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Excel 2013

GUIA INTELIGENTE
DE FUNÇÕES
Lógicas, Matemáticas,
Estatísticas e de Pesquisa e
Referência

Autor:
Paulo Haddad
Todos os direitos reservados. É
proibida a reprodução, mesmo parcial,
por qualquer processo, seja mecânico,
eletrônico, fotocópia, digitalização ou
outros sem prévia autorização do autor.
1 CONVENÇÕES UTILIZADAS
NO LIVRO
1.1 C OM ANDOS
1.2 ATALHOS DO TECLADO
1.3 M OUSE
1.4 D ICAS
1.5 R ESULTADO DE FÓRM ULA
2 CRIAÇÃO DE FÓRMULAS
2.1 P ORCENTAGEM
2.1.1 Participação Percentual
2.1.2 Variação Percentual
2.1.3 Variação de Valor
2.1.4 Lucro Percentual
2.1.5 Cálculo do Preço de Venda
2.2 FIXAÇÃO DE ENDEREÇOS EM UM A
FÓRM ULA
2.3 U SO DE R EFERÊNCIAS DE O UTRAS
P LANILHAS
2.4 C RIAÇÃO E G ERENCIAM ENTO DE
N OM ES DE C ÉLULAS
2.4.1 Criar Nomes Rapidamente
2.4.2 Exclusão de Um Nome
2.5 U SO DE ENDEREÇOS DE O UTRAS
P ASTAS DE TRABALHO
2.5.1 Alteração da Fonte
2.5.2 Desvinculação de Arquivos
2.6 EXCLUIR A FÓRM ULA E M ANTER O
VALOR

3 FUNÇÕES – REGRAS GERAIS


4 FUNÇÕES LÓGICAS SE, E, OU
E SEERRO
4.1 EVITANDO A EXIBIÇÃO DE UM
ERRO

5 FUNÇÕES DE PESQUISA E
REFERÊNCIA
5.1 PROCV
5.2 ÍNDICE E CORRESP
5.2.1 Aninhando ÍNDICE com
CORRESP
5.2.2 PROCV com CORRESP
5.3 R EFERENCIAR ENDEREÇOS ATRAVÉS
DE TEXTO

6 FUNÇÕES DE CONTAGEM
6.1 C ONTAGENS SEM CONDIÇÕES
6.2 C ONTAGENS CONDICIONAIS
6.2.1 Contar com uma condição
6.2.2 Contagem com várias
condições
7 SOMA E MÉDIA
CONDICIONAL
7.1 SOM AR COM UM A CONDIÇÃO
7.2 SOM AR COM VÁRIAS CONDIÇÕES
7.3 M ÉDIA C ONDICIONAL
8 FUNÇÕES PARA
ARREDONDAR VALORES
9 OBTENDO A ORDEM DE UM
NÚMERO
10 MISCELÂNEA
10.1 Q UAL O TOTAL DO M ÊS DE
M ARÇO?
10.2 SERÁ QUE ESTE NOM E ESTÁ NA
LISTA?
10.3 Q UANTOS NÚM EROS ACERTEI NA
MEGA-SENA?
10.4 C OM O SABER SE UM A LISTA ESTÁ
CLASSIFICADA.
10.5 E QUANDO PRECISAR PROCURAR
PELO COM EÇO DE UM TEXTO?
10.6 FÓRM ULA PARA CALCULAR O
SALDO EM UM FLUXO DE CAIXA
10.7 C OM O EXIBIR O VALOR COM O UM
SÍM BOLO.
1 CONVENÇÕES
UTILIZADAS NO
LIVRO
1.1 Comandos
Para acessar um comando será
referenciado pela palavra escolha e
depois o caminho completo na da Faixa
de Opções, sendo que cada parte será
separada por pelo símbolo . Por
exemplo, para acessar o comando
Formatar células, que está no botão
Formatar do grupo Células da guia
PÁGINA INICIAL, a referência será:
escolha PÁGINA
INICIAL Células Formatar Forma
Células.
1.2 Atalhos do teclado
A maioria dos comandos executados
pelo menu possui teclas de atalho. Nesse
caso, o atalho surgirá, entre parênteses e
em letras maiúsculas após o caminho.
Havendo a necessidade de pressionar
mais de uma tecla ao mesmo tempo,
estas serão separadas por um sinal de
adição, como por exemplo para acessar
a caixa de diálogo Inserir Função, será
escolha Fórmulas Inserir Função
(SHIFT+F3). Neste caso você deve
pressionar a tecla SHIFT e depois a
tecla F3, sem soltar a tecla SHIFT.
Caso o atalho já tenha sido apresentado
em alguma parte do livro, este poderá ou
não ser repetido.
1.3 Mouse
Quando for referenciada a utilização do
mouse, você deve utilizar o botão
esquerdo, como em: clique na barra de
rolagem e... Quando for necessário
utilizar o botão direito, será
especificado, como em: clique com o
botão direito do mouse na célula...
Estamos considerando que o botão
esquerdo do mouse esteja configurado
como o botão primário no seu
computador.

1.4 Dicas
Na própria narrativa você encontrará
várias dicas do Excel, porém, as
principais estarão destacadas como esta:
Clique no nome da função na Barra de
fórmulas para acessar o assistente
desta função

1.5 Resultado de
fórmula
Um termo bastante usado no livro é
“Retorno” e suas variações.
Por exemplo, a fórmula =3+2 retorna 5.
Quando ler este termo entenda como
“tem como resultado”, como no exemplo
acima.
2 Criação de
Fórmulas
O Excel é um dos softwares mais ricos
para gerenciar e apresentar informações
e você pode, de maneira interativa,
produzir os relatórios que precisar para
acompanhar de forma segura os dados
que possuir.
Durante o desenvolvimento de planilhas
surgem situações em que a solução é
obtida pela criação de uma fórmula e o
Excel, pela própria concepção do
software, é premiado com grande poder
para calcular.
O objetivo deste livro é ensiná-lo a
criar fórmulas, usando tanto os
operadores aritméticos e de comparação
quanto as poderosas funções de cálculo
do Excel. Vamos desenvolver desde
fórmulas básicas, como simples somas
ou subtrações, até resolver questões
aparentemente insolúveis, que exigem
bastante conhecimento e experiência
para solucioná-las.
Se você já conhece os conceitos
gerais de uma fórmula, se já sabe
trabalhar com porcentagens, criar
nomes para células e intervalos de
células, usar referências de outras
planilhas e arquivos, pode pular este
capítulo
É importante salientar que toda fórmula
começa com o sinal de igualdade (=).
Os operadores aritméticos, ou
matemáticos, são:
Operadores Aritméticos
Operador Significado
+ (Sinal de mais) Adição
- (Sinal de menos) Subtração
* (Asterisco) Multiplicação
/ (Barra de fração) Divisão
^ (Acento
Exponenciação
Circunflexo)
% (Sinal de
Porcentagem
porcentagem)

A tabela a seguir contém os operadores


de comparação:
Operadores de Comparação
Operador Significado
= Igual a
<> Diferente de
> Maior que
>= Maior ou igual a
< Menor que
<= Menor ou igual a
Conforme a precedência matemática, em
uma fórmula primeiramente é feita a
exponenciação, depois a multiplicação
ou divisão e, por fim, a soma ou
subtração. Se precisar isolar algum
cálculo, insira-o entre parênteses ( ).
Não use colchetes [ ] nem chaves { },
pois no Excel eles também são usados
em fórmulas mas o objetivo não é o
mesmo da matemática. Portanto, você
pode usar quantos parênteses precisar,
devendo fechar tantos quantos forem
abertos.
Veja alguns exemplos:
Fórmula Resultado
=2+6*2 14
=(2+6)*2 16
=3^2 9
=3+2^2 7
=(3+2)^2 25
=(5-3)*(3+2)/2 5
=((8-3)*2-2)/4 2

Para você entender como criar uma


fórmula, vamos usar o exemplo da
planilha da figura a seguir.
Para gerar o preço de venda na coluna
D, devemos somar o custo e o lucro.
Então, selecione a célula D2, pois é
nesta célula que a fórmula será criada, e
faça isto:
1. Digite o sinal de igualdade (=).
2. Clique na célula B2 e digite o sinal
de soma (+).
3. Clique na célula C2 e pressione
ENTER.
A fórmula é:
=B2+C2
F IGURA 1
Durante a elaboração de uma fórmula,
para referenciar o endereço de uma
célula você tanto pode clicar na célula
quanto digitar seu endereço em letras
maiúsculas ou minúsculas, pois, após
confirmar, toda referência de célula é
convertida para maiúsculas. Se clicar no
endereço errado, enquanto não digitar
um operador você pode clicar em outro
endereço para substituí-lo.
Agora, com a célula D2 selecionada,
arraste a alça de preenchimento (canto
inferior direito da célula) até a linha 9,
para preencher as demais linhas com a
fórmula.
F IGURA 2 - ARRAS TE A ALÇA DE PREENCHIMENTO
ATÉ...
F IGURA 3 - ...A LINHA 9 PARA...
F IGURA 4 - ...PREENCHER AS FÓRMULAS DO
RES TANTE DA COLUNA

Faça a fórmula na primeira célula e


dê um duplo clique na Alça de
preenchimento dela, para preencher o
restante da coluna
Nesse caso, consideramos o lucro como
um valor fixo, porém ele pode ser o
resultado de um cálculo percentual.
2.1 Porcentagem
Você pode trabalhar com porcentagens
no Excel como se estivesse usando uma
calculadora.
Para saber o quanto representa uma
porcentagem de um número, multiplique
o número pela porcentagem.
Quanto são 10% de 5.000? Digite esta
fórmula em uma célula:
=5000*10%
Você também pode usar a forma decimal
do número. 10% é o mesmo que 10/100,
ou seja, 0,1. Então, a fórmula também
pode ser:
=5000*0,1
O resultado é o mesmo, 500.
F IGURA 5 - N A FÓRMULA, VOCÊ PODE INS ERIR O
S ÍMBOLO DE PORCENTAGEM OU A FORMA DECIMAL

2.1.1 Participação
Percentual
Quanto representa um número de outro?
Quantos por cento são X de Y?
Neste caso é preciso dividir X por Y.
Por exemplo, uma empresa produziu 500
unidades de um produto no mês de
janeiro e 5.000 no ano inteiro. Quanto a
produção de janeiro representa do total
do ano? A produção de janeiro é uma
fatia do total e a fórmula deve ser a
divisão da fatia pelo total. A fórmula é:
=500/5000
O resultado é 0,1.

Participação Percentual =
Fatia / Total

Se 500 estiver em A1 e 5000 em B1, a


fórmula será:
=A1/B1
Mas não são 10%? São, porém a
exibição depende do formato da célula.
Para mostrar no formato de
porcentagem, em Página Inicial/Número,
clique no botão Estilo de Porcentagem
(CTRL+SHIFT+%). Defina quantas
casas decimais deseja exibir clicando
nos botões Amentar Casas Decimais ou
Diminuir Casas Decimais, no mesmo
grupo.
Uma questão que confunde bastante é
com relação à multiplicação do
resultado da fórmula por 100. Veja como
ficaria a fórmula fazendo essa
multiplicação:
=A1/B1*100
O resultado é 10 e não 0,1.
Neste caso, 10 são realmente 10
inteiros, o mesmo que 0,1*100, ou
10%*100. Se fizer dessa forma, não
aplique o estilo de porcentagem na
célula, porque o valor será exibido
como 1000%, que é igual a 10, assim
como 1 = 100%. Aplique um formato de
número, clicando no botão Separador
de Milhares, ou você pode escolher o
formato clicando no iniciador da caixa
de diálogo do grupo Número.
F IGURA.6 - E XIBIDO NA FORMA PERCENTUAL EM
C1 E DECIMAL EM C2, QUE TEM MULTIPLICAÇÃO
POR 100

Será mais fácil o cálculo sem a


multiplicação por 100 quando usar a
referência dessa célula em outros
cálculos, porque, se multiplicar, nos
outros cálculos terá que dividir por 100.
Na figura a seguir, para saber quanto são
10% de 1200, a fórmula da célula B4 é
=A4*C1. Já em B5, cuja multiplicação é
por C2, foi necessário dividir por 100
para obter o mesmo resultado. A fórmula
de B5 também poderia ser =A4*C2%.

F IGURA 7
2.1.2 Variação
Percentual
Um produto custava R$ 120,00 e agora
custa R$ 140,00, de quanto foi a
variação percentual? Quantos por cento
subiu?
Para calcular a variação percentual
(positiva ou negativa) de um valor com
relação a outro, deve-se dividir o valor
final (atual) pelo inicial (antigo) e
subtrair 1, que é a parte inteira do
número. A fórmula a seguir calcula a
variação de 120 para 140:
=140/120-1
O resultado é 0,16666..., ou 16,66667%,
indicando que houve um aumento de
16,66667%
Multiplicando por 100, é preciso
separar o cálculo entre parênteses, para
dividir e subtrair primeiro e depois
multiplicar:
=(140/120-1)*100
Resultando em 16,6666...

Variação percentual = Valor


Final / Valor incial – 1

A fórmula é exatamente a mesma se o


valor final for menor que o inicial, como
na célula C3 da figura a seguir,
mostrando que houve uma queda de
14,286% se o preço era R$ 140,00 e
caiu para R$ 120,00.
F IGURA 8 - N A VARIAÇÃO PERCENTUAL A FÓRMULA
É A MES MA PARA AUMENTO OU DIMINUIÇÃO

Outra fórmula também pode ser a


subtração do valor final pelo inicial e
depois dividir o resultado pelo valor
inicial, ficando:
=(140-120)/120
2.1.3 Variação de Valor
Para calcular o valor de um número
após aplicar uma porcentagem,
multiplique o número pela porcentagem
e depois some o próprio número.
Por exemplo, um produto que custa R$
1.000,00 e sofrerá um aumento de 15%,
quanto deverá custar? A fórmula é:
=1000*15%+1000
ou
=1000+1000*15%
O resultado é 1.150.
Também pode-se multiplicar o número
pela soma de 1 com a porcentagem.
Equivale ao que normalmente fazemos
quando temos uma calculadora. Para
fazer o cálculo anterior em uma
calculadora, multiplicamos 1.000 por
1,15, ou 1.000 por 115%. Como a soma
deve ser feita antes da multiplicação, ela
deve estar entre parênteses. Assim:
=1000*(1+0,15)
ou
=1000*(1+15%)

Variação de valor = Valor


+ Valor * Porcentagem
ou
Variação de valor = Valor *
(1 + Porcentagem)

Veja na próxima figura que a fórmula é a


mesma para porcentagens positivas e
negativas.
F IGURA 9
2.1.4 Lucro Percentual
Numa operação de compra e venda, o
lucro nominal é calculado simplesmente
subtraindo o preço de custo do de
venda. Um produto vendido a R$
1.200,00 que custou R$ 1.000,00 gera
um lucro nominal de R$ 200,00.
Já o lucro percentual deve ser calculado
sobre o quanto o lucro nominal
representa do preço de venda. Neste
caso, quanto R$ 200,00 representa de
R$ 1.200,00. O resultado é 16,66% e
pode ser obtido pela fórmula da
participação percentual, abordada
anteriormente neste capítulo:
=Lucro / Preço de venda
=200/1200
ou
=(Preço de venda – Preço de custo) / Preço de
venda
=(1200-1000)/1200

2.1.5 Cálculo do Preço


de Venda
Uma questão importante é quando
devemos calcular o preço de venda,
sendo que a porcentagem de lucro deve
ser aplicada sobre o próprio preço de
venda que ainda não existe.
Imagine que o preço de custo de um
produto seja de R$ 1.000,00 e o lucro
deve ser de 20% sobre o preço de venda
e não sobre o custo de R$ 1.000,00.
É errado usar a fórmula da variação de
valor, pois chegaríamos a R$ 1.200,00,
que gera um lucro de 16,66%
(200/1200) e não de 20%.
Imaginemos que o preço de venda já
esteja calculado. Se o lucro é de 20%,
podemos concluir que 80% desse valor
(do preço de venda) é o custo de R$
1.000,00. Dessa forma, chegamos à
seguinte equação:
1000 = Venda * 80%
ou
1000 = Venda * (1 – 20%)
Voltando ao objetivo de encontrar o
preço de venda, chegamos à equação:
Venda = 1000 / (1 – 20%)
O resultado é R$ 1.250,00
Portanto, a fórmula é:

