!t ~.d1rions du SéluU(l1:ul. e M:t..<ia V-.ctoti.4 Senevitk;: (~) . Dtmio, eklridm1Mi t ,,,·utkiptf•
bras.: O ~úmfrlo dt! j~'qiu~ l.aea11. tr..10 J: Ali pSÍm8t$ (J.955- v~. S5c.J P:-lt4lo: r .
A. Qu.eõor. pp. 231)-57.
1956). ~ ~. Rioêe Jt1neinr. 20\har, 1988). LA.PL.-\N~ Jean; PôNf;\lJS, j ..B. ('1%7). Vo.-..:b11.lai7"" Lt ,P;;yi."~·
. l'lcinz. (1963). "'Ab\,·.iigi.i.og' - t:'if\ neves Redusp.i t<ti•
l.AOêUR,. J<.it· l!lllyst. Paris; PrtSi.SeS Univetsitaim dCFrarn (12:~.d. 1994) ltrad.
Cjgma? \ 1on der Einhl:ljt der Rochtsor<bi.\:l\g zut PhmWtit der bras.: VCY.rtbJlli'*> de psiôtndJ~. 8~ cd. Sio Ptulo: Martins Fo-n1~.
Redbtsdllskurse•. ln: Ardlit> ffrr &xJ1ts* 11mf So.dalplliJc:sophi.r 69. 1%5].
\IJic!>bOO~n: Sttl<ll?r, pp. 463-83. LART;.NZ. K:t;I (1979). A~.hcdl'JllálAl dtf Rd1~111fs!/t'IHd~ft. t~ cd.
_ _ (1984). "Abu~11ig" - tin 11t11tS Paradtgirta dt:1 V!'l'Mtlt.i111ss* l!dimfl·k iclell<:fg/N(lll:\ YOI'\: Spri1,get·Ynbg [1~ ed. 1960) (had.
1't'<hiS; oon der Einhtit der Rtv1!1st11à1untg tm11 .Wtsplwnli~11~. port.: ,'.llcfod®gfu da dâlçiir dtJ dirr.if;t. LlJ;bc,a'cFundação Calo~
Ftankfurt sobre o Meno.rN<W~ Yor'l:: Campus. Qi)])el)kian,. 1978),
_ _ {1985). "Perspektivtn e\Jl(lr poot-moderrten Rech1$t~: LASSALLe,. f!(!n!inAAd (19S1). "Ober Verf:i:lf".int;:--w<tstn• (1862}. /n:
Z1.11·Auselnat1.dersetzuns mil N. f..uhman."'IS Kon~pt der l-'F.inhrit ~1 u»tl Schrijt.m. Org. 1iéUu f(lrgfll Friedi:rit:i. C-Oã&nia: Rõdet·
dei: Rf!ch!!tlyS!ems''-'. frt: Rtdrfs4~ 16. Satim.: Dunckcr & f.lum• berg. pp. 120-47 (l:tad. btu.: Qt~ i 1t•!t0 c:o..i«itJ~o? Potl<> Ak&it:
~ pp. 333-427. VUla ~<anha, t9tlt>).
.,,
218 2 19

LASSVllll, H;iMid (1949). -nie Langu.tg~ o! Po·Ner"'. 111: H11.roW WHtl'iANN, Nildt.s (1965). Çn;ndrtthf~ "'~ 111slir1i1:t.ion: &"lf 8l-1'1ras nu
Lasswe!I d ai. IAnguagtofPolitict: $r.11dies ,·,, Quimh'tofii-e Somiuks-. pl')lltird1o."N Sóziofo~. Berlhn: Donckt r & Hombl1;1t.
NoYa York Ceor~ 'li. Ste\.\'l'll't, Pi:blit>hct, pp. 3· 19 ltrad. bms.: _ _ (19?1). "Syztefflthixweti$Che AtgumeJ\t.ationen: S ne: Entg\'lg•
"'A lingu.lgem do poder". ftJ; Hatold LM:i....-d) i:t nl. A li1tg"'lgt:11t diJ nung auf )Orgen Hab~. /ir: J. H3belnus e N. tuhn'l.'l!'ln.
pellmxl. ~ «!. B1:i$l'li;i; UnS, 198'l, pp. ?·2íl]. Thd:>rieJrrCr:tllsdlilft «P.rSoziahrdltn~ • 11\'ás Lciskt rfre ~l(.'fn·
LEAL. Autefit10 (1915). Hi~i.a flfff$fihlci011(1} <ki &llt.il. RICI de J111~i· forscJ1uns? Frti-nktutt $0breo fl.~et\:l: Suh1k11nlp, pp. 291·405.
tlX bnp«>:nsa Nacional
_ (197;\ll). Z1l.ltdl~ff wld Sy:ilC'1t1ntiomfltiir: llôi!r ~ F'ur~floir
f..EFOUl~ Çl11:00o (1981). "01:olf de l 'hoin~e ~t politiq'""'· Ju• Clat.tde vo.i1 ~ i111onthllé'l1 SJ#fl.Ol91Nl. Frankfurt sobre o >-.fcoo: 5'1hr·
Lcfui.1. L'(JJtXrltio" IÃ'1tl«Yali4iw: l.l.$ li'111iti:t rk lll lk;J1t.iTN<ti011 tOMli- kain j).
talre. Pari$: Fay"'d,. pp. 45·83 (trad. bl"4!.: "Oi!Titos do homem~
_ _ (l973b). "'P<:>lillsch-e Veotfassungen im Kontext d.~ Ccuell·
~a"'. Lt: A Ír.µ'JI~ detirorrdrka; rn lbuiJ:-; d() tóltllfl:lri-ml'I.?. l!' cd.
~iems'". Jn: /Rr $!1tat 12 {ile1!im: Dun<ker & Humbklt),
São Paulo: 81risllien::le, pp. 37·69).
LEMAIRE. .o\i\i):a (1911,l.};lt.qua l,4QI,.,, U:ed. BruxeJas: Pieft'C Mllrd·..l· pp.1·22u. 165-82.
~ (trad. btas._: falcqtttS LA«:n: t.'J1N.1 ir:trudufi:YJ. q, 00. Riode Ja•'lct·
_ _ (1974). Rn;f1~.i,1;ia17 wr,J R.edit!dogt*ltit. Stuttgart Xoh.'ham•
rQ: Cin:rtp\1i;, l 989J. n'tê:C' ler-d . esp.: Si$t~l\'d jurfdiroy Dcg11tá1int /kridlM. M&drl: ~O·
LENK, Khn>:J (1976). "Zur lnstrumentakn f°unktion <ks !Wc.:hlS 001 tro<:k Estudiw.; a,,,stltuclonale!\, 19831.
ge!leUsch11flfithen Ve~gen"'. /ir: Vcrfiw1ll.g JmJ ~J1i in _ _ (1915&). _.,.Einlúhrmde 61:mi:rkul'lgtt12.\1 éinerThtor!es)mbo-
tlwrser ?. H.tunbw~ J-1.ronbu!gcr Ges:eltschaít til: Võlken«ht li:;1;h ~ni:ralisiie1ter Ko11,1nunlkalioosmcdkn". /11: N. l.uhm;inn,
und Ao~ruge Poli!lk, pp. 139•S6. SooioJoisrl«r N.ijk)1Tni'J8 .2; Aufal't~ trfr. ~rit dtr G€1dl.srJ111ft.
l.ENK,. Kwt (org.) (1972). ldeflobgit. !~it:krin1: M1ld ~V'u.~1S!4ZÍC'M· Opladen: \\les!diecl:>Cher Verlag. pp. 1?0·92..
gi·tt. 6~ 11d. O.inn~tlNew•ied: Uidlterhnnd. _ _ (l97St:>). ~Kon:.plei.6t!lt". ff1: N. Luh1nann. Soeio~WJroJ\1ifr'6·
LES8AU"PCN, (vo (t9&1). l\sdo?3StsJX1P111árd r.<i.s din;i1<;sltu1110110S. Pe· ru1tg 2: Aufsdtic zur Thoorir der (;(#}lt,ch4f1. Opladen: Wesldel.ll·
ttópoli": Vo«S fdt<r Verl:1& pp. 2™.·20.
LIM·STI<.'\USS. o,,~~e {'1%8). 1\t11i1rcp?logi'~ StnlCtlrmlr.. p,,ris; Moo ·- - (t97Sc). ~l)ie w~~!l$thá!'I''. /ri: N. LUhlMlll\. Sozi~s·
(tr<td. bn~s.: Aritr~ilf cstn1lllr.1(, Rio de Janeiro: 1'emp<> 8r.isf. • <ht: Aufo!./ln":g 2" A11ft1'iJat wr ~ der C,..seJh:*1ift. Opl:i..den:
~iroJ . i-V(lstdevl.S<h'.tr Ya:rl:\g. pp. Sl· 11 (orlglnahntott' in: llrrlliu fo,.
- (1973). "lntrodu, tloo a rú:ru~ d~ M:v«I J.tauss"'. /Jt: r...!arôel &r11n· 1md ~1'11lpl1ibsopl1it 57 (l97J}, pp. 1·3S).
r-.lillu~. S«ioí(l/litt CJ A.rtlhffl(KI• . S! <!d. POlris: Pr~ Univtr'SI· _ _ (1'980). ~~jkstl'fJJ.111.r ll'/Jd Se111n_11Jik; Sludit11 :ar W~·
t:tiit:; de:: ~ncc, vol. i., pp. IX·LTI (l! ed. J950J (U,ld. bras.: "ln· MZ1'r.b&k dtr 11Wlknõ't'T1 Ccnl~ft. Fcankfu•l sobfe o ~krio:
trod'*'io à obr:i de Me.tOC'I l.{au!lS". 111: f.tíi.n:d Ma.1.1.$:;. Socio/l)gid t
OtttNpclcgln_ $i'iq P~ulo: f?PU/Edlr.:.p, l'J?<I. vlll. I, pp. l ·36), Suhrka1llp. vol f.
_ _ {1981..l). AJtr4ifferelflilJTuitg, d(fS R«l1N: 8d11ttg.' rnr Rrd1tswio-
LOEWF.NSTEIN, Karl ( 19~2). 6rnril 111100" Vt118'ts. NOY:\ '(00; M~c ·
millan. A-Jgic uud Rcdit$ih~. llfan};íurl sobre o Meno: Suhtt:arrip (trad.
_ (1956) ....GedMlkeo Übet'den Wur• von Vetfa!ISUngen m uiuc· 11al.: Ui diffenruia.."iOJ1' drl fh'11t.to: Ou11ribf.rtj olla sociologia e ull#
tein 11!\'0h~ Zeital!er". !n: Arnold J,ZA.ir,her (01g.). Vttfo~· .!n)ria dd ,Jiriiro. 8o'.onhll: DMulino, 199Qj.
s.Jitl$'fl 1Mdr dan a(~iç11 Wtlfkritt. T1ad. ;rJ, llbl::iõi \'QCkrodt. }l.fei· _ _ (l9Slb). "Positi\it.:it de Rethts ais VotaUllEi(>ttung ('itill'f mc>·
Slln.heim am Gll'I)\: H:rin, PP· 210.46. dmtté!fl Gc-siell!IC.haft". b1: N. Loh.m~n 11. 19S1t\. pp. 113-.53 (on·
_ (lm}. Vr1ftu$wtt;õfthte. 1'r.td.. ai. Rildf.gerb1l'le". ~ ed. Tü· ginaJmcnte Ur. jatubu."h fiir R«Jrtssc."iolo~ 11rnl RcchHth«irl~ l
bins~n: MOOJ. · 0910), PP· 175-2021.
WHMANN,. Nikt.»{1%2), "~Vahrhdt und Jdi:o!ógie:. Vorsch1~1:1u _ {lc;Slc) ...-nuOOiooale >,.{ethode und. Ju.ri$ti~.che &.ISdtci·
'1'/i!!det:111fnalu1~ der Di-;ki~tõkm", bt.: DerShltrt 1. Berlim: DoMl:er dtlng". b•: N. Lu?im:u\l'I. 19&1.a, pp. 2'73-307 Jorifjn.1lmenté! l1r:
& Hw1lblot, pp. 431·<1$. An·hWdtoJdjftt1tJicl1>.·u Rtc;lit$ 94 (19ó9'), pp. 255·76).
- - - - -- - -- - - -

220 221
lUHMANN. N.Ud11:& (198ld). ~01e ~d.e$ R,('(J\t:&t E" ''artungg. LUW.WiN, Niklas (19El'1b). "ihe Se!{· ~oduaion oi tho Lil.w :md
si.ctienmg ock'fVed\a.ltet166h:i.ttrurig". fn: N, Luhmann. 1981.a, pp. its Umits". br: f , A. de Mint•'® Ro911 (org.). Dir~ikl e 1'11td!lnpiso·
?3-91 !originalmente i11: Ardrlu for Rixhl$· ur1d So:r'11lp/1il"5ôphir~ dQJ, Riode Jar.âo: OAB~RJ, pp. l ú?-28.
número~up1P.ment11r (,&üteft) 8. Wiiesb<tden. 197.t, pP. .31 ·4.5t. _ _ (19Mrj, "P-o:;kM::; R«ht und ldeologfe"'. ln: N. Luhmann.
_ (1981('). "Erleben und H~~in"'. 111: N. Luhinann. Soeittf1.1gi.f.. SozicWgisdr~ llujXliinr11g 7: Aufa4nt %!1t 1'hoon't wiaftr Sy!l!'11ie. 5~
e~ Alf,Mii.twlfg 3~ So.citdr.i Sysltlw. ~l!ithaft, O~iJo.tion.. Op"1· ed. Opladen: \Ve$t.:kul.Sd\er \'t~ pp. 1?3-20l foti~n&hllenl-e
den! Wesrdei.t!!t'htt VerlA,t. pp. 67·80. i'n: Arthiv fii,. R«nts· 1md Sc;ialphi~ifSJ (1967), pp. sn-?tJ.
_ _ (19811}. "'St:hetnlldsm.-tn der lnteia\U0t1". ln: N. Luhm:inn. _ (.1985). "Ehli~ Prob1ern'I? mit 'rcflcxivcm ~t"'. Jn: ~i.ffd1r.ft
Sozi!Jlogísthr Atrftdimnfg 3: ~lrl!t$ Syt.ir111, t"AtlIKJttlfl, Ot;g1111~ · for Raltf.tm:.icl"$it6. Opl.adef'I! Westde\.."t:S(l:u?J V1.1d;lf.. pp. l •tS.
lin1. Opl.:iden: W~.$tdeulsdlet Vedog, W· 61 ·100. _ () 956.1). Õftologtsdit kom1,.unil:Mi!ln: K(IJ111 dic11~Cc;cffl;.
_ _ (19-&lg). "~fachtktelslauf 1.u~d R«ht in Oemol:r.atle!'I:"'. ln: dulft $i°('h "-11/i)kojóg&éht_Ctftlltr1hlfigtn e1.J1srel.~n? Opladen: Wcst•
2.d~rift fli.r RedtlSflD.tlô.ltlgic 2. Oplllden: We;tdeu1gcher Vl'll:ig. da uschtt V('aioig.
PP· 153-67. _ _ (1986b}. "Diu Co<lic:rnns de$ Rtcht~tems". ht: Rttltts.t1k'O-
_ (t981h). "Se:lll$hd1Mondcs Rechtssysterns: Rei;ht.~hw1iein rá> 1?. ilerUm: Duncker & Humblo1, pp. 111 •'203.
~11.tthaftstJ~O~l:\('f Perspektfve". h1: N. ~hm.mo. 1981a,. _ (1986c). ~!\OlicJog~ lki;Wir11ngdrs Rtdit-.l. Pr:irdtfurt so-
pp. 419-50 (<>dginu!:m('nt~ br. Rl'dlistht!tnlrt 10{1979), pp. 159..S~) bre o Meno: Metuwr.
_ _ (198lí). "S,~ttmttieoretiscbe~~~. ftl: N. _ _ (l9$7a). 5'J.,~ft 5'/5fâ~; &uitdrij Cilfcr 11!lgynl#Ji11;:n J'h~.
Luhm111'!1;1. t931a. pp. 2-&1·72 (~&h'~ll' in: fahtbueh for Franklun i;obre <.> Mertw.Suh1k1nnp (1~ l1ragem, 1984\ {tra;d. e;p.:
Rtdit$50.~e u11d Rt<h1~r'l (1972}, pp. 255-76). Sisl~oos $0Ciab · ri~»iioiftll ,xtlrt 1mn•ttot'ÍA ~t. r. ed. &roo-
_ (l96lj). Pdirf:dt 71rtrn itn i"!c#:ifr.Jirtssrtuit M1.111iqre ú lq lon;i: AntltropO!-'Mê.xioo: Uni've:l".:lkbd lbc!11:iuo'lericana/Santaf'1 de
lmtcl. C$p.: TMl'(c poJ11ko ..,, "' il'larki de Bit~. h.bdri: Aliruv..\. Bof;otá: Cef.a, 1998; b'<1d. ital:.: $4"'1ni r.tXiali; FoJtd1t111oúi d1' 1t11it
199<]. lt.W(0:8i1ftm.lí'.. Bolonha: DMoino, 1990; t1;td, ingl.: Sóclál S1-S.lf'JJI.
_ (1981.k). "'~1e<+in*tkin <kn Rechtss)'llh:l;flfo der modemen ... S~ Stanloni U1Uveulty Prc~, '199SJ•
Gese!fsc.h11f1". i11;N. Lubmann. 1931a, pp. 374·4-lS loriginalmen· ~ (l9371.>). #t,trJrtSllmióltigit!. :r. ed Opladen: 't'i(Sldc:oti;1.:h1:t \'« ·
te 111: &d:f<JIJ~ic 4 (l97J), pp.131·61J. lag IC ~. I<c.inbd: bci H~bu~ Rowohlt, 1972, 2 vcls.).
_ _ (1~1!). "Rtchttit\..-ang und j>!)lilillchit Q.iwalt~. ÍR: N. Lu:h· _ _ (J9$7(). "Au.t<tpoieâ$ ais ~loglsicher ~ff". ln: H. l'f<i·
n'l:lnn. 198lil, pp. 154-12. fetkainp l' M. Schmid (orgs.). 198'1, pp. 307·1:-t.
_ (19S1m). "Dle E>to!utlon d.l.'5 ~cctiw". !1t: N. l uhm:inn. 193")11, _ _ (1987d). "-Parti:zipation mc:t ~timarioo: Dôe tdeen und dle
pp. 11·3i (01ist.ulmtntci11: &chlSlftrotit 1 (1911)), pp, J..22). i;(fa.h ru11fftn". ln: N. Luhrnann. Soliclogis<Jic Au.ftkimng ~: Btílri't--
_ (1932}. htnlfU!r: Jr.r /l.eligiou. Prankfurt SIC!bre o t.(cno: Suhr- f;t 'n•Tfa.ttJdk»ia!tJt Díffemtzi1!fU1f81ÍirCcsrlfrdmft. Opt-Wen: \1\ ~• ~
1

