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Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira –


CAp-UERJ

Programa de Pós-Graduação em Ensino de Educação


Básica - PPGEB - Mestrado Profissional

Curso de Aperfeiçoamento Docente na área da


Educação Inclusiva

Rio de Janeiro

2016
Este curso que aqui venho propor vem de encontro com toda a discussão
apresentada na dissertação “Processos de Inclusão de Alunos com Necessidades
Educacionais Especiais: estudo de um caso”. Desta forma, e com a rotina observada na
instituição escolar, pude perceber através dos diálogos formais e informais, que este
curso pode ser uma importante ferramenta de auxilio para os docentes, de maneira a
contribuir com as práticas pedagógicas que são direcionadas aos alunos com
necessidades educacionais especiais (NEE).

Antes de adentrar a estrutura do curso, situo você, meu leitor sobre as interfaces
que me motivaram na elaboração deste curso, destinado principalmente aos docentes,
pois, apesar de não serem os únicos que lidam com a inclusão em uma instituição
escolar, são eles que vivem cotidianamente as angustias em buscar estratégias que
contemplem a todos.

A pesquisa que apresento na dissertação aqui já citada, foi pensada frente à


reflexão de um olhar voltado ao docente, ou seja, o objetivo era observar no cotidiano
da instituição escolar as práticas pedagógicas que estavam sendo desenvolvidas para
alunos com necessidades educacionais especiais e como essas práticas influenciavam o
cotidiano da turma. Desta maneira, adentrei na instituição livre de qualquer pré –
conceito que me fizesse deturpar a compreensão daquela comunidade escolar frente a
sua proposta de uma possível educação inclusiva.

Com isso, quando inicio minha observação, deparo-me não apenas com as
práticas que são desenvolvidas, mas, com os sentimentos que ali são colocados, na
dedicação, anseio e angustias apresentados pelos docentes, na busca por ressignificações
de uma melhor maneira de ensinar a todos sem excluir.

Desta forma, o fator central da minha pesquisa foi a ação docente frente à
inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, pois, através dela foi
possível percorrer caminhos que me auxiliaram a entender e ajudar os docentes nas suas
práticas pedagógicas. Além disso, foi possível analisar as singularidades necessárias a
propostas de formação docente que se associem a educação inclusiva.

A partir disso, a elaboração deste curso se estruturou nas relações que foram
estabelecidas (professor - inclusão - aluno) e os diálogos que foram traçados frente a
uma perspectiva inclusiva de garantia à inclusão dos alunos com NEE nas classes
regulares de ensino. E nessa observação, foi possível perceber que uma das principais
angústias que rondavam o interior das salas de aula era a ausência na formação dos
docentes de conteúdos e discussões que pudessem orientar suas ações, em outras
palavras, muitos docentes não se sentiam preparados devido a pouca informação sobre
as questões que envolvem o processo de inclusão. Além disso, a busca por maiores
conhecimentos estava sendo realizada de maneira individual pelos docentes, ou não
estava ocorrendo e, com isso, tudo o que vinha sendo desenvolvido nas salas de aula, se
fazia através de experimentações, muitas vezes infundadas.

Ao observar tal cenário e os diálogos apresentados pelas docentes, percebi que a


elaboração de um curso direcionado a propostas pedagógicas concretas auxiliaria nas
suas intervenções cotidianas com os alunos com necessidades educacionais especiais,
mostrando possíveis instrumentos e estratégias que podem ser utilizados em sala de
aula. Ressalto ainda que o curso traz em sua estrutura não apenas a parte presencial de
estudo, mas uma parte do ensino a distancia, tentando contemplar as dificuldades da
maioria das docentes em ter grande disponibilidade, apresentando uma alternativa.

Com isso, a proposta do curso é auxiliar, ou melhor, apresentar estratégias que


permitam a reflexão do docente com as especificidades que são encontradas em sala.
Desta forma, o docente começa a exercer suas potencialidades de forma mais segura,
em outras palavras, a proposta desse curso vem para corroborar esse novo contexto
educacional que foi atribuído ao professor.

Em um segundo momento, com o docente mais preparado, as chances de


possibilidades e estratégias para os alunos com necessidades educacionais especiais,
aumenta. Ressalto que não estou aqui dizendo que este curso sanará todas as angustias e
dúvidas dos docentes, até porque, este não é o objetivo, e acredito que nenhum curso
tenha esse potencial.

