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O modelo de crenças em saúde de Rosenstock, proposto por Irwin M. Rosenstock em 1974, é uma
teoria que busca explicar o comportamento de busca de saúde em relação a doenças e prevenção.
Esse modelo é frequentemente chamado de "Modelo de Crenças em Saúde" ou "Modelo de Crenças
em Doenças".
O modelo destaca que as ações relacionadas à saúde são influenciadas por crenças pessoais sobre a
gravidade da doença, a suscetibilidade individual, os benefícios percebidos das ações preventivas e
as barreiras percebidas para realizar essas ações. Aqui estão os principais componentes do modelo:
1. Percepção da Suscetibilidade:
2. Percepção da Gravidade:
6. Autoeficácia:
A Teoria do Comportamento Planejado (TCP), proposta por Icek Ajzen em 1985, é uma teoria que
visa explicar e prever o comportamento humano com base em fatores psicossociais, especialmente
em relação à intenção comportamental. A teoria foi uma extensão da Teoria da Ação Racional de
Ajzen e reflete uma abordagem mais abrangente para entender as influências nas decisões e ações
humanas. Aqui estão os principais componentes da Teoria do Comportamento Planejado:
Intenção
de Comportamento=Atitude em relação ao Comportamento +Norma Subjetiva +Controle Comporta
mental Percebido
Até a minha última atualização de conhecimento em janeiro de 2022, não estou ciente de uma
teoria chamada "baseada em competência eficácia - socio cognitiva" ou uma referência específica a
"Brandura 1977" relacionada a essa teoria. É possível que haja um mal-entendido ou uma confusão
em relação aos termos utilizados.
No entanto, a descrição parece sugerir uma possível referência à Teoria da Autoeficácia de Albert
Bandura. Albert Bandura é um renomado psicólogo que desenvolveu a Teoria da Aprendizagem
Social e a Teoria da Autoeficácia.
1. Definição:
A teoria da autoeficácia de Bandura refere-se à crença de uma pessoa em sua
própria capacidade de realizar uma tarefa específica ou atingir um objetivo.
2. Componentes:
A autoeficácia é influenciada por quatro fatores principais: experiências de sucesso
anteriores, observação de modelos, persuasão social e respostas fisiológicas e
emocionais.
3. Aplicações:
A teoria é aplicada em diversas áreas, incluindo psicologia, educação, saúde e
desempenho no trabalho.
4. Bandura (1977):
É possível que a referência a "Brandura 1977" seja uma confusão com o nome do
próprio Albert Bandura e o ano de 1977, quando ele publicou trabalhos importantes
sobre aprendizagem social e autoeficácia.
Se você puder fornecer mais informações ou esclarecer o contexto da teoria específica à qual está se
referindo, ficarei feliz em tentar ajudar. Se houver desenvolvimentos ou novas teorias após a minha
última atualização em janeiro de 2022, recomendo verificar fontes mais recentes para obter
informações atualizadas.
teoria baseado em estádios modelo trans teórico prochaska & diclementi 1994
A Teoria Trans teórica, desenvolvida por James O. Prochaska e Carlo C. DiClemente em 1983 e
posteriormente expandida em 1994, é um modelo que descreve os processos pelos quais as pessoas
mudam comportamentos específicos relacionados à saúde. Esta teoria é frequentemente aplicada
em contextos de mudança de comportamento, como parar de fumar, perder peso, praticar
atividades físicas, entre outros.
O modelo trans teórico propõe que a mudança de comportamento ocorre em estágios distintos, e as
pessoas podem estar em estágios diferentes em relação a um comportamento específico. Aqui
estão os estágios da Teoria Trans teórica:
1. Pré-contemplação:
Neste estágio, a pessoa não tem a intenção de mudar seu comportamento no futuro
próximo. Pode haver falta de consciência ou minimização do problema.
2. Contemplação:
As pessoas nesta fase estão cientes do problema e consideram seriamente a
possibilidade de mudar, embora ainda não tenham tomado uma decisão definitiva.
3. Preparação (Determinação):
Neste estágio, a pessoa está pronta para agir em um futuro próximo. Pode haver
planos concretos para a mudança e uma disposição para dar os primeiros passos.
