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Fabrício Lobato 2

SÉRIE

MATEMÁTICA
PROFESSORES: LUIZINHO E FABRÍCIO

RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO 3.2. Chama-se proposição composta ou


1. Proposição: Chama-se proposição a todo proposição molecular aquela formada pela
conjunto de palavras ou símbolos que combinação de duas ou mais proposições.
exprimem um pensamento de sentido
Ex:
completo.
Ex: p: .
a) Belém é a capital do Pará. q: .
b) 9  3
r: .
c) tg 45º = 1
d) Luiz descobriu o Brasil.
1 4. Conectivos
e)  0, 7
2 Chamam-se conectivos palavras que se
usam para formar novas proposições a partir de
Princípios ou Axiomas outras.
I. Princípio da não contradição: Uma Os conectivos usuais são:
proposição não pode ser verdadeira e falsa
ao mesmo tempo. “e”, “ou”, “não”, “se... então”
II. Princípio do terceiro excluído: Toda “... se e somente se...”
proposição ou é verdadeira ou é falsa, isto é,
5. Operações lógicas sobre proposições
verifica-se sempre um destes casos e nunca
um terceiro. 5.1. Negação (~)
2. Valores lógicos das proposições Chama-se negação de uma proposição p a
proposição representada por “não p”, cujo valor
Chama-se valor lógico de uma proposição a
lógico é a verdade (V) quando p é falso e a
verdade (V) se a proposição é verdadeira e a
falsidade (F) quando p é verdadeira.
falsidade (F) se a proposição é falsa.
p ~p
3. Proposições Simples e Proposições
Compostas
3.1. Chama-se proposição simples ou
proposição atômica aquela que não contém Ex:
nenhuma outra proposição como parte
integrante de si mesma. p: Luiz é professor.
~p: .
Ex:
p: . OBS: De um modo geral a negação é feita
q: . antepondo-se o advérbio “não” ao verbo da
proposição dada.
r: .
Outra maneira de efetuar a negação
consiste em antepor à proposição dada
expressões tais como “não é verdade que”, “é
falso que”.

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Ex:
5.3. Disjunção (v)
p: Ramona é médica. Chama-se disjunção de duas proposições
~p: . p e q a proposição representada por “p ou q”,
cujo valor lógico é a verdade (V) quando ao
~p: . menos uma das proposições p e q é verdadeira
e a falsidade (F) quando as proposições p e q
Observe entretanto que a negação de são ambas falsas.
“todos os homens são elegantes” é “nem todos
os homens são elegantes” e a de “nenhum p q pvq
homem é elegante” é “algum homem é
elegante”.

5.2. Conjunção (  )
Chama-se conjunção de duas
proposições p e q a proposição representada
por “p e q”, cujo valor lógico é a verdade (V)
quando as proposições p e q são ambas
verdadeiras e a falsidade (F) nos demais casos. Exemplos:

P q p  q 01. Dê o valor lógico da disjunção das


proposições abaixo:

 p : A bicicleta possuiduas rodas


a) 
q : A bola éesférica

 p : O sal é doce
b) q :100  50  40

Exemplos: p : O triângulo possui três lados
c)  q : 72  14
01.Dê o valor lógico da conjunção das 
proposições abaixo:

p : H3O é a água
a)  q : 5  2 OBS: Disjunção exclusiva (V)

Chama-se disjunção exclusiva de duas
 p :  5 proposições p e q a proposição “p v q”, que se
b)  lê “ou p ou q” ou “p ou q, mas não ambas”, cujo
q : 2 é primo
 valor lógico é a verdade (V) somente quando p
é verdadeira ou q é verdadeira, mas não
p : Belém é capital do quando p e q são ambas verdadeiras e a
maranhão
 falsidade (F) quando p e q são ambas
c)
q : Aneve é preta verdadeiras ou ambas falsas.

 p : 52  25
d) 
q : 25  100

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Veja a tabela: p
P q pvq q p q

5.4. Condicional ( ) Exemplos:


Chama-se proposição condicional a
01. Dê o valor lógico da bicondicional das
proposição representada por “se p então q”,
proposições abaixo:
cujo valor lógico é a falsidade (F) no caso em
que p é verdadeira e q é falsa e a verdade (V)
p : Belém está na américa do sul
nos demais casos. 
a)
q : A neve ébranca

