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História da Psicologia Cognitiva que tive mediante a uma experiencia, e quando

necessário, irei usá-la.


Déc de 20
É uma aprendizagem que vai sendo armazenado;
Começa os estudos de Kholer sobre cognição animal
Ainda dentro do behaviorismo, mas chamado aqui de
Publicação do “The mentality of apes” (1921) behaviorismo mediacional.
Déc de 30 Criação do primeiro computador por Allan Turing (1946)
Publicação de Tolman e Honzink (1930) – carrega uma mudança de paradigma da sociedade, o
computador funciona como nós;
Manifesto behaviorista – não há como avaliar estímulos
privados e agora é explicado baseado em estímulo Linguagem computacional usada na psicologia cognitiva
resposta (S-R) e isso recebe críticas; para representar como a mente funciona (deletar,
armazenar, recuperar...)
Hull, Tolman e Honzink autores críticos.
Inibição recíproca de Sherrington (1947) – termo
Eles criam o paradigma S-O-R – o organismo passou a ser ‘sinapse’,
importante na análise, existe algo que ocorre antes ou
durante - Surgimento da investigação de variáveis Déc. de 50
intervenientes internas do comportamento; Desenvolvimento da técnica de dessensibilização
Skinner também crítica o paradigma S-R, gerando o S-R-S, sistemática de Wolpe (1952) - Behaviorismo de Sk.
colocando a explicação para fora do indivíduo Uma crítica pelo fato de que se estudava pombos e as não
S (estímulo) R (resposta) O (organismo) S (ambiente); se atentava ao sofrimento humano, com isso surge a
técnica;
Estímulo mediacional – algo que media (variáveis
internas) Críticas de Eysenck e Shapiro ao modelo psicoterápico das
práticas psiquiátricas e psicológicas da época que não
Estudo com ratos no labirinto – Tolman: o cognitivo do mostravam evidências de que funcionavam, ou seja, falta
labirinto foi aprendido, a aprendizagem mediou o de cientificidade (psicanálise);
comportamento de sair mais rápido do organismo;
Livro “The effects of psychoterapy: na evaluation”,
Déc de 40 Eysinck (1952);
Desenvolvimento de pesquisas sobre as bases fisiológicas Crescimento do advento da computação digital –
(Sist. N) no comportamento; tentava entender como o amadurecimento da linguagem que é apropriada pelo
cérebro produz pensamento; cognitivismo.
As explicações do comportamento começaram a Shapiro (1952), defendia que o psi clínico deveria ser um
considerar as percepções e pensamentos do indivíduo; cientistas, testar hipóteses e que o cliente deveria ser
controle dele mesmo;
Guthrie (1942) – introduz a ideia de associação dos
estímulos que estão acontecendo; Nascimento da Psicologia Cognitiva (1956);
Teoria de Aprendizagem de Hull (1943) – aproximação Cognitivo fala de assuntos abstratos como os pensamento,
entre cognitivismo e comportamental “aprendemos emoções, sensações;
experimentando o mundo, e essas associações vão ficando
latente/guardadas, até que o mundo nos mostre Havia o desejo de tornar científico o que se dizia, se
possibilidade desse aprendizado acontecer” isso é caminhando para o funcionamento cerebral.
chamado de ‘mapa cognitivo’ de uma aprendizagem Ao invés de introspectar, agora se inspeciona.
Déc de 60 As coisas que faço altera a forma com que enxergo o
mundo;
A mente deixa de ser abstrata e agora é o que o cérebro
produz; Restruturação da cognição – mudança do comportamento
(O  R), se eu mudo as coisas mudam; mudança do
A mente é um produto do que o cérebro faz; comportamento que remodela a cognição
Aplicação de técnicas para situações clínicas com enfoque Não é o evento em si que geram emoções e
em comportamentos neuróticos e redução de ansiedade comportamentos, mas sim o que os pensamentos sobre
em pacientes diversos eles e como nos sentimos em relações a eles – a forma em
Estudos de Eysinck (1960), sobre a utilização de que eu encarei o que vivi, como se lida com situações que
condicionamento respondente, inibição recíproca e vivo, não sendo “grato a tudo” pois isso invalida a
contradicionamento para tratamento da ansiedade cognição, não tenho condições para mudar o estímulo,
ambiente, contexto, nessa perspectiva deve-se
Crítica ao modelo psicanalítico de tratamento esquecer/aceitar o passado, perdoar coisas necessárias. O
psi ajuda a pessoa a enxergar a realidade – reestruturação
Críticas de Vygotski aos modelos comportamentais de
de pensamentos, crenças...
seleção pelas consequência em 1962
Desadaptativo – gera um sofrimento.
Nessa época surgem diversos modelos terapêuticos:
O filtro cognitivo é construído com o tempo a depender do
Criação da terapia racional-emotivo-comportamental –
que se aprende, se ouve, mas, há predisposições nisto.
Eliz (1962);
Nem sempre os filtros construídos são saudáveis.
Proposta de tratamento de pacientes neuróticos
Os eventos despertam nossos pensamentos que
considerando distorções sistemáticas e consistente de
despertam as emoções e nossos comportamentos por
pensamento (Beck)
conseguintes.

