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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

CURSO DE LETRAS

JEYSE FAGUNDES BARROS

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
CURSO DE LETRAS

Manga
2018
JEYSE FAGUNDES BARROS

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

Relatório apresentado à Unopar, como requisito


parcial para o aproveitamento da disciplina Estágio
Curricular Obrigatório I, do Curso de Letras.

Tutor eletrônico: Fabyanny de Fátima Ferreira dos


Reis Willy

Manga
2018
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO..................................4


2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS.......................................................5
3 PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA. . .6
4 ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA...........................7
5 ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE.................................................8
6 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO...............................................................................9
7 PLANO DE ENSINO............................................................................................10
8 DIÁRIOS DE REGÊNCIA....................................................................................11

CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................12

REFERÊNCIAS...........................................................................................................13

**
3

INTRODUÇÃO
A educação em nossos dias é considerada como uma das moires
influências para o desenvolvimento da cidadania, e em consequência desse
progresso é evidente o avanço do país em todos os sentidos. O Presente relatório
tem como finalidade apresentar as informações que foram obtidas pela escola
durante o estágio de observação e de regência do Curso de Letras da Unopar.
É importante que os estagiários analisem o uso de estratégias para
atender às diferenças individuais de aprendizagem e a incorporação de alguns
aspectos dos recursos tecnológicos. A segunda etapa do Estágio Supervisionado
tem como objetivo a análise reflexiva da prática, por meio de observação em salas
de aula. Nesta etapa, as atividades devem ser realizadas em classes do Ensino
Fundamental, incluindo a análise dos princípios e critérios para seleção e
organização dos conteúdos adotados pelos professores do Ensino Fundamental,
das formas usadas pelo professor no sentido de levantar e utilizar os conhecimentos
prévios dos alunos, das diferentes dimensões do conteúdo: conceitos,
procedimentos e atitudes.
O presente estágio, nos leva a analisar e apreender o processo e as
mudanças no processo de ensinar e aprender Português. Este estudo insere-se no
campo de pesquisa da Educação, tendo o objetivo de articular a metodologia de
pratica estagiando. O trabalho foi desenvolvido no Ensino fundamental, LETRAS -
HABILITAÇÃO: LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA E RESPECTIVAS,
envolvendo alunos de uma Escola Municipal Augusto Belém – DISTRITO
CACHOEIRINHA– Manga – Minas Gerais. JOAQUINA ADELINA DE ALENCAR,
SUPERVISOR DE CAMPO
A nova modalidade de ensino, a política educacional ditada pelo Banco
Mundial e absorvida principalmente pelos países emergentes vem prejudicando de
forma danosa a formação do cidadão, já que para eles o que serve é quantidade e
não qualidade indo de encontro aos PCNS. Este trabalho justifica-se na afirmação
de Baier (2005, p. 84) que trata sobre o estudo de padrões, pois este não sendo
significativo na visão de mundo mecanicista, não é valorizado nos currículos
escolares, porém, torna-se importante a partir do advento do pensamento sistêmico.
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

2.1 Aspectos Organizativos do Estágio


O estágio será realizado na Escola Municipal Augusto Belém, no dia
02/04/2018, todos os dias da semana das 12:30hrs ás 17:30hrs, tendo término no
dia 13/04/2018, onde será analisado o estágio curricular obrigatório: anos iniciais do
ensino fundamental.

2.2 A Importância do Estágio para a Formação Profissional


O Estágio contribui para a formação profissional por que através deste
conhecemos a realidade e o funcionamento da instituição, como ocorre a realização
da atividades e se a escola está de acordo com o que é proposto na sua proposta
pedagógica. LETRAS - HABILITAÇÃO: LICENCIATURA EM LÍNGUA
PORTUGUESA E RESPECTIVAS Série / Semestre 5º SEMESTRE

3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO


3.1 Caracterização do Campo de Estágio
A escola atende no horário das sete horas da manhã até as cinco e trinta
minutos da tarde. Do regimento interno a ‘minuta’ para crianças de período integral
tem uma tolerância de trinta minutos. Os alunos são recebidos no portão por duas
estagiarias e são conduzidos por elas para as suas respectivas salas. Os pais não
entram nas dependências da escola para deixar seus filhos.
Descrição das Relações Interpessoais. O clima de convívio entre direção,
funcionários e corpo docente é baseado no respeito, na harmonia, no diálogo onde
todos interagem. A escola afirma que o sucesso do processo educacional depende
muito da participação da família, a escola oferece esse espaço. Ambas devem
caminhar juntas com diálogo e respeito pelos conhecimentos e valores que as
famílias possuem.
Descrição dos Aspectos Pedagógicos. Os recursos didáticos e
pedagógicos são enviados pela Secretaria da Educação, sendo livros de histórias
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infantis, papel sulfite e livros de apoio ao professor. Para trabalhar o concreto às


vezes falta material pedagógico, alguns são comprados pelos professores, as
crianças trazem de casa brinquedos, material escolar semestral como: giz de cera,
lápis de cor, EVA, tinta guache, cola quente, papel crepom, cola, tesoura, borracha
são trazidos pelos alunos.
As refeições são feitas no refeitório, mas o café é opcional para os que
querem. O almoço é servido às dez horas e logo após é feita a escovação dos
dentes. Na sala de aula cada aluno tem seu copo para tomar água, e sua toalha e
escova de dente. O banheiro fica fora da sala.
Na parede estão pendurados, um alfabeto e os números de zero a nove,
tudo em EVA, também estão na parede listas com os ajudantes da semana,
aniversariantes do mês, lista de chamada, figuras geométricas e calendário.
A professora dá atividades xerocadas, atividades em grupo, rodinha de
conversa, música, trabalho lúdico, trabalha o pedagógico dentro e fora da sala de
aula. Os trabalhos dos alunos ficam expostos na parede.

3. 2 A Rotina Observada
Os alunos entram até as oito da manhã realizando uma refeição ou
mamando quando bebes, realizam atividades e as dez horas almoçam depois
organizam as sala e vão dormir ao acordarem eles são trocados e são
encaminhados a sala lúdica então comem uma fruta e realizam atividades, as três
da tarde tomam lanche e vão para sala organizar dar encerramento para irem
embora até as cinco da tarde.
O coordenador ZENIVAL LEITE DE SOUSA, atua na coordenação desde
2012, tendo como formação inicial o curso de Pedagogia, com graduação no curso
de Licenciatura plena em Pedagogia. O mesmo possibilita uma discussão
democrática entre todos os membros da Comunidade Escolar, fazendo com que se
sintam responsáveis pela instituição, pelo ensino e aprendizagem dos alunos
promovendo a organização do Projeto Político Pedagógico.
A sistematização do P.P.P tem fundamental importância para garantir a
coerência entre todas as áreas da Instituição, de modo que atuem com base nas
mesmas diretrizes filosóficas, pedagógicas e administrativas.
Por ser um documento de gestão democrática, será objeto de permanente
reflexão coletiva no que se refere aos princípios e valores que fundamentam as
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finalidades da Instituição; à sua estrutura organizacional e instâncias de decisão; às


relações entre a comunidade escolar; à organização administrativa e pedagógica; os
conteúdos curriculares; os procedimentos didáticos; às estratégias de avaliação e as
atividades culturais.
Alguns educadores desta instituição possuem especialização e formação
na área de pedagogia, outros estão se especializando, visando atender aos
educando com um ensino de qualidade, participando de aperfeiçoamento constate,
através de capacitações diversas. No que se referem às necessidades econômicas
da instituição educacional, as despesas são pagas pela Prefeitura Municipal.
A proposta pedagógica da Escola Municipal Augusto Belém está voltada
para atendimento da criança nos aspectos cognitivo, social, afetivo e físico,
promovendo seu desenvolvimento integral.
O aluno que apresenta dificuldade desenvolvimento linguagem, área
psicomotora e cognição com dificuldades de acompanhar as atividades curriculares
e que requer atendimento especializado intenso e contínuo. Estes alunos são
observados pelas educadoras e encaminhados para o setor de psicopedagogia
clínica, onde são avaliados.
O acompanhamento e as intervenções necessárias são realizados para a
adequação deste aluno no contexto escolar. Nos últimos anos a Escola Municipal
Augusto Belém tem procurado elaborar o Projeto Político Pedagógico considerando
as necessidades dos alunos, as especificidades do meio no qual estão inseridos e a
legislação em vigor.
A mudança do trabalho de assistencialismo priorizando cuidados básicos,
para a função de trabalhar com os conteúdos essenciais aos alunos da Educação
Infantil, priorizando o cuidar e o educar nos aspectos físico, afetivo, intelectual,
linguístico e social, demanda para esta instituição educacional, novas necessidades
de trabalho e novo direcionamento quanto à maneira de trabalho que a mesma vem
desenvolvendo.
A comunidade escolar da Escola Municipal Augusto Belém é formada
pelos pais, equipe educacional (direção e educadores), demais funcionários e
alunos, está situado em uma comunidade onde as famílias passam pelas mudanças
que ocorrem na sociedade contemporânea, ou seja, as famílias sofrem as
transformações econômicas e sociais.
A mudança de papéis nas sociedades capitalistas industrializadas exige
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cada vez mais a participação de cada um dos membros da família no sistema


produtivo. Essas mudanças sociais dizem respeito também à maior participação das
mulheres no mercado de trabalho. Suas ocupações são das mais distintas,
respectivamente são funcionários de:
Fabricas de torneiras;
Funcionários do comercio (balconistas);
Trabalhadores rurais;
Domesticas e faxineiras;
Costureiras;
Servidores públicos
Uma das maiores dificuldades que as famílias enfrentam é a sobrecarga
da vida moderna, os pais têm pouco tempo para se relacionarem com os filhos.
Os pais esperam que ao matricularem seus filhos na Escola Municipal Augusto
Belém eles recebam todos os cuidados necessários para se desenvolverem
fisicamente, socialmente e cognitivamente e que sejam preparados para as séries
seguintes.

ESPAÇO ESCOLAR
Os espaços são organizados de forma adequada para melhor atender
seus educados na construção efetiva do conhecimento através da formação tanto
para o corpo docente, quanto para os discentes, espaços estes, para estudos,
leituras, pesquisas reflexivas e analise da realidade, na tentativa de construir uma
postura investigativa diante do contexto histórico e cultural buscando complementar
áreas prioritárias de atendimento de acordo com cada necessidade, metodologias,
atividades pedagógica para apoio e recuperação dos alunos.
Dispomos de um laboratório de informática onde é disponibilizado aos
professores para suas aulas. O trabalho de pesquisa terá o auxílio de um aluno
tutor, este será escolhido (a) mediante o seu desempenho escolar. Temos o
refeitório que necessita de uma boa reforma, mas independentemente é um espaço
utilizado para aulas básicas de higiene e a execução de receitas pelos alunos com
auxílio do regente.
O pátio por sua extensão permite uma ótima recreação, brincadeiras,
jogos, aulas embaixo das arvores, apresentação cívica etc. Os alunos que assim o
desejar podem trazer brinquedos para utilizar durante o recreio.
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Temos um espaço que pertencia ao laboratório de ciências que por falta


de material foi transformado em sala de vídeo, pois a escola não dispunha de sala
própria, mas é meta da escola reativas o laboratório de ciências. Reconhecemos sua
importância na formação do educando no campo da investigação e experimentação.
A sala de vídeo é utilizada pelos professores durante as aulas, pelos
especialistas em atividades com os professores, colegiados, pais. Outros segmentos
da comunidade como médico enfermeiro etc. O manuseio de tais aparelhos e a
organização de horário de uso ficara a cargo da bibliotecária e eventual.
A biblioteca conta com um bom acervo bibliográfico, mas necessita ser
melhor administrado, organizado. É necessário criar um banco de dados para
relacionar todas as obras existentes. Catalogar conforme o assunto, utilizar cartões
de controle para o empréstimo de livros de livros. Pesquisar na internet e trazer
notícias recentes aos educando. Revitalizar o cantinho de leitura, criar campanhas
de incentivos a leitura. Criar campanhas de incentivo à leitura. Criar o clube de
leitura. Elaborar projetos para a criação de feira do livro.