_
' -·
(1983.a). Lêgrtíination d11rrll VttfahTtlt. Pr.:in~f..1.11 sobee o >.fer.u:
deu~VcJ:lag. pp. 1.52~.
• _ _ (199Sa), A<ff/dft. l!' ed. Sturtf)àrt: E:nke.
SuNkM-'P (l~td. Neu....·iedfBeclirn: Lud,tt11und,.19~1 (trad.-: _ _ (198..4b). "Positi,..~ ais S•besti.1'1111theit deg F.echl,.-. ln:
l.egi#~ ~6> fl"(J«d;,11m~. & asilb: Unll, 1980; tr.d. ltal..: f'r() · "l<td115theorie 19. Berlim: Ot•nd:et' & Hu.:nb!ot, pp. 11-2?.
ct'1i'1JltlJ11i CIAiridid t l.A'gil.ti»11?zi"1nt Socl.'l!~. ~f:ilão: CiuffT~. 1995}, _ {198&). Dit Wiltsd1t1/I dtr Gt$.!fl:1'haft: Fr.mkfurt sobt~ o
_ _ (1983b}, "Oie Einhe!t des Redlt~teQT.S"', f1J: RtthH~.:e M.cnó: Suhrli:au1p. .
14. Berlim: Ouncktr & Hutr.blot, pp. l~S4.. _ (1939). "V. droit (()(l'ltne ~-s!ême :iOl.'ial". ln: Dft)U et S«ittJ,
_ _ {'.1$84-0, '"'Rer.exiw M!ch:t.Ns:frum". /1r N. Luhn'uu~n. S<;zi.ofi>-· n~l l ·l . ~rit:N:u,tt:n>-Joon: LGDJICR!V, pp, 53·66.
gisdll.! í\ufrlãt'1'itg 1: Artftiim: {MT ·ns~'Ori.e w.iidtr $y3ftir.c', s~ ed. _ _ (199011). "'\t('Jf;,i:i;K13 ah evo!ulio.."'láte Em.in&;l'I~- 111:
Oplac.k:n: V1lesldêutseher Vetlag, pp. 92·112 (of!glnalm1111te Lr: R.tclit4'1íi;tcriwJ11;S jtJ11rnal 9. Fránkfur'I ~o Mc:no: UiWenkS., v,.
So'Xtíak Wtll 17 (1966}. pp. 1·231. pp. 176·220•

.'
Wl1'WIN. _O_,..
._._um ln~ UJl!MANN.Nltllo-Dir""11J:<l<r~. I\-... _
un ~,..~...d Rttl>t;ptdu>g". "" ln o M.oo s.hbmp
br~J'W Ntw1rRô~ 12 Viena:~ pp. 1· 13.
- - (200(tlJ. ~ IQtt/ ~""'B· Frankfurt tobte o
_ _ (mOc). ~,.. Ju: .,,.,..,iic
t<ltkdt l.tJtiio- tlt!rAbllf* JWc
- .. s.M.mp.
.,,íi:f,Jich d.ti V~idklt.g ~ 1'1'1.Yf·~1$1$ 19'9, indufda .it ·t.Rwla. _ {20Jlk}. ~ Rdr~ db' ~ft. Flankfu:n !IObr. o Mr:n(J!
rio" de ROOei.t Spa.tiNnn. Pr\ln..íun 90l:x ~o M~ Suhd:it..,,p. Suhrt.unp.
_ _ (1990d}. Die W~,"1111/t dff Crfid1st:b1tft. fr,)_nld-.ir1sobro o
- (200'2). Ehifi1Jtrj.1tig (n dit ~rem1httJM. Ori Dt1k lillodter.
J.{eno: Suhrk:i.mp.
_ _ (199111). "°"' Ckikt1hc:h!'ltllll'l Wt Fwm 1.1nd a!s Nonn"'. 111:
Al('bí'u fiir Rcrlits· Wlll Soaialpltlkuo1"1N: T/, Stuttgart: Stehté!I, PP·
HeW<"lbeJsi Cr11t·Autr·S)"o!etn1: ltrad. esp.: (utmifl<'<.i611" kl itOrf(I
d~ Si:ltt:iNaS. J..(!1xl'-oe U111YffSldad 1bt:roemetic:uuu'Cwd.ill\ja1o'I;
ITF.SOl6.1n:eb\D: Anchropot 19%),
_
4J5·45.
(tmb). '"'Sto?Wtl~ Jurcli R«hr' Elnfge klar.s~!c.'~ BQ.. ,·,,
_ aoos). f,·,~ dfo Tht'Otif ~ (Ã;r.'•"'1ttJft. Org. Dd ll.1« ·
k« . H~Qxo1g; C.rl•Au(!r-Sy$t4:mc.
tnl.!~~. bl: 'ltit.idirlftfor~ 12. Opbclen; \Vac_.
~Ved4 PP• 142·6. _ : SCHORll. D>frhan:t (19€8) ~pt'Oblc•rc DN úlk·
~,.,.._ Ftrihm m. o t..Ltno-Sc..iui.amp
__ om.~ ·s.a.t"'I'"""""
und L...._.,.,i» ~
LYONS.Jo'n0 9611 _.,.,,__~e-~
~-.&e:~,.,..,.,.~ 1bi:rir111bHf..
w-. ~ --~ 2. krmn:Dunc:W &: Huin+ e~ v.1w...,. , _ '""'-"""' ~ • . . . ,..
blot. PP. 11·26. -Sõo-N~ !mj.
MACPHE.l<SON. C. 6 (1990). ~ri<llomy. &#)<;, ""'"""'·
_
_
(1992). "Zur linfühNllg' ... -
(1993'). lla5 Rtd>I da ~"1fl. -IJurt
. 1992. PP., ...
'°""'
o M<no:
Suhitamp ltrad. etp.: fJ JJtr«hodt ld SodMad. Mêxico: Uni\'tl.'Si·
fl: cd. ~ O.iáord tJnl\~ty ftt!IS (Claierdon Plf'lll.) 1 1~ Nt
!973J.
di!d Ibtroo.me:1k111W1, 2002. utd. lhfil.: Ln.i w Sc<;iar SysJr»t. eh-· MADDOX. Crah1nl (19tl9) "'Con5'hut)OO;", J11: T. 6:.~ J, P6fJ e Jt t..
tord: O:don1 Uni\'cr$if)· Prclt.. 200<1) li:inwn (01'311J. t\lfl1Jc.1/ l111WW1#<N1 aud Co11ctpi1111I CM"I." C1n1·
_ _ (1993b), ~100 Code oi MC111.1 1•. ln: Curdozo Ulw Rm&•, Wll. bnd),_-e; C11mb1i.dg.o Unlv~nity Pt~ PP· 50·6?.
l 1J, ·11~ 3•4. .Nov<J Y«k_ ôt1®'n l.nw School. ja1L 199.3, pp. 995· J.11\JHOF"at,, \Vtrl'lllf <ors) (1969). l/t~ uud R<1:J1t. ~11ntrut1 llO·
1009. l>re o >.it.:-n o: IQolf~1t1ann
_ (1995-0. ~JnklllslOl'l •nd lixldusion• ln: N. lA.:hmoinn Saofo/Q. _ (1970). "Ol4! p lhdlaflllrhe Plmktion. does Redl~. h!. R.
gi!,dll( li1Jlfalãr11.n:g 6. Oit ~ 1met dtr MM.ld!. OpJ~en: ~/e9f.• Uutmn\ W M:i.bortt e H. Sc:Nbky {ocpJ. Dit Fir'lklltN1 4tf

_
Ô<Ul5<:h«Ved.as pp.

"""'~""""""'"Ili<~
~-v "&..,..12·24
(l996a). IM 1'MW M
Meno: Solul:anp.
m ~'

.
Se........,.-. k N. ,,,..
_ (191151>} • ..,...,,,. mll <lf"<"'-

""~­
Coe..... 2' fti -
_(\996b). "QuodO.....T.,,gll Rtnwb<0> Jiirg<:o~{s
.... - o
l«hb L" átr Mii;m_.,. enn&dtoft ~ jW ~t fllWI
-.......w.>d o lio<ltttli 11<1"'""""'pp. n -l6.
,,,,,,_____
MÃNIO<f.·G)ON~ ......, loogl (19'l0}.

. ho't-'-"-* ......,.,.. bdbla~ -


ÔJJnlllotN ,,,,..
~,,_,,,V-

~ m C1'1atâJkb"Pf - h llllCWi-)f'Ír»r G&lb Xi9s. FhW.fur1 IObrt


O MMO! ~"' 1..1"8- . :
. . .,• •

Ltga:1 Thf.oiy". trr. J. li.lberm1t rt •t. 1996. pp. 881·99. MAROJS6. I-krbti1 (1961) . .-Oro, dridimemionak Mensch: St..c:lim
_ _ (1997). Dit ~JICltllft ihtr Ccrrt~. Fnvüdun $Oltt o l.u1 lóeo.log'e d'7 íottg~rWtenfn lndusu~ltsch~tt· 'f rad
t..ieno: Suhrluimp, i to1noa. , ai. Alf1ed Sduruct1. NM-rledlBer!lm: Luchteth~.
- (1008). "Ott St.aot Jíill politltdlcn SY'l'~nw.·Cef;ChJ.."il~t> und MAll SHALL. 1'...J. (\tJ'l(1), Oa:i.t, Ciltu:visl1tp, rtml Scc.111'1 Dt'lk!lüp1tift1t.
Stelluog in dtr \V<'ll.i,'l<fflkhl1(1 ~ IN: IA1ith 1~ (urg.}. Ptlr!ptX.tivrn W~IJ!Of1, Connt ctlcl11: C!'ffnwood l'rc$s frâ 1t1futll$ic.>dA c-:hc.\o
dl!r W~1fttJU9'1. f ro11k(\111tobtc o Máwi; S\ihOOmp, PP. 34$·80 de M<.r1.;i Yak, 1% 41l t• td. 19-191•

.
22t
'
225
~ K.ttl (198"). "Zut J1.1dri'~"· hl: K. MIO! e F. l!n~I&. V.'t'f"Ã'.l', ?-tELO FRA."'JCO. Alonso AriMtl ck1 (1958-1960). C..1wu1tdlldld "'""ti•
1.S~ ed. Brttm: OielZ Vetlllg. w l. 1, pp. 347.77 (origiNlmeole iir: ~;i,t fwo.si1"'.ro. RlodeJ•nciio: I\wt:"tt, vol. 1: 19'(t vol 2: 1960,
&.vtlldl·1''nlnl&1kllt}Altr'flfldw. Pi.V. 184~.
__;~CEI..\ ~h (1990) "Olit d~lw: ldeol~. Krit1:
MENDES, Gilmsir ff-rrcira. (1990). CCM!trnle d~ anuntlldo"41hddc ••·
pttfOsjtlMws ~po~ Sio hub: Samlva.
der nC'Utlillcn dtt.1t~n PhlkilophJt! ln lh ~n Reprlset1tanlcn
~!ERTON, Robm K. (1968). Sotidl 'TJttóry •ú SoeMt StlMtTMff. NOY"a
f'Cu~ 6, fburt\lnd StàTICf; und dctdtU~l ~
1n 11eEní!n wrtcllftôtnM PíOJ,h'1ro (t3U..t84')" br lC. Marxe P Y<:>M.onc:bes: The Frtt f>l~·Maa'nl.11.a.l"l !t•t'd t!U9J.
lln&<.. w..;... ~ ed. Bt~im: 0W V""8- YQI. 3, pp. 9·$30, W1All..L6, Michcl (1980). 1.'ÓOt du Dloo:t. I~ .i 1t. w tnl.lfjll' IM
1'tASSlNG. Ol~in (1989) "lctén~t alt M)'Lhopoern. Zvf poll'tJsehm tboit tl'l'lSi'ifllrionnd. Gn!nc::ibk: ITG!ifti ~liitant dt Citno-
N<~ ""'l""'·
-r.,P"""-•Mooda...,,.,.....,""""1,
~,_ ...i--ntM..+a S~
hriltft• llo· ~Vo4l(OI&} l-pP.23W6. MlRANDA.Jorilt(I- T.,..A,_ .. llt•
ap...dllt. . """'
v....,...., - - ,._....., _""
M.Al\.l(ANA. llucnbmo lt. ()9SZ). Ltbw O«

-,....-- """""·
~ MOl~IAUPT, Hew (19!6). '"""'""""" ,...,. Ltgn luodo.
- !?"'o~ 1'>d li ,......,_ K K<d<. - . . q t a.mla!eswn dtr ArlCU bis tw ~· hr H. Moh11kwpc
e D. Grnnm. 1995, A>· 1•99_
_ _ ; VAJ<aA. ""'""'°i(l91q.A. . . . . . . . ~.,,. .... MQlillliAUpJ, Heiru; CRNM.. Oietn U9Jil5J V1tf e: Z-C.·
""""° • co•rlHr..- • """""""'°"""'M "7
- 1 /lw W. ,,.,._... D. - - .... llqvjJs ...... ~lis-~ - -
_ (10:1U. A
~,...,,,.
C-19&11
r• ..- NJa, ....,,._
loopW. u Mol Jd
'9llt-- 9"ln: Danclc.?r &. Humblot_
MONTESQUIEU(lml.0.,,..."'51Ã ...... C..- ..ti lroJ
•mi '""'u""'"o..,........,,.,.•- 1"-Y
u.e. 19'121
MAYHEI~ ' - H. (!,.,.. . ........_.. f\ C- 5Ndy lp INt.O.· MOIWt. Ch. W. (1938) .,,,,._..... o(""' oi ~· 11<
dot.aht1i0n•. bt L li fib)tlir'W ,_,.., ~ ~ry A
SW1of,..._.,.,c_ _ - ~... l/~S......,, .... t r(Z. Cl1icop>
......,~c.m.

bridgir,_ MltSilehu:wttt: HMYMd Un!Wftity PnSt. pp. l ..J 1. -. °'""8o u.....,;,y rr..s
' >IUL= Fri«lri<h (1975).
º"'..,,,._
1966).
"'*
-5-"' - Gn.ul< E,._,1< """
MAYNT'l. RINM (1963) '"2ut lirif~ flid:ikoMC der TMocM:Qt..
V~ 1. 6tottim. Olltl(:ker 4t llllll'lbloe.
dung in der lm~n~1cliomlortd~1.1ng"'. l1e Jt.. "'1a)'ntt. <ar&>·
_ _ (01$-) (1989). Ulltm1dii91' :w lt«lttslJ"S'•d · bt1tnt1111:tp/I
/.»ft!!lfMliluf ro'I...., fmtnt.1.'.....C 1( Jl•'ltt !16' ~1-
Nart Si:ltdf'°" :t1 pr..ut.~&ltwt1t.tl 11tNI $tflí~O' ~too.IM·
d11~, Optiidt-ft: Weit~uttdl~ Vttl.ig. pp 7·1-1.
re ir1 GrnrtdfrogrM der jl1riSl'htlin1 Ml'dn:d{k. Bmim: Ounckcr #e
_ _ (19~. ·"""ª"'""li'"'~""' lmpltm<nto....,...,l<m<n Humblot.
be der C'.c:iet~1twiddung. lM!n &c:ib;iii der lmplcmcnt.ttlons· ..
(orschung 2ur Ct!t~•nfPllhf(lric... l1t. 1) Cti:nm q ~v. Moí· _ (l99<1a). DJe Pw'lticirãt dtr (;r.,*'ltd11#: f'nlfl'Jr .-M pt!Uri.-
hei"' {orgt.). ~D"'W'ffl«N 111 "1141 Rtd1t,JXll1lilt (/lllu-bid for du C111,.-lm.lr~tik 2!941. Berltm: Dltn<'kcr & 1'-lurnbluL
-~iATOliolo,sfu 1i1»d Rm'h~tlttól'W 13). Opanden: W('ll4druttd"!c · - (1990b). ~4 ;tr1r Tlltor1tt """ t<rdtr 1111d Vtefu&ftíllf Ot"g.
Vnl~3. pp. l30·SO. Ralph 0·1~n. Berlim: DtJncktr 4t Hunllilot,
MCILWAIN. (.,1\o1rk1 How11rd (19-W), Cw1t11ltJ1ito/1«1t.c111Al'ldtnt 11/'W _ _ (1994), 5r1111twrlw:mtdt Rl'.dlbtfJ111. 2: cd Beilim; Oul"lr~r &
111fodtrn. l1h11(a, NOVl\ York; <:ornou UJ\l\1\1111lty l' t\."U, Httnlbb.
MR0 IAM. J, Uoyd (111,59), -1.1wn A1t1(!flt01.n (.'ont1lilullon111Mnmlrwil _ _ 0995). /rrris.t&Ji~ A4rJhodit, ~ ed. Btrtlm: Ount.~• &. 111.11~\
and Reel'"', J111 'f~ }<!11J'IMI o( l'ob'li(f 2t. NoWi York: fl.~4:S l't-cts.. blet.
pp. 2S8· '5. .
>-it!U.O, Jo!IÓ luz dt Anh rdn (1%8). Oit ffllllr1l('lfo da1~.t !.""""" ' _ _ (1991,l. ~·,, h t rkls Vóll? D1e Cn111dfra8f dfr Oi:i~t.W . 1;t11.
»·'tltfrd'1~..- V~fuooig-.:thoorill VT. lk't'l!m.: Ounrl«'.-1 & 1M11blOt l1rad.
dn °''"tit11i'~; n1 wm ttN1 ufr1~rlo!fillo, Silo Pavloi Re~ dos bf.-.:i : Q~tlll to f1'NOI A (/ll~ÀfC' fa11-d11-,.1r11 MI Â'J d\'l!l(JCJ'h(la, SJlo
Tribvn1ft P.tulo: M1ur l.imonad, 199'8).

.A..
1'

226

~- S01TON(l. ttc....... (l90Jj. °" .. ! -


- ""'"" ...... z,;,,.,,......,._. ....... ~
!
t
co e !lOt~
- - p p . 6 4·78,
*"*"'·k lftlisllr • ~ ~ ). Slo

-~~Valog. NEVES. ........ (19"1. ·o. plurüsmo~· ' " ' " " " - -
l.IONOi, l<khard (19(<51 "!);o Sprod<""" ~-· S\'S""'· prolllrrnil dt Jtb dr ldfflridade da(s) eslcn(:;) ót ~uridttidl:M.St
l'
1)
crff.ttent.ierung und Ú'il ('giUcln d11rch lndiftermt". m: ~ na mi>dcmidldt ~íélb •«iM un~ na.Aménc., Wtin•"'.
f#r Rtth~116. op.drn- WM0ru'9lh?r Vt.Ylag. pp. 19 · 28. hr. Dlrrifci ~11 O&:r~ ono 5, n': S. [jW; UniYerslda:tc de lju(.
N'ABUCO, Joequinl 0936). Uni a.!l'fdhil'lt tio 111'1-.rritr. Nlabuc:o4ic:/wríp-
i:1t.t Vldn. !lllO$ oplni~ 81.VJ lpMI 11~97-1899), SOO P~ulolRio d1t
l _
jlln.Jjun. 19Sl5. 1>p. 7-..l?.
tl996). "'SyMbcll•chc Ko1uliluOON!is:ieruns und rskt»ch<t
Je1~ Na.ctc..\tll/CIYLl)';l('lo OIMl!tbti, vol D. l €n1J;on!lútul;ol\11U..-_•nu'lg:i \Vei~hÍlfil YOn tnw. Ji.nd~rungtn ln Vç/•
NACP.lA, Hutnbel1o (013~ (IW1). Cet1nrlll>i pdam1Jlíti«Js b.f5icoo d11
ttori• ~~ 'l'rad. br.1à. A. c..t.aL $5et Püul.o: C~
1 filmm&'lb.t~ und Poatboí:~l~nd der tt ilen MtldUvt'1hlllb1l11qi",
!11! VttJítuu• ii «•rd &d111111 Üô.•tRfl"f' 2913. 8.sdc.-n~&lden: Nomo..
NAHMtOWITZ,. Pfit~ (19SS}. ·~ !Wcht: 03s un..'rlOglkhe pp. 309·'23.
kkaf tin(s f(l$t ~inlcm:ntlonltlhchen s~"'en.trtgllkon:t~pbl"'. hc _ _ (200l). '"Qerte:tidgk~lt und Düteien:t in ttnet kcmpkQ'.n
Zli»:Jonfl fi' _ _....., 6. ~ w"""""""" V""& W < l - -, IN:Anl!,.p;,..-. """~lr8L
pp.29-M. S...g.ut;IUN-pp 323·4&.
_ _ (t9!1l.•......,_....................... "*I\!>.. ...... ~ tlijldl .. O E_.
ben 1!it 'til ttdw:n- Klkbrtht ~ lUõ Gl.mlhcr Tewb·
_ _ .......,,...._SyAton... Ztitsdori,•Jiir-
-
C.bnoad6m * Ootftoa ,,mh .U."
QD06).. Odtt n.t.: ' l.Mtrll. -
r ~~,,,..,
P-4Nlo: Mlil1S'9 Fon1n lortginal: ~ ltlt.uM: _, hf*'-r.
....São
,;;q;.11. Op!Wn: Wftldtuttmtt V•""'- pp. 137-55. Ü"1t Sdlw~ &-rldUiJtg - Üf'ff' ~l!io. de.: dmlolnatodlt11
NAR'Jl.. \f\'olf- Ditter; ~ 0.. (orp) (\97Sa). ~~!"tsl5.'1Mt Mrtl ~.!is '" A»flrina~"f inil l.tdmMJm imd 1-Jo~lMI.
~1a,wlihit. Col&W· Klj>penhc'l.lf!f &. \\ritsch. i!edet'.·6.lckn Nomo11. 2000).
_ {J975b). "'éinki:Nf\g'. bt; N;in e Of/e (or8i-). 1915a, pp. 9-46. NOHLEN, Oiv<~r; STURM, l~olilnd {1982). •iJber das Ko.ttq;ie dc:r
NEPPIUnka.mp {N\Ítlco d.i: &tudo""'" f'olJti(ld; Nblit,,s/t."niwt!t· •• s1n4:t1.1rt"lie.n 1-lclh!IOf)ttlitil". ln: Dteter Nohlen e Fion~ NWIM4'•
®de B6C~ual d11 C11.mplno8) (1986). l;IM$1119SS: Rólol.ório llllhrt n .. _J,er (<»"gs.). l lti1tflhrlt dfJ' Drllte11 Wel.t. 2~ cd. Vol. 1: U111rre111.
sihN..çlo$1cl1d do ptih. Otn\plnu: Vnknnlp, vol. L. .iiktllt1'8 11Jtd E111WN1*11111,f: TI.toorim,, Strar.:gicu. lndlk«1urr11, J 1..,,,.
_ _ {1988). Blll!il 1H6. R~íllMir> .<d.>11· ff 6ilutl('ÕO fll(Íll/ tJu puil bvrgoc ..Ioffmlnn uJ.t C'ampe, pp. 92~l 16.
Campina&: Ut*:m:p. NOLC.. Pe•tt (197Z). "CrUndc fOr dltsoaiale Unwirbimb!I "°" Gc·
NERSRSlMlrS, \lhd1t (1982) "l!I dtredtocomo facto:r dei ~IJo setzen*. h1: Mllnfttd Jkhblndcr ~ H~mut Sdx-lstcy {orgt.) z..,
JiOl:bl"'. lrr. Memo..W Jd X 0.ictr"O h'»ldlc! Orilbtcrio dt F~11
... c.......,,,,..,..Sodd.-.u.w.. .... 9,pp. !?S-8.
, f!JtkJllJmit""' ._.ao.._ -..-g;.
n.. >oi. UI), °'*<ldort -
for
PP·~-69.
"""~

