Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
da História
2015
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Prof.ª Graciela Márcia Fochi
907
F652m Fochi, Graciela Márcia
184 p. : il.
ISBN 978-85-7830-898-8
Impresso por:
Apresentação
Caro(a) acadêmico(a)! Olá! Seja bem-vindo ao Caderno de Estudos de
Metodologia do Ensino de História.
III
as principais correntes historiográficas e os principais modelos e tendências
do ensino no contexto da modernidade e pós-modernidade e, por fim, um
pouco da história do ensino de História no Brasil.
Atenciosamente,
IV
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA.......................... 1
VII
UNIDADE 2 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA...................... 63
VIII
6 DINÂMICAS DE GRUPO NOS ESPAÇOS ESCOLARES............................................................ 127
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 133
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 134
IX
X
UNIDADE 1
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO
ENSINO DA HISTÓRIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos. Em cada um deles você
encontrará diversas atividades que o(a) ajudarão na compreensão das
informações apresentadas.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Estamos em pleno descortinar do século XXI e nos encontramos, no
exercício de qualidade de humanidade, diante de um acúmulo de problemas
sociais, políticos, econômicos e ambientais, que, por sua vez, nos deixam um
tanto perplexos, desorientados e, em especial, desconfiados com o que nos
aguarda caso não repensarmos e mudarmos nossos valores, hábitos e costumes
enquanto indivíduos e sociedade.
2 O QUE É HISTÓRIA?
“A história se encontra desfavorável às certezas”.
(Marc Bloch)
4
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA E A DIDÁTICA DA HISTÓRIA: ASPECTOS INICIAIS
O peso das tarefas do presente, muitas vezes, recai mais sobre os jovens
do que sobre os antigos, as gerações anteriores, as quais precisam transformar
a realidade. Quando se dá a oportunidade de implementar algo no sentido de
agir/transformar o presente, é comum se manifestar forte dicotomia nas opiniões
dos indivíduos, na perspectiva de que alguns defendem que é necessário que se
conserve tudo e outros, por sua vez, defendem que é preciso desfazer-se de tudo.
Diante disto, Rodrigues (1966) aponta que se faz necessário que ambos
dialoguem no sentido de estabelecer uma proximidade e equilíbrio entre o ritmo
da vida e da história, entre passado e presente. Por fim, o autor defende que a
História deve ser tanto mais viva quanto mais próxima da problemática da vida,
assim teria condições de deixar de ser uma coleção de fatos mortos e infecundos.
5
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
6
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA E A DIDÁTICA DA HISTÓRIA: ASPECTOS INICIAIS
7
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
E
IMPORTANT
8
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA E A DIDÁTICA DA HISTÓRIA: ASPECTOS INICIAIS
9
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
E
IMPORTANT
Caro(a) acadêmico(a)! É provável que esta imagem lhe seja familiar, mas ela foi
pensada no sentido de explorá-la a fim identificar a mudança de cenário educacional, que
passou de uma postura autoritária, demonstrada pelos educadores e afirmada pelos pais,
para outra na qual os estudantes e seus familiares se encontram e “revertem o jogo”, agora
intimidando os professores.
E
IMPORTANT
10
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA E A DIDÁTICA DA HISTÓRIA: ASPECTOS INICIAIS
Esta última forma tem ganho cada vez mais adeptos entre os historiadores
e os profissionais da história. A história combatente tem como tarefa rever e
reinterpretar o passado com os pés na realidade histórica, buscando conexões
significativas do destino e dos feitos do mundo humano passado numa perspectiva
contemporânea.
11
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
12
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA E A DIDÁTICA DA HISTÓRIA: ASPECTOS INICIAIS
Por sua vez, o professor não pode centralizar esta tarefa somente em
torno de si. Existem diversos indivíduos que compõem o universo escolar, mas
seu papel merece destaque, em especial quando se trata de decidir e ministrar o
chamado currículo real, ou seja, o que de fato é estudado e praticado nos espaços
de sala de aula. É necessário captar e incluir as leituras de mundo, estabelecer
diálogo com os conteúdos e conceitos latentes na sociedade e aos estudantes, no
sentido de favorecer uma maior aproximação entre o conhecimento científico e
o saber espontâneo do senso comum.
O professor pode querer carregar este peso em seus ombros sozinho, ele
pode tranquilamente dividir o palco com seus estudantes, atribuindo-lhe tarefas
de estudos/pesquisas e até de condução das atividades propriamente ditas;
convidar familiares dos estudantes, diferentes indivíduos da comunidade que
contam com vivências ou conhecimentos relacionados aos conteúdos que estão
sendo estudados; assim como pessoas que estejam retornando de alguma viagem
cujo roteiro/percurso contemplou cidades históricas, ou ainda alguém que esteja
visitando a cidade e a escola que seja oriundo de outras regiões e realidades, a fim
de dar seu testemunho de vida.
13
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
Rüsen (1997) descreve que existe um valor fundamental que pode ser
introduzido na estratégia de interpretação da história e na transposição do
conhecimento histórico. Trata-se de se levar em conta valores universais da
multiplicidade e a diferença das perspectivas, do reconhecimento da diferença na
vida humana, que quando internalizado nas estruturas cognitivas dos indivíduos
pode produzir um novo acesso e um novo sentido da experiência histórica, que
por sua vez liga a unidade da humanidade e da evolução no tempo com as
diferenças e a multiplicidade das culturas.
E
IMPORTANT
15
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
A matriz foi proposta por Diehl e Machado (2001, p. 22) e foi elaborada
tendo por referência os estudos do teórico alemão Jörn Rüsen (1938), que
pesquisa os temas de teoria, metodologia e didática da história. Esta matriz pode
representar um programa/roteiro mínimo de orientação à prática de pesquisa
quanto da experiência docente com saber e conhecimento histórico.
Bem, uma das principais intenções é a de que não se dissocie, pelo contrário,
que cada vez mais se aproxime o universo acadêmico/científico do universo
escolar/cotidiano. Observe que existe um círculo no qual estão dispostas diversas
partes, onde se encontram duas dimensões: na parte inferior, a do cotidiano, a
práxis social; na parte superior, o mundo acadêmico, o campo teórico/científico
do conhecimento.
16
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA E A DIDÁTICA DA HISTÓRIA: ASPECTOS INICIAIS
17
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
por sua vez se encontram em momentos de forte crise de expectativas, seja pela
ausência de critérios orientadores ou de soluções e alternativas que realmente
gerem mudanças e superações.
18
RESUMO DO TÓPICO 1
19
AUTOATIVIDADE
20
3 No exercício profissional de um professor ou pesquisador de
História entre as perguntas que são mais recorrentes está: “O
que é, qual é o objetivo e para que serve a História?” No sentido
de que você possa se antecipar diante da possibilidade de ser
indagado sobre o que vem a ser a História, no que lhe confere importância
e que funções ela pode adquirir na sociedade contemporânea, construa
um texto respondendo à pergunta apresentada acima.
21
22
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)! Ao longo deste tópico procura-se apresentar
elementos que tratam de como ocorrem os processos de aprendizagem de
conhecimentos, noções e conceitos que pertencem a níveis mais abstratos do saber
tais como tempo, espaço, gerações, periodizações, passado, presente, no sentido
de ilustrar algumas das abordagens que podem receber nos espaços escolares.
24
TÓPICO 2 | ENSINO E APRENDIZAGEM EM HISTÓRIA
Bittencourt (2008) defende que é preciso ligar o fato a temas e aos sujeitos
que o produziram para buscar uma explicação e compreensão crítica. E neste
processo de explicar e interpretar os fatos se faz necessário levar em conta
determinados princípios, critérios, procedimentos, conceitos e noções, que por
sua vez atendem à necessidade de organização e inteligibilidade dos fatos.
25
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
26
TÓPICO 2 | ENSINO E APRENDIZAGEM EM HISTÓRIA
Bloch (2001) definiu a História foi definida como a ciência dos homens no
tempo” e o espaço como “a dimensão da realização e construção social e histórica.