Venda = Custo / (1 – % de
lucro)

Se multiplicarmos R$ 1.250,00 por 20%


(% de lucro), chegaremos ao valor do
lucro de R$ 250,00.
Portanto, o custo é de R$ 1.000,00, o
lucro R$ 250,00 e o preço de venda R$
1.250,00.
2.2 Fixação de
Endereços em uma
Fórmula
Em uma fórmula é fundamental que as
células sejam referenciadas
corretamente, fixando as que devem ser
fixas e não fixando as que não devem ser
fixas. Não existe meio termo.
Para fixar uma referência de célula é
preciso usar o cifrão ($), sendo que a
referência que estiver após o $ estará
fixa. Conceitualmente, um endereço de
célula em que não há referência fixa é
chamado de relativo; estando a linha ou
a coluna fixa, é chamado de misto e
estando fixas a coluna e a linha, o
endereço é chamado de absoluto. Veja
estes exemplos:
$A$1 – estão fixas a coluna A e a linha
1. Endereço absoluto.
$A1 – está fixa somente a coluna A.
Endereço misto.
A$1 – está fixa somente a linha 1.
Endereço misto.
A1 – nada está fixo. Endereço relativo.
No exemplo da planilha da próxima
figura, temos a margem de lucro na
célula B12. Como essa célula é base
para o cálculo do lucro, ela deve ter a
linha fixa, pois quando preencher o
restante da coluna C, o número da linha
deve ser sempre 12, e não variar para
13, 14, etc.
Para gerar a fórmula que calcula o preço
de venda, selecione a célula C2 e siga
os passos:
1. Digite o sinal de
igualdade (=);
2. Clique em B2;
3. Digite =B2/(1- e clique
em B12;
F IGURA 10
4. Neste momento, que
acabou de clicar em B12, pressione
F4 uma vez. Veja que surgiram dois
$, um antes da letra B e outro antes
do número 12, fixando tudo;

F IGURA 11
5. Pressione F4 mais uma
vez. Observe que agora só há um $,
antes do número da linha 12,
fixando, portanto, somente a linha;

F IGURA 12
6. Feche parêntese para
completar a fórmula;
7. Pressione ENTER.
A fórmula é:
=B2/(1-B$12)
Mas também poderia ser a seguinte, que
tem tanto a linha quanto a coluna fixas
do endereço B12:
=B2/(1-$B$12)
Se preferir, você pode digitar o $,
inclusive pode digitar a fórmula inteira
em vez de clicar nas células.
Arraste a fórmula até a linha 9.
F IGURA 13
Durante a elaboração de uma fórmula,
enquanto o cursor estiver pulsando
em um endereço de célula, pressione
F4 uma vez, para fixar tudo ($B$12);
pressione F4 mais uma vez, para fixar
somente a linha (B$12); pressione F4
pela terceira vez, para fixar somente a
coluna ($B12)
Calcule o valor total na célula E2,
multiplicando o preço de venda pela
quantidade:
=C2*D2
Agora vamos abordar uma situação em
que é obrigatoriamente necessário fixar
somente a linha ou somente a coluna.
Na planilha da figura a seguir há uma
tabela para converter o preço dos
produtos em diversas moedas. Observe
que, na linha 3, há o valor em R$ de
cada moeda e na coluna B, a partir da
linha 6, os preços dos produtos em
Reais.

F IGURA 14
A fórmula consiste na divisão do valor
em Real pelo valor de cada moeda, uma
simples divisão. Então, a fórmula da
célula C6 é:
=B6/C3
Porém, como o objetivo é preencher até
G13, devemos analisar cada parte do
endereço de cada referência. Para isso é
fundamental a compreensão do princípio
que, ao preencher uma fórmula em uma
linha, ou seja, para a direita ou para a
esquerda, a única parte variável do
endereço é a coluna. Dessa forma, ao
preencher para a direita, a fórmula da
célula D6 será =C6/D3 e não será
correta, pois o valor em Real de B6
deve ser mantido. Neste caso então,
devemos fixar a coluna B para que ela
não varie.
E quando preencher para baixo? Neste
caso, a parte variável da célula é o
número da linha. A referência da linha 6
do endereço B6 deve variar, pois cada
produto tem um preço diferente, tendo
que passar para B7, B8 até B13.
Portanto, a coluna B deve ser fixa, mas a
linha 6, não, tornando a referência $B6.
Agora vamos analisar o endereço C3,
que contém o valor do dólar. Como o
valor de cada moeda está em uma coluna
da linha 3 (C3=Dólar, D3=Euro, etc.),
ao preencher a fórmula para a direita a
referência da coluna deve variar. Porém,
quando arrastar para baixo, não, pois
todos os valores de moeda estão na
linha 3. Dessa forma o correto é fixar
apenas a linha 3, tornando a referência
C$3.
A fórmula correta, portanto, é:
=$B6/C$3
Depois de criada a fórmula, arraste a
alça de preenchimento para a direita até
G6, solte o mouse, mantenha o mesmo
intervalo selecionado (C6 até G6) e
arraste a alça de preenchimento, que
está na célula G6, até a linha 13.
Para fixar corretamente, analise cada
parte do endereço de célula em uma
fórmula. Primeiro a coluna, depois a
linha. Não tem como errar
FIG URA 15
2.3 Uso de Referências
de Outras Planilhas
No desenvolvimento de planilhas, uma
das práticas mais usadas é a conexão
entre elas através de fórmulas,
permitindo usar o endereço de uma
célula localizada em uma planilha na
fórmula de outra planilha.
Criar uma fórmula com referência de
outra planilha, também chamada de
Referência tridimensional ou de
Referência 3D, é quase tão simples
quanto criar uma fórmula referenciando
uma célula da mesma planilha. Na
sintaxe, o nome da planilha deve ser
seguido do ponto de exclamação (!) e do
endereço da célula, assim:
=Planilha!Célula
Por exemplo, =Produtos!A2, refere-se à
célula A2 da planilha Produtos.
Se o nome da planilha tiver espaço, todo
o nome dede estar entre apóstrofos. Para
referenciar a célula A2 da planilha
Tabela de produtos, a sintaxe é:
='Tabela de produtos'!A2
Na pasta de trabalho da figura a seguir
há 6 planilhas, 5 de regiões do Brasil –
de Sul a Norte – e uma, chamada Tabela,
com o valor do dólar. O objetivo é criar
uma fórmula, na célula F5 das planilhas
das regiões, para calcular o valor total
em dólar.
F IGURA 16 - P LANILHAS SUL ( ACIMA), N ORTE
( ABAIXO ) E TABELA ( À DIREITA) DA MES MA PAS TA
DE TRABALHO

Como as planilhas das regiões são


simétricas, podemos ganhar
produtividade criando a fórmula nas 5
ao mesmo tempo. Então, para selecioná-
las, clique na planilha Sul, pressione
SHIFT e clique na planilha Norte. Com
isso, tudo o que fizer em uma, será feito
em todas as planilhas. Como há mais de
uma planilha selecionada, na Barra de
Título surge [Grupo] após o nome do
arquivo.
A fórmula deverá dividir E5 pelo valor
do dólar. Selecione a célula F5 e siga os
passos:
1. Digite =E5/;
2. Agora, como o valor do
dólar está na planilha Tabela, clique
nessa planilha e veja que, na Barra
de fórmulas, há =E5/Tabela!;
F IGURA 17
3. Clique na célula B2.
Agora a fórmula é =E5/Tabela!B2;

F IGURA 18
4. Como esse endereço deve
ser fixo, pressione F4 ou digite os
cifrões ($B$2) na fórmula. O que
importa fixar é a linha, mas podemos
deixar fixa a coluna também;
5. Como a fórmula está
pronta, pressione ENTER para
confirmar.
A fórmula é:
=E5/Tabela!$B$2
Arraste a alça de preenchimento até o
final da lista.
F IGURA 19 PLANILHAS DAS REGIÕES S UL E NORTE

É bem mais fácil clicar na célula em vez


de digitar o endereço de outra planilha,
pois o Excel gera a referência
corretamente.
Caso tenha clicado na célula errada,
enquanto não digitar um operador (+, *,
etc) você pode clicar em outra célula
que o endereço será substituído, porém,
se já inseriu um operador, apague toda a
referencia da fórmula e clique na célula
certa.
Insira uma nova planilha e posicione-a
entre as planilhas Norte e Tabela.
Renoemie-a como Total.
De uma das planilhas, copie os nomes
dos produtos, cole na célula A2 da nova
planilha e crie as colunas Total e Total
em USD, como mostra a figura a seguir.

F IGURA 20 - NOVA PLANILHA TOTAL


Selecione a célula B2, onde faremos
uma fórmula para somar o total das 5
planilhas e siga os passos:
1. Digite =, clique na
planilha Sul e clique na célula E5;
2. Digite o sinal de soma
(+), clique na planilha Sudeste e
depois em E5. Por ter inserido um
operador (+), ao clicar em outra
célula essa referência é acrescida à
fórmula, que está assim:
=Sul!E5+Sudeste!E5
3. Digite novamente o sinal
de +, clique na planilha Centro
Oeste e depois na célula E5. Como
essa planilha tem espaço no nome, o
nome está entre apóstrofos:
=Sul!E5+Sudeste!E5+'Centro Oeste'!E5
4. Digite outro sinal de +,
clique na célula E5 da planilha
Nordeste; digite outro sinal de + e
clique na célula E5 da planilha
Norte;
5. Pressione ENTER para
confirmar.
A fórmula é:
=Sul!E5+Sudeste!E5+'Centro
Oeste'!E5+Nordeste!E5+Norte!E5

F IGURA 21
Fizemos dessa maneira para você
entender como realizar operações com
referências de várias planilhas. O
operador usado foi de soma, mas em
qualquer parte da fórmula você pode
usar o operador que desejar.
Como a estrutura das cinco planilhas é a
mesma, ou seja, em todas as planilhas
TV está na linha 5, Computador na 6,
DVD Player na 7 e assim por diante, é
possível gerarmos o total de forma mais
simples através da função SOMA. Para
isso, apague a fórmula anterior,
mantenha a célula B2 selecionada e siga
os passos:
1. Em Página Inicial/Edição,
clique no botão Soma (ALT+=);
2. Clique na planilha Sul e
depois na célula E5;
3. Pressione SHIFT e clique
na planilha Norte;
4. Pressione ENTER para
confirmar.
Esta fórmula soma a célula E5 de todas
as planilhas que estiverem entre Sul e
Norte:
=SOMA('Sul:Norte'!E5)
Dois pontos (:) em uma fórmula indica
um intervalo.
Neste caso a posição das planilhas
influencia o resultado da fórmula. Isso
significa que, se inserir uma planilha
entre essas duas, ela também será
somada, assim como se mover uma das
planilhas para fora do intervalo, ela será
excluída da soma.
Se precisar, você pode mudar os nomes
das planilhas que as fórmulas se
ajustam, inclusive das planilhas dos
extremos.
Preencha a fórmula até a célula C9,
gerando inclusive a soma em dólar.

F IGURA 22
A fórmula a seguir, soma todos os totais
das 5 planilhas.
=SOMA(Sul:Norte!E5:E12)
2.4 Criação e
Gerenciamento de Nomes
de Células
Uma ótima prática para a elaboração e
posterior compreensão de uma fórmula,
e também para localização de células é
referenciar as células por um nome, que
pode ser usado no lugar do endereço.
O nome pode ter até 255 caracteres, não
pode ter espaço, não pode ser uma
referência de célula como A1, B2,
ABC1, etc., nem as letras C, L ou R
sozinhas.
O nome deve começar com uma letra,
um caractere de sublinhado (_) ou barra
invertida (\). Os demais caracteres
podem ser letras, números, pontos e
caracteres de sublinhado.
Exemplos de nomes: Custo, Venda,
Preço_Final, \Taxa, a, B, Valor1,
Valor_1.
Na pasta de trabalho da próxima figura,
o objetivo é calcular o desconto sobre o
preço de venda, usando um nome que
daremos para a célula B10, que contém
a taxa de desconto.
A forma mais prática para nomear uma
célula é selecionar a célula, digitar o
nome na Caixa de nome (à esquerda da
Barra de fórmulas) e pressionar
ENTER. Então, para nomear a célula
B12 como TxDesconto, selecione essa
célula, digite TxDesconto na caixa de
nome e pressione ENTER.
Agora quando selecionar essa célula, na
Caixa de nome surgirá TxDesconto em
vez de B12. Se isso não acontecer é
porque você não pressionou ENTER na
criação do nome e ele não foi criado.
F IGURA 23 - S ELECIONE A CÉLULA, DIGITE O NOME
NA C AIXA DE NOME E PRES S IONE ENTER

Agora que a célula já está nomeada,


vamos usar esse nome na fórmula para
calcular o desconto, que deve ser a
multiplicação do preço de venda pela
taxa de desconto. Selecione a célula C2
e faça isto:
1. Digite =B2*;
2. Pressione F3, para exibir
uma caixa com todos os nomes.
Mesmo que neste momento há
somente um, clique em TxDesconto e
confirme. Perceba que o nome é
inserido na fórmula, que é:
=B2*TxDesconto
3. Confirme (ENTER);
Se preferir, para inserir o nome na
fórmula você pode digitá-lo (não há
diferença de maiúsculas e minúsculas).
Como por padrão o Excel cria nomes
com referências absolutas (coluna e
linha fixas), arraste a alça de
preenchimento até C9.
Na coluna E, insira esta fórmula, para
calcular o valor total:
=(B2-C2)*D2
Um nome também pode referenciar um
conjunto de células. Como exemplo,
vamos nomear os totais como
TotalGeral. Veja outra técnica para criar
um nome:
1. Escolha
FÓRMULAS Nomes
Definidos Definir Nome, ou
pressione CTRL+F3 e clique em
Novo;
2. Será exibida a caixa de
diálogo Novo Nome. Em Nome,
digite TotalGeral; em Escopo, deixe
Pasta de Trabalho, para que o nome
tenha abrangência em todo o
arquivo, caso contrário, se escolher
uma planilha o nome terá
abrangência somente nessa planilha;
em Refere-se a, apague tudo, deixe
o cursor pulsando nessa caixa e
selecione todos os totais (E2:E9),
para que seja inserida a referência
=Filial1!$E$2:$E$9;
3. Clique no botão OK.
Na célula B14, vamos somar o intervalo
TotalGeral. Selecione essa célula (B14)
e veja outra técnica para colar um nome
em uma fórmula:
1. Na guia PÁGINA
INICIAL, clique no botão Soma
(ALT+=) ;
2. Não importa o que foi
sugerido para somar, escolha
FÓRMULAS Nomes
Definidos Usar em Fórmulas e
veja a lista com os dois nomes da
pasta de trabalho. Clique em
TotalGeral;
F IGURA 24
3. Pressione ENTER.
A fórmula é:
=SOMA(TotalGeral)
Esses nomes também podem ser usados
em fórmulas de outras planilhas. Como
exemplo, selecione da linha 1 até a 9,
copie (CTRL+C), clique na planilha
Plan2, selecione a célula A1 e cole
(CTRL+V). Renomeie a planilha para
Filial2. Para deixar um pouco diferente,
defina o preço da TV como 800 e do
computador como 1.555.
F IGURA 25
Veja que a fórmula do desconto em C2
não sofreu alteração =B2*TxDesconto .
Isso significa que se alterar o valor do
desconto na planilha Filial1, ele
refletirá nesta planilha também.
Inclusive, quando criar uma fórmula em
outra planilha, siga os mesmos
procedimentos usados anteriormente.
O ideal é que a taxa de desconto esteja
em uma planilha à parte. Então, na
planilha Filial1 recorte (CTRL+X) (não
copie, recorte mesmo) as células
A12:B12 e cole na célula A1 de Plan3.
Funciona perfeitamente, o nome
TxDesconto agora refere-se à célula B1
da planilha Plan3.
Além de deixar a fórmula com leitura
mais amigável a nomeação de células
torna mais fácil a localização da
referência. Ao olhar uma fórmula como
a anterior, para saber a quê célula se
refere o nome TxDesconto, não
importando qual planilha esteja
selecionada, clique na seta da Caixa de
nome e veja a lista de nomes. Clique em
TxDesconto que essa célula será
selecionada. Também pode ser usado o
atalho F5.
F IGURA 25 CLIQUE EM UM NOME NA C AIXA DE
NOME...