1 - RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A leitura é um ato prazeroso que amplia nossos horizontes e nos


faz cidadãos críticos e criativos. No entanto, nem todos têm essa visão, muitos
acham o ato de ler um exercício chato, uma perda de tempo.
Vários são os motivos que contribuem para isso, entre eles a falta
de incentivo por parte dos professores nos primeiros anos de vida
escolar e dos pais, pois muitas vezes eles próprios não desenvolveram esse hábito.
Com bases nas amostras extraídas das leituras obrigatórias podemos ver
a problemática dos dias de hoje que acerca a carreira do profissional da educação
que em seu horizonte visualiza muito mais problemas do que soluções.
Autores Obras
João Guimarães Rosa Campo geral (Miguilim)
Contos: A terceira margem do rio, O
espelho, As margens da alegria, Os irmãos
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Dagobé
Clarice Lispector A hora da estrela
(O primeiro é obrigatório; escolher o Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres
segundo ou o terceiro) Água Viva
Contos: Tentação, Felicidade clandestina
Lygia Fagundes Telles A disciplina do amor
Contos selecionados de Antes do baile
verde
Nélson Rodrigues Vestido de noiva
João Cabral de Melo Neto Morte e vida Severina
Carlos Heitor Cony Quase memória
Milton Hatoun Dois irmãos
(Escolher um dos dois livros indicados) Relato de um certo Oriente
Cristóvão Tezza O filho eterno
Manoel de Barros Memórias inventadas – a terceira infância
Livro sobre nada
Dalton Trevisan Mirinha
Desgracida
Contos selecionados: Uma vela para Dario
Rubem Fonseca Vastas emoções e pensamentos imperfeitos
Contos indicados.
O professor vive uma realidade de extrema distorção de sua imagem,
onde no passado lhe era atribuído muito mais reconhecimento de seu papel e
importância na sociedade, passando a ser visto apenas como um profissional sem
perspectiva onde alunos não enxergam prestígio na profissão principalmente em
razão de sua desvalorização no que tange à remuneração e ao descaso do governo.

3 - PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Desde as últimas décadas do século XIX a disciplina de Língua


Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. No entanto, a
preocupação com a formação do professor dessa disciplina teve início apenas nos
anos 30 do século XX.
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Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa incluído no currículo sob as


formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética, abrangendo, esta última, a
Literatura. Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de
Português e em 1871 foi criado no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor
de Português.
A Lei 5692 / 71 aprofundou e ampliou a vinculação de que o ensino de
Língua Portuguesa deveria estar voltado à qualificação para o trabalho, decorrendo
a instituição de uma pedagogia tecnicista, pautada nas teorias da comunicação, com
um viés mais pragmático e utilitário das capacidades linguísticas do falante. Durante
a década de 1970 e até os primeiros anos da década de 1980, o ensino da Língua
Portuguesa passou a se pautar, então, em exercícios estruturais, técnicas de
redação e treinamento de habilidades da leitura.
Os estudos linguísticos, centralizados no texto e na interação social das
práticas discursivas e as novas concepções sobre a aquisição da língua materna
chegaram ao Brasil em meados da década de 70 e contribuíram para fazer frente à
pedagogia tecnicista geradora de um ensino baseado na memorização.
Até as décadas de 1960-70, a leitura do texto literário, no ensino primário
e ginasial, transmitia a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e
estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. Com tentativa de
rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passou a centrar-se
numa análise literária simplificada, a partir de questionários sobre personagens
principais e secundários, tempo e espaço da narrativa.
A partir da década de 1970, o ensino de Literatura restringiu-se ao então
segundo grau, com abordagens estruturalistas ou histórico-geográficas do texto
literário colocando o aluno em contato com intermináveis listas de autores e resumos
de obras nos quais deveriam ser encontradas características de época já
estabelecidas, sem nenhum estímulo à reflexão crítica.
Atualmente, os livros didáticos tendem a perpetuar essa situação ao
priorizar determinados conteúdos e autores para estudos diacrônicos, com base nos
períodos literários, características, bibliografias, fragmentos de textos. Essa prática
priva o aluno de uma efetiva leitura do texto literário e de um real exercício do
pensamento crítico, devido ao pouco tempo para abranger a extensa produção
literária do século XVI ao XX.
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A partir da década de 1980, o repensar sobre o ensino da língua materna


apontou para a reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula. A proposta do
Currículo Básico do Paraná, da década de 1990, fundamentou-se em pressupostos
coerentes com a concepção dialógica e social da linguagem. Nas discussões
curriculares sobre o ensino da Língua Portuguesa, os Parâmetros Curriculares
Nacionais, no final da década de 1990, também fundamentavam a proposta para a
disciplina de Língua Portuguesa propondo uma reflexão acerca dos usos da
linguagem oral e escrita.
No entanto, tendem a diluir a abordagem dessa concepção com a
introdução de conceitos pouco reconhecidos pelos professores como habilidades e
competências que desvelam a vinculação do currículo ao mercado de trabalho.
Apresentam, assim, a leitura de forma utilitarista e uma abordagem meramente
conceitual da Literatura no Ensino Fundamental, ou mesmo, a sua desconsideração
no Ensino Médio.
Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que alicerçam a discussão
sobre o ensino da Língua e Literatura, requerem novos posicionamentos em relação
às práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo
envolvimento direto dos professores na construção de alternativas.
Tradicionalmente, a escola tem agido como se a escrita fosse a língua, ou
como se todos os que nela ingressam falassem da mesma forma. No ambiente
escolar, a racionalidade se exercita com escrita, de modo que a oralidade não é
muito valorizada; entretanto, é rica e permite muitas possibilidades de trabalho a
serem pautadas em situações reais de uso da fala e na produção de discursos nos
quais o aluno se constitui como sujeito do processo interativo.
Tendo em vista a concepção de língua como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o ensino de Língua Portuguesa na escola apresenta os
seguintes objetivos:

· Empregar a Língua oral em diferentes situações de uso e saber adequá-


la reconhecendo as intenções implícitas nos discursos do cotidiano possibilitando
um posicionamento diante deles.
· Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio
de práticas sociais.
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· Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o


gênero e os elementos gramaticais empregados em sua organização.
· Aprimorar a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade
estética, bem como propiciar pela Literatura a constituição de um espaço dialógico,
expandindo a oralidade, a leitura e a escrita.
· Reconhecer a importância da norma culta.
É Importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem, que se inicia na
alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no
período escolar, mas se estende por toda a sua vida. As Diretrizes Curriculares ora
propostas consideram o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação
verbal, tanto na constituição social quanto dos sujeitos que por meio dela interagem.
Dessa forma, toda a reflexão com e sobre a Língua, somente tem sentido se
considerar como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem, presente em
atividades que possibilitem, aos alunos e professores, experiências reais de uso da
Língua materna. Os conceitos de texto e de leitura não se restringem à linguagem
escrita, abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem
verbal com as outras linguagens, percebendo suas práticas sociais e suas
especialidades.
A inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da
Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas,
inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhece-se que, além de
garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a
história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco
séculos, sua identidade e a seus direitos. A relevância do estudo de temas
decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringe à
população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que
devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade
multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.
É Importante destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico
marcadamente de raiz europeia por um africano, mas de ampliar o foco dos
currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.
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No processo de ensino e aprendizagem da língua, assumem-se o texto verbal


– oral ou escrito – e também as outras linguagens, tendo em vista o multi letramento,
como unidade básica, que se manifesta em enunciações concretas, cujas formas se
Estabelecem de modo dinâmico com experiências reais de uso da língua.
Quanto maior o contato com a linguagem, na diversidade textual, mais
possibilidades se tem de entender o texto como material verbal carregado de
intenções e de visões e mundo. Para Andrade (1995), “o trabalho com o texto surge
como possibilidade de mudança, na qual o professor assume uma postura inter
locutiva com seu aluno, construindo um projeto mais arrojado e eficaz para a
aprendizagem da língua escrita”.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
A língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos
marcado por relações contextuais de poder, o conteúdo estruturante. Discurso como
prática social a tratará de forma dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da
escrita.
5ª SÉRIE/6º ANO:

GÊNEROS TEXTUAIS – Textos descritivos, informativos, lúdicos, literários


(poéticos e narrativos) argumentativos (enfocando a diversidade cultural).
Histórias em quadrinhos, texto publicitário, artigo de opinião, poema, artigo,
acróstico, carta pessoal; texto epistolar.

LEITURA:

· Tema do texto;
· Interlocutor;
· Finalidade do texto;
· Argumentos do texto;
· Contexto de produção;
· Intertextualidade;
· Informações explícitas e implícitas;
· Discurso direto e indireto;
· Elementos composicionais do gênero;
· Repetição proposital de palavras;
· Léxico;
· Ambiguidade;

ESCRITA
· Contexto de produção;
· Interlocutor;
· Finalidade do texto;
14

· Normatividade;
· Discurso direto e indireto;
· Elementos composicionais do gênero;
· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
· Processo de formação de palavras;
· Acentuação gráfica;
· Ortografia;
· Concordância verbal/ nominal.

ORALIDADE
· Tema do texto;
· Finalidade;
· Papel do locutor e interlocutor;
· Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
· Adequação do discurso ao gênero;
· Turnos da fala;
· Variações linguísticas;
· Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição;
· Semântica.
ANÁLISE LINGUÍSTICA:
· Coesão e coerência do texto lido;
· Recursos linguísticos
· A linguagem formal e informal,
· Verbo
· Substantivo
· Pontuação e seus efeitos de sentido
· Adjetivos
· Acentuação gráfica,
· Ortografia: emprego do “s” e “sós”, “ç” e “z”, “x” e “chá”, “m” antes de “p” e “b”;
· Pronomes: pessoal, possessivo, demonstrativo e interrogativo;

6ª SÉRIE/7º ANO
GÊNEROS TEXTUAIS: textos narrativos: descrição de personagem,
ambiente, paisagem e objeto; poema, parábola, conto, lenda, requerimento,
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entrevista, paródia; entrevista, texto argumentativo: debate, discussão


coletiva; aviso, álbum, canção, diário, provérbios, história em quadrinhos.