4. Ação:
Este estágio envolve a implementação ativa da mudança. A pessoa está fazendo
esforços ativos para modificar seu comportamento, seja por meio de estratégias
autodirigidas ou com o suporte de intervenções externas.
5. Manutenção:
Após alcançar o objetivo desejado, a pessoa entra na fase de manutenção, onde
esforços contínuos são feitos para consolidar e evitar recaídas.
6. Recaída:
Embora não seja um estágio fixo, a recaída é reconhecida como uma possibilidade.
Se uma recaída ocorrer, a pessoa pode voltar aos estágios anteriores e repetir o
processo.
Processos de Mudança:
Além dos estágios, a Teoria Trans teórica também identifica processos de mudança que as pessoas
usam para progredir através dos estágios. Esses processos incluem:
1. Conscientização Dramática:
Experimentar emoções intensas ou eventos que aumentam a percepção da
necessidade de mudança.
2. Auto-reavaliação:
Avaliar e reavaliar a identidade e os valores pessoais em relação ao comportamento
em questão.
3. Reavaliação Ambiental:
Avaliação e reavaliação das influências ambientais, incluindo relacionamentos sociais
e contextos que podem afetar o comportamento.
4. Autoliberação:
A decisão consciente e o comprometimento com a mudança.
5. Autoeficácia:
Desenvolvimento da confiança nas habilidades pessoais para realizar a mudança.
6. Processos de Libertação:
Utilização de estratégias cognitivas, emocionais e comportamentais para reforçar a
mudança desejada.
A aplicação prática da Teoria Trans teórica envolve a identificação do estágio em que uma pessoa se
encontra e a implementação de estratégias e intervenções específicas para apoiar o movimento
através dos estágios de mudança. Este modelo é amplamente utilizado em intervenções de saúde
comportamental e programas de modificação de comportamento.
baseado em controlo motivação teoria da autodeterminação Deci & Ryan 1985
A Teoria da Autodeterminação (TAD), desenvolvida por Edward L. Deci e Richard M. Ryan em 1985, é
uma teoria da motivação que se concentra na compreensão das razões subjacentes ao
comportamento humano e na promoção da motivação autodeterminada. Esta teoria destaca a
importância do grau em que as pessoas sentem que estão controlando suas próprias vidas
(autodeterminação) e como isso influencia seu engajamento e desempenho em atividades.
1. Níveis de Motivação:
A TAD propõe uma hierarquia de motivos que varia de motivos menos
autodeterminados a mais autodeterminados. No topo da hierarquia estão os
motivos intrínsecos (motivação interna), seguidos pelos motivos extrínsecos
(motivação externa), que são subdivididos em regulação Introjetada, regulação
identificada e regulação integrada.
2. Motivação Intrínseca:
Refere-se à motivação que surge de dentro da pessoa, quando a atividade é
percebida como naturalmente interessante, envolvente ou satisfatória. É
considerada a forma mais autodeterminada de motivação.
3. Regulação Identificada:
Envolve a realização de uma atividade porque é vista como valiosa e importante,
alinhada com objetivos pessoais e valores.
4. Regulação Introjetada:
Envolve a realização de uma atividade para evitar sentimentos de culpa ou aumentar
a autoestima, mas ainda não é totalmente internalizada.
5. Regulação Externa:
Envolve a realização de uma atividade para obter recompensas externas ou evitar
punições. É considerada menos autodeterminada.
6. Controlo e Competência Percebida:
A TAD destaca a importância da perceção de controlo e competência na motivação.
As pessoas são mais motivadas quando se sentem competentes para realizar uma
tarefa e percebem que têm algum controlo sobre suas ações.
7. Necessidades Psicológicas Básicas:
A teoria postula três necessidades psicológicas fundamentais: autonomia (sentir-se
autónomo e autorregulado), competência (sentir-se eficaz ao realizar atividades) e
relacionamento (sentir-se conectado e relacionado com os outros).
Aplicações Práticas:
A TAD tem implicações significativas em várias áreas, incluindo educação, trabalho, esportes e
saúde. Entender e apoiar a motivação autodeterminada pode levar a níveis mais elevados de
engajamento, desempenho e bem-estar.
