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Panorama histórico
Século XIX
A abordagem cognitivo comportamental é uma das abordagens mais novas da Psicologia. No
século XIX, antes de seu surgimento:
-O método científico e evidências empíricas em todas a ciência promoviam avanços em suas
áreas.
-avanços na área física sobre a compreensão da matéria.
-na biologia, a teoria de Darwin já bem fundamentada impulsionava o estudo do comportamento
humano com bases no estudo de comportamentos de outros animais ( nível filogenético).
-o estudo do condicionamento começa com os russos, com aplicação de métodos da fisiologia na
nascente área da Psicologia.
O mais conhecido Ivan Pavlov- 1949-1936, nas experiências com cães e o condicionamento
reflexo.
Depois desses primeiros estudos foram realizados outros sobre o modelo de condicionamento em
relação às respostas de medo em animais.
Estímulos antes incondicionados eram emparelhados com um estímulo aversivo incondicionado
só que luz vermelha.
Por essa influência, os norte-americanos passam a pesquisar o modelo, com o surgimento da
Psicologia experimental animal no final do século XIX, em que ficaram conhecidos os
experimentos de Edward Thorndike, com gatos.
Nestes experimentos ele colocava um gato dentro de uma caixa fechada que, a partir de uma
alavanca dentro da caixa o gato poderia abrir.
O pesquisador percebeu que, após várias tentativas frustradas o gato conseguiu abrir e sair da
Caixa.
Nos próximos ensaios o Gato demorou cada vez menos tempo para abrir a caixa. Ele cunhou o
fenômeno como lei do efeito, em que a consequência favorável ajudava no aprendizado do gato.
Watson foi o fundador desse movimento com o manifesto behaviorista, behaviorismo
metodológico, S-R. Negação do estudo de pensamentos e sentimentos.
Skinner , no início do século XX dá segmento aos experimentos de Watson e Thorndike e cria
a noção de comportamentos operantes.
Behaviorismo radical : negação da mente e de estados mentais. Mas pensamentos e
sentimentos são comportamentos, ou reflexos ou operantes.
A rejeição de Skinner era dirigida principalmente as teorias que utilizavam variáveis
intervenientes e construtos hipotéticos localizados no organismo.
Monismo materialista
Mas ao estudar pensamentos e sentimentos, como fazer uma distinção?
Público e privado
A linguagem quanto o comportamento verbal e o pensamento enquanto internalização da
linguagem:
"Os monólogos audíveis auto instrucionais da criança são gradualmente substituídos por
solilóquios inaudíveis que continuam a dirigir e influenciar o comportamento ".
Outro fator histórico que auxiliou no crescimento da influência cognitiva foi o avanço tecnológico
e os modelos de processamento de informação que passam a ser cada vez mais aplicados
em constructos clínicos.
Nessa época, muitos terapeutas comportamentais se aliam as teorias mediacionais e formam o
que chamamos de cognitivo- comportamentais. Aumentando a influência da TCC.
As abordagens cognitivo comportamentais são diversas, principalmente devido à linha teórica que
seguiam seus precursores.
No entanto, a premissa básica refere-se a existência de um processo interno e o culto de
cognição, sendo o comportamento mediado por processos cognitivos.
Ou seja, não é o evento em si que nos provoca bem ou mal estar, mas o processamento
desses eventos.
Apesar desse ponto central em comum, uma das diferenças existentes entre os modelos teóricos
da TCC está no papel das cognições e das emoções .
Para alguns autores, como Beck e Ellis, as cognições são mediadoras do comportamento e
influenciadoras das emoções, embora as emoções também influenciam as cognições.
Os autores, no entanto, colocam a emoção como preponderante na influência do comportamento.
Albert Ellis
Modelo ABC
Propõe que:
Sintomas e consequências neuróticas ( C - Consequances) são determinados pelos sistemas de
crenças do indivíduo ( B - Beliefs) com relação aos fatores ativadores ( A - Activanting events).
Neste modelo, a intervenção busca identificar e contestar crenças irracionais para que o indivíduo
com teste.
Aaron Beck
Enfatiza que os pensamentos influenciam as emoções e comportamentos. O pensamento
ocorre em três níveis:
1 - pensamentos automáticos- avaliações de eventos (vou me ferrar nessa matéria).
2 - crenças intermediárias - suposições e regras- menos associadas a eventos específicos e
menos acessíveis a consciência (se eu falhar, quer dizer que eu sou incapaz).
3 - crenças centrais - o nível mais global da cognição. Construídas no início do desenvolvimento
e fortalecidas durante a vida (eu sou incapaz).
Se o indivíduo possui uma crença central (por exemplo:" eu sou incompetente"), ele criará
suposições para enfrentar essa crença (por exemplo: "se der o melhor de mim e me esforçar ao
máximo serei aceito pelos outros, se eu demonstrar ansiedade significa que eu sou incapaz").
Tais crenças predispõe esse indivíduo a desenvolver formas tendenciosas de interpretar eventos
específicos.
Além disso, na teoria de Beck ainda é adicionado o conceito de esquema , enquanto grupos de
crenças que organizam novas informações de um modo significativo, determinando como os
fenômenos são percebidos e organizados.
São filtros de processamento das informações.
Esquemas adaptativos possibilitam avaliações flexíveis e realistas, enquanto esquemas
desadaptativos são rígidos e levam a distorção da realidade.
" O objetivo da terapia cognitiva é ajudar o cliente a desenvolver habilidades para
identificar as suas distorções cognitivas e explorar novas formas de entender as suas
experiências a estratégia da abordagem é colaborativa de modo que ajuda o indivíduo a
construir os próprios recursos para testar a validade de suas interpretações"
Da mesma forma que aquela revisão feita para investigar os efeitos da terapia psicanalítica, foram
feitas algumas revisões da literatura sobre a terapia cognitiva e avalia-se que são eficazes no
tratamento da depressão maior, transtorno da ansiedade, transtornos alimentares, abuso de
substâncias, problemas conjugais e outros.
