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Comportamento e Atitude Crítica

Doença: há 20 mil anos atrás:


 Espíritos malignos;
 Técnicas de trepanação.
Doença:
Eucrasia: Indivíduo – Ambiente (Sem interferência)
Discrasia: Indivíduo – / – Ambiente (Com Interferência)
Hipócrates:
Teoria humoral – Equilíbrio entre quatro humores (sangue, bile negra, bile amarela e
fleuma)
Influência Religiosa, Igreja cristã medieval – Doença como uma punição de Deus
Renascimento
 Investigação Científica – primeiros desenhos anatómicos;
 Descartes – Corpo Humano como uma máquina.
Primeira Revolução da Saúde – Modelo Biomédico
Com o renascimento (séc. XVI) e com a revolução francesa, a medicina transforma-se
numa medicina científica.
Teoria do germe: Postura que um organismo patogénico específico estava associado a
uma doença específica.
 A medicina torna-se cada mais científica e tecnológica permitindo um maior
controlo sobre as doenças, melhor qualidade de vida das populações, mas
aumentou o número de população com doenças crónicas.
 Com a revolução industrial introduz-se mudanças acentuadas em todos os
setores da sociedade, com elevados movimentos de migração com
consequências refatsas para o equilíbrio ecológico (epidemias e pragas)
 A prevenção passa pelo controlo do agente patogénico alterando as condições
do ambiente
Comportamento Humano – Principal causa de morbilidade e mortalidade nos países
desenvolvidos.
Medicina Comportamental
Saúde Comportamental
Modelo de crenças da saúde - Modelo mais antigo desenvolvido por Rosenstock
e Better, no final dos anos 80, parte do pressuposto que para um indivíduo
desempenhar um determinado comportamento ele necessita de ter um certo tipo de
crenças. É um modelo ainda muito usado em toda a europa. Este modelo vem-se
enquadrar no modelo cognitivo (vai valorizar o pensamento, as ideias que temos,
comportamento).
As crenças que temos acerca da saúde é que tem um papel fundamental na mudança
comportamental.

Crença – Abrange qualquer proposição ou hipótese sustentada por uma pessoa que
relacione dois ou mais objetos ou elementos psicológicos, ou seja, uma crença é uma
ideia que nós temos, em que acreditamos.

A nossa forma de pensar é que nos move para certo comportamento. Este modelo
postula que a disposição para implementar comportamentos de saúde depende da:
 Perceção que o indivíduo tem da probabilidade de ter uma doença particular.
 Perceção da gravidade das consequências de adoecer. Como por exemplo as
imagens do maço de tabaco.
Educação para a saúde
Para pessoas com comportamento de risco – para mudarem esses
comportamentos.
Para pessoas com comportamentos adequados – para manterem esses
comportamentos.
 Basear-se nos estudos., nº de incidência.
 Mostrar as consequências da doença.
 Casos verídicos.
 Vídeos, fotografias.
 Perceção de que as doenças podem ser prevenidas através de ações específicas
como por exemplo alternativa comportamental pode prevenir doenças ou
demostrar os benefícios de deixar de ter o comportamento baseando-se em
estudos e no nº de casos.
 Se necessário existir um sinal (interno ou externo), um estímulo desencadeador
que o pode levar a atuar e pôr em prática um comportamento adequando.
1º – Temos que perceber o que leva estas pessoas a terem determinados
comportamentos sabendo elas que isso é prejudicial para a saúde e depois de
percebermos o pensamento vamos intervir.
2º – Que haja mudança comportamental temos que dizer que com aquele
comportamento tem mais probabilidade de provocar uma tal doença e as
consequências que isso traz.
3º– Mostrar a estratégia de prevenir a doença. A mudança comportamental vai
depender muito das estratégias que nós vamos utilizar.
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Probabilidade – Gravidade – Perceção
Rosenstock diz que há 3 ideias que nós podemos construir:
1º – Ameaça
A: Perceção da suscetibilidade à condição de doente (ou aceitação de um
diagnóstico).
B: Perceção da gravidade da condição.
Mostrar vídeos e fotografias de tal forma ameaçador e fazer criar a ideia de que a
pessoa vai ter mais suscetibilidade para a doença e mostrar essa gravidade para que
faça a pessoa mudar o comportamento.
2º – Expectativa de resultado
A: Perceção dos benefícios de uma ação especifica.
B: Perceção das barreiras para iniciar essa ação.
É ameaçarmos e depois mostramos que essa ameaça pode ser evitada, e ter benefícios
com essa doença, é mostrar à pessoa que ela vai ganhar a curto e longo prazo. Mostrar
que também existem barreiras, que não é fácil, dar-lhe essa perceção das barreiras.
Consciencializa-la das barreiras.