Porém, ter uma equipe mais segura e qualificada, bem preparada para enfrentar
os desafios em sala de aula é fundamental para melhorar a relação de ensino-
aprendizado, principalmente, no contexto da educação inclusiva que vem sendo um
desafio para muitos profissionais. No decorrer da dissertação, pudemos perceber os
avanços em âmbito legal apresentados na área da inclusão, principalmente na alteração
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996) frente a sua preocupação com a
formação de profissionais qualificados e as modificações da Lei Brasileira de Inclusão
(2015) que traz modificações significativas no que se refere aos direitos dos alunos com
necessidades educacionais especiais.

É neste contexto de reconhecimento desses sujeitos, que encontrei em Carlos


Skliar (2003) instrumentos de reflexão para pensar a construção deste curso de
capacitação, pois, a sala de aula como um lugar de possibilidades e construção de
conhecimento deve englobar todos os que ali participam. Para isso, é necessário que o
fomentador desta construção, o docente, esteja apto e seguro para desenvolver suas
potencialidades na relação diária com os alunos e os recursos que lhe são
proporcionados.

Skliar (2003) quando nos faz questionar a presença do outro no contexto das
diferenças, rompe com o processo educacional tradicional, ou seja, aquela reprodução
mecânica, na construção de modelos de ensino estratificados, não encontra mais espaço,
a busca agora é pela alteridade, ou melhor, pelas ressignificações que contemplem a
todos que fazem parte do ambiente.

Este curso então vem exatamente com essa proposta. O objetivo aqui é mostrar,
ou seja, fazer refletir sobre a importância de olhar o outro com suas características
individuais, como aponta Skliar, e não inserir aquele aluno simplesmente na sala de
aula. No caso da educação, o outro sempre foi anulado, contudo, quero trazer com esta
dissertação e seu produto um pouco da voz desses sujeitos, diminuir esse enorme
distanciamento que é provocado em muitos momentos pela falta de informação sobre
quais os possíveis caminhos a seguir.

Ainda na esfera sobre a diferença, Peter McLaren (2001) contribui para este
produto quando dialoga sobre a construção das identidades sociais e os agentes que dela
são formados, ou seja, o encontro entre o docente e o aluno é muito mais amplo. Esse
saber é construído e reconhecido através das relações que são estabelecidas e, que o
ensino é um processo que organiza e integra o conhecimento, através de contextos e
ambientes específicos.

É interessante pensar a partir de uma proposta de uma educação inclusiva numa


perspectiva frente à diferença, quando buscamos compreender que a inclusão ocorrerá
de fato quando aqueles que dela participam diretamente se percebam também nesse
processo, para que assim seja possível desenvolver estratégias que contribuam para a
inclusão.
Desta forma, inicio nas linhas a seguir, um planejamento detalhado do curso de
capacitação que será desenvolvido na instituição como contribuição da prática
pedagógica docente observada e de colaboração a partir das reflexões que foram
proporcionadas e que a meu ver corroborarão com a prática docente.

Palavras–chave: educação inclusiva; formação docente; práticas pedagógicas.

Características do Curso:

Objetivo Geral: Desenvolver práticas pedagógicas que auxiliem os docentes a


lidar com a diferença na escola, em especial, com alunos com necessidades
educacionais especiais em salas regulares de ensino. E, com isso, instrumentalizar o
docente apresentando diversas estratégias que sejam concretas e possíveis de
desenvolver observando o tempo de cada aluno e seu processo de ensino –
aprendizagem.

Público Alvo: Docentes e demais profissionais que fazem parte da instituição


escolar e que tenham interesse na área da educação inclusiva.

Carga Horária: 40 horas (25h presenciais e 15h a distância).

Duração: Aos sábados (presencial- 15 em15 dias. Horário: 8:00 às 13:00h).

1º encontro (plataforma virtual):

Tema: Processo das Políticas Públicas na área da Inclusão

Objetivo: Apresentar ao leitor de que forma surgiram as políticas públicas destinadas às


pessoas com necessidades educacionais especiais e de que modo foram se constituindo
no contexto da sociedade brasileira.

Conteúdo: Estudo dirigido dos textos: Revisitando a história: o contexto da inclusão


social da pessoa com deficiência nos campos da educação, saúde, trabalho e assistência
social no Brasil e Educação Especial no contexto de uma educação Inclusiva.