No ensino de História, o domínio das noções e conceitos de tempo e espaço é
imprescindível, pois todo e qualquer objeto, fato ou fenômeno histórico possui
delimitações e circunstâncias que os fixam tanto no tempo como no espaço.
27
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
28
TÓPICO 2 | ENSINO E APRENDIZAGEM EM HISTÓRIA
Não se quer dar a entender que estes conteúdos e estratégias não sejam
importantes, em especial para situar os acontecimentos aos momentos a que
pertencem, mas se pensa que não sejam suficientes, em especial para atribuir
ao tempo a historicidade que o mesmo requer, precisa-se ir além, ultrapassar a
memorização e informação pela informação somente, avançar na dimensão da
busca por explicações, realizar análises, críticas e interpretações, reconhecer os
significados e relevância e por fim atribuir-lhe sentido necessário.
30
TÓPICO 2 | ENSINO E APRENDIZAGEM EM HISTÓRIA
31
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
32
TÓPICO 2 | ENSINO E APRENDIZAGEM EM HISTÓRIA
PASSADO PRESENTE
PASSADO PRESENTE
PASSADO PRESENTE
33
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
E
IMPORTANT
O autor adverte que se deve tomar o cuidado para não serem feitas
sistematizações excessivas, que se esteja atento às relações existentes entre as
gerações e as reações/respostas que as diferentes gerações manifestaram diante
de uma mesma situação ou acontecimento; identificar os diferentes recursos
e tecnologias que possuíam, o acesso e a abrangência que tinham sobre as
informações, as fontes de matérias-primas, a comunicação e as trocas que
estabeleciam com os contemporâneos, com os antecessores e os sucessores.
34
TÓPICO 2 | ENSINO E APRENDIZAGEM EM HISTÓRIA
Glenisson (1991) explica que, no mar, a luta contra a distância já foi uma
questão de sorte; quando ocorria uma rajada de vento favorável, percorria-se em
uma ou duas semanas, o que em outras situações de ventos se levaria até seis
meses.
35
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
Bem como em terra, uma guerra, um alerta, uma chuva, uma nevasca,
uma ponte destruída representava um obstáculo que comprometeria de forma
não prevista todo um movimento de migração, uma campanha ou estratégia/
tática de guerra, uma manifestação pública, a realização de algum evento, o fluxo
de transporte de produtos, pessoas, entre outros.
36
RESUMO DO TÓPICO 2
• Para que o professor alcance de forma mais satisfatória seus objetivos de ensino-
aprendizagem é necessário levar em consideração elementos físico-biológicos,
os contextos sócio-históricos e as condições intelectuais que os estudantes
possuem.
37
AUTOATIVIDADE
1 TEXTO AUTOBIOGRÁFICO
A ideia é iniciar com a redação de um texto que contenha
a trajetória/história de vida pessoal e que retroceda gradualmente
à vida dos pais, dos avós e demais familiares que possuem
influência mais direta à trajetória de vida.
38
2 ATIVIDADE: MINHA ÁRVORE GENEALÓGICA
39
Observe como ocorre a estruturação da árvore. O preenchimento das
informações dela deve iniciar por você, que fica junto às raízes. Logo acima se
encontram as linhas/caminhos de seus pais, depois os de seus quatro avós e,
por fim, de seus oito bisavós.
40
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O modelo em que nos encontramos passou a ganhar evidência desde
os anos finais do século XVIII e somente a partir da segunda metade do século
XX começou a ser questionado e revisto de forma mais ampla e consciente pela
sociedade ocidental.
41
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
42
TÓPICO 3 | O ENSINO DE HISTÓRIA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E HISTORIOGRÁFICA
Dosse (2003) interpreta que era exigido dos historiadores que em suas
narrativas houvesse unidade de tempo, duração, meio, local/região, bem
como a capacidade de agregar coerentemente estes elementos em torno de
um determinado problema (Guerras Médicas, Guerra do Peloponeso). Os
historiadores eram convidados a contar suas histórias em momentos solenes da
vida cívica grega, como em atos políticos, e/ou em momentos festivos, como na
realização das olimpíadas, que reuniam os mais diferentes povos.
43
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
Dosse (2003) apresenta que, nos séculos XV e XVI, se deu a retomada das
preocupações da Grécia clássica para com o conhecimento histórico, que por sua
vez pretendeu se afastar das concepções e das explicações religiosas católicas.
O público, que era formado por togados notáveis, nobres, e comerciantes,
encontrava-se ávido pelas narrativas da antiguidade e pela história da França,
uma história de cunho político e nacionalista, admiravam a arqueologia e a
numismática.
44
TÓPICO 3 | O ENSINO DE HISTÓRIA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E HISTORIOGRÁFICA
45
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
4 O MODELO PÓS-MODERNO
“A prática histórica é totalmente relativa à estrutura da sociedade.”
(Michel de Certau)
46
TÓPICO 3 | O ENSINO DE HISTÓRIA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E HISTORIOGRÁFICA
47
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
Bastou o tempo cumprir o seu curso para que a teoria do fim da História
fosse colocada em cheque. Os eventos transcorridos no final do século XX e início
do XXI, tais como a crise norte-americana e europeia e os ataques terroristas,
podem ser utilizados para desqualificar tal teoria.
48
TÓPICO 3 | O ENSINO DE HISTÓRIA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E HISTORIOGRÁFICA
Diehl (2001) escreve que não é mais possível contar, exclusivamente, com
as luzes da ciência, do progresso e da linearidade temporal como se fez no século
XVIII e XIX, agora a ênfase dos estudos e pesquisas no campo da história recai
sobre as ruínas, sobre os restos que sobraram dos processos de modernização.
Diehl (2001) aponta que agora a diferença é a de que o historiador não pode
mais usar modelos teóricos de seleção e classificação evolutiva do conhecimento,
como os modernos fizeram em seu tempo. A heterogeneidade temporal, cultural
e política da experiência humana impede-o de fazer tábua rasa para com o
sentido e significado do conhecimento que está sendo estudado ou se pretende
ensinar.
49
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
4.1.2 A micro-história
Outra alternativa apresentada pelos pós-modernos foi a de uma saída por
meio da imaginação histórica, contida na história dos fracos, na fraqueza humana,
nos sujos da história, daqueles que foram jogados, historiograficamente, na lata
do lixo pela tradição da História.
50
TÓPICO 3 | O ENSINO DE HISTÓRIA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E HISTORIOGRÁFICA
51
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
A História Nacional identificava-se com a História da Pátria, que por sua vez
era entendida como o alicerce da “pedagogia do cidadão”, os conteúdos deveriam
enfatizar as tradições de um passado homogêneo, com feitos gloriosos de célebres
personagens históricos nas lutas pela defesa do território e pela unidade nacional.
Foi o momento em que não ocorreu somente a substituição da moral religiosa pelo
civismo, desenvolveram-se também práticas e rituais como festas e desfiles cívicos,
eventos comemorativos, celebrações de culto aos símbolos da Pátria (PCN, 1997).
52
TÓPICO 3 | O ENSINO DE HISTÓRIA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E HISTORIOGRÁFICA
53
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
54
TÓPICO 3 | O ENSINO DE HISTÓRIA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E HISTORIOGRÁFICA
55
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
56
TÓPICO 3 | O ENSINO DE HISTÓRIA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E HISTORIOGRÁFICA
57
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO ENSINO DA HISTÓRIA
58
TÓPICO 3 | O ENSINO DE HISTÓRIA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E HISTORIOGRÁFICA
Com isso o autor propõe que se pense o tempo e o espaço como práticas
cotidianas que abarcam os indivíduos, os hábitos e as habitações, uma espécie de
polissemia do “fazer com” para com lugares e coisas, e que tanto os fazeres e os
espaços possuem contingências temporais e espaciais.
59
RESUMO DO TÓPICO 3
60
AUTOATIVIDADE
61
Agora assinale a alternativa correta:
a) As sentenças I, II e IV estão corretas.
b) As sentenças I e II estão corretas.
c) As sentenças I, II e III estão corretas.
d) As sentenças II e III estão corretas.
