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SISTEMA DE ENSINO Á DISTÂNCIA CONECTADO

MATEMÁTICA.

SÉRGIO ARLINDO DE PAIVA.

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – ENSINO


FUNDAMENTAL II:
Relatório Final.

Mercês- MG
2019
SÉRGIO ARLINDO DE PAIVA.

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – ENSINO


FUNDAMENTAL II:
Relatório Final.

Trabalho de Matemática apresentado à Universidade


Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de média bimestral na disciplina de Estágio
Curricular Obrigatório I: Ensino Fundamental II.

Orientador: Prof. Alessandra Negrini Dalla Barba; Daiany


Cristiny Ramos..

Tutor de sala: Silmara.


Tutor Eletrônico: Fabricia Cristina Garcia Redmershi.

Mercês-MG
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3

2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA................................................................................4

3 ESTUDO DE ARTIGO.........6

4- ANÁLISE DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC.....................08

5- ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA.....................11

6- ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE DE AULAS DE


MATEMÁTICA...........................................................................................................13

7- DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO................................................................................15
7.1- DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO I..............................................................................15
7.2- DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO II.............................................................................16
7.3- DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO III............................................................................18

8- PLANO DE AULA PARA DESENVOLVIMENTO DA REGÊNCIA......................20

9- APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA AO SUPERVISOR DE CAMPO.........23

10- REFLEXOS SOBRE O ESTÁGIO.......................................................................24

11- ANÁLISE DA PRODUÇÃO ESCRITA DOS ESTUDANTES..............................26

12- ENTREVISTA A RESPEITO DO LABORÁTORIO DE INFORMÁTICA.............29

13- USO DE SOFTWARES EM AULAS DE MATEMÁTICA.....................................30


13.1- PROJETO "GEOGEBRA".................................................................................31

14- CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................34

REFERENCIAS..........................................................................................................35
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1- INTRODUÇÃO

O estágio é uma prática de aprendizado por meio do exercício de


funções referentes à profissão que será exercida no futuro e que adiciona
conhecimentos práticos e teóricos aprendidos nos cursos.
O estágio realizado na Escola Estadual Sena Figueiredo,
contemplou 150 horas, tendo como objetivo conhecer o campo estagiado, bem como
a atuação do docente de matemática, conhecendo semelhanças e diferenças entre
as série e turmas do Ensino Fundamental, no que diz respeito à metodologia e
conteúdo, ou seja, aliar conhecimentos acadêmicos com a experiência vivenciada no
ambiente de trabalho, a introdução e a inserção no meio em que se irá trabalhar.
É no estágio que o estudante da área tem a oportunidade de ter
contato com os alunos, interagir, observar suas relações com os professores, às
atividades desenvolvidas e assim fazer uma reflexão a fim de saber se desejam
mesmo trabalhar na área da matemática. E nele se tem a aprendizagem adequada e
acompanhamento supervisionado pelo professor em sala de aula. Portanto é um dos
momentos mais importantes para a formação profissional, já que é ai que se tem o
contato direto com a realidade que se irá exercer.
Os resultados obtidos com este estágio foram muito satisfatórios,
pois aliou prática e teoria, bem como, total embasamento para a atuação do
professor de matemática no espaço educativo, conhecendo, analisando e atuando
na prática educacional.
Assim, durante o período de estágio, além das observações, análise
e registros, bem como os problemas da instituição, posso dizer que o estágio além
de dar complemento e suporte para o estagiário, também age de forma significativa
na vida dos mesmos, levando em consideração todos os critérios para se ter uma
boa informação do campo educacional, seus funcionários, alunos, professores
serviçais e toda comunidade inserida no núcleo educacional.
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2- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA.

A Escola Estadual Sena Figueiredo, encontra-se localizada na Rua


Presidente Vargas, nº 08, no centro da cidade de Mercês – MG.
Tendo seu horário de funcionamento iniciando-se às 07h00min e
terminando ás 11h30min (turno matutino); 12h45min ás 16h45min (turno vespertino);
18h00min ás 22h00min (turno noturno) e possuindo 200 dias e carga horária anual
de 833h30min, atende mil e cem alunos, distribuídos entre os turnos matutino,
vespertino e noturno, atendendo o Ensino Fundamental (6º ano 9º ano) e o Ensino
Médio (1º ao 3º ano).
Possui um acesso restrito em 7 salas de aulas, 1 cantina, 4
banheiros para os alunos (feminino e masculino), 1 sala de supervisão, 1 sala de
direção e 1 secretaria, 1 pátio, 1 sala e 1 banheiro para professores. Além de contar
com ótimos objetos de boa qualidade como armários, mesas e carteiras para os
alunos.
Em seu quadro de funcionários se encontra 1 diretor (Frederico
Falco, com formação acadêmica em Pedagogia), 01 supervisora (Maria Helena de
Castro, com formação em Pedagogia), 15 professores atuantes na rede de ensino,
mesclando-se nos três horários de funcionamentos (André, Natália, Elisângela,
Paula, Fátima, Vanderley, Paulo, Cristina, Márcio, Maria das Dores, Otacílio,
Patrícia, Beatriz, Ana Paula, com formação na disciplina ministrada por cada um
deles); 03 assistentes administrativas (Ana Paula, Luísa e Lenice, com formação
acadêmica em secretária escolar), 07 serviçais (Juliana, Carla, Ana Elisa, Marlene,
João Marcos, Semil e Silvério, com ensino fundamental completo), 01 secretária
(Luana, com formação acadêmica em secretariado).
As professoras e professores da escola possuem curso de
graduação nas áreas das disciplinas por eles ministradas e alguns professores (as)
ainda possuem cursos de pós-graduação. A maioria dos professores trabalham na
Instituição desde 2015.
A Instituição procura ajudar seus alunos a alcançar sua autonomia
intelectual através de assistência dada pela direção, coordenação, professores e
tutores onde está incluída na proposta Pedagógica orientações que atendam ao
ritmo individual de cada um. A Escola atende alunos desde o maternal ao ensino
médio e alunos dos cursos de Graduação e Pós Graduação.
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A escola possui uma estrutura física muito interessante, contando


com uma engenharia adequada aos portadores de deficiência física, tendo em vista
que a inclusão escolar de alunos com deficiência em escolas regulares é um direito
garantido Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.934/96),
que afirma a oferta da educação especial enquanto dever constitucional do Estado
deve ter início na Educação Infantil, na idade de zero a cinco anos. (BRASIL, 1996).
As aulas e projetos são realizados dentro das orientações e normas
da proposta pedagógica a qual é elaborada de forma democrática e descentralizada
envolvendo todos os segmentos da escola, envolvendo toda comunidade escolar
com o intuito de repassar os objetivos e intenções da escola, visando participar de
forma ativa no processo de decisão do cotidiano escolar, requisito principal para a
administração.
A convivência entre escola e comunidade é pautada pela
colaboração e integração entre ambos, em que as reuniões bimestrais são
realizadas em um horário compatíveis com a rotina dos pais, favorecendo a
participação e parceria no processo de decisão no que se refere ao ensino e a
aprendizagem. Quando necessário são realizados atendimentos individualizados
auxiliando e contribuindo com a formação da escola democrática que buscamos.
Não havia nenhuma reunião agendada para a data em que realizei
meu estágio, mas tive acesso á ata.
Os temas abordados na reunião, segundo a ata, iniciaram-se
informando o Horário do início das aulas; Importância do uniforme escolar; Proibido
o uso de celular dentro da escola ou aparelhos de mp3, mp4, fone de ouvido entre
outro; proibido uso de boné, corretivo e estilete, uso de chicletes e bala dentro da
escola; A importância de chegar dentro do horário do início das aulas (caso ocorra é
necessário comunicado dos pais); Informação sobre a aula de natação e educação
Física, tarefas, falta e segunda chamada; A escola não se responsabiliza por objetos
levados pelos alunos; Informou como é dividido o ano letivo: 1° bimestre 20 pontos,
2° bimestre 20 pontos, 3° bimestre 30 pontos e 4° bimestre 30 pontos. Totalizando
100 pontos; Entrega do calendário Escolar com, com as datas das próximas
reuniões, feriados, recessos escolares, início e termino dos bimestres, início do ano
letivo, férias escolares, avaliações do COC e IES; Importância da família em
consultar o calendário escolar antes de marcar viagens, cursos ou qualquer outro
tipo de evento.
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3- ESTUDO DE ARTIGO O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COM ESPAÇO DE


DESENVOLVIMENTO EPISTEMIOLOGICO DA PRÁTICA DOCENTE.

