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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-

BRASILEIRA (UNILAB

LINHA DE PESQUISA 01-

Formação de Professores, Trabalho Docente e Práticas Educativas

Redenção- Ceará
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................3

2.JUSTIFICATIVA .....................................................................................................5

3.OBJETIVOS ..........................................................................................................7

3.1 Objetivo Geral .....................................................................................................7

3.2 Objetivos específicos ..........................................................................................7

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................8

5. METODOLOGIA .................................................................................................14

6. CRONOGRAMA .................................................................................................15

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................16
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1. INTRODUÇÃO

A motivação inicial para presente pesquisa parte do resultado de oficinas


realizadas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID,
programa este que 1oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos
presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando
graduados, se comprometam com o exercício do magistério na rede pública. O
objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede
pública. Com essa iniciativa, o PIBID faz uma articulação entre a educação superior
(por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais.

As experiências, aprendizados e saberes vivenciados no Programa


Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), constituíram-se momentos
enriquecedores, além disso, enfatizou em algumas oficinas conhecimentos sobre a
formação de professores, a partir do pensamento de um sistema de ensino mais
diversificado e emancipatório, possibilitando a inclusão de outras formas de
conhecimento nas escolas e dentro das salas de aulas. Sem esquecer da busca
pela formação de cidadãos conscientes, capazes de contribuir para o
desenvolvimento das comunidades onde estão inseridos.

Assim sendo, essa pesquisa surge também da aspiração de entender e gerar


produção de conhecimento referente a importância da formação do professor e seus
reflexos na sua prática docente. No contexto, destaco Franco (2001), Freire
(1972,1978), entre outros. O objetivo desta pesquisa, qual seja: analisar a Formação
de Professores, o Trabalho Docente e suas Práticas Educativas no âmbito escolar.

A pesquisa pretende dialogar com a história da literatura publicada, com o


intuito de entender como o professor historicamente veem concebendo seu papel e
quais as barreiras que o impedem de sair da teoria para uma prática efetiva seu
trabalho, principalmente quando isso é experienciado em sala de aula. Nesse
sentido, a organização curricular estanque perde o seu sentido.

Para Franco, (2013a) só a ação docente, realizada como prática social, pode
produzir saberes, [...]o sentido de saberes pedagógicos como aqueles que

1 Disponível em: PIBID - Ministério da Educação (mec.gov.br). acessado em: 27.fev.2023


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permitem ao professor a leitura e a compreensão das práticas e que permitem ao


sujeito colocar-se em condição de dialogar com as circunstâncias dessa prática,
dando-lhe possibilidade de perceber e auscultar as contradições e, assim, poder
melhor articular teoria e prática. É possível, portanto, falar em saberes pedagógicos
como saberes que possibilitam aos sujeitos construir conhecimentos sobre a
condução, a criação e a transformação dessas mesmas práticas.
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2. JUSTIFICATIVA

As mais variadas pesquisas apontam sobre a disparidade da formação na


profissão docente apontando o diferencial entre o que se aprende nos cursos de
formação para a prática da profissão docente no espaço da sala de aula, esta é
percebida como mediador de saberes profissionais. Nesse sentido vale ressaltar
que, em sua trajetória, este deveria construir e ressignificar seus conhecimentos
conforme a necessidade de utilização dos mesmos, suas experiências, seus
percursos formativos e profissionais.

De acordo com Tardif (2000) essa questão ganha espaço somente a partir da
década de 1980 e 1990. Dentre algumas questões que se pode pontuar estão a
necessidade de que estes contribuiriam para a urgência o movimento de
profissionalização do ensino e suas consequências para a questão do conhecimento
dos professores na busca de um repertório de conhecimentos, visando garantir a
legitimidade da profissão, havendo a partir daí a busca pela qualificação permeada
de melhores oportunidades no mercado competitivo.

Ainda é pertinente afirmar que as pesquisas sobre formação de professores


têm apontado na direção da prática pedagógica como algo relevante, opondo-se
assim às abordagens que procuravam separar formação e prática cotidiana. Na
realidade brasileira, embora ainda de uma forma um tanto "tímida", é a partir da
década de 1990 que se buscam novos enfoques e paradigmas para compreender a
prática pedagógica e os saberes pedagógicos e epistemológicos relativos ao
conteúdo escolar a ser ensinado/aprendido. Neste período, inicia-se o
desenvolvimento de pesquisas que, considerando a complexidade da prática
pedagógica e dos saberes docentes, buscam resgatar o papel do professor,
destacando a importância de se pensar a formação numa abordagem que vá além
da acadêmica, envolvendo o desenvolvimento pessoal, profissional e organizacional
da profissão docente.