62
UNIDADE 2
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO
ENSINO DE HISTÓRIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Nessa unidade vamos:
PLANO DE ESTUDOS
Os objetivos de aprendizagem desta Unidade se encontram contemplados ao
longo de cada tópico temático. No interior dos textos procurou-se oferecer
sugestões de materiais e autoatividades que aprofundam e ilustram os con-
teúdos e discussões apresentados.
63
64
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
“Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante”.
Paulo Freire
65
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
A descrição feita acima acaba por revelar que se tem um grande órgão
mediador e regulador da educação no país, que é o Ministério da Educação – MEC
e este sustenta embaixo de si todas as demais esferas e dimensões compositivas,
conforme é possível observar no esquema que segue:
66
TÓPICO 1 | ASPECTOS TEÓRICOS DOS PLANEJAMENTOS
Por outro lado, os planos não conseguem dar conta das necessidades do
fazer do professor com seus estudantes ou amenizar os sobressaltos que ocorrem
no interior dos espaços escolares ao longo do ano letivo. Outro fato agravante
também é que muitas vezes o currículo e os planos de ensino são construídos do
lado de fora dos ‘muros da escola’ e são apresentados como prontos e sem chances
de ajustes e mudanças, e muito menos possíveis da ponderação dos professores,
que por sua vez são os responsáveis primordiais por colocá-los em prática.
67
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
Cerri (2004) reflete entre o que é ensinado e o que não é ensinado, entre o
currículo prescrito e o aprendizado do estudante, interpõem-se fenômenos como
currículo oculto, os condicionamentos específicos de cada escola e de cada sala
de aula, que produzem o currículo realizado, distinto daquele que se prescreveu
e planejou.
De acordo com Martins (2011), é nesse espaço que o professor deve ser
capaz de intervir de forma eficaz, tendo em vista seus objetivos, pois se por vezes
a voz dele é calada na construção curricular oficial, é na sala de aula que ele tem a
possibilidade de um fazer curricular. Mas para que isso aconteça, é indispensável
que o professor desenvolva o hábito de intelectualizar e qualificar sua prática.
68
TÓPICO 1 | ASPECTOS TEÓRICOS DOS PLANEJAMENTOS
Currículo Real constitui o que consta nos planos de aula e que será
efetivado no espaço da sala de aula de propriedade de professores e abordado
com os estudantes. E o Currículo Oculto encontra-se na abordagem e na postura
ideológica que o professor se utilizará na aplicação do plano de aula, e que
influenciará e repercutirá na forma como os estudantes aprendem e manifestam
em termos de atitudes, falas, comportamentos, gestos e leituras de mundo entre
a escola e a realidade social.
E
IMPORTANT
O currículo oculto não se expressa nos planos ou nas diretrizes impressas, ele se
revela no fazer didático-pedagógico do professor e na percepção que os estudantes adquirirão.
Diante disso pergunta-se: o currículo oculto não representa uma questão de caráter ético
e moral do fazer pedagógico? Tem-se mais um momento em que é necessário que os
profissionais da educação estejam comprometidos com o salvaguardo da natureza, do respeito
ao próximo, á diversidade e na defesa dos direitos humanos.
69
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
70
TÓPICO 1 | ASPECTOS TEÓRICOS DOS PLANEJAMENTOS
71
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
4.1 COMPETÊNCIAS
Perrenoud (1999) define as competências como a capacidade de agir
eficazmente em um determinado tipo de situação e contexto que se deseja
conhecer ou transformar, apoiando-se em conhecimentos específicos que já se
possui, mas sem se limitar ou reduzir a eles.
4.2 HABILIDADES
As habilidades referem-se, especificamente, ao plano objetivo, prático
e operacional, o saber fazer. Sendo assim as habilidades decorrem das
competências já adquiridas, ou seja, as competências levadas ao campo prático e
que se transformam em habilidades. Conforme o nível e número de experiências
pelas quais se passa, as habilidades podem aperfeiçoar-se e articular-se, bem
como exigir novas, outras reorganizações por parte das competências.
LEGENDA:
F: Competências ao Ensino Fundamental.
M: Competências ao Ensino Médio.
H: Habilidades.
72
TÓPICO 1 | ASPECTOS TEÓRICOS DOS PLANEJAMENTOS
II - Construir
e aplicar
III - Selecionar,
conceitos V - Recorrer aos
organizar,
das várias áreas IV - Relacionar conhecimentos
relacionar,
do informações, desenvolvidos
I - Dominar a interpretar
conhecimento representadas para elaboração
norma culta da dados e
EIXOS para a em diferentes de propostas de
Língua informações
COGNITIVOS compreensão de formas, e intervenção
Portuguesa e representados
fenômenos conhecimentos solidária na
fazer uso de
COMPETÊNCIAS naturais, de disponíveis em realidade,
das linguagens diferentes
DE HISTÓRIA E processos situações respeitando
matemática, formas, para
GEOGRAFIA histórico – concretas, para os valores
artística e tomar
geográficos, da construir humanos
científica. decisões e
produção argumentação e considerando
enfrentar
tecnológica consistente. a diversidade
situações
e das sociocultural.
problema.
manifestações
artísticas.
H5 – Analisar
H1 – Identificar H3 –
H2 – fatos e
formas de Interpretar
Caracterizar H4 – Comparar processos
F1 – Compreender representação realidades
processos diferentes históricos e
processos de fatos e históricas e
sociais explicações geográficos
sociais utilizando fenômenos geográficas
reconhecendo para fatos e
considerando
conhecimentos histórico- estabelecendo
mudanças e processos
o respeito aos
histórico- geográficos relações entre
permanências históricos e/ouvalores
geográficos. expressos em diferentes fatos
temporais e geográficos.
humanos e à
textos e/ou e processos
espaciais. diversidade
imagens. socioespaciais.
sociocultural.
H8 – H10 –
H6 – Utilizar
Interpretar Comparar
mapas, gráficos
F2 – Compreender situações H9 – Analisar o propostas para
ou H7 – Analisar a
o processo histórico processo superação dos
fontes históricas formação da
histórico de geográficas socioeconômico desafios sociais,
para explicar sociedade
formação da da sociedade de formação e a políticos,
fatos brasileira
sociedade, brasileira apropriação econômicos
e processos considerando
da produção do referentes à dos recursos e/ou
histórico- as dinâmicas
território, da constituição do naturais ambientais
geográficos e dos fluxos
paisagem e do espaço, na sociedade enfrentados
seus impactos na populacionais.
lugar no Brasil. do território, brasileira. pela
sociedade
da paisagem e/ sociedade
brasileira.
ou do lugar. brasileira.
H14 – Analisar
H12 –
a diversidade H15 –
Identificar a H13 –
morfoclimática Identificar
presença dos Interpretar os
do território propostas que
F3 – Compreender recursos significados de
H11 – Identificar brasileiro reconheçam a
a importância do naturais na diferentes
características do e as implicações importância do
patrimônio organização do manifestações
patrimônio sociais e patrimônio
cultural e suas espaço populares
cultural ao longo ambientais cultural, tendo
relações geográfico, como
da do uso das em vista a
com a organização relacionando representação
história. tecnologias preservação das
das sociedades. transformações do patrimônio
em diferentes identidades
naturais e regional e
contextos nacionais e do
intervenção cultural.
histórico- meio físico.
humana.
geográficos.
73
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
H20 – Analisar
propostas de
H19 – Avaliar
F4 – Compreender H18 – inclusão social
situações em
os processos de H16 – Identificar H17 – Relacionar os promovidas
que os direitos
formação das em documentos Comparar fundamentos pelas
dos cidadãos
instituições sociais históricos os diferentes da cidadania e instituições
foram
e fundamentos da processos de da democracia, sociais e
conquistados,
políticas de forma cidadania e da formação de do políticas,
mas não
a favorecer uma democracia instituições presente e do considerando
usufruídos
atuação consciente presentes na sociais e passado, aos o respeito aos
por todos os
do indivíduo na vida social. políticas. valores direitos
segmentos
sociedade. éticos. humanos e à
sociais.
diversidade
sociocultural.
