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1º Bimestre – Aconselhamento e Orientação

Nome: Hélida da Rocha Machado Vilela


RA: 371775016246 Nota:
Turma/ Semestre:6° M
Data: 29/09/ 2021
Professora: Drª Aldenira Barbosa Cavalcante
GABARITO:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 Dissertativa 10
D A D A B A C D Resposta no D
final

1) São aspectos importantes em aconselhamento psicológico, segundo


Rollo May, em seu livro A Arte do Aconselhamento Psicológico, exceto:

a) No Aconselhamento Psicológico, o número de sessões a serem


indicadas variam de acordo com cada caso.
b) Sugestões são contraindicadas no processo de aconselhamento
psicológico, pois são orientações que violam a autonomia da
personalidade.
c) No processo da empatia, base do aconselhamento psicológico, o
aconselhando e o aconselhador saem de si mesmos e tornam-se uma
entidade psíquica única.
d) A influência do aconselhador é uma das consequências da empatia e
é um processo que atua sobre o aconselhando, principalmente no seu
inconsciente.

2) O aconselhamento originou-se nos Estados Unidos e nas universidades


deste país encontrou espaço para o seu pleno desenvolvimento.
No Brasil, o campo do Aconselhamento Psicológico começou a se
desenvolver por volta da década de______. Da década de ____ até a
década de ____ as técnicas de psicodiagnóstico dominavam o campo. Pode
ser considerada uma _____________que envolve alguém que busca auxílio.

Marque a opção correta que completa as lacunas:


a) 70; 20; 60; relação de ajuda.
b) 50; 30; 70; relação médica.
c) 70; 30; 60; relação psicoterápica.
d) 70; 20; 80; relação de auxílio.
3) Carl Rogers (1902-1987) foi um psicólogo norte-americano que
desenvolveu a Psicologia Humanista. Sobre Rogers analise as
alternativas e marque a incorreta:

a) Sua postura enquanto terapeuta sempre esteve apoiada em sólidas


pesquisas e observações clínicas.
b) Aos doze anos, Rogers e sua família mudaram-se para uma fazenda,
onde, em terreno tão fértil e estimulante, passou a se interessar por
agricultura e ciências naturais.
c) Especializou-se em problemas infantis na sociedade para a
Prevenção da Crueldade contra crianças, em Rochester.
d) Para Rogers a psicoterapia também é um processo de conhecimento
de si, mas de uma aprendizagem de natureza significativa, que
integra apenas dimensões afetivas.

4) A psicologia de May, foi marcada e influênciada pela filosofia em geral


e, particularmente, das filosofias existenciais européias. Este encontro
foi proporcionado, em primeiro lugar, pelo forte contato com Paul
Tillich quando May ainda era estudante no Union Theological Seminary.
Está correta a alternativa:

a) Este contato com o pensamento religioso-existencial de Tillich, e


seus intercâmbios com a psicologia, terá um efeito intenso e
marcante no pensamento e na obra de May que não cansou de citá-
lo e comentá-lo em suas obras.
b) Podemos dizer, sem dúvida, que foi Freud que apresentou o
pensamento de Kierkegaard a May.
c) Tal familiaridade de May com a psicanálise lhe forneceu um modo
diferente de perceber o humano em suas dimensões trágicas, além
de vê-lo como, simultaneamente, padecendo de um dilema, ao
mesmo tempo, entre ser sujeito e ser objeto. 
d) Na epistemologia de Rollo May existe uma valorização da psiquê
como detentor de potencialidades de crescimento e como uma
totalidade existencial responsável pelas instâncias psíquicas.

5) A personalidade é caracterizada pela liberdade, individualidade,


integração social e tensão religiosa. Sobre a personalide analise as
alternativas e marque a correta:

a) A personalidade é a concretização do processo de uma certa idade.


b) A personalidade pode ser entendida fora de seu contexto social
analisando o EU do sujeito.
c) Uma das principais características da pessoa neurótica é sua
capacidade de lidar com outras pessoas.
d) Adler define a neurose como um esforço anti-social pelo poder.
6) Sobre o Aconselhamento Psicológico como locus de reposicionamento
do cliente frente aos discursos sociais, de acordo com Winslade (2005)
acontece a partir dos seguintes passos, exceto:

a) Construção de confiança no relacionamento e exploração dos


problemas que trazem a pessoa para o aconselhamento.
b) Aplicação de bateria de testes de externalização que desconstrua a
história de problema.
c) Mapeamento das posições discursivas que a pessoa é convidada na
história do problema. Identificação dos esforços da pessoa de
resistência a ser posicionada dessa forma.
d) Investigação das preferências da pessoa pelas formas de
reposicionamento que fariam a diferença. Desenvolvimento de uma
descrição dessa mudança de posição que esteja localizada na
história pessoal, na comunidade de pertença e em
discursos/conhecimentos alternativos que possam servir para
sustentar a mudança de posicionamento face as afirmações
persistentes dos discursos dominantes.

7) Como psicólogo existencialista, Rollo May teve como assunto central de


sua análise o sentido da existência e a liberdade. Ele propõe que o ser
humano enfrenta constantemente o dilema de ser objeto e sujeito ao
mesmo tempo. Analise as alternativas e marque a alternativa correta:

a) Rollo May era um psicanalista que foi influenciado pelo humanismo


norte-americano da livre expressão e da liberdade pessoal, e que
trás a compreensão da psicanálise européia ao publico americano.
b) Foi influenciado por Paul Tillich, e juntamente com com Freud ele cria
a psicoterapia existencialista.
c) O serviço de orientação psicológica é direcionada a patologias
específicas.
d) Apesar de ter tido forte influência freudiana, como diz, por ter sido
“treinado” dentro do modo psicanalítico na escola interpessoal neo
freudiana, May não seguiu essa linha de pensamento.