As pesquisas sobre ensino e formação de professores passaram a


priorizar o estudo de aspectos políticos e pedagógicos amplos. Os
saberes escolares, os saberes docentes tácitos e implícitos e as
crenças epistemológicas, seriam muito pouco valorizados e
raramente problematizados ou investigados tanto pela pesquisa
acadêmica educacional como pelos programas de formação de
professores. Embora, neste período, as práticas pedagógicas de
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sala de aula e os saberes docentes tenham começado a ser


investigados, as pesquisas não tinham o intuito de explicitá-los e/ou
valorizá-los como formas válidas ou legítimas de saber.
(LINHARES, 1996, p. 314)
Corroborando com o pensamento de Linhares (1996) é importante salientar que a
formação do professor é de suma importância quando se almeja profissionais capacitados
para exercer seu papel como mediador do conhecimento do aluno, incentivá-los, motiva-
los a serem cidadãos do mundo e como tal capazes de participar ativamente da vida em
sociedade. A escola tem essa função formadora e é através dos saberes dos professores
aliados aos saberes que os educandos trazem que existe a capacidade criadora de uma
nova concepção de educação, uma concepção dialógica que aproxima professores e alunos
e é isso que se espera da educação que transcenda do espaço escolar para a vida.

Nesse sentido, a presente pesquisa se mostra bastante relevante ao priorizar


o diálogo entre história e a literatura como meio de buscar entender as dinâmicas e
os contextos da formação de professores e suas práticas educativas.
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3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral


• Investigar a Formação de Professores, Trabalho Docente e Práticas
Educativas.

3.2 Objetivos específicos


• Analisar os cursos de formação existentes no Brasil.
• Compreender o papel do docente na formação do educando
• Apontar o que é prática pedagógica
• Entender como a relação entre a formação docente a prática educativa.
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para Marques (1993, p. 103) “reconstruir a educação exigida pelos tempos


mudados é o desafio maior que se impõe ao coletivo dos educadores
profissionalmente empenhados no compromisso que solidariamente assumem com
seus concidadãos”. E isso se reflete no dia a dia no espaço da escola, embora
compromissados, muitos ainda dispõe de uma formação básica e ao adentrar o
espaço escolar sentem a diferença gritante entre aquilo que é aprendido nos bancos
das universidades e a realidade percebida no convívio direto com as demandas da
educação pública.

A formação do professor e as questões ligadas diretamente a ela são


imprescindíveis para que se tenha uma boa qualidade de ensino. Por isso, aquele
(a) que deseja ensinar deverá estar consciente de que a sua formação é permanente
e integrada ao dia a dia escolar. O professor será sempre um estudioso; terá prazer
em ler e pesquisar para que possa motivar os alunos a fazer o mesmo, pois se
aprender com prazer, também continuará prazerosamente.

A Teoria do Desenvolvimento Intelectual, proposta por Vygotsky, sustenta


que o conhecimento é construído socialmente, no âmbito das relações humanas. O
desenvolvimento do indivíduo se constrói em processo sócio-histórico. Daí a
necessidade de afirmar que o sucesso profissional do professor, o espaço para o
seu intelectual e humano, durante a sua formação continuada, também poderá ser
o seu local de trabalho, as relações afetivas e cognitivas estabelecidas com seus
alunos, colegas de profissão, pais, funcionários e direção. (LIRA, 2016)

Concordamos com Lira (2016) a formação se dá não apenas na busca de


conhecimentos nos mais diversos acervos disponíveis que oportunizam o professor
ou qualquer outro que busque o con hecimento nos mais diferentes meios de
comunicação. Nas relações humanas, nas trocas entre seus pares acontece
também a formação, tendo em vista que existe diferentes saberes, cada um com
suas particularidades transmite ao outro conhecimentos que agregam valor a vida
um do outro e são essas trocas que fortalecem também os laços afetivos
importantes nesse processo de construção.
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Falar sobre formação de professores deve estar pautada em vários aspectos


como: enxergar o profissional como um indivíduo, que luta para realizar sua
profissão de educador, e o aluno como um ser pensante, capaz de construir
juntamente com o educador seu aprendizado, estimulando dessa maneira o prazer
de estudar. Dessa forma, fica claro que a formação do educador vai depender de
como se dá o processo educativo.