t-'EVl!S. "'•tdo n"'81 T""" • - -i... 5"' _O'l$1~~-ho~.t<~fW­


. --C--.obitl l""-"""""llilbiog" ~
Pai.Iler ~--
- -nm. \'~ -' ,.,...., .., ««1rtJ • dQ- ,....-.... PP 3t'1-õt.
·'~ filolt' "9!\Jitfi~ ~l'"f ""' tfrtt: ~I "5 Offf. Chus (1976). •Ed.tcitt.r."'" MutAy Edettt.an. Pofitll .S Jt~­
&Us &míl!ot. BetUm: Duntktr & HumblDL. ft S!pfla#M Ml•Wbt tllffllJdiitr f-,utilMtiontrt imd,P)litidm , ...,..
_ (1994a). &!frt s11~ntt~o e IObre"ft.!•'<1CM: n Oda-dimin '~ dt.!ns. Trod ilL H. ltles111-h. Org. Oaus Of'fc. Fril.l\kfurt tobro o
á!.tentie. /Jr~ DADOS - ~ 4t ~s: Sr.inh, voL 37, rf. 2. Río Me1\0/N'tm. YOLk: C:.mriu, 1976, J'P. VJ.l·X.
de }3neiro: ll!!tituto Unlw1t6tAtto d.1 P~ci ~ ruo do Janelt'Q. - (197}).5'1l1ArMrpniWr1•11' d1--s Knµfhl/JS/4'J11:i1 Sl/7ft~J: A.11ftã11111:11r
J'I>· 25S·76. /\)litltdro11 S'OlíQJog111, ~ cd Ptllnkftut fiObre o Meno: Suh1ka1np.
_ (1994b) ...A triie do Bditdc)· dn modemid* ctntral à mo· OHUNC'ER. ·n1eo (197$) Otr ~t1fenb.lirt ttn RerllhV.WdJIM"t: Rm-14'8·
Jenlid:id~ pcriUril~" - At1(ltt1çfJtil 11 pe1tlt do pen5élmen!o O!Múfl· fh~t 11M ftkologi#lt# /\sp.·ht. Vie:n~ M811%.
228 2:29
OLIVT::CRONA,. Kart (1962). -~(;111..ansuas.e and Rt!oality". ln: Raiph PONl'E5 06 l.o:RANl>A,, (F. C.J {1960), Cu11a1l41ios ACor_,ttlu!rãO de
A. Ne-....man (o: i;r). Essa)'~ in jllri$pn1~ írt 1i1H10T IJjiW/XJt Awnd. 1946. Rio de j;:.;o(:ifQ: [ICl'.$0f,. vot t.
lndi:in:.p1>lis: 6obbs.-M~ pp. 15 1 ~9 1 (tr,.d. é\:p.: ltJf$Mil~}1111- __ • (19'/0t19?3). Q)/11>,.,,_llÍrlCo$ •Constihliçiic dt 1%7 a.mi a EiMÚin
dko lf m·,/id.rd. Buenos Aires: C'"fl tro Editor <.i.-e AA.éric.a l.:ttit't:!). n~ J tk 1969. 2! cd, SOO Paulo: Rc".-vi$ta d0$ l ri bunais, voJ. 1, 1970;
OST, Ftançois (1986}. ...entre ordrt ~ 1 dêsordrc:: te ji:u du dl'(Ji.t DiS- \'Ol. U(2~ ti~m), 1973.
cv;,sçi(1n du. psrttillt;n'e aulopoiéd.qve appliqu.~ au droit". 11•: Ar- _ {1972). Sir'"'11111 dilt'fftnU pó$iri#a dr1dirrilo. Vo!. 1: lnfloduçdoA
cfli4~dtl PltI/Q&óphit d.11 Drdt 31. Pilis! Slrey, pp. 133·62. trrsat1 1/11 di-Tril(). ~ ed. Rfo dê Jn.."\4iõ(r. 8owoi.
PAOfHCO, O áudk> (195$). ilttllrd& dat Co"$lih•~!'s flmsileira;. Rio _ (19'14). Tm.tadi>de Jinitv 1NW4iW. 2~ t!d. RI.o~ J:i.ndro: Revl-$-
de JaneiroJSOO l?:wlo; Fo:it.a~ B:tst0$.. vd. l tôl doo Tribu.nal11, ton\OS 1e JJ,
PARSOh'S, Takott (1964). SodaJ $mtW1re and ~nalify. Lo1'dres:. l'OUU\Jlll'ZAS, ,Nic<;o (1%1). "A propos de la théorill manc!Sile du
Mee f'm;s. dtoir. ln: Al'thh:lf.S dtPhil~JP)1ic d11 Dtoit 12. P:.ri:;: Sirey, pp. \'15·62..
_ (1967). "Redd und soziale Kontrolk"'. /1r: Bmtit. B. Hi,'11ch e _ _ {19?8). f~'tftd, lc Po~fr, 18 S«lali~r.ir. Põl.lil!i: Ptvs9e!I UJ\il/t'r$i.
Ml\1\f:cd l~(:hbinder (otg,i.) . Studitw 1111d N1ak!ri'11ill" :z,etr .Rcc:h~ latres de ~nce {tr;.d, btas.: O EstitJP, o p:nic.r, "sorilllit/'111>. ~ cd.
riofogie \'Kõtntr Zett:ichrift füt Soztot• und Soiia!.pi)'(:holo&e, Rio~ }a!'lciro: Craal 19851.
,;"lume i1$pccial !Sqndr1J1t;lij 11). Co!õolv'Opladeo: \\'ei;t<k>ul&CMT PRBlS'), Ulrid\ K. (198-1). Püfítúrht VrJn11/'worJ1rng 11Utd Biirgen'eyafi•
Veriag.. pp. 12t•34. tlif~ Von dt:r1Crt.'l'la'11kr'/tef~•r:g 1r/'1d df'S Ctliorwms 1nJer 0..'mtl·
PA.SSBRIN O~ ~ndro (1%2). 1..it Dot1rllt4f delhJ S1a10: lrnJit, Fnnkfurt sobre o Mer..ô: Fitt!wr.
Ettmt11t1' dl 1\rmUsi edi 111:.t~ Turim.: Ci:ipPkhelli. _ (1989'). "Pm:pekti,-c:n \U\ Rc<::htssta:il und Demok;r01tjc.... lir.
f>A'Nl..CK ~i!duicl (1991), NOj~ Lf?hNI \.'()(\ dtr Gnu.wictrm a.'!s t!i:ne Kn'tif.d:f}r.~tíz 22. Badén-~t'I: Nomoo1 P?· t • 12.
'lli«Jcie dei &~ zweiter Ordrulg". ln: R«Jt1:;1}1((11'it:2S. '.•
' QUUANO, Anlbal (1914). MMa.r,i;:na~Polde1 'A'irt~oodmatgi·
ktlim; C>i.:ntker & J-!umbiot, pp. 451·7, nalisierte Arbeíto:kr.1ft". /J1; 5(:nghlW (org.). 1974~ pp. 298-341..
PECRCE, Chatks $, (i !)SS). Phi~im! l'\'ritirigs. Org. J 81..'Chltt. RAWLS, John (1990) . .1. 1Jrttny (}f /iistltt. Chíoird: Odotd Unf\'fl'!llty
NO\'a Yotlc DOW!f'. Pless 11: ed. 19n l (lnld. btti!I.: Ur.1rt mom. da ~· 2.' ed. Slio
_ _ (1971). Soniótim T.wd. \nl\$, J. t. Coelho Netto. S\o Paulo: • Peclo: },_fu.rti ~ f'OfllP!I.. 2002).
('t~lwi. R.IYl.LE. C\tlif;'J<!I (1968). O d~ffJ) M!.lro t.q~1ci11 (tnlrodltflio A cpisk--
_ (198.5). "Vbtt Zek:hen'', l!r: CharlC'$ Peiroc. Dfu" k,;.ig:1ng dt:r ~giu jNrfrJio.tJ. Slo Paulo: & m..tvn.
ÜlN:F7.l':Wgit11g imd andtte Sdt1iftç-n, Trl"d, ;.J, EUsabl?Ch W;.lrher. _ {1983). "Momento!l deeisi~ dQ constítudor,:ll:sano brA'Slilci•
Ff«nkfu.rt $0bte o Mt.'00/Bel!mlV!cna.: Ull'stein,. pp, 143•67. , ro·" , (19: Rtvii>fa dt lnjon11QfâQ l.rgisi.1ti;m, ano 20, tr. 77. Bt:i~s'.M:
P1AGET, Jc.vi (1959). IA fomir.tion th1 symtolt!d1n l'enf(lltf: itniml»lt. Sentido Federal, pp. S7·6S.
frM d 1iw,. i111~t1 rrprtvtJ11stffmr. 2~ ed Neucha.ldlP11$: Deltu:haux RClSO\'GER.. l eo (1~ . "Dei: Staats~grlff.Kelsens; und l..1.1ti:nanns
ct N!estl.é {irad. br&.&.: /l Jc»11~a~ do r.ittibtJlo "n r.ria1J11.'lt: lml~o. Theorie somleot S~teme'''. br: RA·h~fhtcrh, nUIT\('.ro i;uplement.ar
fo8ú t !l<')JfhQ. iwiag,.>m e r..~1(.l(iki, 2: ed. ftjo de J<t.l'leirofflri1:sÜ1t.: (BtO.ie{IJ 4. Bcslim: 0W'l.d :tt & Hut1\bl0t, pp. 48.).90,
Z.h,,m<i, 19?SJ. lU'rralt f:1nill•tb5SO (1968}. "D3e \ 'ieÚ.l$$Ull.gSWÍrldidil:rit - Ei11-e
PIMENTA BUENO, J~ Antonio' (t8S7). Diri:ilo ~biire llfau1ciro e Rtlc:J,l:}q1.1clle?'~. l11: Dt'r SltJat 7. ·umt11\: Duncta- & HumbJot, pp.
ti"'1l!f$!: d.1 Co~t1l11i(iod1' Tmpit~. Rio de )Meito: vtlle1'1eU'>'e. 352.70,
PINTO 1-ÇRRECRA.. [t..l.dzJ (1962). Pn'11tfpuig g«flf$ tkJ tlfle!ro ctntsu't1t· ROl)~ }os.! CetlOí> 0863). CiJIJstitu~o pdftiat do imp.frio dn
tkinal nf'Jfkr11c.4! ed. Sio l' õluln: s~r;.iv~ YOI. 1. Bnitif 1... J. Rio de J.mcito: ~ftl'lmtl(,
_ _ (1975), Teoria iPal do lslsldc:I. 3~ i:d. Sii<> P:wlo: $;n,'3iva, " >l. 1. RONNEBERCER,. Fn1nt. (1966). "'V<?r€a.-.Sung9hi:t.lidtkdt :ds potiHsch<1$
POmm OE f\4lRAN DA,. (F. C.I {1932). Oi: ftrifdr.11Mntw 1«JootS rlo Sf$lem". ln ~ DITS/,ottJ 7, Bqrlim: Dw\Cker & liu.mbl«, pp. 41»-29.
dlm!" «v1stlfuc.kuiar. Rio de J<1nciro: Ell'pl('$1. <!<: f\1.~i.l:l\.\Õei ~OSENFELO, Michei (l998}. }llSt 111/ffPrttations-: Laiu ~ EJhic;
Ted\nleas. · And Polltia.. 8eo:tcicy/U:G Angeles: UniV>cr~ty o( C'alifumi.a Prt'S$.

..""'
230 MAICCll.O NEVU 231

ROSS. Ali (19").


My oi
°" ln>-.d""8"- """"'til.oi ""8<I« Unl.....
c.awom.a Press.
S01JNt>tER.. Dictdch (19'7), V~1tl'trit Wld ~ S17'1lbw.
t: ~ ~~ Sd.u!.lt!fta. •
S<hUJOf!El Wo1lp-c (1919). Dit - . . , *5 ~
- (l'6e). -
~11 Yodc~Pm:s..
..., """"' ........., Roud. . . . """"
.._.....,r........,Mclv
_ 0"4 "'Orl Setf-Re&MiiCf' end a fUzdt in ~ SCIOOOT-~ WollO (11181). "!Ojoll,.cm.~
!Aw". boMiM78.0do""Bbdo...tl.pp.1•14.
ROTT1.S.miNElt Hatht1 (1981). Rldla:liai"w •"" ""*~
1 """'ª"' °""""""" l'qJtoo- ...., ~ fii; di< eeog...
....-.1><c.o.co-"'~•-'1t ~w......,...,..

l
-..giM-Al>n . . pp. t»S
ROIJS5EAU. Jno-1 - (lm). -OU """"" '°""' .. "'"""""
du drott poltlique" (17621. 111; Jten·Jacques Jto.,...,,.q, CM 1..-tntr
SOil.urr, c.11 (1910). v.,,i....,....... Y. "'- 11n1m Dunc1:e< "
H~I ('tiltt'ipi:~o in;a!tn'9dl dA C fdt(fio. de 19'281 [trad.
IOdvrl n .i11t.rn w.arwr:s fiCJlitiqw:;, Paris: Caimler. pp.. ~ (trnd. esp.: Ttorln 4t la Cot.liw<AAf. ~lúlco: N'.cion.tL 1'170J.
ti.-.: •O<J tl)ntr<'!to soei~ ou Prinr.ipios do dittÍ'!o poWtd', '"' O., ~:Rl1BER.. Rupnt (19Q), l41già dn R«i1t,, fkdim/Gõlbng~nJHei·
M11Jntío Hdll:l.w[t outmJ~/. ~cd. Sio Fadai Abrtl Cul:ural. ~bcrg;. Spring~'f•Ver.klg.
pp. t ·14.5,. col. "O!l Pe1,sado1~"). Sê.AIU.6. John R. (1969), SpHt'.,• k.11: Air Ellwy t1J rht! "1.iffmphy o/
RUU1.N$TBt:N, David (1988). "The c<>noept of ju:wicc in tllxiQlc)KY"'. t11: Lnn~. Ca.'l'IL1~: Ôlnl~ lJ1\IW1.!4ly l'te•11.
'Jh«ny und SfKir.ty 17. [Dordrecht:) Kluver Acadí!1,llc P\!Lifidicu1, _ (1973). ~li\guliillk und Spnu:h11hlb~1Mt". f": IWruite Ba.1scb
pp. 521.SO. C? Theo Venncn,11nn (ori;s..}. I,i1fBMhtl.4 Mntt NrKhbaroM~ftfJi.
RUSSm.i.. Dftt111nd {1994). "'Y.;;ithem.~t.ic;11l l.ogk as bisird oo 1 ~ r<ronb~SflS.: Saip1or, Pfl· 113·2S.
lht.'OC)' of l'ypes" (t9C6). !lf.: ~41td Knu1t.N$ • 1$1.VJ lOOl· SENGHA.r\S, Di~r (OI'&) (197'1), 11'ipuiathtNltj w111 .struktiirdiç Ce--
19$0. Lmdrtt.fNova Yo1k: RoUISedgt, pp. 59·1°'2 ll'ed. 19M) uiMt: A.oo!ysrll (ib!r MiW.dW ~llMMtti<llJ f1anldurt wbre o t-.koo:
RYFFa HllM (1972), "6«0ngoende F.ak1oren det Effd;11vltll1 dt' SWukamp.
Rcc.hi.". ba: l.U.n/rt":f Rchbinde.r ~Helmut Schclsky (Olp.l 7..M, _ (org) (19741). Pf'riplttm' Xqihl~· An1rf;'M'• NCo-A.Wr.i'ir·
f.le.l.tjwr"t ~ Rliehe,, ~rn fi« Rri~ md R.td~Jtto..
~ 11-d U.temrJVri11f"I· Pr.'11\kfun IObc e o Meno. Slihtbn,p.
ri(, YOt fiO, Dlmeldotf: lleilelsl'l\ann. PP· 225"'46.
'· - · - .- (l97<b). "EIM'IMte f:IAtt Theotit dtt pedphectn K.l:pit.\lis•
- {t,7-0. ~ EfM ~·hl&?lrir"Jse °"""'~· NNo mas (li..-•. b<. ~ (oog). 1'7... pp. 7-36.
wMdl'ltt:b l..uc:bMha_.'Wi.
_(org){l91'!1t ~~~WtNbaa••· ~ii:Jtrill­
S/útCJNEl.UIMd>~. ~-7.w ..............
,.,_ Hn:fdllsile .... I~'"._.....,... mt~ _, ... ~~--o
l6t DrwfufMml. ()p&ider't:: WHcfedsdin V~ - -....
SlLVA. Joo< .V....,p..i. (H8l). ................ _ ....._.
SAIJSSURl1. mdinmd do(l922). C-S• ~"""""' P•ril -s.. 2' cd. Sio Paub: Rcvbca dot Tb'tNN.a..
,,,.. , _ a..,., e.... " ~ ""1· 12! cd. Sôo ,....
a.<on.. o.d.). ~Quem!.• (198'J) ·1.-.p IRI pal••ol ~- 6c T
SClm..5KY~ f-lflmut (191tl}. •Sys«mtunklionakr, attd~t·
cb:r wid pct!llXlfunlt:oB*r AI$\~ der k<t\~~, Ih: k.
l.1n.tttn:11'ln. ~V. ~~ e H. Schekky (Qtt;J.). Ol't F1111•t10111k1
• ...1a...,.. Combddll" C...t.l<lll'
SMEND, ~ 0968). '"V\lr~ un::I Vttf•unp«ht 0928)"
u._,..,..._
&il. J- F~t e k L. ~llNOn Coe-g:tJ l'Wdal 1"1fi1PiltiON W ~
pp. &-23.