Referencias Bibliográficos:

BLANCO, Leila de Macedo Varela & GLAT, Rosana. Educação Especial no contexto
de uma Educação Inclusiva. Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. 2, Ed. –
Rio de Janeiro: 7 letras, 2013.
FERNANDES, Mascarenhas Ediclea & ORRICO, Helio Ferreira. Revisitando a
história: o contexto da inclusão social da pessoa com deficiência nos campos da
educação, saúde, trabalho e assistência social no Brasil. Acessibilidade e Inclusão
Social. 2º Edição – Rio de Janeiro: Deescubra, 2012.

2º encontro (presencial – sábado 01)

Tema: Apresentação e Reconstrução do Processo das Políticas Públicas na área da


Inclusão.

Objetivo: Os professores participantes farão uma apresentação pessoal e explanaram


suas formações e experiências profissionais na área da inclusão e quais as expectativas
frente ao curso que será oferecido. Posteriormente, os professores receberão imagens
com uma forma geométrica definida fazendo menção a uma instituição escolar,
posteriormente, receberão outras formas geométricas que farão relação com os alunos.
A proposta desta dinâmica é pedir para que os professores coloquem seus alunos dentro
das respectivas instituições, e deste modo será possível perceber que os alunos não são
iguais, os mesmos fazem parte de um grupo heterogêneo. Com isso, não será possível
inseri-los numa instituição tradicional, que acredita que o aluno deva se moldar a
instituição e não o contrário. Nesta perspectiva, o objetivo é que os professores
percebam que não é o aluno que tem que se moldar na proposta pedagógica da
instituição escolar, ao contrário, é esta instituição que deve proporcionar diversas
estratégias para garantir não apenas o acesso desse aluno, mas, o seu processo de
aprendizagem. Desta forma, os dois textos serão destrinchados para possíveis reflexões
frente à construção das informações apresentadas nos textos com a dinâmica e a
vivencia dos docentes.

Conteúdo: Textos previamente apresentados na plataforma virtual e as imagens


geométricas que serão entregues aos professores participantes do curso.

Referenciais Bibliográficos:

BLANCO, Leila de Macedo Varela & GLAT, Rosana. Educação Especial no contexto
de uma Educação Inclusiva. Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. 2, Ed. –
Rio de Janeiro: 7 letras, 2013.

FERNANDES, Mascarenhas Ediclea & ORRICO, Helio Ferreira. Revisitando a


história: o contexto da inclusão social da pessoa com deficiência nos campos da
educação, saúde, trabalho e assistência social no Brasil. Acessibilidade e Inclusão
Social. 2º Edição – Rio de Janeiro: Deescubra, 2012.
Dinâmica: proposta elaborada pela professora Patrícia Braun na disciplina de Educação
Inclusiva no Programa de Pós - Graduação de Ensino da Educação Básica (PPGEB) –
Mestrado Profissional.

3º encontro (plataforma virtual):

Tema: Um olhar diferenciado

Objetivo: Apresentar aos docentes a importância de olhar cada criança a partir de suas
especificidades e o poder de transformação que cada docente tem, de forma a estimular
a compreensão dos alunos no espaço da sala de aula como um lugar de possibilidades.
Desta forma, será feito um link com o filme e o texto sobre a presença e as
possibilidades de um aluno com dislexia.

Conteúdo: Filme - Como Estrelas na Terra, Toda Criança é Especial.

Texto: Compreendendo os alunos com dificuldades e distúrbios de


aprendizagem.

Referencias Bibliográficos: https://www.youtube.com/watch?v=4BuR5VJdXVA

CRUZ, Mara Monteiro & WEIIS, Alba Maria Lemme. Compreendendo os alunos com
dificuldades e distúrbios de aprendizagem. Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano
Escolar. 2 ed – Rio de Janeiro: 7 letras, 2013.

4º encontro (presencial – sábado 02)

Tema: Alternativas para o ensino-aprendizagem de alunos com dislexia

Objetivo: Debater sobre o filme e trazer para a realidade do docente uma proposta de
intervenção pedagógica para um possível caso de dislexia na sala de aula. Este encontro
faz referência com o filme que foi proposto e com a leitura do texto: Compreendendo os
alunos com dificuldades e distúrbios de aprendizagem. Desta forma, será possível
apresentar propostas de intervenção para um trabalho com alunos com dislexia e ouvir
estratégias dos professores participantes que já tenham sido efetivadas para esse
contexto.