Atualmente as teorias de abordagem cognitiva comportamentais são as mais influentes e
preferidas por psicólogos. Dependendo da localidade. Tendo grande crescimento nos últimos 20
anos.
*Introdução*
Vamos ver a importância da psicologia cognitiva e a sua entrada na arena da controvérsia
(disputas teóricas entre comportamental psicanálise e outras). E como para Beck pai a teoria
cognitiva poderia servir "como um paradigma unificador ou integrativo para psicopatologia e a
psicoterapia efetiva".
*Mas como integrar as diferentes abordagens de psicoterapia?*
Ainda mais pensando em diversas dualidades teóricas e práticas? (Mental x comportamental ;
dimensão interna x externa, etc.).
Para Back, a cognitiva é uma junção de várias teorias para fazer uma melhor
*A teoria*
A psicologia cognitiva reconhece a estrutura biopsicossocial na compreensão do ser humano. Ou
seja produto de uma fisiologia e de uma cultura. No entanto deixa claro que sua atenção é sobre
os processos cognitivos. Segundo back as coguinições complementam e subordinam outros
conceitos de outras abordagens, como desejo inconsciente ou o reforço.
*Cognição* - processo de conhecimento através dos quais um organismo adquire, trata,
conserva, pondera e explora informação.
Estão envolvidos aí então a *atenção, a percepção, o raciocínio, o pensamento, a memória*
etc.
A natureza e a função do processamento de informação (i.e., atribuição de significado), constitui a
chave para entender o comportamento mal adaptativo e os processos terapêuticos positivos.
Aaron Beck entende a psicoterapia cognitiva enquanto uma teoria das teorias, pois tem
como alvo as teorias individuais e idiossincráticas das pessoas ao processarem informação de
suas experiências ponto final ao mesmo tempo a teoria cognitiva é a forma de se entender o ser
humano por meio do enfoque nas cognições.
No processamento de informações o organismo aciona ou cria conceitos e teorias informais que,
em certas condições, podem ser disfuncionais ou mal adaptadas.
Enquanto a teoria da terapia cognitiva formal é utilizada para corrigir essas teorias e conceitos
pessoais e incorretos.
Apresentação da aula:
1- desenvolvimento inicial
2-uma afirmação formal da teoria
3-outras questões teóricas
1-desenvolvimento inicial
"A terapia cognitiva é a aplicação da teoria cognitiva de psicopatologia ao caso individual. A teoria
cognitiva relaciona os vários transtornos psiquiátricos a variáveis cognitivas específicas E inclui
um conjunto formal e abrangente de princípios, ou *axiomas* ".
Os axiomas podem ser interligados e trabalhos entre si para a criação de novas hipóteses, por
exemplo:
Usa axiomas 4 e 6 sobre a especificidade do conteúdo cognitivo e a vulnerabilidade cognitiva
ponto final esse surgiram na criação de hipóteses sobre a previsão da instalação da depressão.
Outro ponto importante é que esses axiomas não são estáticos.
De acordo com Popper: " a ciência nunca persegue o objetivo ilusório de tornar suas
respostas finais... Seu avanço é, preferivelmente, em direção ao objetivo infinito, contudo,
alcançável de sempre descobrir problemas novos, mais profundos e mais gerais e de submeter
suas respostas sempre experiênciais a testes continuamente renovados e invariavelmente mais
rigorosos".
*Teorias da personalidade*
Enquanto outras teorias psicológicas recentes e pautadas na ciência compreendem que uma
personalidade é a soma de todas as ações, processos, emoções e vivências de organismo
dotado de genética em um contexto específico, a teoria de Beck nos diz que muitas dessas
variáveis são condicionadas pelos esquemas, e estes, juntamente com suas predisposições
acabam dando uma concepção diferente para a personalidade.
Aula 3
Cap. 1 da – Terapia Cognitivo Comportamental – o livro da Judy B.
Terapia cognitiva, assim como sua teoria da psicologia cognitiva, foram fundadas por Aaron Beck,
no início da década de 60.
Psicoterapia breve, estruturada, orientada ao paciente especificamente para depressão, na
mudança de pensamentos e comportamentos disfuncionais.
Resumidamente, o modelo cognitivo nos diz que o pensamento distorcido ou disfuncional está
presente em todo e qualquer distúrbio psicológico. Sua mudança, portanto, altera o
comportamento e o humor.
Comentário do professor: o foco é mudar os pensamentos e a partir disso muda-se o humor e
comportamentos.
Ou seja, a influência do *dar significado* para os sistemas emocionais e comportamentais
Desde 1977 a psicoterapia cognitiva vem sendo estudada de forma experimental, com sua
eficácia sustentada por diversas publicações.
O menor Melissa de aplicações e vantagens da terapia cognitiva...
O terapeuta pergunta:
_E como isso faz sentir-se?_
O terapeuta fala: _Então você tem o pensamento "eu não serei capaz de dar conta de um
emprego "e esse pensamento a face ficar triste. Quais são as evidências de que você não seria
capaz de trabalhar".
A paciente responde: bem eu estou tendo problema simplesmente em assistir as minhas aulas
até o fim.
A paciente responde: eu não sei... Eu ainda estou tão cansada. É difícil me fazer até mesmo sair
para procurar um emprego, quanto mais para ir ao trabalho todos os dias.
Sally é capaz de identificar se o pensamento disfuncional ( eu não vou dar conta do emprego),
com perguntas padrão ( a paciente ideal). Em geral isso demora mais tempo e requer mais
esforços (não vem mastigado).
A terapia cognitiva deve se adaptar de caso a caso, no entanto deve seguir os 10 princípios
da terapia cognitiva.
Comentário do professor: objetivo central na psicoterapia é fazer com que o paciente termine as
sessões e se torne o terapeuta dele mesmo.
*Princípio 2* a terapia cognitiva requer uma aliança terapêutica segura ponto final
principalmente no caso da depressão, a uma dificuldade intrínseca de confiar e trabalhar com
terapeuta ponto final é importante portanto o acolhimento a escuta e o cuidado.