1'.«'1" •n dtr li'~ ~.jt (Jahrb~h foi W~e 11,../ ln: R~Jf Smend. StitsM."""'-tlitlte A.ht.u"llll• nJ ül':dln Auf·
f<trhlJJMorit,, Wlf. J), Bideí('.W: 6Ertelsrnann, pp. 37·80. tâ~ 2:C?d. Berbm:: 0111'1C!kcr& Humblol. pp. 119~'276.
SCHU.D, Woff~ (191!"6). "funktiQn;)fe und nkht· fl.1nktlon11Jt 9,.. SOOSA. Joaquim Rod1l8'1~ de (1867), Mitl~ it (llm11W"1tdrio .ti
deuW113 eles Gesel2e!l.. Elnfge Atu1'1M:uni;-en ~~' Oei;ctlgUb~1nS"" Coirstitliij'lfo pcl.itl(ll 4o ln11:1'rio do 8'.iccl üir 'fh«pia epn1licAI dogo-
lrhrv OO\ Bcii:piddcsmateri.eDen Str.úredlt!I". br: lt1n111'J\tm1nclo t: il"ttno m1Stiiu!'iollíll brntif1•fr(}. SAO- Lul ~.: li, dv M~ttoe, YOl. 1.
ti.thord Mod: (Orf,.,_), IVxht$throrir "'Nd CM-~'W<t1,g.• ft.SJkJ1rljl JUr SOUSA SANTO$, Doove111u1'1) df\ (1911)• .,,,e L81vol tlle ()pp:etie(I:
~I Wci'1111r, fra.-t):furt ;;fJb,:e o Menf): Sululalrnp. pp. l!>S· 21S. TI~ Con~tnxlion 11J'ld R~h1cfton ot l.A:'gl\lltyin [>asai:~.:i". ln:

..
1
1
232

..
toriltim. PP· S..12'.
SOUSASAMl'OS. eo.-.d< ~-
---.................
i~·---,,
i'ioncn.
PMllo:
·--·-;.!·
lA•& S«~ lMrw 12. 0im"W'f. Cdorado:. Law Pd 5oô«y /U

""°'"""" - •loo<I""" - 5io


pp. 1!9-17.
. . . . ., _
talds.ou..h. l"'I<
...i·~""'-v"~-""""
CciónR:
,,..ç.-_. -
B6Nal. lS89, PP. 1 35
suma.°"'-(1972). .,.._....,._,,,__
..-.!- °""'''"""b'
..... {«g.). 1912. PP· ZS8'31J.
°" Foll~·...s...•
"""iri.fi'

_ (1907). "la"' Map oi~


A
°"""fôMol........
Toww a -
.....
lr.joonul .,._... _,,~o.se.d.
1'.A'lt.Ok. °"'"' (1'"8) ·o. ......... Mp!Mft ~-. bo
Owtes T11ytror. Ntp:lft nft'1rtd' 2w- Krih"'k 4k JlitWN.itli<àrn b11ti-
bcrtton. A" 21'9·30'2. DldJtltlisirm. Tr.ld. aL H. ~· l~&nkfun sabtc o ).tf:no: Suhr·
- o
(1988). duoctso t o'f'{lder: t?l.::aii)sofKI d~" d4 rtfdr1ai k.amp.. pp. 118·14.
)A;rldior, Porto A!etJe: f.lb'is {origlnahnl?'nte i,.: &ldi111 ~ T«.lll·
dtliltdt DirciloAl CMlll'lmll. 1980}.
SOl.ffO, Clâudio (1978). fei;rlii soôaMgic.t do 4irolo e pr41w fome# .

_
ro1to Mege: Fabris.
(t984). lll(gr.ilt('in$1e wi~'11tho.ftllche Cnu1drlf.8'" drJ SQ.n'afl'J I.
!l TEt.18NER, Cu.nther (1982). • 1te!tX1Yrtkchl! En~
~ Rechts fn Yl"•&leid"tndtt Pmptbiwo"'. l1t> AfÓlÍV fir Rtthh
11nd Sol.iaJphlJasophft 68. \Ylc•bode'll: S1cil'll'f, pp. 13-59.
_ _ (1981). "Vi:twe:'h tlidlun,11 .. Ot;g11((e Miltt:ma~ Croo~tn.Aus ­
wege"'. bt }lilidridt Ktibki:• (or&-). Vtm'<11ll1'rl1Nlfg OOll Yli'r~ft.
Wieelwlel'\: St•lntr. i A1belt 1inJ ~nkr Sql_idarUdt; Vtrg.k'H.1'~1dt- At111/,vi~11. B11<ltn ~fla·
_ (1992). Cb'11C.l4 1tl tkn no rlitriJO: W!lr'l oltt rn11Jioa dt1 n1od<rfl(~ ; dert: i'hltl'lw,. pp. 289"3<1.t.
df. rorto A~ie:Fabris.. _ _ (\987,U, ''l Cypeuykh.1$ in R«ht und Org.ani$aticm, z.um Ve-
_ ; souro.
Salange (1931). Sodo((igfM do d&tlto. l.Uo de Jrinft rhi!tn.i$ von Selbstb1:ob:ithtun& ~lbMkon otihltion und A>."'3·
rolS!lo Paub. Livros Tk nkos ~ Ovnti6o::i!il&lusp. poi~. ltr: H.tft-.. brn.p i: Sdlmld (Otgili.). 1937, pp 89-12&.
_ ; soi.rro. Tbím:sa (1995). •Qimc o:imo vingiinÇli, l.U\lti-."a-SO _ (l981b), ..~"tM:'.'l'kA(lflunig. Zw &rigerung von Seht·
P\lbtico e C1l!ntb Soóal do Oin>ito". flf: R.tWl!t Jo l11it.lf11«1 ~
Mllqp'lofdi: Ptma.rn&ltO 1195. Recife: 1.1-\.P, PP. Jl 1(1.
STlU!ru.Un09'J61. -O..O:deak..._5~11-h­
•• _ _ (otg.) {!917<1. Au-"""'
ttferen:z lm Rcdit"' ltr'. htd:tr '1 •I. (orp) t98'1, pp. 1123-46.

t..idy. Bnlm/N;oq Yodc df! C.Y)WI'


A N"" A.,..,.,i. "'1-aod So·

. . , - ll<cbKh• m""". fu,.s..!dt Sgstor.1.d#dwf/I fo•- - - (1"'8). -~. . - ~


i.,;ftlo< ~ 2. Opb<I= - ... - PP. 2'11-11. ~M Gnc:Nw!i•"tfh • Plotilfm U dif' lt«lu$et-
mRN,l:lno(IS6Q.'°"-""'""--Ztd.........,
......
1 _ _ _,,,.,....,_,.,.,,,. _,_U).
ni;ig.. Ir O. CGft• " \V ~ forg:t.). GeatwbwfZÃrri'

SllOIWl!lt !Odolf(l'J97). . , , , _ ..._,.l)n..


n:N'.M!nlflg W'd die 1btoóe dtr Wdtg D.dia&"'. il: Siolill* ~
(IJ!
l Opbdeno .._...._v..i.;;. PP. 45-64.
__n• """' "" ....,....,..... ~ """""" -. .
""" Zotri"ft fi" ~ n-;, J. Opbd... i...i.... , ,.
drid\ pp. 123·3&.
srouRZH. Gcrald (1975 ou 19*9}. "'Vom anst01cli~ w.m liirt•·
!' _
~ ~ l&:..S. poit.: o ~.., Q!llU ,;sren.-~.
. UJboa; 1\1.ndlçio C'AIOUMll! Gulbft\kaan. t 993J.
(19%1). "DtCdlditiltO Ooninwil#, Canmunialtive Riitlonall·
ltn VeeÍ.!IWJ?'lpbtgtifL Zu,; F..ntw'kldung ln Nordlmtrik• tm 1? lic$ in Law, M«aliry, aiwl Polltk»"' 111: H::ibMna~ n JJI. 1996, pp.
und 1& jaht+v.itdert"'. f.a: P. Engd•J w~ G. Kl1tgtntltll\ e H 1 9Cll-1&
l,.utz. {oq:s;), fil1'$t, 861~ M'ttó: U/lk'.J'$11dr1n1A't'Jt tit ~Jfi«:ll(lt _ (1996b). "'Glol,_,.t., 80.kowln11: Zul'lme~~iMS trat'IS;n $ÜO·
Wld mdotwl11ndllvi ll\'111:.lh~ iJ11 oormxilittiru11trtJ1Caifl>' Mim Rtthlsplw.-ilh.:l\ur", /11: R«hlS!hhton'lldtn /ov.rool IS. Fronk-
J;'1, Mu1,lq-.ie: R. Oiiel\boutg, 1915, pp, 97-1.22. PO!lttrion'ncl'l.ll'1 furt solxe o Mét'l<x Ulw~u, pp. 255·90 ltrnd. bras.: "A Buko-
co1n algumas attera"6es~ "'Vom iuis1oi..•Jlschen1um l!Wr1!M Vtr• r i.i.na globllJ: 1k'lb1e a "mt't'g01icl• W 101\ pflulliM'nOfufl'drto l.r.anll--
( 11 s.,u1SlJbe8'.1i!f. Si.aatsfoaruinletue 1.11,d J~undamenllll3ete:t1:e in ned ooal". !ir. f1J1JN.1lw &tlhrtr dr Ô#rJt;Ílbl St>dui9 1t H111tM11'/d.\ \.d. ld,
FJ\gL, nd und No~damerika Un 17. uncl 1.8. Jah1l11.11~''. ln: Ge- r n!33. P..ndc• Unlmq:t, J11nJ4br, 200l, pp, 9-311.
l
••
r
L
2J4
'IWllNot. ~ ( l - . ·o..Ka.;gs- Lribor. Di•s.!M1do- TOPIJSCH. Emst (l959j, •Jcl'°"6K'•· b< ~ (o.i,).
.,_,..fiir......,.....n-w
- d<> 16oundó< d<s RM...... O. s.M/r ~
2. Ofiod<n' ........ ~
s--...·- ·
dn...t .......... m.20i.
,..,..""l' · ~«ai~-·

PP.,,,..... 1'0IUtES. Ahrto (1971). A "I'~ -cw1 Pnatrt1t pbtt. A


_ 0997) "V~
- N\ vlH~ Cttcht+tn. ~.1:n1. ~ '""" Noc1oN11r..s. 1t1<1.
()t.·c+~ ~ ir:n VC1hiitnif ~ und ~tvJt•, 1ÔIUIES, Joio C... de oi..... (1951) A;._,.... ......., (T.,.
MI-o.A-""°' n. N. o.s. o.:..
R vo;p • K. 11.
~: ktstitutfü:r ~~ ~1-Butld&
r"""' ,..,.,,Tim,.,,.,....·- ......,,.1t
_ _ (196l).o............... ·-·""'
>o..1<.....,..oenu.;,,,, Olylopio.
..,n•. TREVES, Ri!tu.10 (1977), btJt'olll«iícnr i..tt. Míoqiil tlf:l 4intto. 1'1.ulm:
_ ( L998} ·N~ def Pnv.ttiS!i:nmg? O!Skur.dconlllktt ún Privai• Eir..-n.d.
tt!i:hl". In. Zlitschrift fir P.tdr-~~ 19/I \Vic:1blldM : W~~I· VARELA, Fmndsco f. (1983), '"l.'.uto-Ol&'l'li.wtion: de J'o.pparet.<:'e
dcul.1dt~r Ved.ig. pp. 8·36 (tt.9d, btai.: • Apóf a privt:tlra(io' ('(Ili · au mé(lll\i'Jllle", l" : hui Dunnictwl t Jeen-PSe:u'e Ovpuy (01gs..}.
llilut d~ dbcut~ llOdireito priw.do"'. 111: Cu:11JierTt vbnet. Dí· L'm.ttfJ-o~•tiMlkvt: Dr M tJl'Y'lq~ llU pv'ilJl(W. P,irif: 54.!uil,. pp.
rdto, .,;.,ltH"' ~polit'Wllõ1J1ralkti1de. Plr.aci~: Uni:nep, 2005.; pp. 1;&1-62.
UJ ·~J . VE1.f10, Citbt!(tO(1980), ·v101~1,(la t <u.d.lnla~. ht: DADOS- Rf:r,,~
_ (2000). ~PrlvatreP1:n%; Noo•Spoolanct1 Rtcl\i und duAfe So lít dr CT!lt<i<rs Sat'Jnls, vol. 23, n! :!, l<k>dt }:UIC!iJQC lv~tj fC.tmpus,
t lolvL"l'ÍMi!1.1ngen ln der \"/el'!ge11elJ9C'hafr". /11• Ok-ccr Slmor1 e pp.-361·<1.
Mon!rod Wcj!l:S (org11). l ia Aubk'm1i'l!'df.$ l11i11Wdtullld. Libft AnlÍ• Vl:RNENCO, Roberto J~ (19í'6). Crmudt l1YK(1t StJltnll tkJ dfmho,
rorum Spíro Sffltltis. S&den•s.,,&n: Nomos. pp. 4J1·53 l1rtd. b11111,: 2".' ed. lloel'IC)$ Altet: ÔXlpn'.dor-11 de Daetho y Oendes SoctalH.
~Rt-°t?m6 privados: difdlo neo-esponl!oeo e OOMll.lulc6ti dua· VlANNA., O\lveirl {19)9). O ktMfU.;o41 Q»lstil;,,~. ~ed. SOO P<w.·
11.ttu Mi sociedade i:wndi;ú.~. hr. Cc.mther TcJmt.r. lllm- Mltt-
11111 t. pt>/tttMI01Jlm.Mtrdt.. f'traoolbà: Ut!Wep. 2tX6b, pp 105- 271
lolRlo de j.9neito/Rfdl'r/Po1to .-Jr.tpit: Nadon;iiJ,
vrEHW'BC, Theodor (197-0, 7tipl' t111d }1•1i$pr"4cnt., 5'! cd. Munique:
- (2003). '"'CJoOOk ~n: AltclnabW!n N llt.lál.•· • &ck (trad. ln&.: Tlpli» t /"~•· Bruiir [)(pmammto
ttntdtnen \t~·. I•· bi'9dlrlft Jit dt hnptln$a ~ J9'9J.
º-,..,,....,.
-do
~
l#nflidttslttr:àt..J\~.!'311.Redelbtfe;MM~lnt· llJLU>.-OVA. ......... (1953), l«ri< p"'
_ . ..., ...... , loõf:lmti:Ns bcht uOOVlil:;ated-. pp. 1·21. fsllltb.. Rtd'~ THe dr rQJWUnOpw.tdtoà1 dr .OO..p.ado Es-
_ ; l'llll8AA/O......... ""8sJ (IOJm. s.ao 1-. """_,, IOdo"" 0.-do-
nh.,...bc:~ ~bce fl1WI ~ i. • w l""J'«ft. _ _ (1977). As ftbW!nW ~' .......... • 1mm1 pofifr.111; São
ft(E\'Sl.-~Y-U.•S....... <f._91J92) •lilb PM!b~•-Tri~.
Cr.11.~. VIU.EGAS, Ma1ll'f0o CaKú {199'1), ...La CONtihtddtl y su ~
_ ; WIU.KI!. Helm.wt (1964). "h«\!0li und A1.1ronor.11iir Cotll • slmbliia"'. bc I~ U.~ M~wilf, vol {)(. rt 225. «
tchaftiiche Sc~llng du(Ch ttflitmes Rtttll... l!t Ztl'ttdtrift ~bkllirr lh\~d de MltOqU1a, FPo 4·2l
fsr Rrdttssodo.6. Oplul.en: Wt'ftdi!\mkhtt Vcri~ pp. 4-35. \r'ISSER1° HOOPT, 1-f. Ph. (l974}. "U pl\iborh~ du l..tng;ig-eordl-
TlMASHl!FF (11MACHEPF). N. S. (1936). "IA dro!t, l'éthlquc. ~ pou nair~a Se dK>it". hf: Ndll'ws dt Phil0dophit4;,, D10il 19. P.srr,,: $i-
voir: Ü$.lii tf11nc théoric 1'.IQci*sk;ue du drOlll"". /Ji:. M.·Ah.ia k /lfti. cey, pp 19·23. .
t""'P~'tl du droil ti de SocWlo!ifu' Juridiqut. ~ 1 ~2. P111* Shily, pp. VOlCT, Rüdiger (198a) "Vr~htlldt~ 11\ Staal und ~là.t1aft".
131 ·65. ' 111: ltütfig.1 r Voigt (orA,) Vttt1,'t:hlffd./111rg: A•1af,\rllet1 tJ• ,..!'11Ã'),iwr 1r1.1d
_ (19J7 ·1938). "'~Vl\3t ii: 'S(':d~ o< law"?". hf: TllíJ A11JA•1f(J)N WirA·ur~~ ooir A11·1t11IW't1t 11/LWt11r1is, BíirtJ>;rnt~irru11g 111Mf }1isti.."Í11li·
• /f111r11al o{.Wclolog:f '13, jul. 1937/IN.io t9J$. Chkllf)O. lllh\Ufs ·n,., S1h'111:g SMitt~, 1""'il1<;<,.,,, 1md l!Ã'(l;IOf11iMVH'-1 PI~ Kô11igg1~il'I:
Ul\IYC1slty o( Oieago P'r'~ pp. 225.35 l\lhenãum, pp. lS-37.


VOtCr. Radlgtr (1983). ~euen na-Vem<'htlima.ng: VfY* VJEJ>ER. Mix(l !)95). W"""""1 .... C..d&dtoJl C..•dril "'"""'·
r~WMI B:ilredl~im Konteic!der~ um llmdtw Scr:iolopr s~ «t. Ora. foh.ar'i-•
\-.r~n. Tübin·

v..-..,_,,,......_,.,...,.,.._.,
6mW....a-l"'. L<~Voigl (O<gJ. ~,.,

OpMdtlt: WesbJeoL"<htt V~ pp. 17..fl.


_ ...... ,t:od.192211...S .....,, _ _ _,,.__
_ ... . . . . , . .....................
!"""' 06ád. 2'04. 2 "'*J.
~p..i.,i,,,.