P q p q
p : Tiradentes foi enforcado
b) 
q :102  200

Obs1.: Outros símbolos para conectivos:

“  ” para a negação ()


“  ” para a conjunção ()
“  ” para a disjunção ()
Exemplos: Obs2.: A “ordem de procedência para os
01.Dê o valor lógico da condicional das duas conectivos é:
proposições abaixo:
1º. 
p : Belém é capital de São 2º.  e 
Paulo 3º. e 
a)  q : A terra é plana
 Portanto, o conectivo mais “fraco” é “” e
o conectivo mais “forte” é “”.
p :  é um númeronatural
b) q : 2  3  5

EXERCÍCIOS
 p : 7 é ímpar
c) q : Santos Dumont inventou o telefone 01. Sejam as proposições p: Está frio e q: Está
 chovendo. Podemos afirmar que p  q está
representada na linguagem corrente, na
5.5. Bicondicional ( ) alternativa:
Chama-se proposição bicondicional a a) Está frio e está chovendo.
proposição representada por “p se e somente se b) Está frio ou está chovendo.
q”, cujo valor lógico é a verdade (V) quando p e c) Se está frio, então está chovendo.
q são ambas verdadeiras ou ambas falsas, e a d) Está frio se e somente se não está
falsidade (F) nos demais casos. chovendo.
e) Não está frio e não está chovendo
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02. Sejam as proposições p: Paulo é rico e 06. Sejam as proposições p: Carlos fala francês,
q: João é feliz. Podemos afirmar que q: Carlos fala inglês e r: Carlos fala alemão.
pqp está representada na linguagem A proposição: Carlos fala francês e inglês, ou
corrente, na alternativa: não fala francês e alemão, traduzida na
linguagem simbólica, está representada na
a) Paulo não é rico, então João é feliz. alternativa:
b) Se Paulo não é rico e João é feliz, então
Paulo é rico. a) (p  q)   r
c) Se João é feliz, então Paulo é rico. b) (p  q)   (p  r)
d) Não é verdade que Paulo é rico. c)  (p   r)
e) Se João é feliz, então Paulo é rico. d)  ((q  r)   p)
e) (p  q)  (p  r)
03. Sejam as proposições p: João é gaúcho e
q: Jaime é paulista. Podemos afirmar que 07. Traduzindo a proposição matemática, x > 1
(pq) está representada na linguagem ou x + y = 0 para a linguagem simbólica,
corrente, na alternativa: temos:
a) Não é verdade que João não é gaúcho ou
a) x > 1  x+y=0
que Jaime não é paulista.
b) x = 0  x+y>1
b) Se João é gaúcho, então Jaime não é
paulista. c) x > 1  x+y=0
c) João não é gaúcho se e somente se, d) x > 1  x+y=0
Jaime não é paulista. e) x > 1  x+y=0
d) Não é verdade de que João é gaúcho e
Jaime não é paulista. 08. Traduzindo a proposição matemática, se
e) Não é verdade de que João não é x  y, então x + z > 5 e y + z < 5 para a
gaúcho. linguagem simbólica, temos:

04. Sendo as proposições p: Marcos é alto e a) (x  y  x + z > 5)  y + z < 5


q: Marcos é elegante. A proposição: Marcos b) (x  y  x + z > 5)  (y + z < 5)
é alto ou é baixo e elegante, traduzida na c) x  y  x + z > 5  y + z < 5
linguagem simbólica, está representada na d) x  y  x + y + z > 10
alternativa: e) x  y  x + y + z < 10

a) pq 09. Traduzindo a proposição matemática: se x é


b) pq menor que 5 e maior que 3, então x é igual a
c) p(pq) 4, para a linguagem simbólica, temos:
d)  (pq)
e)  (pq) a) x < 5  x > 3   (x = 4)
b) x < 5  x > 3   (x = 4)
05. Sendo as proposições p: Cláudio fala inglês c) x < 5  x > 3  x = 4
e q: Cláudio fala alemão. A proposição: d) x < 5  x > 3  x = 4
Cláudio fala inglês mas não alemão,
e) x = 4  x < 5  x > 4
traduzida na linguagem simbólica, está
representada na alternativa:
10. Sejam as proposições:
a) pq
b) pq I. 3 + 2 = 7 e 5 + 5 = 10
c)  p II. 2 + 7 = 9 e 4 + 8 = 12
d) (pq) III. 3  3 ou 5  5
e) pq IV. Se 3 + 2 = 6, então 4 + 4 = 9

