Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.1. Contexto
Como foi previamente mencionado, nos dias 5 e 6 de Outubro de 2017 houve ataques em
Mocímboa da Praia que se estendem por 2018 contra esquadras policiais e alvos civis. Tais
ataques, conduzidos por um grupo de homens armados e com vestes islâmicas, resultaram na
morte do Director Nacional de Reconhecimento da Unidade de Intervenção Rápida (UIR),
homens da Polícia da República de Moçambique (PRM) e de civis, destruição de residências da
população (cerca de 50 famílias desabrigadas), vandalização de igrejas e suspensão da ordem
pública na Vila de Mocímboa da Praia – ruas desertas e interrupção do trânsito para e de
1
Mocímboa da Praia (Beúla, 2017). Esta situação exigiu uma presença e intervenções continuadas
das forças policiais em Mocímboa da Praia, sendo a última e de grande vulto a que ocorreu em
Março de 2018 e que resultou na apreensão de sete armas de fogo, 554 munições de pistola,
AK47 e de viaturas que eram usadas nas incursões (Jornal Notícias, 2018).
Com os relatos obtidos através das plataformas de interacção na internet, chat e pelos
meios de comunicação social, estes incidentes tornaram a insegurança e o temor uma nova
característica de Mocímboa da Praia. Isto para além do facto destes ataques se estenderem
também para outras regiões da província de Cabo Delgado, como é o caso da região de Olumbi
no Distrito de Palma uma região onde actividades importantes de prospecção de petróleo estão a
ser conduzidas. O ataque em Olumbi contra o edifício do Governo local resultou na morte de 5
pessoas (Baptista, 2018). Para qualquer estudioso do Terrorismo as perguntas óbvias que
sobressaem disso são as seguintes: De que grupo se trata? Como se formou? O que pretende?
Como se financia? À quem está filiado? E quais são as suas reais capacidades? Até então os
dados não têm sido concretos de modo que se possa responder à estas questões de maneira
precisa, mas com os relatos que se podem obter da imprensa procurar-se-á sistematizar esta
informação.
1.2. Problematização
2
desenvolvimento do Estado moçambicano por indivíduos que se supõe serem de orientação
islâmica radical. Diante desta situação, principalmente tomando em conta a insegurança e
instabilidade política que têm caracterizado a Nigéria e a Somália com a existência de
movimentos terroristas, é natural que emirjam questões, particularmente relacionadas à
identidade e proveniência do grupo que protagonizou os ataques em Mocímboa da Praia, suas
reais capacidades, modus operandi e outras. Diante destas situações surge para o caso em
concreto de Moçambique a questão: Quais os determinantes da presença do terrorismo em
Moçambique?
1.3. Hipóteses
1.5. Objectivos
1.5.1. Objectivo Geral
Compreender os determinantes da presença do terrorismo em Moçambique;
1.6. Justificativa
Este tema é pertinente na medida em que nos permite entender não só a polémica em
torno do conceito de terrorismo, mas as suas origens e motivações de suas acções. Permite-nos
3
também conhecer os principais grupos terroristas. E por fim, permitir-nos entender como as
acções destes grupos podem influenciar mudanças na política interna e externa dos Estados.
Esta pesquisa terá como objecto de estudo o Estado moçambicano, a escolha tem a ver
mesmo por questões patrióticas.
b) Delimitação Temporal
O marco temporal optado nesse estudo foi o período compreendido entre 2017 foi o ano
marcado pelos primeiros ataques terroristas e 2022 marcado pela tomada e assalto a esquadras
onde se roubo armamentos.