É importante destacar que o Estágio de Licenciatura é uma


exigência da Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96), já que a
mesma é necessária para a formação profissional.
Segundo Libâneo, (1994, p.45), “a prática educativa não é apenas
uma exigência da vida em sociedade, mas também o processo de prover os
indivíduos dos conhecimentos e exigências que os tornam aptos a atuar no meio
social e a transformá-lo”.
Para Agostini:

O Estágio curricular tem a função principal de colocar o futuro professor em


contato com o seu campo de trabalho, levando-o a avaliar a sua pertinência
e a adequação de sua escolha profissional, bem como os desafios que a
prática apresenta e a sua própria satisfação com essa escolha (AGOSTINI,
2008, p. 4).

Diante do exposto, podemos entender que o Estágio visa à reflexão


da realidade, bem como da carreira docente, inserindo o futuro profissional no
espaço educativo, na tentativa de leva-lo a conhecer o espaço escolar, o
planejamento do professor regente de aulas, desenvolvimento de projetos, bem
como coloca-lo de frente com a realidade da sala de aula.
Francisco José de Lima e Isaias Batista de Lima traz em seu artigo
O Estágio Supervisionado com Espaço de Desenvolvimento da Epistemologia da
prática docente, uma importante reflexão sobre o tema em questão.
Os autores acreditam que:

O estágio supervisionado consolida-se na tentativa de contribuir com o


processo de formação do professor e o desenvolvimento de uma
epistemologia da prática profissional, enquanto propagação de um conjunto
de saberes que serão utilizados pelo professor no exercício da docência.
(LIMA; BATISTA, 2013, p. 307.).

Desta forma, o artigo tem como objetivo promover uma discussão a


cerca do Estágio Supervisionado como espaço de elaboração e desenvolvimento da
prática, procurando compreender a docência em Matemática.
Para isso, os universitários acima citados utilizam autores
importantes para a Educação Brasileira como Freire, Pimenta e Lima, levando-nos a
7

refletir sobre a importância do desenvolvimento do estágio supervisionado para a


formação inicial.
Uma importante abordagem dos autores, no que se refere à
integração da teoria e prática nas aulas de matemática encontra-se em uma
passagem do texto onde eles propõem que, além do estágio contemplar as
dimensões humanas e críticas, ele também “tem por finalidade propiciar ao aluno
uma aproximação da realidade, em que a aprendizagem se efetiva, apontando para
algumas características, como responsabilidade, compromisso e espírito crítico”.
Assim, leva o estagiário a entender que a integração entre teoria e
prática nas aulas de matemática é um compromisso que deve ser encarado com
responsabilidade e pensamento crítico, para que se alcance um ensino
aprendizagem eficaz.
Torna-se importante citar, que o estágio, sendo o momento de ver
de perto o “cenário do futuro”, ou seja, o momento da prática, onde se assume pela
primeira vez o contato direto com a prática docente, o estagiário possui expectativas,
ou seja, ele procura aprender lições para a vida.
Melhor explicando, as expectativas que o estagiário carrega, além
do medo de enfrentar uma turma já pronta, é aprender a administrar uma sala de
aula, repassar metodologias capazes de prender a atenção dos alunos, promover
atividades que valorizem o ensino aprendizagem, enfim, ser o melhor “educador”
possível.
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4- ANÁLISES DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – BNCC.

É notório que todos nós temos o direito de aprender para sermos


inseridos no mundo como decodificadores do nosso papel enquanto sujeito. Isto é o
que assegura a Base Nacional Comum Curricular – BNCC.
A BNCC – Base Nacional Comum Curricular é um documento que
tem o objetivo de nortear o que deve ser ensinado nas escolas de nosso país,
englobando toda a educação básica, desde a educação infantil até o ensino médio.
Em matemática, por exemplo, é interessante reconhecer que seu
estudo deve estar associado com as diferentes culturas e ciências, justamente para
solucionar questões de caráter tecnológico e produtivo.
Desta forma, a BNCC, em se tratando da matemática, procura
incentivar os alunos, principalmente no Ensino Fundamental, a trazer os problemas
para a “vida real” com criatividade e pensamento crítico.
Em se tratando do professor, o mesmo não tem somente a
responsabilidade de ensinar cálculos matemáticos, mas mostras aos seus alunos o
que vem atrás das operações e dos numerais tão conhecidos por essa disciplina.
A Base propõe que além de resoluções de problemas, com cálculos
corretos, os alunos precisam saber justificar, ou seja, explicar como e porque
chegaram naquele resultado. Desta forma estará mostrando seu raciocínio lógico,
uma importante ferramenta para o ensino da matemática.
Melhor exemplificando, a Base quer que o aluno resolva situações
práticas e não apenas fórmulas e questões técnicas, que devem ser repassadas
para os alunos através de seus professores, já que a Base apenas determina
conteúdos essenciais para serem repassados, sendo de responsabilidade do
professor e da escola ministrar esses conteúdos de acordo com o conhecimento do
educando.
Com relação ao Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, a Base
contempla unidades como: números, geometria, grandezas e medidas, álgebra,
probabilidade e estatística.
É notório que tenha ocorrido algumas mudanças na BNCC e com
isso torna-se viável que o educador atente-se para isso.
Em relação à álgebra, acredito que a mesma vai exigir um maior
estudo e aprofundamento do professor, pois como já citado, não se trata mais de
9

ensinar apenas calcular, mas do que está por trás das operações, bem como de
suas relações. Ou seja, existe uma maior necessidade de desenvolver nos alunos
uma noção de variação bem maior do que aquela de cálculos algébricos. Assim, as
funções ganham uma dimensão maior do que o cálculo por si mesmo.
Com relação à Geometria, principalmente no 7º ano, existe uma
mudança bastante interessante, ou seja, uma ênfase maior, no que se refere ao
plano cartesiano e com a geometria das transformações, a qual a maioria dos
professores não teve em sua formação. Desta forma, as mesmas exigirão um pouco
mais de estudo e pesquisas por parte dos nossos professores.
A mesma trás ideias bastante interessante como transformações
geométricas, construções geométricas, uso de instrumentos, uso de softwares, o
que para, os professores é um objeto do conhecimento novo, ou seja, uma diretriz
norteadora do uso de instrumentos, e geometria analítica.
O que me chamou bastante atenção foi, a unidade temática
probabilidade e estatísticas, principalmente nos anos finais do Ensino Fundamental,
já que a mesma, possui conhecimentos antecipados do Ensino Médio.
Tendo uma força muito grande como unidade temática, traz como
objeto de conhecimento diversos tipos de gráficos, planilhas eletrônicas, análise de
gráficos, pesquisas censitária e amostral, planejamento e execução de pesquisa
amostral, relatório e eventos independentes (aparecendo no 9º ano).
Já na parte dos números, os objetos do conhecimento porcentagem,
que já vem desde o Ensino Fundamental I, continua sendo necessário e vem
“coroado” dos percentuais financeiros, ou seja, da matemática financeira. O que me
chamou bastante atenção nessa unidade, dentro desses objetos do conhecimento,
foi o principio multiplicativo da contagem, ao conectar análise combinatória com
operação e multiplicação, torando-se uma faceta bastante interessante com relação
a unidade temática números.
Com relação às Grandezas e Medidas, uma área bastante ligada
também à geometria, traz como objeto de conhecimento áreas e volumes, ficando
com uma parte ao lado da geometria, trazendo conceitos importantes dessa
temática; Distâncias muito baixas e muito pequenas, ou seja, as distâncias atômicas,
ou seja, distância de astronomia, o que certamente vai deixar os estudantes bem
empolgados; e Plantas baixas e vistas aéreas, ou seja, aquelas questões de vistas
espaciais, podendo ser explorados em plantas de residências, trazendo um
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desenvolvimento maior para o estudante em relação a esta temática.