_(o<gl U-J. S,.-4n-,,..... ..•,.... op.. \\l\HORJ, Rucisto C'CWI& (1981). •A ôltd1ria ô:»~
dlfft LeR .. Budr.d;. m"'. Jr ~ ~. fitndlco C. \\'dicwt ~ ~Wil Yiaoria
_ (19991>). "Mytl_ _ ..., s,mix.i. .. .i.. - "'- ll s.n.wi.s e-.~°""'"°"""""',,.........,.. s;.
A. Qumlr.. PI' 109-50.
r..i.. T.
Voigl (org ), 1 - pp. 9-37.
- (1993). Polilii; Wld R.«Jit; Bci..,.,
:su R.tdtJspoiilolotlt :r. ftt. WEl'1.E, ~ (1983). "Alpckted<rV~. bc Zôl«ltri,'
fitrRKht564!~ i. ôpl•den; WM!dwt:Sthér Vni;ig. pp. 2·1.J.
8ocl'lum: \J~lag Brocbnqer
VON WRlGf-rT, Gf'OJ,f; f'lenM. (196.1}. 1'1om11tnd AttftM. A~ tft:· \'JtMMF.R. Ran~ 0989). ~11~mn'k.\IJ~ "'*m ~ von Chri:stm-
s.:iv'}nnd'l-lllur". /IÇ Míller (orJ) 19"9, pp. 1a 6.
quiry. Lónd:u'H<>nley: Ro1;1tl~ 4c ~n l)wl (trod. Hp · J\lor..
\!JG..'CKEl.>-4'.AN'N, J• nn"' (19!2). U,,ti1'1ÍIÜI 11nJ ügmit:il in M;a
'"'' y Nmr. una intw$tígad6n Mgirn. ~f.adrt:Tt"C'hnool) .
l\fd.~ HmStJ•1tftwR.•'olt'fir. Tubln,w.-nt Mohr
VOQ, ~I Ollllka (196'9). Syr11~~isdtt: Gcsc~ing: ffltg'm t11J' ltntJolta/1ti'tt
WffTC6NS1~, Ludwig tlm), "l'híloooph.iJdi.• Vnt~ngoo"'.
tmnS~'k'll. Ebdsbal'.ha'TI Mait1.: Vt!rla~ RoUCrcmtr.
111~ 1.udwis Wittg('.n!llrln. $d111jlt1t J . Jlrankíurt &obre o Meno:
WAtJ .HRSll!IN, l.mtn:ttciel {l i.fl?). ..Aufstíeg und Künfligc:• Nieder· $ulut:a.n1p, PP• 279 5<14 l1tt1d. bf••·i lntJCJli.gl?fÕN fim.6/ws. Z ~.
~ dtt kbpltali!ltischc:n W4l1$J~ít". J11: Seashaas (otg.). 19?9.
~o Pat•lo: Abril (.\iflUJill, 1979, «il "O:t Pensadm·es"'].
pp.)1"67. _ _ (1963). Thtt10.t.1u lct/t»•pl1lltMophkrl'I. fl'l.t\kfw1 &0bt~ o Meno:
WALTER.J<.obm (1975). "'&-spredmngm Friednch Mülfn1 'J1.1rhlth1· Suhdwnp (origlnill:net'llt itf: An1taftJr lu Niitiu-,,hlk!.iophk. 1921].
ci.e Med'o:ll('"'. ln: /11risrisme iUiitta <)1. Vit'!na/NO\lt YOl k: $pitl\- WOlf, KliW Dlet~1 (õr&-) (1993). lnlorn•JitMoJt VM"tthtlid-..wng !JMr·
...,..vv\oi> PP. 443-4. 1"tSS<'hrijl fitt' hdr6ptlhlniegit. Kll. 1). Píaf~Uet: Ccnt41uNS·
WAAAT, Uib AlberW (19'7l). $t:iG!iüâot yMntho. l!ll.IMOIMn: B'k.ón .. \'f'rl~~~.
_

_
.....
(1979). Me t t!rrits .- ~-·ta. Pono Akpe:: ~.

0.SllM). O 4irr& e,_ ~p. a::m a a:t.abonçio dt L S.


ZANCl. e..nlwd; ZORN. Mldl><I (oog<) (2ll0~ ''""""""""'-
Baudm.JW CW.W C. :tWWQf(C..C lo\~ .. TokótrSliJbatgEM·
_,,,, .... , ....... 181 ....... .__
~e- e. e. Obdino. f\n) Akgre: Fabril. 2IELCXE, """""' (1979). " ' .,....._ """" . . - ~
W1!l!Ell. - (19611a). 'ldod'1"'" ftlndl->INl;tw und Ynllol· da lfldt••''P Mu. t A w Dl:dmL Ol.n:Mf &. Hu:nbiot.
ttnânk:IJ"datioo ~)". bJ: Max V.'tbtt Mttb•liq-""' 20!.0, Drio(l916~ . ..._ . _ .........................,,..bc
~ o.,...,..,.. Wlncbllllaon -11\at-. o . ...... - - - - - O o l l . . U . . p p.129-73.
Fb..--h«. PP. ~167. - - 099.3) •0tmccnbe ~ lf'I • Pod-<em.'t'lutliSI: &:a*.
(1968b). •o.e dre reoin Typ!n dw ltgirimrn HwmcNt'" '"·
1": David '""' (org ). """""'"' ~ ""'"" So.... !'.ost
_
Max Wtbcr. Mtt~xlle Sdrriftat. Org. Johannt-s Wln.:kel• W"< ~ Pd;ty, pp. 254·68.
l'MM. f'riWcfutt !Cbre o );l0Y,X fWchtt, pp. 21S.-28 forlb'nalmtntt
'"' frr11J~ JaJ1rb6~. w l 181. 19221.
..
_ t1973). "Diu °*klivitil ~alttkh4r t.'l\d IOCl;il
pcllilh1d \et Fskenntnis". 111: M.i.x 'Ntb«. CtN1Hn1wlr~. /\Mfoílr11C nir
~Vi."cr1td1uftJ~ 4~ ed. Otg. foh.annC$ \\1inckebt1&ni\, i·ubingtn:

• l\AAI;. pp. 146-ZL4 (Qrigin:dnloel'ltii! lll:ArrJ!iu fi!r Sozilltr.w°Jftl'i,r}1ílft


lílld Soaialpi1'Itík, voL 19, 1904.J.
INDICE ONOMÁSTICO

'

Abél.Cs. Mote 2·1 IJiM".nretll d l Ruf&. Paob-55, 89


Adorno,. Th.codot ~V. 117 6!ttcncou1t, C. A. UíOO 114. 179
Alehounón.. Crub E. 89 81ankiP, 1 l 1(ll'n11\i l43
Alci..y, Robert 111, 138. t6D ll111nlu~nt\Jrg. lirtiaid 31. 34.. 44•
•o\11neld1. Cuido A. de XlU 46. 49, 168
,. Almino, Joio 182
Af!htt";Set. Louit 110
8obblo, Noiticrto 121, 15?, 159
8ock. Md\.&el 166
Amado, Cilbttto 119 llOck"-· llrosl·W~g

-·-56
Atnin. Sam.Ir 172 51. 1. 63, 67
.. Andrade:. hn de 182
Apd. Karl.O.. ! "
Donl"4dM. Paulo 76. 182

An$MWS6
""""' joof S.W0 ...... 43
--Só-7 ......... """'7-8
Amold,nu.-W.:zs-4 -MW96
• A!si:s. h&idwdo dt lllO
~ ffmn l.S3. 112
..."!"O do - 5"lJio oc
180
~ Vihcfm .4,1·2 8úM, Wths: L 128
!w$ti:l.. Jcht': L 116. \64 lkll)<pr\ "'4<nlo<6. l!'l
fJurd81.1. <'.eorses 9S, 104. 110
B;i.«i:tt, Oidc 128 "Uttid, Alfi«lo 114
BaJbalet, J. M. J21
a.ro..., Ruy 181 ClldsffA~J. P;tndiá 1i8
Banhes, Roland 8, 16, '22, ~ C.tnpot, C:tolnti•co 11<I
Stck, lJlrich JI~ 1 C.nolilho, J. J,Comes S!S, SS..
• 1J.cndix.Rdnl!ard?7, 1'.!6-1, 184 óCI. 11. as, 91
~din, ls!l!ah 18.'i Otp!JISll, J1ua.n t'Vimõn 4-7, 86
Bmabn«y, Lud••ig\IOI\ 129, 151 C.11XAAnli!f, Jr.n ~1, 91
~ll.ONtV!S 241
240

e..-""""""' i'm.nkenberg.
tWI.,..,... e....... ''° }ies:5le.. '.Ko:'l:'ad 67. 81. 94
KofMtann-Rll"!1\, Vt.lol'P"J.1f..
i.artJ'll. Katl IH
112. 181 Heori<po or11rntt XlJl. 1' .......lt, l'cd-58-9
c.._..-15. 18-9.Si>89 Freud. Sigmund ,..17.. 11
Pried:IUI\. ~untt M. '4. .f4
9
" - -lh>at .. R. ~ 99
1-J.!Wold36
................... XV!J
C.-. lldgMd 181
C."4 • ....,.,. ll (,O Ak-d!Kh. (M1 Joatchjm 1S7 ~,,,..._•iu. t...C.-179
C...16, ern..o ll 17-8 13. i..o.... Cloodo 7s. WI. ...
Ôlllilft. Em:M 6.-7. 21 Codamtt. ~......c.org .. -So.phm 1:!4.S ~.Anita: 11-3
CM~ CorlltÜl:J& U·4. n Qi:mng.~ 111 Hopt:ins. Tir:mn l ?0--1 lM.k .~ ~ 2.9, 41 ·l
a-.ky.bldo<ol49
°"""""" R>lph 83-S. SS. S2
c.,m,.-,.. """""
C=n.Ho!Ao<J..s
28, 55·6
Hockhcmwt. M.u t 17
HU$5n1, F.dm.W 9'J
...... ""'197
IA"""""' Iro 184
O ln,on, BIY 19\1 GC'iF. Theod.:t• 4·1, 51· 2 LM..Stni~O.ude7-& 11-3.
Conky, lholJI"" M. 113 CJ;igl~ni. Alef.tNtro ... 11 t ftg"Jaribe, HP.io 183 21
Copl. hving • L S. 23 C!dde.m. Al\t.~ 121, 110 feaa".ma-..d,. Antoine 47 l~ni;t~in,. kad 62. 104-9,
COMto. C111b+I Cl~'rirl. V!ktor W11S!iljewf1Seh Jetand'HM, Bemd 841 9·1 112
Cou1t4t1Ja111:ph 8, 22 47.9 J<Dind<. Goorg 60, 63. 8J l.iÀlmW'ln, Niklas XD·XIV,

.. xvw. 2 19·2L 25, Z'l. 29. 43,


C.:Sditi, AAvl 166 Jung. CC. 91 1,1?,21
~rida, jllCQlllJG 16-7, l\!5 Gcetntais, AlgiJdtlt tuli<!n 8, 22. 47•11. S2<l. "6-3. 60. 6'1, 65·
l)tlme:r, And~s '2.8 k.11.inQ\\'5k~ Ge~s 86 '12. 74-8~. &11·9. 9L 9l, 91,
Drcle!1, N:,..tf 1.38 Cl.i.n'ln'I. Olielcr '29, $6-11 76, 9~ Kttnt. lmmanul'-1?,171, 19,, 194 100, 110·1, 11<1,, 1?2.S.. 128·
Ouck.._ l«J;ls XIV 96, 9!, 10t, 106. l24, 155 Kargl. WnJter J4i ... 141-54, 156·60. 162. 166.
Oul'kl'lt'llt'I, Emi!t 170 Grinwner, kli1.ni 73, 16 Kaspttík, R.rigitt• 138·9 166, 170-4185, 193, 196·?'
o~~r. ).ta...mce 61 Cro.-:nmchjk:. C. A 35 kl9er\. Hant 4J..45, S3, 59-'0. Lyo"'- John 8
OW01 lln. R.Cln."'lld '1J Cil.nthtt,Got1hátd lt? 62·$.. 86.. 139, 141,
Cünlhtt, SO.c.it U8·9 ·· ~Ker--~, J..tidldvan 11, 51 Ml<i>h«- e s. •BJ
~ Uonba1V S-7. 9. 11.
l 2l·t. 165
IS. 17·
Guú«ld.l...P• Jt. 22·3.
JQ. 3t·4St
"·'ti. iG"""'-"'""'
5J. .,~ 150
u. ,.,..i V~ Cr.aham 56·7
Maihofa, w~n. 1S9
-
17. gs.
MoluyZl-S.
uo 71."" i:;,,,Q1>or52
!<od-."""-/o>d'<m81 ·~"""""'
- . l<IM.oo 6'l. 151
a.tl<h.El>pot51
lúbel~. P«ft 84· 7, 91.
"'
_ _ ,..l'ft Xll~ 4 lO. 27. ICiirig. io.u. 31 "'
~Herbntll?

llogdt. ....-. sa w 64 13..,,, ... w. 117-zt U8. KtiO'.ler, limsa A. 45- 6 ,...., ,....... 56
138-9, 14.\ !Sl-3. 164 ' · 111!. ~Wttnn12ll ~ T. H. U..?, J:20.t
Ew~ .."-"" ·Olettt t 72 K."'8f<. - 7l, 99
19'2·.f M«.. """ 75, 97
tt;a(erkaJtip. fla.m 128
l"ak:lo NctO. J<Nqdim de Arruda: tac... fa<qoes 9. 11·3. 21
H;irt, H. t.A. 139.141 Mttunu..._
· - " " Otw!n Huml:t:rto
!li rf., 65,
ia.
'"
F~ Rêyl'nunc.b tx.
....... l""' '""""'" ..
178·81.. 183
!8l
Ha)<l< f. A. 61
1-leg.:-J, Ç. \V. F. 61
lad.c1.V, Kal'l·Hf'ini xvrn.
29, 8$, 12& 142·3
lnf~r, Cellia 160,. 183
127-& 130. lJ3. 1-41-2
t;í:.ta:I, tnw::boÍg xvm
Fcbb111;o. AJ:,c1to 128 He~nbmtl, !la! f\ilr 34, :ló, 40· 1 Moyh..,, Loon H. 15
~·l!ITU J r.,. "J'én.1o Sampt''.c:> $. '2.1,. 1-talntz, J'<!tí•r 110., L?3 W.lande.. Andrê 5 M:iynl~ Rcootc- 176
Held. 011\;d 111 l.amotinier. Bo!ivar ?9 Mcrlw11ír\. Chat~ Ho\o.·.vd 56·
154, 156. 165, 184, 186 IA.n&,wuiq, ~ric 22. 88
l<ltuy, l.IJc 160, 1&3 Hcller, H('flt\1111\ .58, 60, 61·4, 7, 1)5
Fitth, l{a)'lnond S ·~ 1.5·6, 18 1 ~1 Lapl11tlthr:, }tan 9, 11·2 ,._fuch!An\, J. Uoyd 106
242 MAlCUONM'S ..ia:wstm100.~i..w~ÇAQ SIMBótJCA 243
Mtll~ JO!'lf LuizdtA.nhaP 114 p~ )l'M-C.'lwde.
- Verga Gd.'6llo 1419
s..lc.·
John..R.,,.,,
1168' v..uia Cilherto 114
Mdo Franco. Aromo Amc:is de ......... !&..<! 1'9
~Didft l70- 1 v........,. ........Jco<
--JOlfAn-
5461 """"- Oudft S. IS-7. 116 ;9
Sih-~ ~ Akmo di 4154 1141
,,.
M-Gl:aw-11(. Pil:gd. Jn.11 9, 1'5
-.~57
vr..nnt.
Ollll'fka 111.. 188
V~g. Throdor $6-7
Mnton. Robftt K. '12 1,. --51,6M,lf1 ..,..._ ............ ~89,
M.tdir, Miehel 61 Pirl:IO hnrit-. l.ub. 55,. 60 ~HmluiM17S 162
c.ro. ~
-~--·
Mol>~H-56-7 Ponbll,.J.· 8.9, 11·2 ........ MauMo
Mot\1:~8 1 Ponte• d< Miando. P. C. XlL 6), 1,. 151
Moni., Ch. w. 15-6. 86 89, 114. l79 S.a.nta1, bwt1NJ.o
$0l.l$! d~ Yll!M:r't ~ J-l ""- 88
MUll«. Ri'drich iX. XV1a. 4.5--7, PoulanUil' Nlros ~9, 1 lO 1~, 185 Y"'3f. Kil. 24, 28, I~
60-i 83-11. 91. 197 PreuS. t.Jlnch K. 12l ·2.. 157 Souto. Cláudio S0. 137 168·9
MQlt.or. Mldlael 11.5 Sooro.. SW!n~ 137 Von Wri.ght. Ccorg Hcnrik 23
Münch. Rkhllfd 143 Quij:ino, Aníbal ·172 Souto, Theresa 50 VOO, MoriU 25, 3Z 34-6. 41..z
Sooza,. Pedro XV 51
Nob\l.(Q, J<JMt'lli.1u 171:J R.lw!~ John 61 Stiitiell, Uno 134
Ntiburo d1.1 At.-•,'ij u, J. ·r. 118 Rfitk. Miguct M. 1&1 Stern,. [(b us 63 \Vulkc11tein. Im.1na:r11.1el t?{)-J
N1.1;.'<'-14. l lumbcrto ~ Retstngm:, Lto 1)9 Stlch.,..,eh, R~( 78 Waltllt', fWbei t 60
Nit;hllrl'IO\vit~ f«l'f i<J3.-4, 16& Rel\&UI, Alilin 160, 153 Sloonh, Gerakf W•u11;. LWtAJbc!1to86-7
Nan. WoU-Oicttt 122 Rirtet, El'n!t·Hueo 83 S!Wnt, Robnd 56•? sz
IA1C'bfi.. J.1.ax 58, 106, 117,
NP.PP•Unlcamp183 l<odrigu... )oo.! c..io. 113·• s.u.ltcl. 0...ldo 172 lõ/, 171
N"rte'iilt1.t$. \'bJ!k 59 Ronntbcrger. rorant. 106 \\'tfl'ort. Pranti~ Corn-.a 121,
Nf!Yd. l\WtrloXl.2. 23, .t3.,. S3, ~ iU'86·7. 141 Taylor. Chilrtes t al 184
S.S-4. 59. 67 9. 71. ,., 11. ao. RCl!ISadt., Wcmcr '24 T<Ubncr, CunlhetXVlll. n, 5l. W...... Mldl.d128
tD. 88-9, 92. lQS-6, 109, 11'·
s. 117, Ul 12.\ ~ ]4Q. 1t2,. _,_Jocqun,.
RottleurlY'lft;. Hubrrt U
...._Ih..,,.
. 6'i. 1Q, 77, 127-l UQ. ll.\
137, 14).5, .... ISll. 162. 166.
16g. 17'\ 19'-6
Wak, lt.pnund 116-6
\\l(Jb>.f1dm11~29.142~ 163
......... R.in<J 88
1t9, 1$l. 158-9, 163. 168,
170-$. 177, 119, 18L lll)..7 ~&stsatdfJ TnaslwltN.5.lO Wtftch~ Johames 151
-llk-172 Rytl'<ltuM .. T-EmaVT ,....._ ..... Ludwi& 11'. 88
Nol. ..... »-1. l<. 3' 3'-40. T""""lllbmoUll,IM Wd(.JQ:q,~~
43.'7 - Ulri<h 25
SauSU't, ff'fdiNnd dr 7 8. 11.
T-Joio c..Mo•
1'8
°"""" Z.."S>-d1'6
º"" °'"'
~.Theo72
40.121·1.174 16-7
Schdd.y. Hi!l!\1.11 159
!r~Rtn•42

V~t!;a,. Ftandsco J. 65, 127-3(),


.lwló:<. ..,.,...., 25
Zcb 0.nilo 121., 128
oo~. 1(,ari 88 $ch&l \Vôlfgang 31·2.. J8. 11,._50 Zum, P..1idl.a.el 166
Ôl't, l·!'ll~ 139, 142 SchindJer. Oietrlch 9B
S(hludl.~. Wol!snng 117, 1.57
133. 1'2 .
.
r.~tl). Cldudk> 180 Schmid, Mkli1;1.~l l26,
Pa1wiu. 'ínkiott 19. 76, US Sd1midt-l,Vulffon,. Wul( 1). 1'12
J>o1'Sefln O'IJnlri:''d. Ale!l!lal)íli:O Schmltt, C.lci 41, !IB, 00~3. 10?•3
183 Sc:horr, Ebefh!Írd 68, 16
ÍNDICE REMISSIVO

Aborto 34, 49 Alo-142


~'l#J - lautopo!tff wnws p:robk1na
- afeúvl\/o 11? lógico do parHoxo d11 au10-
-roinmJc11!lv•lo 93, 116·20, n.'!~ncl11. do dlftilo 1~0
167 (v. lb. "-"''MI filo 1111r - doditrltot '10, 127, lf();
tor.11-.it.iattloo) Ut 1<7. 162. 165, 110, 177
- estn~117·9 V. rt.. ....qQne lird•
-<>p-20.12. 29, 119
(<.1b.~ .....-
Nri.fw9~
fiopóll...,_
MofctliWJ dik•

~
-hit!Ult'lfr.t.ll 20. 22-3. 25, Ãmbkt> di mMrta 85, 9?
11? ·8 (v. tb. fim(llo Ãmbi!o do (1180 85-, 92
brstfll11h'J1iitl, wrJdwis Ãmbko nCHYl\itl~prosrama.
/Jrt!/ Ntlh!.11 llfl$) normativo 84..S, 94 100
- tadonld·Olm•rctpcllo-a· A1néficn cio Nonc 93, 113, 120,