3º – Expectativa de eficácia (capacitar)


A convicção acerca da capacidade da pessoa para realizar a ação
recomendada.
Depois de mostrar o que é mau, vamos mostrar como se faz para que consiga mudar o
comportamento. A convecção acerca da capacidade pessoal para realizar a ação
recomendada. Capacitar a pessoa para a mudança de comportamento.
Teoria da Autodeterminação
Este modelo trabalha sobretudo a motivação da população. É útil quando vemos que
falta a motivação na pessoa.
Essa teoria propõe que a motivação seja um contínuo, caracterizada por níveis de
autodeterminação, que varia do mais autodeterminado (motivação intrínseca) ao
menos autodeterminado (motivação extrínseca).
O próprio é que tem que ter a motivação para mudar. Dá a liberdade à pessoa de
mudar ou não. Nós propomos as pessoas uma situação, mas depois cabe ao próprio
ter a iniciativa se quer ou não, ou se pode ou não
O TAD compreende que o comportamento humano é incentivado por três
necessidades psicológicas primarias universais:
Autonomia – Reflete o desejo de participar nas atividades onde a possibilidade
de escolha esteja presente.

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Capacidade – Está ligada ao sentir-se capacitado e confiante para realizar um
determinado comportamento com determinada aptidão.
Relação social – Trata-se da necessidade de perceber que comportamento é
reconhecido positivamente por outras pessoas ou que a sua prática facilita a
socialização.
Motivação intrínseca – O que está relacionado com nós próprios, com os nossos
interesses. Gera menos autodeterminação.
Motivação extrínseca – esta pode variar em diferentes níveis:
Regulação externa – É o comportamento regulado por meios como valorização
material ou medo de consequências negativas.
Regulação interiorizada – Internalizada, como comportamentos reforçados por
pressões internas como culpa, ou como a necessidade de ser bem visto.
Regulação identificada – Aquilo que o sujeito ache “eu tenho que fazer,
mesmo que não queira, eu tenho que fazer”. Quando um sujeito realiza uma
tarefa que considera importante para si, mesmo que considere que não seja
interessante.
Regulação integrada – As situações são organizadas significativamente e de
forma hierárquica, avaliadas e colocadas com outros valores e necessidades.
EM SUMA: No modelo de crença a motivação vai surgir da ameaça. E o modelo da
auto determinação a motivação tem que surgir do próprio. Apesar dos modelos
serem diferentes, eles vão-se completar.
Psicologia
Estudo do comportamento. Com a divulgação da obra do filosofo Maine de
Biran (1766-1824) divulgados nos princípios do séc. XIV e que se debruçam sobre a
introspeção, a vontade, o consciente e o inconsciente, a palavra Psicologia passaria a
fazer parte da linguagem corrente.

Criaram dois laboratórios para se estudar – Surge a Psicologia como Ciência – Estudo
do comportamento e da atividade mental (1979)
Palov – Fez uma experiência com cães, colheu a saliva do cão quando este estava na
presença do tratador. – Reparou que na presença do tratador o cão tinha outro
comportamento e ficava com mais saliva na boca. Mostrou assim que à um estímulo
que provoca um comportamento.
FOI ASSIM IMPORTANTE PARA A PSICOLOGIA POIS COMPROVOU QUE É PRECISO
EXISTIR UM ESTÍMULO PARA PROVOCAR UM COMPORTAMENTO.

