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Licenciatura em Pedagogia
Além disso, dois de nós fazemos estágios em escolas que possuem alunos
PAEE. Uma escola pública e outra privada. Abrindo assim uma porta para a
investigação de aspectos vividos nestes dois contextos.
2. Planejamento
4. Em relação a prática como sua formação te auxilia com sua docência em geral
no ensino?
8.Quais conhecimentos prévios você acha que o professor necessita ter para
atuar numa sala com alunos PAEE?
3. Desenvolvimento
4. Conclusão
Isso acaba acontecendo não só pela falta de tempo dos profissionais para
planejar um ensino colaborativo, nem só pela lacuna que infelizmente existe em nossa
formação, mas também pela conformação com o estado de integração que os alunos
PAEE vivem, pois como isso já foi conquistado com muita luta, há a aparência de que já
está tudo bem assim.
Para que consigamos atingir a inclusão prevista por lei e assim darmos um passo
no caminho da universalização do ensino, precisamos mudar o enfoque de nossas
disciplinas sobre Educação Especial. Para chegar a uma reestruturação das escolas no
quesito planejamento, os profissionais da educação precisam saber um pouco mais sobre
o alcance que suas ações possuem. Não focarem tanto no atendimento ao aluno PAEE,
pois isso já feito pelo profissional da educação especial, mas sim nas formas de se
receber o profissional em sua sala, as formas de ensino colaborativo, as transformações
que podemos buscar nas estruturas de nossa instituição.
5. Referências Bibliográficas
O grupo mostra que tem interesse genuíno pelo tema e percebe a importância da
educação inclusiva, entretanto, não foram apresentados aspectos fundamentais de um
relatório conforme apontado nos comentários.
Nota 6,0
Anexo 1 – Entrevista com Thais (professora pedagoga de escola privada)
“Em partes. Porque era para ser efetiva, mas com a falta de infraestrutura que o
professor em sala de aula tem, para trabalhar com as crianças, incluir elas de maneira
positiva então ela não é tão efetiva como deveria. Falta muito recurso ainda, vemos que
é uma área muito precária, para incluir o aluno de uma maneira efetiva literalmente de
todas as formas necessita de muito respaldo ainda, porque você vê muito pedagogo (no
caso a gente) que recebe os alunos pra incluir mas ainda não tem uma capacidade para
receber, trabalhar com aquela criança porque existem várias formas de inclusão e vários
aspectos de cada criança, então isso é muito pessoal tem que ter um nível muito grande
de conhecimento sobre isso quando se trata de uma criança especial. Tentar entender,
identificar qual é a dificuldade que a criança apresenta para trabalhar nessa questão só
que não podemos esquecer também que existem outros alunos. Se o professor tivesse
um respaldo maior em sala de aula um professor de educação especial (ensino
colaborativo) em sala de aula seria muito mais fácil. Quando eu recebi um aluno
especial, tive ajuda de um estagiário de pedagogia, não era um estagiário da educação
especial, então eram duas pedagogas trabalhando com o aluno da educação especial, é
difícil você conseguir de maneira efetiva incluir esse aluno, é claro que a gente
consegue do nosso jeito, mas não sabemos se está certo ou não, até que ponto podemos
chegar e você vai fazendo o possível, mas de uma maneira "totalmente" efetiva, acho
difícil.”
4.Em relação a prática como sua formação te auxilia com sua docência em geral
no ensino?