F IGURA 27 ...PARA S ELECIONAR A CÉLULA


CORRES PONDENTE

E, se quiser usar o nome TotalGeral


também na planilha Filial2? A questão é
que esse nome tem escopo de pasta de
trabalho, ou seja, em qualquer parte do
arquivo em que for usado irá referenciar
a coluna de total da planilha Filial1. O
que temos que fazer é mudar o escopo
desse nome para referir-se apenas à
planilha Filial1.
Para isso, escolha
FÓRMULAS Gerenciador de Nomes
(CTRL+F3). Será aberta uma caixa com
todos os nomes da pasta de trabalho,
permitindo editar, excluir e criar nomes.
Exclua o nome TotalGeral. Selecione-o
na lista, clique no botão Excluir e
confirme. Depois feche a caixa de
diálogo e veja na planilha Filial1, que a
célula B14 contém um erro de nome,
mas a fórmula não sofreu alteração.
Para criar o nome com escopo da
planilha, selecione a planilha Filial1,
escolha FÓRMULAS Nomes
Definidos Definir Nome. Em Nome,
digite TotalGeral; em Escopo, escolha
Filial1 e em Refere-se a, selecione os
totais, ficando =Filial1!$E$2:$E$9.
Confirme.
Outra forma de criar um nome com
escopo de planilha é selecionar a célula
ou intervalo a ser nomeado e, na Caixa
de nome, digitar o nome da planilha
seguido de um ponto de exclamação (!) e
do nome:
Planilha!Nome
Vamos usar essa técnica para criar o
nome TotalGeral na planilha Filial2.
Selecione essa planilha e faça isto:
1. Selecione o intervalo
E2:E9;
2. Na caixa de nome, digite
Filial2!TotalGeral;
3. Pressione ENTER.
Na Caixa de nome só aparece
TotalGeral e não Filial2!TotalGeral,
Na célula B14, crie a mesma fórmula de
Filial1:
=SOMA(TotalGeral)
F IGURA 28 O MES MO NOME US ADO
INDIVIDUALMENTE EM CADA PLANILHA

Agora, toda fórmula que criar na


planilha Filial1 com o nome TotalGeral
será correspondente a essa planilha,
assim como as de Filial2 farão
referência à Filial2.
Um nome também pode referenciar
intervalos de planilhas diferentes. Como
exemplo, na planilha Plan3, digite
“Faturamento geral” na célula A3. Na
coluna B, vamos somar os valores totais
das duas filiais.
Você já aprendeu neste capítulo como
gerar uma fórmula com referência a
intervalos de várias planilhas, na soma
do total das regiões de Sul a Norte.
Agora vamos usar o mesmo princípio
para criar um nome referenciando
intervalos de múltiplas planilhas e
depois criar a fórmula para somá-los.
Para nomear como Faturamento as
colunas de totais das duas planilhas,
abra a caixa Novo Nome
(CTRL+F3/Novo) e faça isto:
1. Digite Faturamento em
Nome;
2. Em Escopo, deixe Pasta
de Trabalho;
3. Em Refere-se a, apague
tudo e deixe o cursor pulsando nessa
caixa;
4. Clique na planilha Filial1
e selecione o intervalo E2:E9;
5. Pressione SHIFT e clique
na planilha Filial2, para gerar a
seguinte referência:
='Filial1:Filial2'!$E$2:$E$9

F IGURA 29
6. Clique no botão OK e
feche a caixa.
Selecione a célula B3 da planilha Plan3,
clique no botão Soma e conheça outra
forma de inserir um nome em uma
fórmula: digite a letra f e note a lista
suspensa com nomes de funções e de
células com seus respectivos ícones.
Dê um duplo clique em Faturamento, ou
continue digitando até fatu e pressione
TAB para selecionar esse nome.
Pressione ENTER para confirmar. A
fórmula é:
=SOMA(Faturamento)
F IGURA 30 - NA ELABORAÇÃO DE UMA FÓRMULA, A
LIS TA MOS TRA NOMES DEFINIDOS E FUNÇÕES
FIGURA 31

Este cálculo também pode ser feito


somando-se a célula B14 das duas
planilhas, que tem a soma do total de
cada uma das planilhas. A fórmula seria:
=Filial1!B14+Filial2!B14
Para ilustrar, também é possível usar um
nome com escopo de planilha em
fórmulas de outras planilhas, desde que
a planilha que contém o nome seja
referenciada. Na fórmula a seguir é
somado o intervalo nomeado como
TotalGeral da planilha Filial1 com o
intervalo contendo o mesmo nome de
Filial2.
=SOMA(Filial1!TotalGeral;Filial2!TotalGeral)
Por organização, nomes devem ser
curtos e objetivos, mas se for muito
longo, aumente a largura da caixa de
nome para vê-lo.
2.4.1 Criar Nomes
Rapidamente
Há uma forma rápida para nomear linhas
ou colunas de uma lista com base nos
rótulos. Na próxima figura, vamos
nomear cada coluna com base no
conteúdo da primeira linha da lista, ou
seja, o intervalo A4:A11 terá o nome de
Produto, B4:B11 terá o nome de SP, etc.
Para isso, selecione toda a área que
receberá o nome, inclusive a linha com
os rótulos. Portanto, como o objetivo é
nomear todas as colunas, selecione a
lista inteira (A3:E11) e escolha
FÓRMULAS Nomes
Definidos Criar a partir da Seleção.
Na caixa exibida, marque apenas Linha
superior, pois serão nomeadas áreas
com os rótulos da primeira linha, ou
seja, cada coluna abaixo dessa linha terá
o nome da primeira linha. Confirme.
F IGURA 32
Agora clique na Caixa de nome e veja a
lista dos novos nomes.
F IGURA 33
Se tivesse escolhido Coluna esquerda,
cada linha teria o nome da coluna,
B4:E4 seria TV, B5:E5 seria
Computador, etc.
2.4.2 Exclusão de Um
Nome
Para excluir um nome, escolha
FÓRMULAS Gerenciador de Nomes
(CTRL+F3), selecione um ou mais
nomes e clique em Excluir. Mas,
cuidado, se excluir um nome usado em
uma fórmula o resultado será um erro do
tipo #NOME?.
2.5 Uso de Endereços de
Outras Pastas de Trabalho
Você pode criar fórmulas com
referências de outras pastas de trabalho,
ou seja, de outros arquivos.
Primeiramente, abra as pastas cujas
referências serão usadas e elabore a
fórmula como se estivesse usando um
endereço de outra planilha da mesma
pasta e, no momento em que precisar
usar o endereço da outra pasta, você
deve ativar a pasta.
Como exemplo, crie uma pasta de
trabalho com o nome de Moedas.xlsx,
contendo uma planilha com o nome de
Valores, conforme a planilha da figura a
seguir, e armazene-a em C:\Vendas.
F IGURA 34
Neste mesmo diretório, crie outra pasta
de trabalho com o nome de Filiais.xlsx,
contendo uma planilha chamada Tabela,
conforme a próxima figura.
F IGURA 35
O objetivo é criar uma fórmula, na
célula C4 da planilha da figura anterior,
para converter os faturamentos para o
dólar e demais moedas. Então, com os
dois arquivos abertos, selecione a célula
C4 e faça isto:
1. Digite =$B4/;
2. Agora, como a célula com
o valor do dólar está na pasta
Moedas.xlsx, escolha
EXIBIÇÃO Janela Alternar
Janelas e clique em Moedas.xlsx
(CTRL+TAB), para ativar essa
pasta. Na planilha Valores, clique na
célula B5. Na barra de fórmulas veja
que o nome da pasta está entre
colchetes [Moedas.xlsx], seguido do
nome da planilha e de um ponto de
exclamação (!); depois vem a
referência da célula fixa. Por
padrão, ao clicar em uma referência
de outra pasta ela fica fixa, mas
neste caso o que importa é fixar
apenas a linha 5, então pressione F4
uma vez;
3. Pressione ENTER. A
fórmula é:
=$B4/[Moedas.xlsx]Valores!B$5
Preencha as demais linhas e colunas.
A sintaxe para referenciar um endereço
de outra pasta de trabalho é:
='[Arquivo]Planilha'!Célula
O nome da pasta de trabalho deve ser
precedida do caminho completo de sua
localização, podendo ser, inclusive, um
arquivo que esteja em outra unidade de
disco. Nessa fórmula, como a pasta
Moedas.xlsx está aberta, surge somente
o nome do arquivo e não o caminho
completo, porém, se estiver fechada,
será exibido todo o caminho. Então,
feche Moedas.xls e veja que a fórmula
é:
=$B4/'C:\Vendas\[Moedas.xlsx]Valores'!B$5

F IGURA 36
O valor da célula C4 é 55.555,56. Salve
e feche este arquivo. Abra novamente
Moedas.xlsx, altere o valor do dólar
para 2, salve e feche.
Entenda o comportamento de atualização
de vínculos de uma pasta de trabalho:
primeiramente, é preciso verificar as
configurações da Central de
Confiabilidade. Escolha
ARQUIVO Opções Central de
Confiabilidade e clique no botão
Configurações da Central de
Confiabilidade; depois, do lado
esquerdo da caixa, clique em Conteúdo
Externo.
F IGURA 37
Em Configurações de segurança para
Links de Pasta de Trabalho, há 3
opções:
Habilitar atualização automática
de todos os Links de Pasta de
Trabalho (não recomendado): se
escolher esta opção, ao abrir uma
pasta de trabalho contendo vínculos
de outras pastas, todos os vínculos
serão atualizados sem que você
decida.
Avisar usuário sobre atualização
automática de Links de Pasta de
trabalho: permite que você configure
se, ao abrir a pasta de trabalho, os
vínculos de outras pastas devem ser
atualizados ou não automaticamente,
ou se será exibido um alerta e você
decide pela atualização.
Desabilitar atualização
automática de Links de Pasta de
Trabalho: não atualiza os vínculos de
outras pastas de trabalho.
Deixe marcada a opção do meio, Avisar
usuário sobre atualização automática
de Links de Pasta de trabalho e clique
no botão OK só uma vez, para continuar
na caixa Opções do Excel. Do lado
esquerdo, escolha Avançado e role para
baixo até encontrar o grupo Geral. Se
marcar a caixa Confirmar atualização
de vínculos automáticos, ao abrir uma
pasta de trabalho com vínculos,
dependendo de outra configuração da
própria pasta de trabalho abordada mais
à frente, você poderá escolher se os
vínculos serão atualizados ou não. Se
desmarcar, não será exibido um alerta
da existência de vínculos e eles poderão
ou não ser atualizados conforme a
mesma configuração que veremos
adiante. Deixe marcado. É importante
frisar que esta escolha somente terá
efeito por ter escolhido Avisar usuário
sobre atualização automática de Links
de Pasta de trabalho na Central de
Confiabilidade.

F IGURA 38
Todas essas configurações são do Excel
e não de um arquivo especificamente.
Isso significa que servirá para todos os
arquivos que abrir nesse computador e
não para um ou outro arquivo somente.
Agora abra a pasta dependente, que é
Filiais.xlsx.

F IGURA 39
Perceba que os valores ainda não foram
atualizados e surgiu uma caixa de
diálogo com um alerta de segurança.
Clique no botão Atualizar. Dessa
forma, todos os vínculos da pasta de
trabalho são atualizados.
Esse alerta surgiu porque esta pasta de
trabalho está configurada para exibi-lo.
Para modificar esse comportamento, que
é da pasta de trabalho e não do Excel,
escolha Dados/Conexões/Editar Links,
para abrir a caixa Editar vínculos.
Clique no botão Prompt de
inicialização que contém as seguintes
opções:
Permitir que os usuários escolham se o
alerta deve ser exibido: esta é a opção
padrão, que exibe a Barra de
Confiabilidade e você escolhe se quer
atualizar os vínculos.
Não exibir o alerta e não atualizar
vínculos automáticos: além de não
mostrar a Barra de Confiabilidade, não
atualiza os vínculos.
Não exibir o alerta e atualizar
vínculos: não mostra a Barra de
Confiabilidade e atualiza todos os
vínculos.
Quando abrir um arquivo e os vínculos
não estiverem atualizados, e isso pode
acontecer se escolher a segunda opção
acima ou se desabilitar a atualização de
Links na Central de Confiabilidade, para
atualizar abra a caixa Editar vínculos,
selecione um ou mais vínculos na lista e
clique no botão Atualizar valores.
Ainda nessa caixa, se selecionar um
vínculo na lista de fontes e clicar no
botão Abrir Fonte, o arquivo de origem
será aberto. Clique no botão Verificar
Status para ver, na coluna Status, a
situação do vínculo como OK se estiver
atualizado ou Desconhecido, se não
estiver, dentre outras possibilidades.
F IGURA 40 - CAIXA DE EDIÇÃO DE VÍNCULOS
2.5.1 Alteração da Fonte
Tenha cuidado ao mover arquivos de
origem de vínculos de um lugar para
outro. Se mover os dois arquivos – o de
origem e o de destino – para o mesmo
diretório, não tem problema que os
vínculos se atualizam, mas se precisar
mover somente o arquivo de origem
(Moedas.xlsx) para outro diretório,
depois de fazer isso você deve abrir o
arquivo de destino (Filiais.xlsx) e, na
caixa Editar vínculos, selecionar o
vínculo na lista de fontes, clicar no
botão Alterar Fonte, selecionar o
arquivo de origem e confirmar.
Assim, todos os vínculos antigos serão
redirecionados para o novo.
2.5.2 Desvinculação de
Arquivos
Para quebrar um vínculo e manter o
valor das células vinculadas é preciso
quebrar o vínculo. Para isso, na caixa
Editar Vínculos, selecione os arquivos
que terão o vínculo quebrado e clique no
botão Quebrar vínculo. Será exibida
uma mensagem informando que todas as
células vinculadas perderão
permanentemente o vínculo. Clique em
Quebrar vínculos. Com isso o nome do
arquivo sai da lista de vínculos e todas
as fórmulas vinculadas a ele serão
transformadas em valor, ou seja, é
mantido o valor mas não a fórmula.
Atenção: você não poderá desfazer
essa operação
Para desvincular apenas algumas
células, selecione as células, copie
(CTRL+C), escolha PÁGINA
INICIAL Área de Transferência,
clique na seta do comando Colar e
escolha Colar Valores.