O luto é uma resposta emocional natural à perda de algo significativo, como a morte de um ente
querido, o término de um relacionamento, a perda de um emprego ou outras mudanças
importantes na vida. Cada pessoa lida com o luto de maneira única, e não há uma maneira "certa"
de vivenciá-lo. No entanto, há algumas características comuns associadas ao processo de luto.
O modelo mais conhecido sobre as fases do luto foi proposto por Elisabeth Kübler-Ross. Embora seja
importante notar que as pessoas podem vivenciar essas fases de maneiras diferentes e não
necessariamente em uma ordem linear, as cinco fases frequentemente mencionadas são:
1. Negação:
A primeira reação pode ser a negação da realidade da perda. As pessoas podem ter
dificuldade em aceitar o que aconteceu.
2. Raiva:
À medida que a realidade da perda se instala, pode surgir a raiva. Isso pode ser
direcionado para a pessoa que faleceu, para outras pessoas, para Deus ou para a
situação em si.
3. Negociação:
Durante esta fase, as pessoas podem tentar negociar para reverter a perda. Isso
pode envolver promessas a Deus, tentativas de fazer acordos ou a busca por
maneiras de desfazer ou amenizar a perda.
4. Depressão:
A tristeza profunda e a compreensão da magnitude da perda podem levar a
sentimentos de depressão e desesperança.
5. Aceitação:
Nesta fase, as pessoas começam a aceitar a realidade da perda e a encontrar
maneiras de seguir em frente com suas vidas. Isso não significa esquecer a pessoa
ou a perda, mas aprender a conviver com ela de maneira adaptativa.
1. Permita-se Sentir:
É crucial permitir-se sentir as emoções associadas à perda, seja tristeza, raiva,
confusão ou outras. Negar esses sentimentos pode prolongar o processo de luto.
2. Compartilhe com Outros:
Compartilhar suas emoções e experiências com amigos, familiares ou um
profissional de saúde mental pode fornecer apoio emocional significativo.
3. Cuide de Si Mesmo:
Durante o luto, é importante cuidar de sua saúde física e emocional. Isso inclui
alimentação saudável, descanso adequado e atividade física, quando possível.
4. Procure Apoio Profissional:
Se o luto estiver interferindo significativamente na vida diária ou se sentir incapaz de
lidar, procurar a ajuda de um terapeuta ou conselheiro pode ser benéfico.
5. Honre a Memória:
Encontrar maneiras de homenagear e lembrar a pessoa ou coisa perdida pode ser
parte do processo de aceitação e adaptação.
6. Dê Tempo a Si Mesmo:
O luto não segue um cronograma específico, e cada pessoa leva o tempo que precisa
para lidar com a perda. Não se apresse e permita-se o tempo necessário.
Lidar com o luto é um processo único e individual. É importante buscar apoio e compreender que,
ao longo do tempo, a dor pode diminuir, mas a lembrança e o impacto da perda podem
permanecer.
Preocupação/ depressão O luto é um processo natural de reação à perda, seja a morte de um ente
querido, o término de um relacionamento significativo ou outras formas de perda. Tanto a
preocupação quanto a depressão podem fazer parte desse processo, mas elas têm características
distintas. Aqui estão algumas diferenças entre preocupação e depressão no contexto do luto:
Preocupação no Luto:
1. Características:
A preocupação no luto muitas vezes está associada a pensamentos e ansiedades
específicos relacionados à perda. Pode envolver preocupações sobre eventos
passados, palavras não ditas, ações não tomadas ou o impacto da perda na vida
futura.
2. Natureza Temporária:
A preocupação no luto é muitas vezes uma resposta natural ao processo de tentar
entender, aceitar e integrar a perda à vida. Pode ser uma parte transitória do
processo de luto.
3. Relacionada a Eventos Específicos:
A preocupação pode ser desencadeada por eventos específicos ou memórias
relacionadas à perda. Pode haver um foco mais pontual em aspectos particulares do
que foi perdido.
4. Ansiedade Ligada à Perda:
A preocupação pode estar associada a sentimentos de ansiedade em relação à
perda, como medo de esquecer o ente querido, preocupação com eventos passados
ou preocupações sobre como a vida continuará sem a pessoa ou coisa perdida.
Depressão no Luto:
1. Características:
A depressão no luto pode incluir uma tristeza profunda, sentimentos de desespero,
falta de interesse ou prazer em atividades cotidianas e uma sensação geral de vazio.