Comentário do professor: a paciente pode ter dificuldades em fazer as tarefas que o terapeuta
solicita. Deve-se acolher, e escutar, ter bom senso e não julgar.
*Princípio 3*a terapia cognitiva enfatiza colaboração e participação ativa. Encorajado que o
paciente veja terapia como um trabalho em conjunto, em que ambos vão decidir a frequência do
trabalho, os temas, as tarefas de caso, metas, etc.
*Meta na autossuficiência do paciente*
*Princípio 6*a terapia cognitiva é educativa, visa ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta
enfatiza a prevenção da recaída. Está relacionado ao processo da terapia como um todo.
*Princípio 7*a terapia cognitiva visa ter um tempo limitado ponto final a maioria dos pacientes
com esses sintomas precisam de 4 a 14 sessões ponto final em muitos casos há um período em
que as sessões são mais espaçadas, para preparar o paciente para o fim da intervenção e
prevenir a recaída.
Comentário do professor: se o paciente questionar sobre sua evolução não se deve dar respostas
afirmativas.
*Princípio 10* a terapia cognitiva utiliza uma variedade de técnicas para mudar pensamento
ponto final técnicas variadas em que a base é a mesma, mas a ênfase diferente de acordo com o
transtorno.
Observe:
*Ansiedade generalizada* : enfatiza a avaliação de riscos e recursos da pessoa para
enfrentamento de situações de ameaça.
O autor recomenda que iniciantes sigam um caminho em que passam por três estágios, até
desenvolverem as competências para ser um bom psicoterapeuta cognitivo.
*empatia,
interesse e competência*
para o paciente.
*Estágio 1*
Aprender a estruturar a sessão e utilizar técnicas básicas. Um exemplo de técnica básica é o
questionamento socrático.
Aprender habilidades básicas de conceituar um caso em termos cognitivos com base em
avaliação inicial.
*Estágio 2*
Aprender a integrar *conceituação* com conhecimento das *técnicas* . Estabelecimento de
fluidez nos processos de *identificação* de metas críticas da terapia . Final maior habilidade em
_conceituar os pacientes,_ refinando sua conceituação e fazendo decisões durante a própria
sessão. _Expandir o repertório de técnicas._
*Estágio 3*
In
tegrar automaticamente dados novos na conceituação.
Refinar habilidade de formular hipóteses e testá-las com o paciente.
Variar a estrutura e as técnicas de acordo com o contexto e o caso.
Aula 4
Então, o terapeuta levanta hipóteses sobre como o paciente desenvolveu essa desordem
psicológica particular:
*Hipóteses:*
* Quais experiências (e talvez predisposições genéticas) contribuem para seus problemas hoje?
*Quais são as crenças (incluindo atitudes expectativas e regras) e pensamentos?
*Como enfrentou suas crenças disfuncionais? Que mecanismos cognitivos, afetivos e
comportamentais, positivos e negativos, ele desenvolveu para enfrentar suas crenças
disfuncionais
*Que estressores contribuíram para seus problemas psicológicos ou interferiram em sua
habilidade para resolver esses problemas?
*O modelo cognitivo*
Sempre lembrando que emoções e comportamentos são influenciados por sua percepção dos
eventos.
*Não é o evento que determina, mas como ela interpreta este evento*
Mesmo durante a aula agora, você está tentando entender as palavras e compreender uma linha
de raciocínio, e ao mesmo tempo tem pensamentos avaliativos sobre a aula e outras questões.
Esses pensamentos são chamados de *pensamentos automáticos* . Tem esse nome porque
*são involuntários.*
*As crenças*
As crenças centrais são as mais profundas e surgem durante a infância, sobre o indivíduo,
outras pessoas e seu mundo. Essas crenças às vezes não são articuladas nem para pessoa, mas
são verdades absolutas.
No entanto enquanto está ativada, a pessoa vai interpretar seus eventos a partir da lente
desta crença.
Lente: apesar de a crença ser uma inverdade, o indivíduo só vai enxergar informações que
confirma em sua crença e ignorar as outras informações que a contradizem.
Talvez, outras pessoas inteligentes podem não entender também. Posso estar cansada, e isso
explica a dificuldade para acompanhar, etc... .
*Entre as duas:*
crença central X pensamento automático
*existem* :
as crenças intermediárias.
Palavras do professor: são formas que criamos para lidar com as crenças centrais. A crença
central é a visão que você tem de você mesmo como um todo.
Palavras do professor: ele deu exemplo: crença central: não sou forte. Crença intermediária: não
posso parecer fraco na frente dos outros. Quando o paciente fala: encontrei fulana e ela me
odeia. O psicólogo deve perguntar: Será que odeia mesmo?
Vamos ver: no exemplo anterior, do estudante com a crença de ser incompetente, ele apresenta
também:
*Atitude* : "é horrível ser incompetente ".
*Regras/espectivas* : "eu devo trabalhar o mais arduamente que puder o tempo todo ".
Suposição:"se eu trabalhar o mais arduamente que puder, posso ser capaz de fazer algumas
coisas que as outras pessoas fazem facilmente ".
*Relacionamento do comportamento com os pensamentos automáticos*
Ainda sobre o mesmo exemplo do leitor com a crença de ser incompetente, ele apresenta
também: crenças, comportamentos, emoções, respostas fisiológicas (todos estes são causados
por pensamentos distorcidos).
Exemplos:
*Crença central*
Eu sou incompetente
*Crença intermediária* se eu não entendo algo perfeitamente, então eu sou burro.
Uma situação gera pensamentos automáticos que geram reações.
Exemplos:
*uma situação: assistir aula
Gera*
*Pensamentos automáticos* : isso é difícil demais eu jamais entenderia isso.
*Afeta*
*Fisiológica* :
Peso no abdômen
*Caso Sally*
São feitas perguntas padrão, mas após saber o básico começa a fazer perguntas mais
específicas para a realização da conceituação cognitiva:
"Em que momento se sente pior? Na hora de dormir quando está deitada na cama.