4
CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA
Nesta secção far-se-á um levantamento das fontes teóricas com o objectivo de elaborar a
contextualização da pesquisa e seu enquadramento teórico, o qual fará parte do referencial da
pesquisa. Iniciar-se com o quadro conceptual e os determinantes do terrorismo em Moçambique,
a identidade do grupo terrorista que actua em Moçambique, a narrativa do grupo, por fim
possíveis fontes de financiamento e descrever o modus operandi do grupo
2.1.1. Terror
2.1.2. Terrorismo
1
DUPUY, Pierre-Marie (2004). “State Sponsors of Terrorism: Issus of Responsibility”, in: BIANCHI, Andrea (Ed.),
5
A violência é direccionada à uma audiência que vai para além das vítimas imediatas, que
são maioritariamente civis inocentes;
Tanto o governo como um outro grupo pode perpetrar o terror, mas só é considerado
terrorismo quando não se trata do primeiro;
O terrorismo é a arma dos fracos
2.1.3. Segurança
A palavra “segurança” tem origem no latim, língua na qual significa “sem preocupações”,
e cuja etimologia sugere o sentido “ocupar-se de si mesmo” (se+cura) (Matos, 2005?). O debate
sobre este conceito não é novo. Aliás, “este é um conceito que não consegue consenso
internacional, sendo definido de diversas formas, de acordo com a escola interpretativa, com a
região geográfica, país, etc. No fundo, é um conceito contestado, ambíguo, complexo, com fortes
implicações políticas e ideológicas” (Garcia, 2006: 341). Parece, no entanto, haver consenso em
que a segurança implica a libertação de ameaças em relação a valores centrais, sendo também
comum associar ao conceito uma certa ausência de risco e previsibilidade e certeza quanto ao
futuro.
Em toda a tentativa séria de definição da segurança é aceitável a existência de um
mínimo de três parâmetros: a segurança implica para toda a comunidade a preservação dos seus
valores centrais; a ausência de ameaças contra a comunidade; e formulação de objectivos
políticos pela comunidade. Pode assim compreender-se como “a ausência de ameaças militares e
não militares que pudessem pôr em causa os valores centrais que uma pessoa ou uma
comunidade querem promover, e que implicassem um risco de utilização da força” (David, 2000:
27).
2.1.4. Ameaça
6
uma vontade consciente, analisando o produto das possibilidades pelas intenções (Couto, 1988;
p. 329). Assim, dizemos que determinada situação é geradora de uma ameaça se o seu agente
tiver possibilidades ou capacidades para a sua concretização e se também tiver intenções de a
provocar
2.1.5. Riscos
O grupo que opera na região da Mocímboa da Praia foi rapidamente denominado Al-
Shabaab2, à semelhança do movimento terrorista que actua na Somália. Esta denominação pode
ter surgido localmente através de uma analogia popular que se pode ter feito com o grupo somali
e foi rapidamente veiculada pela imprensa. Ou, como refere o historiador Yussuf Adam em
entrevista à DW (2018), “porque há ali uma grande quantidade de muçulmanos imigrantes da
Somália" e que buscam negócios na região vista como o novo El Dorado. Mas até então a sua
verdadeira identidade não se formou ou ainda não veio ao público. Ora, daquilo que se pôde
apurar dos esforços policiais é que o grupo é constituído por moçambicanos (314) oriundos de
Nacala Porto, Mocímboa da Praia e Nangade, tanzanianos (52), um somali e um ugandês,
totalizando cerca de 370 membros identificados (O País, 2018).
2
O Al-Shabaab, Harakat al‐Shabaab al‐Mujahedeen, Mujahedeen Youth Movement ou “A juventude”, em português, é um movimento árabe
afiliado ao Al-Qaeda enraizado na Somália e que foi denominado terrorista pelo Departamento de Estado dos EUA em 2008. Este movimento
opera e tem redes no Quénia através do Grupo da Juventude Muçulmana (GJM), bem como mantém contactos com o Centro Juvenil Muçulmano
de Ansar (CJMA) da Tanzania (Navanti Group, 2013).
