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Universidade Federal de São Carlos

Limites e possibilidades da educação especial inclusiva em dois contextos

Bruna Magalhães Dester

Ivan Hummel da Fonseca

Larissa Kutacho Grigoletto

Licenciatura em Pedagogia

Rosa Maria Moraes Anunciato

São Carlos / 2019


1. Justificativa de escolha do tema

Escolhemos este tema por ele estar vivo na graduação de todos os


participantes do grupo. Nós nos interessamos muito pelas discussões sobre vários
elementos da Educação Especial e pensamos ser muito importante a produção de
conhecimentos nessa área, para que cada vez mais a classe docente possa se interessar e
se informar sobre formas de ação que viabilizam o atendimento do direito à educação
que as pessoas Público-alvo da Educação Especial possuem.

Além disso, dois de nós fazemos estágios em escolas que possuem alunos
PAEE. Uma escola pública e outra privada. Abrindo assim uma porta para a
investigação de aspectos vividos nestes dois contextos.

2. Planejamento

O que será investigado?

As diferenças das práticas com o público-alvo da educação especial nos


contextos da escola pública e da escola privada. Caracterização e análise das práticas
nos dois contextos, relacionando-as com as leis de inclusão que garantem os direitos
dessa classe dos alunos.

Para isso, utilizaremos conhecimentos adquiridos através da observação de


nossas práticas no estágio (que envolvem as duas professoras entrevistadas) e do
produto resultado de nossas entrevistas.

Perguntas para as entrevistas:

1. Qual a sua perspectiva sobre educação especial e ser educador?


2. Qual a sua perspectiva sobre a educação especial inclusiva? É efetiva?

3. Em sua opinião, as disciplinas ofertadas no seu curso de ensino superior te


preparam para uma sala de aula com alunos da PAEE?

4. Em relação a prática como sua formação te auxilia com sua docência em geral
no ensino?

5.Você acredita que seu(s) aluno(s) PAEE tem a mesma oportunidade de


aprendizado igual aos demais alunos?

6.Segundo a sua perspectiva sobre educação inclusiva, os alunos PAEE estão


sendo atendidos de maneira efetiva?

7.Como a direção e coordenação pedagógica te auxilia no ensino dos alunos


PAEE?

8.Quais conhecimentos prévios você acha que o professor necessita ter para
atuar numa sala com alunos PAEE?

3. Desenvolvimento

Em ambas as escolas, pudemos perceber através da observação, entrevistas e


conversas com as professoras, que há uma preocupação genuína em dar as mesmas
oportunidades para todos os alunos. Porém, ao manter o planejamento das atividades
como se não existissem alunos PAEE, as adaptações necessárias a esses alunos são
feitas “na hora” e o professor da Educação Especial tenta se desdobrar para tentar tornar
aquela atividade produtiva para seu aluno.

No contexto de escola pública aqui analisado, a preocupação com a


adaptação das atividades sequer chega na coordenação. A educadora especial tem que
“cuidar” disso sozinha. Na instituição privada, as dificuldades da professora chegam nas
reuniões e isto chega a ser uma pauta a ser discutida, porém, em ambos os casos não há
participação do educador especial no planejamento: “Na escola em que eu trabalho
ocorre reuniões semanais com a coordenação, nestas reuniões nós tratávamos de todos
os assuntos da sala de aula, eu levantava as dificuldades que eu estava tendo na sala
para efetuar o trabalho com o aluno especial, a coordenadora me ajudava semanalmente
me orientando e mostrando o melhor caminho para percorrer com este aluno”.

Acreditamos que o único modo de se chegar à inclusão (que prevê participação


plena dos alunos PAEE na estrutura toda da escola), é pela implantação, entre outras
ferramentas, do ensino colaborativo. O ensino colaborativo é o planejamento da aula em
conjunto com o educador da sala regular e o educador especial. O planejamento deve
incluir os conteúdos que devem ser incluídos no currículo, as adaptações curriculares, a
distribuição de tarefas e responsabilidades; as formas de avaliação, as experiências em
sala de aula os procedimentos para organização da sala.