O valor lógico (V ou F) de cada proposição


respectivamente, está na alternativa:
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a) F, F, V, V a) V, V, V
b) F, V, F, F b) V, V, F
c) F, V, F, V c) V, F, V
d) V, F, F, F d) F, V, V
e) V, F, V, F e) F, F, V
11. Sejam as proposições: 14.Sabendo-se que os valores lógicos das
proposições p e q são respectivamente V e
I. Belém é a capital do Pará ou 6 + 4 = 10 F; podemos afirmar que o valor lógico (V ou
II. 4>0e2+2=4 F) das proposições abaixo são,
III.  > 2  25 = 3 respectivamente:
IV. 32 = 9  5 + 5 = 1
I.  p   q
II.  p   q
O valor lógico (V ou F) de cada proposição,
respectivamente, está na alternativa: III. p  ( p  q)
a) V, V, F
a) F, F, F, F b) V, F, V
b) F, V, F, V c) F, F, V
c) V, F, V, F d) F, V, F
d) F, F, V, V e) V, F, F
e) V, V, F, F
15.A afirmação “Alda é alta, ou Bino não é
baixo, ou Ciro é calvo” é falsa. Segue-se,
12. Sejam as proposições:
pois, que é verdade que:
I. Não é verdade que 12 é um número a) Se Bino é baixo, Alda é alta, e se Bino
ímpar. não é baixo, Círo não é calvo.
II. Não é verdade que Belém é a capital do b) Se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino é
Pará. baixo, Círo é calvo.
III.É falso que 2 + 3 = 5 e 1 + 1 = 3. c) Se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino
IV. É falso que 3 + 3 = 6 ou 9 = 5. não é baixo, Círo não é calvo.
d) Se Bino não é baixo, Alda é alta, e se
O valor lógico (V ou F) de cada proposição, Bino não é baixo, Círo é calvo.
respectivamente, está na alternativa: e) Se Alda não é alta, Bino não é baixo, e se
Ciro é calvo, Bino não é baixo.
a) V, F, V, F CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE
b) V, V, V, F
c) V, F, F, V Dadas várias proposições simples p, q, r, ...,
d) F, V, F, V podemos combiná-las pelos conectivos e
e) F, F, V, V construir proposições compostas, tais como:
Ex1.: P(p, q) =  p  (p  q)
13.Sabendo-se que os valores lógicos das
proposições p e q são respectivamente V e Ex2.: Q(p, q) = (p   q)  q
F; podemos afirmar que o valor lógico (V ou É possível construir a tabela-verdade
F) das proposições abaixo são, correspondente a qualquer proposição
respectivamente: composta dada, a qual mostrará exatamente os
casos em que a proposição composta será
I. p   q verdadeira (V) ou falsa (F).
II. p   q
III. p  q Obs.: A tabela verdade de uma proposição
composta com n proposições simples contém 2n
linhas.

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Ex1.: P(p, q) = (pq) 2) Transitiva (T)


p q q pq (pq)
Se P(p, q, r,...)  Q(p, q, r, ...) e
Q(p, q, r, ...)  R(p, q, r, ...), então
P(p, q, r,...)  R(p, q, r, ...)
Ex1.: Sejam as proposições:
p  q, p  q, p  q
Ex2.: P(p, q, r) = p   r  q   r
p q r r pr qr prqr p q pq pq pq