"O que passa pela sua cabeça nesses momentos? "Que pensamentos e/ou imagens específicos
você tem?"
Pensamentos: "eu jamais serei capaz de terminar o meu trabalho do semestre ". Eu
provavelmente vou ser reprovada e deixarei a faculdade ". Eu jamais serei capaz de me
transformar em coisa alguma".
Ela tem um irmão mais velho, e quando criança vivia comparando os próprios desempenhos com
os dele, que era altamente ativo e muito habilidoso.
Logo foi criado crenças sobre " _não ser tão boa quanto ele_ ".
Além disso, e não menos importante, sua mãe fazia comparações e fortalecia suas crenças: "seu
irmão trouxe um boletim bom. Mas e você? Você nunca fez nada".
Mesmo quando virou a melhor dançarina de balé na escolinha, se comparava com a professora e
se sentia inferior.
Apesar disso, tinha incentivo do pai e de alguns professores, o que fez ela desenvolveu também
algumas crenças centrais positivas sobre si mesma.
Acreditando poder ser competentes se trabalhasse arduamente.
Acreditando até que poderia entrar na faculdade e se encontrar em uma posição mais difícil, as
crenças positivas e adaptadas a ajudar am, no entanto, nesta nova posição, as crenças negativas
foram ativadas.
Tentando evitar a rejeição dos outros, com base em suas crenças negativas ela se empenhava
arduamente nos estudos e nos esportes.
Se super preparava para as tarefas e provas.
Tornou-se hipervigilante sobre possíveis inadequações próprias e morria de medo dos outros
perceberem sua incapacidade.
Apesar de não articular as crenças (até entrar em terapia), ela era consciente dos seus
pensamentos automáticos em situações específicas.
No ensino médio, percebia que quando obtinha um sucesso, pensava em estudar mais e treinar
mais, enquanto ficava muito triste com algum fracasso.
Exemplo: quando decidiu jogar beisebol durante o ensino médio ela se empolgou e pensou: "vou
pedir para o meu pai treinar comigo "
Já durante a faculdade, depois da depressão, quando pensou em jogar beisebol com as amigas,
pensou: "eu não presto. Provavelmente eu nem conseguirei acertar na bola ".
Palavras do professor: a crença central não muda, é nós que erramos nas nossas hipóteses.
Ou seja, durante o período de ensino médio, as crenças positivas a faziam enxergar o mundo de
outras formas, mais adaptativas e boas para si.
Na faculdade ficou deprimida ao passar por alguns eventos negativos relacionados a seu
desempenho acadêmico (se comparar com outras colegas que teriam melhor preparação no
ensino médio do que ela).
A cada novo evento que fazia duvidar de si mesma, esses pensamentos passaram a deixá-la
cada vez mais deprimida.
Com as crenças negativas ativadas, passava a emitir pensamentos negativos.
Nesta parte da aula o professor coloca o exemplo do mapa mental e posteriormente ele
preenchido de acordo com as hipóteses levantadas sobre o caso da Sally. O professor comenta
que o mapa é uma representação que tem no livro e que é usado para observar os pensamentos
e tentar mudá-los. A cada sessão podemos pensar em um objetivo diferente. As mudanças, ou
seja, nossas crença central vai mudando. A cada mudança vamos refazendo o mapa.
Eles são um fluxo de pensamento que coexiste com o fluxo de pensamento mais manifesto.
Muitas vezes não é consciente.
*Afeta comportamento, emoção e fisiologia*
Exemplo de Sally ao ler o livro:
"Eu não entendo isso "(um pensamento disfuncional).
Uma resposta adaptativa seria algo como: "não estou entendendo bem, mas se eu tentar mais e
com mais calma, vou entender. E se não, não quer dizer nada ".
Muitas vezes, por ser inconsciente, a pessoa só percebe os efeitos do pensamento automático,
usualmente nas emoções.
Exemplo: "ao ouvir o terapeuta falar em tarefa de casa, Sally imagina a si mesma na
escrivaninha, tarde da noite, fazendo tarefa de casa e, sente cansaço ".
VALIDADE: tem relação com a realidade?? (Pensamento pode começar válida: "nossa, eu errei".
E ser concluído de forma inválida:"minha amiga nunca mais vai falar comigo".)
UTILIDADE: em que ajuda esse pensamento??("se eu dormir agora só vou ter 5 horas de sono".
É válido, mas disfuncional, por gerar ansiedade e mais dificuldade de dormir).
Palavras do professor: a técnica é sempre realizada com questionamentos socráticos, ainda que
se saiba a resposta você deve continuar questionando.
Qual a última vez que você se sentiu mal? Você pode descrever a situação?
Que emoção você está sentindo? O que estava passando pela sua cabeça?
Identificar e ensinar o paciente a identificar ele mesmo os pensamentos automáticos disfuncionais
para que consiga responder de forma adaptativa.
T: coloquemos isso no papel. Quando você teve o pensamento "eu jamais serei como aqueles
estudantes "você se sentiu triste. Você se deu conta de que o seu pensamento influencia o seu
estado de espírito?
P: Huh Huh
T: isso é o que nós chamamos de modelo cognitivo. O Que nós faremos na terapia é ensinar a
identificar seus pensamentos automáticos quando você perceber o seu humor mudando. Nós
continuaremos praticando isso até que seja fácil. Então, você aprenderá como avaliar seus
pensamentos e mudá-los se eles não estiverem completamente corretos.
T: então você teve o pensamento "eu poderia sentir-me embaraçado ". E você se sente ansiosa?
O que aconteceu depois?
P: meu coração começou a bater realmente rápido e eu pensei: o que há de errado comigo?
T: E você sentiu...?
P: mais ansiedade
T: E então?
P: eu pensei "eu jamais me sentirei bem".
T: Sally, quando você percebe o seu humor mudando ou piorando na semana que vem, você
poderia parar e perguntar a si mesmo "o que está passando pela minha cabeça nesse exato
momento?"