“Não há uma forma única nem único modelo de educação; a escola


não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor,
o ensino escolar não é a sua única prática e o professor profissional
não é o seu único praticante. (BRANDÃO, 1995, p. 9)
Ainda segundo pesquisas apontam que o professor deverá ser capaz de
refletir sempre, sobre a sua prática, tornar-se um ser reflexivo. Essa prática pensada
e modificada, tendo como centro o sujeito do processo, o aluno, vol ta-se para os
interesses coletivos daqueles que estão na dinâmica da aprendizagem. Freire
(1998) afirma que é pensando as práticas passadas e presentes que se poderá
melhorar as futuras.

Conforme Neves (2006), a real valorização do magistério será construída


sobre a solidez de três aspectos: uma boa formação inicial, uma formação
continuada sólida e condições favoráveis para o trabalho docente (espaços,
recursos didáticos, planos de cargo e salários). Sendo assim, o desenvolvimento
profissional corresponde ao curso superior, somado ao conhecimento adquirido ao
longo da vida e às pós-graduações que se possa fazer. Além disso, o professor, em
sua formação contínua, deverá preocupar-se com as constantes atualizações seja
pela participação em eventos acadêmicos coo ouvinte ou convidado, seja fazendo
circular o novo conhecimento por meio de publicações.

Vale ressaltar que as sociedades se transformam, fazem-se e


desafiam-se. As novas tecnologias mudam o trabalho, a
comunicação, a vida cotidiana e até mesmo o pensamento. As
desigualdades se deslocam, agravam-se e recriam-se em novos
territórios. Os atores sociais estão interligados a múltiplos campos;
a modernidade não permite que ninguém se proteja das
contradições do mundo. Várias lições são possíveis tirar dessas
rápidas mudanças para o processo de formação de professores.
(LIRA, 2016, p. 54)
Concordamos com Lira (2016) e é exatamente essas transformações que a
sociedade apresenta que se vê a necessidade dos professores de se buscar uma
mais qualificação. A complexidade vertiginosa das mudanças na sociedade
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excessivamente tecnológica e que até algum tempo atrás não fazia parte da
formação dos professores, e hoje impactam definitivamente comportamentos em
todos os aspectos da sociedade e a educação não foge a estes. Necessita-se hoje
de profissionais com uma visão holística de mundo, capazes de fazer com que seus
alunos desenvolvam habilidades e competências indispensáveis para a viver em
uma sociedade cada dia mais exigente tanto nos seus aspectos profissionais,
emocionais e sociais.

O reforço para uma prática reflexiva, inovação e cooperação é fundamental


no favorecimento de uma relação menos temerosa e individualista com a sociedade.
Os professores sempre serão os mediadores e intérpretes ativos das culturas, dos
valores e do saber em transformação, pois se não se perceberem como depositários
dessa tradição ou precursores do futuro, não saberão desempenhar seu papel.

Tornam-se prioridades para a formação dos professores a prática


reflexiva e a participação crítica. Essa prática, para diferenciar do
senso comum, deverá ser metódica e coletiva, sempre utilizada
pelos profissionais da educação no momento em que os objetivos
propostos não forem atingidos. (LIRA, 2016, p. 55)
Mas é importante relembrar que essa questão da formação do professor não
é algo recente. Para Saviani (2009, p. 143): “No Brasil a questão do preparo de
professores surge de forma explícita após a independência, quando se cogita da
organização da instrução popular”. Esse movimento expansionista teve como seu
principal impulso a transformação pedagógica e a transformação da sociedade
brasileira.

Ressalta-se que ainda segundo o autor a preocupação com a formação de


professores tornou-se transparente somente a partir de 1827, quando da
obrigatoriedade de treinamento de professores nas capitais de suas respectivas
províncias do “Brasil Império”.

Ao determinar que o ensino, nessas escolas, deveria ser


desenvolvido pelo método mútuo, a referida lei estipula no artigo 4º
que os professores deverão ser treinados nesse método, às próprias
custas, nas capitais das respectivas províncias. Portanto, está
colocado aí a exigência de preparo didático, embora não se faça
referência propriamente à questão pedagógica. Partindo do viés que
o professor deveria ter o domínio dos “conteúdos” não quer dizer com
isso, que suas práticas pedagógicas estariam corretas, pois
somente a questão “conteúdo” que é de suma importância, não basta
para uma prática pedagógica em nível de aprendizagem intelectual.
(SAVIANI 2009, p. 144)
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Concordamos com Saviani (2009) ao se referir a necessidade de treinamento


o professor estaria condicionado a um sistema vigente, embora não se possa
afirmar que não estaríamos nesse mesmo contexto, fruto de um sistema dominante
que exige mudanças na postura do professor. E notadamente a educação esta
vinculada ao próprio sistema politico dominante fazendo com que as mudanças que
acontecem nesse macro espaço impactem e determinem comportamentos,
pensamentos fazendo com que a necessidade de adequação a este.