7
A formação deste grupo é um assunto ainda embuçado, objecto de desacordo e
especulações. Tanto que os argumentos variam desde uma abordagem historicista das relações
etno-políticas e religiosas na região até argumentos mais contemporâneos, assentes nas
dinâmicas socioeconómicas em Cabo Delgado. O grupo surge na zona norte de Cabo Delgado,
primeiro, como um grupo religioso e, em finais de 2015, passa a incorporar células militares;
inicialmente, o grupo era conhecido por Ahlu Sunnah Wa-Jamâ, que na língua árabe significa
“adeptos da tradição profética e da tradição”.
Na opinião do grupo, as comunidades locais não estavam a praticar um Islão que fosse da
linha do Profeta Muhammad; o grupo é maioritariamente constituído por jovens islâmicos
oriundos de Mocímboa da Praia e distritos circunvizinhos (Habibe, et al, 2018). Os relatos
veiculados pela imprensa e os resultados preiliminares do estudo do IESE e MASC nos levam a
crer que trata-se de um grupo de vientes em Mocímboa da Praia, que se formou recentemente e
que tem orientação islâmica radical.
Apresentar a narrativa desde movimento é tão difícil quanto entender a sua formação. No
entanto, das informações disponibilizadas, houve inicialmente uma tentativa de associação deste
grupo à linha de orientação islâmico-radical, tanto que mesmo o representante do Conselho
Islâmico de Moçambique, o Sr Juma Cadria, afirmou que "a presença de indivíduos com
ideologias de tendência radical tem vindo a ser registada nos últimos tempos e já tinha sido
reportada ao Governo" (Agência Lusa, 2017). Estes indivíduos faziam apelos aos cidadãos para o
desrespeito pelas instituições e autoridade do Estado, a não adesão às escolas normais em favor
das mesquitas extremistas e ao uso de objectos contundentes como mecanismos de autoprotecção
ao mesmo tempo que defendem a recuperação dos valores tradicionais do Islão, pois o Islão
actualmente praticado nas mesquitas locais é um Islão degradado.
Por isso eles entram nas mesquitas calçados e munidos de armas brancas e acabaram por
criar seus próprios espaços de culto (Habibe, et al, 2018). Mas a negação da sua vinculação com
as comunidades locais em Cabo Delgado gerou uma espécie de reajuste de denominação,
passando a chamá-los simplesmente de criminosos, malfeitores ou homens armados, sobretudo
nos discursos públicos das autoridades das FDS. Tratando-se efectivamente de radicalismo
8
islâmico, é de salientar que os movimentos terroristas de orientação islâmica radical têm a
particularidade de procurar ao máximo veicular a sua causa.
De tal sorte que sempre que toma espaço um ataque terrorista estes procuram se fazer
notar através da reivindicação do ataque ao mesmo tempo que se faz conhecer os objectivos por
detrás do movimento que protagoniza tais ataques. No entanto, contrariamente ao que sucedeu na
Nigéria e na Somália, por exemplo, em que o Boko Haram e o Al-Shabaab recorreram aos meios
de comunicação social, rádio, televisão ou plataformas de internet para disseminar a sua
ideologia, sobretudo no período fundacional dos mesmos, em Moçambique o grupo que actua em
Cabo Delgado ainda não veio ao público expressar abertamente as suas pretensões e nem a
narrativa que anima a sua causa, muito menos fez alguma reivindicação aberta dos ataques
ocorridos naquela região de Moçambique.
Tal é atípico para esta natureza de movimentos terroristas e suscita enormes dúvidas de
que realmente se trate do terrorismo ao estilo dos grupos supramencionados, ou que talvez possa
tratar-se de criminosos com interesses ainda por desvendar na província de Cabo Delgado,
sobretudo tomando em conta que trata-se de uma província muito rica em recursos naturais,
desde os de alto investimento para exploração, como o gás, até os de fácil exploração como o
ouro, o rubi, grafite, turmalina, madeira, marfim, etc. Ademais, se acompanhamos a dinâmica de
acção deste grupo e comparamos com as dinâmicas de acção do Boko Haram e do Al-Shabaab,
bem como de outros movimentos de orientação islâmica a nível internacional, como o Al-Qaeda
e o Estado Islâmico, em que depois dos ataques se reivindica o protagonismo destes ataques,
vamos progressivamente afastando a hipótese de que se trate realmente do terrorismo islâmico
radical. Portanto, notabiliza-se aqui um “terrorismo” sem causa, ou com uma causa pálida, e sem
rosto.