Minhas crenças modulam meu comportamento;


Déc de 90
O cérebro aprende com as experiencias que teve no
Os modelos cognitivos comportamentais possuem mundo;
origens nas terapias comportamentais, mas são altamente
Modelo Cognitivo
influenciados pela cognitiva
Crenças nucleares → pressupostos subjacentes →
A cognitivo-comportamental ganhou teorização com
situação → pensamentos automáticos → reações →
Linehan, Meichnbaum e Barlow;
emocional → comportamental → física
C – Significa mudança de comportamento
A minha cognição influencia o que faço ou sinto;
Princípios Fundamentais da Terapia Cognitiva
Modelo cognitivo-comportamental
TCC – modelo de técnicas do terapeuta associadas a
→ Evento (S) → Avaliação cognitiva (O) → emoção →
prática
comportamento → evento →
Preposições fundamentais
Evento, av. cognitiva do evento posso avaliar o que
A atividade cognitiva influencia o comportamento (S-O-R) aconteceu comigo e posso avaliar minhas emoções; se
e pode ser monitorada e alterada; houver mudanças de comportamento, as próprias
mudanças de comportamento podem alterar meu
O comportamento desejado pode ser influenciado sentimento; o processo terapêutico é o ponta pé para
mediante a mudança cognitiva; mudança de comportamento.
Se o problema está na cognição, então é nela que se deve Exemplo de uma paciente com fobia social: evento –
agir; preparando-se para ir a uma festa; avaliação cognitiva –
não vou saber o que dizer, vou parecer um desajustado,
Para mudar o comportamento eu mudo a cognição (forma
vou querer ir embora imediatamente; Emoção –
como eu enxergo a vida); cada pessoa sente de um jeito,
ansiedade, tensão; comportamento – deu uma desculpa e
modula a forma com que o individuo se comporta.
evitou a festa.
Nossas cognições tem uma influência controladores sobre
nossas emoções e comportamentos;

O modo como agimos ou nos comportamos pode afetar


profundamente nossos padrões de pensamento e nossas
emoções
Principais Conceitos desenvolvimento, personalidade, construir uma
vulnerabilidade cognitiva
Distorções Cognitivas ou erros cognitivos
Ele poderá reagir ao mundo de forma única e não
Também são chamados de distorção de pensamento adaptada.
São encontradas com frequência em diversos tipos de A estrutura organizacional do pensamento
patologias
Níveis de Cognição (Knapp, 2004)
O que é pensado não é necessariamente acurado com a
realidade Pensamento automáticos → crenças subjanets
(pressupostos e regras) → crenças nucleares (esquemas)
Pensamentos de perseguição, pensamentos de que todos
querem ser igual a mim ... Elas se complementam, estão juntas