O desafio do professor é elaborar um currículo a luz da BNCC,
considerando na agenda local as especificidades e os interesses dos educandos
que devem estar presente, pois a Base abre espaço para isso.
Finalizando, é importante analisar e discutir a Base Nacional Comum
Curricular, procurando entender os avanços e também uma maneira eficaz de
elaborar metodologias voltadas para a tradução da Base no nosso currículo,
considerando uma agenda local, compreendendo as novidades e as transformações.
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5- ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA.

É importante destacar que Projeto Político Pedagógico é um


documento feito pelas Instituições de Ensino, refletindo a Proposta de Educacional
da mesma. É através desse documento que escola, família e comunidade podem
desenvolver um trabalho participativo e coletivo, assumindo responsabilidades para
a execução dos objetivos estabelecidos.
O Projeto Político Pedagógico é um “norteamento” para as
instituições de Ensino e tem sua importância voltada para o desenvolvimento de
uma Escola que deseja alcançar uma educação eficiente e de qualidade para seus
alunos e funcionários. O mesmo possui uma rota flexível para adaptar-se às
necessidades da instituição, bem como de seus alunos. Para isso, deve conter
noções básicas como: missão, público alvo, dados sobre á aprendizagem, em
relação à família, recurso, diretriz pedagógica e plano de ação.
O PPP da Escola Estadual Sena Figueiredo, contempla todas essas
informações acima citada. É um documento muito bem elaborado que destaca que a
missão da Instituição é desenvolver um trabalho voltado para o ensino aprendizado
de seus alunos e para isso, a Escola possui um Planejamento Anual de Ações da
Equipe pedagógica, contemplando as ações, estratégias, responsáveis pela
realização das mesmas, cronograma e avaliação dos resultados. Este planejamento
indica datas de reuniões, projetos a serem realizadas, datas comemorativas, datas
de avaliações e testes.
A convivência entre escola e comunidade é pautada pela
colaboração e integração entre ambos, em que as reuniões bimestrais são
realizadas em um horário compatíveis com a rotina dos pais, favorecendo a
participação e parceria no processo de decisão no que se refere ao ensino e a
aprendizagem. Quando necessário são realizados atendimentos individualizados
auxiliando e contribuindo com a formação da escola democrática que buscamos.
A Instituição procura trabalhar a pluralidade e a diversidade de
ideias, levando em conta a inclusão, através de projetos, mostrando que todos
devem ser respeitados.
Em questão à avaliação da aprendizagem, o documento orienta que
deve-se levar em consideração o percurso formativo do educando, tendo os
objetivos da aprendizagem claros e explícitos, necessitando que o sujeito seja
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avaliado durante qualquer percurso a fim de aprimorar conhecimentos que ainda não
se adaptou. Ou seja, todo processo de aprendizagem do educando deve ser levado
em consideração, observando os avanços ao estágio anterior do mesmo em relação
à aprendizagem, aplicando-se para todas as disciplinas, inclusive para a
matemática.
A Escola busca construir valores e conhecimentos que
instrumentalizem o aluno para atuar crítica e participativa mente na construção de
uma sociedade mais justa e com o pleno exercício da cidadania, considerando a
própria existência do indivíduo e da comunidade na qual está inserido. A Escola,
dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, de
acordo com o PPP da escola, e baseado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
O PPP da instituição possui clareza em seus conceitos, coerência entre diagnóstico,
objetivos e ações, havendo também viabilidade da execução da proposta.
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6- ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE DE AULAS DE MATEMÁTICA.

1- Nome completo do professor entrevistado: André Luís de Almeida.


2- Ano em que concluiu a graduação: 2015.
3- Possui curso de pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado)?
Em caso afirmativo, áreas do curso de pós-graduação. Segundo o professor,
além de possuir Especialização em Matemática Aplicada, Geometria/Topologia,
possui também graduação em Física.
4- Tempo de magistério e locais de atuação: 4 anos. De 2012 até 2015. Atua na
Escola Estadual Sena Figueiredo e Escola Municipal “Teófilo Ferreira de Paiva”.
5- Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os
últimos cursos realizados: Sim. Os últimos cursos realizados foram de
Trigonometria, Matrizes determinantes e sistemas lineares e o último concluído em
fevereiro desse ano foi de progressão geométrica.
6- Visão sobre o ensino de Matemática no Ensino Fundamental: Segundo o
professor é interessante que os alunos no Ensino Fundamental estudem
matemática, pois a mesma fornece instrumentos necessários para compreender e
atuar no mundo em que nos cerca.
7- Rotina de trabalho nas aulas de Matemática: Segundo o professor, ele reserva
a parte da noite para realizar seus planos de aulas, já que atua na Escola Estadual
Sena Figueiredo na parte da manhã e na Escola Municipal “Teófilo Ferreira de
Paiva” na parte da tarde.
8- Quais as principais ferramentas metodológicas adotadas na organização do
trabalho pedagógico? Por que a opção por estas estratégias? Segundo o
professor o ensino de matemática é bastante teórico, o que na maioria das vezes
leva a optá-lo pelo uso do livro didático como ferramenta, bem como textos
xerocados explicativos. Mas, ás vezes é necessário sair da rotina e trabalhar com
jogos matemáticos, gráficos e até mesmo o computador. Tudo depende do caminho
que o ensino aprendizagem irá percorrer durante as aulas.
9- Como relaciona a matemática com os seguintes temas: história e cultura
afro-brasileira e africana; história e cultura indígena; sustentabilidade e meio
ambiente? Segundo o professor é preciso realizar essa interdisciplinaridade de
forma que desenvolva nos alunos uma análise mais crítica e reflexiva sobre a
formação racial da Sociedade Brasileira. Para isso, segundo ele, pode-se usar a
14

construção de gráficos relacionados a gênero, faixa etária e etnia dos alunos;


comparação de estatísticas; sona, mostrando aspectos da cultura africana,
ilustrando historietas, lendas e adivinhações, que seguem padrões geométricos e
também algébricos; tabulação de dados com considerações sobre as turmas e
perfis dos alunos, bem como sustentabilidade.

7- DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO.
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7.1 DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO I:


16

Nome da Escola: Escola Estadual Sena Figueiredo.