LEITURA:
· Tema do texto;
· Interlocutor;
· Finalidade do texto;
· Argumentos do texto;
· Contexto de produção;
· Intertextualidade;
· Informações explícitas e implícitas;
· Discurso direto e indireto;
· Elementos composicionais do gênero;

· Repetição proposital de palavras;


· Léxico;
· Ambiguidade;
ESCRITA:
· Contexto de produção;
· Interlocutor;
· Finalidade do texto;
· Informatividade;
· Discurso direto e indireto;
· Elementos composicionais do gênero;
· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
· Processo de formação de palavras;
· Acentuação gráfica;
· Ortografia;
· Concordância verbal/ nominal.
ORALIDADE:
· Tema do texto;
· Finalidade;
16

· Papel do locutor e interlocutor;


· Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
· Adequação do discurso ao gênero;
· Turnos da fala;
· Variações linguísticas;
· Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição;
· Semântica.
· Verbos
· Pronome indefinido, relativo;
· Acento diferencial,
· Advérbio;
· Pontuação;
· Interjeição;
· Linguagem formal e informal;
· Preposição;
· Ortografia: “mas”, “mais”, “más”; “mal” e “mau”, “onde”, “aonde” e “donde”

7ª SÉRIE/8º ANO
· Gêneros textuais: texto narrativo com discurso direto e indireto, texto visual;
texto
argumentativo: artigo de opinião; debate, e-mail; texto informativo: entrevista;
charge, notícia; crônica; texto persuasivo: texto publicitário; manifesto; texto
instrucional, receita, anedota, texto narrativo: a descrição de personagem em
uma história; poema, prosa, texto dramático, texto epistolar, carta pessoal e
carta comercial, texto expositivo: seminário, sinopse de filmes, paráfrase,
relatório, texto jornalístico: telejornal, texto narrativo: história com narrador
onisciente (observando a finalidade de cada texto dentro da esfera social de
produção e circulação).

LEITURA:
· Tema do texto;
· Interlocutor;
· Finalidade do texto;
· Argumentos do texto;
· Contexto de produção;
· Intertextualidade;
17

· Informações explícitas e implícitas;


· Discurso direto e indireto;

· Elementos composicionais do gênero;

· Repetição proposital de palavras;

· Léxico;

· Ambiguidade;

ESCRITA:

· Contexto de produção;

· Interlocutor;

· Finalidade do texto;

· Informatividade;

· Discurso direto e indireto;

· Elementos composicionais do gênero;

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no


texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Processo de formação de palavras;

· Acentuação gráfica;

· Ortografia;

· Concordância verbal/ nominal.

ORALIDADE:

· Tema do texto;

· Finalidade;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

· Adequação do discurso ao gênero;

· Turnos da fala;
18

· Variações linguísticas;

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição;

· Semântica.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

· Frase, oração e período;

· Palavras derivadas;

· Conjunções

· Morfossintaxe

· Sujeito e predicado;

· Tipos de sujeito: simples, composto e desinencial;

· Substantivo,

· A palavra “porque” e suas variações;

· Morfossintaxe: a palavra “se”;

· Verbo haver;

· Tipos de verbos;

· Tipos de predicados;

· Dificuldades ortográficas: “se não” e “senão”, “onde” e “aonde”, o uso da letra


“h”;

· Objeto direto e indireto;

· Agente da passiva e adjunto adverbial;

· Morfossintaxe: adjetivo, predicativo e adjunto adnominal, complemento


nominal,
Aposto e vocativo.

8ª SÉRIE/9º ANO:

· GÊNEROS TEXTUAIS: texto visual, charge, letra de música, texto publicitário:

“Slogan”, “jingle”, texto jornalístico: notícia e telejornal, conto, resenha,


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Reportagem, narrativa de humor, crônica, paródia, tirinha, texto


argumentativo: carta de reclamação, editorial, peça teatral, poema, notícia,
resumo, depoimento pessoal, crônica humorística, entrevista, anedota
(Observando a finalidade de cada
Texto dentro da esfera social de produção e circulação).

LEITURA:

· Tema do texto;

· Interlocutor;

· Finalidade do texto;

· Argumentos do texto;

· Contexto de produção;

· Intertextualidade;

· Informações explícitas e implícitas;

· Discurso direto e indireto;

· Elementos composicionais do gênero;

· Repetição proposital de palavras;

· Léxico;

· Ambiguidade;

ESCRITA:

· Contexto de produção;

· Interlocutor;

· Finalidade do texto;

· Informatividade;
· Discurso direto e indireto;

· Elementos composicionais do gênero;

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no


texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.

· Processo de formação de palavras;


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· Acentuação gráfica;

· Ortografia;

· Concordância verbal/ nominal.

ORALIDADE:

· Tema do texto;

· Finalidade;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

· Adequação do discurso ao gênero;

· Turnos da fala;

· Variações linguísticas;

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição;

· Semântica.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

· Dificuldades ortográficas, ampliação de vocabulário.

· Palavras homônimas.

· Estrangeirismos.

· Acentuação gráfica.

· Período simples e período composto: a coordenação e subordinação das


orações.

· Os vários significados de uma palavra em diferentes contextos.

· Recursos gráficos presentes nos textos: aspas, negrito, travessão, hífen,


itálico.

· A conotação no texto.

· Figuras de linguagem: eufemismo, metáfora, antítese, metonímia,


hipérbole, hipérbato, pleonasmo.
21

· Concordância verbal e nominal

· Dificuldades ortográficas: houve/ houvera; este/ esse.


· Ampliação de vocabulário. (Uso de dicionário).

· Dificuldades ortográficas: mau/ mal; a ver/ haver.

· Palavras parônimas.

· Acentuação.

· Pontuação

· Regência verbal

· Crase

4 - ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA

O reconhecimento da Linguística como ciência e sua introdução, há três


décadas, no curso de Letras integrando-se aos estudos da linguagem, acarretou
mudanças significativas na forma de ensinar a língua materna.
Desde os anos 80, muitos estudiosos brasileiros preocupados com o
ensino-aprendizagem de língua materna defendem a necessidade de mudanças,
concebendo a linguagem como interação, interlocução humana não cabendo mais
uma perspectiva monologa, formalista e mecânica que separa a linguagem do seu
contexto social. Assim o objetivo do ensino de língua materna é dá condições para
que o aluno domine de forma plena suas atividades verbais tais como: ler
criticamente, escrever para alguém ler, falar publicamente para diferentes tipos de
auditórios, com objetivos claros e dentro da modalidade adequada da língua e de
acordo com a situação de uso.
Em 1997, foram publicados os Parâmetros Curriculares Nacionais que
deu ênfase ao ensino contextualizado da gramática, centrado no texto. A partir daí
começaram a surgir novos conceitos e terminologias que permeiam o campo
linguístico da pós-modernidade, fazendo muitos autores mudar suas concepções de
língua adequando os livros às novas tendências linguísticas.
Tendo em vista isto, o livro didático de Língua Portuguesa que circula na
escola deve estar de acordo com a proposta dos Pensa, com um ensino de língua
22

contextualizado, ou seja, o estudo da língua que inclui a gramática descritiva deve


tomar as categorias gramaticais não como um fim em si, mas como um meio, como
suporte básico para reflexões metalinguística de maior alcance.
De acordo com Ferro (2008, p.57), atualmente nos livros didáticos para o
ensino de Língua Portuguesa está "cada vez mais frequente o uso maciço de textos,
estimulando o aluno a uma reflexão contínua e crítica da sua realidade e levando-o a
uma maior eficácia em diferentes situações de interação social". Isso quer dizer que
a maioria deles já adotou as propostas bem como as novas tendências da língua
materna.
Além dos conhecimentos pedagógicos essenciais na prática pedagógica,
o professor precisa saber usar o livro didático. O sistema de ensino concebe aos
livros didáticos a função de orientar a prática pedagógica, são considerados como
materiais de suporte, capazes de facilitar a organização do ensino. Contudo alguns
professores, na sua maioria, os adotam como um manual de ensino. Além dos
conteúdos o livro didático assume, em muitos casos, o papel de responsável pela
metodologia que os professores utilizam.
Conduzir o ensino de forma a desenvolver a capacidade "de interpretar
diferentes tipos de textos, compreendê-los como uma unidade significativa global e
produzi-los de modo eficaz e com relevância" não é uma tarefa assim tão difícil, mas
também não é tão simples assim, pois exige do professor preparo e segurança na
metodologia que vai utilizar para ensinar os seus alunos. E isso depende muito da
concepção de linguagem do professor, caso ele tem uma concepção interacionista
da linguagem entenderá a importância da interlocução, do diálogo, e de ter o texto
como espaço de interação dos sujeitos, a fim de que possa conduzir um ensino de
qualidade com resultados satisfatórios.
Com base no exposto acima será analisado um livro didático, verificando
o seu papel na aquisição da língua materna, bem como sua relação entre o
professor e o aluno no processo ensino-aprendizagem com a finalidade de unir
teoria e prática nas ações reais de trabalho pedagógico do professor e no cotidiano
do aluno.
Foi tomado como objeto de análise o livro didático: Português:
Linguagens (CEREJA, 2003), volume único do ensino fundamental que será
comparado às diversas correntes teóricas discutidas nas disciplinas estudadas
durante este semestre.
23

A obra analisada é composta de nove unidades com 48 capítulos. Cada


unidade tem vários capítulos e cada capítulo aborda os seguintes temas: Literatura,
Língua: uso e reflexão e produção de texto. É a literatura que abre todas as
unidades de forma sequencial e cronológica, analisando e discutindo a evolução
linguística em cada período literário, em cada uma delas há uma imagem ou um
painel de abertura e um pequeno texto verbal relacionado com o assunto da
unidade.
A leitura proposta abre espaço para discussão e reflexão sobre o contexto
histórico relacionando o texto e o contexto sociocultural ao período em que ele foi
concebido. No final de cada unidade há propostas para a realização de projetos que
envolvem vários tipos de atividades como pesquisa, recital, produção de textos,
dramatizações, seminários, debates, etc. Propõe leitura de textos literários e não
literários, interpretação de obras de arte, faz indicação de vídeos, livros, músicas,
artes plásticas, visita a museus e pesquisas na internet. Nos capítulos que trabalham
Língua: uso e reflexão abordam os estudos gramaticais de forma contextualizada, a
partir da leitura de textos vão se construindo os conceitos gramáticas buscando uma
reflexão em várias situações de uso e somente depois, com a prática é que se
constrói a internalização do conceito. Percebe-se também nesta obra, o trabalho
com os valores semânticos e a estilística.
No capítulo de produção de texto orais e escritos, trabalha com os mais
variados gêneros textuais, tais como: o conto, a crônica, o poema, o texto dramático,
a notícia, a reportagem, o editorial, a resenha crítica, a carta argumentativa, o
debate, o relatório, júri simulado e outros, os alunos aprendem a produzi-los numa
situação real de interação verbal. Faz um trabalho de reflexão gramatical integrado à
leitura que examine de que modo a língua é utilizada em todas as suas dimensões
(fonética, morfossintática, semântica, estilística) para a construção de sentido do
texto. Segundo Cereja trabalhando a língua dessa forma, aproximaria os estudos de
linguagem de textos reais, que circulam socialmente? literários e não literários - e
instrumentalizaria melhor o estudante para suas práticas discursivas, seja na
condição de enunciador, seja na condição de enunciatário. (MP 2003, p. 30)
Pelo exposto acima se pode afirmar que a concepção do autor é
sociointerativa, o ensino da língua materna, proposta por ele, está voltado para a
formação de um cidadão autônomo e capaz de interagir com a realidade que
estamos vivendo na atualidade. Os textos dessa obra são analisados numa
24