2. Persistência:
A depressão no luto pode ser mais persistente do que a preocupação e pode
persistir por um período mais longo. Pode afetar o funcionamento diário de maneira
mais abrangente.
3. Amplitude dos Sintomas:
Além da tristeza, a depressão no luto pode envolver alterações no sono, apetite,
energia e concentração. Pode afetar o bem-estar geral e a capacidade de enfrentar
as demandas da vida diária.
4. Interrupção no Funcionamento Diário:
A depressão no luto pode interferir significativamente no funcionamento diário,
tornando difícil a realização de tarefas cotidianas, o cumprimento de
responsabilidades e o engajamento em atividades sociais.
Importância da Distinção:
Embora a preocupação e a depressão possam ser partes naturais do processo de luto, é essencial
distinguir essas experiências para garantir a abordagem adequada. A busca de apoio de amigos,
familiares ou profissionais de saúde mental pode ser valiosa para ajudar na compreensão e no
manejo desses aspetos emocionais do luto. Se os sintomas forem persistentes e impactarem
significativamente a qualidade de vida, é aconselhável procurar a orientação de um profissional de
saúde mental para avaliação e suporte.
Aceitação/Resolução:
Aceitação do acontecimento. O sujeito resigna-se e começa a aceitar a perda com o passar, do
tempo.
Os sintomas atenuam-se e a vida começa progressivamente a chegar ao normal.
Podem decorrer vários meses até esta fase começar e alguns mais até que esteja completa. Nos
momentos festivos (aniversários, Natal, etc) é comum haver recorrência do luto.
• Luto Ausente e Luto Diferido
• Luto Prolongado
• Luto Excessivo
Luto “normal”
Luto patológico
O luto normal refere-se à reação emocional e psicológica esperada diante de uma perda
significativa, como a morte de um ente querido, o término de um relacionamento importante, a
perda de um emprego ou outras experiências dolorosas. É um processo natural e comum que
envolve uma série de respostas emocionais, cognitivas, comportamentais e físicas.
1. Variedade de Emoções:
O luto normal envolve uma ampla gama de emoções, incluindo tristeza, raiva,
confusão, culpa, saudade e até mesmo momentos de alívio.
2. Processo Individual:
Cada pessoa lida com o luto de maneira única. Não há uma resposta "certa" ou
"errada", e o tempo necessário para atravessar o processo pode variar
consideravelmente de uma pessoa para outra.
3. Flutuações de Intensidade:
As emoções podem variar em intensidade ao longo do tempo. Pode haver dias em
que a tristeza é mais proeminente, seguida por períodos de aceitação e até
momentos de alegria ao lembrar experiências positivas.
4. Adaptação Gradual:
O luto normal envolve uma adaptação gradual à perda. Com o tempo, as pessoas
geralmente começam a encontrar maneiras de lidar com a ausência da pessoa ou
coisa perdida, mesmo que a dor nunca desapareça completamente.
5. Consciência da Realidade:
Durante o luto normal, há uma progressiva aceitação da realidade da perda. Isso
pode envolver um processo de confrontar e integrar as emoções associadas à perda.
6. Continuação da Vida:
A pessoa enlutada eventualmente encontra maneiras de continuar a viver e se
envolver nas atividades diárias, apesar da ausência da pessoa ou coisa perdida.
7. Necessidade de Apoio:
O luto normal frequentemente inclui a necessidade de apoio emocional de amigos,
familiares ou profissionais de saúde mental. O compartilhamento de experiências e
sentimentos pode facilitar o processo de luto.
É importante destacar que o luto normal não segue um cronograma rígido, e as pessoas podem
experimentar diferentes estágios ou emoções em momentos diferentes. Além disso, o luto pode ser
complicado por circunstâncias específicas, como mortes traumáticas ou repentinas, e pode ser
necessário um suporte mais intensivo nesses casos.
Situações de luto
Perda de um/ambos os pais Perda de familiar próximo Perda de familiar afastado Perda de
capacidades físicas/mentais Perda de autonomia Perda de pertença a um grupo social Perda de
situação financeira/laboral Perda de direitos sociais Injustiça social Situação de dor e/ou doença
crónica qualquer situação que envolva perdas na vida da pessoa e que são sentidas com sofrimento
psicológico associado...
