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O individuo pode, a partir da interação de aspectos São estruturas internas de relativa durabilidade que
genéticos, ambientais, culturais, físicos, familiares, armazenam aspectos genéricos ou prototípicos de
estímulos, ideias ou experiencias e organizam
informações novas para tenham significa, determinando
como os fenômenos são percebidos e conceitualizados
É uma técnica terapêutica, não uma abordagem; Existe um combinado do não autojulgamento e nem o
julgamento do outro.
É um conjunto de técnicas terapêuticas;
Hierarquia de objetivos da DBT
Foi fundada por Marsha Linehan na década de 1990,
inicialmente trabalhando com pacientes borderline e 1) O indivíduo apresenta ameaça de vida a si ou a
suicidas – esse modelo terapêutico pensa em um outro. Isso pode incluir comportamentos auto
problema específico e começa-se a pensar de maneiras de lesivos e/ou ligados ao suicídio.
intervir;
O individuo se machuca, pois não sabe estratégias de
Foco na relação terapêutica, vínculo; como lidar com o sofrimento. Não é dizer parar, mas
estabelecer combinados para que ele peça ajuda antes do
Inicialmente Linehan começou sua prática na sofrimento. No início se baseia mais em redução de danos,
psicoterapia comportamental; sentir dor, mas de uma forma que não ameaça da vida.
Marsha questiona o uso da TCC tradicional para pacientes 2) Interferência na terapia
com uma história grande de invalidação;
Pode haver uma baixa adesão e/ou dificuldade de
Juntou influências de diferentes tipos de psicoterapia e estabelecimento de vínculo. O paciente não faz o que pede,
elementos do zen budismo; falta, etc.
Elementos da DBT 3) Qualidade de vida
Possui um paradoxo central da DBT – caminho no meio Se relaciona com problemas socioemocionais e/ou
entre aceitar e mudar; aceitação e mudança problemas financeiros. O paciente pode apresentar
Ocorre devido a críticas dos pacientes pois hora não se comportamentos perigosos (borderline) – compulsão por
sentiam ouvidos, hora não se sentiam ajudadas; compras, relações sexuais compulsórios etc.
Quando as emoções da criança são invalidadas, mais Competência aparente é ser hábil na resolução de
emoções exacerbadas ela vai ter, pois dessa forma ela determinadas situações (trabalho) e inábil em outras
entende que só tem valor quando possui emoções (estudos).
extremadas. Se você não acredita no seu cansaço, ou de
qualquer outra emoção é igual. 3) Crises inexoráveis versus luto inibido
Existem componentes que ajudam a explicar por que essa Inexoráveis de inflexíveis
vulnerabilidade ocorre: a sensibilidade aumentada, a O conceito de crises inexoráveis reflete um
intensidade emocional elevada, o lento retorno ao estado padrão em que, ao mesmo tempo, o paciente com TPB
de calma. “gera” e é controlado por eventos aversivos
Normalmente, as pessoas se desorganizam, mas voltam constantemente (Koerner, 2012). Contudo, cabe salientar
ao estado basal. Porém, existem pessoas que demoram que um erro comum nessas situações é confundir a ideia
voltar e com isso, pode-se ocorrer os comportamentos de “gerar” situações aversivas com a de “ter a intenção de
perigosos. gerar” esses eventos. Essa diferenciação é de suma
importância, pois frequentemente os terapeutas
Ambientes invalidantes incorrem em um erro fatal, tido como uma das estratégias
mais anti-DBT que existe, que é o de “culpabilizar a
É o descredito do sofrimento, da descrição das vítima”. Para não incorrer nesse erro é fundamental ter
emoções/eventos privados, punição, invalidação e um amplo conhecimento dentro da psicologia
banalização das experiencias privadas. comportamental, pois somente ela conseguirá elucidar
Podem começar em contextos simples, como tomar que o padrão comportamental de “gerar” os eventos
vacinas, mas vão adquirindo complexidade com o tempo. aversivos, na verdade, reflete um histórico funcional de
padrões comportamentais amplamente reforçados que,
Ambientes validantes ou impedem o paciente de desenvolver estratégias mais
efetivas para lidar com essas situações, ou bloqueiam a
É o reconhecimento das emoções, validação do
utilização, por parte do paciente, de estratégias efetivas
sofrimento e ensino da descrição das próprias emoções.
que ele normalmente conseguiria desenvolver se não
Dilemas dialéticos estivesse no contexto da desregulação emocional
(Linehan, 2010a).
Necessidade de regular as próprias emoções X ambientes
invalidantes Um individuo que trata mal porque não sabe como fazer
diferente. O psicólogo não pode culpabilizar a vítima por
Dilemas: condições opostas entre si agir dessa forma, mas encontrar como o indivíduo se
embolou todo.
Linehan propôs três tipos:
Já o conceito de luto inibido refere-se à tendência
1) Vulnerabilidade emocional versus
dos pacientes com TPB para evitar ou inibir as
autoinvalidação
experiências e as expressões de emoções intensas e
Quando nós mesmos somos nossos próprios dolorosas, muito em função do histórico intenso de
invalidadores e não acreditamos no que sentimos; traumas e perdas que esses pacientes possuem. Isso faz
com que esses pacientes não consigam elaborar
Ocorre quando o paciente que possui uma completamente novas situações de perda e/ou que
vulnerabilidade começa a ter comportamento de ativem emocionalidade intensa devido à falta de contato
autoinvalidação com essas emoções (oriunda do mecanismo de inibição
Autoinvalidação: a invalidação do ambiente se torna emocional. Assim, podemos conceituar luto inibido como
‘eventos privados’ uma evitação automática e involuntária de situações
emocionalmente dolorosas acompanhada de uma
A autoinvalidação tem função de conseguir dos outros a inibição da resposta emocional natural. Dessa forma,
aprovação inibir a dor pelos traumas vivenciados na infância ou
pelas perdas recentes é uma característica desses
A autoinvalidação somada a expectativas irreais de si,
pacientes, resultando em estratégias de enfrentamento
podem levar a comportamentos extremados.
disfuncionais.