A proposição p  q é verdadeira (V)


somente na linha 1 e, nesta linha, as
Obs.:Tautologias, Contradições e Contingências. proposições p  q e pq também são
Tautologia: Chama-se tautologia a toda verdadeiras (V). Logo, a primeira proposição
proposição composta cuja última coluna da sua implica cada uma das outras duas proposições.
tabela-verdade encerra somente a letra V pqpqe pqpq
(verdade).
Contradição: Chama-se contradição a Obs.: As mesmas tabelas-verdade também
toda proposição composta cuja última coluna da demonstram as chamadas regras de inferência:
sua tabela-verdade encerra somente com a letra
i) p  p  q e q  p  q (adição)
F (falsidade)
Contingência: Chama-se contingência a ii) p  q  p e p  q  q (simplificação)
toda proposição composta cuja última coluna da
Ex2.: Sejam as proposições:
sua tabela-verdade figuram as letras V e F.
p  q, p  q, q  p
IMPLICAÇÃO LÓGICA
Dizemos que uma proposição P(p, q, r,...) p qp qpq qp
implica logicamente ou apenas implica uma
proposição Q(p, q, r,...), se Q(p, q, r, ...) é
verdadeira (V) todas as vezes que P(p, q, r, ...)
é verdadeira (V)
P (p, q, r, ...)  Q (p, q, r, ...) Ex3.: Seja a proposição (p  q)   p
Obs.: Em particular, toda proposição implica
uma tautologia e somente uma contradição
implica uma contradição.
Propriedades da implicação lógica
1) Reflexiva (R)

(R) P(p, q, r, ...)  P(p, q, r, ...)


p q pq p (p  q)   p

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EQUIVALÊNCIA LÓGICA
Tautologias e equivalência lógica.

Diz-se que uma proposição P(p, q, r, ...), Teorema: A proposição P(p, q, r, ...) é
é logicamente equivalente ou apenas equivalente à proposição Q(p, q, r, ...), isto é:
equivalente a uma proposição Q(p, q, r, ...), se P(p, q, r, ...)  Q (p, q, r,...)
as tabelas-verdade destas duas proposições Se e somente se a bicondicional
são idênticas. P(p, q, r,...)  Q(p, q, r,...) é tautológica.
P(p, q, r, ...)  Q(p, q, r,...) Proposições associadas a uma condicional
Dada a condicional pq, chama-se
Propriedades da equivalência lógica proporções associadas a pq, as três seguintes
proposições condicionais que contém p e q:
(R) P(p, q, r, ...)  P (p, q, r,...)
a) Proposição reciproca de pq : qp
(S) Se P(p, q, r, ...)  Q (p, q, r,...), então
b) Proposição contrária de pq :  p   q
Q (p, q, r,...)  P (p, q, r,...)
c) Proposição contrapositiva de pq :q  p
(T) Se P(p, q, r, ...)  Q (p, q, r,...), e
Q (p, q, r,...)  R (p, q, r,...), então P (p, q, r,...) Negação conjunta de duas proposições
R (p, q, r,...) Chama-se negação conjunta de duas
proposições p e q a proposição “não p e não q”,
Exemplos: simbolizada por “p  q”.

1. Verifique se as proposições “p” e “p” são p  q  p  q”


equivalentes. Negação disjunta de duas proposições
Chama-se negação disjunta de duas
proposições p e q a proposição “não p ou não
q”, simbolizada por “ p   q”.
p  q   p  q
Obs1.: Os símbolos “” e “” são chamados de
“conectivos de scheffer”,
Obs2.: Entre as propriedades da Conjunção e
da Disjunção, destacam-se:
1) Regras de Morgan.
a)  (p  q)   p  q
b)  (p  q)   p  q
2. Verifique se as proposições “p  q” e
Explicação:
“p  q” são equivalentes.
a) Negar que duas dadas proposições são
ao mesmo tempo verdadeiras equivale a
afirmar que uma pelo menos é falsa.
b) Negar que uma pelo menos de duas
proposições é verdadeira equivale a
afirmar que ambas são falsas.