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Psicologia

Comportamental
Cognitiva
Foca o pensamento-
Mudança comportamental
Intervimos para o mudar.

Teorias da Atribuição da
Psicologia Positiva (a.
mudança comportamental
otimismo - modelo
(a. Modelo de Crenças Coping Locus do control
explicativo da atribuição; b.
Saúde; b. Modelos da
Flow)
Autodeterminação)

Perspetiva comportamentalista ou Beltaviorista (Watson, Rovlov, Skinner)


 O comportamento observável, ou seja, as sequências de estímulo – Resposta,
ou de antecedentes – consequentes são o objetivo da Psicologia.
 Se a psicologia se ocupasse no estudo das experiências mentais, através de
uma observação introspecionista, não poderia ser objetiva e mensurável como
uma ciência deve ser.
 Renuncia à interpretação de comportamento com base nos acontecimentos,
sensações e perceções anteriores.
HÁ UMA RESPOSTA E UM ESTÍMULO
Há estratégias para mudar a resposta.
Há estratégias para mudar o estímulo - Mas há movimentos, há
situações que não se consegue mudar o estímulo. EX: Não querer sair de casa
porque tem medo do covid, não conseguimos mudar aí o estímulo.
 Procura observar, analisar e interpretar o comportamento com base no estudo
de sequências observáveis de S-R, ou de antecedentes – consequentes.
 A atenção do Psicólogo deverá incidir sobre os fenómenos fácil e objetivamente
mensuráveis que traduzem o comportamento de um individuo (R) submetido a
uma situação do ambiente (S).

Skinner colocou um rato numa caixa com um botão na caixa que abria uma porta para
a comida para o rato. Contou o tempo, repetiu várias vezes o processo e concluiu que

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no fim de algum tempo, o tempo que o rato demorava a carregar no botão e fez várias
vezes até que conclui que no fim de alguns ensaios o rato deixou de ir tocar no botão.
Conclui que o reforço aumenta a probabilidade de obtermos uma resposta.
Quando queremos então que obtenha uma resposta vamos dar um reforço (como o
género do rato, a comida)
EXEMPLO: Se a pessoa gostar muito de café e ela naquele dia até teve o
comportamento que queríamos, foi tomar banho ao chuveiro e até foi para o cadeirão
e esteve lá bastante tempo, então no almoço damos um café (ou seja, surge como
reforço)
Se no outro dia até estiver a chover e ele não querer ir ao chuveiro nem levantar, aí
não vamos ceder e não damos o café.
Se o reforço for adiado é reforço negativo (por exemplo dizermos que no dia seguinte
se levantar, damos o reforço, o cafezinho)
A punição é para que deixem determinado comportamento (o tal choque que o rato
levava ao tocar no botão)
Pode ser:
Reforço imediato: logo após o comportamento.
Reforço intermitente: a pessoa sabe que vai ser recompensada, mas não sabe
quando.
Perspectiva Cognitiva (Jolman, Piaget, Kohler, Wertheimer)
Considerem que os seres humanos não são passivos recetores de estímulos,
mas que processam ativamente a informação e a transformação em novas formas e
categorias.
 Ocorrem numerosas transformações entre o estímulo e a massa
experiência de ver, ler, e de lembrar.
 As pessoas pensam, planeiam, tomam decisões em base na informação
contida na memória, e escolhem seletivamente entre o estímulo no
ambiente, dando atenção a alguns e esbatendo outros.

Cognição - Processos mentais que transformam a informação sensorial, a codificam e a


armazenam na memória e a recuperam mais tarde para ser visada.
Perceção – Imaginação, revolução de problemas, memória e pensamento – fases da
cognição.
 As crenças e os pensamentos irracionais são os responsáveis pelo
aparecimento dos quadros psicopatológicos.
Paradigma da Reestruturação Cognitiva – Identificar os pensamentos automáticos e
dar-lhes alternativa. Procurar ver alternativa desse pensamento.