perspectiva enunciativa examinando as escolhas linguísticas internas e externas,


numa situação de produção responsável pela construção de sentido global do texto.
Numa realidade dinâmica como a nossa, que se transforma na mesma
velocidade com que se disseminam as informações pelos meios eletrônicos, é
essencial o papel que nossa disciplina desempenha, na educação formal do
indivíduo. Já que a linguagem permeia todas as outras disciplinas e todas as formas
de aquisição do conhecimento.
Nos diferentes campos que abrange? leitura/literatura, produção de texto
e língua? o ensino de português, pelas diferentes práticas de linguagem, pode
participar ativamente do processo de construção de valores e habilidades:
solidariedade, ética, aceitação do diferente, autonomia, afetividade, cidadania,
aprendizagem permanente, capacidade de adaptação a situações novas, de
estabelecer transferências e relações, de debater, de argumentar, de interferir na
realidade e transformá-la. (CEREJA, 2003, p. 3)
O Livro didático de língua Portuguesa: Linguagem ensino médio,
apresenta uma seleção de conteúdos essenciais aos discentes, procurando atender
as necessidades básicas dos alunos do ensino médio desse período pós-moderno e
os novos desafios lançados pela LDB e pelos PCEM, em especial na área de
linguagens, códigos e suas tecnologias. As atividades apresentada por este livro
tende a desenvolver habilidades e competências para que o aluno possa se
expressar, compreender, intervir, argumentar e propor. Entre os livros didáticos que
já conheci este é o que melhor contempla o necessário para a aplicação de uma boa
aula e o desenvolvimento da competência linguística dos alunos. Isso não que dizer
que o professor deva adotá-lo como única metodologia de ensino, pois todo e
qualquer livro didático é apenas um suporte para prática pedagógica do professor.
Segundo os Parâmetros curriculares do Ensino médio, os conteúdos
programáticos de Língua portuguesa devem abordar a análise linguística, leitura e
produção textual. Os textos apresentados por esta coleção estabelecem uma
relação com a realidade cultural de hoje, há propostas de leitura e interpretação e de
produção de textos sobre assuntos do dia-a-dia dos alunos, introdução de novos
conceitos que circulam na língua portuguesa atualmente, como variedade linguística,
discurso, intencionalidade discursiva, polifonia discursiva e outros, todos apoiados
na semântica, na linguística e na análise do discurso. Inclui a análise morfossintática
de forma contextualizada, baseada no texto e no discurso.
25

Enfatiza o uso de recursos linguísticos a partir de cada situação de uso. A


partir de leitura de diversos gêneros textuais, o livro propõe atividades de produção
de texto tanto orais como escrito indispensáveis para a formação de
leitores/produtores competentes. Ainda propõe a realização de projetos que
envolvem os mais variados tipos de atividades tais como pesquisa, representação
teatral, declamação de poemas ou recital, seminários, produção textual, debates,
etc., a fim de que o aluno se coloque como sujeito da sua aprendizagem.
Esta obra está relacionada às teorias da pragmática, da linguística textual
e a análise do discurso vinculadas as práticas do ensino de língua. "Os estudos
pragmáticos reconhecem que os valores contextuais e intencionais são
fundamentais na comunicação". (DIAS, 2008, p.96)
Ferro (2008, p. 36) diz que "um livro didático deve corresponder às
necessidades do aluno, refletir usos da língua, facilitar o processo de aprendizagem
e dá suporte a aprendizagem".
Pela análise feita pode se perceber que o autor procurou atender essas
necessidades levando o aluno a uma reflexão no uso da língua, fez indicações de
outros recursos didáticos que ajudaria na compreensão do aluno facilitando assim a
aquisição da língua materna. Dentro dos critérios gerais, didáticos, pedagógicos e
específicos da disciplina apresentados pela Savoir-livre, o Livro Português:
linguagens contempla quase todos os itens ali comentados com exceção nas
propostas de exercícios que, no meu ponto de visto, são insuficientes, os textos
deveriam ser mais explorados em todos os âmbitos possíveis.
A questão da interdisciplinaridade está relacionada com a forma que o
professor vai trabalhar seu conteúdo, pois ela está mais voltada para a metodologia
do professor, dependo do que ele que ou vai ensinar, ele pode fazer uma relação
com as outras disciplinas.
O trabalho de interpretação de texto, os estudos relativos à periodização
literária exige muito desse tipo de investigação. Mais importante, porém, é o fato de
que esse tipo de análise orienta a produção de texto, tanto na formação do
vocabulário do aluno, como da qualidade argumentativa que Le começa a
desenvolver. (PAULA, 2008, p. 70)
As propostas de projetos do final de cada unidade é o espaço do aluno
para o desenvolvimento da capacidade criativa e produtiva. "Mas é importante que
esse projeto parta do contexto de uma necessidade dos alunos para só então ser
26

pensado e organizado pelos professores, equipe pedagógica, e equipe diretiva da


escola." (PAULA, 2008, p. 76)
Não estou aqui defendendo o livro didático, mas esclarecendo que a
maior importância numa prática dinâmica e interativa está na postura do professor e
na prioridade que ele atribui ao ensino. Um docente com metodologia tradicional,
onde ele é um transmissor de conhecimento e os alunos receptores, mesmo usando
os recursos mais modernos que existe ele não conseguira uma aula de qualidade.
Um professor que acredita na aprendizagem interativa poderá possibilitá-la até
mesmo dos livros didáticos

5 - ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

Nome completo do professor entrevistado: JOAQUINA ADELINA DE ALENCAR.


2- Ano em que concluiu a graduação: Concluí no ano de 2009.
3-Possui cursos de especialização? Área de curso de especialização. Não.
4-Tempo de magistério e locais de atuação. São dois (2) anos de magistério e letras.
Trabalhei no Olegário Maciel, Tancredo.
5-Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Cite os últimos
cursos. Sim. Os cursos de Capacitação relacionados a produção de texto.
6-Visão sobre o ensino da língua portuguesa no ensino fundamental. É fundamental
e indispensável para o desenvolvimento e intepretação em geral.
7-Rotina de trabalho nas aulas de língua portuguesa. As aulas são mistas de
interpretação, gramática e produção textual.
8- Como desenvolve atividades de ensino de português: Utiliza diferentes gêneros
textuais, inclusive os gêneros digitais? Desenvolve atividades voltadas para a
análise linguística? Costuma utilizar textos imagéticos? Utiliza vídeos (Filmes/
desenhos) músicas, livros didáticos, computador, internet? A matéria utilizada é
distribuída por capítulos, onde une texto, gramática e interpretação. Filmes são
utilizados juntamente com produção textual.
9- Costuma desenvolver atividades voltadas para temas, como ‘’ cultura afro-
brasileira e africana’’ e cultura indígena, em sala de aula? Sim. Pluralidade cultural e
consciência negra
27

10- Recebe matérias de apoio enviado pela Secretaria Estadual de Educação ou


Secretaria Municipal de Educação para trabalhar os temas citados acima? Cite os
materiais. Sim.
11- Como trabalha a questão do ‘’ meio ambiente’’ nas aulas de português?
Geralmente lemos textos com diferentes opiniões e os alunos fazem uma produção
expressando as vantagens e desvantagens de cada texto lido

06 - DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO
OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
DIÁRIO: 2 aulas
Turma do 7° ano do ensino fundamental.
Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines Rodrigues Alves
Data: 08/03/2018. Horário da aula: das 12h30min às 02h10min.
Na aula de hoje a professora trouxe um boliche diferente, feito com
garrafas pets. Nas garrafas de dois litros colou sílabas das quais os alunos já
haviam estudado. O desafio da brincadeira é formar a palavra que a professora
ditou, derrubando as sílabas corretas. Assim diz Paulo freire (2001) “... alfabetizar-se
é, antes de tudo, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa
manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula
linguagem e realidade”.
Partindo deste princípio a aula então foi muito divertida e os alunos
tiveram muito interesse em formar corretamente, os que estavam de fora ajudavam
o colega que tinha dúvida. Ao final da brincadeira a professora escreveu no quadro
todas as palavras que eles formaram no jogo e eles copiaram no caderno.
Língua Portuguesa – 50 MINUTOS
Produção de texto - Reescrita com personagem-narrador
Dando sequência ao trabalho que a professora iniciou no começo do ano, sobre
reescrita de texto com narrador personagem. Hoje ele trouxe o conto “Chapeuzinho
Vermelho”. Ela leu para os alunos e explicou a diferença de uma história contada por
outra pessoa e uma contada pelo próprio personagem.
Reescreveram coletivamente o conto em 1ª pessoa, sempre explicando a diferença
para os alunos. No final cada aluno copiou no caderno.
Hoje já se sabe que aprender a escrever envolve dois processos paralelos:
28

compreender a natureza do sistema de escrita da língua


— os aspectos notacionais
— e o funcionamento da linguagem que se usa para escrever
— os aspectos discursivos; que é possível saber produzir textos sem saber grafá-los
e é possível grafar sem saber produzir; que o domínio da linguagem escrita se
adquire muito mais pela leitura do que pela própria escrita; que não se aprende a
ortografia antes de se compreender o sistema alfabético de escrita; e a escrita não é
o espelho da fala. (PCN, 1997).

DIÁRIO: 2 duas aulas


Turma do 7° ano do ensino fundamental.
Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines Rodrigues Alves
Data: 03/04/2018. Horário da aula: das 12h30min às 02h10min.
O contato com a escola e a professora foi muito fácil porque, como já
citado, trabalho na escola e com a professora. Conversei com ela sobre o trabalho e
a mesma se mostrou animada com a escolha. Marcamos vários dias e em todos
ocorreram contratempos comigo e com ela. A professora Marines foi muito
hospitaleira, me recebeu muito bem e disponibilizou todos os materiais para cópia.
A sala é grande e está dividida em grupos. As primeiras atividades
realizadas são denominadas atividades de integração que consistem em pedir que
os alunos façam a oração, escrevam no quadro a data e o número de alunos
presentes. As crianças gostam muito e participam com entusiasmo.
Em seguida a Professora recapitulou a atividade de Português da aula
passada: A unidade 4 do livro didático (em anexo) na página 57.  Recordação do
título do texto: A esperteza da raposa, perguntas de compreensão oralmente: O
texto fala de quê? O quê a figura representa?
Após as perguntas de compreensão os alunos reversando fizeram a
leitura oral do texto, a professora circula pela sala auxiliando os alunos quanto a
pronúncia das palavras. Em seguida a leitura oral foi feita pela professora, que
estabeleceu um diálogo conversam-te com os alunos, ressaltando a autoria do texto.
Seguindo o plano de aula, a professora distribuiu folhas de sílabas (em
anexo) - elaboradas por ela - e as crianças deveriam formar palavras com as sílabas
da folha, sobre a temática do meio - ambiente, já que estamos na Semana do Meio -
29

Ambiente. Antes de começarem a escrever a Professora fez perguntas sobre o que


e o Meio - Ambiente, o que faz parte dele, o que precisamos para viver, como deve
ser a água, o ar, e o solo para o nosso bem estar? Conscientizou as crianças sobre
o uso de agrotóxicos.
Assim, os alunos já podem fazer a atividade. A Professora dar instruções
de como usar a folha de sílabas. As crianças são comportadas, não gritam nem
fazem bagunça. Essa atividade é continuação da programação de atividades para a
Semana do Meio - Ambiente. Enquanto escrevem a professora acompanha cada
aluno.  Para os alunos Pré- silábicos ela pede que desenhem e escrevam a letra
inicial da figura que desenharam. Os alunos tem a professora como uma amiga.
Depois de feita a lista, os alunos escolherão uma palavra para escrever no quadro.
Ela sorteia um para escrever, outro para ler o que está escrito e bate
palmas com todos para saberem quantas sílabas formam a palavra, os próprios
alunos se avaliam. A professora não utiliza a palavra errado nem erro, mas as
palavras menos certo ou diferente.  A atividade de casa consistia em escolher uma
palavra da lista e elaborar uma frase com ela.
DIÁRIO: 2 aulas
Turma do 7° ano do ensino fundamental.
Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines Rodrigues Alves
Data: 04/04/2018. Horário da aula: das 12h30min às 02h10min.