São vieses sistemáticos na forma como indivíduos Pensamentos Automáticos


interpretam suas experiencias. Se a situação é avaliada
erroneamente, essas distorções podem amplificar o Camadas superficial
impacto das percepções falhas. As distorções cognitivas São constituídos de crenças subjacente e nucleares
podem levar o indivíduo a conclusões equivocadas
mesmo quando sua percepção da situação está acurada. O Pensamentos que ocorrem de forma rápida, de forma
objetivo da terapia cognitiva é corrigir as distorções do privada e não são deliberados
pensamento (Knapp, 2004).
Eles ocorrem de forma ‘fora de controle’
O discurso mostra onde está a distorção;
Todos nós possuímos
Não emitir opinião, mas questionar “o que levou você
Um indício de que eles estão ocorrendo é a presença de
achar isso?”
fortes emoções
Alguns tipos de distorção: livro - David Burns
Pensamentos intrusivos
Tudo ou nada;
Não paramos para pensar neles;
Generalização
Está na base do TOC;
Filtro mental
Crenças Subjacentes
Desqualificando o positivo
São compostas por:
Tirar conclusões precipitadas
Pressupostos Subjacentes ou condicionais
Amplificação e minimização
No entanto, se por alguma coisa ou circunstância, os
Raciocínio emocional pressupostos não estão sendo cumpridos, o indivíduo
torna-se vulnerável ao transtorno emociona quando as
Rotular crenças nucleares negativas são ativadas.
Personalização Regras
Interação Recíproca Atitudes ou padrões
É sabido que há uma interação entre emoções, Descrições do que eu devia fazer ou ser;
pensamentos, comportamento, fisiologia e ambiente;
Ex. ser perfeito em tudo que eu faço
Essa interação ocorre mutuamente
Regra – um bom estudante tira notas boas
O foco de analise não é o ambiente, mas ele existe.
Pressuposto – não posso tirar nota baixa
Processamentos de informações
As regras podem ser impostas pelos outros.
A interação com o ambiente gera informações (inputs)
que são processados pelo organismo

S (input) O (processamento de informações) R (output) Crenças Nucleares – Esquemas

É a estrutura das crenças;

Vulnerabilidade cognitiva Temos vários esquemas

O individuo pode, a partir da interação de aspectos São estruturas internas de relativa durabilidade que
genéticos, ambientais, culturais, físicos, familiares, armazenam aspectos genéricos ou prototípicos de
estímulos, ideias ou experiencias e organizam
informações novas para tenham significa, determinando
como os fenômenos são percebidos e conceitualizados

Esquema mal adaptativos – são esquemas, cognições,


emoções desagradáveis

1- Verdades a priori acerca de si mesmo ou do


ambiente
2- Resistência a mudança, pois há uma crença
associada de que é impedido mudar
3- Ligados a altos níveis de afeto, quando ativados
4- Frequentemente desencadeados por algumas
mudanças ambientais, como perde de um
emprego ou fim de um relacionamento
5- Geralmente resultantes de uma interação do
temperamento inato da criança com experiencias
de desenvolvimento disfuncionais com pessoas
significativas
6- Autoperpetuáveis.

Esquemas adaptativos – saudáveis

Crenças nucleares (core beliefes)

1- Crenças nucleares de desmparo (helplessness):


crenças sobre ser impotente, grafil, vulnerável,
carente, desamparado, necessitado
2- Crenças de desamor (unlovability) crenças sobre
ser indesejável, incapaz de ser gostado, incapaz
de ser amado, sem atrativos, imperfeito,
rejeitado, abandonado, sozinho.
3- Crenças nucleares de desvalor (unworthiness) –
crenças sobre ser incapaz, incompetente,
inadequado, ineficiente, falho, defeituoso,
enganador, fracassado, sem valor.

A postura é investigativa, não possuindo respostas


prontas.

Crença nuclear é fatalista /determinante (eu nunca,


sempre, toda vez) – crenças subjacentes (pressuposto (se,
então) /regra (descreve um padrão).

Desvalor de mim, de que eu aguento tudo, não valoriza o


próprio cansaço mas valoriza o outro.
Terapia Comportamental Dialética (DBT) A realidade tal qual ela é, não como gostaria que fosse.

