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Variáveis funcionais podem ser de nível macro (como etnia ou classe social) ou
variáveis de nível micro (como frequência de criticismo social);
Podem ter limites; uma importante limitação é que relações funcionais são
difíceis de serem comprovadas.
Segundo Sturmey (1996), algumas análises funcionais são feitas mais minuciosamente
na perspectiva da análise comportamental aplicada, em que o comportamento do
indivíduo deve ser adequadamente descrito em termos seguramente
operacionalizados. Além de especificar o comportamento-alvo, uma análise funcional
adequada deve:
Assim, a aplicação clínica da análise funcional não visa descrever todas as relações
entre variáveis relevantes. Aquelas que apresentam magnitude insignificante e
aquelas que não podem ser modificadas são excluídas para simplificar o quadro e
para identificar aquelas variáveis que poderiam ser modificadas durante o
tratamento.
3ª ONDA COMPORTAMENTAL
2) FAP: Psicoterapia Analítica Funcional (proposta por Kohlenberg e Tsai) que tem
como "base" consciência, coragem, amor e Behaviorismo.
O foco principal da FAP é a relação terapêutica, onde são valorizadas as
contingências da sessão, onde ocorre a modelagem de comportamentos em sessão
e o reforçamento natural de comportamentos assertivos apresentados pelo cliente. É
muito importante dizer que, os comportamentos que podem ser apresentados pelo
cliente são "divididos" em 3 categorias, digamos assim. São os CRBs/CCRs
(comportamentos clinicamente relevantes) 1, 2 e 3, onde
CRBs1: é geralmente a queixa apresentada pelo cliente, os comportamentos
desadaptativos e disfuncionais que ele apresenta;
CRBs2: é basicamente a melhora dos CRBs1. Comportamentos que se tornam mais
assertivos e produtivos comparados aos comportamentos descritos na queixa; e os
CRBs3: aqui é o comportamento de auto-análise feito pelo cliente. Onde ele aprende
a discriminar as variáveis das quais seus comportamentos são função, podendo assim,
agir mais assertivamente no ambiente em que está inserido.
O processo terapêutico técnico da FAP é permeado por 5 regras: 1) prestar atenção
nos CRBs do cliente; 2) Evocar CRBs do cliente; 3) Reforçar CRBs2; 4) Observar os
efeitos da intervenção; 5) modelar CRBs3 no cliente.
3) DBT (Terapia Comportamental Dialética, proposta por Marsha Linehan). Essa é uma
terapia desenvolvida para o tratamento do transtorno Borderline, que é considerado
como uma vulnerabilidade em relação ao ambiente invalidante (punitivo/estressor)
que o sujeito está inserido. O tratamento se dá através da orientação e compromisso
por parte dos envolvidos e muitas estratégias de tratamento podem ser paradoxos,
metáforas, a confrontação para conseguir a extinção de padrões rígidos de
comportamento, buscando a validação, a análise comportamental, a solução de
problemas. Há também a comunicação recíproca e irreverente entre psicoterapeuta
e cliente.