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ROTEIRO DE ATIVIDADES

DISCIPLINA Educação inclusiva

DATA 07/03/2022

TEMA/JUSTIFICATIVA O tema sugerido é: As diferenças entre nós. A


educação inclusiva pode ser entendida como uma
concepção de ensino que tem como objetivo garantir o
direito de todos à educação. Ela nos mostra a
importância da igualdade de oportunidades e a
valorização das diferenças humanas, contemplando,
assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais,
intelectuais, físicas, sensoriais e de gênero dos seres
humanos.

ATIVIDADE REALIZADA Em primeiro momento, mostrar aos alunos que


diferenças são algo comum no nosso cotidiano, o que
devemos fazer é respeita-las. A atividade a ser
realizada é “O QUE TEM NA CAIXA SURPRESA”, a
qual contém um objeto que mostra as diferenças, entre
nós.
Em seguida em uma roda de conversas, fazer com que
os alunos fiquem confortáveis em contar suas
particularidades e dividir com os colegas seus medos,
seus sonhos. Cada aluno escrever uma frase
motivadora, para trocar com os amigos.

TEMPO NECESSÁRIO 2 aulas

RECURSOS • Roda de conversa;


• Caixa de sapato;
• Espelho;
• Folhas com as frases;
OBJETIVOS Para uma melhor interação de todos os alunos no
âmbito escolar, é interessante que os estudantes,
consigam compreender, que o respeito é algo essencial
para tratar esse assunto.
 Conhecer e buscar informações, sobre as
diversidades;
 Analisar com os alunos se nossa escola, tem
estruturas físicas para melhor acessibilidade de
todos;
 Promover trocas de experiências e de saberes,
informar e orientar sobre o atendimento na Sala
de Recursos Multifuncionais, em especial sobre
o desenvolvimento do estudante e seus
aprendizados;
Propor aos alunos atividades que envolva toda a turma;
QUANTIDADE/FAIXA 4 ° fundamental
9/10 anos
ETÁRIA
Este estudo tem por função, facilitar o estudo do que se trata a educação inclusiva,
um assunto que está em evidencia, hoje em dia. Lembrando que assunto é algo que requer
muito respeito.
Nos dias de hoje, no Brasil, utiliza-se em demasia a expressão “educação inclusiva” em
diferentes situações, ao se referir ao projeto de garantias do acesso a diversos grupos
sociais, como é o caso do negro, ao ensino superior por meio das cotas, à “inclusão” de
crianças portadoras de “deficiências” em escolas regulares e outras mais. Trata-se, na
verdade, de um discurso que associa a ação educativa à “devolução” das condições de
cidadania à pessoa, ou ao grupo social.
Educação Especial que por muito tempo configurou-se como um sistema
paralelo de ensino, vem redimensionando o seu papel, antes restrito ao
atendimento direto dos educandos com necessidades especiais, para atuar,
prioritariamente como suporte à escola regular no recebimento deste alunado
(SASSAKI, 1997)
Vygotsky (1991/1978) foi um dos poucos pesquisadores que, em sua época, se
interessou em investigar temas da Educação Especial e refletir sobre a aprendizagem das
pessoas com deficiência, analisando os aspectos que envolvem a construção do sujeito a
partir de suas experiências adquiridas pela interação com o outro. As pessoas com
deficiência podem obter progressos em seu processo de aprendizagem desde que,
precocemente, em ambiente receptivo ela seja estimulada através de recursos educacionais
adequados. Abriram-se, assim, as perspectivas para uma redefinição do papel da escola e
do trabalho pedagógico com as pessoas que apresentam deficiência. Para esse autor, a
aprendizagem é essencialmente social e as funções psicológicas humanas são constituídas
a partir de habilidades e conhecimentos socialmente disponíveis. Dois conceitos propostos
pelo autor são chaves para a intervenção nessa área – o conceito de desenvolvimento
potencial e real, e de zona de desenvolvimento proximal, para falar do potencial de
aprendizagem dessas pessoas. Pode-se, assim, afirmar que uma pessoa com deficiência não
é menos desenvolvida, mas apresenta um desenvolvimento especial, que pode ser
compensado através de práticas educativas contextualizadas de acordo com seus
referenciais sociais e culturais.
[...] a modalidade de ensino que se caracteriza por um conjunto de recursos e
serviços educacionais especiais organizados para apoiar, suplementar e, em
alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a
educação formal dos educandos que apresentem necessidades educacionais
muito diferentes das da maioria das crianças e jovens (MAZZOTA, 1996, p.11).
Os estudos de Mazzota apontam três atitudes sociais que marcaram a história da
Educação Especial no tratamento dado às pessoas com deficiência: “marginalização,
assistencialismo e educação/reabilitação” (MAZZOTA, 1996, p.14). - A marginalização é
caracterizada como uma atitude de descrença na possibilidade de mudança das pessoas
com deficiência, o que leva à completa omissão da sociedade em relação à organização de
serviços para essa população; - O assistencialismo é uma atitude marcada por um sentido
filantrópico, paternalista e humanitário, porque permanece a descrença na capacidade de
mudança do indivíduo, acompanhada pelo princípio cristão de solidariedade humana, que
busca apenas dar proteção às pessoas com deficiência; - A educação/reabilitação apresenta-
se como uma atitude de crença na possibilidade de mudança das pessoas com deficiência e
as ações resultantes dessa atitude são voltadas para a organização de serviços educacionais
que os beneficiassem.
Com o desenvolvimento desta pratica, foi possível perceber e concluir que quando nos colocamos no lugar
do próximo, podemos ver a vida com outros olhos.
Para concluir esse estudo, é possível perceber que a  escola Inclusiva deveria garantir a estas pessoas a
possibilidade de receber as mesmas oportunidades e benefícios que outros alunos recebiam, como segurança,
proteção, socialização, educação, desenvolvimento de suas potencialidades e capacidades
Em anexo, imagens ilustrativas da atividade.

Referências

BELISÁRIO FILHO, / José Ferreira; CUNHA, Patrícia. Educação Especial na


Perspectiva da Inclusão Escolar: transtornos globais do desenvolvimento.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza]:
Universidade Federal do Ceará, 2010.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Política Nacional de Educação
Especial. Brasília, MEC/SEESP, 1994.

EDLER CARVALHO, Rosita. Removendo barreiras para a aprendizagem:


educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2010

GOMES P.T; LIMA, L.H.; BUENO, M.K.; ARAÚJO, L.A.; SOUZA, N.M. Autism
in Brazil: a systematicreviewoffamilychallengesandcopingstrategies. In: Jornal
de Pediatria. Rio de Janeiro, vol.91 no.2 Porto Alegre Mar./Apr. 2015.

MAZZOTTA, Marcos. José Silveira. Educação especial no Brasil: história e


políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. 208 p.

__________. Inclusão escolar: caminhos, descaminhos, desafios, perspectivas.


In: Maria Teresa Égler Mantoan. (Org.). O desafio das diferenças nas escolas.
Petrópolis / RJ: Vozes, 2008, v. 1, p. 29-41.

Vygotsky, L. S. (1991). A formação social da mente – O desenvolvimento dos


processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes.

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