Cheguei às 07 horas e sair às 08: 30. Novamente a aula é iniciada com as


atividades de integração: oração, calendário, quantos somos. A Professora
programou para a aula uma atividade de produção de texto, porém a escola
disponibilizou para a turma um DVD sobre o meio - ambiente e a professora
precisou mudar os planos, as crianças assistirão ao filme Guardiões da Biosfera, em
comemoração à Semana do Meio - Ambiente.
A professora orienta de como se comportarem na sala de audiovisual. O
filme é uma animação em 3D e conta a história de quatro crianças que são
designadas para recuperar cinco amuletos, o primeiro e o da Mata Atlântica, mas
para tanto precisam encontrar os três guardiões. E eles encontram, o primeiro é o
pajé que os batiza dando a eles poderes, o segundo é o caranguejo, o terceiro é a
araucária. Durante a jornada eles aprendem coisas sobre a biosfera e são
30

conscientizados sobre a preservação da Mata Atlântica. Entretanto, a linguagem


utilizada contém palavras difíceis e inteligíveis para alunos da primeira série.
Finalmente, as crianças pegam o primeiro amuleto que é o da Mata Atlântica, mas
ainda precisam recuperar os outros quatro. O filme acaba porque faz parte de uma
série, cada um sobre um aspecto da biosfera brasileira. A turma volta para a sala.
A professora recapitula o filme com os alunos, faz perguntas de
compreensão e passa uma atividade. Os alunos registram no papel a parte do filme
que mais gostaram, em desenho e texto. O tempo é insuficiente e eles terminarão
essa atividade em casa. Os alunos foram assistir a premiação da campanha contra a
dengue.

DIÁRIO: 1 aula
Turma do 7° ano do ensino fundamental.
Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines Rodrigues Alves
Data: 05/04/2018. Horário da aula: das 12h30min às 01h20min.
Esta foi à primeira aula observada para o cumprimento do estágio
curricular obrigatório I.O conteúdo trabalhado foi: A escola da vida; Um texto
proposto pelo livro didático cujo objetivo era a leitura e interpretação de texto. Sobre
a prática docente utilizada em sala, a professora desempenhava um papel de
mediadora e auxiliadora para alcançar a meta do conteúdo, a leitura e a
compreensão textual estavam sendo discutidas entre os alunos que tinha como foco
principal o sentido que o autor passava sobre a vida, além da linguística utilizada, a
gramática e a literatura infanto-juvenil.
Além disso, no requisito de aprendizagem, os alunos tinha o papel de
observadores, isto é, precisavam observar o texto entre linhas para retirar a resposta
sem fugir da essência, este papel favorece no desenvolvimento do raciocínio lógico
e não há inibição na absorção de conhecimento.
A maioria dos alunos participa com perguntas para tirar suas dúvidas
interagindo com a professora de modo simultaneamente o que é considerada boa
para uma experiência escolar bem sucedida, ainda não a ideal, a progressão de
aprendizagem ocorreu momentaneamente por serem leigos no assunto; Sobre o
material didático, o livro didático foi fundamental nesta aula, não foi usado nenhum
outro material além do livro didático que, por sua vez, promove o desenvolvimento
31

da criatividade ao levar o aluno a raciocinar, tornar ser humano pensante e crítico ao


que desrespeita a vida.
DIÁRIO: 2 aulas
Turma do 7° ano do ensino fundamental.
Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines Rodrigues Alves
Data: 06/04/2018. Horário da aula: das 12h30min às 02h10min.
Na observação neste segundo dia de aula, o conteúdo trabalhado foi:
Substantivos- Classe de palavras que dá nome aos seres; A professora escreveu na
lousa todo o conteúdo e explicou de maneira pausadamente, os substantivos se
dividem em: Próprio, comum, concreto, abstrato, simples, composto, primitivo e
derivado, uma aula prazerosa e produtiva para os alunos que atentaram para a
explicação do assunto, mesmo assim, havia barulho de filhos de alunos que
acompanhavam a aula, entravam e saiam causando desconforto, lugar quente e
pouca ventilação.
O papel desempenhado pela professora foi de ponte entre alunos e o
livro, uma prática de grande importância na educação que favorece e em nada
inibem o conhecimento. Nesta aula não houve um trabalho com literatura infanto-
juvenil e sim a leitura e interpretação de texto, não necessitou a produção textual e
trabalhou-se a oralidade das palavras, atividades linguística, a origem das palavras
derivadas do substantivo, o foco deste conteúdo é a gramática;
Os alunos, nesta aula, somente observam o primeiro período de
ministração respondendo os exercícios no segundo período, portanto, desempenha
o papel de observadores, prática que favorece muito ao prender atenção no quadro,
uma inibição que encontrei foi à saída de alguns durante a aula, a professora não
deixou a desejar na explicação.
No momento da ministração, houve pouca participação e não fizeram
perguntas e em poucos instantes colaboraram com seus conhecimentos, havia
interesse e a evidência disso é atenção na professora que interagia com os alunos
atentamente; Para mim, ainda não é a ideal para ser bem sucedida, é necessário
que haja questionamento para fixar bem a matéria, a aprendizagem dos alunos
ocorreu lentamente por um assunto novo, a maior participação da classe foi ao
responderem as atividades, não houve a utilização do livro didático e os principais
32

instrumentos foram o pincel e a lousa, os materiais usados não promovem a


criatividade e sim a interpretação das questões, a escrita e o raciocínio.

Diário: 2 aulas
Turma do 7° ano do ensino fundamental.
Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines Rodrigues Alves.
Data: 09/04/2018. Horário da aula: das 12h30min às 02h10min.
O conteúdo trabalhado foi a continuação da última aula:
De início, o conteúdo foi ministrado por meio de atividades xerocopiadas
onde os alunos responderão mediante o conhecimento obtido anteriormente.
Seguindo, no exercício da aula a professora desempenhava um papel muito
importante que era de incentivador presente, cativava a entenderem o conteúdo, é
uma postura profissional cabível ao educador e em nada inibem essa prática na
absorção do conhecimento à classe.
Não houve a necessidade de um trabalho com a literatura, porém existiu a
leitura, a compreensão textual sem a produção de texto, mesmo assim, foi tratado a
oralidade das palavras e a linguística quanto a gramática, o foco desta aula se deu
na própria gramática que é a origem das palavras a partir de um radical do
substantivo, os alunos desempenharam um papel de praticante aprendiz que
colocam em prática o que aprenderam, esse ato favorece a aprender e não vejo
inibição;
A participação deles se deu ao exercitar seus conhecimentos, fizeram
perguntas e colaboraram com seus conhecimentos de mundo, interagiam com a
professora espontaneamente, isso é favorável sim e ideal para a educação
resultando numa ao convivência escolar. A avaliação dos alunos se deu por meio de
exercício propostos para avaliação dos mesmos além das perguntas e
demonstração do interesse pela matéria, se interagem espontaneamente e
respeitavelmente que é considerado de bom começo para a convivência, os alunos
foram avaliados mediante exercícios ocorrendo uma progressão boa para alguns e
lenta para outros, não houve a utilização dele, se fez uso de atividades
xerocopiadas, pincel e lousa. No caso dos materiais utilizados (xérox, pincel e
lousa), promovem um desenvolvimento criativo.
33

DIÁRIO: 2 aulas
Turma 7° ano do ensino fundamental.
Diário 1/2- Aulas 1/2.
Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines R. Alves.
Data: 10/04/2018. Horário da aula: das 12h30min às 02h10min.
Este é um relato a partir das aulas acompanhadas no 7° ano para
observação na aplicação de conteúdos relacionados à língua portuguesa, aula
geminada, neste dia houve uma violência verbal envolvendo aluno e professor de
outra sala, mas que gerou um clima desconfortável percebi que a escola pública é
difícil de trabalhar, isto por serem várias cabeças pensantes e, aparentemente, sem
‘’ compromisso’’ nenhum com as disciplinas ofertadas, após o incidente citado a aula
ocorreu normalmente.
Aula que a professora desempenhou um papel de auxiliadora ao procurar
mostrar aos alunos o caminho para encontrarem as respostas, esse ato é normal e
favorável, porém, o auxílio não significa dar a resposta, com isso não há inibição se
os alunos entenderem e a professora ficar satisfeita com o resultado final; Já os
alunos, na aula, estavam trabalhando a leitura e a produção textual e com isso
produzem outro texto formando a resposta, ficando ciente o trabalho da oralidade e
a escrita, isto porque a linguística gramatical do texto foge da realidade dos alunos,
um dos exemplos é quando falava de árvore que sangra e sucumbir, o texto não era
literário infanto-juvenil e o foco é voltado para a descoberta de palavras contidas e
que os alunos não conheciam, precisaram do auxílio de um dicionário da língua
portuguesa, nesta aula os alunos eram leitores pesquisadores, ou seja, apesar de
lerem o texto que relatava a vida sofrida de um caboclo da Amazônia ainda teriam
que buscarem o significado de algumas palavras desconhecidas, o papel deles eram
de extrema importância, a participação se dava a partir de perguntas, interagiam
com a professora espontaneamente, nesta aula a avaliação foi exatamente a
participação, o livro foi o principal instrumento usado, não houve outro recurso e
desenvolvia a criatividade dos alunos porque insulta a pensarem além.

Diário: 2 aulas
Turma do 7° ano do ensino fundamental.
Escola Municipal Augusto Belém.
34

Nome do professor regente: Marines.


Data: 11/04/2018. Horário da aula: das 12h30min às 02h10min.
Aula geminada, o conteúdo trabalhado neste dia foi o uso da vírgula, um
sinal de pontuação utilizado para marcar pequenas pausas dentro de uma frase e a
sua importância dentro de um texto, todo o conteúdo foi copiado na lousa, letra de
próprio punho para mediar o assunto que o livro já tinha proposto no currículo
escolar, são informações que vão além do livro didático e complementos para a
oralidade e a escrita, trabalhando a interpretação e a linguística gramatical.
O papel desempenhado pela professora era de auxílio direto ao tirar as
dúvidas frequentemente, uma prática que favorece a progressão de conhecimento
dos alunos e não há inibição em nada; Não houve a necessidade de trabalho com a
leitura e com a escrita da professora se viu a compreensão textual, linguística e a
gramática, nisso, o principal foco era o uso da vírgula e seu efeito no texto, os
alunos desempenhavam um papel de observadores e aprendizes onde se
atentavam para a explicação, foi uma prática boa e não houve inibição, a
participação dos alunos vieram com perguntas sobre o conteúdo e com a
colaboração de seus conhecimentos expostos, uma evidência disso era o interesse
demostrado ao fixar a atenção na explicação, houve uma interação entre alunos e
professor o que favorece para uma experiência escolar bem sucedida na construção
do ser humano crítico, racional e informado, a aprendizagem dos alunos eram
absorvida por alguns e mais dificultoso para outros, nesta aula não houve a
utilização do livro didático, foram utilizados, como instrumentos de ensino, o pincel, a
lousa e atividades xerocopiadas, os materiais utilizados servem para repassar
informações que induzem o desenvolvimento da escrita, oralidade e interpretação
textual.