8) Rollo May diz que os problemas da personalidade surgem pela falta de


ajustamento das tensões dentro da personalidade. As alternativas estão
corretas, exceto:

a) Cada um de nós já experimentou esse processo de ajustamento de


tensões em sua própria personalidade, é algo criativo e dinâmico que
ocorre continuamente.
b) Toda vez que uma pessoa experimenta um sentimento de que deve
fazer isso ou aquilo, ou um sentimento de inferioridade, de triunfo ou
desespero, as tensões de sua personalidade estão sendo
misturadas.
c) Não devemos falar de “estabilidade” ou “equilíbrio” da personalidade,
pois isso implicaria no fato de que suas tensões pudessem ser
ajustadas de uma vez por todas.
d) É grave erro falar de personalidade sem tensões, querendo dizer, por
exemplo, que a condição mental saudável é uma feliz ausência de
tensões.

9) Sobre a constelação familiar, a posição dentro da família na qual o


sujeito cresceu nos ajuda a compreendermos a estrutura da
personalidade de um indivíduo. E para compreender qualquer pessoa é,
essencial que observemos sua posição dentro da constelação familiar.

Relate como Rollo May descreve O filho mais velho, o segundo filho, o
filho mais novo,e filho único.
Resposta no FINAL

10) O estágio central da entrevista é a confissão. Esse estágio consiste em


o aconselhando “pôr para fora tudo”. Esta é a viga-mestra tanto do
aconselhamento, como da psicoterapia. Analise as alternativas abaixo e
marque a incorreta:
a) Durante o período da confissão, o aconselhador deve ser incapaz de
sentir-se chocado ou ofendido.
b) O aconselhador hábil consegue dirigir a confissão do aconselhando
para o problema central.
c) Rollo May relata como segundo princípio da confissão que existe um
valor catártico na confissão em si.
d) Quando o aconselhando chora no ombro do aconselhador isto
muitas vezes é sinal de sucesso do aconselhador como confidente.

Questão 09)
Filho mais velho numa família tende a possuir um senso de responsabilidade mais
acentuado. Gozou de todo o amor e solicitude dos pais durante os primeiros anos e isto
outorgou-lhe uma certa estabilidade. Também foram-lhe confiadas responsabilidades desde
muito cedo, provavelmente tendo sido requisitado para ajudar a mãe em pequenas tarefas e
mesmo na educação das outras crianças. É bem provável que tenha sido o depositário de
confidências dos pais e tenha partilhado muito mais de suas decisões do que os outros filhos.
O filho mais velho tende, assim, a defender a lei e a ordem, a ser conservador e amante da
estabilidade.

Segundo filho. Este, quando vem ao mundo, confronta-se com um rival que já tem um ou dois
anos de idade. Durante os anos de infância e meninice sempre teve que seguir os passos de
alguém capaz de andar, falar e fazer muitas coisas antes dele. Por isso, o segundo filho sente
a presença constante e viva de sua inferioridade, e se desdobra como um atleta, tentando
ultrapassar quem corre à sua frente. Mas o destino quer que o mais velho tenha sempre a
vantagem no crescimento e no tamanho, e é provável que o segundo, por mais que se
empenhe, não consiga alcançá-lo. Ele pode dominar uma atividade especial na qual supere o
mais velho

Filho mais novo foi reconhecido através de toda a História como aquele que ocupa uma
posição especial. Em muitos contos de fadas é a filha mais nova que casa com o príncipe, ou o
filho mais novo que adquire grandeza através de uma habilidade incomum e torna-se o
salvador de toda a família.

Esse caçula, normalmente, é o depositário de uma afeição extraordinária durante a infância e a


juventude, não só por parte de seus pais, como também de seus irmãos e irmãs mais velhos.
Todos esses adultos o ajudaram, fizeram coisas para ele, tomaram conta dele e, sem dúvida,
esforçaram-se por instruí-lo e educá-lo.

Por isso, o caçula pode adquirir uma atitude particularmente afetuosa em relação ao mundo e
uma expectativa geral de que amará e será amado por todos.

Filho único. Há muito se reconhece a dificuldade de sua posição. Todo o amor e a atenção
dos pais foram acumulados nessa criança. Seus pais prestaram-lhe uma atenção toda
especial, por medo de que algo pudesse acontecer a ele, seu único filho. A criança recebe,
assim, muito mais atenção e esforço educativo do que aquelas que têm irmãos e irmãs. Esse
filho único tampouco tem a experiência dos contatos sociais e não aprende a viver com outros
indivíduos, o que não acontece com crianças de famílias mais numerosas. Tudo isso quer dizer
que essa criança tem mais probabilidade de ser mimada, desenvolvendo assim uma atitude de
carência e de dependência face à vida. Ela pode esperar que o mundo lhe venha ao encontro,
como realmente acontecia na sua infância. E quando isso não se dá, ela sente em seu íntimo
que foi traída e toma uma atitude ressentida e acovardada diante da vida.

O quadro que o filho único enfrenta, entretanto, não é totalmente negro. Ele possui maiores
possibilidades de desenvolvimento do que outras crianças, pois foi alvo dos esforços
educativos combinados de ambos os pais e certamente teve mais oportunidades para
autodesenvolver-se.

No caso do filho único, assim como em todo desenvolvimento da personalidade, os maiores


perigos vêm lado a lado com as maiores possibilidades.

É função do aconselhador auxiliar o aconselhando a achar o seu si-


mesmo verdadeiro e então ajudá-lo a ter a coragem de ser esse si-
mesmo.
Boa Prova.

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