No caso do grupo que opera em Cabo Delgado, o Governo Distrital refere que estes
estudam doutrinas religiosas na Tanzânia, Sudão e Arábia Saudita, onde alegadamente recebem
treinos militares e aprendem a manusear armas de fogo e armas brancas. Habibe, et al (2018)
corroboram este dado dizendo que grande parte da liderança do grupo tem ligações com círculos
religiosos, comerciais e militares de grupos islâmicos radicais na Tanzânia, Somália, Quénia e
9
região dos Grandes Lagos. Porém, são escassos os dados que comprovam estas ligações. Quando
acompanhadas as dinâmicas de acção deste grupo, expostas no seu modus operandi, conclui-se
que este grupo se financia através de uma estratégia de autofinanciamento e através de
indivíduos com interesses em Cabo Delgado.
A estratégia de autofinanciamento está assente numa ideia de que primeiro se deve
investir por isso que os membros chegaram inclusive a vender os seus bens para financiar o
movimento numa fase inicial para depois, com estes pequenos recursos, começar-se a conquistar
mais, principalmente através de emboscadas e assaltos aos homens das FDS. Mas é de se
destacar que boa parte dos recursos para iniciar as actividades foram concedidos por recrutadores
dos quais se tem ainda pouco conhecimento.
10
2.3.1. Determinantes do Terrorismo em Moçambique
11
vigilância das entidades responsáveis pelo controlo migratório e que permite, desta
forma, a livre-circulação de todo o tipo de pessoas e bens de um Estado para o outro. E,
por espaço desgovernado, pode-se entender os espaços no interior de um Estado que
escapam à presença e controle das diferentes formas de autoridade constituídas em certo
Estado. Estes dois fenómenos andam de mãos dadas e são um elemento de
vulnerabilidade, pois permitem a fácil circulação e consolidação de vários tipos de
criminosos transnacionais no país (Idem).
12
3. METODOLOGIA
13
3.3.1. Pesquisa Descritiva
Segundo Gil (1999:44), as pesquisas descritivas têm como finalidade, “a descrição das
características de determinada população ou fenómeno, ou o estabelecimento de relações entre
variáveis”. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas
características mais significativas aparece na utilização de técnicas padronizadas de colecta de
dados. Com efeito, usar-se-á a pesquisa descritiva para descrever as características dos alunos e
professores e o local da pesquisa.
3.4.2. Entrevista
14
Para recolher os dados nesta pesquisa aplicou-se a entrevista. A entrevista, segundo
Marconi e Lakatos (2003:195), consiste em um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma
delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversa de
natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a colecta de
dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social. Os questionários
respondidos pelos informantes chave foram antecedidos por uma explicação dos objectivos da
pesquisa e pela assinatura do Termo e Consentimento Livre Esclarecido (TCLE).
Para o nosso trabalho serão privilegiadas perguntas abertas que segundo Marconi e
Lakatos (2003:204), também chamadas livres ou não limitadas, “são as que permitem ao
informante responder livremente, usando linguagem própria, e emitir opiniões”. Entretanto,
possibilita investigações mais profundas e precisas, apresenta alguns inconvenientes e dificulta a
resposta ao próprio informante.