Série/ano: 6º ano II – Ensino Fundamental.
Data das aulas observadas: 19/03/2019; 20/03/2019.
Turno das aulas observadas: (x) MAT ( ) VESP ( ) NOT
Supervisor de Campo: André Luís de Almeida
Conteúdos abordados: Algarismos Romanos.
Segundo as aulas observadas no 6º ano II do Ensino Fundamental
da Escola Estadual Sena Figueiredo, o professor adota
procedimentos/metodologias como leitura, aulas expositivas e demonstrativas, aula
no data show, vídeos matemáticos, documentários, bem como a oralidade.
Esses procedimentos favorecem o aprendizado dos alunos de
forma que o ensino da matemática torna-se dinâmico, proporcionando interação
entre professor e aluno, buscando também um entendimento melhor e uma maior
compreensão dos princípios matemáticos.
Os materiais utilizados pelo professor nas aulas observadas além
do livro didático foram: data show, computadores, televisão, textos explicativos,
quadro e giz. Esses materiais promovem sim o desenvolvimento da criticidade dos
estudantes, de maneira que trazem o aluno para a realidade, incentivando-o a
desvendar o novo, buscando o aprimoramento do conhecimento e descobrindo o
emaranhado de novidades que os materiais e recursos usados trazem para ser
explorado. Acredito que a maneira que o professor utiliza esses materiais é
suficiente para que o aluno possa desenvolver suas habilidades nos conteúdos
matemática, aprimorando também seus conhecimentos e entendendo o conteúdo
de forma clara e concisa.
O livro didático de matemática nas aulas do 6º ano II, durante as
aulas observadas foi bastante utilizado, pois além do professor acreditar que a
matemática é uma matéria bastante teórica, a escola procura também trabalhar a
interdisciplinaridade e os professores prezam muito a leitura para entendimento da
pratica.
A respeito da interação entre aluno e professor, foi possível
observar que, O professor e os alunos do 6º ano II interagem muito bem. Os alunos
se sentem bem à vontade para levantar questionamentos e fazer perguntas
relacionadas ao tema proposto na aula. O professor mantém com os alunos uma
interação amigável, onde as trocas de afetividade, respeito e atenção são mútuas.
17

Essa experiência escolar e bem sucedida. Penso que se aproxima muito do que
julgo ideal para uma experiência escolar bem sucedida, pois existe troca de
informação entre mediador e ouvinte.
A questão da avaliação da aprendizagem dos alunos, se da a partir
das atividades propostas pelo professor, a fim de avaliar o aprendizado dos
mesmos nos temas trabalhados durante as aulas bimestrais. Para isso, o professor
procura avaliar a aprendizagem dos alunos no dia a dia das aulas com atividades
relacionadas ao tema, provas objetivas, testes e trabalhos em grupo dentro e fora
de sala.
Enfim, os alunos do 6º ano II são bastante participativos. Todos
fazem perguntas e se mostram interessados na matéria de geografia, inclusive
relacionam muitas vezes o tema a seu cotidiano. Acredito que participar das aulas é
uma maneira de obter um conhecimento maior sobre os assuntos abordados, pois
ao interagir no assunto proposto pelo professor ressignifica o processo de ensino
aprendizagem, enrique a prática pedagógica, bem como amplia horizontes e abre
novos conhecimentos.

7.2- DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO II.


18

Nome da Escola: Escola Estadual Sena Figueiredo.


Série/ano: 7º ano I – Ensino Fundamental.
Datas das aulas observadas: 21/03/2019; 22/03/2019.
Turno das aulas observadas: (x) MAT ( ) VESP ( ) NOT
Supervisor de Campo: André Luís de Almeida. .
Conteúdo Abordado: Múltiplos e Divisores.
Durante as observações na sala do 7º ano I, da Escola Estadual
Sena Figueiredo foi possível observar que o professor procura introduzir temas da
realidade, porém sem sair da atual BNCC, ou seja, ela ministra os assuntos atuais
de maneira que não saia do foco da geografia. Usa a explicação dos temas de
forma clara e precisa. Também procura relacionar o tema estudado ao cotidiano dos
alunos, trazendo eles para a realidade e assim conseguindo prender a atenção dos
mesmos.
Desta forma, o professor procura adotar procedimentos
metodológicos como leitura, análise de imagens, slides explicativos e vídeo aula,
bem como a oralidade. Esses procedimentos favorecem o aprendizado dos alunos
de forma que o conteúdo não fica cansativo e nem se restrinja ao copiar do quadro,
onde o professor apenas passa a matéria. Ou seja, esses procedimentos deixa o
professor mais perto do educando, facilitando a troca de informação de ambos.
Para essas metodologias, o educador utiliza materiais como data
show, computador, livro didático, textos interativos, imagens, quadro e giz, os quais
promovem desenvolvimento da criticidade dos alunos, de maneira que trazem o
aluno para a realidade, incentivando-o a desvendar o novo, buscando o
aprimoramento do conhecimento e descobrindo o emaranhado de novidades que os
materiais e recursos usados trazem para ser explorado.
Como já citado anteriormente, o professor utiliza esses recursos de
forma bem dinâmica, levando os alunos à sua aprendizagem integral, não sendo
necessário serem utilizados de outra maneira.
Um recurso bem presente nas aulas observadas é o livro didático, onde além de
atender os princípios da escola que é trabalhar a interdisciplinaridade, também
auxilia professor e aluno no entendimento e direcionamento do conteúdo a ser
repassado.
A interação entre aluno e professor é bem legal. O professor e os
alunos do 7º ano I interagem muito bem. Os alunos se sentem bem à vontade para
19

levantar questionamentos e fazer perguntas relacionadas ao tema proposto na aula.


O professor mantém com os alunos uma interação amigável, onde as trocas de
afetividade, respeito e atenção são mútuas. Essa experiência escolar e bem
sucedida. Penso que se aproxima muito do que julgo ideal para uma experiência
escolar bem sucedida, pois existe troca de informação entre mediador e ouvinte.
Desta forma, a avaliação da aprendizagem é realizada de forma
efetiva, onde o professor procura avaliar a aprendizagem dos alunos no dia a dia
das aulas com atividades relacionadas ao tema, provas objetivas, testes e trabalhos
em grupo dentro e fora de sala.
Enfim, os alunos do 7º ano I são muito participativos. Fazem
perguntas sempre que julgam necessário. Sempre que um questionamento é feito
pelo professor, todos participam de forma bem interativa. Acredito que participar das
aulas é uma maneira de obter um conhecimento maior sobre os assuntos
abordados, pois ao interagir no assunto proposto pelo professor ressignifica o
processo de ensino aprendizagem, enrique a prática pedagógica, bem como amplia
horizontes e abre novos conhecimentos.

7.3- DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO III.


20

Nome da Escola: Escola Estadual Sena Figueiredo.


Série/ano: 9º ano II – Ensino Fundamental.
Datas das aulas observadas: 25/03/2019; 26/03/2019.
Turno das aulas observadas: (x) MAT ( ) VESP ( ) NOT
Supervisor de Campo: André Luís de Almeida. .
Conteúdo Abordado: Números Irracionais.
Durante as observações na sala do 9º ano II, da Escola Estadual
Sena Figueiredo foi possível observar que o professor procura introduzir temas da
realidade, ou seja, o professor usa a explicação dos temas de forma clara e precisa,
procurando relacioná-lo com cotidiano dos alunos, trazendo eles para a realidade e
assim conseguindo prender a atenção dos mesmos.
Desta forma, o professor procura adotar procedimentos
metodológicos como leitura, análise de gráficos, slides explicativos e vídeo aula,
bem como a oralidade. Esses procedimentos favorecem o aprendizado dos alunos
de forma que o conteúdo não fica cansativo e nem se restrinja ao copiar do quadro,
onde o professor apenas passa a matéria. Ou seja, esses procedimentos deixa o
professor mais perto do educando, facilitando a troca de informação de ambos.
Para essas metodologias, o educador utiliza materiais como data
show, computador, livro didático, textos interativos, gráficos, quadro e giz, os quais
promovem desenvolvimento da criticidade dos alunos, de maneira que trazem o
aluno para a realidade, incentivando-o a desvendar o novo, buscando o
aprimoramento do conhecimento e descobrindo o emaranhado de novidades que os
materiais e recursos usados trazem para ser explorado.
Como já citado anteriormente, o professor utiliza esses recursos de
forma bem dinâmica, levando os alunos à sua aprendizagem integral, não sendo
necessário serem utilizados de outra maneira.
Um recurso bem presente nas aulas observadas é o livro didático,
onde além de atender os princípios da escola que é trabalhar a interdisciplinaridade,
também auxilia professor e aluno no entendimento e direcionamento do conteúdo a
ser repassado. Porém, os alunos do 9º ano II não gostam muito de se submeterem
à leitura do livro didático, já que são bastante dispersos.
A interação entre aluno e professor é bem legal. O professor e os
alunos do 9º ano II interagem bem, porém os alunos não realizam muitas perguntas
ao mesmo, sem levantar questionamentos sobre o conteúdo, o que dificulta um
21