*Outras técnicas:*
T: às vezes você pode não ser capaz de dizer o que você estava pensando. Então, no momento
ou mais tarde, você poderá tentar o que nós acabamos de fazer aqui na sessão. Repita a cena
tão vividamente quanto você puder na sua imaginação, como se ela estivesse acontecendo agora
e, concentre-se em como você está. Então pergunte a si mesmo "o que está passando pela
minha cabeça? ". Você acha que eu poderia fazer isso? Ou nós deveríamos praticar de novo?
Tendo decidido prestar atenção a um pensamento automático, o terapeuta tenta confirmar se vale
a pena explorá-lo, perguntando o seguinte:
*1-* quanto você acredita nesse pensamento agora de ( 0 a 100%)?
*2* -como esse pensamento faz sentir-se (emocionalmente)?
*3* -conforte de (0 a 100%) é essa emoção?
Palavras do professor: essas três questões acima são importantes porque é uma forma que
auxilia o paciente a identificar suas batalhas.
Se o paciente acredita fortemente e o afeta muito (emoção), o terapeuta pode decidir se focalizar
nele e o trabalho se orienta para que o paciente encontre uma resposta adaptativa.
*Para resumir:*
As pessoas com transtornos psicológicos cometem erros previsíveis em seu pensamento.
O terapeuta cognitivo ensina os pacientes a identificar seu pensamento disfuncional então a
avaliá-lo e modificá-lo.
*O processo inicia com o reconhecimento de pensamentos automáticos específicos em situações
específicas* .
Identificar pensamentos automáticos é uma habilidade que vem fácil e naturalmente para alguns
pacientes e é mais difícil para outros.
O terapeuta precisa escutar cuidadosamente para assegurar que um paciente está relatando
pensamentos reais e pode precisar variar seu questionamento quando o paciente não identifica
prontamente seus pensamentos.
Aula 5
AVALIANDO OS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. Teoria e Prática. 2 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2013. Cap. 11
Hoje vamos ver como selecionar os pensamentos automáticos mais importantes para a avaliação,
bem como ensinar o paciente a fazer o mesmo.
PARA SABER QUAL DESSAS OPÇÕES DEVEMOS ADOTAR, DEVEMOS LEVAR EM CONTA
QUAL O OBJETIVO DA SESSÃO (CONSIDERANDO O PLANEJAMENTO) QUE IRÁ AJUDAR
REALMENTE O PACIENTE PONTO FINAL EXEMPLO: O PROBLEMA DE SALLY NA
BIBLIOTECA
Aqui, o terapeuta julga que pensamento automático, embora aflitivo no momento, não requer
discussão adicional porque:
1-Sally não estava mais angustiada por ele,
2-Sally agiu de forma funcional,
3-a situação foi resolvida,
4-havia problemas mais prementes no roteiro e
5-Sally provavelmente não exibir um padrão disfuncional nesse tipo de situação
Após decidir prestar mais atenção a um pensamento automático específico, o terapeuta cognitivo
deve investigar se vale a pena explorá-lo mais profundamente.
Palavras do professor: se a pessoa acredita muito o terapeuta vai então focar nessa situação.
Após obter um quadro mais completo sobre o Pensamento Automatico, o terapeuta irá:
*Conceituar para o paciente ou para si mesmo como esse PA se encaixa em sua conceituação
copriva Sera que esse e mais um exemplo de como você sempre pensa?"
*Usar o Pensamento Automático para com o paciente, fortalecer o Modelo Cognitivo "Então nessa
situação você teve esse pensamento que te fez se sentir assim. Certo?".
*Ajudar o paciente a questionar o pensamento, ajudando-o a Responder a esse pensamento:
Trabalhar na resolução do problema "O que você pode fazer para evitar isso?”
Usar a técnica da flecha descendente para descobrir uma crença subjacente. A técnica consiste
em perguntar a que significa para o paciente se aquele pensamento for verdadeiro. Se isso é
verdade, o que isso significa para (crença intermediara) você?
Muitas vezes os pensamentos não são errados completamente. Frequentemente parte deles é
verdadeira. Devemos lembrar que as melhores mentiras são aquelas com fundo de verdade.
Vamos questioná-los juntamente com o paciente, sem tentar provar um ponto, mas realmente
investigando sobre a situação.
1- Quais são as evidências?
Quais são as evidências que apoiam essa ideia?
Quais são as evidências contra essa ideia?
Deve-se investigar as evidências sobre a validade do pensamento do paciente
4-o que eu diria a____(um amigo ou amiga) se ele ou ela estivesse na mesma situação?
Aqui podemos inserir o nome de algum amigo ou amiga do paciente que conhecemos.
Essa pergunta se adequa para a continuação da resolução do problema.
Não precisamos aplicar todas as perguntas para cada pensamento automático avaliado mas elas
podem ser bons guias nesse trabalho.
Ensinando o paciente avaliar e questionar um pensamento automático (PA)
Após esse trabalho, devemos avaliar novamente o quanto o paciente ainda acredita no
pensamento disfuncional e o quanto sua emoção ainda é negativa. Isso é necessário para avaliar
se o trabalho realizado trouxe reais benefícios.
Explicar novamente sobre as perguntas que devem ser feitas para avaliar um pensamento.
(O paciente deve saber identificar os pensamentos automáticos antes disso)
Palavras do professor: ao final dos trabalhos perguntar como a pessoa está ponto final se o
paciente dissesse sentir melhor você pode pedir que ele use isso de modelo para que em
situações parecidas ele faça isso sozinho. Na terapia cognitiva tudo o que faremos teremos que
ensinar o paciente a fazer também.
Deixar claro que é um trabalho difícil e tentar prevenir que o paciente se sinta pior ao não
conseguir fazer essa avaliação sozinho.
A última pergunta é especialmente importante quando o paciente está fazendo esse trabalho
sozinho. Criando distanciamento entre ele e a situação vivida.
O terapeuta iniciante é aconselhador a utilizar a lista de perguntas padrão apresentada acima.