2.6 Excluir a fórmula e


manter o valor
O método mostrado acima é bastante útil
em casos em que é necessário manter o
valor da fórmula sem manter a fórmula.
Por exemplo, se a fórmula de uma célula
for =A1+A2 e o resultado for 100, para
manter o 100 como conteúdo da célula,
excluindo assim a fórmula, selecione a
célula ou o intervalo de células, copie
(CTRL+C); com o mesmo intervalo
selecionado, escolha PÁGINA
INICIAL Área de Transferência,
clique na seta do comando Colar e
escolha Colar Valores.
Você também pode colar o valor em
outra célula de qualquer arquivo, basta
selecionar a célula a partir da qual
deseja colar e Colar Valores.
3 Funções – Regras
Gerais
O potencial do Excel para calcular
deve-se muito ao poder das funções, um
dos recursos mais usados na criação de
uma fórmula. Com o emprego delas você
poderá atingir a maior parte de seus
objetivos como resultado de uma
fórmula.
Conhecer todas as funções é
desnecessário, uma vez que, na rotina do
trabalho, precisamos entender a
utilização de um conjunto delas, as que
mais são usadas. Porém, é válido ter
uma ideia geral do que se pode
conseguir com o uso delas para, quando
surgir uma situação que exija novos
conhecimentos, você pesquisar e
encontrar de forma mais rápida a função
adequada para a solução da questão.
As regras para trabalhar com funções
são:
Uma função retorna um valor
específico, por isso ela deve fazer
parte de uma fórmula, ou seja,
sempre deve ser precedida do sinal
de igualdade (=). É claroque, se a
função estiver no meio da fórmula,
como em =10*SOMA(A2:A5) , não é
necessário digitar o sinal antes do
nome da função, pois este já está no
início da fórmula.
O nome de uma função deve estar
em letras MAIÚSCULAS, mas pode-
se digitar em minúsculas que ele será
convertido.
Nunca há espaço no nome de uma
função.
Após o nome da função, deve-se
abrir parêntese para especificar os
argumentos da função, que são os
elementos fornecidos para que ela
possa fazer o cálculo. Após inserir
todos os argumentos, fecha-se
parêntese. Mesmo que a função não
tenha argumentos, como é o caso de
algumas, deve-se abrir e fechar
parênteses, como =HOJE() .
Cada função tem um número
específico de argumentos, sendo 255
o máximo.
Os argumentos de uma função são
separados por ponto e vírgula (;).
Essa é a configuração padrão do
Brasil. Se, ao usar o ponto e vírgula e
confirmar, ocorrer um erro, é preciso
verificar o separador de listas. Para
isso, abra o Painel de Controle do
computador, item Configurações
Regionais e nas configurações de
formato de Número verifique o item
Separador de listas.
Podem-se aninhar (usar o resultado
de uma função como argumento de
outra função) até 64 funções em uma
mesma fórmula.
O Excel possui as seguintes
categorias de funções: Financeira,
Data e Hora, Matemática e
Trigonométrica, Estatística, Pesquisa
e Referência, Banco de Dados, Texto,
Lógica, Informações, Engenharia,
Cubo e Web. Além dessas, a
categoria Compatibilidade contém
funções para compatibilidade com
versões anteriores do software.
Para ver lista de funções, selecione a
guia FÓRMULAS e, no grupo
Biblioteca de Funções, há um botão
para quase todas, sendo que algumas
estão agrupadas em Mais Funções. Para
ver a lista completa, clique no botão
Inserir Função (SHIFT+F3) desta guia,
ou clique no botão Inserir Função
na Barra de fórmulas, para abrir o
Assistente de Função. Em Ou selecione
uma categoria, escolha Tudo. Abaixo,
em Selecione uma função será exibida
a lista com todas as funções em ordem
alfabética. Se escolher Mais
recentemente usada em Ou selecione
uma categoria, será exibida a lista com
as 10 últimas funções inseridas em uma
fórmula através deste assistente.
4 Funções Lógicas
SE, E, OU e
SEERRO
A categoria Lógica contém funções
usadas para tomadas de decisão, dentre
elas SE, E e OU são as mais usadas. Use
a função SE quando precisar inserir uma
condição e definir um valor caso a
condição seja verdadeira e outro, caso
seja falsa. A sintaxe é:
=SE(Teste_lógico;Valor_se_verdadeiro;Valor_se
SE é uma das funções mais usadas do
Excel
Os argumentos são:
Teste_lógico: é qualquer expressão que
retorne VERDADEIRO ou FALSO. Ao
comparar um valor com outro o
resultado será um valor lógico
VERDADEIRO ou FALSO, e para isso é
utilizado um operador de comparação.
Neste argumento, insira apenas a
condição a ser testada.
São exemplos de testes lógicos:
5=4 (FALSO)
“A”=”B” (FALSO)
80-30=40+17-7 (VERDADEIRO)
"Maria"="MARIA" (VERDADEIRO)
5*5<>(4*3)+1 (FALSO)
A5<=B5 (depende do valor das células)
Valor_se_verdadeiro: é a resposta para
o caso do teste lógico ser
VERDADEIRO. Então, digite o que
deverá surgir na célula se a condição for
satisfeita, podendo inclusive ser um
cálculo com funções.
Valor_se_falso: caso o teste lógico não
seja VERDADEIRO, ele será,
logicamente, FALSO. Então, digite o que
a célula deverá conter se a condição não
for satisfeita.
Na planilha da figura a seguir há um
demonstrativo de notas de alunos, sendo
que a fórmula da média da célula F4 é
=MÉDIA(B4:E4). É importante
Salientar que um intervalo de células é
referenciado por dois-pontos (:) em uma
fórmula.
Para calcular a situação, que deverá ser
Aprovado ou Reprovado, vamos
considerar a média mínima de 7, que
está na célula C14. Portanto será
considerado aprovado o aluno que tiver
média maior ou igual ao valor da célula
C14.

F IGURA 41
Para criar uma fórmula com uma função
você pode digitar a fórmula inteira ou
usar o assistente, que ajudará na
formação da estrutura da função. Para
você entender como usar o assistente,
selecione a célula H4 e siga os passos:
1. Em
FÓRMULAS Biblioteca de
Funções, clique em Lógica e escolha
SE. Neste caso sabemos em qual
categoria está a função SE, mas se
tiver dúvida, clique em Inserir
Função, escolha a categoria Todas e
escolha a função na lista;
F IGURA 42
2. Será aberto o assistente
da função SE. Em Teste_lógico,
devemos inserir a condição para que
o aluno seja aprovado, que é a
média maior ou igual a C14. Para
ver melhor a planilha, se precisar,
clique em qualquer lugar cinza
(exceto nos botões) da caixa de
diálogo e mova-a de lugar, ou clique
no botão Recolher caixa de diálogo
do teste lógico, para minimizá-la.
Clique na célula F4 e digite >=.
Depois clique em C14 e, como essa
referência deve ser fixa, pressione
F4 ou digite os cifrões, deixando
como $F$4. Pode fixar tudo. O teste
lógico será:
F4>=$C$14
3. Em
Valor_se_verdadeiro, digite
“Aprovado”, pois esse deve ser o
resultado da fórmula se o teste
lógico for verdadeiro. Esse texto
surgirá literalmente como digitado,
então, se quiser que seja em
maiúsculas, digite dessa forma. Por
ser texto, é necessário que esteja
entre aspas, mas elas não precisam
ser digitadas porque você está
usando o assistente;
4. Em Valor_se_falso,
digite “Reprovado”, pois esse deve
ser o resultado da fórmula se o teste
lógico for falso;
5. Clique no botão OK.
F IGURA 43
A fórmula é:
=SE(F4>=$C$14;"Aprovado";"Reprovado")
Antes de preencher as demais linhas,
apague a fórmula e veja outra maneira
gerá-la.
Selecione a célula H4 e digite =SE (em
maiúsculas ou minúsculas). Será exibida
uma lista de funções que começam com
SE. Como esta função está selecionada,
pressione TAB e veja os nomes dos
argumentos, estando em negrito aquele
em que o cursor estiver pulsando. Os
que estiverem entre colchetes são
opcionais. Insira o teste lógico
F4>=$C$14 e digite um ponto e vírgula
(;) para passar para o próximo
argumento. Digite “Aprovado”,
inclusive as aspas, e complete com outro
ponto e vírgula e “Reprovado”.
Pressione ENTER.
F IGURA 44
Preencha até a linha 11.
F IGURA 45
Digite = seguido do nome de uma
função, como =SE e pressione
CTRL+A, para abrir o assistente
desta função
E se, para ser aprovado, for necessário
ter média maior ou igual a 7 e
frequência maior que 70%?
Para inserir mais de uma condição para
que um teste lógico seja verdadeiro,
você deve usar a função E, que permite
inserir até 255 condições, retornando
VERDADEIRO se todas as condições
forem verdadeiras ou FALSO, se uma ou
mais condições for falsa. A sintaxe é:
E(Lógico1; Lógico2;...Lógico255)
Sendo que cada Lógico é uma condição
a testar.
Neste exemplo, a função E deve ser
inserida no Teste_lógico da função SE,
ou seja, o teste lógico de SE será o
valor das condições impostas por E.
Quando o resultado de uma função é
usado como argumento de outra função
cria-se um aninhamento de funções e, no
Excel, podem ser aninhadas até 64
funções.
A estrutura da fórmula é:
=SE(E(Lógico1,
Lógico2);Valor_se_verdadeiro;
Valor_se_falso)
Na célula A15 digite “Frequência maior
que” e na C15, 70%.
Para você aprender a aninhar funções
pelo assistente, selecione a célula H4,
pressione DELETE e siga os passos:
1. Como a primeira função a
ser usada é SE, abra o assistente
dessa função, como fez
anteriormente. Como a função E
deve ser inserida no primeiro
argumento, Teste_lógico, mantenha o
cursor pulsando neste argumento e
clique na seta da Caixa de nome,
para exibir a lista das 10 últimas
funções usadas através do assistente;
F IGURA 46
2. Se E estiver na lista,
clique nela. Caso contrário, escolha
Mais funções, selecione E e
confirme. Será exibido o assistente
da função E. Em Lógico1, insira a
condição da média: F4>=$C$14; em
Lógico2, insira a condição da
frequência: G4>$C$15. Se houvesse
mais condições, bastaria inserir no
Lógico3. O Lógico4 será mostrado
quando clicar no Lógico3, e assim
até 255;
F IGURA 47
3. Agora que as duas
condições foram inseridas é preciso
voltar para função SE para dar as
respostas. O conteúdo da Barra de
fórmulas é
=SE(E(F4>=$C$14;G4>$C$15)).
Havendo mais de uma função em
uma fórmula, para navegar entre elas
dê um clique em qualquer parte da
função na Barra de fórmulas.
Então, clique em qualquer parte de
SE na Barra de fórmulas;
F IGURA 48 - DÊ UM CLIQUE EM S E, NA BARRA DE
FÓRMULAS PARA...
F IGURA 49 - ...EXIBIR NOVAMENTE O AS S IS TENTE
DES TA FUNÇÃO

4. Será exibido novamente o


assistente de SE, com o teste lógico
contendo a função E. Digite
“Aprovado” em
Valor_se_verdadeiro, “Reprovado”
em Valor_se_falso e confirme.
A fórmula é:
=SE(E(F5>=$C$14;G5>$C$15);"Aprovado";"Re
E se quiser deixar um aluno em exame
se a média for entre 5 e 7, desde que a
frequência seja maior que 70%?
Temos agora 3 possibilidades de
resposta: Aprovado, Reprovado e
Exame.
Digite na célula A13 “Média para
exame” e em C13, 5.
Primeiramente, não vamos considerar a
frequência. Temos então as seguintes
possibilidades:
Aprovado: média (F4) maior ou igual a
7 (C14).
Exame: média >=5 (C13) e < 7 (C13).
Reprovado: média < 5 (C13).
Como há mais de duas respostas
possíveis, devemos aninhar várias vezes
a função SE, sendo que para cada uma
delas damos a resposta para a condição
imposta. Algo assim: se a média for
maior ou igual a 7, então “Aprovado”,
senão, se a média for maior ou igual a 5,
então “Exame”, senão “Reprovado”.
Por que não é necessário dizer que, para
“Exame”, a média deve ser menor que
7? Porque a condição de “Exame”
somente será avaliada se a primeira, de
“Aprovado”, não for verdadeira, ou
seja, ao encontrar um teste verdadeiro,
os demais não são avaliados e a
resposta será a deste teste. Portanto, a
condição de “Exame” somente será
avaliada se a média for menor que 7.
Por isso também que, para
“Reprovado”, não é preciso inserir
condições, pois esta será a resposta se
todas as anteriores forem falsas. A
estrutura é:
=SE(Teste_lógico;Valor_se_verdadeiro;SE(Teste
Valor_se_falso))
Sendo que o Valor_se_falso do primeiro
SE é o segundo SE inteiro.
De forma mais amigável, a estrutura é:
=SE(Condição1
verdadeira;Resposta1;SE(Condição2
verdadeira;Resposta2;Resposta para todas
falsas))
Veja que neste caso há apenas duas
condições, mas podem ser muitas mais,
até 64, bastando seguir a mesma
sequência de condições e respostas.
Mas se houver muitas respostas
possíveis, em muitos casos podemos
criar uma tabela e usar a função PROCV,
abordada mais à frente, que soluciona de
forma mais simples situações como
essas.
A fórmula é:
=SE(F4>=$C$14;"Aprovado";SE(F4>=$C$13;"E
E para considerar a frequência? Ela
deve ser levada em conta para a
aprovação e exame. Podemos inserir,
nessas duas condições, a função E com
duas condições, sendo, para aprovação:
E(F4>=$C$14;G4>$C$15)
E para exame:
E(F4>=$C$13;G4>$C$15)
Podemos então substituir essas
condições na fórmula anterior, que
passará a ser:
=SE(E(F4>=$C$14;G4>$C$15);"Aprovado";SE(
Quanto mais simples uma solução,
melhor. Podemos tornar a fórmula mais
simples partindo da condição de
reprovação. Para ser reprovado, o aluno
deverá ter média menor que 5 OU
frequência menor ou igual a 70%.
Situações como esta exigem avaliar duas
ou mais condições e se, pelo menos uma
for verdadeira, o resultado final será
verdadeiro. Para isso, deve-se usar a
função OU. Assim como E, esta função
geralmente é usada como o teste lógico
de SE, e permite inserir até 255
condições a serem analisadas. A sintaxe
da função OU é:
OU(Lógico1; Lógico2;...Lógico255)
Veja como a fórmula a seguir é mais
simples que a anterior, onde
primeiramente há as condições de
reprovação, depois de aprovação e por
fim “Exame” será o resultado se
nenhuma das anteriores for satisfeita.

=SE(OU(F4<$C$13;G4<=$C$15);"Reprovado";S
Na próxima figura, observe que o
primeiro aluno está em exame, pois tem
média entre 5 e 7 e frequência maior que
70%. Já o segundo, foi reprovado, pois
a frequência é menor que 70%, assim
como o aluno da linha 8.
F IGURA 50
Se precisar alterar, através do
Assistente, uma fórmula com função,
selecione a célula e clique no botão
Inserir função ou pressione
SHIFT+F3
As funções SE, E e OU são bastante
usadas na criação de fórmulas. Veja
outros exemplos.
Na célula C2 da planilha da figura a
seguir, para calcular o desconto foi
obedecida a seguinte regra: se a
quantidade for maior ou igual a 15,
20%; se estiver entre 10 e abaixo de 15,
10% e abaixo de 10, zero.
=A2*SE(B2>=15;20%;SE(B2>=10;10%;0))
Em B7, o resultado será “Atenção” se o
estoque for menor que 100, caso
contrário, será vazio, que é representado
por duas aspas seguidas.
=SE(A7<100;"Atenção";"")
F IGURA 51
No mercado de ações são adotadas
estratégias, disparando-se ordens de
compra ou venda de ativos quando o
preço atinge um certo valor. Na planilha
da figura a seguir, a fórmula da célula
E2 retorna “Comprar” se o preço (B2)
for maior que Comprar (C2), “Vender”,
se for menor que a coluna Vender e
vazio, se nenhuma dessas situações
ocorrer.
=SE(B2>C2;"Comprar";SE(B2<D2;"Vender";""))