pouco a interação. O professor mantém com os alunos uma interação amigável,


mas percebi certa falta de comunicação entre eles durante as aulas. Penso que a
relação que o professor procura repassar para seus alunos se aproxima muito do
que julgo ideal para uma experiência escolar bem sucedida, porém acredito que os
alunos devam ser mais interativos e menos dispersos, para então a experiência se
efetivar concretamente, existindo troca de informação entre mediador e ouvinte.
Da mesma forma como nas demais turmas, a avaliação da
aprendizagem é realizada de forma efetiva, onde o professor procura avaliar a
aprendizagem dos alunos no dia a dia das aulas com atividades relacionadas ao
tema, provas objetivas, testes e trabalhos em grupo dentro e fora de sala.
Enfim, os alunos do 9º ano II são pouco participativos. Não fazem
perguntas interativas nem relacionadas ao tema. Sempre que um questionamento é
feito pelo professor, nenhum aluno realiza observações ou mostra entendimento,
citando exemplos vivenciados pelo conteúdo.
Acredito que seria interessante a participação dos alunos na aula,
pois ao participar das aulas obtém-se um conhecimento maior sobre os assuntos
abordados, ampliando os conhecimentos. Penso que seja necessário um
direcionamento da Escola em relação aos alunos do 9º ano II, não do professor,
pois o mesmo faz seu trabalho de forma coerente, mas a escola procurar um meio
de auxiliar o professor nessa questão.

8- PLANO DE AULA PARA DESENVOLVIMENTO DA REGÊNCIA.

PLANO DE UNIDADE – REGÊNCIA.


ESCOLA ESTADUAL SENA FIGUEIREDO.
6º ANO II – ENSINO FUNDAMENTAL.
PROFESSOR DE CAMPO: André Luís de Almeida.
ESTÁGIÁRIO: Sérgio Arlindo de Paiva.
TEMA: Sistema de Números Decimais.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
- Números naturais;
- Sistema de Numeração Decimal;
- Valor posicional;
22

- Sequência numérica;
- Leitura Numérica;
- Regras do Sistema de Numeração.
OBJETIVOS:
- Reconhecer as principais características do sistema decimal: contagem, base,
valor posicional;
- Construir o significado de número natural através de contagem, explorado em
diversos contextos e situações problemas;
- Reconhecer a ordem da grandeza dos números, compor, decompor, comparar e
ordenar números naturais;
- Ler, comparar e ordenar números de até três algarismos;
- Compreender o sistema de numeração decimal, do valor posicional de cada
algarismo no número.
METODOLOGIA:
- Apresentar a História dos Números Naturais;
- Recortar gravuras utilizando números;
- Trabalhar com ábaco e soroban;
- Utilizar material dourado explicando o valor de cada peça;
- Realizar cartazes em sala sobre centena, dezena e unidades;
- Completar tabelas com sequências numéricas.

ATIVIDADES PROPOSTAS:
- 1º aula: Apresentar para os alunos o tema da aula de regência: Números
decimais; Em seguida através de vídeo, passar para os alunos a história dos
Números Naturais e em seguida realizar perguntas sobre o que entenderam do
vídeo, através de uma roda de conversa; Logo após pedir para que eles realizem
uma atividade, recortando de jornais e revistas, gravuras que possuem números e
colocar no caderno; Após realizarem uma descrição para as imagens, uma legenda.
- 2º aula: Pedir para que através de pistas, os alunos descubram os números que
representam cada pergunta (exemplo: o algarismo das unidades é 1, qual o
número?); Dividir os alunos em grupo e pedir para que eles realizem um cartaz
exemplificando as Centenas, Dezenas e Unidades (explicando o que é cada uma e
dando exemplos através de desenhos ou imagens); Logo após realizar uma
23

discussão sobre os cartazes feitos e corrigir a atividade das pistas;


- 3º aula: Apresentar aos alunos o Ábaco e o Soroban, realizando perguntas do tipo
(vocês conhecem esses objetos? Para que servem? Onde são utilizados?); Em
seguida, dividir os alunos em grupo e distribuir os objetos para eles; Ensinar como
manuseá-los e em seguida realizar perguntas do tipo (temos o numero 529, como
representa-lo no ábaco e no soroban?); Entregar ábacos e soroban já completos e
realizar perguntas do tipo (quantas centenas existem? Quantas dezenas? E
quantas unidades?); Pedir para que eles relatem as conclusões no caderno.
- 4º aula: Apresentar para os alunos o Material Dourado, para que eles entendam o
valor de cada peça, para compreender o sistema de avaliação; Realizar perguntas
do tipo (vocês já manusearam um material dourado? O que ele representa?);
Dividir os alunos em grupo e distribuir o material dourado para os grupos; Em
seguida pedir que eles reproduzam com o material dourado alguns números, como
por exemplo (5 dezenas e 8 unidades; 3 centenas, 2 dezenas e 1 unidade); Em
seguida, pedir para que eles façam perguntas para os outros grupos e eles
amontem no material dourado a resposta.
- 5º aula: Realizar com os alunos uma atividade de complementação de tabela
numérica; Em seguida pedir para que eles façam exercícios sobre tudo que já foi
aprendido para serem respondido por outro colega; Realizar uma roda de conversa
a fim de saber dos comentários dos alunos sobre a regência; Realizar com eles a
produção de um Soroban e um ábaco.
- 6º aula: Realizar uma roda de conversa a fim de saber as conclusões dos alunos
sobre o projeto; Realizar perguntas do tipo (O que vocês aprenderam?; Como foi o
desenvolvimento das atividades? O projeto ajudou vocês para a realização das
avaliações bimestrais?; Qual foi a maior dificuldade?); Pedir para que eles
exponham suas conclusões no papel e que leiam em voz alta para os colegas; Logo
pedir para que eles respondessem uma atividade sobre o material dourado;
Finalizar com um lanche bem gostoso.
RECURSOS: Quadro, giz, jornais, revistas, cola, tesoura, imagens, régua, soroban,
ábaco, material dourado, cartolina, canetas coloridas, calculadora, madeira, papel
colorido, lápis, caneta, folha de papel, entre outros.
AVALIAÇÃO: A avaliação será continua: Será observada a participação dos alunos
nas atividades escritas, orais e de demonstração, bem como o interesse pelos
conteúdos ensinados; registros do que sabem e como pensam matematicamente,
24

bem como o que não sabem, pois avaliar também é analisar o que o aluno não
aprendeu para futuras modificações.

9- APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA AO SUPERVISOR DE CAMPO.