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Teorias de Motivação de valor Expetativa (inclui-se os dois modelos (crença da saúde
e autodeterminação))
O comportamento é organizado em redor da busca de objetivos.
Os objetivos providenciam o elemento valor.
Os objetivos são qualidades que as pessoas assumem como desejáveis (o que define
que quer fazer) ou indesejáveis (o que define que não quer fazer, POR EXEMPLO: No
próximo mês não quero continuar a fumar um maço por dia).
Psicologia Positiva (a partir de +/- 2002)
Necessidade de a ciência psicológica “olhar outro lado” da experiência humana,
não apenas o negativo e o patológico (seligman, 2002; seligman e Cskszentmitalyi ;
2000)
Interpretar as coisas negativas por outro lado, é tentar ver o lado positivo e ter um
pensamento otimista.
Na psicologia positiva estão incluídos conceitos fundamentais/conceptuais tais como:
 Otimismo; Experiencia ótima ou flow; Bem-estar subjetivo; Esperança;
Sabedoria
Conceitos de segunda geração
 Pessimismo defensivo; Falsa esperança; Ilusões positivas.

Conceitos “reciclados”, adotados pela psicologia positiva:


 Criatividade; As emoções, A inteligência emocional
Otimismo:
Expectativa geral de que as coisas agradáveis serão abundantes no futuro e de
que as desagradáveis serão escassas.
Uma atitude otimista parece ser um traço adaptativo importante para a
evolução da espécie. (meio interfere – família pessimista - tendência a ser pessimista)
Os otimistas atribuem explicações permanentes, difusas/globais e internas para
os eventos bons, e explicações temporárias, específicas e externas para eventos
desagradáveis. (foi este exame, nesta segunda-feira, que correu mal. Só este vai
correr mal.)

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Os pacientes com
uma visão mais
Maior capacidade otimista da sua
de reagir a diminuição da situação clinica
situações sensibilidade à dor apresentam uma
stressantes qualidade de vida
significativamente
superior.

Apesar de um grupo de pessoas poder experimentar o mesmo acontecimento negativo


ou similar, a forma como cada um interpreta ou explica esse evento, irá determinar a
possibilidade de adquirir ou não, um sentimento de impotência e o consequente
comportamento associado.

Influencias na Vida Afetiva e social


Influências na Vida Social Ninguém quer ficar perto de enfezados
Recuperação “ “ “ “ de mal humorados
Menos stress Busca de atividades saudáveis
Menos risco de diabetes Reprogramam atividades
Menos risco de doenças cardíacas São mais persistentes
Fazem mais planos de vida
Mais empreendedores e buscam alternativas

Baseado na teoria das Atribuições o otimismo explicativo caracteriza-se:

1- Global/ específico
2- Permanente/temporário Gera otimismo ou pessimismo
3- Interno/externo
EXEMPLO 1ºDIMENSÃO
OTIMISMO
PESSIMISMO

ACONTECIMENTO NEGATIVO INTERPRETADOS COMO


ACONTECIMENTO NEGATIVO INTERPRETADOS COMO
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GLOBAIS
ESPECIFICOS

Este trabalho é difícil.


Todos os trabalhos são difíceis.
PESSIMISMO OTIMISMO

ACONTECIMENTO POSITIVO ACONTECIMENTO


INTERPRETADOS COMO ESPECIFICO. POSITIVOINTERPRETADOS COMO GLOBAIS.

Este trabalho é fácil. Todos os trabalhos são fáceis.

EXEMPLO DA 2ºDIMENSÃO
PESSIMISMO OTIMISMO

ACONTECIMENTO NEGATIVO ACONTECIMENTO NEGATIVO


INTERPRETADOS COMO PERMANENTES. INTERPRETADOS COMO TEMPORARIO.

Todas as segundas feiras são difíceis. Esta segunda feira está a ser difícil.

PESSIMISMO OTIMISMO

ACONTECIMENTO POSITIVO ACONTECIMENTO POSITIVO


INTERPRETADOS COMO TEMPORARIOS. INTERPRETADOS COMO PERMANENTES.

Esta segunda feira correu bem. Todos os dias me correm bem.