Divórcio e separação
Fatores facilitadores do processo de luto.
Existir tempo de preparação para a morte do familiar (doença prolongada vs. Morte
inesperada/precoce); • Fornecimento e constante atualização de informações; • Sentir-se útil e
participar nos cuidados prestados;
• Percepção positiva relativamente ao apoio dado;
• Inexistência de culpabilidade, ideação de morte e Lentificação psicomotora;
• Funcionalidade nos diversos contextos de vida;
• Falar sobre a perda;
• Não agir como se nada tivesse acontecido;
• Personalidade/história clínica prévia do indivíduo;
• Qualidade do relacionamento estabelecido com a pessoa.
Terapeuticamente....
• Aumentar a confiança, usar empatia e encorajar o paciente a falar da sua história e experiência de
perda;
• Elaborar pensamento e emoções associadas aos efeitos da perda;
• Podem ser sugeridos alguns livros ou vídeos sobre o tema e a adesão a grupo de suporte/ajuda
mútua para situações de luto; falar com outros que passaram pelo
mesmo e que estratégias de coping usaram;
• Educar sobre a fase de luto onde a pessoa se encontra;
• Identificar formas de negar/evitar o luto usadas (exp: consumos);
• Acompanhar na identificação da relação com a pessoa
perdida (dependência, etc);
• Acompanhar na identificação e no expressar dissentimentos de culpa e zanga;
Terapeuticamente....
• Aumentar a confiança, usar empatia e encorajar o paciente a falar da sua história e experiência de
perda;
• Elaborar pensamento e emoções associadas aos efeitos da perda;
• Podem ser sugeridos alguns livros ou vídeos sobre o tema e a adesão a grupo de suporte/ajuda
mútua para situações de luto; falar com outros que passaram pelo mesmo e que estratégias de
coping usaram;
• Educar sobre a fase de luto onde a pessoa se encontra;
• Identificar formas de negar/evitar o luto usadas (exp: consumos);
• Acompanhar na identificação da relação com a pessoa perdida (dependência, etc);
• Acompanhar na identificação e no expressar de sentimentos de culpa e zanga;
Acompanhar na identificação de remorsos e contrastar com as evidências na realidade;
• Exercício de “escrever carta” ou de “cadeira vazia”;
• Tentar apelar às memórias agradáveis sobre a pessoa perdida;
• Desenvolver rituais de celebração (se fizer sentido);
• Sessão com familiares;
• Planear actividades com duração limitada no tempo para o luto;
• Participação em actividades comunitárias, interesses,
etc. que possam estar associadas à pessoa perdida;
• Encorajar a manutenção no compromisso pessoal feito ou em actividades e interesses pessoais.
N.B. Tudo isto é de acordo com o que fizer sentido para o paciente nível elevado de subjetividade!
Psico-oncologia
Desde….
• não ser informado o diagnóstico aos pacientes....
Até.....
• Avaliação psicossocial
• Guidelines
• Intervenções psicossociais mais eficazes para a QV
Emoções
Medo
Marcador de aviso que estamos em perigo. Quem tem medo precisa de SEGURANÇA.
Outras emoções
NOJO/REPUGNÂNCIA
Marcador de uma coisa aversiva, intolerável. Precisamos de retirar/ajudar a lidar com esse estímulo:
aumentar o CONFORTO E O CLIMA DE CONFIANÇA.
VERGONHA
Marcador de que estamos demasiado expostos, é necessário aumentar a PROTECÇÃO DA
INTIMIDADE.
CULPA
Marcador que se relaciona com o erro, com a sensação de falha. Necessário explicar DIFERENÇA
ENTRE CULPA E RESPONSABILIDADE.
Intervenção psicológica sempre que possível deve ser adaptada ao estádio onde o/a doente se
encontra...
1 estádio ate chegar ao diagnostico
2º estádio: da aceitação do diagnóstico ao tratamento...
3º Estádio: dos tratamentos em diante...
Intervenção Psicológica
• Psicoterapia individual
Intervenção biomédica
Doença oncológica
Capaz de despoletar alterações psicossociais
Assenta exclusivamente no tratamento e controlo dos
sintomas e alterações físicas e biológicas... mas,
Intervenção psicológica
Torna-se de forma evidente,
necessária e pertinente!