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, 17/2001 - Parágrafo único. O atendimento escolar


desses alunos terá início na educação infantil, nas creches e pré-escolas, assegurando-
lhes os serviços de educação especial sempre que se evidencie, mediante avaliação e
interação com a família e a comunidade, a necessidade de atendimento educacional
especializado.

Art 2º Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas


organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais
especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para
TODOS.

Lei N. 10.172/01 2014/2024 - Plano Nacional de Educação (PNE).

Como o foco de nossa disciplina é na formação de professores, temos que


ressaltar aqui o papel do professor pedagogo, que precisa, além de receber bem e ter
uma boa relação com o educador especial, mostrar a importância desse planejamento
conjunto e abrir seu trabalho para que ele se torne colaborativo.

Muitos professores do ensino comum ainda trabalham com as


portas fechadas, enquanto muitos outros do ensino especial
continuam a atender individualmente alunos com deficiência
num modelo clínico. Na realidade, poucos professores têm
oportunidade de trocar experiências com seus pares e, na
maioria das vezes, trabalham e tomam decisões sozinhos.
(CAPELLINI, 2008, p. 9).
Para que isso mude, a pedagogia como graduação precisa dar mais atenção à
Educação Especial. Os cursos que oferecem algo em torno da Educação Especial,
oferecem uma disciplina que muitas vezes não é suficiente para que haja uma
verdadeira busca pela inclusão dos alunos pelo profissional em sua atuação: “No caso
ela realmente não prepara para receber os alunos especiais. Porque? Porque na minha
grade quando eu me formei em Descalvado na Unicastelo, eu tive apenas uma disciplina
de educação inclusiva e essa disciplina foi muito curta, lembro que alguns alunos
estavam fazendo pesquisas sobre várias síndromes e tudo mais, teve algumas
apresentações sobre o assunto, mas isso não foi o suficiente com certeza, porque cada
aluno tem sua peculiaridade, tem a forma, a metodologia para aplicar com esse aluno”.

4. Conclusão

Em ambos os contextos, a situação dos alunos PAEE infelizmente permanece na


esfera da integração, que acontece desde 1970 e que não cumpre nossa atual legislação
que prevê a inclusão total dos alunos. Na integração, o aluno especial tem as portas
abertas da escola, está presente em sala de aula, mas ainda não tem igualdade de
oportunidade de aprendizado e de participação. Conforme descreve Santos e Reis (2015,
p. 117), a integração escolar, na maioria dos casos, ficava reduzida à presença física das
pessoas com deficiência nas escolas comuns, excluindo possibilidades de participação
efetiva.

Isso acaba acontecendo não só pela falta de tempo dos profissionais para
planejar um ensino colaborativo, nem só pela lacuna que infelizmente existe em nossa
formação, mas também pela conformação com o estado de integração que os alunos
PAEE vivem, pois como isso já foi conquistado com muita luta, há a aparência de que já
está tudo bem assim.

Para que consigamos atingir a inclusão prevista por lei e assim darmos um passo
no caminho da universalização do ensino, precisamos mudar o enfoque de nossas
disciplinas sobre Educação Especial. Para chegar a uma reestruturação das escolas no
quesito planejamento, os profissionais da educação precisam saber um pouco mais sobre
o alcance que suas ações possuem. Não focarem tanto no atendimento ao aluno PAEE,
pois isso já feito pelo profissional da educação especial, mas sim nas formas de se
receber o profissional em sua sala, as formas de ensino colaborativo, as transformações
que podemos buscar nas estruturas de nossa instituição.

5. Referências Bibliográficas

ZEICHNER, Kenneth M. Para além da divisão entre professor-pesquisador e


pesquisador acadêmico In: GERALDI, Corinta M.; FIORENTINI, Dario &
PEREIRA, Elisabete M. (orgs.) Cartografia do trabalho docente: professor(a)-
pesquisador(a). Campinas, Mercado de Letras. ABL, 1998.

CAPELLINI, Vera. Práticas em educação especial e inclusiva. Práticas Educativas:


Ensino Colaborativo. Bauru : MEC/FC/SEE, 2008.