EXEMPLO 3ºDIMENSÃO

PESSIMISMO OTIMISMO

ACONTECIMENTO NEGATIVO ACONTECIMENTO NEGATIVO


INTERPRETADOS COMO ATRIBUIÇÃO INTERPRETADOS COMO ATRIBUIÇÃO
INTERNA (CULPABILIZAÇÃO). EXTERNA.

Eu não sou capaz de fazer este trabalho. Este trabalho é difícil.


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PESSIMISMO
OTIMISMO
ACONTECIMENTO POSITIVO

Em suma:
ACONTECIMENTO + ACONTECIMENTO -

1º GLOBAL Otimismo Pessimismo

1º ESPECIFICO Pessimismo Otimismo

2º TEMPORÁRIO Pessimismo Otimismo

2º PERMANENTE Otimismo Pessimismo

3º ATRIBUIÇÃO INTERNA Otimismo Pessimismo

3º ATRIBUIÇÃO EXTERNA Pessimismo Otimismo

Coping
Conjunto das estratégias utilizadas pelas pessoas para adaptarem-se a circunstâncias
adversas.
Após a década de 60 – Teoria de Coping enfatiza os comportamentos de Coping e seus
determinantes cognitivos e situacionais.
Coping é definido como um conjunto de esforços, cognitivos e comportamentais,
utilizado pelos indivíduos com o objetivo de lidar com exigências específicas, internas e
externas, que surgem em situações de stress e são avaliadas como sobrecarregado ou
excedendo os seus recursos pessoais (Lazarus & Folkman, 1984).
Lazarus & Folkman propõem um modelos (Modelos de Processamento do Stress e
Coping) que divide o Coping em duas categorias funcionais: Coping focalizado no
problema e Coping focalizado na emoção.

O modelos de Folkman e Lazarus (1980) envolve quatro conceitos principais:


a) Coping é um processo ou interação entre o indivíduo e o meio;
b) Utilizado numa situação de stress;
c) Implica uma avaliação da situação;
d) Mobilização de esforços cognitivos e comportamentais para gerir as
exigências internas ou externas.

O indivíduo procede à ponderação ou avaliação do resultado do plano de ação,


verificando se as estratégias de Coping utilizadas permitem que ele se adapte à sua
nova condição, mantendo o máximo de bem-estar possível.

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A eficácia de cada procedimento é reavaliada e, consecutivamente, as
estratégias poderão ser alteradas sempre que necessário (Sousa, 2011)

Os processos de Coping variam como desenvolvimento da pessoa (Folkman &


Lazarus, 1986)

Considera-se que a resposta de Coping é uma ação internacional física ou


mental, iniciada em resposta a um stressar percebido, dirigida para circunstâncias
externas ao estados internos (Lazarus & Folkman, 1984) cujo objetivo será geralmente
a redução de stress.
A resposta de stress é qualquer resposta envolvendo uma reação emocional ou
comportamento espontâneo.
Estilos e Estratégias de Coping
Os estilos de Coping têm sido mais relacionados a características de
personalidade ou a resultados de Coping podendo refletir a tendência
a responder de uma forma particular quando confrontados com uma
série especifica de circunstâncias.
As estratégias de Coping referem-se a açoes cognitivas ou de
comportamento tomadas no curso de um episodio particular de stress.

Lazus e Folkman (1984) propõem oito fatores para o estudo de Coping:


 Confronto (esforços agressivos de alteração da situação,
podendo apresentar grau de hostilidade e risco envolvido;
quer saber tudo
 Afastamento (esforços agressivos de alteração da situação, podendo
apresentar grau de hostilidade e risco envolvido);
 Autocontrole (esforços de regulação dos próprios sentimentos e ações);
 Suporte Social (procura de suporte informativo, suporte tangível e suporte
emocional);
 Aceitação de responsabilidade (reconhecimento do próprio papel na
situação e tentativa de recompor o problema):
 Fuga e evitamento (estratégias para escapar ou evitar o problema);

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 Resolução de problemas (esforços focados sobre o problema, buscando
alterar a situação);
 Reavaliação positiva (criação de significados positivos, podendo, também,
apresentar dimensão religiosa).
Estilos de Coping
 Personalidade de tipo A; Vive no stress, ansiedade.