O momento da entrega do plano de aula para o professor regente de


aulas de Matemática do 6º ano, André Luís de Almeida, foi um momento muito
importante. Confesso que senti um frio na barriga e certo medo, pois o estágio foi o
primeiro contato que tive com a sala de aula.
Expliquei ao professor que meu principal objetivo era contribuir com
a prática docente e que o plano seria eficaz para a minha regência.
Foi possível que explicasse também ao professor cada detalhe do
plano, bem como seu desenvolvimento. Relatei que o 6º ano geralmente necessita
de um saber mais amplificado quando chega nessa parte do ensino, pois o 5º ano
(ano final do Ensino Fundamental I), talvez não expresse as unidades temáticas da
mesma forma que o Ensino Fundamental II. Ou seja, a dificuldade aumenta a cada
25

ano, então é necessário rever os conteúdos já aprendidos por eles e o conhecimento


obtido pelos mesmos.
Relatei também que nas aulas observadas senti uma necessidade
com relação à questão das operações. Percebi que eles sentem um pouco de
dificuldade ao tratar dos números operacionais, desta forma resolvi criar esse plano
de aula.
Ao ler o projeto, o professor demonstrou bastante interesse com a
temática abordada, pois como já havia observado o 6º ano possui uma defasagem
bem satisfatória com relação aos números e seu sistema, o que favoreceu a
construção do projeto. Segundo o professor, o plano de aula poderia ser aplicado
para os alunos sem medo, pois o mesmo seria um complemento, um estudo do que
eles já haviam aprendido anteriormente, o que ajudaria os mesmos na realização
das avaliações bimestrais.
Para o Professor as metodologias exemplificadas estão bem
elaboradas, tratando corretamente do tema em questão e as atividades estão
proporcionais, com a dinâmica de desenvolvimento relatada pelo plano, bem como a
avaliação que está de acordo com o critério estabelecido pela escola e também pela
Base Nacional Comum Curricular, o que faz com que o plano esteja totalmente de
acordo com o ensino matemático de números.
Tudo isso me deixou mais confiante para iniciar minha regência, pois
já tinha a aprovação do professor regente, o qual se colocou a minha disposição.
11- REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO.

A regência realizada no 6º ano II do Ensino Fundamental da Escola


Estadual Sena Figueiredo teve inicio no dia 11/03/2019 e terminou no dia
03/04/2019, tendo como tema o Sistema de Números Decimais.
Os alunos possuía um conhecimento médio sobre o assunto, já que
o professor já havia repassado essa matéria antes, porém os mesmos possuíam
uma pequena defasagem com relação ao tema.
Os alunos do 6º ano II são muito educados, além de me receberem
muito bem, tanto nas observações quanto na regência, demonstraram bastante
interesse na proposta da regência, já que se tratava de um conteúdo que estava
presente na proposta do professor regente e era matéria de prova dos mesmos.
Desta forma, Todas as atividades propostas no plano de aula foram realizadas pelos
26

alunos com muito cuidado, interesse e atenção. Em cada atividade passada, no


Power Point e vídeo explicativo, bem como cada aula expositiva, cada pesquisa e
cada texto lido, percebi uma dinâmica prazerosa entre os envolvidos, os quais
relatavam através dos olhares total entendimento na proposta.
A metodologia desenvolvida permitiu o desenvolvimento do tema de
forma satisfatória, pois se tratava de métodos de atividades simples e muito
presentes na vida dos alunos. Ou seja, a metodologia trazia temas da atualidade e
uma temática prazerosa de realização.
Desta forma posso afirmar que não mudaria a metodologia em nada,
caso fosse desenvolver esse mesmo tema em outro momento, pois pude perceber o
envolvimento que essa metodologia trouxe para o ensino aprendizagem dos alunos,
bem como várias descobertas. Essa metodologia uniu conhecimento e prática e foi o
que impulsionou a regência.
Os recursos utilizados contribuíram para o ensino aprendizagem da
proposta, pois mais uma vez trouxe elementos conhecidos dos alunos como o
computador, o Power Point, a internet, o retroprojetor, enfim, não se limitou apenas
no quadro e no giz. Desta forma, mais uma vez unindo conhecimento e prática, os
recursos utilizados foram essenciais no desenvolvimento da proposta.
Os alunos compreenderam muito bem o tema das aulas, o que pôde
ser notado através das atividades realizadas por eles durante a regência.
A primeira aula, onde apresentei o tema e falei um pouco sobre a
proposta, foi muito interessante, pois os alunos puderam interagir juntamente comigo
sobre o tema relatando as visões deles.
Na leitura dos textos explicativos, foi possível notar o prazer que
tinham em estar descobrindo “o novo”, pois através da entonação de suas vozes era
possível entender claramente o que queriam falar.
A apresentação, realizada no final da regência foi um sucesso. Os
alunos entenderam perfeitamente o que havia sido repassado, relatando e
explicando para toda turma com clareza sobre a regionalização do espaço
geográfico.
Como já havia citado os alunos do 6º ano II são muito dinâmicos,
compreensivos e pacientes. Desta forma em nenhum momento apresentaram
indisciplina ou falta de educação em relação a mim ou até mesmo a outro colega,
levando o professor regente a apenas acompanhar as aulas, sem precisar intervir
27

em nenhum momento para chamar atenção dos mesmos.


Por fim, os objetivos foram atingidos de forma satisfatória. O tema
além de ter sido bem recebido, não apresentou nenhuma divergência e nenhum
problema, nem mesmo nenhuma dificuldade por parte dos alunos.
Então pude perceber que estudar Matemática é muito gratificante,
pois o mesmo realiza atividades de extrema importância dentro do ambiente escolar
e toda equipe depositam total confiança nele. Deu pra sentir na pele, mesmo sendo
só por alguns dias, a sensação de esta todos os dias passando conhecimento e
formando cidadãos para um mundo melhor. Todos os envolvidos no processo
mostraram muito interesse em realizar essa regência, pois puderam viajar, conhecer
o novo e buscar sempre mais conhecimentos.

12- ANÁLISE DA PRODUÇÃO ESCRITA DOS ESTUDANTES.

A prática da avaliação é muito importante para que o professor


entenda as maiores dificuldades dos alunos em relação ao conteúdo apresentado.
Para Luckesi:

A prática da avaliação da aprendizagem em seu sentido pleno, só será


possível na medida em que se estiver efetivamente interessado na
aprendizagem do educando, ou seja, em ambas as partes tem que haver o
compromisso do ensinar e do aprender, pois é na aprendizagem, que fica
na competência do professor de analisar cada ação do aluno verificando
suas habilidades e através das mesmas que procuramos os significados da
avaliação da aprendizagem. (LUCKESI, 2008, p.99).

Tomando um olhar aguçado, bem como análise e compreensão e


indo além da objetividade, já que o processo avaliativo depende da subjetividade de
cada sujeito, analisei as atividades sobre Material Dourado realizado pelos alunos do
28

6º ano II, as quais me deixaram muito feliz, pois pude notar que a proposta de
Regência com o tema Sistema de Números Decimais, foi satisfatória. Os alunos
tiveram poucos erros nas questões propostas.
Segundo Hoffmann:

Se, de fato considerarmos que os entendimentos dos sujeitos se dão a partir


de suas histórias de vida, como compreender essas muitas histórias vividas
pelos professores em sua diversidade sociocultural, de formação e
experiências? Qual o tempo suficiente para a troca de ideias e de
impressões entre os participantes desses grupos que possibilite a
aproximação entre eles e a descoberta de suas contradições? Qual a
postura que se assume diante de suas ideias rígidas: de compreensão,
indignação ou de omissão? (HOFFMANN, 2003, p. 141)

Desta forma, julguei também como critério avaliativo o cotidiano das


histórias vividas pelos alunos, assumindo-se um processo de aprendizagem
eficiente.
Assim, na primeira atividade, onde pedi para que eles colocassem
os números correspondentes ao lado dos materiais dourados, somente dois alunos
erraram; Na segunda atividade, onde pedi para que eles desenhassem o material
dourado de acordo com o número correspondente, apenas 4 alunos erraram.
Observe os Gráficos a seguir, os quais relatam esse percentual de
acertos e erros das duas atividades:

Gráfico 1 – Erros e Acertos dos Alunos na atividade 1.