É uma técnica terapêutica, não uma abordagem; Existe um combinado do não autojulgamento e nem o
julgamento do outro.
É um conjunto de técnicas terapêuticas;
Hierarquia de objetivos da DBT
Foi fundada por Marsha Linehan na década de 1990,
inicialmente trabalhando com pacientes borderline e 1) O indivíduo apresenta ameaça de vida a si ou a
suicidas – esse modelo terapêutico pensa em um outro. Isso pode incluir comportamentos auto
problema específico e começa-se a pensar de maneiras de lesivos e/ou ligados ao suicídio.
intervir;
O individuo se machuca, pois não sabe estratégias de
Foco na relação terapêutica, vínculo; como lidar com o sofrimento. Não é dizer parar, mas
estabelecer combinados para que ele peça ajuda antes do
Inicialmente Linehan começou sua prática na sofrimento. No início se baseia mais em redução de danos,
psicoterapia comportamental; sentir dor, mas de uma forma que não ameaça da vida.
Marsha questiona o uso da TCC tradicional para pacientes 2) Interferência na terapia
com uma história grande de invalidação;
Pode haver uma baixa adesão e/ou dificuldade de
Juntou influências de diferentes tipos de psicoterapia e estabelecimento de vínculo. O paciente não faz o que pede,
elementos do zen budismo; falta, etc.
Elementos da DBT 3) Qualidade de vida
Possui um paradoxo central da DBT – caminho no meio Se relaciona com problemas socioemocionais e/ou
entre aceitar e mudar; aceitação e mudança problemas financeiros. O paciente pode apresentar
Ocorre devido a críticas dos pacientes pois hora não se comportamentos perigosos (borderline) – compulsão por
sentiam ouvidos, hora não se sentiam ajudadas; compras, relações sexuais compulsórios etc.

Vira-se um paradoxo entre aceitar o que está acontecendo 4) Aquisição de habilidades


comigo e com isso mudar, existem situações e Estas, são as que favorecem alcançar os objetivos.
sentimentos que aceito, outros que mudo – importante
para pessoas com desregulação emocional extrema. Conceitos da DBT

A ênfase vai ser no processo de validação e aceitação do Teoria Biossocial


comportamento, conforme ele ocorre no momento
presente; É uma teoria criada por Linehan, para explicar a
desregulação emocional, encontrada em pacientes
O foco é intervir em comportamentos que interferem no borderline e suicidas.
tratamento;
Essa desregulação é o fruto da interação de aspectos
Profunda ênfase na relação terapêutica como base biológicos (vulnerabilidade emocional) e de aspectos
fundamental do tratamento; ambientais (ambiente invalidante).
O foco vai ser destacado nos processos dialéticos Vulnerabilidade social
A DBT auxilia os pacientes a pensar no que ela aceita e o O conceito de vulnerabilidade emocional envolve os
que ela muda; aspectos biológicos do desenvolvimento e da manutenção
da desregulação emocional. Contudo, é de suma
Pacificação nas relações, religar o contato, trazer uma
importância o entendimento de que apenas a presença da
relação saudável.
vulnerabilidade emocional não é o suficiente para a
***Aceitar as sensações ruins como sendo delas, e etiologia da desregulação emocional. Isso se deve ao fato
prosseguir. Não é uma aceitação no sentido de de que todos somos vulneráveis, em algum grau, às nossas
acomodação ou conformismo, mas que geram uma emoções, ou seja, todos nós temos um sistema de ativação
mudança, que vai em direção daquilo que nos torna mais emocional frente a estímulos emocionais. Contudo,
fortes, habilidosos... algumas pessoas podem ter maior vulnerabilidade ao seu
processamento emocional, possuindo, assim, uma
Naufragar por ignorar a consciência. *** ativação mais sensível diante de estímulos emocionais.
Esses indivíduos mais vulneráveis necessitariam de uma
É a aceitação que possibilita uma mudança; quanto mais
maior modulação emocional, a qual seria aprendida
reclamo mais longe de aceitar.
ambientalmente. Por isso, a apresentação da
“uma vida que vale a pena ser vivida...” desregulação emocional necessita dessa interação entre
esses aspectos biológicos (vulnerabilidade emocional) e
Objetivos da DBT pretende oferecer ao paciente uma vida
que vale a pena ser vivida.
ambientais (ambientes invalidantes) (Dornelles e Sayago, ativam suas emoções e ao mesmo tempo ser ativo na
2015). cobrança de outros deveram resolver seus problemas