PLANO DE ENSINO
 1 - PLANO DE AULA
PÚBLICO-ALVO: Alunos do 7º ano

TEMA: Adjetivo

TEMPO DE AULA: 2 de 50 minutos


35

OBJETIVO: Levar os alunos a identificarem as características, qualidades, defeitos,


aparências e estados dos seres, para que assim, possam compreender melhor o
mundo em que vivemos, respeitando as diferenças e semelhanças de cada
indivíduo.

METODOLOGIA:

: Acionamento do conhecimento prévio:

1. Separar a turma em grupos.


2. Distribuir revistas e jornais aos alunos, pedindo que selecionem gravuras e
fotografias, que sejam de seus interesses.
3. Distribuir cartelas coloridas com adjetivos variados (os adjetivos poderão ser
repetidos) e pedir que os alunos escolham aqueles que melhor correspondam às
gravuras que escolheram.
4. Colar na lousa: as figuras e os adjetivos escolhidos por cada grupo.
5. Após a execução da atividade, explicar o porquê dos adjetivos tendo como
parâmetro as respostas dadas pelos grupos.

Desenvolvimento:

Realizar a explicação da classe gramatical, fazendo uso da lousa e de exemplos


previamente definidos.

Os adjetivos modificam os substantivos dando-lhes qualidades, defeitos,
demonstrando seu estado e sua origem.

 Demonstrar na lousa os exemplos abaixo:
 Qualidade: Menina estudiosa.

 Defeito: Menina gulosa.

 Estado: Menina feliz.

 Aspecto ou aparência: Menina magra.

 Origem: Menina brasileira.


Oferecer uma folha para que cada aluno utilize adjetivos para fazer a sua própria
descrição, tornando assim possível a sua identificação através de suas
características pessoais, constando uma qualidade, um defeito, sua aparência (cor
dos olhos e cabelos...), sua origem etc.

Após a entrega das respostas fazer a dinâmica, “Quem sou eu?”.
Os alunos deverão adivinhar de que aluno se está falando.
36

Com o desenvolvimento desta atividade será possível avaliar se houve ou não a


compreensão do ponto gramatical apresentado e a percepção de sua funcionalidade
dentro do contexto comunicativo.

AVALIAÇÃO:


Entregar aos alunos o poema “As borboletas”, de Vinícius de Moraes e a Charge
(Hagar)

Pedir para que eles, em dupla, descubram os adjetivos que aparecem nos dois
textos.

Observar os alunos durante as atividades, orientá-los e levá-los ao debate.

 Registrar o desempenho dos alunos individualmente e da turma de forma geral,
para acompanhar o desenvolvimento de cada um e verificar se o objetivo foi
alcançado.
Texto 1
As borboletas

Brancas 
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas.

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam muito de luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas! E as pretas, então. . .
Oh, que escuridão! (Vinícius de Moraes)

Referências bibliográficas:

CEREJA, W. R. e MAGALHÃES, T. C. - Gramática: texto, reflexão e uso. São Paulo:


Atual, 1998.
SARMENTO, L. L e TUFANO, D. – Português: literatura, gramática, produção de
37

texto.– São Paulo: Moderna, 2004.


MARTOS, C. R. – Português: viver e aprender. - São Paulo: Saraiva, 1994

2 -PLANO DE AULA

TEMA: Classes gramaticais (substantivo, adjetivo, verbo) – Revisão.

PÚBLICO-ALVO: Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental

TEMPO DE AULA: 50 minutos

OBJETIVOS: 

• Revisar as classes gramaticais;


• Esclarecer dúvidas sobre o assunto;
• Avaliar o desempenho dos alunos durante a execução das tarefas.

METODOLOGIA:

Exposição de CD que possui a música cujo título é “Gramática”, do grupo Palavra


Cantada, e resolução de tarefas. 

RECURSOS: Aparelho de som, texto impresso, cd, lousa, caneta pilot.

CRONOGRAMA DO TRABALHO:

1- Passar para os alunos a cópia da letra da música “Gramática”;


2- Pôr o CD para que os alunos conheçam a letra e o ritmo da música;
3- Colocar novamente o CD para que os alunos possam acompanhar e cantar.
1- Solicitar que os alunos identifiquem quais são as classes gramaticais
mencionadas na letra da música;
2- Após a execução da atividade, revisar as três classes gramaticais por eles
identificadas. Utilizar a lousa para expor exemplos previamente definidos. 

 Substantivo: palavra variável que designa ou dá nome a todos os seres existentes


- pessoas, objetos, animais, lugares, sentimentos, etc.

Ex.: Ana, casa, bola, cachorro, amor, felicidade.

 Adjetivo: palavra variável que atribui características aos substantivos.

Ex.: bonito, feio, feliz, triste, amoroso, gostoso.

 Verbo: palavra variável que informa ação, estado, fato ou fenômeno.

Ex.: amar, beber, partir.


38

1- Solicitar que os alunos façam uma paródia da música “Gramática” utilizando


orações que contenham as três classes gramaticais revisadas.
2- Pedir que os alunos destaquem as classes gramaticais presentes na paródia com
cores diferentes, sendo:

 Verde – substantivo
 Amarelo – verbo
 Azul- adjetivo

3- Verificar se os alunos perceberão as cores da bandeira do Brasil presentes nesta


atividade, aproveitando, assim, para avaliar a percepção da turma diante do exposto.
4- Observar os alunos durante as atividades, orientá-los e esclarecer dúvidas.

AVALIAÇÃO: Levar em conta o desempenho dos alunos individualmente e da turma


de forma geral, a fim de acompanhar o seu desenvolvimento e, ainda, julgar se o
objetivo foi alcançado.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA :
PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática:Teoria e Exercícios/Paschoalin &
Spadoto – São Paulo: FTD, 1989.

3 - PLANO DE AULA
Objetivos:
Saber reconhecer os substantivos e classificar as palavras.
Estimular a participação dos alunos para a construção de um complemento para
estudo.
Conteúdos:
Tipos de substantivos: comum, próprio, simples, composto, primitivo, derivado e
coletivo.
Ano: 7º ano.
Tempo estimado: (50 minutos).
Material necessário:
Apontamento e atividade impressa (papel ofício)
Lápis, caneta, borracha e piloto de quadro branco.
Caderno
Desenvolvimento:
Comece explicando o que é substantivo e em seguida, digam quais são os tipos de
substantivos. Para isso, pode ser utilizado um material de apoio (material impresso).
39

Ao explicar cada tipo de substantivo, em seguida de alguns exemplos. Depois,


proponha que os alunos digam palavras que se encaixem com cada tipo de
substantivo e coloque-as no quadro. A partir do que eles forem dizendo, monte um
quadro para que eles possam ter vários exemplos que são de uso constante deles.
Para isso, o professor, no momento da construção desse quadro, pode estipular
alguns critérios. Exemplo: substantivo comum: dizer nome de materiais que fazem
parte da sala de aula, ou que eles utilizem. Substantivo próprio: dizer nomes de
parentes, cantores, bairros e/ou lugares que já viajaram ou gostariam de viajar,
dentre outros.
Após a construção desse quadro de substantivos, deixe um tempo (que varia
dependendo do ano e da turma a ser aplicada) para que o aluno copie esses
exemplos no seu caderno.
Propor atividade. Fazer a leitura de cada questão, explicando como é para ser feito.
Durante a realização do exercício, o professor dará auxilio aos alunos.
Correção da atividade. A atividade deve ser corrigida de forma oral, para isso é
fundamental a participação dos alunos. As respostas devem ser colocadas no
quadro em seguida.
Avaliação:
Observe se no momento que o aluno pede para tirar duvida, se ele consegue
realizar a atividade corretamente. No momento da auto-correção, observe se a
maioria das respostas são iguais ou se variam. Caso variem com muita freqüência,
retome a atividade e o conteúdo discutindo o que e como pode ser melhorado.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática:Teoria e Exercícios/Paschoalin &
Spadoto – São Paulo: FTD, 1989.

4 - PLANO DE AULA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - 7º ANO


DISCIPLINA: Língua Portuguesa.
CONTEÚDO: Adjetivo (classificação, morfossintaxe, formação, adjetivos pátrios
simples e composto, flexão, gênero e número).
OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno conhecimento sobre o conteúdo e assim fazer
com que o mesmo saiba identificar e definir adjetivos.
40

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Aula expositiva com uso de imagens,


textos, exercícios e vídeo para auxiliar na explicação do conteúdo.
RECURSOS: Textos hipermidiáticos e vídeo que será apresentado com Data Show.
AVALIAÇÃO: Levar em conta o desempenho dos alunos individualmente e da turma
de forma geral, a fim de acompanhar o seu desenvolvimento e, ainda, julgar se o
objetivo foi alcançado.
REFERÊNCIAS:
TERRA, Ernani e NICOLA, José. Curso Prático de Língua, Literatura e
Redação. 1997, p. 29-42.
Site: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32.php.

5 – PLANO DE AULA DE NOVEMBRO


ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa.
PUBLICO ALVO: Alunos do 7ª ano A.
TEMÁTICA: Classes gramaticais e sintaxe.
OBJETIVO GERAL: Compreender as características do substantivo, verbo, sujeito e
predicado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Compreender os substantivos concretos e abstratos;
·         Identificar os verbos;
·         Compreender o conceito sobre sujeito e sua classificação;
·         Compreender o conceito de predicado;
METODOLOGIA:
Aula expositiva que será realizada com explicação sobre substantivo, verbo, sujeito
e predicado. Depois os alunos farão a atividade (exercícios) em duplas, devido ao
aluno incluso ainda estar em processo de alfabetização, através de uma folha
xerocopiada (em anexo).
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 1aula (50 minutos).
RECURSO:
Lousa, pincel, folha xerocopiada, figuras de jornais (pessoas famosas, animais e
objetos) para ilustrar o conteúdo abordado, no caso o substantivo, ajudando os
alunos na compreensão do conteúdo.
AVALIAÇÃO:
41

A avaliação foi diagnostica, pois serviu para identificar o nível de compreensão dos
alunos sobre os conteúdos abordados, através de uma folha xerocopiada
REFERÊNCIAS:
TERRA, Ernani e NICOLA, José. Curso Prático de Língua, Literatura e
Redação. 1997, p. 29-42.
Site: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32.php.