Gráfico 2 – Erros e Acertos dos Alunos na Atividade 2.


29

Com relação à atividade 3, onde pedi para que eles resolvessem


algumas operações com o material dourado, os alunos apresentaram uma
defasagem maior, onde 13 obtiveram erros, como mostra o gráfico a seguir.

Gráfico 3- Erros e Acertos dos Alunos na Atividade 3.

Enfim, as atividades realizadas foram suficientes para perceber que


os alunos entenderam bem o tema proposto, porém devido à defasagem que já
traziam em relação às operações como já havia citado, a atividade foi um pouco
mais difícil de interpretação por parte deles. Porém se fosse aplicar novamente esse
plano, não faria modificações no mesmo, procuraria frisar mais a questão da
realização de operações com material dourado, explicando mais detalhadamente o
conteúdo.
Os alunos do 6º ano II foram bem atentos na realização das
atividades propostas, o que é possível observar no gráfico a seguir:

Gráfico 4 – Parcial de Erros e Acertos nas três atividades desenvolvidas


30

Conclui-se então que foi muito satisfatório ver os alunos encarando


os seus obstáculos, interagindo e dinamizando as atividades propostas, isso faz com
que o estagiário se sinta seguro no ensino futuro, trazendo verdadeiros significados
para a construção do conhecimento do mesmo.

13- ENTREVISTA A RESPEITO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA.

ESCOLA ESTADUAL SENA FIGUEIREDO


ENTREVISTADO: André Luís de Almeida.
1- A ESCOLA POSSUI LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA? Segundo o professor
regente de aulas de Matemática da Instituição, existe sim na escola laboratório de
Informática.
2- VOCÊ UTILIZA ESSE LABORATÓRIO NAS AULAS DE MATEMÁTICA? DE
31

QUE FORMA? Segundo o professor, a matemática é uma matéria bastante teórica


e exige mais o livro didático e texto explicativo, como já relatado antes por ele.
Porém, dependendo do conteúdo aplicado na disciplina é necessário utilizar o
laboratório de informática. Para ele, a utilização do laboratório é muito importante,
pois questiona a experiência pessoal dos alunos, bem como seus conhecimentos
de senso comum. Ainda ressalta que é no laboratório que o aluno cria novas
soluções para os problemas apresentados. Segundo o professor ele utiliza o
laboratório de informática para realização de aulas práticas, onde os alunos tem
acesso à calculadoras cientificas, equipamentos multimídias para apresentação de
trabalhos e pesquisas, sólidos geométricos, jogos didáticos, enfim, materiais
necessários para o ensino da matemática.
3- QUAIS SOFTWARES ESTÃO DISPONIVEIS NOS COMPUTADORES DO
LABORATÓRIO? Possui softwares de Uso Cientifico, antivírus, google chrome,
google Earth, estimate, pacote Microsoft 2013, photoScape, power point, paint,
Excel e também alguns softwares matemáticos com jogos didáticos relacionados
com a disciplina.
4- COMO VOCÊ UTILIZA ESSES SOFTWARES NAS AULAS DE MATEMÁTICA?
Segundo o professor utiliza-se de maneira a desenvolver o conteúdo da disciplina.
Segundo ele utiliza multiplicação de polinômios (que consiste em uma planilha do
Excel que efetua a multiplicação entre dois polinômios); senha (um jogo que
consistem em acertar uma senha de quatro cores que o programa escolhe
aleatoriamente); Números primos (Descobre números primos existentes em um
intervalo, além de verificar se um determinado número é primo ou não, podendo-se
também fatorar o mesmo); Math-o-mir (Permite editar equações e escrever textos
matemáticos); e Smart Calculator (Calculadora que realiza operações matemáticas).

13- O USO DE SOFTWARES EM AULAS DE MATEMÁTICA.

Criado pelo Austríaco Markus Hohenwater da Universidade de


Salzburg, o Geogebra, é um software educativo que busca a interação de conteúdos
matemáticos como a Geometria e a Álgebra, desenvolvida para ser utilizado em um
ambiente de sala de aula.
Por ser um sistema dinâmico, o Geogebra permite a construção de
32

planos, retas, segmentos, vetores, pontos, gráficos de funções e curvas


parametrizadas, podendo ser modificados depois dinamicamente.
Segundo Valente (1991, p.15):

O ensino-aprendizagem da Matemática através de softwares deve ser


baseado em situações-problemas que considerem: os processos cognitivos;
o raciocínio; as estratégias adotadas durante o processo de resolução; os
estágios de desenvolvimento relativos às habilidades envolvidas. Com
relação à aprendizagem da matemática, os softwares mais proveitosos
seriam aqueles que permitem interação do aluno com os conceitos ou ideias
matemáticas, propiciando a descoberta, inferindo resultados, levantando e
testando hipóteses, criando situações-problema (VALENTE, 1991, p.15).

Dessa forma, sabendo que a educação precisa acompanhar o


desenvolvimento tecnológico, buscando adequações de inserir as novas tecnologias
em suas disciplinas diárias, o uso de softwares, como o Geogebra deve estar
atrelados a princípios teóricos bem aprofundados, sendo muito importante para o
ensino da matemática. O mesmo desafia o educando em suas habilidades,
proporcionando motivação, desenvolvendo hábitos de persistência, melhor
flexibilidade cognitiva, funcionando-se como uma ginástica mental.
É importante entender que existem muitos tópicos matemáticos que
podem ser explorados com os recursos do software de Geometria Dinâmica
Geogebra nos ambientes escolares, justamente por ele ser um recurso didático e
pedagógico, podendo ser utilizado para melhorar a aprendizagem da Matemática
dos estudantes do Ensino Fundamental, Médio e Superior. É necessário somente
que o professor, entenda-o e saiba utilizá-lo com eficiência para repassar para o
educando.
Espero que este projeto apresentado, possa contribuir com as
reflexões do uso de softwares nas aulas de matemática, motivando os professores
para o desenvolvimento de trabalhos por meio do software GeoGebra.

13.1 – PROJETO “GEOGEBRA”.

PROJETO: O USO DE SOFTWARES EM AULAS DE MATEMÁTICA.


ESCOLA ESTADUAL SENA FIGUEIREDO – MERCÊS –MG
2019
TEMA: “Geogebra”.
TURMA: 9º Ano II.
33

DURAÇÃO: 6 aulas. (50 min. cada).