Conteúdo: Noções sobre dislexia. Recursos auxiliares no processo de alfabetização


desses: alfabeto móvel, áudio-gravador (para gravar o seu discurso oral e depois
registrar por escrito); ensino “multisensorial”; o posicionamento da criança na sala de
aula; revisão cotidiana do conteúdo apresentado; a leitura individual com o aluno; etc.

Referenciais Bibliográficos:

https://www.youtube.com/watch?v=4BuR5VJdXVA

https://www.youtube.com/watch?v=oxTRGwK83pM

https://www.youtube.com/watch?v=V7J4U9pz6Qw

CRUZ, Mara Monteiro & WEIIS, Alba Maria Lemme. Compreendendo os alunos com
dificuldades e distúrbios de aprendizagem. Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano
Escolar. 2ª edição – Rio de Janeiro: 7 letras, 2013.

5º encontro (plataforma virtual):

Tema: Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (autismo, síndrome de Asperger,


síndrome de Rett, entre outros).

Objetivo: Características das pessoas com autismo. Um olhar por dentro do espectro: as
auto-biografias. PerspectivaDentre os transtornos invasivos do desenvolvimento,
percebo que o autismo e a síndrome de Asperger estão mais presentes do cenário
educacional. Desta forma, e pensando nas possibilidades de intervenção do professor,
acredito que a presença de seu estudo seja de suma importância para esse curso e com
isso, elaborar práticas pedagógicas que contemplem esses alunos nas salas regulares de
ensino.

Conteúdo: Filme – Adam

Textos – A inclusão escolar nas autobiografias de autistas

– Alunos com condutas típicas e a inclusão escolar: caminhos e possibilidades.

Referências Bibliográficas:

FERNANDES, Ediclea Mascarenhas; SOUSA, Luciane Porto Frazão; SUPLINO,


Maryse & Priscilla dos Santos. Alunos com condutas típicas e a inclusão escolar:
caminhos e possibilidades. Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. 2º edição –
Rio de Janeiro, 7 letras, 2013.
BIALER, Marina. A inclusão escolar nas autobiografias de autistas In: Revista
Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP.
Volume 19, Número 3, Setembro/Dezembro de 2015: 485-492.

https://www.youtube.com/watch?v=N8VS-X7Kr2U

6º encontro (presencial – sábado 03):

Tema: Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (autismo, síndrome de Asperger,


síndrome de Rett, entre outros) – possíveis estratégias de intervenção pedagógica.

Objetivo: Desenvolver estratégias de intervenção pedagógica para alunos que


apresentam características associadas ao quadro de “condutas típicas”, isto é,
apresentam condições específicas em diversas áreas do desenvolvimento.

Conteúdo: Primeiramente, construir uma relação de confiança e estabelecimento de um


canal comunicativo entre o professor e o aluno; narrativas por imagens: dramatização,
histórias em quadrinho, vídeos, ajudando a organizar e sequenciar ideias; ambiente
acolhedor e com espaços determinados para diferentes atividades, já que esses alunos
possuem baixa tolerância a mudanças ambientais; utilização de painéis que mostrem a
rotina do dia, principalmente com imagens, uso de materiais concretos que facilitem a
percepção visual e tátil.

Referenciais Bibliográficos:

FERNANDES, Ediclea Mascarenhas; SOUSA, Luciane Porto Frazão; SUPLINO,


Maryse & Priscilla dos Santos. Alunos com condutas típicas e a inclusão escolar:
caminhos e possibilidades. Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. 2º edição –
Rio de Janeiro, 7 letras, 2013.

7º encontro (plataforma virtual) :

Tema: Ampliando horizonte – Conhecendo a Síndrome de Down

Objetivo: Apresentar ao participante um horizonte amplo e diferenciado das


potencialidades que uma pessoa com síndrome de down tem. Desta forma, desconstruir
um cenário de inferiorização imposto pela sociedade.
Conteúdo: Filme – Colegas e reportagens frente às potencialidades das pessoas com
síndrome de down em diversos ambientes de trabalho.

