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1. Dados do Estudante
Curso: Pedagogia
Instituição: Cruzeiro do Sul – Polo Bambuí Nome:
Luciene Bento da Cruz Mendes
RGM: 23757791
Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
Ano/semestre de realização do estágio: 2023/2º
Quantidade de horas realizadas: 100 horas.
2. Caracterização da Escola
3. Introdução
O objetivo principal deste trabalho é abordar sobre a prática do Estágio nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental I. Sua realização ocorreu em uma escola municipal de
Córrego Danta/MG no segundo semestre de 2023. Para execução do estágio, foi
fundamental ter toda a documentação necessária para adentrar no espaço escolar,
que chamamos de credenciamento. Apesar do municipio ser pequeno e todos
conhecerem uns aos outros, no primeiro dia fui apresentada a todos os educadores,
pedagogos, bibliotecária, secretária entre os outros.
Após a apresentação deu-se inicio com a observação participante juntamente,
com a turma do 4º ano. No primeiro dia, coube observar o comportamento da docente
ao lecionar e como esta, aplicava as atividades para os discentes. Para o segundo dia
a estagiária deste relatório, ajudou a professora com as atividades que foram
aplicadas ao alunos. E todos os dias era observado a rotina com as atividades como:
leitura de histórias a cada início de aula, atividades escritas, além de uma atenção
especial aos alunos com mais deficit de aprendizagem, contribuindo com o processo
de ensino. Acredita-se que a regência de classe foi imprescindível para colocarmos
em prática o nosso aprendizado. Além disso, é de suma importância que o professor
enquanto aluno passe por esse estágio, pois somente, através dele, será possível
aprimorar os conhecimentos necessarios de uma vivência sala de aula.
Sendo assim, de maneira suscinta e objetiva, elencamos a organização deste
trabalho da seguinte maneira: Referencial Teórico: Perfil do professor prática
pedagógica. Foco de Observação e considerações finais. A pratica iniciou no dia 15
de agosto de 2023. Esta ação se fez necessária para aprovação na disciplina de
Estágio Curricular Supervisionado nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
4. Perfil do Professor
Foi observado pela estagiária que, todos os dias, a docente iniciava a semana
com o plano de aula e trabalhava o conteúdo proposto, por meio de histórias, vídeos,
atividades, apresentações, diálogos, informática, jogos diversificando os
procedimentos metodológicos e o processo de avaliação da aprendizagem. Ao
mesmo tempo que foi percebido que há tradicionalismos em suas aulas, a docente
utiliza-se de metodologias lúdicas, pois acredita que esse tipo de método ajuda na
compreensao daqueles alunos com mais dificuldades.
No entanto, em seu planejamento observou-se, que a docente não
referenciava-o. Para mais, a professora aplicava as atividades durante a aula, e em
seu planejamento, buscava atividades pesquisadas na internet, e utilizava o livro
didático afim de, atender as necessidades da turma. Conforme ia aplicando, usava
também, material didatico lúdico para aprimoramento daqueles alunos com mais
dificuldades. Isso fazia com que os estudantes não ficassem dispersos durante a aula.
Por fim, percebemos que os conteúdos propostos são compatíveis com a série,
mas, sentimos falta no planejamento a utilização da BNCC em alguns conteúdos. A
professora seguia o plano, usando de sua criatividade e buscava através das
tecnologias digitais, atividades relacionadas ao planejamento para que os alunos
realizassem. A turma participava de maneira conjunta, por isso, era necessário
atividades diversificadas para estimulá-los e assim, a professora conseguia manter a
disciplina da sala. Na turma há existência de alunos com laudos tais como,
hiperatividade, dislexia e TDAH, além desses transtornos de desenvolvimento tem
tambem alunos com autismo. Por esse motivo, a sala conta com uma monitora para
auxiliar esses discentes no que precisar além disso, ajuda a professora no
planejamento, pois a monitora possui pedagogia.
Escolhemos falar sobre o tema, a prática docente, pois esta exige um vínculo
ideológico muito específico com o saber e com as pessoas com quem ele é
compartilhado. Não se trata apenas de ensinar, de transmitir conhecimentos, de
passar ao/à outro/a o que se sabe em certo campo específico do saber, como poderia
pensar o senso comum sobre essa profissão. Além disso, acredita-se que tem tudo
haver com a disciplina deste estágio.
A docência é uma profissão apaixonante. Por meio da prática, do fazer docente,
deixamos o legado da humanização, da cultura, do desenvolvimento do intelecto
humano. Ser docente é fazer uma intervenção na vida das pessoas capaz de mudá-
las para melhor, para que essas mesmas pessoas mudem o mundo. Alguns
estudiosos, pedagogos e pensadores como Confúcio afirma que, “Se não sabes,
aprende; se já sabes, ensina”. Ou, nas palavras de Paulo Freire: “Quem ensina
aprende ao ensinar. E quem aprende ensina ao aprender”. Concordamos com esses
autores, pois essa dialética é uma ótima demonstração do que é a vida na docência,
sintetizada de forma magnífica no texto da “Alegoria da Caverna”, de Platão.
Além disso, autores como Freire (2005) Gatti (2019, 2021), Nóvoa (2017, 2019),
Tardif (2014), entre outros, retrata sobre os emprazamentos, dimensões e concepções
na procura por uma formação de professores mais adequada e relevante. Visto que,
é necessário de comprometimento e compreensão por parte dos educadores em seus
caminhos formativos e no exercício de sua profissão, no que concerne a pensar em
estratégias e possibilidades para mazelas formacionais e para os novos desafios
impostos à educação que entrepassa a sociedade, a vida escolar e a formação
profissional.
Entendemos que, os educadores e seus pares, em conjunto, conseguem
difundir conquistas e quebra com paradgmas e modelos educacionais sem eficácia,
possibilitando momentos mais promissores ao trabalho e ações para as mudanças
estabelecidas na procura por uma educação de qualidade. Preconiza-se que as
políticas públicas de formação são um direito, uma carência e uma
corresponsabilidade de professores e instituições educacionais. Aguarda-se que
professores examinem, compreendam e intervenham consciente e criticamente em
sua realidade, em sua profissão e em sua formação, visando à transformação social.
Mas, para que isso aconteça, precisamos reforçar que as políticas públicas de
formação não têm apresentado com eficacia em seus propósitos. Sendo asim, não é
demais instigar que tais políticas são - para além de um direito - uma necessidade e
uma corresponsabilidade de todos os profissionais da educação, pois são pilares
principais para construção de uma profissão docente, aliadas e alinhadas às práticas
institucionais (das escolas, das secretarias de educação, das universidades), como
salienta Schuchter (2017).
No entanto, compreendemos, que integrando e dialogando com esses
especialistas, a dificuldade da docência e das responsabilidades e desafios a ela
atribuídos e ousamos assegurar que as histórias de vida e de formação dos
professores são definitivas das escolhas realizadas durante seus caminhos pessoais
e profissionais e representam, de alguma modo, suas maneiras de desenvolver seus
trabalhos (LOMBA, 2020).
Conclusão
Referências Bibliográficas
GATTI, Bernardete Angelina; Barretto, Elba S. S.; André, Marli E. D. A.; Almeida,
Patrícia C. A. Professores do Brasil: novos cenários de formação. Brasília.
UNESCO, 2019. Disponível em: . Acesso em: 22//10/2023.