JUSTIFICATIVA: A geometria é uma matéria muito pouco utilizada no ensino da
Matemática, sendo encarada por muitos como o uso de formas geométricas, uso de
quadriláteros, triângulos, ângulos e segmentos de retas. É notório que a tecnologia
está cada vez mais presente em nosso meio, principalmente com relação à
educação.
No que diz respeito à Matemática, a BNCC – Base Nacional
Comum Curricular, trás uma inovação bastante eficaz: o Uso de softwares nas
aulas de Matemática. De acordo com Van de Walle (2009), “a utilização do software
faz com que o professor desempenhe um papel de mediador, moderador das
atividades”.
Pensando dessa forma, o Projeto GEOGEBRA se justifica por criar
situações de comparação entre duas figuras geométricas, sendo uma reflexão da
outra, de acordo com o que propõe a Base, levando os alunos a descobrirem o que
permanece e o que muda com relação das figuras. Também por torna-se importante
que, o professor estabeleça um clima de liberdade na sala de aula, criando um
ambiente favorável à aprendizagem para que dessa maneira os estudantes se
sintam mais a vontade para expor seus erros e suas ideias geométricas.
OBJETIVOS:
- Reunir Geometria, álgebra e cálculos em um único componente matemático:
Funções;
- Despertar o Interesse dos alunos, aumentando a participação dos mesmos;
- Construir efetivamente abstrações matemáticas;
- Familiarizar os alunos com as principais funções do Geogebra para a construção
de figuras planas;
- Desenvolver uma visão dinâmica do conceito de construção geométrica;
- Identificar as propriedades do quadrado;
- Motivar e discutir sobre a construção de triângulos;
- Classificar os diferentes tipos de triângulos em relação à medida de seus lados;
- Construir uma demonstração do Teorema de Pitágoras;
- Identificar Objetos matemáticos necessários para a construção e reflexão das
hipóteses do teorema de Pitágoras;
34

- Realizar uma culminância com a apresentação da conclusão dos alunos para toda
a escola.
ATIVIDADES:
- APRESENTAÇÃO DO TEMA: Apresentar aos alunos através do Power Point, no
laboratório de Informática, o tema do projeto e a maneira que o mesmo será
desenvolvido; Espera-se que ao final da atividade os alunos consigam entender os
procedimentos do projeto, bem como seus objetivos, levando em consideração a
dinâmica utilizada pelo mesmo;
- EXPLICAÇÃO DO TERMO GEOGEBRA: Introduzir uma explicação do que
significa Geogebra; Espera-se que ao final da atividade, os alunos consigam
compreender a importância do Geogebra, bem como suas funções;
- COMO UTILIZAR O SOFTWARE: Explicar aos alunos através de texto explicativo
e lousa digital, como funciona o software geogebra; Espera-se que ao final da
atividade, os alunos consigam aprender a manusear o software, conduzindo os
mesmos a utilização do mesmo;
- CONSTRUÇÃO DE FIGURAS PLANAS: Ensinar os alunos a utilizar ferramentas
básicas do geogebra, através da construção de uma figura plana (retângulo),
avançando na descoberta de outras construções usando a propriedade dessa
figura; Espera-se que ao final da atividade os participantes identifiquem as
propriedades dos retângulos que se mantiveram ao mover os vértices e perceber
que o quadrado pode ser obtido movendo-se os vértices, como caso particular do
retângulo.
- COMPARAÇÃO DE FIGURAS REALIZADAS NO SOFTWARE: Discutir com os
alunos sobre a construção de um possível quadrado de acordo com a figura plana,
levando-os a pensar no que mudaria na construção do quadrado para o retângulo,
ou seja, as propriedades que podem ser formadas a partir da construção de m
quadrado qualquer; Espera-se que ao final da atividade os alunos identifiquem as
mudanças que podem ser feitas a partir do retângulo para desenvolvimento do
quadrado.
- TIPOS DE TRIÂNGULOS: Apresentar os diferentes tipos de triângulos, sem exigir
uma construção geométrica, ou seja, motivar a discussão dos alunos usando régua,
esquadros e transferidor sobre os diferentes triângulos que podem ser formados;
Espera-se que ao final da atividade, os alunos tenham se familiarizado com as
principais funções básicas do GeoGebra, construindo um triângulo qualquer e
35

comparando-o com o procedimento do item anterior;


CONSTRUÇÃO DO TEOREMA DE PITÁGORAS: Apresentar através da lousa
digital, passo a passo para a construção do Teorema de Pitágoras, ou seja, uma
demonstração desse teorema; Pedir para que os alunos sigam os passos e
elaborem o deles no software apresentado, identificando os objetos matemáticos
necessários para a construção e reflexão das hipóteses do teorema de Pitágoras;
Espera-se que ao final da atividade os alunos, identifiquem os objetos matemáticos
necessários para construção e reflexão das hipóteses do teorema de Pitágoras;
- CULMINÂNCIA: Pedir para que os alunos relatem tudo que foi aprendido durante
o projeto; Marcar uma apresentação na escola para que os alunos apresentem suas
conclusões, a fim de despertar os interesses de outros educandos; Espera-se que
ao final das atividades, os alunos compreendam a importância do projeto, bem
como de suas atividades.
RECURSOS: Laboratório de Informática, Data show, slides, computador, textos
explicativos (xerox); lápis, caneta, folha sem pauta, lousa digital, software geogebra,
AVALIAÇÃO: Debates sobre estratégias e resoluções das atividades propostas;
participação; interesse; relatório conclusivo; elaboração das figuras no software;
manuseio do software e tratamento do projeto como um todo.
REFERÊNCIAS: Brasil, (1998). Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. 5ª a 8ª, série, Brasília;

14- CONSIDERAÇÕES FINAIS.

A vivência no estágio proporcionou reconhecer sua importância para


o ingresso na carreira docente. A partir dele percebeu-se o trabalho do Professor de
Matemática muito desafiador, visto a necessidade de se ter ações a decorrerem na
ampliação do conhecimento pelos alunos.
36

Para isto é preciso superar práticas reprodutivas, por ações que


propiciem a participação ativa dos alunos, tendo em vista que a ampliação do
conhecimento advenha da vivência das situações, ultrapassando a mera
memorização de conteúdos, fruto de uma aprendizagem mecânica.
Por isso, podemos dizer que a abordagem dos conteúdos a partir da
postura interdisciplinar, favorece a construção de novos conhecimentos de uma
maneira mais integrada.
Favoreceu essa atuação a liberdade proporcionada pela escola,
onde se deu o estágio e as orientações do professor André, que, devido à sua
experiência pôde adicionar conhecimentos indispensáveis à formação e atuação do
futuro professor, agora estagiário.
Houve momentos em que algumas adversidades dificultaram um
pouco o exercício de ser professor de matemática, principalmente a parte da
regência que foi novidade para mim, justamente por nunca ter ministrado uma sala
de aula, porém com a ajuda do supervisor de campo, as adversidades foram
superadas com muito profissionalismo.
Diante de tudo que foi apresentado, destaca-se, portanto, a
relevância do estágio, por proporcionar aprendizagens do fazer docente e
desencadear a reflexão sobre as próprias ações, enquanto essas aconteceram
posteriormente à sua efetivação, tendo em vista resinificar as mesmas se
necessário, para atender a diversidade dos alunos que compõe o cenário da
instituição ao qual se atuará.

REFERÊNCIAS

AGOSTINI, S. A Organização e o Desenvolvimento de Estágios Curriculares em


Cursos de Licenciatura da UFSM: Envolvimentos de Estagiários e Orientadores.
2008. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Maria,
Santa Maria/RS, 2008. Disponível em:
37

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_ Acesso
em: 04/04/2019. Ás 15h00min.

Brasil, (1998). Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares


Nacionais para o Ensino Fundamental. 5ª a 8ª, série, Brasília;

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática. – Brasília, MEC/SEF,


1997.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch, Avaliação. Mito e desafio: uma perspectiva


construtivista. Porto Alegre; 35ª ed. Mediação 2005.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia:


Editora alternativa, 1992.

LIMA, Francisco José de. O Estágio Supervisionado em Matemática como


espaço de Desenvolvimento da Epistemologia da Prática Docente. Disponível
em: http://bit.lv/2JiiCaY. Acesso em 02/05/2019, ás 20h32min.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo:


Cortez 2008.

VALENTE, J. (1991). Usos do Computador na Educação. In: Liberando a Mente:


Computadores na Educação Especial, Campinas, Gráfica Central da Unicamp, pp.
16- 31.

ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.

ZABALZA, Miguel A. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e


desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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