Mas essas perguntas podem e deve ser modificadas para pensamentos automáticos específicos
(cada caso é um caso).
Distorções cognitivas
Como temos visto, os pacientes com transtornos psiquiátricos têm uma tendência a cometer erros
de pensamento constantes.
É importante que o terapeuta anote os tipos de erros cometidos e os mais comuns. Mais tarde no
processo terapêutico deve também ensinar o paciente a ele mesmo rotular esses tipos de
distorções. Embora alguns pensamentos automáticos sejam verdadeiros, muitos são falsos ou
apenas possuem algumas parcelas de verdade.
Terapeuta: Sally, você pode estar certo de que suas chances de obter o emprego de verão não
são boas. Mas qual é a vantagem de dizer para si mesma "eu jamais conseguirei"?
Paciente: bem, eu não ficarei tão decepcionada quando eu não conseguir.
T: e qual é a desvantagem de dizer isso de novo? Você pode ver que dizer que nunca vai
conseguir ter desvantagens?
P: posso. Me deixa triste de qualquer forma.
T: então, qual seria uma resposta útil, quando você tem o pensamento "eu jamais conseguiria o
emprego?"
P: que eu considerei o emprego?
T: Que tal lembrar a si mesma da probabilidade de que você conseguirá algum trabalho mesmo
que não seja sua primeira escolha? Você acha que isso poderia ajudar? Você quer tentar isso
essa semana?
1-há outros pensamentos e/ou imagens automáticos centrais que ainda não foram identificados
ou avaliados?
2-avaliação do pensamento automático foi superficial ou inadequada
3-a paciente não expressou todas as evidências que ela acredita sustentar o pensamento
automático.
4-o pensamento automático em si é também uma crença central.
5-o paciente entende "intelectualmente" que o pensamento automático é distorcido mas não
acredita nele Em um nível mais "emocional".
6-o paciente desconsidera a avaliação... (Pensamentos automáticos sobre a avaliação).
Em todo caso, temos que investigar e tentar novamente.
AULA 6 22/03
Respondendo aos pensamentos automáticos
É uma folha, um formulário ou minuta, que ajuda o paciente a organizar melhor e entender seus
pensamentos que são produtos desses pensamentos automáticos.
Alguns pacientes não gostam de usar, e outros utilizam com facilidade, mas a maioria dos
pacientes começa a usar de forma consistente com encorajamento e instruções adequadas.
RPD -outra forma de ensinar e ajudar o paciente a fazer algo similar, é ensinar as perguntas da
avaliação, que constam na aula anterior. (Pode pedir na prova) -
¹ Situação
² Pensamento automático (Ela não falou oi. Ela me odeia)
³ Emoção
⁴Respostas adaptativas
⁵Resultado
Nas Respostas adaptativas e no Resultado ela pode ter o pensamento do tipo: "talvez não me
viu".
Ou seja, como vimos a introdução do RPD deve ser realizada apenas no decorrer do
processo terapêutico em que:
*Já avaliou pelo menos um PA com o paciente,
*O paciente já sabe identificar PA s
No ESTAGIO 1 da implementação do RPD, o terapeuta vai apresentar como complementar as
primeiras colunas, deixando as duas últimas que são resposta adaptativa e resultado da
avaliação de lado.
*A própria ficha de RPD pode conter as perguntas básicas da avaliação de pensamentos
automáticos, para guiar o paciente nessa autoavaliação.
Como tarefa de casa, o paciente deve escrever pelo menos uma situação em que se sentiu
disfórico, suas emoções, seu pensamento e o grau em que acredita nesses PAs (como na
imagem do RPD).
Aqui o quadro com o estágio 1 onde se pede para o paciente preencher as quatro primeiras
colunas que são:
¹ data e hora
² situação
³ pensamento(s) automático(s)
⁴ emoção(ões) (é importante colocar a intensidade da emoção em porcentagem %).
Na próxima sessão o paciente deve apresentar a tarefa e, se ele conseguiu fazer os registros
sem problemas, avançamos para o ESTÁGIO 2 ( SE ELE NÃO CONSEGUIR, OCUPAMOS MAIS
UMA SESSÃO PARA AJUDÁ-LO COM AS DIFICULDADES QUE ELE TEVE PARA
PREENCHER O RPD).
Dependendo do paciente em questão, A terapeuta poderia explicar razões comuns pelas quais
um rpd não reduziu significativamente à sua disforia.
A avaliação de um pensamento automático com ou sem o RPD pode ser pouco efetiva se:
*O paciente falhou em responder a seu pensamento,
*Seu pensamento automático era uma crença central ou ativou uma crença subjacente,
*Sua avaliação e resposta foram superficiais ou se ele desconsiderou sua resposta.
Sally, por exemplo, teve o pensamento "eu jamais vou aprender a matéria de economia antes do
teste ".
Através de um questionamento cuidadoso, sua terapeuta conclui que ela continuasse estudando
como estava, provavelmente não aprenderia adequadamente a matéria.
O profissional julgou que seria melhor uso do termo da terapia ajudá-la a projetar soluções
possíveis para seus problemas concretos.
Dentre as soluções: pedir emprestado anotações de um colega de classe, procurar o professor
para obter ajuda, sublinhar os capítulos do livro enquanto os lê, organizar o estudo com um amigo
e assim por diante.
Em suma o terapeuta ensina o paciente uma variedade de meios para responder ao seu
pensamento distorcido.
Um ensino cuidadoso de rpd maximiza a chance de que os pacientes usarão por conta própria
essa importante ferramenta, mas, como vimos há também outros meios para responderem aos
seus pensamentos automáticos
Estudo de caso:
Mariana é a caçula, de 12 anos está no sexto ano do ensino fundamental. Ela mede 1,50 m e tem
40 kg, é tímida, tem poucos amigos mas tem muitos bichos de estimação. É saudável fisicamente
e sua mãe é funcionária pública trabalhando de diurnamente. Seu pai é motorista de veículos
pesados cuja carga horária de 12/36 horas.