H25 – A
H22 – partir de
Caracterizar H23 – Analisar interpretações
F5 – Reconhecer a H24 – Avaliar
formas espaciais interações cartográficas
formação e a H21 – Identificar diferentes
criadas pelas entre do espaço
organização do representações formas de uso e
sociedades, no sociedade e geográfico
espaço geográfico do apropriação dos
processo de natureza na brasileiro,
a espaço espaços,
formação e organização identificar
partir das geográfico em envolvendo
organização do espaço propostas de
transformações textos a cidade e o
do espaço histórico e intervenção
ocorridas científicos, campo, e
geográfico, que geográfico, solidária para
no campo e na imagens e suas
contemplem a envolvendo a consolidação
cidade. gráficos. transformações
dinâmica entre cidade e o dos valores
no tempo.
a cidade e o campo. humanos
campo. e de equilíbrio
ambiental.
H30 –
Comparar
organizações
H26 – Identificar H29 – Avaliar
H27 – H28 – políticas,
aspectos da formas de
F6 – Compreender Caracterizar Comparar os econômicas e/
realidade propagação
a organização formas de diferentes ou sociais
econômico-social de hábitos de
econômica das circulação de modos de no mundo
de um consumo que
sociedades informação, organização do contemporâneo,
país ou região, a alterem
contemporâneas e capitais, trabalho e na
partir de os sistemas
as mudanças no mercadorias suas identificação de
indicadores produtivos
mundo do e serviços no consequências propostas que
socioeconômicos visando à
trabalho. tempo e para a vida propiciem
graficamente conservação
no espaço. social. equidade na
representados. socioambiental.
qualidade de
vida de sua
população.
74
TÓPICO 1 | ASPECTOS TEÓRICOS DOS PLANEJAMENTOS
II - Construir e
III - Selecionar,
aplicar V - Recorrer aos
organizar,
conceitos das IV - Relacionar conhecimentos
relacionar,
várias áreas do informações, desenvolvidos
EIXOS I Dominar a interpretar
conhecimento representadas para elaboração
COGNITIVOS norma culta da dados e
para a em diferentes de propostas
Língua informações
compreensão de formas, e de intervenção
Portuguesa e representados
fenômenos conhecimentos solidária na
fazer uso de
naturais, de disponíveis em realidade,
das linguagens diferentes
processos situações respeitando os
matemática, formas, para
histórico- concretas, para valores humanos
artística e tomar
geográficos, da construir e
COMPETÊNCIAS científica. decisões e
produção argumentação considerando a
DE enfrentar
tecnológica e das consistente. diversidade
CIÊNCIAS situações
manifestações sociocultural.
HUMANAS problema.
artísticas.
H5 – Identificar
H1 – Interpretar H4 – Comparar
as manifestações
historicamente H3 – Associar as pontos de vista
M1 – ou
e/ou H2 – Analisar a manifestações expressos em
Compreender os representações
geograficamente produção da culturais do diferentes
elementos da diversidade
fontes memória pelas presente aos fontes
culturais que do patrimônio
documentais sociedades seus sobre um
constituem as cultural e
acerca de humanas. processos determinado
identidades. artístico
aspectos históricos. aspecto da
em diferentes
da cultura. cultura.
sociedades.
H10 –
H8 – Analisar a Reconhecer a
M2 –
atuação dos H9 – Comparar dinâmica da
Compreender as
H6 – Interpretar H7 – Identificar os movimentos o significado organização dos
transformações
diferentes significados sociais que histórico- movimentos
dos espaços
representações histórico- contribuíram geográfico das sociais e a
geográficos como
gráficas e geográficos das para mudanças organizações importância da
produto
cartográficas dos relações ou territoriais em participação da
das relações
espaços de poder entre as rupturas em escala local, coletividade na
socioeconômicas e
geográficos. nações. processos de regional ou transformação da
culturais de
disputa mundial. realidade
poder.
pelo poder. histórico-
geográfica.
75
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
H14 –
H13 – Analisar a
M3 – Comparar
ação dos
Compreender diferentes
estados
a produção e o pontos de vista,
nacionais no
papel presentes em
H11 – Identificar que se H15 – Avaliar
histórico das textos
registros de H12 – Analisar o refere à criticamente
instituições analíticos e
práticas de papel da justiça dinâmica dos conflitos
sociais, políticas interpretativos,
grupos sociais como instituição fluxos culturais ou
e econômicas, sobre situação
no na organização populacionais socioambientais
associando-as aos ou fato(s) de
tempo e no das sociedades. e no ao longo da
diferentes grupos, natureza
espaço. enfrentamento história.
conflitos e histórico-
de problemas de
movimentos geográfica
ordem
sociais. acerca das
econômico-
instituições
social.
sociais.
H19 –
M4 – Entender as
H17 – Analisar os Reconhecer as H20 – Selecionar
transformações
H16 – Identificar fatores que H18 – Comparar transformações argumentos
técnicas e
registros sobre o explicam o diferentes técnicas e favoráveis ou
tecnológicas e seu
papel das impacto das novas processos de tecnológicas contrários às
impacto nos
técnicas e tecnologias no produção e que modificações
processos de
tecnologias processo de circulação de determinaram impostas pelas
produção, no
na organização desterritorialização riquezas e suas as várias formas novas tecnologias
desenvolvimento
do trabalho e da da produção implicações de uso e à vida social e
do conhecimento
vida social. industrial e socioespaciais. apropriação dos ao mundo do
e na
agrícola. espaços agrário trabalho.
vida social.
e urbano.
M5 – Utilizar os
conhecimentos
históricos
para compreender H22 – Analisar as
H21 – Identificar H23 – Analisar a H24 – H25 – Identificar
e valorizar os lutas sociais e
o papel dos importância dos Relacionar referenciais que
fundamentos da conquistas obtidas
meios de valores éticos na cidadania e possibilitem
cidadania e da no que se
comunicação na estruturação democracia na erradicar formas
democracia, refere às
construção da política das organização das de
favorecendo uma transformações das
vida social. sociedades. sociedades. exclusão social.
atuação legislações.
consciente do
indivíduo na
sociedade.
76
TÓPICO 1 | ASPECTOS TEÓRICOS DOS PLANEJAMENTOS
H29
M6 – -Reconhecer a
Compreender a H28 – função dos H30 – Avaliar
H26 – Identificar
sociedade e a H27 – Analisar de Relacionar o uso recursos criticamente
em fontes
natureza, maneira crítica das naturais na formas
diversas o
reconhecendo as interações entre tecnologias com produção do de atuação para
processo de
suas a sociedade e os impactos espaço conservação dos
ocupação
interações no o meio físico, socioambientais geográfico, recursos naturais,
dos meios físicos
espaço em levando em em diferentes relacionando-os considerando
e as relações
diferentes consideração contextos com as propostas de
da vida humana
contextos aspectos históricos. histórico- mudanças desenvolvimento
com a paisagem.
históricos e geográficos. provocadas sustentável.
geográficos. pelas ações
humanas.
77
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
Uma vez feito o recorte pela temática de se levar em conta a realidade dos
estudantes ou a esfera local dos fatos e fenômenos históricos, se faz necessário
agregar camadas de interpretação temporal que contemplem as diferentes
épocas, materialidades e mentalidades, outras formas de vida, outros costumes,
que compõem a dimensão da história local, a fim que os auxilie na compreensão
de si mesmos e as inúmeras expressões da vida coletiva.
78
TÓPICO 1 | ASPECTOS TEÓRICOS DOS PLANEJAMENTOS
LEITURA COMPLEMENTAR
79
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
FONTE: Texto adaptado de: TOSCHIE, Mirza Seabra; ANDERI, Eliane; LEITE, Renato Ribeiro Leite.
Curso de Pós-Graduação latu sensu em coordenação pedagógica. Disponível em: <http://
coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/uft/file.php/1/coord_ped/sala_3/mod03_1unid_1.html>.
Acesso em: 14 jan. 2014.
80
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico(a)!
• No interior dos Planos de ensino e de Aula, os conteúdos não podem ser percebidos
como fins em si mesmo, devem ser eficazes em atender à realidade dos estudantes
e da unidade escolar.
