O documento descreve a história da educação na Grécia Antiga, onde a educação era dividida entre as classes governantes e governadas. A educação das classes governantes visava a preparação para tarefas de poder, enquanto a classe governada recebia apenas treinamento para o trabalho. O documento também discute conceitos como "Paidéia" e a importância da escrita na Grécia Antiga.
O documento descreve a história da educação na Grécia Antiga, onde a educação era dividida entre as classes governantes e governadas. A educação das classes governantes visava a preparação para tarefas de poder, enquanto a classe governada recebia apenas treinamento para o trabalho. O documento também discute conceitos como "Paidéia" e a importância da escrita na Grécia Antiga.
O documento descreve a história da educação na Grécia Antiga, onde a educação era dividida entre as classes governantes e governadas. A educação das classes governantes visava a preparação para tarefas de poder, enquanto a classe governada recebia apenas treinamento para o trabalho. O documento também discute conceitos como "Paidéia" e a importância da escrita na Grécia Antiga.
Giovani Astolpho 745330 Gabriel Balthazar Garcia 745318
Na Grécia Antiga são encontrados aspectos da educação ligados ao
Egito, que foram transmitidos e interpretados pelos autores gregos como Platão e Heródoto. Nessas sociedades obsoletas constata-se que para as classes governantes há um processo de educação que visa a preparação para as tarefas de poder. Homero quem propôs este modelo de distinção entre o fazer e o dizer, onde na juventude haveria uma educação voltado ao treinamento militar e a uma preparação política na velhice. Já para a classe de produtores governados não existia escola, eles recebiam somente um treinamento para o trabalho. Tal divisão de dominação, presente atualmente na nossa cultura, teve sua origem na escola pitagórica, inicialmente dedicada ao estudo dos números. Referente ao conceito de Paidéia, devemos entende-lo como uma construção histórica, já que o conceito de educação não familiar surgiu com Homero, pois ele tinha como ideia formar o homem “omnilateral”. Este homem “omnilateral” segundo Homero seria o Homem Completo, ou seja, o Homem interagindo em perfeita harmonia com a Pólis. Platão trazia a ideia de que logo que a criança começa a entender, os pais, pedagogo e nutriz devem empenhar-se o máximo para ensinar ao indivíduo o certo e o errado, justo e injusto, tornando-o o mais ótimo possível. Em seguida, a criança é entregue aos mestres, para que aprenda a ler e escrever, e depois de deixarem os mestres, a sociedade os obrigaria a aprender as leis e viver conforme o modelo ideal. Nesta época na Grécia, devemos destacar a importância de saber dominar a escrita, pois uma das profissões que era mais respeitada e com respaldo social era a profissão de escriba, lembrando que a esta era uma profissão hereditária, ou seja, passada de pai para filho, sendo assim podemos destacar o quão fechado era o nicho daqueles que dominavam a escrita. A pedagogia se sistematizou com Comenius e este foi o ponto de ignição para que começássemos a pensar em pedagogia como algo teórico que necessitasse de métodos específicos para que sua aplicação fosse feita com êxito, dentro do contesto social do qual ele escreveu. Apesar de ser anacrônico usar Comenius em sua essência, houveram revisionismos dessa pedagogia ao passar dos tempos, tornando-a um instrumento de suma importância para que os agentes educadores pudessem buscar dentro desta sistematização, ferramentas que o auxiliassem na execução de seu trabalho e da criança durante seu processo de aprendizagem. Mas devemos lembrar que nem sempre foi assim, devemos lembrar que a escola do alfabeto que surgiu na Grécia Antiga por volta do século V a.C. nem sempre foi assim, pois atraiu para si a resistência dos conservadores, pois segundo estes, introduzir a escrita na escola, poderia resultar na negligência de jovens em relação a memória, inclusive esse era um dos temores de Platão, enquanto para Aristóteles como também para seu mestre Platão, a resistência foi no sentido de qualquer atividade de finalidade pratica, isto é que fosse profissionalização, seria indigna do cidadão, pois este não deve se sujeitar ao trabalho, como o escravo o faz. Neste contexto social o mestre do bê-á-bá era o menos valorizado na sociedade, em oposição o mestre de retorica era reconhecido. Pode-se analisar que isto não mudou independente dos vários séculos passados, o pedagogo da educação infantil continua sendo menos prestigiado frente aos outros profissionais da eduacaçao e das demais carreiras, a sociedade continua a depreciar um dos principais pilares da vida das crianças, já que hoje em dia a escrita não é mais um luxo das classes sociais nobres mas uma necessidade de qualquer cidadão tanto para a carreira profissional quanto para as relações sociais.