Queixa:
Com nove anos de idade, três anos antes 2008, Mariana tinha sido diagnosticada com TOC.
Sintomas de evitação de toque e lavar compulsivamente as mãos, além de não se sentar em
locais públicos, e quando chegava em casa tinha que lavar a roupa. Os sintomas cessaram com
tratamento psiquiátrico e psicológico. Atualmente 2011 a mãe percebeu que alguns sintomas
estavam voltando e procurou ajuda psicológica.
Queixa:
Conta que os sintomas vai apareceram quando foi estudar na escola atual e, percebeu que a
escola era mais apertada e se não estudasse iria tirar notas ruins (sic)= segundo informações
colhidas.
Passou também a:
Estudar mais de 2 horas para qualquer prova, a não conversar com as pessoas que tiravam notas
ruins, começou a sentir necessidade de lavar as mãos toda vez que se encostava a uma pessoa
ou a um objeto que estava a pessoa encostada, e de ler as estampas das blusas das pessoas
para não tirar notas ruins.
Plano:
Foram listados pela paciente que parar de lavar as mãos e não conversar normalmente com as
pessoas seriam seus objetivos na terapia.
Psicoeducação, técnicas de definição de termos, rpd, análise de custo-benefício, exame das
evidências, diário de TOC, exposição.
Após as técnicas, foi trabalhada a prevenção a recaída e o processo de alta.
Tratamento:
Psicoeducação= nessa fase, conversando sobre formas incorretas de interpretar a realidade ela
teve um insight "meu irmão tira notas ruins e eu converso com ele e não tiro notas ruins " (sic).
Tratamento:
Análise de benefício e exame de evidências= Análise de pensamentos automáticos distorcidos
(previsão de notas ruins ao falar com pessoas), e para sua conversar com colegas (técnica de
teste comportamental).
Exposição=comportamento de lavar as mãos foi diminuindo a partir de exposições. Em que se
expõe ao evento (e.g., tocar em objetos) e
Não fazer o ritual de lavar as mãos, e, ao observar que nada de ruim ocorre, os rituais perdem
força.
Diário de TOC:
A paciente depois de 20 sessões apresentou grande melhora na diminuição dos rituais e
sofrimento.
Abaixo mapinha mental da história
PANORAMA HISTÓRICO – PSICOLOGIA COGNITIVA
Darwin Pavlov Thorndike Whatson Skinner Mary Mower e Mower Wolpe
1831 1949-1936, Sec. XlX sec. XlX No início do século XX ele Cover 1935 Década de 50
Participou de Por essa dá segmento aos Jojes (um casal), Criou o método
uma grande influência, os experimentos de Watson e realizaram um de
expedição o estudo do norte- Thorndike e cria a noção
Em 1924,
trabalho de dessensibilizaç
como condicionamen americanos Foi o fundador de comportamentos condicionamento ão sistemática
começou a
naturalista to começa com passam a desse operantes. clássico para no tratamento
aplicar os
os russos, com pesquisar o movimento com Behaviorismo radical : tratamento de de fobias, com
conceitos
aplicação de modelo, com o manifesto negação da mente e de enurese noturna uso de técnicas
Para ele as de
métodos da o surgimento behaviorista, estados mentais. Mas com 30 crianças. e relaxamento e
diferenças extinção
fisiologia na da behaviorismo pensamentos e Nesse experimento exposições ao
nas para
nascente área Psicologia metodológico, sentimentos são o casal ligou um estímulo temido.
espécies ajudar
da Psicologia. experimental S-R. Negação do comportamentos, ou circuito elétrico Essas primeiras
eram crianças
animal no estudo de reflexos ou operantes. ao colchão das pesquisas e todo
produto da com
final do pensamentos e A rejeição de crianças e, nesse o trabalho do
evolução. Pavlov nas fobias.
século XIX, sentimentos. Skinner era dirigida circuito uma Wolpe
experiências
em que principalmente as teorias campainha. Toda influenciaram
com cães e o
Na biologia, ficaram que utilizavam variáveis vez que a criança enormemente as
condicionamen
a teoria de conhecidos intervenientes e construtos urinava à noite a práticas de
to
Darwin já os hipotéticos localizados no campainha terapia
reflexo.Depois
bem experimento organismo. tocava. Ao comportamental
desses
fundamentad s de Edward Monismo materialista emparelhar usadas até hoje.
primeiros
a Thorndike, Mas ao estudar estímulo aversivo Em uma época
estudos foram
impulsionava com gatos. pensamentos e ao não controle do em que a ciência
realizados
o estudo do Ne sentimentos, como fazer esfincter as era
outros sobre o
comportame stes uma distinção? crianças passam a predominante e
modelo de
nto humano experimento Público e privado controlar o incentivada
condicionamen
com bases s ele A linguagem quanto o esfíncter e não
to em relação
no estudo de colocava um comportamento verbal e o urinar a noite.
às respostas
comportame gato dentro pensamento enquanto
de medo em
ntos de de uma internalização da
animais.Estím
outros caixa linguagem:
ulos antes
animais fechada "Os monólogos audíveis
incondicionado
Nivel ( caixa auto instrucionais da
s eram
Filogenético problema) criança são gradualmente
emparelhados
– que, a partir substituídos por solilóquios
com um
de uma inaudíveis que continuam a
estímulo
alavanca dirigir e influenciar o
aversivo
dentro da comportamento ".
incondicionado
caixa o gato Condicionamento
só que luz
poderia abrir. operante- Skinner e o
vermelha.
O behaviorismo radical
pesquisador Um pouco antes disso, em
percebeu conjunto com a base
que, após filosófica do Behaviorismo
várias Radical, Skinner e os
tentativas novos behavioristas criam
frustradas o a área de estudo da
gato análise do comportamento
conseguiu experimental e a parte
abrir e sair vinculada a aplicação das
da Caixa. descobertas a análise do
No comportamento aplicada.
s próximos As práticas clínicas da
ensaios o psicoterapia do
Gato behaviorismo, portanto
demorou foram conhecidas como
cada vez Análise do comportamento
menos aplicada , abreviando do
tempo para inglês ABA.
abrir a caixa.