F IGURA 52
4.1 Evitando a exibição
de um erro
Quando o resultado de uma fórmula é um
erro, como #VALOR!, #N/D ou qualquer
outro, uma forma de não exibir este
valor de erro é através da função
SEERRO, que permite testar um valor e,
se este for um erro, você pode definir o
que deverá ser feito.
A sintaxe é:
=SEERRO(Valor;Valor_se_erro)
Valor é qualquer expressão ou valor a
ser testado. Se o resultado for um erro,
será feito o que estiver definido no
segundo argumento, Valor_se_erro. Se
Valor não for um erro, o resultado da
fórmula será o próprio Valor.
Na figura a seguir, a fórmula da célula
A3 é:
=A1+A2
Como não é possível somar 12 com
“dd”, o resultado é o erro #VALOR!.
Já em B3, a fórmula contém a função
SEERRO, sendo que o argumento Valor
é B1+B2 e Valor_se_erro é o texto
“Atenção”. Dessa forma, se a soma for
um erro, surgirá Atenção na célula. Caso
não seja, será a própria soma, como
mostra a célula C3, cuja fórmula é:
=SEERRO(C1+C2;"Atenção")
F IGURA 53
Você pode inserir qualquer expressão
que precise testar em Valor, inclusive
funções, como verá em várias outras
situações neste livro.
5 Funções de
Pesquisa e
Referência
A categoria Pesquisa e referência
contém funções normalmente usadas
para retornar um valor contido em uma
lista de itens.
Quando se digita o código de um
produto e é exibido, no monitor de
vídeo, o preço e outras informações do
produto, é preciso que o código seja
pesquisado em uma lista e que sejam
retornadas as informações referentes a
ele. Se um sistema como este for feito no
Excel, as informações são retornadas
por uma função de pesquisa e referência.
A tabela da figura a seguir contém
códigos de produtos na primeira coluna,
seguidos do nome e do preço. Na célula
A13 há o código de um dos produtos e o
nosso objetivo é retornar o preço
correspondente a este código.
F IGURA 54
5.1 PROCV
Para isso, vamos usar a uma das funções
mais usadas desta categoria: PROCV,
que significa procura vertical. Ela
procura verticalmente por um valor em
uma lista. Para usar PROCV você deve
elaborar uma lista contendo, na
primeira coluna, valores não repetidos.
Se houver a possibilidade de repetição,
crie uma coluna com um código
exclusivo. Um item desta coluna será
fornecido como base a ser localizado, e,
quando encontrado, a função irá retornar
outro valor, localizado em uma coluna à
direita desta.
A sintaxe da função PROCV é:
=PROCV(Valor_procurado;Matriz_tabela;Núm_í
Procurar_intervalo)
E os argumentos são:
Valor_procurado: é o valor base a ser
procurado na primeira coluna da lista.
Quando é procurado um item em uma
lista com diversos itens, aquele que é
fornecido como base da procura é o
valor procurado.
Quando alguém lhe pede para procurar o
nome de um produto em uma lista para
saber o preço, o nome do produto que
lhe foi passado é o valor procurado,
podendo este existir ou não na lista.
Nesta planilha, valor procurado é a
célula A13, que contém o código
CA544.
Matriz_tabela: é a lista inteira com
todos os dados, e se inicia no primeiro
valor a ser pesquisado e termina no
último valor que poderá ser retornado.
Nesta planilha é o intervalo A2:C10, ou
seja, desde o código do primeiro
produto até o último preço.
Núm_índice_coluna: como na
Matriz_tabela há várias colunas, este
argumento indica o número referente à
coluna que contém o valor de retorno.
Este argumento deve ser um número ou
um cálculo que retorne um número.
Como o nosso objetivo é retornar o
preço do produto e este se localiza na
terceira coluna da matriz, então o valor
deste argumento deve ser 3. Se o
objetivo fosse retornar o nome do
produto, seria 2, pois o produto está na
segunda coluna da matriz.
Procurar_intervalo: é um valor lógico
VERDADEIRO ou FALSO, indicando
como a procura deve ser feita. Se
estiver procurando por um valor
exatamente como foi digitado em
Valor_procurado, então deve ser
FALSO. Caso esteja procurando em uma
faixa de incidência, como em uma tabela
de imposto de renda ou uma faixa de
premiação por produção, por exemplo,
deve ser VERDADEIRO. Se omitir, será
interpretado como VERDADEIRO.
Usando FALSO, a lista não precisa estar
classificada, porém, se
VERDADEIRO, a lista precisa estar
necessariamente classificada em
ordem crescente pela primeira coluna.
No caso da nossa pesquisa, deve ser
FALSO, pois é necessário encontrar
necessariamente o código CA544 (A13)
na primeira coluna. Se o código não
exista na lista, o resultado será o valor
de erro #N/D (não disponível).
Então, a fórmula da célula B13, que
retorna o preço do produto, é:
=PROCV(A13;A2:C10;3;FALSO)
F IGURA 55
Se você alterar o código em A13, o
preço surgirá em B13.
Resumindo, o código que está em A13
será pesquisado na primeira coluna da
matriz, que neste caso é o intervalo
A2:A10; quando encontrado (CA544
está na linha 6 da planilha), o resultado
será o que estiver na coluna 3 da mesma
linha.
Para retornar o nome do produto, que
está na coluna 2 da matriz, o único
argumento com valor diferente é
Núm_índice_coluna, que em vez de 3
deve ser 2 e a fórmula é:
=PROCV(A13;A2:C10;2;FALSO)
O resultado é Calça de sarja.
É importante salientar que o número
da coluna (2, na fórmula anterior)
refere-se sempre ao número de uma
das colunas da matriz e não à coluna
2 da planilha, que seria a coluna B
PROCV não faz diferença entre
maiúsculas e minúsculas, mas lembre-se
que acentuação faz diferença.
Antes de abordarmos outros aspectos
desta função, veja um exemplo do uso de
VERDADEIRO para o argumento
Procurar_intervalo.
Uma empresa dará um brinde a seus
clientes conforme o valor de suas
compras.
A tabela a seguir mostra as faixas de
brindes, sendo que de 0 a menos 100 o
cliente não ganhará nada, de 100 a
menos de 200 ganhará uma camisa e
assim por diante, sendo que para
compras de 700 para cima ganhará um
Relógio.
Observe que neste caso o valor da
compra pode ou não pode ser um dos
valores da lista, ou seja, o valor pode
ser de 200 assim como 235, 312, etc.
Isso significa que é preciso fazer uma
busca por uma faixa de incidência.
Neste caso, a primeira coluna da lista
deve estar classificada em ordem
crescente, caso contrário o resultado da
fórmula não será consistente.
F IGURA 56
Na célula D2 há o valor da compra de
280. Para calcular o brinde, em E2, crie
a seguinte fórmula:
=PROCV(D2;A2:B7;2;VERDADEIRO)
F IGURA 57
Como VERDADEIRO é o valor padrão
deste argumento, se preferir, você pode
omiti-lo, produzindo o mesmo resultado
com esta fórmula:
=PROCV(D2;A2:B7;2)
Neste caso, como 280 não existe na
lista, será encontrado o valor que for
imediatamente inferior a ele, 200.
Portanto, o resultado é Cinto.
Em situações como esta, a primeira
faixa de incidência deve ser o menor
valor possível. Veja que essa tabela
começa como 0 e o brinde é Nada, pois
não há compras com valores menores
que zero.
Veja na figura a seguir exemplos de
resultados com outros valores na coluna
D. Para isso, a matriz precisa estar com
as referências fixas e a fórmula de E2
deve ser ajustada para:
=PROCV(D2;$A$2:$B$7;2;VERDADEIRO)
Note que em D4 o valor é 99,99 e o
resultado é Nada, pois ainda pertence à
primeira faixa, não atingiu 100. Se fosse
100, o resultado seria Camisa. Em D6, o
valor é -1, como este número é menor
que todos os valores da coluna A, o
resultado é o valor de erro #N/D (Não
Disponível), pois não foi encontrado na
lista.

F IGURA 58
Para calcular o imposto de renda, na
planilha da figura a seguir há uma tabela
com as alíquotas e deduções das cinco
faixas salariais de imposto. A partir da
célula A10, há a descrição das faixas de
incidência. Essa coluna não precisaria
existir nessa tabela, é apenas para
ilustrar como elaborar a tabela.
Se quiser exibir um texto como
“Impossível calcular” em vez do valor
de erro, use a função SEERRO,
abordada anteriormente. Neste caso, a
fórmula da célula E2 deve ser:
=SEERRO(PROCV(D2;$A$2:$B$7;2;VERDAD
calcular")
O intervalo B10:D14 está nomeado com
TabIr. Veja que na coluna Base de
cálculo os valores estão em ordem
crescente e que começa pelo menor
valor possível, que neste caso é zero,
pois ninguém tem salário menor que
zero.
Para calcular o imposto de renda, deve-
se multiplicar o salário-base pela
alíquota correspondente e subtrair a
dedução. A estrutura da fórmula é:
=SALÁRIO-BASE*ALÍQUOTA-DEDUÇÃO
Por exemplo, para um salário-base de
R$ 5.000,00, esse valor deve ser
multiplicado por 27,5%, que é a
alíquota correspondente e, do resultado,
subtrai-se 790,58, correspondente à
dedução.
Na célula B2 há o salário-base do
contribuinte e, para calcular o imposto,
vamos usar PROCV duas vezes: uma
para calcular a alíquota e outra para a
dedução. A fórmula, da célula C2 é:
=B2*PROCV(B2;TabIr;2)-PROCV(B2;TabIr;3)

F IGURA 59
Note que a única diferença entre o
primeiro e o segundo PROCV é o
número da coluna. O primeiro retorna a
alíquota, que está na segunda coluna da
matriz (lembre-se que a matriz TabIr é
B10:D14) e o segundo, a dedução, que
está na terceira coluna. Então, o cálculo
dessa fórmula neste exemplo é:
=5000*0,275-790,58
O resultado é 584,42
Neste caso, não digitamos
VERDADEIRO como valor para o
último argumento porque este é o valor
padrão, ou seja, a fórmula também
poderia ser a seguinte, produzindo o
mesmo resultado:
=B2*PROCV(B2;TabIr;2;VERDADEIRO)-
PROCV(B2;TabIr;3;VERDADEIRO)
Outro exemplo do uso de PROCV é a
procura de um valor referente a uma
data. Na planilha da próxima figura há
uma série de valores da ação
preferencial da Petrobras (PETR4) de
02/01/2006 a 31/07/2013. Para calcular,
na célula G4, a variação percentual
entre a data inicial e a final, que estão
nas célula F2 e F3, foi preciso obter o
preço da ação nas duas datas e depois
calcular a variação.
Como a tabela contém somente datas em
que houve negociação, não havendo fins
de semana e feriados, portanto, a coluna
de datas está em ordem crescente e o
tipo de correspondência de PROCV
deve ser VERDADEIRO, pois você
poderá digitar fins de semana ou
feriados como data inicial e final. Então,
se digitar um sábado, domingo ou
feriado, o resultado será o preço do
último dia de negociação anterior a essa
data.
A fórmula de G2, copiada para G3, é:
=PROCV(F2;$A$5:$B$1879;2)
F IGURA 60
Veja que a data inicial não está na lista,
pois 07/01/2006 foi um sábado e o
resultado é o preço do dia 06/01/2006.
Já a data final, como está na lista, o
valor é o seu correspondente.
Em G4, a fórmula é a primeira a seguir.
A segunda também faz a mesma coisa,
porém não depende de G2 nem de G3,
pois tem o cálculo implícito da variação
percentual:
=G3/G2-1
=PROCV(F2;$A$5:$B$1879;2)/PROCV(F3;$A$
Veja outro exemplo interessante do uso
de PROCV.
Para distribuir pessoas em salas, foi
definido que nomes começando com A a
F devem ir para a sala Norte, H a P para
a sala Sul e de Q em diante para a
Centro. Na próxima figura, a tabela do
intervalo D2:E4 contém as letras
iniciais de cada início de grupo, A, H e
Q, e a respectiva sala. Assim, uma
solução simples é a fórmula da célula
B2:
=PROCV(A2;$D$2:$E$4;2)

F IGURA 61
Se uma lista contiver mais de uma vez o
mesmo item na primeira coluna, o
resultado será o valor do item que
estiver mais acima, como na figura a
seguir, que contém Maria duas vezes na
lista, nas cidades de São Paulo e
Vitória. O resultado da fórmula da
célula E2 é São Paulo, que corresponde
à primeira ocorrência de Maria.
=PROCV(E1;A2:B7;2;FALSO)
F IGURA 62 - H AVENDO ITENS REPETIDOS NA
LIS TA, O RES ULTADO S ERÁ O DA PRIMEIRA
OCORRÊNCIA

Ainda sobre a figura anterior, a célula


E3 contém a seguinte fórmula:
=PROCV(E1;A2:B7;3;FALSO)
O resultado é o valor de erro #REF!.
Como a matriz, A2:B7, contém somente
duas colunas e foi definido 3 como
número da coluna, como este número é
maior que o número máximo de colunas
da matriz ocorre este erro.
Outro aspecto muito importante já
mencionado anteriormente é a
classificação crescente da primeira
coluna quando procurar por uma faixa
de incidência. Se a lista não estiver
organizada desta forma, muitas vezes
não ocorre um erro, que chamaria a
atenção, e o valor de retorno não é o
correto, como na figura a seguir.
F IGURA 63 – O RES ULTADO DA FÓRMULA ES TÁ
ERRADO

E se o valor procurado não estiver na


primeira coluna da matriz, como
proceder?
Neste caso, você deve criar a fórmula
com as funções ÍNDICE e CORRESP,
abordadas a seguir.

5.2 ÍNDICE e
CORRESP
Na organização dos dados de uma lista,
devemos sempre pensar nos relatórios e
nas fórmulas que serão geradas
posteriormente. Então, para criar uma
fórmula com PROCV, a primeira coluna
do banco de dados deve conter um valor
que não se repete na lista inteira, como o
código de um produto ou o CPF de uma
pessoa.
Porém, há situações em que a coluna
contendo o valor procurado não é a
primeira. Veja na figura a seguir, que
contém um planilha com a distribuição
de funcionários por Estado e em cada
departamento da empresa.
F IGURA 64
O objetivo é criar uma fórmula para
retornar a Regional de um Estado,
porém, a Regional está na coluna A e o
Estado na F e PROCV não soluciona.
Antes de atingirmos nosso objetivo,
você deve conhecer separadamente as
funções ÍNDICE e CORRESP.
ÍNDICE é uma função que retorna o
valor de uma célula conforme a posição
da célula em uma matriz. Para facilitar,
entenda matriz como um intervalo de
células formando um quadrado ou
retângulo. Ela precisa que sejam
fornecidos o número da linha e da
coluna como coordenadas. Esta função
possui duas formas: matricial e de
referência. Nós iremos abordar a forma
matricial, cuja sintaxe é:
=ÍNDICE(Matriz;Núm_linha;Núm_coluna)
Os argumentos são:
Matriz: é um intervalo de células que
pode ser formado por uma ou várias
colunas com uma ou várias linhas. É na
matriz que será procurado um valor.
Núm_linha: é o número da linha, dentro
da matriz, em que está o valor
procurado. Em uma lista com os
seguintes itens: SP, RJ, MG e ES, que
estão na mesma coluna, se o número da
linha for 2, o resultado será RJ, que é o
segundo item.
Núm_coluna: é o número da coluna em
que está o valor a ser encontrado. Se os
itens acima estiverem dispostos em uma
linha e o número da coluna for 2, então o
valor retornado será RJ.
Como exemplo, na figura anterior na
célula I7 há o número 3, que é o número
da linha e em I8, há o número 2, que
corresponde à coluna. Vamos definir
como matriz o intervalo B4:E23, que é a
área contendo os números de
funcionários. Na célula I9, crie a
seguinte fórmula:
=ÍNDICE(B4:E23;I7;I8)
O resultado é 9, pois este é o valor da
célula localizada na linha 3 da coluna 2
da matriz.
Como a matriz começa na célula B4,
observe que a linha 1 da matriz é 4 e a
coluna 1 é B.
F IGURA 65
Neste caso, como a matriz possui mais
de uma linha, é necessário definir o
número da linha e como possui mais de
uma coluna, é necessário definir o
número da coluna, mas há muitas
situações em que uma das coordenadas
não é necessária e isso ocorre quando há
somente uma linha ou uma coluna na
matriz.
Na figura a seguir, a matriz é A1:A7.
Como contém somente uma coluna, a
fórmula da célula D2 omite o número da
coluna, que também poderia ser igual a
1:
=ÍNDICE(A1:A7;D1)
F IGURA 66
Assim também como há somente uma
linha, a fórmula da célula B4 da figura a
seguir omite o número da linha,
retornando ES, o item da coluna 4 da
matriz A1:E1:
=ÍNDICE(A1:E1;;B3)