_,.,.,_
ílns 11? 147, 179, 181, 193. 196; 199
- rNi011ill-C.'OU\ •lf:lpellCN1.· Amá'b t..llna 78, 149
vdor-H 11? Amiz.adt17.t
_,._2'122·t U7,
12'112< (Y. lb.~ "'*""°.......
Amor19,f9, 17S
49, Ut, 165
Aplbiçlo do d.tftto 42..),. ~
'8. »-z 17.19-91. 9-1, 101.
'""""'"--)
- tradicional 117 139, titl
Â!r..dl 35, 102. 104 ·5 • /crioi(io CMI ptodu;.lo do
A.gi1MYí!íldà1 52, 93, 140, J.46, dRilo4!'S ~ 76
169, l?S - ll~la(JI) 1()..1
Alema.'llw:i 't. ''""· 63, 94•$, "· ib. M110'f'fl.Di1"1a;
108, 121, 1t'i6 ~XMtplllR1~0,
247
146

......,..-
f<dwl---
v.tb.~4-Af tÕI; .. ptdmco t7Q. 172
..,.,,..~ cmild~ 1JQ. ll5 .. ft7$llS adad&Nt e
~ v. lb.~..,. deill0l1aóa l»-1
~MJO ..-..a;~ Cirta.~tudo~ l09·l0.
... 6 '"" ÀliWIQ Cltlkmt:
Arquiàpoo 11 mw....,, • .,~«Ç~ outo~ 177-8, 180 (Y. tb.Oin.t1tll'.
Am1,9, J9·20,49, 168 .il:U~·~d Auto-rm!ruW 66, 78. 130·3. dipJolMJdocv»ltltlO
"""1'9 AufO·ob~IV.\ÇI() l~·S.. 14t ..i. 151·4. 156. 158. ftmsti~1.:;QMJ; kY
Atos lni;tirucionit:s tn como momeri.to <b 162, tSG-s to1tStit11r.ioonl; tato
Autocrada 109 (v. 1b. llUIOpolese 128·9 - de ba.'M?/tlc1tl~1ilat 1) 1-.3, Cél!'t.>tÍt11i:i~1/}
1u1h>fl~Qriwi!lllotwlltarl$,,10; .,. t.v,t111110 hrtcrol>servaçOOI 1Sl, 156, 185 Cerilr0/pe1if~rlo t70· l. l 7J.191,
Estadt> a1rtoatftieó Gii
12Jd0rit6rfullo1.:Ji.tifn'o)
ol»i:w~ Clltcma do
dlni!:lto 67, 9 1 (v. fb.
- do dkelto ~ n 136·8. 200 (v. tb. &J.-ldo ptr/forltt:!,
141·2. t.52 .. 1!16, 1511. 162, #l<:dt'rnihdt mtJntf;
Jcg#JdJka 111ridic~<Oritr JQ
Autonom};I
. . . ~õçlo 59, ... 106 41ilrito; 51Xic. dtJtlrttila)
184..S (v. tb. ..llfopo~t J1J
a:""" #~idtrdt pitrl/b1<4; ""'Jllf
....
tl!Uni'$; ptJÍ$t'$ Ftrijirit.'of)
dimtQ; 11.íJTilo
ª"'
-
- • ordenic.aclea Autopckffl.27·31. W-41. 136. ~br•to«Wllt Cicbcl:!irU 71, 1.20-1. 171~2.
ágni!Wlken~ao IJ& t.f0-4. 141. lfla. 1-'0 ~ ~ 18S-9, 19' (Y. 1b. t/WÍltlf.
siphdoll
·do id'IXz Ul·2. 173-<
. .............. SO<iall27~9
-n~dam
~ ftbcr, t.ifx-rcicko 133
.........
ltdâ'OITt/aklill . . .
) Ciináa ~ 1, 12. 20. 49. '9, !li,
- da polilia • do <lm.10 66.
l&a 173-4, 192-3, 196
· dQdiWt,o 2. 51, 62. &4. 69·
- eonttilodc 127·31.. 133
·•·....-.~·
""',.,,..,,_,,)
--IU
°""""
1:12.156(v. ...
12& 137, ui 16& i:oc>-z
193-t. 200
- natur.i 9J
?O, 106·7, 109.13CI. 138·9.
t mrira c.'.Jr&M 133 V, fb. t:ll'~ iÍlftnlO -tocbl Ili., l 7l·l
J44,. 146-50, l&l, 168., 174,,
- dodirrito 70, 78,. 136. tf0·4, 81d~ko; SÍAA!llfO lt!iill• O!neie do dlrcito como mundo
168 {v, tb. Q:MfOIU:tltlAdo 1efttmd1lf onídoo26
1&1, 189, 195, l 97 (,.. tb. dl11rí1o; Jirci:q auh1·
nJil~ dei dirtitq; dirottJ . Au tofltatl!l1rioJ101.alhAr11ano 61 GcQgo bi1'16rio/o5di.go de
t~f; JiJ°tiW<ONIO 2, 109, 112. U8 (v. 1b. prefcrf!nclalcddigo·d!ít1rc1'1(<11
(ü;bJ·r~l(.1'aJ: dini.tu a:imo
f.isltJJta a111~~1v. J in:iW if.ll~ ,E$f9(,0fllflotflltiw 3, 19-lO, 6ó, n, 1!1, 10, 811i 90,
sú«»ia " 11~110: dfrrlto
'°"'111 sisltllra $Alt~ko) "°""° 1lsfmtia 41~ l1fl a11tllriltf~11.tt4rlo) 92:+3.. 100.. 104, 110, 129..)0.
dirvJIO COl!tO !isttmd Mokigiç:o{j!)fnlorod'YO(N 31, 13'2, l:i.t.5, 138-9, 144 141.8·
.. do &isttma ju.ódko ttr1 ~ ffOl"llllOn'NltltWte ftdtodo ~ 3J, ss. 57, 61, ..,., ... 12S. 138, 53. 155. 161. 16$,. 169. 1TJ·4,
da •11too.cmla cb <inNfs Ap~il' •IHno) 140, (:)7·8(Y ~lildJim) 119,Je.t
astmias Sl>ciaif 168 (v. tb. .. dupP (do direito ~ . . Código • ci!iriotlpo09-
ddp!ldt d-..-)
-dos··~dti
°"'* ~Wi&da
.:idfdade) 1~
~97 39. n. u., H2. ,.,. 172
- o ( a ) ( <)XI, )(JV, Có5p«OOÕmiCQ, ~cio
Mded* n, sa 109. 16& - e-m f>C*Sf>«ÓA. põ$· lMl·lMll. 2. 10. li. so. ,.. :i. m.:i. 19'>4 200 C
•. lb.
""'
- ei11:11.1tunJ t)J
-opera.ciOnall~atiq 2. (:4
._.,..._do)
rnodema 142...C (v. tb. diní.,, 8a, 115. Ul t2.l. 117, 111 ·2.
186-ll 191
~ÍG,.~l!&ÔD~
8fobali~-&~ """""'~
- ~• opoisiçio teódca entnr Surocratu-,;içjo l 66 (v 1l> C6dlto ft~foi:te 16S, t69
69, 71. 107, 146•9, 152. 168, •emas: ~ti ilbo?ttos joriJ~) Colômbia. 96, 151
112.1, tao 129·90 •
- prh·~:i76
Compl- d• 2. 20. 29. 66·6,
.. WJJ1.CS pt'hnado da éeonom.itl
CapltaUSl'll.O ?2·5, 8!)...1, IO, 87, 9(t 97, 331,
.. eelllriY'<I (do s:i!llcma n.tl tol.litd.)de mundio<il ti'O - como8't;tcma moodilll 1?'6 139-40, t.52. 171-2
:ilmbólko) ?, 1-1 (v. tb. ~itr~ nrumf1d)
248

--.-40,
249
- ti>tnllw•dalnlo~ mr.itinu·»i•Ljlriliàt
--pol&>~ - como "wb;tscema,., do
152

°""""""
-~lS! ..
Comwwc:açioXWI. JA.19.6'.
~~22-3.26
C«ool ..... 101
Coi.selSO 74·5.12. l:ZS, 143,
da !15. 97-101. 101, 110. 116.
119, 123.s. l.52
- par• cooobc:oclD de
dlttllo 67..S.. 74"5
-earw:dlo. 56-9, 61-2.
7, 71. 83. !15. tQJ. 104.""
~

61.1Q. 7S. .,,,..,. 91), 93.114. ~sociaif 101 - dce Wdmar t .l. ICEl·.\ 115
150. 157. 164. 18'
v.lb. ~. . . - --dl1M
t ' '· llJ...... 146,. 153-4. 161. ~or.EOt3
1$5, 16l. 165, 169, 1-15, 1%. C~"'«INCtl.ICtoNI Co1r:stifwpfio J~ - ""' Sl:1'ltdo rN.!«bJ ~ em
omlldo fom.,J 59-60
197•• 93 ~-o..:­
rocno tffnll::Se d~
i.nbm.aiçio, memauem e
Constit\lcianaJidldt l53·6. 173,
118-9, 184~ Onri,_
~tsmifJdHto

IX. 2·3. 3& <L 05·


- funçio. pr1!5t;)Çi0 da (18.
74~ 19. BI. 159-(>Q, W-4

xvm.. 133-'l ,,]' 15, 17, 8<>-1. 8:1. 85-6,., 91. .i. ln!.cll.g.ol da 13
CQn\pttcn~ - como roilelii:vldaOO mail
- cumo unkbi:t. elementat abm!'\gente do slsctma ;
%-112, 115-4 '12'2..6, 141, .... imtruuwniiJist<a 109-10,
dvtl ?Jltte1nas ~ili 133~, ju1ídXti 153·5 (v, ib. 1'1S-Sl. 155, 158·61, 1"4, 168· LIJ, 12S, l d&-9, 175, 111
Q)o~iúri(ào41l!llll 1'11CJ"1u:ll1 9, 17S, 17S, 11'1, 179·.83, 165· (v tb. CO!'P,titui\'ti-0
'"
"" ju1íd;c:"D 'XI, 1$3-4, 169
-~í1~j('".atpolJtiç;1 1 98
rtjltJ.it». dó #4tie11111 jttrfdfoo;
'tjl~xif)Íd(i.dt!)
?, 191, 193. 1 '>6·~
- rom.O aoopf11mr.n10
esl:nl:hqill t l'l frn po!~ t
$t11tdirtic:p; ini:tniwia1tnli~t0
t'M)litf«W11td; $1'JJIYtJ1li:;rno
tOft.Sti11/d(!Jlli1)
- mcbJi.mboliclmcnte • oontrolc d• 114, 15S, 119
""""''...,.,.ele19, 83
Col'otUz..çio t 2. 32..:\. 42..J.
- do direito (llm!l111 j 1.11üc~ctc
da Coosti<ui<& 9'l. 1Ili ·S
d ireito 2, 64-7, 148. l?l
196·?
-lu!JUça da 61
- nomin.tlista 105, 101-10i
•6'41. Sl, 61, 68. 72. 80, 8>-9i ~lwno!l..'1,57,60- 1, - como $•1!4101. !CM ~ l b. t~ 1n. 1&1 (v. lb.
9'.l~ 99·100, 102. l(>;.s_ 107· 6S, 98, 183 (Ul'l.$tlho1c:icn1a:li':.i"50·4libl:) r'°""",,,ftsmo aiWJtuamuif>
8, 1J3 4 119, 124, 149, 151, - !ptlttnte 98 - como:) Qtta de l!.beld1de ou - norm~ 95-6. 96·9, J0?-
155, 160-L 163~ 115~ 17&- - in:llrummt.l ln 188 paao d< pode< 57 9, l2S. 161. 168 (v, cb.
-CCOIO~ídnnJ~ IOWllltJt~QlllSti~.,
14. 18' 9 - ~bó6cr:.t 94. 152

-
....,_da479l. 10?. COI tSlilwdwi.d:raclo SS. 61, 6& • dlbtório 102-3 · printip1o da nio-
107, 1l5. 1~ 154 s. -o:mo i."19thc\a ft!f"íntYI do ............ da 73-<
83. lQJ. lló, 141. 17'1, lS7
-"""""OI.~-~ -- - d a
-64.68.72.
13-4, 86, 19-91. ,.... 102.
1~ 107·& tt4 119. 1~
~
(Ycb~

~ 1141M.. 176(Y.tb.
..... ... •Nltic• 1 . . •1
161 ~. cb.
- CCCflO instbtodo •e-Mil
poLmo'7
o • 74 l~ 106.
124.
1i.-1
rtlt"'"'~ Ll0-2
141.

UL U6. 160, 163-4, 1~6. tmri.~-"'~ -O)C'f'IC) ft'Jttlrismo ~ - ocNntica 1~!. IO'l, 117
llN4.186-& Coirstítwr.to tNIO lllfibt:
- ~ concrtdudoc: ou ~IJ~} .:rutonom.a Of>ffaclon•l do (v. d>. c-m....
s.
<k 46-7, 72. 8:1. &!-7, 91. Cónstitu.;iooo1li:r.açlo timbóllCll d.imto69
-oomo onlicm futid•111tt11.t1I
1'.utrfll'Nnl""~·
94, 99, 101. 107, 110.. 1t5-6, ss.
xvu. 2.J, •i 67, 90-10\l, 1ff#nlmmt.1ri$aM>
us. 178, 11!9 t(IS, 107, 113, 115" 119·20. da colettvmle 61 mdtil1V<io.!11rl.; p 11111fl'smu
lri."llltl;olçllo 91 12.i.6, 148-51, 1$1-8. 100-a, -con'IO ~iz~d• 4.M5liJMrio•1;tl)
... retUJtHo da 107 166·70, 175-8, 1'2-~. 11!6·~ liberdade ou dll vlo!~11 (i 1 - l'llinlbdb:a %--6, 99, \OS, 110,
v. lb. npUC'Qr® Jo dh'tllo; 191 -como&t:mbolo tO·t, 179, 182 112. 14tl, 1~, ]~ (v. tb.
t/icrkiít et\'(11(aot1mJMtli(lio.: .. 000".0 ídtmula dlt (v. tb. «.nf.llll«'kv1nrl1"r'<i t'JtUlill((;iOl'.111 /.i{lf.p'IO simWIiCl1)
- 11~)1 1.l1T111.d;i nQtl•l01.tiva
ilf!l'.J~asf~ Cl'.11'1\p«lnll~!o di1mórlo 102 3 $inrb&Ji\:u; Co!1!11h1((.cfo
Si11tb61ku) h~r~rqub d., &9·90


250 251

_.......,,
Yt). (QO~~
_ -
~<5,5.) --Ido ~tado116(Y.

- ,.,,,._,,......)
liMIO a'.1n51'1itlll'JClll!lt ~6!1111 ~) ... 72. 130. 1)9 lb~. ­
~I - ~1 ~7

-o:no-...
- dr cada IÍSlftnl, .w 20 - coe» c.w.. ou ttdir dt - dt tuiCb 167
°""'............ & 194961 -do-Joriloro ?. 67, l'l, eoütlricaçõa l8S - eoon6mc:o 16'

,......_"""""Jtb.....,..
IU 135. 137. IM. 197 - «Or'l6mc:o mirv:lbJ 195
~-&1916 - ~1U ~ . ........ l.\, .,. (v
IU v. th.n~~ bp@QlltMd l"lllttnlltrn~ 5l.
Ôlnltlluiçio ...._ de 1947 ! 15 Dl!ennii~d· 18. lt2, 1SQ. 159-60 (v tb, - «Ma~ 145-4 165. J8S
~io---115 " - -I"-"""' 88. 162 l':qlttt.Ji1imf: "°"~"~ tilt.f:to1111~·f!ilald 146· 7
~ bras:íleir.-s38,
t IS; 117-8), 18D·S
00""""<.lo CW>donol 7'. 7'
14.S, 1t7, 159, 171, 183, 191. _...,,...,)
Q)IWl't'fl'fCM';l'Jk .. for1no.1l:nentrfm&terillmm.ce
l'llll'icNn•t
C'.MMtr..Snt~ 115. 182
- .itvl.d.ade !59. 85, 9S·6,. 100,
"'°
-da90dedade 74, 78., 82,
- oomo t>l\m/ecwtela~amen10
hipercklioo 13.\ 144-S. 148.
- klentidade do 144·5, lS4.
156--1, 162, 189
1~ 116, 1 1?, 12."- 149
143..... 197, 200 1Q - 111t<"Jn11donal P'iblxn 19'2·~
- da tll)(iiodlldf muncU11l 78. - coo\O meioteoino in~m~ .. uflcl111 lot6,196
- ~llllldOt 96, 1-81
- nQlmnriuiçM 169 141, l93 11a 166-a .. 1)11n:i11b~nte autô11ófnQ
... proccMnento 64,, 68-, 90 -do ditello 145·6 - con-.Q mwidq ooJrkti 26 144..S
- do slsl(m;i poUl:ko 7940
- proemi!O 11t .. conw ple>o.> dt' nou1\fl11 ou .. pr.4iltl'o'O 29, d:S, <1.$.. so. 59, ~
- entre diJC:in'l e polídc'a 6õ
Contlngfnrillkonlinetnle 19, cao:kilil 00 ronMl\lc-a1tOH 16l '8,.10-2.. 7S, 81, 'TI, 99, 1().1,.
Oi~ nuiterl;:ll, wclail •
6:1. 10, 73. 15, 110 - comoSijh~l'lVI ~10 tCl6. l 10. 114, 1364\, 140.
temporal 'Tf...5, 90, 94, 99, 150.
Cmn1p(JOtittffllla. vtnat Eie-6. IOC. l!ó. 16 1 (\' fb 146· 7, JS2, 154, 169, 173 (v.
176

. ......
lllopolft:t 147 w.ifOllO#llW: do "11'f1-.) 1b. ~r.i~~do
~nhárolnwrctário '19. 16'1, 200
... como si5tt!ffl:I -..topOiottk:• )
D<~..
~d«ieioMtlQ.
69, 102..) '°""""""" 1. 9@, I~ 108.
111.114 tsl. 161.164. lJS.
l. ~ m. lJ&.411 142-5,
._....,..,. ..,...., _.... ....
l'47(v. llb..n._...M
- ttkxkoo 143-C
I~ da,conduQ ~

°"'*'""" '"· 96-7, ... 10!. 1n.181• ~ ""m-9.XOf"


...,,,,,_ ......... ~

--
115, 121·:1,. 12<.S Ih otril G)dlfhi • llllt ..... ~.-.do'lS.n-3.
--~111 e..-~'" ......d llllt - COMOme.:.w. 1'6. l.S&-9
- ~oomo âmho&mo
~7S.81
- tio •~ema t.d:lto ..._ ~ltd\MO O
tog:nitiv~ abMo 10,. t 25.7
.,_..
tll)
... tn.tre dlrl'!tto e poh'tit.i «I -ad:Qinbtr.>tivo 167 1J6(v. tb.~­ · ~e difuso 144.S.
Dhen'ídvtn,ento ~ - tiopoiaioo 1l5 (v lb. ) 147
IAofla.tl 196 (v. tb. dirrito cl~do41tftfo) - como 11U~l1!11 - \lnl(Ude do 14\. 14), t8S
ofld<o~ • auto-reffrmrtal67, 72. t4l. dileré11ti1Kio d.a ~e Oitclro cord:tievcional 3,. 55, 6Q.
1Mo1iointrintwnenl<> ® poda, ki 145·5. 185 (v. til• .ftll'tt!p{llf!M' 88. 169, 18S (v. tb. 63-4, 67 1i. 74, 81, 86. 90, ~
t lalwr 75 (v, tb. d1'ftrtndtlçiJttJ dodirdJo; n.llfrt.~'#1 illl llijr.JTJICill(do do $t§(tll'lll 96. 11)0, 111.2. 1"8, 150, 1S8
ft;,.®'111f) din:ito) )lllidlt;,} brhlnioo t 12
IX-+w!dlflCaÇ'&o 16S.-9, 16$,. 11:17 - coi.cepç.&o pó!l•t11otk!'N CIO - tdirc-lto infr;ioo~it\ldonaJ
O"plltAdo.dlr.açJ:Q 138 • Oe um tuobsW.e:.mt JCl'lll4 O. u1J'I l·it l-1.-t 144 185, 194 ~5 7l.150
D(lllnutologln(io 138 to1;tnlôl - ronttpçlo vol w.<Mi1o-la t .. l\A Colllmbiti 91)