6 – Plano de Aula
Área de Conhecimento: Português
Público-Alvo: alunos do 7ª ano do Ensino Fundamental
Temática: Leitura e Produção Textual
Objetivo:
Perceber se os alunos compreenderão as características de um cartaz, após uma
atividade desenvolvida pela professora de sala de aula.
Metodologia:
Produção coletiva: Pediremos aos alunos que formem dois grupos, e para cada um
será distribuído uma folha de oficio, lápis e borracha. A atividade consistirá na
produção coletiva de um texto, onde os mesmos irão descrever o que aprenderam
sobre o cartaz, a escolha de seu tema e o porquê. No final solicitaremos que um
membro de cada grupo leia o que escreveram. (Atividade em anexo)
Duração da Atividade: 1 aula com 50 min.
Recursos: folha de oficio, lápis e borracha.
Avaliação:
Diagnosticar as dificuldades apresentadas pelos alunos com relação à escrita e
analisar a compreensão do conteúdo de Português trabalhado na sala de aula. Para
que possamos criar novas possibilidades de aprendizagem.
Bibliográfica
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22667

7-  PLANO DE AULA

Área de Conhecimento: Português
Público-Alvo: alunos do 7ª ano do Ensino Fundamental,
Temática: Gênero Textual Bilhete
42

Objetivo Geral:
 Reconhecer a função social do bilhete
Objetivos Específicos:
 Identificar as características (destinatário, assunto, despedida, assinatura e
data) de um bilhete.
 Produzir um bilhete.
Metodologia
- Roda de conversa com a turma para sondarmos o conhecimento prévio dos
estudantes sobre o gênero textual bilhete, quem já o produziu, para quem e qual era
o assunto.
- Exposição dialogada: Pediremos a alguns alunos que leiam os slides e em seguida
explicaremos as afirmações, e identificaremos as características do bilhete nos
exemplos. (Anexo 1)
- Distribuiremos um modelo de bilhete em branco e solicitaremos que os alunos
produzam um bilhete para um colega (combinaremos previamente entre os alunos
para que todos recebessem um bilhete) convidando para a confraternização de
Natal da turma. (Anexo 2 - produções)
Duração da Atividade: 1 aula com 50 min.
Recursos Data show. Notebook. Slides. Folhas retangulares contendo linhas
(imitando o modelo de um bilhete). Lápis. Borracha.
Avaliação: Diagnosticar as dificuldades apresentadas pelos alunos com relação ao
gênero textual bilhete, para que possamos criar novas possibilidades de
aprendizagem.
Bibliográfica
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22667

8 - PLANO DE AULA:

Linguagem verbal e não verbal

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

PÚBLICO ALVO: (7ª Ano):

Duração: de 50 minutos

CONTEÚDO:
43

Conhecimento da linguagem verbal e não verbal através da leitura.

OBJETIVOS:

· Trabalhar o desenvolvimento da escrita por meio de produções textuais;

· Reconhecimento dos gêneros de linguagem;

· Fazer um levantamento dos conhecimentos que o aluno já possui;

· Interpretação e compreensão de Textos verbais e não verbais;

DESENVOLVIMENTO:

O professor poderá reunir a sala em um círculo, afim de coletar dos alunos seus
conhecimentos prévios sobre linguagem verbal e não verbal e discutir a importância
das imagens e textos em revistas, livros, anúncios, internet.

Após a discussão os alunos serão separados em grupos de cinco pessoas, em


seguida o professor irá distribuir textos que contenham gêneros textuais de
linguagem verbal e não verbal.

A leitura deverá ser silenciosa e posteriormente em voz alta, em seguida, será


realizada uma discussão sobre a organização linguística do texto, retomando
conceitos de coesão e coerência textual.

Para finalizar o professor realizará atividades de interpretação com a entrega de


imagens que esteja de acordo com as suas vivências e a partir destas, deverão criar
um miniconto relacionado a sua experiência.

RECURSOS MATERIAIS E FÍSICOS A SEREM UTILIZADOS:

Textos sobre linguagem verbal e não verbal;

· Figuras e imagens de revistas, jornais e impressos por sites;

· Folha de almaço;

· Caneta azul ou preta;

· Livros;

Avaliação continua

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
https://www.todamateria.com.br/linguagem-verbal-e-nao-verbal/ acesso as 20:33

9 - Plano de Aula
44

Disciplina: Língua Portuguesa


7º ano – Ensino Fundamental
III - Tema:Figuras de Linguagem
IV - Objetivo Específico:
O aluno deverá:
. Identificar as figuras de linguagem.
. Justificar o emprego das figuras de linguagem.
. Analisar possíveis efeitos de sentido quanto ao uso das figuras de linguagem em
composições de Gêneros Textuais.
V – Objetivo Geral:
O objetivo dessas aulas é levar os alunos a compreenderem a importância das
figuras de linguagem semânticas, de uma forma mais ampla, relacionando ao
cotidiano dos alunos para que fique mais clara a sua funcionalidade na construção
do sentido textual. Então, essa proposta não se restringirá a fornecer definições e
exemplos literários do uso das figuras, mas também trazer exemplos mais práticos e
acessíveis aos alunos. As figuras de linguagem são construções que transformam o
significado da palavra para tirar delas maior efeito ou para construir uma nova
mensagem. Essas figuras fazem com que os significados que geralmente
encontramos no dicionário para as palavras não seja tão restrito, de forma que cada
palavra possua um sentido novo em potencial, que pode e deve ser compreendido e
explorado.
VI – Desenvolvimento do Tema: Identificação e interpretação das figuras de
Linguagem em campanha de conscientização e poema. Serão necessárias cinco
aulas.
. Questões problematizadoras:
a) Você já conseguiu convencer alguém de algo só porque mudou o jeito de falar?
Como?
b) De que forma você costuma dar ênfase a uma palavra em textos?
VII – Conteúdo Programático
. Apresentar aos alunos as Figuras de Linguagem em duas situações de uso:
a) Campanha de Conscientização;
b) Poema.
VIII – Recursos Didáticos:
. Humano;
45

. Fotocópias;
. Caderno, caneta;
. Lousa;
. Giz.
IX - Avaliação:
Será avaliada a participação dos alunos, e a apresentação da atividade que foi
proposta.
Bibliografia:
Mesquita, Roberto Melo. Gramática Pedagógica, 30 ed. Vol. único, São Paulo:
Saraiva, 2009. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
http://sites.editorasaraiva.com.br/portalportugues/Upload/file/Leitura%20e
%20interpretacao/gramatica_8_figuras_de_linguagem.pdf

10 – PLANO DE AULA
Disciplina: Língua Portuguesa
Conteúdo: Gênero textual: A carta (Linguagem formal x Linguagem informal)
Público-alvo: alunos de 7ª série do Ensino Fundamental
Duração: 01 aula

Objetivo Geral
Proporcionar ao educando o desenvolvimento de sua competência linguística
através da leitura e da escrita de textos referentes ao gênero em estudo,
contrapondo a linguagem formal à linguagem informal e evidenciando a necessidade
de adequação do nível da linguagem às situações sóciocomunicativas.

Objetivos Específicos
Favorecer a leitura de textos que apresentem as características específicas do
gênero textual: carta.
Instruir na produção de textos significativos que correspondam à vivência e realidade
sóciocultural do aluno.
Evidenciar a distinção entre a linguagem formal e informal em suas situações de
uso.
Competências e Habilidades
46

Agir como sujeito produzindo seu texto de acordo com as exigências da modalidade
escrita e ao mesmo tempo tornando-o um conjunto único e pessoal.
Adequar o nível da linguagem ao contexto sóciocomunicativo, considerando o
princípio interacional produtor-leitor. 
Reescrever o texto para sanar possíveis dificuldades a fim de que o mesmo esteja
condizente com a proposta de produção.
Interagir com os colegas através da socialização das produções no espaço de
leitura.

Estratégias
"Correio pais e filhos"
Dividir os alunos em dois grupos que formarão duplas
1º grupo: (simulação de filhos)
Solicitação que escrevam cartas destinadas aos pais em linguagem informal 

2º grupo: (simulação de pais)


Solicitação para que respondam as cartas destinadas aos filhos em linguagem
formal 
Leitura das cartas, ressaltando as especificidades da linguagem formal e informal e
características do gênero textual em foco.

Recursos utilizados
Textos impressos
Papel ofício
Material do aluno
Avaliação
A avaliação ocorrerá de forma direta, contínua e processual, considerando a
participação e interesse dos alunos durante a realização da atividade proposta.
Na produção textual valorizar:
-O nível da linguagem e o uso de elementos que caracterizam o gênero carta.
-A coerência e a coesão na escrita dos textos.
-A interação das duplas durante o processo de escrita.
-A leitura como momento de apresentação coletiva
Bibliografia:
47

Mesquita, Roberto Melo. Gramática Pedagógica, 30 ed. Vol. único, São Paulo:
Saraiva, 2009. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
http://sites.editorasaraiva.com.br/portalportugues/Upload/file/Leitura%20e
%20interpretacao/gramatica_8_figuras_de_linguagem.pdf

3. DIÁRIOS DE REGÊNCIA

Turma do 7° ano do ensino fundamental.


Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines.
Primeira Aula – Turma 7º ano A

No dia 13/03/2018.
Ao chegar à sala de aula, a professora fez minha apresentação para aos
alunos, e logo explicou o motivo da minha presença na sala de aula, então fui muito
bem recebida por eles e então cumprimentei a turma e tomei meu lugar numa
cadeira aos fundos da sala e dei início às minhas observações. A professora fez a
chamada e logo em seguida, apresentou o tema da aula no quadro ‘ADJETIVO’’ fez
um comentário enfatizando sobre a função comunicativa a qual envolve o momento
ou a circunstância em que os usuários estão fazendo da língua. Em seguida colocou
no quadro os exercícios sobre o assunto da aula. Os alunos ficaram comprometidos
copiando no caderno e em seguida puderam consultar o livro texto para responder
os exercícios.

Turma do 7° ano do ensino fundamental.


Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines.
Primeira Aula – Turma 7º ano

Data: 13/03/2018
Segunda Aula Turma 7º ano B
A professora cumprimentou os alunos, fez minha apresentação como na
turma anterior para a qual também me apresentei me receberam muito bem, apesar
de serem parte da primeira turma, essa é mais extrovertida minha presença ali
48

despertou curiosidades alguns deles me perguntaram se agora era eu que ia


ministrar as aulas, qual a disciplina etc. Depois de respondê-los devolvi a palavra à
professora que completou a explicação falando aos alunos o verdadeiro motivo da
minha presença e logo em seguida chamou a atenção dos mesmos para a chamada
e logo em seguida colocou o tema da aula anterior tudo da mesma forma Classes
gramaticais (substantivo, adjetivo, verbo) – Revisão.

Turma do 7° ano do ensino fundamental.


Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines.
Primeira Aula – Turma 7º ano

Data: 13/03/2018
Turma 7º ano C
Nesta aula, a professora recapitulou o assunto da aula anterior, fez a
chamada e recebeu as atividades e ao corrigi-las, percebeu que havia alguns alunos
que não tinham completado os exercícios porque tinham dúvidas a respeito. Tipos
de substantivos: comum, próprio, simples, composto, primitivo, derivado e coletivo.
Nesse momento, ela deu visto nos cadernos de quem havia concluído e
em seguida colocou no quadro as dúvidas encontradas explicando-as, e continuou
com o restante das atividades do dia anterior, e liberou a turma para desenvolver as
atividades no caderno. Logo após, cada aluno que ia terminando ela já ia corrigindo
dando visto. No final da aula, a professora propôs uma atividade para os alunos
resolverem em casa, ‘’ escrever dois textos’’, A e B’’ que apresentassem a
linguagem formal e informal.

Turma do 7° ano do ensino fundamental.


Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines.
Primeira Aula – Turma 7º ano

Data: 14/03/2018 Turma 7°. A


Ao chegar à sala, a professora cumprimentou os alunos, fez a chamada e deu
continuidade a aula como sempre, os mesmos procedimentos da aula Adjetivo
(classificação, morfossintaxe, formação, adjetivos pátrios simples e composto,
49

flexão, gênero e número) na turma B. E ao final da aula propôs a atividade para casa
‘’ escrever dois textos’’, e entregar na próxima aula.

Turma do 7° ano do ensino fundamental.


Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines.
Primeira Aula – Turma 7º ano

Data: 14/03/2018 – Turma 7º B


A professora entrou na sala cumprimentou os alunos e fez a chamada,
nesse dia percebi que a turma apresenta um pouco agitada, a professora
percebendo isto, fez uma dinâmica onde três fizeram em voz alta o texto ‘’ A’’ que
havia escrito usando a linguagem informal, nesse momento ouve perguntas e
respostas e todos se acalmaram. A pesar que estava muito calor a turma melhorou o
comportamento, a professora chamou a atenção deles, para poder colocar no
quadro os temas da aula ‘’ Leitura, escrita e exercícios’’.
Após a leitura da canção ‘’Cuitelinho’’ termo utilizado em algumas regiões
para designar o beija-flor, a professora explicou que, ‘’Cuitelinho’’ reproduz uma
variedade regional, ou seja, o falar típico das pessoas da região onde essa música
foi encontrada. Falou sobre o assunto, e colocou no quadro um exercício sobre o
assunto, ao copiar, os alunos puderam consultar o livro didático na pág. 32 e 33
onde se encontra a canção, nessa aula eles não conseguiram terminar as atividades
dentro do prazo estabelecido desse modo, os alunos levaram para terminar em casa
e trazer na próxima aula para mostrar para a professora em sala de aula.

Turma do 7° ano do ensino fundamental.


Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines.
Primeira Aula – Turma 7º ano

Data: 15/03/2018, Turma 7º ano C


Hoje, a professora fez diferente, passou a ficha de frequência para que
todos a assinassem. Logo em seguida procurou ouvir aos alunos sobre o assunto
estudado, deu explicações para os que se manifestaram algumas dúvidas ajudando-
os solucioná-las e em seguida apresentou o tema da aula: Leitura e Produção
50

Textual e leitura na pág. 34 do livro, no quadro (Hora de organizar o que estudamos)


seguido dos exercícios da pág. 35 seguinte, ao término da aula, corrigiu as
atividades e deu visto nos cadernos.

Turma do 7° ano do ensino fundamental.


Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines.
Primeira Aula – Turma 7º ano

Data: 15/03/2018, Turma 7º ano A


Após cumprimentar aos alunos, a professora passou a ficha de frequência
e logo retomou o tema da aula anterior colocou no quadro o restante dos exercícios
mostrando e esclarecendo as possíveis dúvidas. Entregou aos alunos um
questionário avaliativo referente às atividades que apresentam Variedades
linguísticas e os Diferentes usos de uma mesma língua nas seguintes situações:
Situação comunicativa, Regional, Grupo social. Gênero Textual Bilhete.
Em seguida os alunos discutiram entre si sobre o assunto, a professora
interferiu e solicitou-os para formarem grupos de cinco componentes, e que cada
grupo respondesse o questionário individualmente e compartilhassem entre si. A
professora participou da discursão de cada grupo em silêncio avaliando-os. No final
da aula, a professora corrigiu os questionários de cada grupo.

Turma do 7° ano do ensino fundamental.


Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines.
Primeira Aula – Turma 7º ano

Data: 16/03/2018, Turma 7º C


A professora após fazer a chamada, retomou o assunto da aula anterior.
Nesse momento, motivou os alunos a falarem sobre o tema estudado, em seguida
formassem dois grupos: ‘’A’’, e pediu para que cada grupo elaborasse uma carta à
diretora da escola solicitando permissão para, com os colegas, usarem a quadra de
51

esporte no final da semana, mas o pedido deverá ser formulado em linguagem


bastante clara, explicando o motivo para que a diretora autorize o uso, e pediu
também a turma do grupo ‘’B’’, para elaborar um aviso para comunicar aos colegas
com quem costuma jogar e depois de redigidos, um dos colegas lê os textos em voz
alta para os demais.
Desse modo, a intenção da professora era que os alunos percebessem
que o uso da linguagem relaciona-se sempre com a situação comunicativa, com a
circunstância, o interlocutor, a intenção. Desse modo, pediu aos alunos para que
estudassem mais um pouco as variações linguísticas da região e na próxima aula,
juntos elaborassem um conceito para as variedades estudadas, em seguida corrigiu
parcialmente as atividades procurando dispor as dúvidas.

Turma do 7° ano do ensino fundamental.


Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines.
Primeira Aula – Turma 7º ano

Data: 16/03/1, Turma 7º ano B


A professora fez a chamada e comentou sobre ‘‘Testes e avaliações’’,
pediu para a turma ler e observar a tirinha humorística na página 31 do livro didático
para avaliar a escrita a linguagem, e a partir dessa observação cada um
produzissem um texto humorístico relatando algum acontecimento humorado que
fosse do conhecimento de cada um com suas próprias palavras. Logo após essa
produção, distribuiu os testes para a turma Figura de linguagem. A partir desse
momento, passou a observá-los durante a aplicação dos testes sem interferir, após
terminar e entregar na mesa, a professora começou a correção dos mesmos, mas o
tempo não foi suficiente e o restante ficou para o dia seguinte.

Turma do 7° ano do ensino fundamental.


Escola Municipal Augusto Belém.
Nome do professor regente: Marines.
Primeira Aula – Turma 7º ano

Data: 19/03/15, Turmas 7º ano A


52

Após a chamada, cumprimentou os alunos e pediu para que todos lhe


entregassem as tarefas e trabalhos feitos anteriormente para corrigi-los, deu vistos
valendo cinco pontos. Desse modo após o processo de correção a professora deu
continuidade à aula, apresentando no quadro as questões não completas referente
aos testes entregues e corrigidos. A carta (Linguagem formal x Linguagem informal).
No primeiro momento, abriu-se um diálogo com os alunos sobre as
questões e temas estudados, dessa forma ela discute com a turma reprisando a
diferença sobre a linguagem formal e informal usados nos testes levando-os a
entender que, a linguagem utilizada no primeiro texto é mais próxima da língua
falada no dia a dia, ou seja, é empregada com mais espontaneidade, em situações
informais – é a linguagem informal, enquanto que o segundo texto, a linguagem
utilizada é menos espontânea, mais empregada em situações formais, ou seja,
convencionais – é a linguagem formal. Após as atividades propostas, corrigiu os
cadernos e dispensou a turma.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao realizar o estágio de observação e regência, percebi na prática
educativa o dia a dia do professor que às vezes nos revelam momentos bons e até
mágicos ou situações totalmente inversas, mas, que nos ensina a pensar melhor e
refletir profundamente a nossa missão como educador. Portanto, o estágio de
observação foi muito importante para o meu aprendizado, pois pude perceber que
ensinar Língua Portuguesa não é muito fácil, é preciso ter habilidade, dinâmica e
domínio de conteúdo.
O livro didático deve estar de acordo com a realidade do aluno, ou seja,
não pode está fora do contexto escolar e social no qual ele está inserido, como
todos nós sabemos, a maioria das editoras produz o livro dentro da realidade social
do sul e sudeste, nós que somos da região norte é que temos que adequar o
conteúdo a nossa realidade. Nem tudo que está no livro didático deve ser
transmitido, mesmo que este esteja dentro dos critérios exigido pela Savoir-livre. O
professor não poder ser escravo do livro didático, mas os seus conteúdos devem ser
filtrados pelo por ele e passados para os alunos de forma mais crítica e direcionada.
O aluno precisa de material diversificado para conhecer maneiras
diferentes de trabalhar um assunto e a partir daí escolher a forma mais adequada ou
mais agradável e que ele mais se identifica para a aquisição da linguagem. O
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professor deve estar ciente de que o ensino dirigido só pelo livro didático, não
possibilita a criatividade, pois este já tem um padrão definido. Portanto o professor
não deve fazer somente uso do livro didático, deve usar outros recursos de forma
complementar. Esses materiais poderão dinamizar a aula, e oportunizar aos alunos
a construção das suas atividades.
Pode-se afirmar de uma forma geral que o livro Português: Linguagens
por apresentar uma forma diferenciada de trabalhar o ensino de língua materna deve
ser o mais indicado como suporte pedagógico para o professor de língua materna,
por apresentar conteúdos e atividades que atendem as necessidades sociocultural
dos educandos, porém, em contra partida, o livro analisado exige do professor
domínio de conteúdo e profundo conhecimento linguístico, para que ele não
transforme as atividades ali propostas em atividades difíceis e sem significado para
o aluno, não são terminologias novas ou tecnologias avançadas que vão mudar o
ensino, mas a postura do professor é que vai modificar a sua aula.
Quanto às aulas observadas, foi muito válido porque eu aprendi muito
com a professora, que ao abordar os conteúdos em sala de aula, é visível a
participação dos alunos, como também o desinteresse de alguns. Mas, mesmo
diante das dificuldades pude presenciar a criatividade, e boa vontade da professora
em deixar o seu recado de maneira produtiva de modo que, as aulas tornaram-se
prazerosas e cativantes. E assim, os alunos mostraram desenvoltura nas atividades
propostas pelo livro didático. Posso dizer então, que tanto o estágio de observação
quanto o de estágio de regência foram imprescindível para o meu aprendizado como
futura professora de Língua Portuguesa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Secretaria de educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais.
Brasília. DF, 1998.
CEREJA, William Roberto. Português: Linguagens - Volume único. São Paulo: Atual,
2003.
DIAS, Luzia Schalkoski. Estudos linguísticos: dos problemas estruturais aos novos
campos de pesquisa. Curitiba: Ibpex,2008.
PAULA, Anna Beatriz. Didática e avaliação em língua portuguesa. Curitiba: Ibpex,
2008.
FERRO, Jefeson. Produção e avaliação de materiais didáticos em língua materna e
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estrangeira. Curitiba: ibpex, 2008.


Projeto Teláris: Português / Ana Maria Trinconi
Borgatto, Terezinha Costa Hashimoto Bertin, Vera Lúcia de Carvalho Marchezi. – 1.
Ed. – São Paulo:
Ática, 2012. (Projeto Teláris: Portugês)
Obra em 4 v. para alunos do 6º ao 9º ano.
Português (Ensino Fundamental) I. Bertin, Terezinha Costa Hashimoto, II. Marchezi,
Vera Lúcia de Carvalho.
III. Título. IV. Série.
12-01797 CDD-372.6
Projeto político pedagógico da Escola Municipal Aurélio Buarque de Holanda; LDB –
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/96;
SETÚBAL, M. A. Cidadania, projeto pedagógico e identidade da escola. In: Revista
Atualidades Pedagógicas. Cadernos educação Básica (9), MEC/FNVAP, 1994, p.
31-39.
NANTES, ELIZA, PAGNAN, CELSO LEOPOLDO, fundamentos do ensino de língua
portuguesa, 2013, Pearson educacional do Brasil;
PAGNAN, CELSO LEOPOLDO, literaturas de língua portuguesa, 2013, Pearson
editora do Brasil. 10-

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