F IGURA 67
Caso o número da linha for maior que o
número de linhas da matriz, ou se o
número da coluna for maior que o
número de colunas, o resultado será o
valor de erro #REF!
Quando criar uma fórmula com
ÍNDICE? Por que usar coordenadas
para obter um valor? É neste momento
que entra a função CORRESP. Mas antes
de aninhar as duas funções, conheça
separadamente o uso de CORRESP.
A função CORRESP retorna um número
referente à posição de um valor em uma
matriz, ou seja, a posição que uma
célula ocupa em um intervalo de células.
Sua sintaxe é:
=CORRESP(Valor_procurado;Matriz_procurada;
Os argumentos são:
Valor_procurado: é o item a ser
procurado em uma matriz. Quando temos
uma lista com diversos países como
Brasil, Argentina, Uruguai e Chile e
precisamos saber qual é a posição do
Uruguai nessa lista, então Uruguai é o
valor procurado. É semelhante ao
Valor_procurado de PROCV.
Matriz_procurada: é a lista com todos
os itens onde será procurado um valor.
No caso da lista de países, a matriz são
todos os países.
Tipo_correspondência: pode ser 0
(zero), 1 ou -1, que indica como
Valor_procurado será pesquisado na
Matriz_procurada. Se for 0 (zero), será
procurado um valor exatamente como foi
especificado. Equivale ao FALSO do
argumento Procurar_intervalo de
PROCV. Por exemplo, se o valor
procurado for o número 15 na matriz
com os números 10,12,15, 18, então este
será encontrado, porém se procurarmos
o número 17 o retorno será o valor de
erro #N/D, indicando não disponível. Se
Tipo_correspondência for 1, será
procurado o próprio valor mas se ele
não existir, será procurado o que for
imediatamente inferior a ele, como faz a
função PROCV usando VERDADEIRO
no argumento Procurar_intervalo. Neste
caso, para que a função retorne um valor
correto, a matriz deve estar
necessariamente classificada em ordem
crescente. No caso do 17, que não está
na matriz, o retorno será a posição
correspondente ao 15, que é o valor
imediatamente inferior a ele. Se
Tipo_correspondência for -1 e o valor
procurado não constar da matriz, então
será procurado o valor que for
imediatamente superior a este, e a matriz
deve estar necessariamente classificada
em ordem decrescente.
Na próxima figura, a fórmula da célula
D2 retorna a posição que ES ocupa no
intervalo A1:A7. Veja que o valor
procurado é D1 (ES), matriz é A1:A7 e
o tipo de correspondência é 0, pois é
necessário procurar exatamente ES na
matriz. Caso não exista, o resultado será
#N/D.
=CORRESP(D1;A1:A7;0)
F IGURA 68
Se digitar RJ em D1, o resultado será 1,
MG, 3 e RS, 7.
A matriz pode estar em uma coluna,
como nesse exemplo, quanto em uma
linha, como na figura a seguir, cuja
fórmula da célula B3 retorna a posição
de Curitiba na matriz A1:F1:
=CORRESP(B3;A1:G1;0)
F IGURA 69
Veja um exemplo do uso do número 1
para o argumento
Tipo_correspondência. Na próxima
figura, a fórmula da célula D2 é:
=CORRESP(C2;$A$2:$A$7;1)
O valor procurado é 320 (C2) na matriz
A2:A7. Como não há 320 na matriz, o
resultado corresponde à posição do
número imediatamente inferior a este,
300, que é o 4º item da lista.
Veja que para 500 e 999 o resultado é o
mesmo, 6, o último item da matriz e para
-1 há um erro, pois a matriz começa por
um valor superior a ele.
Então, quando o Tipo_correspondência
for 1, a matriz deve estar classificada
em ordem crescente e começar pelo
menor valor possível.
F IGURA 70
Agora com esta mesma lista, veja um
exemplo do uso do
Tipo_correspondência como -1.
Primeiramente, classifique a matriz em
ordem decrescente, como mostra a
figura a seguir.

F IGURA 71
A fórmula da célula D2 é a seguinte,
tendo apenas -1 no último argumento
como diferença para a anterior:
=CORRESP(C2;$A$2:$A$7;-1)
Neste caso, quando o valor não estiver
na lista, o resultado é a posição do
número imediatamente superior a ele.
Veja que para 320 o resultado é 2, ou
seja, a posição do 400. Já para 999 há
um erro, pois agora a lista deve começar
com o maior valor possível e como 500
é menor que 999 ocorre o erro. Note
também que a posição do valor negativo
-1, célula C5, é 6, a posição do zero, o
valor imediatamente superior a ele.
5.2.1 Aninhando
ÍNDICE com CORRESP
Vamos voltar ao nosso objetivo inicial,
que é obter a Regional do Estado
definido na célula H4 da planilha da
próxima figura.
F IGURA 72

A ideia é: a função ÍNDICE retorna o


valor de uma célula de acordo com a
posição em uma matriz. A matriz é
A4:A23, a lista das regionais, mas qual
é a posição? É a mesma posição que o
Estado da célula H4 (SC) ocupa na lista
de Estados do F4:F23. SC é o 5º Estado,
então basta saber qual regional está na
quinta posição da lista de regionais.
Assim, como a função CORRESP
retorna a posição de uma célula em uma
matriz, vamos usar essa função aninhada
a ÍNDICE para solucionar a questão.
CORRESP será aninhada a ÍNDICE no
argumento Núm_linha. A fórmula da
célula I4 é:
=ÍNDICE(A4:A23;CORRESP(H4;F4:F23;0))
O resultado de CORRESP é 5, então o
resultado da fórmula é o quinto item da
matriz A4:A23, Sul.
Se desejar ver o resultado apenas de
CORRESP, com a célula I4 selecionada,
clique no botão Inserir função
(SHIFT+F3); como ÍNDICE tem duas
sintaxes, será exibida uma caixa com as
duas opções; deixe selecionada a
primeira e confirme. Será exibido o
assistente da função ÍNDICE. Veja
CORRESP no argumento Nùm_linha e o
resultado do lado direito deste
argumento.
F IGURA 73
Perceba que o argumento Núm_coluna
foi omitido, pois como a matriz possui
somente uma coluna não é necessário
especificá-lo. Também poderia ser 1.
Se preferir, você pode usar o truque de
selecionar diretamente na Barra de
fórmulas a expressão que deseja ver o
resultado, neste caso
CORRESP(H4;F4:F23;0) e pressionar
F9. Dessa maneira, será exibido o
resultado da expressão, 5. Porém, não
pressione ENTER, pressione ESC para
cancelar e voltar a fórmula completa.
F IGURA 74
Para obter a quantidade de funcionários
do departamento de compras, apenas
altere a matriz para B4:B23:
=ÍNDICE(B4:B23;CORRESP(H4;F4:F23;0))
O resultado é 17.
Em vez de criar várias fórmulas para
obter a regional e o valor de cada
departamento, podemos tornar a fórmula
bem mais flexível, permitindo ao
usuário digitar o nome do campo do
resultado.
Para isso, vamos definir uma matriz com
as 5 colunas, A4:E23 e inserir o número
da coluna na fórmula pela função
CORRESP.
Portanto, o usuário irá digitar o Estado
em H4 e o campo de resultado em I3.
A fórmula é:
=ÍNDICE(A4:E23;CORRESP(H4;F4:F23;0);COR
F IGURA 75 – AGORA A PROCURA S ERÁ PELO
ES TADO E PELO CAMPO

Note que a fórmula contém duas vezes a


função CORRESP. A primeira, como já
tínhamos feito, é para definir o número
da linha e retorna a posição do Estado
na matriz F4:F23, mas a segunda,
CORRESP(I3;A3:E3;0), retorna a
posição do valor da célula I3 na matriz
A3:E3, definindo assim o número da
coluna. Veja que “Outros”, o valor atual
de I3, é o 5º item do intervalo A3:E3,
definindo assim o número da coluna de
ÍNDICE.
O resultado é 4, pois há 4 funcionários
no departamento “Outros” no Estado de
SC.
Dessa forma, você pode digitar o Estado
em H4 e o rótulo do campo (rótulo da
coluna) em I3, como “Regional”,
“Compras”, “Vendas”, “Marketing” ou
“Outros” que o resultado surgirá. Por
exemplo, se digitar MG e “Vendas” o
resultado será 3.
F IGURA 76
5.2.2 PROCV com
CORRESP
Como você pôde notar anteriormente,
ÍNDICE e CORRESP solucionam
questões de procura de valores em
matrizes, sejam elas horizontais ou
verticais.
Entretanto, há questões em que basta
usar somente PROCV para atingir o
objetivo.
Em outras, você também pode usar
PROCV com CORRESP, e tornar
flexível a procura. A tabela da planilha
da próxima figura contém o faturamento
do primeiro semestre de diversas
cidades. A fórmula da célula K5 retorna
o valor da cidade, definido em K3 e do
mês, indicado na célula K4. A fórmula
é:
=PROCV(K3;A4:H11;CORRESP(K4;A3:H3;0)
Nessa fórmula, o valor procurado de
PROCV é Blumenau, que está em K3. A
matriz é desde primeira cidade,
Curitiba, até o último total, A4:H11.
Agora veja que o número da coluna,
terceiro argumento, é definido por
CORRESP, que procura o mês de K4,
Abr, na matriz A3:H3, que são os
rótulos dos campos da lista. Como Abr é
o quinto campo da lista (Cidade é o
primeiro), o resultado de CORRESP é 5.
Tanto PROCV quanto CORRESP
precisam fazer uma procura exata, ou
seja, Blumenau e Abr têm que estar na
lista, então o último argumento de
PROCV é FALSO e de CORRESP é 0.
Nestas duas funções, 0 (zero) e FALSO
são similares, ou seja, em PROCV em
vez de FALSO pode ser 0 e em
CORRESP em vez de 0 pode definir
como FALSO.

F IGURA 77
Por que definimos a matriz como de
PROCV até a linha 11, A4:H11, e não
até a linha 10 e a de CORRESP até a
coluna H, A3:H3, em vez de G?
Dessa forma, também pode-se obter o
valor total do mês, se digitar o nome da
“Total” em K3 e o mês em K4, ou o
valor total da cidade, digitando o nome
da cidade em K3 “Total” em K4. Assim
como, se houver “Total” nas duas
células, como mostra a figura a seguir, o
resultado será o total geral.
F IGURA 78

5.3 Referenciar
endereços através de texto
O próximo exemplo é muito interessante,
pois a pasta de trabalho contém 3
planilhas – SP, RJ e SC – contendo uma
tabela de preços de cada Estado. Em
uma quarta planilha, faremos uma
fórmula para retornar o preço de um
produto em um Estado, sendo que o
nome do Estado será digitado em uma
célula.
F IGURA 79
Veja a fórmula da célula B2 da planilha
da figura a seguir:
=PROCV(A2;INDIRETO(B1&"!A4:B11");2;FAL
A2 é o Valor_procurado da função
PROCV, porém a dúvida é a matriz,
devendo ser o intervalo A4:B11 da
planilha cujo nome está em B1. Portanto,
B1 é a variável para definir em qual
planilha a procura será feita. Se for SP,
a matriz será SP!A4:B11, se SC, será
SC!A4:B11 e RJ, RJ!A4:B11. Neste
caso, como temos uma variável do tipo
texto (B1), que deverá ser usada como
referência da planilha, é necessário usar
a função INDIRETO.
Para que você entenda essa fórmula é
importante compreender que o & em
uma fórmula concatena (junta) textos,
como por exemplo
=”Maria”&”Figueira” retorna
“MariaFigueira”, =”A”&”B”, retorna
“AB”.
A referência da matriz de PROCV não
pode ser B1&"!A4:B11", que resultará
em erro. É nesse ponto que entra
INDIRETO, pois permite inserir um
texto como referência em uma fórmula.
Então, para pesquisar o preço, você
pode digitar o nome da planilha em B1 e
o produto em A2, como SC e Roteador
na figura a seguir. Se digitar um nome de
planilha não existente, o resultado será o
valor de erro #REF!.

F IGURA 80 - A FÓRMULA RETORNA O PREÇO DO


E S TADO DA CÉLULA B1
O problema dessa fórmula é se inserir
linhas na área de dados das planilhas,
pois como a referência A4:B11 é um
texto, ela não se ajustará
automaticamente. A solução, em vez de
referenciar toda a coluna
(A4:B1048576), é nomear a área de
dados de cada planilha e inserir o nome
na referência. É importante que as três
planilhas tenham suas áreas de dados
nomeadas com o mesmo nome. Se tiver
dúvida sobre como criar um nome com
escopo de planilha, veja como fazê-lo
anteriormente neste livro. Portanto, se
criar áreas nomeadas como Dados, a
fórmula de B2 deve ser:
=PROCV(A2;INDIRETO(B1&"!Dados");2;FALSO
INDIRETO permite inserir como
texto uma referência a pasta de
trabalho, planilha ou célula
Outra forma também é: nomeie (escopo
de pasta de trabalho) o intervalo
A4:B11 da planilha SP como DadosSP;
o mesmo intervalo da planilha RJ como
DadosRJ e de SC, como DadosSC.
Mude a fórmula da célula B2 da planilha
da figura anterior para:
=PROCV(A2;INDIRETO("Dados"&B1);2;FALSO
Veja que, na função INDIRETO, há a
concatenação da palavra “Dados” com
B1, que é o nome da planilha na qual
será feita a pesquisa.
Dessa forma, você pode inserir linhas
nas planilhas dos Estados que o
resultado da fórmula estará correto.
Inclusive, cada planilha pode ter
quantidade diferente de linhas.

F IGURA 81
6 Funções de
Contagem
Se você já se deparou com questões
como: quantos funcionários há na
empresa? Quantas pessoas trabalham em
cada departamento? Com quantos
produtos a empresa trabalha de um
determinado fabricante? Quantas ações
subiram, quantas caíram e quantas não
sofreram variação em um período?
Para responder a perguntas como essas e
muitas outras, o Excel contém uma gama
de funções para contagem de valores.
É importante ressaltar o conceito de
contagem, que não pode ser confundido
com soma. A contagem indica a
quantidade de itens de uma lista e não a
soma deles. A contagem de 1, 3 e 4 é 3,
pois são 3 elementos, enquanto que a
soma é 8.