81
AUTOATIVIDADE
Unidade escolar
Sala de aula
82
UNIDADE 2 TÓPICO 2
O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O
PLANO DE AULA
1 INTRODUÇÃO
Refletir sobre a dimensão de forma e conteúdo, a veiculação do
conhecimento histórico visando perceber a organização e o planejamento de
ensino e de aula no Ensino Fundamental e Médio nas mais diversas esferas que
os regulam e legitimam.
83
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
84
TÓPICO 2 | O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
A LDB (Lei nº 9.394/96, art. 36) apresenta que o Ensino Médio possui o caráter
de terminalidade, o que significa assegurar a todos os cidadãos a oportunidade
de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental;
aprimorar o educando enquanto pessoa humana; possibilitar a continuidade
dos estudos; conferir uma preparação básica para o trabalho e ao exercício da
cidadania; tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos “fundamentos
científicos e tecnológicos dos processos produtivos”.
86
TÓPICO 2 | O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
3 PLANEJAMENTO DE ENSINO
O planejamento de ensino deve conter as informações gerais de como
irá transcorrer cada bimestre, semestre ou até mesmo todo o ano letivo, trata-
se de um norte para as atividades da disciplina na sua totalidade, devem ser
evidenciados os objetivos gerais, os temas/conteúdos, as estratégias didáticas/
metodologias e as referências que serão utilizadas. Se os planos de ensino forem
elaborados em conjunto com outros professores da mesma disciplina, bem como
das áreas afins, podem ultrapassar as convenções e exigências teóricas e ganhar
ainda mais relevância e alcance prático.
87
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
1. Identificação:
2. Ementa:
3. Competências:
88
TÓPICO 2 | O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
4. Habilidades:
5. Objetivo Geral:
89
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
6. Objetivos Específicos:
- Valorizar a vida e a sua qualidade como bens pessoais e coletivos, desenvolver atitudes
responsáveis com relação à saúde, cuidado e respeito de si, à sexualidade e à educação
das gerações mais novas.
- Reconhecer o caráter dinâmico da cultura, valorizar o patrimônio cultural de diferentes
grupos sociais, reconhecer e respeitar a diversidade étnica e cultural da sociedade
brasileira.
- Refletir sobre as principais teorias que existem para o surgimento do homem.
- Estudar as diferentes formas de percepção, contagem e registro do tempo bem como
as superações que ocorreram ao longo do tempo estabelecendo relação comparativa
com as que existem no tempo presente
- Compreender as formações sociais, expressões artísticas e culturais mais antigas do
homem, bem como o surgimento das cidades e das estruturas político-administrativas.
- Estudar e reconhecer as experiências no Brasil de sociedades ágrafas e povos nativos
pré-colonização europeia.
- Conhecer as condições que favoreceu a formação das civilizações antigas, suas
estruturas sociais, econômicas, religiosos e culturais; o legado que conferiram às
sociedades posteriores e os aspectos de sua decadência.
- Pesquisar sobre os elementos educacionais, religiosos, políticos, artísticos e sociais das
sociedades da Grécia e Roma Antiga.
- Identificar a herança e a influência que Roma e Grécia exercem no cenário de outras
sociedades no tempo contemporâneo.
90
TÓPICO 2 | O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
7. Conteúdo Programático:
- História é vida.
- Sociedades ágrafas.
- Período paleolítico.
- Período neolítico.
- Idade dos metais.
- O Brasil na pré-história – povos sambaquianos do litoral e nativos-indígenas do
continente.
- Conceito de império e civilização.
- Egito e Nilo.
- Sociedade egípcia.
- As cheias do Nilo.
- Religião.
- A escrita.
- Artes e ciência.
- Mesopotâmia.
- Economia e religião.
- Grécia atual e antiga.
- Período homérico.
- Período arcaico.
- Período clássico.
- Diferenças entre Esparta e Atenas.
- Período helenístico.
- Jogos olímpicos.
- Artes, filosofia e ciências.
- Roma hoje e antiga.
- Período monárquico.
- Sociedade romana.
- Período republicano.
- Consequências das conquistas.
- Período imperial.
- A crise e decadência do império romano.
- Cultura, direito e religião romana.
8. Métodos/Técnicas/Recursos:
91
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
10. Referências
Site e blogs:
Museu da Pessoa. Disponível em: <http://www.museudapessoa.net/>. Acesso em: 16
fev. 2015.
História dos Calendários. Disponível em: <http://www.calendario.cnt.br/Portal/portal.
htm>. Acesso em: 17 fev. 2015.
FONTE: A autora
92
TÓPICO 2 | O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
Escola: Turma:
Informações Disciplina: História Horários:
Professor: Sala:
• F1 – Compreender processos
sociais utilizando conhecimentos
histórico-geográficos.
• F2 – Compreender o processo
F1 – Compreender processos sociais utilizando conhecimentos
histórico de formação da
histórico-geográficos.
sociedade,
F3 – Compreender a importância do patrimônio cultural e
Competências
da produção do território, da
suas relações com a organização das sociedades.
paisagem e do lugar no Brasil.
F4 – Compreender os processos de formação das instituições
• F3 – Compreender a importância
sociais e políticas de forma a favorecer uma atuação
do patrimônio cultural e suas
consciente do indivíduo na sociedade.
relações
F5 – Reconhecer a formação e a organização do espaço
com a organização das sociedades.
geográfico a partir das transformações ocorridas no campo
• F5 – Reconhecer a formação e a
e na cidade.
organização do espaço geográfico
a partir das transformações
ocorridas
no campo e na cidade.
93
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
• H1 – Identificar formas de
representação de fatos e fenômenos
histórico-geográficos expressos em
textos e/ou imagens.
H2 – Caracterizar processos sociais
reconhecendo mudanças e
permanências temporais e
espaciais.
H3 – Interpretar realidades
históricas e geográficas H3 – Interpretar realidades históricas e geográficas
estabelecendo relações entre estabelecendo relações entre diferentes fatos e processos
diferentes fatos e processos socioespaciais.
socioespaciais. H16 – Identificar em documentos históricos os fundamentos
H4 – Comparar diferentes da cidadania e da democracia presentes na vida social.
explicações para fatos e processos H17 – Comparar diferentes processos de formação de
Habilidades
rios, lagos, mares das sociedades • Identificar as contribuições culturais da Grécia Antiga para
de outras épocas; as expressões de teatro, poesia, história e arquitetura.
• Refletir sobre a máxima de • Identificar e comparar as diferenças entre as cidades de
conduta: “olho por olho, dente Atenas e Esparta para os aspectos de: educação, economia,
por dente”. política e sociedade.
• Identificar as manifestações
culturais como música, danças,
vestimentas e alimentação entre
e como se encontram no cenário
contemporâneo.
• Abordar os conflitos e demais
problemas no Oriente Médio na
atualidade, situando os interesses
econômicos e religiosos pela
região a fim de estudar a formação
histórica dos povos da região.
94
TÓPICO 2 | O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
Conteúdos
• Civilizações Antigas:
• Grécia: Atenas e Esparta: aspectos educacionais,
1. Egito e Mesopotâmia.
econômicos e culturais.
2. Hebreus, fenícios e persas.
• Elaboração de esquema de
quadro, uso de mapa múndi
situando a localização dos povos
e seus respectivos rios.
• Uso de imagens e instigar • Uso livros didáticos disponíveis.
Procedimentos Metodológicos
F1 – Compreender processos
sociais utilizando conhecimentos
histórico-geográficos. F1 – Compreender processos sociais utilizando conhecimentos
F3 – Compreender a importância histórico-geográficos.
do patrimônio cultural e suas F3 – Compreender a importância do patrimônio cultural e
relações com a organização das suas relações com a organização das sociedades.
Competências
95
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
96
TÓPICO 2 | O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
conteúdos
• Cultura grega, mitologia e
• Império Romano: política e economia;
contribuições à humanidade.
• Sociedade, religiosidade e aspectos culturais.