Disponibilizar psicoterapia aos doentes e suas famílias parece ter um impacto poderoso nas
estratégias para lidar com a situação, ao nível do ajustamento à doença e tratamento, no prognóstico
e QV, levando a maior adesão às recomendações médicas e à adoção de comportamentos de saúde.
Relaxamento e Imagética
- Impacto na qualidade de vida, estados de humor e diminuição do stresse emocional;
- efeitos positivos no sistema imunitário.
• Controlo dos sintomas (dor e fadiga);
• Controlo dos efeitos secundários da quimioterapia;
• Relaxamento e Imagética
- Impacto na qualidade de vida, estados de humor e diminuição do stresse emocional;
- efeitos positivos no sistema imunitário.
• Controlo dos sintomas (dor e fadiga);
• Controlo dos efeitos secundários da quimioterapia;
• Melhoria do bem-estar emocional.
• Reestruturação cognitiva identificar ideias irracionais e interpretações negativas e
reduzir o sentimento de mal-estar emocional, baixa auto- estima, pessimismo, desesperança;
• Treino de Contingência usar o reforço positivo para aumentar o aparecimento de
comportamentos desejados (aumentar a adesão aos tratamentos) e eliminar os comportamentos
não desejados;
• Técnicas de Distração dirigir a atenção do doente para evitar focalizar na sintomatologia aversiva
ou eventos stressantes concomitantes dos tratamentos;
• Técnicas de Relaxamento;
Relaxamento muscular progressivo e relaxamento autógeno;
• Hipnose;
• Inoculação do Stresse;
• Técnicas de Imagética
Treino de imaginação guiada orientada pelo terapeuta, aplicada em qualquer situação, promover
estado de relaxamento, aumentar o controlo percebido, favorecer o uso de estratégias de
enfrentamento;
• Dessensibilização sistemática Eliminação de fobias associadas a estímulos aversivos, onde
se apresenta o doente progressivamente ao estímulo aversivo de forma gradual (útil em
procedimentos radioterapêuticos);
• Técnica de Resolução de Problemas Identificar e caracterizar o Problema; Identificar formas
possíveis de lidar com o problema; Avaliação das soluções apresentadas: Prós e Contras;
Seleção da solução mais apropriada; Definição do Plano de Acão
Psicoterapia Existencial
Intervenção Psicológica/Psicossocial
• Suporte social (grupos de apoio) ao doente e à família; da Saúde nos últimos 10 anos).
Intervenção Psicossocial breve em oncologia
Intervenção Psicológica/Psicossocial
• Suporte social (grupos de apoio) ao doente e à família;
• Pelo menos 25% doentes e famílias necessitam suporte psicossocial;
• Objetivos: melhorar o ajustamento à doença, na fase de diagnóstico e durante o tratamento;
• Efeitos benéficos:
- estados afetivos e comportamentos de coping;
- qualidade de vida e controlo da dor;
- mudanças fisiológicas;
- taxas de sobrevivência.
• Em Portugal: maior atenção aos fatores psicossociais, interesse e aplicação deste tipo de
intervenções (com o desenvolvimento da Psicologia da Saúde nos últimos 10 anos
Grupo de ajuda mútua ao doente
• Sentimento de pertença e “normalidade” por estar com pessoas que partilham da mesma
situação;
• Ênfase no diálogo com pares e partilha de informação;
• Modelagem de estratégias de coping eficazes e apresentação de soluções em resposta aos
problemas relacionados com a doença;
• Melhorias no humor, coping e nível funcional e físico;
• Promover ajustamento emocional à doença; - Fornecer suporte informacional, instrumental e
emocional;
- Ajudar na expressão de sentimentos, medos, receios e preocupações;
- Proporcionar suporte social objetivos:
- Responder às necessidades da família, dar exemplos e conselhos práticos adequados à fase da
doença;
- Otimizar estratégias familiares adequadas para a adaptação à doença e suas consequências;
- Promover ajustamento emocional à doença;
- Fornecer suporte informacional, instrumental e emocional;
- Ajudar na expressão de sentimentos, medos, receios e preocupações;
- Proporcionar suporte social, partilha de experiências e clima de confiança mútua;
- Promover qualidade da prestação dos cuidados de saúde diários, potencializando a aquisição de
estratégias de resolução de problemas.