SANTOS, T. P.de, REIS, M. B. de F. Educação especial: da segregação a inclusão?


In: IV Semana de Integração: XIII Semana de Letras, XV Semana de Pedagogia e I
Simpósio de Pesquisa e Extensão (SIMPEX) – “Educação e Linguagem:
(re)significando o conhecimento”. Anais... Inhaumas, 2015.

O grupo mostra que tem interesse genuíno pelo tema e percebe a importância da
educação inclusiva, entretanto, não foram apresentados aspectos fundamentais de um
relatório conforme apontado nos comentários.

Nota 6,0
Anexo 1 – Entrevista com Thais (professora pedagoga de escola privada)

2. Qual a sua perspectiva sobre a educação especial inclusiva? É efetiva?

“Em partes. Porque era para ser efetiva, mas com a falta de infraestrutura que o
professor em sala de aula tem, para trabalhar com as crianças, incluir elas de maneira
positiva então ela não é tão efetiva como deveria. Falta muito recurso ainda, vemos que
é uma área muito precária, para incluir o aluno de uma maneira efetiva literalmente de
todas as formas necessita de muito respaldo ainda, porque você vê muito pedagogo (no
caso a gente) que recebe os alunos pra incluir mas ainda não tem uma capacidade para
receber, trabalhar com aquela criança porque existem várias formas de inclusão e vários
aspectos de cada criança, então isso é muito pessoal tem que ter um nível muito grande
de conhecimento sobre isso quando se trata de uma criança especial. Tentar entender,
identificar qual é a dificuldade que a criança apresenta para trabalhar nessa questão só
que não podemos esquecer também que existem outros alunos. Se o professor tivesse
um respaldo maior em sala de aula um professor de educação especial (ensino
colaborativo) em sala de aula seria muito mais fácil. Quando eu recebi um aluno
especial, tive ajuda de um estagiário de pedagogia, não era um estagiário da educação
especial, então eram duas pedagogas trabalhando com o aluno da educação especial, é
difícil você conseguir de maneira efetiva incluir esse aluno, é claro que a gente
consegue do nosso jeito, mas não sabemos se está certo ou não, até que ponto podemos
chegar e você vai fazendo o possível, mas de uma maneira "totalmente" efetiva, acho
difícil.”

3. Em sua opinião, as disciplinas ofertadas no seu curso de ensino superior te


preparam para uma sala de aula com alunos da PAEE?
“No caso ela realmente não prepara para receber os alunos especiais. Porque?
Porque na minha grade quando eu me formei em Descalvado na Unicastelo, eu tive
apenas uma disciplina de educação inclusiva e essa disciplina foi muito curta, lembro
que alguns alunos estavam fazendo pesquisas sobre várias síndromes e tudo mais, teve
algumas apresentações sobre o assunto, mas isso não foi o suficiente com certeza,
porque cada aluno tem sua peculiaridade, tem a forma, a metodologia para aplicar com
esse aluno. Então no caso, no meu curso faltou a metodologia de como eu vou ensinar,
desenvolver, incluir esse aluno. Então no caso falta realmente muito preparo, os cursos
que ofertam na pedagogia por exemplo tem que ter muita preparação pra isso, ou no
caso propor que cada sala de aula que tenha um aluno especial tenha um professor
também da educação especial para auxiliar esse pedagogo, porque na minha formação
não tive informação, não tive disciplinas, não tive tanto leque para trabalhar com os
alunos que precisam de auxilio em sala de aula que são a inclusão do dia a dia porque eu
realmente não tive preparo nem disciplinas que trabalharam metodologia, como aplicar,
como ensinar, como abordar isso a gente realmente não aprende (no caso no meu curso)
eu tive apenas uma disciplina de educação inclusiva só.”

4.Em relação a prática como sua formação te auxilia com sua docência em geral
no ensino?