6.1 Contagens sem


condições
Para contar quantos itens há em uma
lista, independentemente do tipo de
dados, use a função CONT.VALORES,
que conta quantas células não vazias há
em um ou mais intervalos. A sintaxe é:
=CONT.VALOERS(Valor1; Valor2;...Valor255)
Cada argumento é um intervalo ou valor
a ser contado.
Vamos usar como exemplo a planilha da
próxima figura, que contém uma tabela
de funcionários, para as fórmulas das
contagens que faremos. Para contar
quantos funcionários há na lista, a
fórmula é:
=CONT.VALORES(A2:A17)
O resultado é 16.
Como esta função conta qualquer tipo de
valor, como texto, número, erro, etc., ao
fazer uma contagem deste tipo sempre
escolha uma coluna de preenchimento
obrigatório. Não seria correto contar a
coluna de filiais, por exemplo, pois ela
pode ter células vazias, como C13, e o
resultado seria 15.
Você pode definir até 255 argumentos
para contar. Para ilustrar, esta fórmula
faz a contagem das colunas A e E,
resultando 32:
=CONT.VALORES(A2:A17;E2:E17)
Também podem ser definidos valores
constantes diretamente na fórmula, que
não é comum, mas veja um exemplo
dessa mesma fórmula, com o acréscimo
do número 4 como segundo argumento,
resultando em 17:
=CONT.VALORES(A2:A17;4)
F IGURA 82
Para contar somente células com
números, use a função CONT.NÚM, que
tem a mesma sintaxe de
CONT.VALORES. O resultado da
fórmula a seguir é a contagem dos
números do intervalo D2:E17 e o
resultado é 16 e não 32, como seria se
usasse CONT.VALORES:
=CONT.NÚM(D2:E17)
Para contar células vazias, a função é
CONTAR.VAZIO. O resultado da
fórmula a seguir, que conta quantas
células vazias há em C2:C17, é 1,
chamando a atenção que há um registro
não preenchido neste campo:
=CONTAR.VAZIO(C2:C17)
6.2 Contagens
condicionais
As contagens abordadas anteriormente
não têm condições, ou seja, não foram
impostas condições para fazer os
cálculos.
Porém há muitas situações que exigem
impor uma ou mais condições para fazer
a contagem, como: quantos funcionários
há em um departamento, ou quantos são
de uma determinada filial?
6.2.1 Contar com uma
condição
Para contagens em que deve-se impor
uma condição, use a função CONT.SE,
cuja sintaxe é:
=CONT.SE(Intervalo;Critérios)
Intervalo são as células onde será feita a
contagem e Critérios é o critério para
contar.
Digite Financeiro em H2 e em I2, crie
esta fórmula, cujo resultado é 5, o
número de vezes do departamento
Financeiro na lista:
=CONT.SE(D2:D17;H2)
Em H3, digite SP e em I3, crie esta
fórmula, que conta quantos registros há
da filial SP:
=CONT.SE(C2:C17;H3)
E quantos não são de SP? A primeira
fórmula a seguir considera o critério
como constante (SP está na fórmula e
não em uma célula) e a segunda, leva em
conta que SP está em H3:
=CONT.SE(C2:C17;"<>SP")
=CONT.SE(C2:C17;"<>"&H3)
O resultado é 7.
Não há diferença de letras maiúsculas
de minúsculas na contagem
Quantos salários são maiores ou iguais a
R$ 10.000,00. A fórmula é:
=CONT.SE(E2:E17;">=10000")
O resultado é 3. Mas se quiser digitar
10.000 em uma célula, para que seja
variável, considerando que o número
esteja em H7, concatene >= com H7. A
fórmula é:
=CONT.SE(E2:E17;">="&H7)
E se todo o critério estiver em H7, como
>=10000, a fórmula é:
=CONT.SE(E2:E17;H7)
Quantas pessoas foram admitidas a
partir de 01/01/2007? Se a data estiver
em H10, a fórmula, cujo resultado é 8, é:
=CONT.SE(B2:B17;">="&H10)
Quantos salários são maiores que a
média? A fórmula é:
=CONT.SE(E2:E17;">"&MÉDIA(E2:E17))
Também podem ser usados os curingas
asterisco (*) e o ponto de interrogação,
como nas fórmulas a seguir, que,
respectivamente, contam quantos
funcionários têm nome que começam
com a letra M e quantos nomes de
departamentos são formados por duas
letras:
=CONT.SE(A2:A17;"M*")
=CONT.SE(D2:D17;"??")
Para contar o próprio asterisco ou ponto
de interrogação, digite um til (~) antes,
como no exemplo abaixo, que conta
quantos nomes terminam com *.
=CONT.SE(A2:A17;"*~*")
F IGURA 84
6.2.2 Contagem com
várias condições
As contagens anteriores tinham apenas
uma condição, mas podem haver mais,
como quantas pessoas da filial SP
trabalham no departamento financeiro?
Havendo mais de uma condição para
contar, use a função CONT.SES, que
permite inserir até 127 critérios e a
sintaxe é:
=CONT.SES(Intervalo_critérios1;Critérios1;Inte
Critérios2;...
Intervalo_critérios127;Critérios127)
Para cada Intervalo_critérios definia o
critério no argumento Critérios
correspondente, ou seja, para
Intervalo_critérios1, os critérios devem
estar em Critérios1 e assim
sucessivamente.
Uma regra importante é que do segundo
intervalo de critérios até o último devem
ter o mesmo número de linhas e colunas
que o primeiro, ou seja, todos os
intervalos de critérios devem ser do
mesmo tamanho, caso contrário o
resultado será o valor de erro do tipo
#Valor!.
Na figura anterior, considerando que em
H2 há Financeiro e em H3 SP, a fórmula
a seguir conta quantos registros há do
departamento Financeiro na filial SP:
=CONT.SES(D2:D17;H2;C2:C17;H3)
O resultado é 3.
Veja que D2:D17 é o primeiro intervalo
de critérios e H2 é o critério desse
intervalo. Depois, C2:C17 é o segundo
intervalo de critérios e H3 o critério
desse intervalo. Se houver mais
condições, é só continuar a sequência,
inserindo o terceiro intervalo de
critérios e logo em seguida o critério
desse intervalo.
Quantos recebem salários entre 5.000 e
10.000? A fórmula é:
=CONT.SES(E2:E17;">=5000";E2:E17;"
<=10000")
O resultado é 6.
E com essa mesma faixa salarial em SP:
=CONT.SES(E2:E17;">=5000";E2:E17;"
<=10000";C2:C17;"SP")
O resultado é 3.
7 Soma e Média
Condicional
Assim como há a contagem condicional,
há também a soma condicional, que é
feita pelas funções SOMASE, quando há
apenas uma condição, e SOMASES,
quando há mais de uma.
7.1 Somar com uma
condição
SOMASE possui a seguinte sintaxe:
=SOMASE(Intervalo;Critérios;Intervalo_soma)
Os argumentos são:
Intervalo: é o intervalo de células onde
estão os valores a serem pesquisados.
Numa lista de produtos e quantidades
em que se deseja somar as quantidades
de um determinado produto, Intervalo é
a coluna com os nomes dos produtos.
Critérios: é a condição para somar. Na
lista de produtos, é o nome do produto
cuja quantidade se deseja somar. Esta
função não diferencia letras maiúsculas
de minúsculas.
Intervalo_soma: é o intervalo contendo
os números a serem somados conforme a
condição. Neste exemplo, é o intervalo
com todas as quantidades.
Vamos usar a lista da figura a seguir
como exemplo.
Na coluna D, há os tipos de venda
Atacado e Varejo. Qual a soma das
quantidades de cada tipo? Para esse
cálculo, o Intervalo é D2:D21, pois é
nesse intervalo que deve ser pesquisada
a palavra Atacado ou Varejo. Critérios é
“Atacado” ou “Varejo”, que neste
exemplo está em I2. Intervalo_soma é
E2:E21, que é o intervalo contendo
todas as quantidades. Então, a fórmula
faz isto: pesquisa no intervalo D2:D21 a
palavra Atacado e marca a posição de
cada ocorrência. Depois, soma as
células do intervalo E2:E21 que ocupam
a mesma posição. O resultado é 1.185 e
a fórmula, que está na célula J2, é:
=SOMASE($D$2:$D$21;I2;$E$2:$E$21)
Para calcular a soma da coluna Total
(G), a fórmula de K2, cuja única
diferença da fórmula anterior é o
Intervalo_soma, é:
=SOMASE($D$2:$D$21;I2;$G$2:$G$21)
O resultado é 338.040.
F IGURA 85
Você pode usar os curingas asterisco (*)
e o ponto de interrogação (?) como
critérios.
Veja exemplos da função SOMASE
nesta tabela:
Fórmula Descri
Somar as
quantidad
dos Estad
=SOMASE(C2:C21;"S*";E2:E21) que come
com a let
Resultado
1.330.
Soma as
quantidad
produtos
=SOMASE(B2:B21;"*A";E2:E21)
terminam
A. Result
1.150.
Soma as
quantidad
=SOMASE(B2:B21;" produtos
<>*A";E2:E21) NÃO term
com A.
Resultado
1.565.
Soma as
quantidad
produtos
=SOMASE(B2:B21;"?????";E2:E21) com 5
caractere
Resultado
790.
Soma das
quantidad
maiores q
100. Com
Intervalo
Intervalo_
=SOMASE(E2:E21;">100") são o me
não é
necessári
repeti-lo.
Resultado
2.065.

Observe agora o seguinte exemplo: na


figura a seguir, a fórmula da célula B2
soma somente os números maiores que
zero do intervalo A2:A9. Note que o
terceiro argumento não foi especificado.
Neste caso, como Intervalo e
Intervalo_soma devem ter a mesma
referência, A2:A9, não é necessário
especificar Intervalo_soma.
A fórmula é:
=SOMASE(A2:A9;">0")
F IGURA 86 – SOMA DOS VALORES MAIORES QUE
ZERO

Se preferir, a fórmula também pode ser:


=SOMASE(A2:A9;">0";A2:A9)
7.2 Somar com várias
condições
E quando houver mais de uma condição
para somar? Quantos registros há do
tipo Atacado no Estado de SP?
Neste caso, use a função SOMASES,
que permite inserir até 127 condições
para somar. A sintaxe é:
=SOMASES(Intervalo_soma;Intervalo_critérios1
Intervalo_critérios2;Critérios2;...Intervalo_critér
Critérios127)
O primeiro argumento é o intervalo
contendo os números a somar. Depois,
assim como CONT.SE, para cada
Intervalo_critérios segue o critério
desse intervalo. Então, para
Intervalo_critérios1, os critérios devem
estar em Critérios1 e assim por diante.
Cada argumento Intervalo_Critérios
deve conter o mesmo número de linhas e
colunas que o primeiro argumento,
Intervalo_soma, caso contrário o
resultado será o erro do tipo #Valor!.
Na fórmula da célula J8 próxima figura,
há a soma das quantidades do tipo
Atacado no Estado de SP:
=SOMASES($E$2:$E$21;$C$2:$C$21;$I8;$D$
F IGURA 87
Veja que o primeiro argumento,
Intervalo_soma, é E2:E21, que possui
todas as quantidades. O segundo,
C2:C21, é a coluna dos Estados e o que
será considerado é o terceiro argumento,
I8, que contém SP. O próximo D2:D21, é
a coluna de tipos e o tipo a ser
considerado é Atacado, que está em J7,
o próximo argumento. Então a soma será
das quantidades que tiverem linhas com
SP na coluna C e Atacado na D. O
resultado é 185.
Essa fórmula foi copiada até K10, por
isso há endereços fixos.
Já em J17, além dessas condições a
fórmula soma apenas os registros de
julho do ano de 2013, cujas datas inicial
e final estão em J12 e J13. Veja a
fórmula, que é igual à anterior com o
acréscimo dos 4 últimos argumentos:
=SOMASES($E$2:$E$21;$C$2:$C$21;$I17;$D
<="&$J$13)
O resultado é 150 e a fórmula foi
copiada até K19.
7.3 Média Condicional
Para calcular a média aritmética usamos
a função MÉDIA, que permite inserir até
255 valores ou intervalos dos quais se
obterá a média, como nesta fórmula, que
calcula a média da coluna Total da
figura anterior.
=MÉDIA(G2:G21)
O resultado é 52.047. Já para calcular a
média conforme uma condição, use
MÉDIASE, e com várias condições,
MÉDIASES, com estruturas iguais a
SOMASE e SOMASES,
respectivamente.
Para calcular a média de Total (coluna
G) do Estado de SP, a fórmula, cujo
resultado é 12.977,50, é:
=MÉDIASE(C2:C21;"SP";G2:G21)
E para a média do Estado de SP com o
tipo Varejo:
=MÉDIASES(G2:G21;C2:C21;"SP";D2:D21;"Var
8 Funções para
Arredondar Valores
Os cálculos que resultam em um número
e precisam ser arredondados para um
número específico de casas decimais,
seja para cima ou para baixo, devem
usar uma função de arredondamento e
você irá conhecer três delas, que
possuem a seguinte sintaxe:
=NOME DA FUNÇÃO(Núm;Núm_dígitos)
Os argumentos são:
Núm: é o número a ser arredondado.
Núm_dígitos: é o números de casas
decimais que deverão ser consideradas
para arredondar. Você pode digitar
números positivos, zero e, inclusive,
negativos, que arredonda à esquerda da
vírgula. Por exemplo, se o número for
234,32 e Núm_dígitos for 1, então o
resultado será 234,3 no arredondamento
para baixo.
A função ARRED arredonda um número
para cima ou para baixo, de acordo com
uma quantidade de casas decimais.
Números maiores ou iguais a 5 são
arredondados para cima e os demais,
para baixo.
Na planilha da próxima figura, veja que
o resultado da simples multiplicação de
A1 por B1 é 898,352, conforme a
fórmula da célula C1. Porém,
em C2, com a função ARRED
arredondando para uma casa decimal, o
resultado é 898,400, ou seja, como a
segunda casa decimal é 5, o
arredondamento é feito para cima. A
fórmula é:
=ARRED(A1*B1;1)
Já em C3 a fórmula contém a função
ARREDONDAR.PARA.BAIXO, que
sempre arredonda para baixo, não
importando qual seja o próximo
decimal. Perceba que, mesmo a segunda
casa decimal sendo 5, o resultado é
898,3 (ou 898,300). A fórmula é:
=ARREDONDAR.PARA.BAIXO(A1*B1;1)
Em C4, a fórmula arredonda para cima,
mas neste exemplo o cálculo é feito com
duas casas decimais e não com uma,
como nos anteriores. Então o resultado é
898,36 e não 898,35, mesmo a terceira
casa decimal sendo 2. A fórmula é:
=ARREDONDAR.PARA.CIMA(A1*B1;2)

F IGURA 88
Agora veja o exemplo de C5, cuja
fórmula arredonda para baixo, porém o
número de dígitos é -1. Neste caso, são
consideradas casas à esquerda da
vírgula decimal e não à direita. Como o
número é 898,352, -1 considera o
primeiro 8 à esquerda da vírgula e como
será arredondado para baixo, será 0,
resultando em 890. Se o arredondamento
fosse para cima, o resultado seria 900.
A fórmula é:
=ARREDONDAR.PARA.BAIXO(A1*B1;-1)
Outra função bastante usada é INT, que
retorna a parte inteira de um número.
Ela possui apenas um argumento que é o
número cuja parte inteira será extraída.
A sintaxe é:
=INT(Núm)
Um exemplo é o da célula C6, cuja
fórmula a seguir resulta em 898,
exatamente a parte inteira de 898,352:
=INT(A1*B1)
A função INT não considera os dígitos à
direita da vírgula, ela simplesmente
extrai o que há à esquerda.
9 Obtendo a Ordem
de Um Número
Provavelmente você já precisou
classificar uma lista em ordem crescente
ou decrescente, mas, e se for necessário
manter os dados na posição em que
estão e mesmo assim precisar saber a
classificação de um número dentro da
lista?
Veja a lista da próxima figura, que
contém nomes de países na coluna B
com os respectivos valores na C. Para
saber a ordem que cada valor da coluna
C ocupa na lista de valores, as fórmulas
das colunas D e E usam a função
ORDEM.EQ, que retorna a posição em
ordem crescente ou decrescente que um
número ocupa em uma lista de números.
Na versão 2007 e anteriores do Excel
o nome desta função era apenas
ORDEM
Por exemplo, o número 20 ocupa a
primeira posição em ordem crescente na
lista de 20, 30 e 40. Já em ordem
decrescente, ocupa a terceira. A sintaxe
da função ORDEM.EQ é:
=ORDEM.EQ(Núm;Ref;Ordem)
Os argumentos são:
Núm: é o número do qual se deseja
saber a ordem.
Ref: é a lista com todos os números.
Ordem: se o objetivo é saber a posição
em ordem decrescente, digite 0 ou deixe
vazio; para ordem crescente, digite
qualquer outro número, como 1.