FONTE: A autora
97
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
Por outro lado, as experiências que outras gerações nos legaram ainda
podem fornecer resultados frutíferos e não foram totalmente superadas, mas
cuidado, existem teorias, modelos, estratégias e abordagens que somente fazem
sentido num determinado momento e contexto histórico.
Por outro lado, nem tudo que é novo e se apresenta como superação da
experiência passada realmente consegue proporcionar as respostas que anunciam
e prometem, esteja atento! Experimente, avalie, analise e faça suas escolhas, tome
suas decisões conforme as estratégias que melhor lhe ajudam a realizar seus
objetivos.
98
TÓPICO 2 | O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
99
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
Burke (2004) discute que tanto o cinema como a fotografia e os cartões postais
devem ser tratados como documentos históricos. As imagens são importantes
meios de interpretação de fatos históricos, através delas pode-se perceber como
as pessoas se portavam, se apresentavam, reagiam em determinados momentos.
Em resumo, imagens nos permitem “imaginar” o passado de forma mais vívida
e próxima do que ela realmente existiu.
Procure assistir aos filmes antes de projetá-los. Quando for projetá-los aos
estudantes, elabore uma espécie de roteiro mínimo de observação que evidencie
os temas relacionados aos conteúdos históricos em questão, presentes no filme,
para que os estudantes avancem para além das tramas, dos suspenses e romances
que se apresentam.
Para alcançar e obter resultados mais pontuais e que por sua vez até
podem lhe servir como instrumento orientador da atividade com filmes e
documentários, do qual poderá ser obtido nota para compor médias de seus
estudantes, procure orientar a resolução de um roteiro, que pode ser preenchido
em dupla ou individual após a projeção dele, ou como tarefa de casa. Observe a
sugestão de roteiro que é feita a seguir:
100
TÓPICO 2 | O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
ESCOLA
DISCIPLINA/PROFESSOR
ESTUDANTE/TURMA
TÍTULO/NOME
PRINCIPAIS ATORES
CENÁRIO, FIGURINO e
ANIMAÇÃO
FOTOGRAFIA e TRILHA
SONORA
PRINCIPAIS CONTEÚDOS
HISTÓRICOS
FONTE: A autora
101
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
Outra experiência semelhante de uso do teatro foi a dos padres das Missões
Jesuítas. Quando procuravam converter as populações indígenas utilizavam-
se do teatro para sensibilizar seu público e assim promover a desestabilização
das antigas tradições e crenças antigas e assim introduzir novos valores e
comportamentos aos indivíduos.
102
TÓPICO 2 | O PLANEJAMENTO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
LEITURA COMPLEMENTAR
A História está presente no nosso dia a dia e nos alerta para nossa
condição de sujeitos (aquele que transforma as coisas) e também de sermos
objeto da História; ela também nos modifica. A História não deve ser vista como
ferramenta para encontrar/descortinar apenas questões pessoais, mas também as
conjunturais e coletivas que pertencem ao tempo passado.
103
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
FONTE: Adaptado de: COSTA, Júlio César Virgínio da. Para que serve a História? O que faz o
historiador? In: Revista Brasileira de História & Ciências Sociais. Volume 2 - Número 3 - Julho
de 2010. Disponível em: <http://www.rbhcs.com/index_arquivos/Resenha.Para%20que%20
serve%20a%20Hist%C3%B3ria.pdf>. Acesso em: 14 fev. 2014.
104
RESUMO DO TÓPICO 2
Caro(a) acadêmico(a)!
105
• O plano de ensino deve ser elaborado de forma coletiva, com a participação
de colegas professores e gestores escolares. Assim cria-se a oportunidade
à socialização de materiais e experiências positivas, de reforçar e ampliar os
relacionamentos interpessoais e firmar parcerias colaborativas para projetos.
106
AUTOATIVIDADE
DATA: DATA:
Competências
Habilidades
Objetivos
• Formação da Europa:
Conteúdos
107
108
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico procura-se discutir o papel da avaliação no processo de
aprendizagem, levando em consideração aspectos teóricos, legais, metodológicos
e práticos no sentido de percebê-la como um instrumento de apoio na verificação
do nível de aprendizagem dos conteúdos pelos estudantes; assim como refletir
no sentido de que as avaliações também sejam percebidas como uma ferramenta
que permita promover o desenvolvimento de competências e habilidades, e em
especial que representem um instrumento e exercício reflexivo também ao fazer
didático pedagógico do professor.
109
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
Por outro lado é uma atividade que não deveria ser tão centrada na
autoridade do professor; por sua vez, os estudantes poderiam ser envolvidos
neste processo, no sentido de que se apropriem do instrumento, compreendam
e tenham clareza diante das diferentes tipologias de avaliações que são
possíveis, saibam da necessidade e da importância dos processos avaliativos,
bem como sejam convidados a participar da construção dela, opinar e resolver
comprometidamente os conteúdos e temas relevantes.
3 A AVALIAÇÃO SIGNIFICATIVA
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, traz que a verificação do rendimento escolar deve contemplar
a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos e dos resultados ao longo do período, sobre os de provas
finais.
110
TÓPICO 3 | AVALIAR: UM FAZER COMPLEXO
Uma alternativa diante deste quadro pode ser a avaliação formativa que
pode subsidiar a aprendizagem, deixando de ser um discurso que evidencia
somente a autoridade, que determina o futuro dos estudantes, tornando-os reféns.
111
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
4 A AUTOAVALIAÇÃO
Atividades de autoavaliação remetem a outros conceitos, competências
e habilidades, tais como autoformação, espírito crítico e reflexivo, o domínio
da quinta disciplina do ‘aprender a aprender’, da autonomia diante dos
conhecimentos, do antecipar-se, do autocontrolar-se, dar-se uma nota,
responsabilizar-se, do autocorrigir-se, do autorregular-se.
113
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA
LEITURA COMPLEMENTAR
114
TÓPICO 3 | AVALIAR: UM FAZER COMPLEXO
115
RESUMO DO TÓPICO 3
116
AUTOATIVIDADE
117
118
UNIDADE 3
METODOLOGIAS DO ENSINO
DA HISTÓRIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Para alcançar os objetivos apresentados dividiram-se os temas nos seguintes
tópicos:
119
120
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
No ofício de professor/educador é fundamental identificar os
conhecimentos que o estudante adquiriu pela experiência de vida, nos espaços
de que participou e frequentou, como nos grupos de prática de esportes,
espaços que acompanha e é acompanhado dos pais, familiares e amigos, espaços
religiosos, de trabalho, outras experiências escolares, no meio familiar, através
da mídia, que lhe forneceu referências à apropriação da realidade bem como à
constituição de sua identidade enquanto indivíduo na sociedade, possibilitaram
que este se inserisse em um determinado grupo para interagir, estabelecer trocas
e intercâmbios culturais e simbólicas, com as quais os indivíduos galgam seu
espaço de ação, exercem influência e constituem sua identidade.
121
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
122
TÓPICO 1 | O UNIVERSO DOS ESTUDANTES
123
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
124
TÓPICO 1 | O UNIVERSO DOS ESTUDANTES
125
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
126
TÓPICO 1 | O UNIVERSO DOS ESTUDANTES
128
TÓPICO 1 | O UNIVERSO DOS ESTUDANTES
Cada participante deverá amarrar uma ponta da linha em um ponto fixo – (exemplo:
trinco da porta, janelas, cadeira, mesa).
PROCEDIMENTOS: Ao iniciar a música todos iniciam uma espécie de passeio da linha pelo corpo do
outro.
Após alguns minutos interrompa a música e leia a mensagem abaixo:
Pare e veja ao seu redor, encontre o caminho traçado pela sua linha, observe quem
ela envolveu e quantas linhas envolvem seu corpo, SINTA...
DE TUDO UM POUCO
Que a energia que passa pelo fio condutor deposite em você de tudo... um pouco.
Sensibilidade
Para não ficar indiferente diante das belezas da vida.
Coragem
Para colocar a timidez de lado e poder realizar o que tem vontade.
Solidariedade
Para não ficar neutro diante do sofrimento da humanidade.