2) Propriedade Distributiva

a) p  (q  r)  (p  q)  (p  r)
b) p  (q  r)  (p  q)  (p  r)

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Exemplos:
ARGUMENTOS Verifique a validade dos argumentos abaixo.
01.Se Paulo é paulista, então Paulo é brasileiro.
Sejam P1, P2, ...Pn (n  1) e Q Paulo é paulista
proposições quaisquer, simples ou compostas. Logo, Paulo é brasileiro.
Chama-se argumento toda a afirmação
de que uma dada sequência finita P1, P2,...Pn
(n  1) de proposições tem como consequência
ou acarreta uma proposição final Q.
As proposições P1, P2, ...Pn são chamada
de premissas do argumento e a proposição
final Q é chamada de conclusão do argumento.
02. Se chove, então faz frio.
Não chove.
P1, P2, ...Pn Q
Logo, não faz frio.
Lê-se:
a) P1, P2,...Pn, acarretam Q
b) Q decorre de P1, P2,... ,Pn
c) Q se deduz de P1, P2,... , Pn
d) Q se infere de P1, P2,... , Pn
* Um argumento que consiste de duas 03.Se lógica é fácil, então Sócrates foi mico de
premissas e uma conclusão chama-se circo.
Silogismo. Lógica não é fácil.
Portanto, Sócrates não foi mico de circo.
VALIDADE DE UM ARGUMENTO

Um argumento P1, P2,...Pn Q diz-se


válido se e somente se a conclusão Q é
verdadeira todas as vezes que as premissas
P1, P2, ...Pn são verdadeiras.
Portanto, a verdade das premissas é
incompatível com a falsidade da conclusão. 04.Se lógica é fácil, então Sócrates foi mico de
circo.
Obs1.: Um argumento não válido é chamado de Sócrates não foi mico de circo.
Sofisma. Portanto, Lógica não é fácil.
Obs2.: Afirmar que um dado argumento é válido
significa afirmar que as premissas estão de
tal modo relacionadas com a conclusão que
não é possível ter a conclusão falsa se as
premissas são verdadeiras.

CRITÉRIO DE VALIDADE DE UM ARGUMENTO


05. Todo cachorro é verde.
Tudo que é verde é um vegetal.
Teorema: Um argumento P , P ,...,P Q Logo, todo cachorro é um vegetal
1 2 n
é válido se e somente se a condicional (P1  P2 
...  Pn)  Q é tautológica.

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EXERCÍCIOS d) se João é alto ou Guilherme é gordo,
então João é alto e Guilherme é gordo.
01. A proposição  (p  q) é equivalente a:
e) se João é alto ou não é alto, então
a)  p   q d)  p  q Guilherme é gordo.
b)  p   q e) p   q 07.Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é
c)  p  q paulista" é, do ponto de vista lógico, o
02.A negação da proposição “é inteligente e mesmo que dizer que:
estuda” é equivalente a: a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é
a) Não é inteligente e estuda paulista.
b) Não é inteligente ou estuda b) se Paulo é paulista, então Pedro é
c) Não é inteligente ou não estuda pedreiro.
d) Não é inteligente e não estuda c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é
e) É inteligente e não estuda paulista.
03.A negação da proposição d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é
“É médico ou professor” é equivalente a: paulista.
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não
a) Não é médico e não é professor é paulista.
b) Não é médico ou não é professor 08.Dizer que não é verdade que Celina é bonita
c) Não é médico ou é professor ou Cristina não é loira, é logicamente
d) Não é médico e é professor equivalente a dizer que é verdade que:
e) É médico ou não é professor
a) Celina não é bonita ou Cristina não é
04.A contrapositiva da proposição
loira.
“Se Carlos é professor, então é pobre”, é b) Celina não é bonita ou Cristina é loira.
equivalente a: c) Celina é bonita ou Cristina é loira.
a) Carlos não é professor e não é pobre. d) Celina não é bonita e Cristina não é loira.
b) Carlos é professor e não é pobre. e) Celina não é bonita e Cristina é loira.
c) Se Carlos não é professor, então é pobre. 09.Dizer que não é verdade que Pedro é pobre
d) Se Carlos não é pobre, então não é e Alberto é alto, é logicamente equivalente a
professor. dizer que é verdade que:
e) Se Carlos é pobre, então é professor. a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.
05.A proposição “Carlos estuda e Jorge ouve b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
música ou lê”, é equivalente a: c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
a) “Carlos estuda, ouve música” e “lê”. d) se Pedro não é pobre, então Alberto é
b) “Carlos estuda, ouve música” ou “lê”. alto.
c) “Carlos estuda ou Jorge ouve música” e e) se Pedro não é pobre, então Alberto não
“Carlos estuda ou Jorge lê”. é alto.
d) “Carlos estuda e Jorge ouve música” ou 10.A negação de “João comprou um sapato
“Carlos estuda e Jorge lê”. novo e foi ao cinema com Paula ou ao teatro
e) “Carlos estuda e ouve música” e “Carlos com seus pais” é:
estuda e Jorge lê”. a) “João comprou um sapato novo ou foi ao
06.Chama-se tautologia a toda proposição que cinema com Paula e ao teatro com seus
é sempre verdadeira, independentemente da pais”.
verdade dos termos que a compõem. Um b) “João não comprou um sapato novo ou
exemplo de tautologia é: não foi ao cinema com Paula e não ao
a) se João é alto, então João é alto ou teatro com seus pais”.
Guilherme é gordo. c) “João comprou um sapato novo ou foi ao
b) se João é alto, então João é alto e cinema com Paula e não ao teatro com
Guilherme é gordo. seus pais”..
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, d) “João não comprou um sapato novo ou
então Guilherme é gordo. não foi ao cinema com Paula e ao teatro
com seus pais”..