1
2.!2 MARCUO NE\ltS 253
- ~· 00051!.tudl:xnil a.
'3, 9CI. 94
<Ü<tl4w 4o; ~ ..
-;u.14b
-~ ......
.. ~9'.1~1
-in~n
.. modcmi:>56-7, J6S-6 •
""*""'•lt 4do •
y tb. ~ lll1nlC" Oooiooçio ~ 69, 105, 109,
.....................
,..,........,_
•• d>-
-""""'.... 123. ~ 152. 1(4

- --·
Cllwl4W mt~ 12:6. ts?, J60.-l. .,... 186. 188 1)$.7(v. O.~
aimtl'M<' ut w.w
lioouoaü2(l69. 71. lOC.1~7. l
........
,.,if6b#)
,..~-,.tsts

~M;)'lbtur'fodf.ai&sio ·~ 132. 1!9, - . . llll llM. E1rioôo 7-1. 7'Hlll 97"10l. 109. - ltoé<d..i.153
°"-
- - 77, ... 100, 1.21).~ 178
- cokti'IQf 183
l92·-1. 199-200
- eq:iando cb T1 6' fb. ttJf/'30
~. opo:illf4odo)
lt<l. lll-3.173-4> 1?8
-<!e ~" clsttital!
n1~1u
"'""' ~
t.l.adol 71
Unido$ 33.. ~ 38. 12'1
- do dl.Wào61. 75 (v. tb.
rkt;ri11111d)
- mundi!ll 194
Ettctos da l~iiQ
- dernoa.itka 19·80. 98• 102,
·1u, 114 -~""""
li"1\nufill da nomw (tlltrurw.a
l'\(l{l)Uiti'lll) 84, 100
-fundan'll!nt.li$ 61, 74·8. ~ - ool11te11is .t9 ... /sufrágio/voto \11·1i~fllol.
100 2. 106. 110. 159•61, -<riminógencs•!> igualeseoeto79, 166, l?l •..
F3trvtur.i todal 56-, 1 os' 115
.. "de;tjadO!I" 31 i:.?1h ul\11.tltdn~ llnaili'slico 7"'8.
1~. 18J, 200 v.1b. dltdttJ dtitw11I;
... liun'll'lno5'dir\'fl06 do ... Udrt~ (J líill.'nfOf "48·9 pnxwtl1tlt"i1to t.Jtl/'Ollll 12. 118
hoowm61, 7!1, 101, 159--61, - i nt1truLntrtt1is.'.M,122 Eleitotado 37·8 E:tlenr~uco 70. 136. 139, 110. 168
llll-~ 186 - latenttt.wti1arrJfe1'M!I 31.. 42..S Emersi'!ncia "® cimn• lll.'lifd' - d• I C~pomibeidade 157
- 1>olítlro• n, 98.. 100. 120. 1, - não-tendoru.d0$/ emergmda "de balxfi" 133 ª""""""""l"''(éia)(o) 3, 34,
178 tenc:lonadot 31 &eravidio l 7i 9$, 121. 146, 191, 199
... m•b 16~1, 98..100, 11s. - noimadvo-jurfdklol 110 f.sfera póhllo.."i 86·& 94.. 171, 189 - Ot'klf'ntAJ 113. 115, 120, 147,
120·L 1(4 177, 183 - poliuco-ldooló"'°" 5' E>f>do3, 29, 32.:l, "6-9, SS-63. 182.. 193. 19!i, 199

--"™'-'*""" ... simb6licos Sl, Sl, 9'(v, ~ .


71. ""(. "'80,"" n. &d-""
"'™""' ta.
~iitnlO D. 8&.
1"6
lU
Di>Wol"P" .... <kpodaa
~~'"'1;. .~
~-
-bpO!l de 0--52
• . lb c{tfis ' *: #/ft*M
..)
6$.

114 119·25
- ~ou
16
200
9, 101..10«,. 108-10, 11)....
711. 17?, 193, 1%-
~J«Undirla 197
•. Ih~~

----
•i 74, IO 1, ... 100.Z 1~ ~rlo61·2. ~-:a '"4;;
160 - . - i . i ................ (4 181 {v. tb..,..,.. ~me·"3t<W,
°""'"*"~do
~~'*
.i..ea...r-423.41· .......llH••·IQjf-
dndoo
49. 96
-luph (4166 ~-(do<l.rilo)
- como tuk>ot.c-• •:aiçlo c1o - ~61.9&.11Q. ll) <l-4 .... 51.91
clreto67, YI
- llnektil.tdade e arm
ektMdílde <la-9
-.i.,,,.._,,..,,... 76-1.109. ~c;ãot?
- ccmo ""&ri.ão d.o <irrito V, tb. efeita" ilt ftstsJdi,~kv,
121-3, U9-6G, 116, 113. v. tb. ffPIJr•dntlilfllo;
IS.. 156
-• klentidadt do d~Ho 14·1,
tfiafcid; ~,. Mhll 183, 191-l t~ 199 200
- ~dlre.lto f.6, 73, TI, '101.
ol:wt"tt1.-K'Mi;""°"'dt
otw:"""'-"'"" •,dt arr.MÇilo; llliO
l";!Scid;a (das lcis,. d• ncwm•
l54, '1'6.-1. 162 juridiCi'131~iiiuciorul!t OU l t9. 121, lol7·9, tl7, 16(1 1, &:P«'tllllYàS l!>. 2S. 33.36·7, 12,
- tnnd~dallr111uficlen1 e das Clt1stl1ul('ÕH) :Jl).1. 3.'J·ol, 166, 174, 187. I~ l% '1, '4-!5. :is. ~i 8?·$0. 100,
154, 136·7. 165 42 -54, 60, 92. 96.. t 14, 151, 199-200 111, 114, t2J, 168·?
"· lb. 111110-ob:ll~ wrsus lóS.9, 184 - dE!nlOo;i;tko3, 71., 10'1., 119, '"' í'()l'l&hl~lnBÍi Ó(}, 69, 86,
l\(t(((,il!lk'l'lld~'Qc; - autônóen11Jheten'lnom11 44 121, 147, t!i?, 1fi6, 1$7, 193, a6, 90, 169 (Y, tb, t/Omlfl •
o.1tn111 l0Ji1fi1o; Jircih>, - lnsfnt.."l'!M!al 3 <1 196-. 1'.J9 (v tb d~íi) COf1Jlit11d1111"1)
254
- - 2 5.41. 4$.52-3.
MA<Cn.0 HM$

Fooçio(p«.-.;3o68. 74,. 151·


ACot-~ $4i\f.8Õl.r(A

--
_kone 15- 7 (v, tb. ihdSn';

ldeal:sno--
sr,_ _
........._.....
........
2$

--dt-7.
59.00, 64, 67·li n. " .,, to. un tv "" "Jlddl
~ 9l. <JS-6. 106. 136. 1<11.
l4l,. l~ l&&\ 154. 1S7·
- -t.12.23
_.., ~.. 1 2. 32, !li. 181..183. 181
6~ ••lerfnda 66 7, l4'\. l~ 1io1
4

_, ..._ 1 6 - 7 , .... 1'14

-
1
""' 11>2. 169, US.6 {v. tb. l[Q. lCll. 107. 110. lU. 175,
111. l!Q. lfi6·7 (v. . . 164. 184 ~ hetprffa(:lo
~JZ,
~136 ""'*'P 6L 'f1 ·~ 75, ...7. 119-91, <;<, 103.
-nonn..mat - ) 1""""" 74. 76-1. 11);1 12L 121, 10'7(v. 1b.#f!f/mç:jodo
CIOr'l~~C"ll.te _ ..,~d· i.;. 2), 26. 1.59. 161, 172. 174.. 1&11frt..
'/.,;"'-""')
'°"
~a!.i~ 61. 92. 9Q.
149.so_ lSB. 16' (v. tb.
d/friJo oomo~
3Cl 32, 35, 4<l. '1 SL 03 (•
tb.~.U.~)
-""tm&• 21
'
;I
200
lndusão(odu* 76-78. 1n.
197, 200
-domnho9-\0
• dos ámb!lilosisimbdlka 9.
11. 16-7, 28, 40
gi•<tmfiM('.itl dt t.rpM"ariu.."S - dM dttlaiaçôtt dM dlttllCI ' - como mctactKtigof lntenut;et1YO 27, 46, 93, 116..S..
~liv.11)) do homem 101 met11di~78 167
-do <irrito 25·6.. 87 (v, 1b. V, tb. ~ll/N1(7j iriftgmpll>, l, .mt"nM ((8-\l~aQ
Jl11n1!1J., 49; \ 4.6·?. 166 dimro $1·,,,Wlicolror1t4' < ~it1k"gt"Qdo; - 111'1"'" 11utopole!lil.';
l'tchfl:l\fl'\!Olllb ettuTa • irJWlismo) s1Wi111l?grnfif~l1til$I~ lechnnwnlo/til~ttu:ra 130,
... dA toc!e-dllde 13t 1/. lb. apb°itgtr fln1b6J.(t8/tr. SJtbi.n1cgrll.d1t. 1.15
... do direito 69-71, 135'· 40. 142 p1prl $li~ wridm. lncoosdente l ~ol&mtl'llO alopitriro de
(v lb. difl'JtO '°"10 #$tmsa s.it1t!'6lials -colttí'llO 11 eomun!(~ôcs 197
""'1lfl',ltim111t"~ fer:lta.d!J ~ -/C011$Cit"J'"-! 9, 13
to.fr'(fiUllHmft' aberto) Gag nal($ {rop11s do til~l'IC'io)

--
]ni;on;tituc.iooolhdtde ~ 15&. J11p14> 199
- ~ JbW!n~ nn ~ 127· 12<1·5, 188 l63-4 J-.ila: «imo kg;sl::iWr ou in..uttoc
30. 134 {V. lb. IZl!l!I~ (;dtca de COéllWdí&ttnl:~ - - açiodheai ~ lll
.w..~
iÍ:ltond
Fon;:a nonuliw
JS-6
Clcbal""""' ....., .......·~ ....
""""' (•
"""' 85 lt,. IZl,. 165-9,
lur\dific:illÇio
m

_.._
~
... C-io6CI 104. Glclúzaçio3. 17111'1-4.196. l....fitkia ~ irit,. q nonw. ~ IJ8.40, l5l
1$4. 19L 193 2l))
;.idi<a'........ _.. )os.,..,~
.... ... 29. 30, J2. 51
-dolktia>to ....... ~"""""" 8Z.
... c- ··~lQ.
U·t 45-4 <t. 51·2. 9S-4
UM. llS(•.rh.~
172
100, 16l, 17~ 180(v. cb, 1,...ldadr d&s rrww 4(\ 120.
11S. 178 fltteroi1t!&t~ dodlmlo
Prl!Udf.elll'itoral 161, 118 (v. é -~doquodo ISt <fiolit) 122-5, !88
·!n~tudonW-~ 74 a 81, LN.~r dos ôdaidi os 122
ddolol isa 161-2
J\Jnçtio mcptt'*'• 23 (v. tb -e •lopoicse l 4'7 124, 15°' 1!'9·60. 1~ 184
lnMntn1ents.l:srno OOn•hhlOOn.al
l~lldade 1§3..7. 161, 114. 185
lilir$Alld•dc 155, 184
~ot.Jfr~uolo: Mrii~ - e •uto tt(erêncN 1'42. 158.
f.Xprt_"1rJ(tl.) 184-5 1-18, 115, 177-Jl. 188 (v, 1b -pi1n.::ípk>da~ 15'l,.16 1, 173
l~un('lo lníihu(l\o(nta! Z2·J. t 19 - e interes11e1 136 ~tituiçãu íllfln11rxv1tM/hfiU ' v. L~ 1>.111tHcfeimrld dodi'h!fH>
- da ldoologl• 91 V,fb, 121110'-rrfel/rtrfll 1*I J1"'(to Qni,r/t.tiplú srind,tJO. Lt,pMi11ç10 166 (v. tb.
- do d!rcho 26, 30, S1, S·l Horr"m 6,. l 'I ~lr l4.. 75, 7?, '!97 seir.a1t11.s"11J co.11::t1nio1111o11) }1'1'/dlfl<""')
v. lb. ffCil001gtr 1)1S1r.11n1t11t"1~ .. t,'(lt'l'IO p1u 16 ou C:Q1no lntcgr.aç.'io 77, 121 l.tgi~laçãci 1, 21, 14, 2~ 3 1·4,.
rm11/l~(fl l11iJ111mt11t!iiJ) ambiente du soctcdadt 1'9 .. potritiv.t/oog11tivt1 77 38 9, 41"3. <B·St. 53, 10·1.
1
!

---
85. 9Q.10l~L 114. "9.167, --~~OU) . _ 7.9, 12·5. IJ.20. 2J, - p<d<dca ?. 147. 1111 • (Y.
t2l. 152
1~7
-~ iruhum('nlal da
29
..... ~""""·
-~ jtlrflli<o 1
87·9. ltl-3. 162-4

ord;Mriafn•l'U_I.. ta. as
.... ~- ·
,,mfãV•; '""" ,.,;/hml
Y. lb. .n:ielidr. m.;i.tlr..tm
- função matúks1• e 1 ~:c-n1e U:gitiMaçôts "'~ - J6,giro-5in-.tiólk1 ro1M Monl ~4. s.t, ss,61· 2. 66, ?O,
lnoonst~Jcion.ais,
da. l1~3. 27·8. 31). t.. 41-2 esqueJ,to do uma 73. li>. 92-3, 132. 13&·<IO, 15~
lr\stnt.mmtal 29-31, 53, 122 nl«11n:.Wos wbstit1.1liVOG dn lingoogt1n t 9 160·1, 171·2, 178
- pc1'1l~ 38, ls 161 Linguagtn\ conc:retlzffcn tw M1u'!doda vida90,. 9.t 117, 11Y..
- perd~ &: ~lid11d~da <10 Lta.ltimictade 124, 1'.)7-8, 183. (v. tl:i. tolllcnti~fo) '-0, 1E6·8
3ob1e es:trangci.rq a4.$ 186 Ungu~SJ!m <:°""Ít\ICiOllaJ !J.. 1!8, ":' coloni'laçio do l 19, 166--1
... sobne al mdol de
- v efotMcbdt d.1 da..n!r1:!(1o 95. 9?. 101, 106. tos, 115·6.
oomuni:aQio J8, 49 157 119, 163· 4 N'Octlinalisn·o constiluclon&I
"· rb.1'11!1Sdbidoff~
q,;,,."" ~
L~l>-'40,SI.
4 (w. tb. a:wsn~~

-~·-)
~ ...-~~21 ·
m
Ld IX."·
"· tb. ftti'P,.ll(lio
23-30. :!2-4. 37, 3'.
.,...._ •.52.59, ~2. ~as,
ta 1(1)-3. 106. 108-10. 112.
lill·9, 153. l.SS. :51. 16'. 174.
177, 17'. 1$7
- eonstifuciOnal lOb. 10t·1Q.
-- -
- ambigGUedt. ~· cb
86-7

108
. . . . , _ ........... ,"2-3

-~·-"'
86-7
e...--)
1°"- IOEI. li.Q.175; 177 (v.tb.

-do-50
...... t. 30-?. 36. 3'. ·~ U-9,
51-4,58-(,1).(>H.67... 10·7.
"· 8118.l-$. 119-92. 9$-4 ~·
104. '106. 113-4 132. 139. 141.
6. 28•36 '1-3. SO·I, 53. 911. 112. 14.9, 177, 18? (v. lh. Ungu~tm-~('IOI
99, 1~ 122·3, 150. 1 7~ 191 144~5, 145. 150-1. 161.J, Jb7·
tttrt• <.01rsDri1clonof; mchlil'I~ 89, 99· llXI a 186, 1'l6
- ('01)1(> (Otl~prOrnÍMO
Comt111ticllo:: • lte«o nornwtlvo 45, 60
dlhtório 3), 41., s.i. dlpl0tllllNlCCMN1~lfO r...J:iquin:t~ au1op~l'lcOa
~ ooniu etíqueita 35 Norma .:on~!ituQoi-.al t 34 ~·
(X\11[1flb11'Íllll'OI; f1'3;f0 - si!tdl'l:111 vivus como 121 (v.
- como re~,J.<> i.uhlltlti.1ti"" 36. lb. tlrtlí?JIN, lhrfllfM
._ 61·8.12. ao. IP-5, tl'!•llZ
W1'$rltuoll1Ull}
111WCfX)fé!kv) 9$·6. l<Yl·4, 106, 113-5, l41.
"'
- concditode 29-31
°"
- !u~â.o siglti6c;ádo
... ~v 148.. 17·1. 1n
- ig'll.'ld.ldc ~ ll lCO· 2.
IM, 155. '174 (v, tb. pri1ldp/tlJ
Margin.!idadt! 76, 172 (Y. tb.
o<ll!Sàt\ Í1'(l11tdolm'J~
151, 163
-programitlca 113.5. 161,
l86
polirl<O-;dwil'ti<o :z?. 31,

-!*•°""""_
<0,54 "'~"'""•>
- - ( Y. ......... """'""""""
~ .. Jrt&"'"""
1"6
~~iioMl &1.
dt _ ..-.i ~""' ---L59.

---
1'0Óli$ 3)-5. 53-4 U!iMCl.ll..36 M3m5ao S9, 61. 97. 110. 111
·~·~ n.91. SM.50
V.oh~ Lec mtfUtON 195
104. 106. 131 (" ... w. tb. C-0~­
1Jbenbde 57, 6~ 75, 77, 95.
«flaw<l•lo nfbJ•l a'lmti~ ~titW
ÜJtSritt.içil> simOOJbl, f(:lff 16ó, 1eo, ua QlfhW~ rt11fídt8
a:ln$fii.Mcbial 5'1r:1Wli1»
M('lóeica n01.m1tiYO-
-dvil 77-8 ""'6~~~
ntrutu1~ntc 8.\ 87, 91·2
l.egitim~ 20· J. , , 54, 32,. - 1\í.'glltl"Yofposit!Y• 183 c'"1..-.rin.dtPllil
111, 122·3, 1~'2-4, 15'/ •8, '161,
166, 180, 13S, 189
l JdlofillritO Xll·Xlll.. '66. 71. 68,
93, 100, 135·6, 13-S-9, 146,
• M"1.111nda36
Miloe 9, 21·9 Norm.a de-E?1Ccuçlo ·14 (v, lb,
Mod~rniclade ~. 117, 1'10·1 ~Nlf"l!IÍptl)
-cm.: de 122 14.8-9, 151·2, 1$5, 161, 1 ~.
•v.
- c.en1:r.al 3, 171 •2. 171 lb. t<ionna. ful\Cla:m~ol.al 1311
- procedimental 1 l'l 169. 174, 18t (l'l!l.to?mfatWI; P'>~ Ml'fnf.él) z
Noi:1:toa jutfJ~gtil .30. J6.
258
"414.1·9. 51..C. 58.Q), 67,
,.,.~ '15, 84 .. 91·4 99·101
1.U. 144-5. 14& ISQ. 162~
_,
Ü<11<211--
MAtr.n.o M:Vt5
- positiWllo 45 (\'. lb. '~
A CQ'i.5Tl'TUCIONAUZACÃO StM80UC\

- .:!isc:wJiO/~dritado99.101 ,
106.155. JS., 163·<1, 175, """""~'d""
diadlo 2. 41.. 62, 68·'1.do
7J .
259

......._.......
167-8
11· 2
.,....,,1
Ordeb' social 12l. 12'
as.?..,. 91.
187..S
. ...... ~61
_,....,....,.,.
IA 138-411 16'... 1io. t!IO
(Y.tb.--
-
0po _,.......... "' 92-3. 114
~6.47.@6,.91 94. 10().1,. 114...S. 149. ,,•• l5'l """l6~ 16S, 1'9. 184 ~
Nomil moral S4

s. 51 ~""""""
Norma Rnciot1adora U. 44 1'8 1
... 114-5. 177, 184

•f>a<to atigitqulro" IS!


