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Crença – Abrange qualquer proposição ou hipótese sustentada por uma pessoa que
relacione dois ou mais objetos ou elementos psicológicos, ou seja, uma crença é uma
ideia que nós temos, em que acreditamos.
A nossa forma de pensar é que nos move para certo comportamento. Este modelo
postula que a disposição para implementar comportamentos de saúde depende da:
Perceção que o indivíduo tem da probabilidade de ter uma doença particular.
Perceção da gravidade das consequências de adoecer. Como por exemplo as
imagens do maço de tabaco.
Educação para a saúde
Para pessoas com comportamento de risco – para mudarem esses
comportamentos.
Para pessoas com comportamentos adequados – para manterem esses
comportamentos.
Basear-se nos estudos., nº de incidência.
Mostrar as consequências da doença.
Casos verídicos.
Vídeos, fotografias.
Perceção de que as doenças podem ser prevenidas através de ações específicas
como por exemplo alternativa comportamental pode prevenir doenças ou
demostrar os benefícios de deixar de ter o comportamento baseando-se em
estudos e no nº de casos.
Se necessário existir um sinal (interno ou externo), um estímulo desencadeador
que o pode levar a atuar e pôr em prática um comportamento adequando.
1º – Temos que perceber o que leva estas pessoas a terem determinados
comportamentos sabendo elas que isso é prejudicial para a saúde e depois de
percebermos o pensamento vamos intervir.
2º – Que haja mudança comportamental temos que dizer que com aquele
comportamento tem mais probabilidade de provocar uma tal doença e as
consequências que isso traz.
3º– Mostrar a estratégia de prevenir a doença. A mudança comportamental vai
depender muito das estratégias que nós vamos utilizar.
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Probabilidade – Gravidade – Perceção
Rosenstock diz que há 3 ideias que nós podemos construir:
1º – Ameaça
A: Perceção da suscetibilidade à condição de doente (ou aceitação de um
diagnóstico).
B: Perceção da gravidade da condição.
Mostrar vídeos e fotografias de tal forma ameaçador e fazer criar a ideia de que a
pessoa vai ter mais suscetibilidade para a doença e mostrar essa gravidade para que
faça a pessoa mudar o comportamento.
2º – Expectativa de resultado
A: Perceção dos benefícios de uma ação especifica.
B: Perceção das barreiras para iniciar essa ação.
É ameaçarmos e depois mostramos que essa ameaça pode ser evitada, e ter benefícios
com essa doença, é mostrar à pessoa que ela vai ganhar a curto e longo prazo. Mostrar
que também existem barreiras, que não é fácil, dar-lhe essa perceção das barreiras.
Consciencializa-la das barreiras.
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Capacidade – Está ligada ao sentir-se capacitado e confiante para realizar um
determinado comportamento com determinada aptidão.
Relação social – Trata-se da necessidade de perceber que comportamento é
reconhecido positivamente por outras pessoas ou que a sua prática facilita a
socialização.
Motivação intrínseca – O que está relacionado com nós próprios, com os nossos
interesses. Gera menos autodeterminação.
Motivação extrínseca – esta pode variar em diferentes níveis:
Regulação externa – É o comportamento regulado por meios como valorização
material ou medo de consequências negativas.
Regulação interiorizada – Internalizada, como comportamentos reforçados por
pressões internas como culpa, ou como a necessidade de ser bem visto.
Regulação identificada – Aquilo que o sujeito ache “eu tenho que fazer,
mesmo que não queira, eu tenho que fazer”. Quando um sujeito realiza uma
tarefa que considera importante para si, mesmo que considere que não seja
interessante.
Regulação integrada – As situações são organizadas significativamente e de
forma hierárquica, avaliadas e colocadas com outros valores e necessidades.
EM SUMA: No modelo de crença a motivação vai surgir da ameaça. E o modelo da
auto determinação a motivação tem que surgir do próprio. Apesar dos modelos
serem diferentes, eles vão-se completar.
Psicologia
Estudo do comportamento. Com a divulgação da obra do filosofo Maine de
Biran (1766-1824) divulgados nos princípios do séc. XIV e que se debruçam sobre a
introspeção, a vontade, o consciente e o inconsciente, a palavra Psicologia passaria a
fazer parte da linguagem corrente.
Criaram dois laboratórios para se estudar – Surge a Psicologia como Ciência – Estudo
do comportamento e da atividade mental (1979)
Palov – Fez uma experiência com cães, colheu a saliva do cão quando este estava na
presença do tratador. – Reparou que na presença do tratador o cão tinha outro
comportamento e ficava com mais saliva na boca. Mostrou assim que à um estímulo
que provoca um comportamento.
FOI ASSIM IMPORTANTE PARA A PSICOLOGIA POIS COMPROVOU QUE É PRECISO
EXISTIR UM ESTÍMULO PARA PROVOCAR UM COMPORTAMENTO.
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Psicologia
Comportamental
Cognitiva
Foca o pensamento-
Mudança comportamental
Intervimos para o mudar.
Teorias da Atribuição da
Psicologia Positiva (a.
mudança comportamental
otimismo - modelo
(a. Modelo de Crenças Coping Locus do control
explicativo da atribuição; b.
Saúde; b. Modelos da
Flow)
Autodeterminação)
Skinner colocou um rato numa caixa com um botão na caixa que abria uma porta para
a comida para o rato. Contou o tempo, repetiu várias vezes o processo e concluiu que
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no fim de algum tempo, o tempo que o rato demorava a carregar no botão e fez várias
vezes até que conclui que no fim de alguns ensaios o rato deixou de ir tocar no botão.