Concordando ou não com a ideologia imposta pela sociedade vigente, a


formação continuada de qualquer profissional precisa sim adequar-se a sociedade
onde a mesma está inserida tendo em vista que se forma “supostamente” cidadãos
para o mundo e a escola, palco do saber formal tem a incumbência de levar essa
formação para seus alunos.

Mas concordar com essa postura seria o mesmo que confundir a educação
com vieses políticos ou hegemônicos, pois poderemos estar deteriorando cada vez
mais a questão dos saberes profissionais dos professores que hora estão em um
modelo de formação, hora em outro, de acordo com a determinação política,
recomeçando sempre um círculo de vícios que provavelmente não trará a
transformação social almejada para o país.

Nesse sentido é fundamental que se perceba a educação sem esse viés


ideológico, que se priorize uma formação voltada para valores éticos e morais que
conduza os alunos ao crescimento pessoal e aptidão profissional. Mas para que isso
aconteça é preciso que os alunos sejam acompanhados por profissionais que
tenham uma postura que os impulsione a pensar, a dialogar , a criticidade, que os
professores adotem uma postura mais assertiva e coerente, não coerente com a
ideologia vigente, mas com a realidade percebida em seu dia a dia, nos olhares
sedentos do saber, do desconhecido, mergulhar nas fontes inesgotáveis de
conhecimentos que só uma formação que deveria ser continua pode oferecer, pois
sem a sede da busca não existe conhecimento, e exigir que esse conhecimento
possa estar ao seu alcance, ou quando não lutar para que este possa chegar ou
beber de outras fontes, o que se espera, na verdade é esse sede pelo desconhecido.

Para Cortella (2014) é importante que os professores se atentem para uma


reflexão, porque educadores todos somos de algum modo; na família, na sociedade,
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no clube, no partido, no sindicato, na mídia, porque nos relacionamos com os outros.


E como disse Paulo Freire, “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho”.
Nós nos educamos em sociedade.

Muitos se dedicam à Educação Escolar, isto é, são chamados


profissionalmente de educadores. E a grande questão é: no que esses profissionais
acreditam? Por que estão nesta atividade? Por que, em pleno século XXI, ainda
acham que é possível ser professor e professora- e mais ainda que isso tem
importância? Uma parte das pessoas acha que o professor não trabalha. É comum
um aluno perguntar: “professor, o senhor não trabalha, só dá aula?

Para Cortella (2014) ser professor no século XXI, em que tudo a regra parece
ser “tudo que tiver de melhor, tome, e tudo o que você tiver de melhor segure”? os
professores acabam indo na direção oposta, por que se tem uma profissão que
acredita que tudo o que temos de melhor – que é o conhecimento-é para ser
repartido, e tudo o que o outro tiver de melhor é para ser aprendido.

Dada as exceções esse é o sentimento da grande maioria dos professores


que escolheram ser educadores por amor, nos parece um termo ultrapassado, mas
acreditamos que não, não se passa horas dentro de uma sala de aula, sem ter um
compromisso assumido consigo mesmo e com aqueles que estão ali, ávidos pelo
saber, esperançosos de que através desses conhecimentos que a escola tem a
oferecer através das mãos dos professores possa os conduzir a melhores
oportunidades de vida. Óbvio que toda regra tem exceção, isso tanto para alunos
como para professores, mas é importante se perceber que existem sim, bons
professores, ávidos pelo saber, e alunos sedentos dessa apren dizagem.

Mas é necessário um olhar para o futuro, as mudanças surgem


inadvertidamente em fração de segundos e a escola precisa está atenta a esses
comportamentos que se refletem nas próprias relações no âmbito da instituição.