Bondade
Para não desviar os olhos de quem te pede uma ajuda.
Tranquilidade
Para quando chegar ao fim do dia, poder deitar e dormir o sono dos anjos.
Alegria
Para você distribuí-la, colocando um sorriso no rosto de alguém.
Humildade
Para você reconhecer aquilo que você não é.
Amor próprio
MENSAGEM: Para você perceber suas qualidades e gostar do que vê por dentro.
Fé
Para te guiar, te sustentar e te manter em pé.
Sinceridade
Para você ser verdadeiro, gostar de você mesmo e viver melhor.
Felicidade
Para você descobri-la dentro de você e doá-la a quem precisar.
Amizade
Para você descobrir que, quem tem um amigo, tem um tesouro.
Esperança
Para fazer você acreditar na vida e se sentir uma eterna criança.
Sabedoria
Para entender que só o bem existe, o resto é ilusão.
Desejos
Para alimentar o seu corpo, dando prazer ao seu espírito.
Sonhos
Para poder, todos os dias, alimentar a sua alma.
Amor
Para você ter alguém para amar e sentir-se amado.
Tenha de tudo, um pouco... e seja muito feliz.
DESENROLANDO A
Sem romper ou cortar a linha, cada um tenta desenlaçar e soltar as linhas.
TRAMA
Observe a teia que está formada e reflita com todos sobre o espaço que ficou: atitudes,
CONTEMPLANDO O
gestos, marcas de cada um, aproximações, estranhamentos, espaços preenchidos e
RESULTADO
aproximados (favorecer a socialização das experiências dos participantes).
129
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
130
TÓPICO 1 | O UNIVERSO DOS ESTUDANTES
DICAS
131
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
132
RESUMO DO TÓPICO 1
133
AUTOATIVIDADE
134
UNIDADE 3
TÓPICO 2
ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS
1 INTRODUÇÃO
Bittencourt (2005) discute que o desejo e a expectativa por mudanças nas
atividades de ensino e aprendizagem entre professores e estudantes precisam ser
cada vez mais significativas, satisfatórias e realmente contribuintes na trajetória
de vida de ambos.
135
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
Por outro lado Bittencourt (2005) alerta que muitas vezes no campo
educacional impera a ideia de que se faz necessário “inventar a roda”, assim
como recai uma espécie de mito somente o ‘novo’ é capaz de trazer verdadeiras
mudanças na didática e metodologia escolar.
136
TÓPICO 2 | ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS
137
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
138
TÓPICO 2 | ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS
Pode ser que os objetivos aos quais o professor se propõe sejam diferentes
dos que os estudantes possuem, ocorre que muitas vezes os objetivos não
coincidam, cabe ao professor orientar e auxiliar com clareza, na identificação,
formulação e apresentação dos mesmos.
139
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
Por sua vez não podem ser entendidos como componentes meramente
técnicos subordinados puramente aos conteúdos ou objetivos dos planos de aula;
é necessário atribuir-lhes as referências do contexto em que serão introduzidos
bem como a complexidade que comportam em termos de conceitos e noções
teóricas. Para tanto devem estar centrados nas necessidades dos estudantes e não
nas do professor, que não solicitem somente a memorização de informações e que
mobilize habilidades somente intelectuais, mas que desenvolvam dimensões e
percepções das relações humanas.
140
TÓPICO 2 | ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS
141
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
142
TÓPICO 2 | ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS
ESCOLA:
MATÉRIAS/DISCIPLINAS:
PROFESSOR:
TURMA:
CONTEÚDOS:
TEMA: REFORMA AGRÁRIA
OBJETIVOS:
• Estudar e debater o tema trajetória da terra no Brasil, numa perspectiva histórica e
social e as experiências/possibilidades de reforma agrária.
• Relacionar os aspectos de distribuição de terras através das capitanias hereditárias,
sesmarias, lei de terras devolutas, Incra e Reforma Agrária.
• Identificar a formação econômica, política e social do país e a riqueza oriunda das
atividades agrícolas.
• Abordar os conceitos e temas de minifúndio, latifúndio, plantation, monocultura,
policultura, mercantilismo, escravidão, revolução verde, êxodo rural, miséria,
desemprego, urbanização, agricultura familiar, agronegócio, desmatamento,
transgênicos, entre outros.
• Oportunizar uma experiência de debate simulado na qual os estudantes se envolvam
e formularem suas próprias concepções e posturas diante dos temas abordados.
• Exercitar a expressão, retórica, articulação entre o raciocínio e a arguição diante de
um tema e/ou causa.
• Desenvolver o senso crítico, de complexidade e de diversidade da formação histórica
do Brasil.
143
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
144
TÓPICO 2 | ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS
EQUIPE DE APOIO/
• Fotografar, filmar, cronometrar o desenvolvimento
SUPORTE
fornecer suporte ao andamento do debate.
(3 estudantes)
REFERÊNCIAS
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Disponível em: <http://www.
incra.gov.br/index.php/reforma-agraria-2/questao-agraria/numeros-da-reforma-
agraria>. Acesso em: 7 mar. 2015.
Movimento sem Terra. Disponível em: <http://www.mst.org.br/taxonomy/term/692>.
Acesso em: 7 mar. 2015.
Portal do Agronegócio: Disponível em: <http://www.portaldoagronegocio.com.br/>.
Acesso em: 7 mar. 2015.
Rural Brasil. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=en4PBZ1Wzno>.
Acesso em: 7 mar. 2015.
La Via Campesina Internacional. Disponível em: <http://viacampesina.org/en/>.
Acesso em: 7 mar. 2015.
Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul do Brasil.
Disponível em: <http://www.fetrafsul.org.br/>. Acesso em: 7 mar. 2015.
145
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
146
TÓPICO 2 | ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS
147
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
FONTE: Quino. Toda a Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993. p. 114.
148
TÓPICO 2 | ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS
149
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
FIGURA 13 – CORRUPÇÃO
150
TÓPICO 2 | ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS
151
RESUMO DO TÓPICO 2
152
AUTOATIVIDADE
153
154
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O desafio que é lançado neste momento é o de realizar atividades de
ensino e aprendizagem para além dos espaços escolares convencionais, que são
a sala de aula, os laboratórios, as quadras, as bibliotecas que se restringem aos
domínios de cada unidade escolar propriamente dita.
155
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
mundo que o rodeia e no qual está inserido, possibilitando que ele se reconheça
como participe, construtor/elaborador criativo, melhorando assim sua autoestima
e a dos demais indivíduos que contribuíram para tal; reconhecer e valorizar a
cultura brasileira nos aspectos de identidade e diversidade e pluralidade.
2 SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS
157
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
158
TÓPICO 3 | AS POSSIBILIDADES DOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
A abordagem inicial que estes locais podem receber é: onde está localizado,
como é, quando foi construído, quem construiu, qual a forma que apresenta,
como foi construído, que fatos transcorreram no local, como foi usado.
INFLUÊNCIA DO PASSADO
PRESENTE PASSADO
NO PRESENTE
Como era o lugar no Que elementos do passado
Como é o lugar hoje:
passado? persistem no presente?
Por que este lugar Por que este lugar foi
hoje é assim? assim? Que influência estes elementos
Que diferenças e Ele se diferencia ou exerceram e exercem sobre o
semelhanças possui se assemelha a outros lugar onde se encontra?
com o passado? lugares do passado?
De que modo as relações
existentes no passado
De que maneira este De que maneira este
influenciaram este lugar e o
lugar se relaciona lugar estava relacionado
modo em que ele se relaciona
com outros lugares? com outros lugares?
hoje com outros lugares?
Que mudanças
Como este lugar está aconteceram neste lugar Como as mudanças ocorridas
mudado e por quê? ao longo do tempo e por ainda se refletem hoje?
quê?
Como o modo de vida e a
Como é viver neste Como seria viver nesse
experiência do passado influencia
lugar hoje? lugar no passado?
o viver neste lugar hoje?
FONTE: Adaptado de: HORTA, Maria de Lourdes P. et al. Guia básico de educação patrimonial.
Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN; Museu Imperial, 1990. p.18.