Pai~cmtnls t72. 191., 19l-..
-~dt59, 105-4109.
l!IO
...~ ...... 63. 100, 107,
115, 1.Sl, 155-& 164. 11'.
I& •.16l 4~ lb.
tr:ntidcilraW~
PragmftJc1 ~!81
tr.;l~ l l'l
Notmit lklÓll 29, 145 (v. lb. 196. 2<)0 (v. tb. ""-~~. 180. 183, 117 Pr~s l.'OMtituaoea!
~/lilQ lfOOIWl~) 11'1!1dt.midsi* trutml) ./ -simbór.wa 107. Lll. 154-6
Normativld«h 3, 4' Si3,. 62. 64· PaistS em tkkn~t11082. -superiôr/inCtrioró6, 110, Piitll.'tlpfi.tdt julilc;:i lst, 156,
6. 91·4 96. 100-1, 106, 1'15-6. 108, 110, lTJ '. 148.150 175, l&f
1J7, 1ti3, 18$, 193, 196, 199· l'>l!M>s p<riliri"" 80, 152 •:I. 111 • Pod« MO<kr~r 178·9 Prti11110 •clot~·ti 65
2., t 9S (v. tb. tt.J1tdlprn'flrl11, ~. 'J
2<lO Polit'la~6 ·7 Principio~ C3tl.'O.tilk.aç~o 135
... COOMk\tdONI 8,J, 91, 99, D.lado ~riptiro; 1tl(.llftt1w(d"dr. Polilica 29, !>?, 6'l·?, 6~·'16, 11, Prtncfplo doi lgull.klide til, too,
106. 197 (v.1b. Co-1Sliluipb p<riflri<>') 80, 104, 106, 1.09, t:M·S, 135, 120. 174. 18<
110t'»ll'tlit711; twm1lll P'.t pirl i;imb6!ie0 139, 1'16, 1~ 8, 150·2, 160,. 166, PrivatiuçAo 11, lW
t'Olt$tlll<iolta~ • daCmstit\lkiu3, 119·20. 16$. 173·4, l74 173. 181. 1&8. Proctdlmento eleOoral 1B·SO,
- /l\o.unatdade 62 186 (v, I\> Qllfloflllll'i'Nllft'lM\'AO 191·9 113, 1231 155. 160, 1?$ (v, rb.
v tb. ~ nom111.!ioa' simb6li<JI) - cuno sistt"lTWI dell!'rtrl"tdo dJrtilOdrilOrlfl; rlcip:io)
Nom••tiz.ai;So 63. 71, 74. 99, - da~lo101 (v lb. ~opoieóolanenlt 17t P:oç•1ne linalí51ico4&. 51
115. 1'2. 150. lSt~6. t6f.. 169 - dife.-ença ttttn! ... fpn>giama oondldorul 48,
.. CON(il\ldOr\1} 156. 164
411norma~132
otõ"""'· -"1oti1
V. rb.~lfl'ailllh:iàb.
}meio .lliM6dlb; . ,
dm:Atsll:tçioe&J..t, 160
... e.ternamtmdi11l t9'
111
,_,,,._ ..., , 39.<1.84 n
•i•6üiutfi ~ U!:!tru--lll 2J -6

-SI
91. ... 12<. 151. 18'
00-........ (do~43... r.r.doml!9. "'' l"I. 15'1 - mte:ma "1Wldill 19'. 199
41.51.91
..."'
........,,_"'_
.~
Paxknrricana ,,.
Paz97, 191.194
- Uik:mõlcioNI 1.92.J., 19$
1. 224. 35.. 96.
Quioe.a • obsn'rinria e df.

--"'
- $bnbólQ
~demcrte38 1·111 120

.,.,Mtl t ·~ llSO
~doawro2.
196. 199
l9L .... rb. ~ ptJlf!ko
•Pu!in dos~rcs"
--..lodad.
-
Juridb
proaodl•••U•I
t«. 1'6
~dt~,ç11uç.lo •6·7 fturatismojt.'ridXO 144·6. 169, 1"1 139
Operação 138, 173 185. 11)5-6 P'olifu::u;io?S,81, 109, 124 Raaa.wilklade ~i1têtni,.a 20
- ~ttf«endal 132 Pock:r 8..9, 32. 3S-6. 56.-9, 61, - doa óldm.inisoaçio82, 123.. R..t.so ck f;'~Mfa 1)0
- L<!eJca 25, 88 63, 6". is, 80-t. 81192.J. 96. 161 R..,ult.adti ((lnsfitudon~ 3. 3Z
Orde11'Jõnlf!namento juód.c&{Q 98, 1()1, l ôa·lO, 112. 115.1 19, -da real k!ade «WllllltudoMI 41, <.8. 63-4. 90, 94. 98·'JOl,
4$, 5$, 59 60, 63· 4, 12. too. 126. !JS. 138, 146·5!, UIS 8, 16<) 106, 11!i, 124. t26, l44J, 1M·6..
l39, 1($, 163.. 194-5 l6t, 16-'\ s, 167, "169, 1'14-81.. - doehtema jurl'<ht.o 1-19, 17.t l65, 'J 68 -9.17~1, 185
... mvnch.i l 194 183-4.187-9', 198 v. tb. ~~1-'ncin(iJo .. WnM1 41mbknre do direito

\
l
• 261
MllW:tON!.'l'ES
__.,.., • ""'6">'<1o u.• -Jmundoda wla 168 (Y. d>.

-- -~
ronscitvciona! ou ÔI -~$.\OI 1111111do• M)

-~'°'"'
. . . - 1 6 6.169.116,
1S7~ 115
--·~·2
- ÍSftr°.-;.icu Ul. 21. 25. 120
_.....,_3?.634.
-'1flklidtdo l.ll-2

18S(Y
_ _ ...........,...3.&l.
. . . . . . ."""' - cotnO momenlo dia
Sb>""'"mo I. " • ••,. ... 2l. 61. ~ta. 100. un. 115. 114-
..,.,,,,.....131-3.14?, 1.53 ... \Sl. 177. 181 l&S
(• .tb.M) ,!...::.... ~102.
-/-da~90
'°'"
- --...llS:i. 176
...J1cw eons~:uc:ionã J06
·~-njloolt!
-dosktuN pódio> 147,
Sd.1bok> S-' 9-1%. 14·9, 21. 2J..
.. 28. 3?. 34. :!<. 104. 120. 163. ., 1b. C..u~ d"irti#o
«11~.tt rtWIW#lt
1'9. 182
- /nOl l'NI l'.Cl'l5'1itudonlll 83, 15~-6. 161, 18S am'~
106
- .WMml contlltudonal 32. 90
Regra de t't.-~CnlO ))9
Rclriç.iQk1ncuio mclo·Gm 20· 1,
- indi'lttual/90daf t 1
- refeiendl!Jif'nlldO•
1,.'Ql'ldCllMl(°ic> 23-4 (\'. tb.
Slti'.lmWI de m)dia ~o 39
Si'1i'ma f'dllCbCiona! 49, 159, 176
- 1oe«v1.ntc d• Contlitui(ão e 48. St. 176 s1.1e1,.. dí:íll'.Jfal (e~ 173
1·tabdadt comtiwcioo..1 Relaçãolvíni;ulo "ee·c:nl5t>" <11· • ' ...
·~ politi(ll &imb6líM)
- \ivo/lnOftO 10•1
(v, tb. rJt~)
vlol&dat'.t da Collfillí~ção 94 8.S1 v. lb .s;gno SJtl\!Ma funcional 76-8, 88w 122,.
- /1i'Xt0 con1ttltucion.-l 47, 33· Rf.lai;Oeti ~lntolgflÔlic• e Sinal 6. to, 1~6, 2.S (v, tb. /rot1r; 133, 1~ 162.. 173, 197 (v, tb.
~. 90, 9'. 101. '106. 12~ 149. paradlglnálk1131~!1Qd/lllVM 1, ,. lfX{~iflftff!, hl,111)1NltlfsJí:t llS d(J,;
índice; ~11b<*; siS!IO) flllr.ll'jlflfm d11 $(.X;Ít.dod'-)
Ili(> 88 Sistema
v. tb. Co1tJtitu1rao; di'rtiro . .~ellgloso(a) 7, 19, 73. - ~to/l«hado 129·30 (v,
Slittn\a ~1ridi.:o xn-xm. 2. 21-
w"1jr11dclmf; ""1mll 'IS. 91. t:n. 168. 173 tb. fodr11~fdt1àt.rl1t1M) ·~ 26. 29-00. !l6, 40, <~ Sl ·2.
(Offlilltlí(ICl'Jd/: fQ'ftJ Rt?médio6 flridialll l98 62.6>~ 66-1.\ 79-31.91. 93-4,
- aiopoiftKo 14.2 (v. 1b.
(tlldfjfll((IHfl R;ruak 27.9, 111 3 ~ 99-100, 106-7, 109, 1l4..
o-l~) \23. 117, 135-41, 144-63, 165.
R<~ldade iuddka -&Jo·1ekrent11 l4J
-((lnt.tltudonall!~ da 117 S.i=ulsmoTl lll8·7tl, 173- ~ 176·7.179,
~/a:nbientt 10. ?a 18. 81.1:\

.....,.,.._
- ~tí~h?1!l7 Se~ (Oft(fd;Ullte M (v
tb. UTIOtH.al(IOo) 90, 97. 115. 128-38. 142. '"'
'· 152. -isa. J6l 168-9.. 1n
13'·5. 116. l9'2·3. ·~ 196
Ida M>ri<dad<) .....i;,i lloO
_.........,.,..,06
--1
~-p<>Wool' V tb,bft/9
~1(~1Je l8' (v. ib. -ZIOJÚQlllO lZ9, l.)9, J.SG. _ ,,.._, $, 29-3CI
2~

~
...
Rt*no ttln'JCJ_llrlONll lO, (Y. d>.C'--
135. l6L 174 (\' tl> 3'. 40. 53-4. M-7, 69. 7L n
79-Q. 98-9, 1oi 10>· 10. lU

- -~ -lll"fX""Ko 2.6" llM. 129. W.14& ISO·l. 160-1. 163.


Jtco>«'!.Cryfreingl't!iiO 7L 145 ~..r.w111CWu&!• 131-3.1<0.142.1~ 148. 17'-6, 11Q, 192-l. 196 (v. tb.
~ . 152. 138. ·~ 162. 170 (v
.. cerno momento da
•utopoiett 13 1 ~3'.1 C7, 153
- - I O·l,15.
21,. 2:5. 86-7, 89·9D. 120, 162.
tb. lhdvpmt'M; """9-'inn ""'ª"")
Sft.1"1n.1Jilmbóllcc 7-8
-~io:u.) S.sttm.a toda! 20, 23, 53, 64-5,
(v. tb. Atttt1pofõe; ll'lf.Ooo 165 .. iW.fOo!'t°Ícten0.167, 12? 30, 68-9, 12. ,. -~. 1~ 97. 1O>.
•<tfet.Jtr11t; ~de) s:~ficantc 1 s.. 11"'4. 17, 22 133,.141, 146 (v lb. '"'tt" 121. 128·9, 1'.n-S, 138, 1<1- ~
- 0011'0 1eo.1a de. !iis1ema no -(h1wu1tc 8, 1\ refcrõ1cia) 148, l~S. 160, 168.<J. 171·4.
111~1 í•n\!l 132-3 - /$i8tl~ 7, 12..17, 2l - cuAStiruinte de senlido/nio- 193·4, 196
- dollil!tn n11 jl.!1(dkn 147, 15-t Signo 7, 9. 15'·9, 25, 86·?, 143. ~'Cllt>tituln te de !iel'ltido 128·9 -('OmO co..ex:\O 1:uitária
156•?, 185 (\•. tb. dogrMtfM 163 (v. tb. slod111to) - identlda6e do 132·3", t64. {tlulO·rffetertdtll) de
Jtir(dírnltrrwi111f,,,Ji,dro} Simbólitv5~ t.\. 11·9, 21·2.. 25. 156·7 o:imunli.'ll(ÕôS 133
-/f\lnçioc pm.t.t(Jo 68 27-8. 96, 101, 113. 119·10. 123
i'

L
' .
262 263

-
v. tb.-...................

- " " " " ' 12, l~ 1911 (v,


ll>.~
_..,..,....,;•""'"li""'•>
Sociedade JMJ, 2•3. 13•._ U.
d:ftüo 67191.. (Y. tb. ......
~'f'UWS
~

""'"""'""""'
Sublnt~ld:nlntearaçio
%-7, 173, l?S-6, 18l, 197-200
Totoa:ntiNl:IOMI l 3.31.47,
59.(,Q. 71. ~ 8).92, 91-4 90-
lll 113, 116, J2Q 12)..~
J 4~.Sl.154-5, 1S?--t.. 160·1,
163-4,. 169, 17$-~ 111•19, 199
- corao &Ctnbokl polflK'O 11$2
Validade (dodirejto. da! MnMt
jurídCslcon~l\ldoolbl 011 d11
C:00."""<lio) $3, 61!1, 10, n.
w.
29, 35-6, 50 54, $7, ... 60. (v. tb. i11dNsOOiadl6io;
- erMstlu d!! 96as. 197
82. 87, 96• IO~ 104. 106-9, sotitri111rgntdo; &11binttgtarlo)
-/nor1iu11rons.t~(li.'lt1al 1, 59, Va»t s!mbdl.ioc> ;cqro 8, 1 t
120, 122, 12S, 133-5, 137"' Subirittgrn.clo$2, 123, 184·5,
198 (v. tb. tobronttgritdu) 83·'1. 9() Valo<c. 33, $5-6, SJ.4, 05, 75,
140. 14l-... 1d6-1, 150-3. 1!18~ - /reaWdadt• o:it1111!tuclona147, 11, n. toz 111, 125. ug.40,
60, '162,. 166, 110""4, 176, 181· SublitJtema da ~dad.c 6t 72.
83--~ 90. 9'I. 101. 106. 124, t.51, 157, 164·5, 175·6. 180 4.
3. 186-8,. 191-200 '11, 134. 144.1.Sl 158. 167,

--
111q, 180 186, 188·9
.. án:.bitQl/nkr»d.t 1'11, 19l" 172·3. 193. 196-200 (v. tb.
-sini:ótico 124, 151 ('t, 1b. .. f.Jntl;1m.:-nt.ats 19. 62
S(•tb.- f a - laitftrlJ ftill(l(:lnat' ~""'
(llftd.i~"~) v. !b.~

--
~~~·
~"" ....,_.
v. tb..C~ ~&rtjeiçio~
~
-C'Ce10 ~roal­
~f«hdo 134
- <.OCnO sls4ana ~ malt
abrangeate 74. ll.3
- de betn·m-...: 17, 19'. l9t
{\•, tb. f$to7do M iil:rJ1~1)
S~&-7,
tt..J.. 120, 14-1
- de daieo 162
-trantOMdcntS 7. 171

l\tlngled hi~ 10
T6cniet.170. 193·4, 200
Teo1i• da CoilSCituiÇiio 3, 57, 33·
i -h-
Qll'l$titudol':ult; ,..,.,..
"'"~ri111aiOlllf; mtlllli1•
cons1iftiaM1t
•k>t:MJiae 1"7
V~ecpetif'T.M 20-127
{v. tb. " " " " " " -
ftm,..0-;,,,i
Varlávc:is inst.rumentMs 21·23,
so (v, tO. nr.1cM$tf
;,,stJWnmf'fll; fwip;o
.. hip~itlt..&00 151 T"'• les>l 32. 39, 4.2.J. 46·8,
486 51. 5-3·4 {v. tb, lrl,' flJXIO j~bll1Kt.:fdttl)
-moderna 2, S1. 69-72. 16,
78-9, 82. 87, 96135, "º·
152, lS9-60, 170, 11Z.J.
Tto11a da depend~1~J a 170. 112
Teori4 d4 eslnttu.ta escaJoooda
do ordenamento jurídico 72.
fll.llmllliN)
-e1nlsslode as (v lb.
Vari<ivmsimból!cas 20·3, 2:7, !IO
(v. tb. 11Çifo{1tgir slud:&k.,/11.
Jt:giJf«(.lio) firnçto1J slmb6Jir.n; P"F'fl
183, 191.. 196·7 {v. tb. Ttoriado agirco~v27.
-·ldmJtl
- uwnd:.al XVU. 3. 16-1. e:2.
144 147, 15.l l"l 170-),
J17, 119•1Cl(v. tb.~r
~11iraütv.1lo)
io:ro r\Ofll'lat.\'O E-, S3, 60, a.t,
47, 90-L 1'99
- nonN .as. 60
<1mh61"")
w~Wso93
V~ (do~dM nos,.,..,
Tcorildo~?J.. 117, 11& - /notl'Mu.tdack 9l jliftfdb:sle08l:itudol\iU ou
191~ 198-200
-pd-mc>dema 64,,,,"" 139, U3
T...... do&ladoXl.5õ.S7·9
r.,. dool 106. 111
d.>°"""'-
T-t) - Sml:iiío de 1415
135, 198
-,;mpl"'-'fltG .,
Tfltda dos MOS dt bl;.a 116-7
Ttcria dos slstetnas XD*Xlll 19,
llto(do-•S-4 ..
- todil~ 51-~ 6'-9. "°' 92,
16-1. n.:i. st n 123.:1:1, Jl4.124.136.139(v tb.
-~... 2,70,72·3.
73,. 1Dt-12S, 191 (v. tb
romp.lr.ri:flldr)
14), 16Z 168, 112"3. 1?9
1'Mria óos tipo$ 89
.. &lttmativo 151
- /desu!IO e abJ9o 46
'fó"" •
. ~ôç<fi-)
llgis•-
.. tt:td:idonal &~15 ni<KWm• l'60rla piua ~dirt':ito •13, tS, v. tb. 4p/iatfllo dodu'tifW. Voluis ~i;troanhas 89
170 S'l-00. 72
Socloklgia do dittJto a. 25.. T<'rloã.o-tern. lSZ 1SS. 161,.
- como heterOO:;ci:v:içâo do 16S, 169, 17), 184
O\n11.ASOllltAS nn O(R.DITO
DO oo.ss<> CATÁl.000
O eiici«llo de dkdto
H. l. A n-1
Unu dcw;r, dt....cb jaM,tip.
S/J'8iPS/rmJ11 l(ff Qflf/Jil
lJoMillJo da. ~ida
R.,#Nw.úl 0....1ÍÍ1'
Afiumtntn~•o jutídk.a e l roiiA do c:tittlto
NIÍlNIUCtr.Jd.
Gcnc..d~isb do direito moda•
Ntt.tai ''"'ª
0:.-rko e. "1idMle do dhd.to
R..llNrtAf~

Teorit. , . - do dlrrif(l
H11v~

A fottn•~ da ptillllllmC•tto Jwidko moduno

"'""""""
1-..U-
~Nn#

~ Clf dirduts a láio


RINitid °""'ftii•
!'M'I .,_do dLrtt10
AkNrl A. Pfl#IW
A JU$d~a de top
.....UDwm#
A cCQOOl:nit • jlMÔÇ:I
Jt,i1hllnl A . Awl""
Dnm 0Ql9ÓI e: d~-r·
/~• H"'' Iily

...........
U•.a bfc'K' bl•6ril <b 1coeia do dimto

J•~x.~11,
N.dlaeeto dl ld ~
Mirbd l/Mtit
lnu"odttÇlo 1 cibid• db dtniro
GunA...a-4
}IUolofk do dl.rcbo •
G- . ..........
Non. utmioologla e 6t crilocl" do CDb.riAbo
b111nco
,,,.... h J. K-n.,

Você também pode gostar