Ser professor é está em constante busca por melhores oportunidades, e estas


surgem quando estes professores estão preparados para lidar com essas
demandas, que estes possuem uma visão global de tudo que acontece não apenas
em torno de sua sala de aula, mas na sociedade como um todo, porque esse
professor encontra uma nova geração diferente da sua, que já detém várias
informações, cabendo ao professor ressignificar suas práticas para poder alcançar
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e oferecer ao seu aluno a capacidade de filtrar o que é bom ou não para sua
formação nesse universo de informações que chegam até ele através dos mais
diferentes veículos de informação.

Ao aceitar a profissão de professor, tal profissional se realiza no momento em


que vê seus alunos aprendendo, já que esta é sua função social. Sua meta é ensinar
até que aprendam. Avaliar pra replanejar. Portanto, há uma dependência entre o ato
de ensinar e aprender. Tal dependência vai repercutir no modo como os professores
veem a sua profissão e, consequentemente busca seu aprimoramento para oferecer
a oportunidade de que seus alunos aprendem o que eles levam de conhecimento
na sua prática diária.

É de suma importância que o professor saiba o que exatamente deseja


ensinar e para que isso aconteça é preciso que ele esteja em constante busca por
conhecimentos, informações que vão agregar valor a formação do aluno, e essa
busca não pode se restringir apenas o universo dos livros. Hoje a tecnologia oferece
um gama de oportunidades para que o professor se deleite nos mais variados
conteúdos e que essa busca seja voltada pelo compromisso em trazer o melhor para
o seu público.

Portanto é fundamental que o professor esteja atento e sedento ao mesmo


tempo, tudo na educação assim como na vida é um processo, exige que possamos
observar cada estação e saber de que forma vamos atuar para que estejamos aptos
a exercer com maestria aquilo que nos propusemos quando escolhermos ser
professores.
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5. METODOLOGIA

Esta investigação será de caráter bibliográfico analisando aspectos teóricos


que produzidos acerca da formação de professores e sua prática educativa
produzidos pela literatura. Percebemos que para uma pesquisa ter êxito é
necessário que os métodos dialoguem diretamente com os objetivos da pesquisa.
Será realizado um levantamento bibliográfico sobre a formação de
professores e sua prática. O objetivo é Investigar a Formação de Professores,
Trabalho Docente e Práticas Educativas.
Em seguida será feito um levantamento bibliográfico de toda escrita sobre
o tema em questão. Para Michel (2015), a pesquisa bibliográfica pode ser por duas
posições. Pode ser uma pesquisa em si, de cunho bibliográfico ou também é
entendido como uma parte da pesquisa monográfica que consiste em coletar
referencias publicadas, com o intuito de dar base ao trabalho. Nesse caso especifico
a pesquisa bibliográfica dará suporte ao referencial teórico ao trabalho, mas também
será utilizado como base para a pesquisa em si.
Ressalta-se que a pesquisa bibliográfica exige estudos, pesquisas que
oportunizarão um maior embasamento sobre o tema a ser abordado, é necessário
para Volpato (2000) que antes do início de um trabalho de caráter bibliográfico, se
tenha claro e definido o tema da pesquisa. Não somente o tema, mas todos os
objetivos. Nesta fase, o pesquisador deve formular um título para o seu
levantamento bibliográfico e identificar os termos que ele pretende autuar na
pesquisa ao ler o material. Acredita-se que com tais métodos e técnicas, o objetivo
da pesquisa seja alcançado, gerando discussão no campo teórico, problematização
e percepção acerca da importância da formação aliada a prática educativa do
professor.
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6. CRONOGRAMA

ANOS

Maio Agos/ Nov Jan Abril/ Out/ Jan


junh/ set/ dez /fev/ maio/ Julho Nov Fev Maio
Atividades
julh out/ 2023 març jun agosto .dez Mar 2025
2023 2023 2024 2024 /set 2024 abril
2024 2025
Revisão
bibliográfica x
Seleção e
inclusão de X
participantes
Análise dos x x
dados coletados

Redação x
preliminar
Qualificação x

Redação final x

Defesa da x
pesquisa
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 33. ed. São Paulo: Brasiliense,
1995

CORTELLA, Mario Sérgio. Educação, Escola e Docência, Novos tempos, novas


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da prática docente. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 28., 2005, Caxambu.
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mediação dos saberes pedagógicos. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 29.,
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FRANCO, M. A. R. S. Pesquisa-ação e prática docente: possibilidades de


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Paulo: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, 2010.

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do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação. 2009.

TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos


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MELLO, G.N. de. Magistério de 1º grau. Da competência técnica ao


compromisso político. São Paulo: Cortez, 1983

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