Quando as emoções da criança são invalidadas, mais Competência aparente é ser hábil na resolução de
emoções exacerbadas ela vai ter, pois dessa forma ela determinadas situações (trabalho) e inábil em outras
entende que só tem valor quando possui emoções (estudos).
extremadas. Se você não acredita no seu cansaço, ou de
qualquer outra emoção é igual. 3) Crises inexoráveis versus luto inibido

Existem componentes que ajudam a explicar por que essa Inexoráveis de inflexíveis
vulnerabilidade ocorre: a sensibilidade aumentada, a O conceito de crises inexoráveis reflete um
intensidade emocional elevada, o lento retorno ao estado padrão em que, ao mesmo tempo, o paciente com TPB
de calma. “gera” e é controlado por eventos aversivos
Normalmente, as pessoas se desorganizam, mas voltam constantemente (Koerner, 2012). Contudo, cabe salientar
ao estado basal. Porém, existem pessoas que demoram que um erro comum nessas situações é confundir a ideia
voltar e com isso, pode-se ocorrer os comportamentos de “gerar” situações aversivas com a de “ter a intenção de
perigosos. gerar” esses eventos. Essa diferenciação é de suma
importância, pois frequentemente os terapeutas
Ambientes invalidantes incorrem em um erro fatal, tido como uma das estratégias
mais anti-DBT que existe, que é o de “culpabilizar a
É o descredito do sofrimento, da descrição das vítima”. Para não incorrer nesse erro é fundamental ter
emoções/eventos privados, punição, invalidação e um amplo conhecimento dentro da psicologia
banalização das experiencias privadas. comportamental, pois somente ela conseguirá elucidar
Podem começar em contextos simples, como tomar que o padrão comportamental de “gerar” os eventos
vacinas, mas vão adquirindo complexidade com o tempo. aversivos, na verdade, reflete um histórico funcional de
padrões comportamentais amplamente reforçados que,
Ambientes validantes ou impedem o paciente de desenvolver estratégias mais
efetivas para lidar com essas situações, ou bloqueiam a
É o reconhecimento das emoções, validação do
utilização, por parte do paciente, de estratégias efetivas
sofrimento e ensino da descrição das próprias emoções.
que ele normalmente conseguiria desenvolver se não
Dilemas dialéticos estivesse no contexto da desregulação emocional
(Linehan, 2010a).
Necessidade de regular as próprias emoções X ambientes
invalidantes Um individuo que trata mal porque não sabe como fazer
diferente. O psicólogo não pode culpabilizar a vítima por
Dilemas: condições opostas entre si agir dessa forma, mas encontrar como o indivíduo se
embolou todo.
Linehan propôs três tipos:
Já o conceito de luto inibido refere-se à tendência
1) Vulnerabilidade emocional versus
dos pacientes com TPB para evitar ou inibir as
autoinvalidação
experiências e as expressões de emoções intensas e
Quando nós mesmos somos nossos próprios dolorosas, muito em função do histórico intenso de
invalidadores e não acreditamos no que sentimos; traumas e perdas que esses pacientes possuem. Isso faz
com que esses pacientes não consigam elaborar
Ocorre quando o paciente que possui uma completamente novas situações de perda e/ou que
vulnerabilidade começa a ter comportamento de ativem emocionalidade intensa devido à falta de contato
autoinvalidação com essas emoções (oriunda do mecanismo de inibição
Autoinvalidação: a invalidação do ambiente se torna emocional. Assim, podemos conceituar luto inibido como
‘eventos privados’ uma evitação automática e involuntária de situações
emocionalmente dolorosas acompanhada de uma
A autoinvalidação tem função de conseguir dos outros a inibição da resposta emocional natural. Dessa forma,
aprovação inibir a dor pelos traumas vivenciados na infância ou
pelas perdas recentes é uma característica desses
A autoinvalidação somada a expectativas irreais de si,
pacientes, resultando em estratégias de enfrentamento
podem levar a comportamentos extremados.
disfuncionais.

2) Passividade ativa versus competência aparente

A passividade ativa é ser passivo na resolução dos


próprios problemas ou para lidar com os problemas que

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