“A minha formação ela me auxilia no ponto de entender qual a importância do


professor, então eu vejo que a minha formação ela me auxilia de uma maneira geral de
me colocar, de me entender como professor, ela me fez entender a importância de como
se comportar, de que professor não é só dentro da escola, é fora também da escola.
Então a formação acadêmica me trouxe muito isso, além da metodologia de
pensamento, essas coisas elas acontecem elas permanecem por um período, mas chega
um período de que se você não estudar sobre isso se você não vivenciar essas linhas de
pensamentos e tudo mais, você acaba esquecendo porque na prática você não tem isso
no dia a dia, é bem diferente daquilo que a gente vê na faculdade. Então essas questões
se você não estudar elas vão ficando para trás, mas a questão de você se entender de
como um professor como um pedagogo que você nunca pode parar de estudar, então a
faculdade me mostrou isso, que a gente nunca tá pronto que a gente sempre tá buscando,
a faculdade me mostrou isso, porque no ensino médio não tinha tanta noção da
importância de um professor, aí na formação acadêmica eu vi isso, isso me fez crescer,
me entender como professor. Eu me sinto gratificante.”

5.Você acredita que seu(s) aluno(s) PAEE tem a mesma oportunidade de


aprendizado igual aos demais alunos?

“Nesse caso os alunos especiais eu vejo que infelizmente eles não têm as
mesmas oportunidades de aprendizagem igual aos demais alunos. Por que? Porque falta
ainda acompanhamento, falta ainda muita coisa para chegar lá, eu vejo por mim, mesmo
em uma escola particular, É claro que eu tinha o auxílio de uma pedagoga também que
ficava em sala de aula com um aluno, mas no meu caso tinha dois alunos especiais e
fora o resto da turma e os alunos com dificuldade de aprendizagem, então significa que
não tem como você atribuí por igual um ensino. Porque as limitações dos alunos
especiais são diferentes então você tem que trabalhar de acordo com a sua necessidade e
muitas vezes, na sala de aula, a gente não tem esse domínio para trabalhar para trabalhar
com esse aluno, porque falta o acompanhamento de um educador especial em sala de
aula. Esse ano na escola onde eu trabalho passou a ter um educador especial na escola,
mas até então o ano passado no caso não tinha, no caso era só eu ia em reuniões com os
profissionais do aluno, de acordo com a suas necessidades os profissionais eles iam à
escola e eles auxiliavam, mas a maior parte do dia a gente buscava na internet, nos
livros, conversando com outras pessoas, outras maneiras de ajudar esse aluno. Então eu
vejo que infelizmente no ensino regular para um aluno especial se ele tem um suporte
ele consegue ter uma aprendizagem igual aos demais da turma, mas a maioria dos casos
isso não é possível”.

6.Segundo a sua perspectiva sobre educação inclusiva, os alunos PAEE estão


sendo atendidos de maneira efetiva?

“Na minha perspectiva como eu comentei, tem muito a melhorar ainda, muito a
evoluir, não tá 100% ainda, os alunos com necessidades especiais eles precisam de
muito mais apoio, deveria ter fonoaudiólogo, além é garantido por lei um
acompanhamento de um educador, eu acho que vi no fantástico falando sobre isso,
falando literalmente sobre isso, sobre os alunos na rede regular de ensino na escola
pública que tem professores que tem alunos com autismo com nível severo e não tem
um auxílio em sala de aula porque pra ter um auxílio em sala (que na verdade é
garantido por lei, deveria ter independente do seu grau do seu nível) a professora diz
que só tem um acompanhamento em sala de aula quando esse aluno passa por um
diagnóstico e se o estado julgar necessário ter um acompanhante em sala de aula, eles
colocam, e se eles julgarem que não é necessário, quando a dificuldade não é tão
severa.. Não levantar do lugar (como se isso fosse suficiente só não levantar do lugar) aí
fica em sala de aula, então vi várias professoras com uma sala de aula de trinta alunos
com aluno autista que precisava de ajuda e não tem, ela ficava perdida, ela não
conseguia ajudar, para ter noção ela disse que a mãe de um aluno deles acompanha eles
em sala de aula, porque ela sabe da necessidade, sabe que o governo não dá essa
possibilidade e ela vai na escola. Então realmente a educação inclusiva ela tem muito o
que evoluir e não tá sendo atendida de maneira efetiva, o exemplo que eu vi foi do
profissão repórter que mostrou certinho como é a situação dos alunos na rede pública.”