“Nesse caso os alunos especiais eu vejo que infelizmente eles não têm as
mesmas oportunidades de aprendizagem igual aos demais alunos. Por que? Porque falta
ainda acompanhamento, falta ainda muita coisa para chegar lá, eu vejo por mim, mesmo
em uma escola particular, É claro que eu tinha o auxílio de uma pedagoga também que
ficava em sala de aula com um aluno, mas no meu caso tinha dois alunos especiais e
fora o resto da turma e os alunos com dificuldade de aprendizagem, então significa que
não tem como você atribuí por igual um ensino. Porque as limitações dos alunos
especiais são diferentes então você tem que trabalhar de acordo com a sua necessidade e
muitas vezes, na sala de aula, a gente não tem esse domínio para trabalhar para trabalhar
com esse aluno, porque falta o acompanhamento de um educador especial em sala de
aula. Esse ano na escola onde eu trabalho passou a ter um educador especial na escola,
mas até então o ano passado no caso não tinha, no caso era só eu ia em reuniões com os
profissionais do aluno, de acordo com a suas necessidades os profissionais eles iam à
escola e eles auxiliavam, mas a maior parte do dia a gente buscava na internet, nos
livros, conversando com outras pessoas, outras maneiras de ajudar esse aluno. Então eu
vejo que infelizmente no ensino regular para um aluno especial se ele tem um suporte
ele consegue ter uma aprendizagem igual aos demais da turma, mas a maioria dos casos
isso não é possível”.
“Na minha perspectiva como eu comentei, tem muito a melhorar ainda, muito a
evoluir, não tá 100% ainda, os alunos com necessidades especiais eles precisam de
muito mais apoio, deveria ter fonoaudiólogo, além é garantido por lei um
acompanhamento de um educador, eu acho que vi no fantástico falando sobre isso,
falando literalmente sobre isso, sobre os alunos na rede regular de ensino na escola
pública que tem professores que tem alunos com autismo com nível severo e não tem
um auxílio em sala de aula porque pra ter um auxílio em sala (que na verdade é
garantido por lei, deveria ter independente do seu grau do seu nível) a professora diz
que só tem um acompanhamento em sala de aula quando esse aluno passa por um
diagnóstico e se o estado julgar necessário ter um acompanhante em sala de aula, eles
colocam, e se eles julgarem que não é necessário, quando a dificuldade não é tão
severa.. Não levantar do lugar (como se isso fosse suficiente só não levantar do lugar) aí
fica em sala de aula, então vi várias professoras com uma sala de aula de trinta alunos
com aluno autista que precisava de ajuda e não tem, ela ficava perdida, ela não
conseguia ajudar, para ter noção ela disse que a mãe de um aluno deles acompanha eles
em sala de aula, porque ela sabe da necessidade, sabe que o governo não dá essa
possibilidade e ela vai na escola. Então realmente a educação inclusiva ela tem muito o
que evoluir e não tá sendo atendida de maneira efetiva, o exemplo que eu vi foi do
profissão repórter que mostrou certinho como é a situação dos alunos na rede pública.”
8.Quais conhecimentos prévios você acha que o professor necessita ter para
atuar numa sala com alunos PAEE?
Quando fiz estágio, fui observando um professor ali e outro ali, fui pegando os
pontos positivos, o que eu achava legal, e assim foi. Então o que falta muito para o
professor de modo geral e principalmente para trabalhar com educação inclusiva é a
questão da metodologia. Qual a melhor forma de trabalhar com aluno que tem síndrome
de Williams? Qual a melhor forma de trabalhar com aluno com um autista de nível
severo, moderado? Então falta você estudar a melhor metodologia para trabalhar com
aquele aluno, e isso eu acho muito importante para os conhecimentos prévios de um
professor. Saber o que fazer, como trabalhar com ele? O que vai ser efetivo para ele? Se
não, acaba sendo em vão, então eu sinto que o ponto principal é esse.”
4. Em relação a prática como sua formação te auxilia com sua docência em geral
no ensino?
8.Quais conhecimentos prévios você acha que o professor necessita ter para
atuar numa sala com alunos PAEE?
As disciplinas da universidade preparam sim para você ter uma base teórica para
se nortear para a prática. Mas o estágio te dá a base prática da sala de aula.
A formação ajuda, claro... todos os autores que você estuda são muito
importantes para se tornar um educador crítico, um avaliador das suas próprias práticas
docentes.
Acho sim que meus alunos têm a mesma oportunidade se tiverem um professor
auxiliar para adaptar os conteúdos... se não, não há condições efetivas para que isso
aconteça.
Acho só que falta curso de formação. Muitos professores ficam bem perdidos de
onde partir na educação especial, mas aqui temos notebook, wi-fi, coisas que auxiliam
na nossa prática.