Os dados qualitativos obtidos dos inquéritos por questionário serão sujeitos a análise de
conteúdo. Para Cuna (2014, p.11), “a análise de conteúdo visa confrontar os dados colhidos no
local em estudo e os dados estatísticos como forma de distanciá-los em relação às interpretações
espontâneas e carregadas de sentimentos afectivos por parte do pesquisador e dos participantes
da pesquisa”. Deste modo, a fase de tratamento de dados foi realizada em cinco etapas: i)
avaliação dos questionários; ii) transcrição das respostas; iii) leitura do material transcrito; iv)
confronto das respostas realizadas, objectivando-se a verificação de possíveis similaridades e
contradições nos discursos dos participantes; e v) confronto dos resultados obtidos dos
questionários com os dados qualitativos colhidos na pesquisa documental e com a literatura
relativa ao tema.
15
4. Cronograma de Actividades
16
5. Orçamento
Encadernação 25
17
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Allison, G. & Zelikow, P. (1999) Essence of Decision: Explaining the Cuban Missile Crisis.
New York: Addison-Wesley Longman, Inc.
Bedin, Gilmar. A., et al (2003): Paradigmas das Relações Internacionais. Editora UNIJUÍ: São
Paulo.
Bobbio, Norberto et al, (1983). Dicionário de Política. Editora: UnB. 11ª Edição, Brasília.
Copeland, Thomas. (2001) “Is the ‘New Terrorism’ Really New?: An Analysis of the New
Paradigm for Terrorism”. Journal of Conflict Studies, vol. XXI, n. 2, s/p.
Crenshaw, Martha. (1981) “The Causes of Terrorism”. Comparative Politics. Vol. 13, n. 4, pp:
379-99
Gil, António Carlos (2008): Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Edição, Atlas Editora,
São Paulo.
Gonçalves, S. M. C. C. (2014). Ressocialização no Meio Prisional: a Divergência entre o
Discurso Político e a Prática Institucional. Lisboa. FDUNL.
Hoffman, Bruce. (2001) “Change and Continuity in Terrorism”. Studies in Conflict and
Terrorism, Vol. 24, n. 5, pp: 417-428
18
Laqueur, Walter. (1999) The new terrorism: fanaticism and the arms of mass destruction. New
York: Oxford Univesity Press
Mintz, A. & DeRouen Jr., Karl (2010) Understanding Foreign Policy Decision Making. New
York: Cambridge University Press.
Montes, et al. (2007) “El desorden del nuevo orden mundial: terrorismo como conjunto de
amenazas”. La Investigación en la Universidad Nacional de Villa María, serie II, pp 191-206
Schmid, A and Jongman, A. (1988) Political Terrorism: A New Guide to Actors, Authors,
Conceptc, Databases, Theories, and Literature. New Brunswick: Transaction Books.
Spencer, A. (2014) “No: The New Terrorism of Al-Qaeda is Not New”. In: Gotlieb, Stuart (Ed.)
Debating Terrorism and Counterterrorism: Conflicting Perspectives on Causes, Contexts, and
Responses. 2nd. Ed. Los Angeles: SAGE, pp: 4-15.
Vertzberger, Y. (2002) The World in their Minds: Information Processing, Cognition and
Perception in Foreign Policy Decisionmaking. Stanford, California: Stanford University Press.
19
Índice
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO......................................................................................................1
1.1. Contexto................................................................................................................................1
1.2. Problematização....................................................................................................................2
1.3. Hipóteses...............................................................................................................................3
1.5. Objectivos.............................................................................................................................3
1.6. Justificativa...........................................................................................................................3
a) Delimitação Espacial...................................................................................................................4
b) Delimitação Temporal.............................................................................................................4
2.1.1. Terror.................................................................................................................................5
2.1.2. Terrorismo..........................................................................................................................5
2.1.3. Segurança...........................................................................................................................6
2.1.4. Ameaça...............................................................................................................................6
2.1.5. Riscos.................................................................................................................................7
20
3. METODOLOGIA......................................................................................................................13
3.4.2. Entrevista.........................................................................................................................14
4. Cronograma de Actividades......................................................................................................16
5. Orçamento..................................................................................................................................17
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................18
21