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Legislação, Regulação, Normas e
11. Se o valor lógico de uma proposição p é 15. Caso ou compro uma
verdadeira e o valor lógico de uma bicicleta. Viajo ou não caso.
proposição q é falsa então o valor lógico da Vou morar em Pasárgada ou não compro
proposição composta [(p→q) v ~p] ^ ~q é: uma bicicleta.
a) falso e verdadeiro c) falso Ora, não vou morar em Pasárgada. Assim,
b) verdadeiro d) Inconclusivo
a) não viajo e caso.
12. Seja a proposição p: Maria é estagiária e a b) viajo e caso.
proposição q: Marcos é estudante. c) não vou morar em Pasárgada e não viajo.
A negação da frase “Maria é estagiária ou d) compro uma bicicleta e não viajo.
Marcos é estudante” é equivalente a: e) compro uma bicicleta e viajo.
a) Maria não é estagiária ou Marcos não é 16. Se o jardim não é florido, então o gato mia.
estudante. Se o jardim é florido, então o passarinho não
b) Se Maria não é estagiária, então Marcos canta.
não é estudante.
c) Maria não é estagiária, se e somente se, Ora, o passarinho canta. Logo:
Marcos não é estudante.
d) Maria não é estagiária, e Marcos não é a) O jardim é florido e o gato mia
estudante. b) O jardim é florido e o gato não mia
13. Dizer que não é verdade que “Joana gosta de
c) O jardim não é florido e o gato não mia
filmes e Jair gosta de pipoca doce” é d) Se o passarinho canta, então o gato não
logicamente equivalente a dizer que é mia
verdade que e) O jardim não é florido e o gato mia.
a) Joana não gosta de filmes se Jair gosta 17. Se Iara não fala italiano, então Ana fala
de pipoca doce. alemão.
b) Joana gosta de filmes e Jair não gosta de Se Iara fala italiano, então ou Ching fala
pipoca doce. chinês ou Débora fala dinamarquês.
c) Joana não gosta de filmes e Jair gosta de Se Débora fala dinamarquês, Elton fala
pipoca doce. espanhol.
d) Joana não gosta de filmes e Jair não Mas Elton fala espanhol se e somente se
gosta de pipoca doce. não for verdade que Francisco não fala
e) Joana não gosta de filmes ou Jair não francês.
gosta de pipoca doce. Ora, Francisco não fala francês e Ching não
14. 14. fala chinês. Logo,
Se Marta é estudante, então Pedro não é a) Iara não fala italiano e Débora não fala
professor. dinamarquês.
Se Pedro não é professor, então Murilo b) Ching não fala chinês e Débora fala
trabalha. dinamarquês.
Se Murilo trabalha, então hoje não é domingo. c) Francisco não fala francês e Elton fala
espanhol.
Ora, hoje é domingo. Logo, d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano.
e) Ana fala alemão e Débora fala
a) Marta não é estudante e Murilo trabalha.
dinamarquês.
b) Marta não é estudante e Murilo não
trabalha.
c) Marta é estudante ou Murilo trabalha.
d) Marta é estudante e Pedro é professor.
e) Murilo trabalha e Pedro é professor.

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