159
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
E
IMPORTANT
Para a visitação escolha um local que seja de fácil acesso; que não apresente
riscos de desmoronamento ou demais imprevistos e acidentes; que conta com
documentação histórica suficiente aos exercícios de comparação entre o momento atual
e o passado.
4 OS MUSEUS
“Os museus são espaços que suscitam sonhos”.
Walter Benjamin
160
TÓPICO 3 | AS POSSIBILIDADES DOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
161
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
FONTE: A autora
162
TÓPICO 3 | AS POSSIBILIDADES DOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
FONTE: Adaptado de: HORTA, Maria de Lourdes P. et al. Guia básico de educação patrimonial.
Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN; Museu Imperial, 1990, p.14.
A observação dos objetos tanto pode ser feita nos espaços domésticos, nos
locais onde são guardados, como também podem ser deslocados aos espaços da sala
de aula; bem como podem contar com a participação de pais e demais familiares no
processo de descoberta e investigação.
163
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
E
IMPORTANT
A história local pode ser um tema, um recorte que pode ser contemplado
na tentativa de se desenvolver estratégias de pesquisa no ensino da História.
Conforme aborda Samuel (1989), a história local requer um tipo de conhecimento
diferente daquele focalizado no alto nível dos conteúdos e temas que contemplam
o desenvolvimento nacional, por outro lado, fornece ao estudante pesquisador
uma ideia muito mais imediata do passado.
164
TÓPICO 3 | AS POSSIBILIDADES DOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Nesse sentido, o alcance da utilização das fontes orais vai muito além da
mera gravação de uma fita, ou transcrição de uma entrevista escrita. Utilizar as
técnicas de história oral no ensino de história possibilita aos alunos desenvolverem
habilidades linguísticas tanto faladas como escritas, tendo em vista que estes
participam ativamente do processo de redação das perguntas a serem feitas,
assim como da realização da entrevista em si.
Além disso, possibilita aos mesmos refletirem sobre o papel que exercem
dentro da sociedade enquanto indivíduos. O simples fato da coleta de evidências
transfere para o aluno uma “responsabilidade” que até então lhe era negada no
processo histórico.
165
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
166
TÓPICO 3 | AS POSSIBILIDADES DOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
167
TERMO DE ESCLARECIMENTO E LIVRE CONSENTIMENTO
A (o) pesquisador (a) responsável pelo estudo é__________________________ ____________________________________________________________________, que atua na Instituição
que consta redigir no modelo a seguir:
de ensino____________________________________________________________________________________________________________________________________ localizada no
endereço ________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
168
É assegurada a assistência durante a pesquisa, bem como são garantidos o sigilo e o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos sobre o estudo, enfim, tudo o que você
queira saber antes, durante e depois da sua participação na pesquisa.
Você não receberá e nem pagará nenhum valor econômico para participar do estudo. No entanto, caso ocorra algum dano decorrente da sua participação no estudo, será devidamente
indenizado, conforme determina a lei.
O Termo de Esclarecimento e Livre Consentimento se encontrará impresso e assinado em duas vias, sendo uma que ficará de sua posse, outra de posse do responsável pela pesquisa
ou por seu representante legal, que providenciará o devido arquivamento.
Eu,____________________________________________________________ concordo voluntariamente em participar da pesquisa/estudo __________________________________
___________________________________________________________________ conforme informações contidas neste TELC, que está impresso em duas vias, uma fica com o participante
do estudo e a outra com o pesquisador.
__________________________ __________________________
Assinatura do participante Responsável pela Pesquisa
de sua autorização obtida através da assinatura do Termo de Livre Consentimento,
A entrevista deve ser realizada somente a partir da leitura, concordância e
TÓPICO 3 | AS POSSIBILIDADES DOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
169
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
Mais uma vez gostaria de reforçar a ideia de que este material é introdutório
e não conclusivo, as possibilidades que o ensino de história permite e exige são
inúmeras. Não hesitem na criatividade e na ousadia, uma vez que se possui
segurança em relação aos conteúdos, aos objetivos de aprendizagem que se quer
alcançar e quando se está atendo ao universo de expectativas e necessidades dos
estudantes, ainda mais as estratégias e as metodologias didático-pedagógicas
podem ser variadas, ajustadas, reinventadas e recriadas.
170
TÓPICO 3 | AS POSSIBILIDADES DOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
171
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
LEITURA COMPLEMENTAR
172
TÓPICO 3 | AS POSSIBILIDADES DOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
173
UNIDADE 3 | METODOLOGIAS DO ENSINO DA HISTÓRIA
de produtos, que passam de uma nação a outra, e por vezes nem se sabe onde
são produzidos, ou são produzidos em vários lugares e se montam em outro.
Também as mensagens circulam mais livremente desde que existem satélites,
computadores, Internet, e podemos passar com facilidade mensagens de uma
nação a outra, de uma língua a muitas outras, tornando inúteis muitas fronteiras.
O que chamamos de globalização, um conjunto complexo de processos de
interdependência que supera o econômico, o tecnológico e o cultural, cria
muito mais que um multiculturalismo, porque a multiculturalidade tendia
a designar a coexistência de grupos diferentes em uma mesma sociedade, às
vezes numa mesma cidade. Em escala internacional, vemos nas guerras atuais
que a multiculturalidade não é respeitada pela invasão de uma nação por outra,
que em parte implicam na derrubada de fronteiras ou na construção de outras.
Como as que existem entre México e Estados Unidos, entre Israel e Palestina etc.
Essa proliferação de fronteiras nas sociedades contemporâneas nem sempre é
resultado de uma atitude defensiva e hostil ao estrangeiro. Implica às vezes a
dificuldade de assumir a interculturalidade. Quer dizer, aceitar que a sociedade
em que vivemos se modifica pela presença de outros modos de vida, outras
religiões, outras línguas.
FONTE: CANCLINI, Nestor. Cultura sem fronteiras. Entrevista concedida ao caderno de Leitura/
EDUSP. Realizada por Reynaldo Damazio e a Diana Araujo Pereira.Disponível em: <http://www.
edusp.com.br/cadleitura/cadleitura_0802_8.asp>. Acesso em: 25 mar. 2015.
174
RESUMO DO TÓPICO 3
• Os objetos que fazem parte do uso cotidiano dos indivíduos no interior dos
espaços e habitações podem gerar estudos e atividades de pesquisa que vão
desde o contexto social e histórico no qual foram elaborados e utilizados, os
usos que lhe foram atribuídos, as funções que desempenharam e o valor e
significado que possuíam e ainda possuem.
175
AUTOATIVIDADE
NOME POPULAR
FUNÇÃO
ASPECTOS FÍSICOS
(dimensões, cor, cheiro,
textura)
FABRICAÇÃO
(material e processos)
ESTADO
(completo, alterado,
adaptado, reformado)
FUNÇÃO
(para que foi usado e
como agora é usado)
VALOR
(para quem o fabricou,
para quem usou, para
você, para o museu)
176
REFERÊNCIAS
AQUINO. Toda a Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
177
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Primeiro e Segundo Ciclos do
ensino fundamental – História e Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BURG, Silvana B.; FRONZA, Sílvio L.; SILVA, Thiago R. da. História da
educação. Indaial: Uniasselvi, 2013.
178
CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexão sobre um campo
de pesquisa. Teoria e educação, Porto Alegre, nº 2, p. 177-229, 1990.
FONSECA, Maria Cecília Londres. Para além da pedra e cal: por uma concepção
ampla de patrimônio cultural. In: ABREU, Regina e CHAGAS, Mário (Orgs.).
Memória e patrimônio. Ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
p. 56-76.
179
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história.
Campinas: Papirus, 2003.
180
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.
MAUAD, Ana Maria. Sob o signo da imagem. Niterói/RJ: UFF, 1990. Disponível
em: <http://
181
NIKITIUK, Sônia L. Repensando o ensino de história. 7. ed. São Paulo: Cortez,
2009.
THOMPSON, Paul. A voz do passado. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
183
YÚDICE, George. A conveniência da cultura. In: A conveniência da cultura.
Usos da cultura na era global. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
184