Referencias Bibliográficos:

https://www.youtube.com/watch?v=PogV1GwUKQs

http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem/episodio/sindrome-de-down

http://g1.globo.com/fantastico/quadros/qual-e-a-diferenca/noticia/2015/08/serie-
qual-e-diferenca-traz-novo-olhar-sobre-sindrome-de-down.html

8º encontro ( presencial – sábado 04):

Tema: Síndrome de Down – Propostas Pedagógicas na construção do conhecimento.

Objetivo: Constituir estratégias pedagógicas que auxiliem professores nas atividades da


sala de aula de forma a contribuir para o ensino-aprendizagem de alunos com síndrome
de down sem a sua exclusão.

Conteúdo: Características de pessoas com Síndrome de Down - compreensão do ritmo


diferenciado do aluno na aprendizagem. Possibilidades de ensino. Uso de materiais
concretos, para a construção da noção de número; uso de componentes sonoros,
desenvolvimento de autonomia dos alunos nas atividades diárias; História, Geografia e
Ciências vivas, ou seja, permitir a exploração dos espaços, adaptar para a realidade,
analisando e transformando.

Exemplos: a aula de geografia em relação a rosa dos ventos pode ser trabalhada a partir
do espaço que o aluno frequenta, como por exemplo, a sala de aula, ou até mesmo a sua
casa. Desta forma, a professora conseguirá explorar não apenas o espaço de
conhecimento do aluno, mas a sua lateralidade e construir o abstrato através do
concreto. Aulas passeio.

Referenciais Bibliográficos:

Atividade proposta pela instituição pesquisada com a aprendizagem de um aluno com


síndrome de down na sala de aula.
GLAT, Rosana. Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano Escolar. 2, edição – Rio de
Janeiro: 7 letras, 2013.

9º encontro (plataforma virtual):

Tema: Estratégia Educacional Diferenciada

Objetivo: Apresentar aos professores um instrumento que os auxilie no cotidiano de


uma instituição escolar frente à inclusão de alunos com necessidades educacionais
especiais. Este encontro tem por principal objetivo ajudar na organização, estruturação e
planejamento do professor na elaboração das suas atividades, proporcionando um olhar
mais individualizado e atento a esses alunos.

Conteúdo: Estudo dirigido do texto “Plano Educacional Individualizado (PEI): um


diálogo entre práticas curriculares de avaliação escolar”.

Referenciais Bibliográficos:

GLAT, Rosana & PLESTCH, Márcia Denise. Estratégias Educacionais Diferenciadas


para alunos com necessidades educacionais especiais. Plano Educacional
Individualizado (PEI): um diálogo entre práticas curriculares de avaliação escolar. Rio
de Janeiro: EdUERJ,2013.

10º encontro (presencial – sábado 05)

Tema: Colocando a “mão na massa”: Oficina Pedagógica e Avaliação

Objetivo: Debater e construir um Plano Educacional Individualizado (PEI) conforme a


realidade dos professores, para que assim seja possível perceber a utilização de tal
instrumento. Posteriormente, proporcionar o contato dos docentes com diversas
materiais pedagógicos que auxiliam no processo de ensino e aprendizagem de alunos
com necessidades educacionais especiais, e que podem ser facilmente desenvolvidos a
partir de sucatas encontradas no interior das instituições de ensino. E por fim, finalizar o
curso com uma possível avaliação dos participantes.
Conteúdo:

1º etapa: Formular um plano de aula. A partir disso, estruturar um PEI que auxilie o
professor na dinâmica da sala de aula incluir o aluno com necessidade educacional
especial no contexto geral da turma.

2º etapa: Jogos/materiais pedagógicos previamente elaborados serão oferecidos aos


professores e a partir deles, os professores buscarão refletir a partir de suas vivências a
utilização desses materiais com a realidade vivida em suas salas de aula. Por exemplo:
quais materiais ali apresentados podem ser usados com alunos com síndrome de Down,
ou alunos com autismo, dislexia, discalculia, entre outros.
3º etapa: Avaliação

Referenciais Bibliográficos:

Professora Convidada – Priscila Romero (elaboradora de materiais pedagógicos da


empresa PensAção).

GLAT, Rosana & PLESTCH, Márcia Denise. Estratégias Educacionais Diferenciadas


para alunos com necessidades educacionais especiais. Plano Educacional
Individualizado (PEI): um diálogo entre práticas curriculares de avaliação escolar. Rio
de Janeiro: EdUERJ, 2013.

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