Grupos de apoio aos familiares dos doentes oncológicos
• A criação do grupo permite que a partilha de experiências semelhantes normalize sentimentos e
reações e, diminua o sentimento de perda de controlo e muitas vezes de culpa
associada à doença;
• A heterogeneidade do grupo possibilita aos seus membros terem acesso a diversas perspetivas em
relação às questões relacionadas com a doença, participando na resolução dos problemas uns dos
outros;
• Possibilidade de ser em simultâneo observador (reflexão) e participante, sem ter necessidade de
se defender ou de justificar o seu comportamento.
Alvo primário: familiares; mas a intervenção irá também contribuir para o ajustamento e bem-estar
psicossocial do próprio doente;
• Critérios de seleção prioritários para o grupo:
- familiar e/ou pessoa responsável pelos cuidados do doente que inicia o tratamento de
quimioterapia;
- mostrar interesse em participar;
- ser capaz de partilhar as suas experiências em grupo;
- mostrar disponibilidade e assumir compromisso de comparência às sessões.
A criação do grupo permite que a partilha de experiências semelhantes normalize sentimentos e
reações e, diminua o sentimento de perda de controlo e muitas vezes de culpa
associada à doença;
• A heterogeneidade do grupo possibilita aos seus membros terem acesso a diversas perspetivas em
relação às questões relacionadas com a doença, participando na resolução dos problemas uns dos
outros;
• Possibilidade de ser em simultâneo observador (reflexão) e participante, sem ter necessidade de
se defender ou de justificar o seu comportamento.
Intervenção psicológica para educação do doente.
Fornecer informação para facilitar a adaptação e compreensão da doença e processo em que o
doente se encontra;
• A revisão de literatura parece suportar a eficácia das intervenções educacionais...
• Mas, o impacto da educação do doente na implementação de estratégias de coping eficazes
não é ainda claro!
Intervenções psicológicas para a educação do doente
• Inclusão de:
- educação do doente;
- aumento do suporte social;
- terapia cognitivo-comportamental;
- componentes efetivos de psicoterapia.
Intervenções psicológicas multimodais
No futuro...
Alargar as intervenções aos vários tipos de cancro e às fases da doença em que os doentes se
encontram..
Na pratica
Os pacientes e família têm que ter oportunidade de expressar os seus sentimentos e
frustrações;
• A intervenção junto das famílias deve incluir informação e intervenções ao nível dos cuidados
físicos, apoio emocional;
• As famílias devem ser encorajadas a conviver mais, em vez de se isolarem e isto pode diminuir o
medo que o doente tem de se sentir rejeitado;
• As famílias devem ser treinadas e informadas acerca do que devem fazer e como o devem fazer...
Na prática
• Razões subjacentes aos sintomas, que sintomas esperar no futuro, tipo e extensão da doença;
• O que esperar ao nível do prognóstico da doença;
• Efeitos secundários dos tratamentos e da medicação;
• Formas de encorajar o doente e meios para tranquilizar o doente (diminuição de
energia/combater a fadiga);
• Necessidades físicas e psicológicas do doente;
• Formas de cooperação no diagnóstico do cancro;
• Encorajar a procura de recursos comunitários;
• Meios para lidar com a imprevisibilidade no futuro.
Principais necessidades de informações para as famílias
Apoio emocional qualquer técnico pode dar, porque é estar em relação com o paciente.
Depois, alguns pacientes precisam de apoio psicológico, e alguns destes de apoio psiquiátrico.
Sinais indicadores de necessidade encaminhamento para consulta de psicologia
• Nível emocional
- humor depressivo ou tristeza;
- desesperança;
- sentimentos de anedonia perda da capacidade de sentir prazer.
• Nível cognitivo
- ideias de suicídio e pensamentos recorrentes sobre a morte;
- perda de memória e de orientação espácio-temporal
- sentimentos de culpa.
• Nível comportamental
- agitação ou ansiedade;
- mutismo;
- falta de apetite, insónia;
- choro fácil.
Pelo menos uma perturbação adaptativa, acompanhada de sintomatologia ansiosa e depressiva
moderada
Como avaliar
Becker