 Monitorizador – Avalia tudo, tudo tem que ser ponderado e qualificável.


Desatento – Desvaloriza, não procura informação, vive de uma forma mais
tranquila.

 Primária – Lida com as situações na hora, reage na hora.


Secundária – Resolveu a situação, reage depois do problema. (Bombeiro, faz
tudo direito a reação emocional surge o passado algum tempo)

 Passivo – Deixa-se estar, acomodou-se à situação.


Ativo – Procura informação, saber mais.

 Aproximação – Confronta com o problema.


Evitação – Evita o problema.

 Direto – Quer esclarecimento.


Indireto – Procura informação por outras vias para evitar confronto direto com
o problema.

 Pró-social – Pensar em si sem prejudicar os outros.


Anti-social – Prejudicar os outros para beneficio próprio.
Estratégias de Coping
O Coping focalizado no problema constitui-se em um esforço para atuar na situação
que deu origem ao stress, tentando mudá-la.
A ação de Coping pode ser direcionada internamente ou externamente.
O Coping focado na emoção constitui-se em um esforço para controlar as emoções
associadas; envolve esforços. Para administrar ou regular as emoções. Negativas
associadas ao episodio de stress.
O Coping focado na emoção pode facilitar o Coping focado no problema por
remover a tensão e, similarmente, o Coping focado no problema por diminuir a
ameaça, reduzindo assim a tensão emocional.
Locus do controlo
O objetivo fundamental desta teoria é a
predição/ mudança do comportamento humano
O constructo locus de controlo é um dos em situações relativamente especificas.
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componentes da Teoria da Aprendizagem
A probabilidade de um comportamento
Social de J. Rotter (1990)
específico ocorrer numa dada situação é função
da expectativa de esse comportamento levar à
 Locus de Controlo representa uma expectativa generalizada sobre o grau de
controlo exercido pelo individuo sobre os acontecimentos ou os reforços que
ocorrem na sua vida.
 O Locus de Controlo é concebido como uma crença de que um comportamento
possibilitará ou não a obtenção de um reforço.
 O Locus de Controlo específico para a saúde focaria então as crenças
especificas quanto ao controlo da saúde.

Quatro variáveis:
1. O comportamento potencial – indica a probabilidade de um comportamento
(aberto ou coberto) ocorrer numa dada situação, em função dos reforços –
consequências positivas adquiridas ou repercussões. Negativas evitadas;
2. Expectativas – julgamentos (cognições) subjetivos, baseados em. experiências
passadas, quanto à probabilidade de um reforço ocorrer como resultado de um
comportamento especifico;
3. Valor do esforço – Indica a preferência subjetiva (baseada em experiencias
passadas) por um tipo ou fonte de reforço (motivação);
4. “Situação Psicológica” – Perspetiva pessoal. Sobre os acontecimentos
envolventes.

Pessoas com um Locus de Controlo Pessoas com um de Locus de Controlo


Interno creem que os seus sucessos ou Externo acreditam que o seu sucesso
fracassos são determinados pelas suas ou fracasso depende de regras
ações ou competências, sentido que
13 exteriores a si mesmo, como o acaso,
exercem maior influência na obtenção a sorte ou dos outros.
de reforços que os Externos.
 Em que medida os sujeitos concebiam o seu
estado de saúde ou a sua doença como
Conceito de locus
controlados por eles próprios, pelo acasso ou
de Controlo foi
por outros significativos.
aplicado à saúde
 Desencadear um conjunto de
(Wallston, 1992)
comportamentos relacionados com a sua
saúde

a. O sujeito acredita que as suas ações


influenciarão o seu estado de saúde.
(i.e., crença num locus de controlo COMPORTAMENTO DE
interno); PROMOÇÃO DA SAÚDE
b. A intensidade em que o sujeito
valoriza a sua saúde

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