F IGURA 89
A fórmula da célula D2, que retorna a
posição do valor de C2 em ordem
decrescente na lista C2:C20, é:
=ORDEM.EQ(C2;$C$2:$C$10)
O resultado é 8, indicando que 11 é o 8º
número em ordem decrescente.
Em E2, que retorna a posição em ordem
crescente, há:
=ORDEM.EQ(C2;$C$2:$C$10;1)
Dos 9 números, o 11 é o 2º mais baixo.
10 Miscelânea
Neste capítulo você verá, através de
exemplos, várias questões envolvendo
fórmulas que surgem na rotina do
desenvolvimento de planilhas e a
solução para elas.
10.1 Qual o total do mês
de março?
Na figura a seguir, o desafio é somar a
coluna do mês digitado na célula A9,
que a princípio é Mar.
A função SOMASE não pode solucionar
esta questão porque não há uma
repetição do nome do mês em nenhuma
coluna, ou seja, se repetíssemos o mês
de A9 no intervalo H2:H6 a solução
seria facilmente obtida por SOMASE.
F IGURA 90
Neste caso, vamos usar a função SOMA,
porém qual intervalo somar? Não pode
ser D2:D6 porque, quando alterar o
nome do mês em A9 para Jun por
exemplo, terá que ser a coluna de junho.
Então, vamos fazer uso da função
DESLOC, que permite criar uma
referência a partir da indicação do
início da matriz, do número da linha, da
coluna, a altura e a largura.
DESLOC nos permitirá criar um
intervalo a partir da primeira célula da
matriz, B2, indicando, a partir desta
célula, quantas linhas e colunas
desejamos fazer um deslocamento e
definir o número de linhas.
Os argumentos são:
Ref: é a referência da célula inicial da
matriz. Neste exemplo, é B2:B6.
Lins: é o número de linhas, para cima
ou para baixo, a partir da célula
indicada no argumento Ref que se
deseja deslocar. Como B2 é a célula
inicial da referência (B2:B6), se definir
Lins como 2, o início da matriz será
duas linhas abaixo desta, ou seja, a
matriz iniciará na linha 4. Como nosso
objetivo é iniciar a matriz a ser somada
a partir da linha 2 mesmo, devemos
defina como 0 (zero).
Cols: é o número de colunas, à esquerda
ou à direita, a partir da célula indicada
em Ref que se deseja deslocar. Como
B2 é a célula inicial da referência, se
definir Cols como 1, o início da matriz
será a coluna C, uma coluna à direita da
B, assim como se definir como -1, a
matriz terá início na coluna A, uma à
esquerda da B. Como o objetivo é
iniciar a soma na coluna do mês de Mar,
que está na coluna D, o valor deste
argumento deve ser 2.
Porém, quando somar Jun, terá que ser
5, Jan, 0, Fev 1, etc. Então deve-se usar
a função CORRESP, para determinar a
posição que o mês de A9 ocupa no
intervalo B1:G1
por CORRESP(A9;B1:G1;0) . Sendo
Mar, o resultado é 3. Então, a referência
será 3 colunas a partir de B2, E2, coluna
do mês de Abr. Neste caso, é preciso
subtrair 1 do resultado de CORRESP,
tornando a expressão:
CORRESP(A9;B1:G1;0)-1
Altura: é a altura em linhas da matriz,
isto é, quantas linhas deve ter a matriz.
Se omitido será igual ao número de
linhas de Ref. Por exemplo, se definir
como 3, a matriz terá 3 linhas. Neste
caso, como deve ter a mesma altura de
Ref (B2:B6), ou seja, neste momento 5
linhas, deixe vazio. Caso insira mais
linhas na lista, não tem problema, pois
Ref se ajustará também.
Largura: é a largura em colunas, ou
seja, quantas colunas a matriz deve
conter. Como neste caso deve ser a
mesma quantidade de colunas de Ref (1
coluna), deixe vazio.
Dessa forma, DESLOC ficou definida
como:
DESLOC(B2:B6;0;CORRESP(A9;B1:G1;0)-1)
F IGURA 91 – E S TRUTURA DA FUNÇÃO DES LOC
Mas ainda não está pronto, a expressão
acima só define o intervalo a somar.
Toda essa expressão deve ser o
argumento da função SOMA. Então, a
fórmula da célula B9 deve ser:
=SOMA(DESLOC(B2:B6;0;CORRESP(A9;B1:G
Em B11, para somar os valores de
Londres, a fórmula é a seguinte, na qual
DESLOC define a linha a ser somada:
=SOMA(DESLOC(B2:G2;CORRESP(A11;A2:A

F IGURA 92 – E M B9 A S OMA É DO INTERVALO


D2:D6 E EM A11, B5:G5
Agora você pode digitar o mês a somar
em A9 ou a cidade em A11.
Atenção que essas fórmulas são
independentes, ou seja, não são a soma
de Londres no mês de março. Para isso,
como a cidade é exclusiva na coluna A e
o mês na linha 1, poderia ser criada uma
fórmula com ÍNDICE com CORRESP,
ou com PROCV com CORRESP, como
já abordado anteriormente neste livro.
E para somar um intervalo de meses,
como de março a maio?
Neste caso é necessário definir a largura
da matriz a ser somada, iniciando na
coluna do mês inicial e finalizando na
do mês final. Tendo o mês inicial em A9
e o final em B9, você deve definir, pela
função CORRESP, a posição que Mai
ocupa no intervalo B1:G1 e subtrair
deste valor a posição que Mar ocupa no
mesmo intervalo. Como a posição de
Mai é 5 e de Mar, 3, então 5-3=2,
resultado da fórmula a seguir, sendo que
o primeiro CORRESP retorna a posição
de Mai e o segundo, de Mar:
=CORRESP(B9;B1:G1;0)-
CORRESP(A9;B1:G1;0)
Como de março a maio há 3 colunas e
não duas, é preciso somar 1 a esse
cálculo, ficando:
=CORRESP(B9;B1:G1;0)-
CORRESP(A9;B1:G1;0)+1
Essa expressão deve estar no argumento
Largura de DESLOC.
A fórmula da célula C9 é:
=SOMA(DESLOC(B2:B6;0;CORRESP(A9;B1:G
CORRESP(A9;B1:G1;0)+1))

F IGURA 93
F IGURA 94 – E S TRUTURA DE DESLOC

10.2 Será que este nome


está na lista?
Na lista da figura a seguir, para verificar
se o nome de C2 existe no intervalo
A2:A10 use a função CONT.SE. Se o
resultado for maior que zero, o nome
existe na lista. A fórmula é:
=CONT.SE(A2:A10;C2)
Porém, para exibir o texto “Sim” ou
“Não”, indicando que o nome está ou
não está na lista, insira a função SE com
a condição da contagem da fórmula
anterior ser maior que zero para a
resposta “Sim”. A fórmula é:
=SE(CONT.SE(A2:A10;C2)>0;"Sim";"Não")
F IGURA 95
10.3 Quantos números
acertei na MEGA-SENA?
Você pode criar uma planilha para
conferir os números que jogou na
MEGA-SENA também com o emprego
da função CONT.SE.
Na próxima figura, o intervalo A2:F2
contém os números sorteados. De A9 até
F15 há os jogos realizados e de H9 até
M15 é feita a conferência de cada
número jogado.
A fórmula da célula H9 faz a contagem
do número de A9 no intervalo de
números sorteados. A fórmula,
preenchida até M15, é:
=CONT.SE($A$2:$F$2;A9)
F IGURA 96
Dessa forma, se o resultado for 0, indica
que o número não foi sorteado e 1, que
foi.
Na célula N9, há a soma do resultado de
cada jogo, indicando quantas dezenas
foram sorteadas:
=SOMA(H9:M9)
Na célula K2, preenchida até K4, para
saber quantas quadras, quinas e senas
saíram, a fórmula é:
=CONT.SE($N$9:$N$15;I2)
Da forma como foi elaborada, a
conferência foi feita individualmente de
cada número jogado com os sorteados.
Porém, não seria necessário haver o
intervalo H9:M9 para contar quantos
números foram sorteados em cada jogo.
Para isso, você deve criar uma fórmula
que verifica quantos números jogados há
na matriz de sorteados, ou seja, tendo
como base o primeiro jogo, A9:F9, é
preciso verificar quantos itens desse
intervalo há no intervalo A2:F2.
Uma fórmula comum não soluciona esta
questão, porém há um tipo de fórmula
não convencional no Excel que permite
a solução desta questão, são chamadas
de fórmulas matriciais.
Com o surgimento das funções
terminadas como SES a partir da versão
2007 do Excel, como SOMASES,
CONT.SES, MÉDIASES, dentre outras,
as fórmulas matriciais passaram a não
ser necessárias se o uso dessas funções,
dentre outras, solucionar a questão, pois
uma fórmula matricial ocupa mais
memória que os tipos convencionais de
fórmula.
Primeiramente, como já abordado, a
fórmula de H9 conta quantas vezes A9, o
primeiro número do primeiro jogo,
existe no intervalo de sorteados A2:F2.
Se foi sorteado, será 1, senão, zero. A
fórmula é:
=CONT.SE($A$2:$F$2;A9)
Então, para verificar quantas vezes cada
número jogado do intervalo A9:F9 está
no de sorteados, a fórmula seria:
=CONT.SE($A$2:$F$2;A9:F9)
Crie essa fórmula em uma célula vazia
qualquer e veja que o resultado é 0
(zero) e não 2.
Agora faça isto: selecione todo o
conteúdo dessa fórmula na Barra de
fórmulas e pressione F9. O resultado
será a matriz {1\0\0\1\0\0} . Como a
matriz contém 6 itens, os números
exibidos mostram o resultado de cada
comparação, ou seja, o primeiro número
ocorre 1 vez, o segundo 0, o terceiro
também 0 e assim sucessivamente. Veja
que 1 ocorre duas vezes, no primeiro e
no quarto itens, indicando que esses são
os números sorteados deste jogo.
Fizemos isto para ilustrar o resultado de
cada comparação. Pressione ESC para
cancelar.

F IGURA 97 – SELECIONE O CONTEÚDO DA


FÓRMULA NA BARRA DE FÓRMULAS E
PRES S IONE F9 PARA...
F IGURA 98 - ...EXIBIR O RES ULTADO DA EXPRES S ÃO
S ELECIONADA

Agora o que você deve fazer é somar


esses números pela função SOMA. A
planilha da figura a seguir já não tem as
colunas da contagem individual. Crie a
seguinte fórmula na célula H9, porém,
para confirmar, como esta não é uma
fórmula convencional mas matricial,
para confirmar pressione
CTRL+SHIFT+ENTER:
=SOMA(CONT.SE($A$2:$F$2;A9:F9))
Veja, na Barra de fórmulas, que todo o
conteúdo da fórmula está entre chaves {
}, indicando que é uma fórmula
matricial:
{=SOMA(CONT.SE($A$2:$F$2;A9:F9))}
Para inserir uma fórmula matricial
confirme pressionando
CTRL+SHIFT+ENTER
Se você pressionou ENTER, para
corrigir não adianta digitar as chaves,
pressione F2 (ou clique na Barra de
fórmulas) para editar a célula e
pressione CTRL+SHIFT+ENTER, pois
esta é a única maneira de inserir uma
fórmula matricial.
Arraste a alça de preenchimento até a
linha 15.
F IGURA 99
A fórmula da célula K2 agora é:
=CONT.SE($H$9:$H$15;I2)
Para saber quantas combinações
possíveis há do conjunto dos 60
números tomados 6 a 6, use a função
COMBIN e a fórmula é:
=COMBIN(60;6)
Isso significa que se você apostar um
cartão com 6 dezenas terá uma chance
em 50.063.860 de acertar as 6.
Se quiser que o Excel gere as dezenas
aleatoriamente para você, use a função
ALEATÓRIOENTRE, sendo que o
primeiro argumento é o mínimo e o
segundo o número máximo. Então, para
gerar um número aleatório entre 1 e 60,
crie a seguinte fórmula em uma célula:
=ALEATÓRIOENTRE(1;60)
Se inserir essa fórmula em 6 células,
serão gerados 6 números aleatoriamente.
Mas cuidado, não faça nada que obrigue
o Excel a recalcular a planilha, como
editar uma célula e muitas outras
operações antes de anotar os números,
pois sempre que é feito o recálculo os
números serão gerados novamente. Se
preferir, copie as células, selecione uma
célula de uma coluna vazia, escolha
PÁGINA INICIAL Área de
Transferência Colar Valores,
colando assim somente os valores em
outra área da planilha, para preservá-
los.
Digite a fórmula acima e pressione F9
para ficar gerando números
aleatoriamente
10.4 Como saber se uma
lista está classificada.
Para verificar se uma lista está
classificada em ordem crescente é
necessário testar se todos os próximos
valores são maiores que os anteriores.
Na figura a seguir, a fórmula da célula
B3 retorna VERDADEIRO se A3 for
maior que A2 e assim sucessivamente
até B7, que contém a fórmula =A7>A6 .
A fórmula de B3 é:
=A3>A2
F IGURA 100
Dessa maneira, se o valor de todas as
células do intervalo B3:B7 for
VERDADEIRO, significa que a lista
está em ordem crescente. A fórmula a
seguir faz esse cálculo:
=E(B3:B7)
Porém, para não usar a coluna B, crie a
seguinte fórmula como matricial:
{=E(A3:A7>A2:A6)}
O resultado será FALSO, pois duas das
comparações são falsas. Agora, para
retornar “Crescente” se estiver em
ordem crescente ou “Não crescente”, a
fórmula, também matricial, é:
{=SE(E(A3:A7>A2:A6);"Crescente";"Não
crescente")}
Para aprimorar, a fórmula a seguir
retorna “Crescente”, “Decrescente” ou
“Não classificada”:
{=SE(E(A3:A7>A2:A6);"Crescente";SE(E(A3:A7
classificada"))}
Digite o número 3 em B3, 5 em B6 e
veja que o resultado é “Crescente”.
A lista pode ser de qualquer tipo, como
textos por exemplo.

F IGURA 101
10.5 E quando precisar
procurar pelo começo de
um texto?
Há situações, como em contabilidade,
em que as contas analíticas fazem parte
de um grupo de contas, como as da
figura a seguir, que contém na coluna A
as contas analíticas e na B o objetivo é
retornar a descrição da conta do grupo,
definida pela tabela das colunas D e E.
F IGURA 102
Pode-se usar a função PROCV, porém,
as contas analíticas têm mais caracteres
que as dos grupos, como 1.01.01 que
pertence ao grupo 1.01. Neste caso, a
conta do grupo são os 4 primeiros
caracteres da conta analítica, que deve
ser o Valor_procurado de PROCV.
Para retornar os 4 primeiros caracteres
da célula A2, use a função ESQUERDA,
que extrai caracteres a partir da
esquerda de um texto. A sintaxe é:
=ESQUERDA(Texto;Núm_caract)
Texto é o texto inteiro e Núm_caract é
a quantidade de caracteres a extrair.
Dessa forma, a fórmula a seguir retorna
1.01, que são os 4 primeiros caracteres
de A2:
=ESQUERDA(A2;4)
Então, a fórmula para retornar a
descrição do grupo é:
=PROCV(ESQUERDA(A2;4);$D$2:$E$5;2;FAL
F IGURA 103
10.6 Fórmula para
calcular o saldo em um
fluxo de caixa
Parece simples responder a esta
questão. Na próxima figura, na célula B3
há o saldo anterior e os valores da
receita e despesa estão nas colunas C e
D. Para calcular o saldo na célula E6,
deve-se subtrair a despesa da receita e
somar o saldo anterior (B3). Já em E7, o
saldo anterior estará em E6 e não mais
em B3. A forma mais adequada é a
seguinte fórmula, inserida em E6 e
preenchida até a linha 19:
=SOMA(C$6:C6)-SOMA(D$6:D6)+$B$3
F IGURA 104
Veja que a primeira
soma SOMA(C$6:C6) , soma de C6, a
primeira entrada, até a própria célula
C6, porém a primeira referência está
fixa e a segunda não. Dessa forma,
quando arrastar a célula para baixo,
somente a segunda referência irá variar,
definindo o conteúdo de E7
como SOMA(C$6:C7) para esta parte
da fórmula, ou seja, será a soma de
todas as entradas a partir da linha 6 até a
linha atual. Assim também a soma da
despesa é definida
por SOMA(D$6:D6) . Por fim, há a
soma do saldo anterior de B3.
Dessa forma, a fórmula de E19 é:
=SOMA(C$6:C19)-SOMA(D$6:D19)+$B$3
Observe na figura anterior que a partir
da linha 16 não há valores nas colunas A
até D e o saldo se repete como
14.935,00. Se você desejar que somente
seja feito o cálculo se o dia que vai na
coluna A estiver preenchido, insira esta
condição pela função SE e caso a coluna
A esteja vazia, deixe vazio. Dessa
forma, a fórmula de E6 deve ser:
=SE(A6="";"";SOMA(C$6:C6)-
SOMA(D$6:D6)+$B$3)
F IGURA 105 – SE A COLUNA A ES TIVER VAZIA, O
S ALDO FICA VAZIO
10.7 Como exibir o valor
como um símbolo.
Na figura a seguir há um controle de
recebimentos e a fórmula da célula E4
retorna “ü” se houver data de pagamento
na coluna D, ou deixa a célula vazia se
essa coluna estiver vazia. A fórmula é:
=SE(D4="";"";"ü")
Observe que o resultado é o símbolo ,
correspondente ao caractere “ü” na fonte
Wingdings. Dessa forma, após criar a
fórmula, formate o intervalo E2:E11
com a fonte Wingdings. Você também
pode definir a cor da fonte que desejar
para pintar o símbolo.
Para você consultar o caractere
correspondente a cada símbolo,
selecione uma célula vazia e escolha
Inserir Símbolos Símbolo; em
Fonte, escolha a fonte desejada, como
Wingdings, Webdings, Symbol ou outra,
selecione o símbolo e clique no botão
Inserir, para inseri-lo na célula. O
conteúdo da célula será o caractere
correspondente ao símbolo na fonte
escolhida.
F IGURA 106

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