Conclui que o reforço aumenta a probabilidade de obtermos uma resposta.
Quando queremos então que obtenha uma resposta vamos dar um reforço (como o
género do rato, a comida)
EXEMPLO: Se a pessoa gostar muito de café e ela naquele dia até teve o
comportamento que queríamos, foi tomar banho ao chuveiro e até foi para o cadeirão
e esteve lá bastante tempo, então no almoço damos um café (ou seja, surge como
reforço)
Se no outro dia até estiver a chover e ele não querer ir ao chuveiro nem levantar, aí
não vamos ceder e não damos o café.
Se o reforço for adiado é reforço negativo (por exemplo dizermos que no dia seguinte
se levantar, damos o reforço, o cafezinho)
A punição é para que deixem determinado comportamento (o tal choque que o rato
levava ao tocar no botão)
Pode ser:
Reforço imediato: logo após o comportamento.
Reforço intermitente: a pessoa sabe que vai ser recompensada, mas não sabe
quando.
Perspectiva Cognitiva (Jolman, Piaget, Kohler, Wertheimer)
Considerem que os seres humanos não são passivos recetores de estímulos,
mas que processam ativamente a informação e a transformação em novas formas e
categorias.
Ocorrem numerosas transformações entre o estímulo e a massa
experiência de ver, ler, e de lembrar.
As pessoas pensam, planeiam, tomam decisões em base na informação
contida na memória, e escolhem seletivamente entre o estímulo no
ambiente, dando atenção a alguns e esbatendo outros.
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Teorias de Motivação de valor Expetativa (inclui-se os dois modelos (crença da saúde
e autodeterminação))
O comportamento é organizado em redor da busca de objetivos.
Os objetivos providenciam o elemento valor.
Os objetivos são qualidades que as pessoas assumem como desejáveis (o que define
que quer fazer) ou indesejáveis (o que define que não quer fazer, POR EXEMPLO: No
próximo mês não quero continuar a fumar um maço por dia).
Psicologia Positiva (a partir de +/- 2002)
Necessidade de a ciência psicológica “olhar outro lado” da experiência humana,
não apenas o negativo e o patológico (seligman, 2002; seligman e Cskszentmitalyi ;
2000)
Interpretar as coisas negativas por outro lado, é tentar ver o lado positivo e ter um
pensamento otimista.
Na psicologia positiva estão incluídos conceitos fundamentais/conceptuais tais como:
Otimismo; Experiencia ótima ou flow; Bem-estar subjetivo; Esperança;
Sabedoria
Conceitos de segunda geração
Pessimismo defensivo; Falsa esperança; Ilusões positivas.
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Os pacientes com
uma visão mais
Maior capacidade otimista da sua
de reagir a diminuição da situação clinica
situações sensibilidade à dor apresentam uma
stressantes qualidade de vida
significativamente
superior.
1- Global/ específico
2- Permanente/temporário Gera otimismo ou pessimismo
3- Interno/externo
EXEMPLO 1ºDIMENSÃO
OTIMISMO
PESSIMISMO
EXEMPLO DA 2ºDIMENSÃO
PESSIMISMO OTIMISMO
Todas as segundas feiras são difíceis. Esta segunda feira está a ser difícil.
PESSIMISMO OTIMISMO
EXEMPLO 3ºDIMENSÃO
PESSIMISMO OTIMISMO
Em suma:
ACONTECIMENTO + ACONTECIMENTO -
Coping
Conjunto das estratégias utilizadas pelas pessoas para adaptarem-se a circunstâncias
adversas.
Após a década de 60 – Teoria de Coping enfatiza os comportamentos de Coping e seus
determinantes cognitivos e situacionais.
Coping é definido como um conjunto de esforços, cognitivos e comportamentais,
utilizado pelos indivíduos com o objetivo de lidar com exigências específicas, internas e
externas, que surgem em situações de stress e são avaliadas como sobrecarregado ou
excedendo os seus recursos pessoais (Lazarus & Folkman, 1984).
Lazarus & Folkman propõem um modelos (Modelos de Processamento do Stress e
Coping) que divide o Coping em duas categorias funcionais: Coping focalizado no
problema e Coping focalizado na emoção.
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A eficácia de cada procedimento é reavaliada e, consecutivamente, as
estratégias poderão ser alteradas sempre que necessário (Sousa, 2011)
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Resolução de problemas (esforços focados sobre o problema, buscando
alterar a situação);
Reavaliação positiva (criação de significados positivos, podendo, também,
apresentar dimensão religiosa).
Estilos de Coping
Personalidade de tipo A; Vive no stress, ansiedade.
Quatro variáveis:
1. O comportamento potencial – indica a probabilidade de um comportamento
(aberto ou coberto) ocorrer numa dada situação, em função dos reforços –
consequências positivas adquiridas ou repercussões. Negativas evitadas;
2. Expectativas – julgamentos (cognições) subjetivos, baseados em. experiências
passadas, quanto à probabilidade de um reforço ocorrer como resultado de um
comportamento especifico;
3. Valor do esforço – Indica a preferência subjetiva (baseada em experiencias
passadas) por um tipo ou fonte de reforço (motivação);
4. “Situação Psicológica” – Perspetiva pessoal. Sobre os acontecimentos
envolventes.
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