7.Como a direção e coordenação pedagógica te auxilia no ensino dos alunos


PAEE?

“Na escola em que eu trabalho ocorre reuniões semanais com a coordenação,


nestas reuniões nós tratávamos de todos os assuntos da sala de aula, eu levantava as
dificuldades que eu estava tendo na sala para efetuar o trabalho com o aluno especial, a
coordenadora me ajudava semanalmente me orientando e mostrando o melhor caminho
para percorrer com este aluno.”

8.Quais conhecimentos prévios você acha que o professor necessita ter para
atuar numa sala com alunos PAEE?

“Eu entendo que é muito importante primeiro as metodologias, as formas. Na


faculdade a gente tem muitas teorias, muitos estudos, mas a parte de quando você
trabalha, como você aplica? No geral, num todo. Falta muito ainda. Na Unicastelo, onde
me formei, tinha muita teoria, muitos livros, muitos textos. Mas na metodologia, como
você ensina? Por exemplo, como que você ensina uma multiplicação para um aluno?
Como você alfabetiza um aluno? Em alfabetização a gente até trabalha por que é mais
específico, mas as metodologias para trabalhar português, matemática, ciências. Dicas
para como a gente trabalhar isso em sala de aula, a gente não tem, você vai aprender
isso no estágio, eu aprendi no estágio.

Quando fiz estágio, fui observando um professor ali e outro ali, fui pegando os
pontos positivos, o que eu achava legal, e assim foi. Então o que falta muito para o
professor de modo geral e principalmente para trabalhar com educação inclusiva é a
questão da metodologia. Qual a melhor forma de trabalhar com aluno que tem síndrome
de Williams? Qual a melhor forma de trabalhar com aluno com um autista de nível
severo, moderado? Então falta você estudar a melhor metodologia para trabalhar com
aquele aluno, e isso eu acho muito importante para os conhecimentos prévios de um
professor. Saber o que fazer, como trabalhar com ele? O que vai ser efetivo para ele? Se
não, acaba sendo em vão, então eu sinto que o ponto principal é esse.”

Anexo 2 – Entrevista com Daiane (educadora especial da rede pública)

1. Qual a sua perspectiva sobre educação especial e ser educador?

2. Qual a sua perspectiva sobre a educação especial inclusiva? É efetiva?

3. Em sua opinião, as disciplinas ofertadas no seu curso de ensino superior te


preparam para uma sala de aula com alunos da PAEE?

4. Em relação a prática como sua formação te auxilia com sua docência em geral
no ensino?

5.Você acredita que seu(s) aluno(s) PAEE tem a mesma oportunidade de


aprendizado igual aos demais alunos?

6.Segundo a sua perspectiva sobre educação inclusiva, os alunos PAEE estão


sendo atendidos de maneira efetiva?

7.Como a direção e coordenação pedagógica te auxilia no ensino dos alunos


PAEE?

8.Quais conhecimentos prévios você acha que o professor necessita ter para
atuar numa sala com alunos PAEE?

As disciplinas da universidade preparam sim para você ter uma base teórica para
se nortear para a prática. Mas o estágio te dá a base prática da sala de aula.

A formação ajuda, claro... todos os autores que você estuda são muito
importantes para se tornar um educador crítico, um avaliador das suas próprias práticas
docentes.

Acho sim que meus alunos têm a mesma oportunidade se tiverem um professor
auxiliar para adaptar os conteúdos... se não, não há condições efetivas para que isso
aconteça.

O professor precisa conhecer a teoria sim, se não, não dá conta da prática

A coordenação e a direção dão o suporte pedagógico e de tecnologia.

Eu acho o atendimento da escola pública bom, falta um pouco de material


didático, mas no geral acho o atendimento da educação especial no estado muito melhor
do que na escola particular.

Acho só que falta curso de formação. Muitos professores ficam bem perdidos de
onde partir na educação especial, mas aqui temos notebook, wi-fi, coisas que auxiliam
na nossa prática.

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