Muitas técnicas
Ele cunhou o
no início do behaviorismo
fenômeno
radical foram utilizadas
como lei do com pacientes
efeito, em institucionalizados, com
que a esquizofrenia, e com
consequênci deficiências intelectuais.
a favorável Na modificação de
ajudava no comportamentos não
aprendizado adaptativos e no ensino de
do gato. novos comportamentos.
Eysenck Ayllon Azrin Bandura Albert Ellis Aaron Beck Judith Beck
1952 1961 1925/2021 “O pai da cognitiva” “A Filha”
evento Cria um implemento um O Avô da Cognitiva Década de 60 O pai e ela
Modelo ABC
particularment sistema de fichas em crítico do modelo de Criador da terapia cognitivo criaram o
Propõ
e importante uma instituição com condicionamento operante, comportamental Beck Institute
e que:
nessa época, pacientes com de Skinner, criando o Percebeu que pensamentos Sem fins
Sintomas e
foi a transtornos psicológicos. movimento mediacional. distorcidos influenciavam os lucrativos,
consequências
publicação de As fichas funcionavam Para o autor, um dos comportamentos e que ao invés com sede na
neuróticas
um estudo como reforço por problemas da aprendizagem de se tratar sintomas, deveria Filadelfia
realizado por comportamentos pelas consequências é que o se tratar os pensamentos Ensina e
Eysenck adequados e desejados, organismo deve sempre se C- distorcidos espalha
(1952), sobre e podiam ser trocadas comportar, (responder), Consequances) A terapia ensina a pessoa a conceitos da
a efetividade por uma série de antes de aprender. Ou seja, são conhecer e reconhecer o terapia
da privilégios na instituição para que ocorra as determinados processo cognitivo e impedir cognitivo-
psicoterapia (sistema econômico). consequências, deve pelos sistemas que esses pensamentos se comportament
psicanalítica Posteriormente, com as haver resposta, mas como de crenças do formem al por todo
no pesquisas na área, foi haveria resposta sem que o indivíduo Enfatiza que os mundo.
tratamento ressaltada também a organismo fosse exposto a pensamentos influenciam as
de doenças importância do reforço consequências ? emoções e comportamentos. O
B- Beliefs) com
psicológicas. social e feedback Bandura então cunhou o pensamento ocorre em três níveis:
relação aos
Estudos sobre nesses programas. É na termo de aprendizado por 1 - pensamentos automáticos-
fatores
efetividade mesma década que modelação , frequente entre avaliações de eventos (vou me
ativadores
são começam as pesquisas seres humanos e se dá pela ferrar nessa matéria).
importantíssim e intervenções com observação. 2 - crenças intermediárias -
os crianças autistas e com Ou seja, aprendizado pelo A- Activanting suposições e regras- menos
Ele outras deficiências. Na modelo observado. events). associadas a eventos específicos
investigou mesma época, fora da A observação e aprendizado Neste modelo, a e menos acessíveis a consciência
terapias clínica, foram criados e por moderação implica intervenção (se eu falhar, quer dizer que eu
psicanalítica implementados outros processos cognitivos busca identificar sou incapaz).
s e chegou à métodos e técnicas de importantes que envolvem e contestar 3 - crenças centrais - o nível
conclusão de ensino voltados atenção, julgamento sobre o crenças mais global da cognição.
que não eram diretamente para a modelo e as consequências irracionais para Construídas no início do
mais efetivas educação (básica e do comportamento deste. que o indivíduo desenvolvimento e fortalecidas
do que a superior) . Skinner com Indicando que a mediação as conteste. durante a vida (eu sou incapaz).
remissão a máquina de ensinar e cognitiva influencia o Se o indivíduo possui uma crença
natural. Este Fred keller com a comportamento. central (por exemplo:" eu sou
polêmico programação de ensino. Da mesma forma, as incompetente"), ele criará
estudo sobre respostas do indivíduo são suposições para enfrentar essa
as terapias também conceituadas e crença (por exemplo: "se der o
psicanalíticas. julgadas através das melhor de mim e me esforçar ao
apesar de ter consequências obtidas e a máximo serei aceito pelos outros,
afetado partir desta observação o se eu demonstrar ansiedade
diretamente a indivíduo consegue discernir significa que eu sou incapaz").
psicanálise, entre respostas adequadas Tais crenças predispõe esse
despertou ou inadequadas. indivíduo a desenvolver formas
uma Dessa forma, a resposta é tendenciosas de interpretar
preocupação emitida também pela eventos específicos.
com a capacidade do indivíduo de Além disso, na teoria de Beck
verificação da prever as consequências ainda é adicionado o conceito de
eficácia futuras. Dentre os conceitos esquema , enquanto grupos de
psicoterápica importantes da autoria da crenças que organizam novas
em geral em aprendizagem social de informações de um modo
contrapartida Bandura, temos a de auto significativo, determinando como
as terapias eficácia: crença que uma os fenômenos são percebidos e
comportament pessoa tem de que será organizados.
ais pautadas capaz de realizar um São filtros de processamento das
em estudos determinado informações.
experimentais comportamento. Esquemas adaptativos
desde o início A criança de auto eficácia é possibilitam avaliações flexíveis e
se mostraram que vai delimitar sua realistas, enquanto esquemas
mais efetivas determinação e enfrentar as desadaptativos são rígidos e
no tratamento situações de obstáculos, levam a distorção da realidade.
de doenças assim como seu início e sua " O objetivo da terapia cognitiva
diversas além perseverança. Outros é ajudar o cliente a desenvolver
das fobias e pesquisadores e psicólogos habilidades para identificar as
adições. começaram a defender a suas distorções cognitivas e
posição de Bandura sobre explorar novas formas de
as cognições sendo entender as suas experiências a
mediadoras do estratégia da abordagem é
comportamento. colaborativa de modo que ajuda
Os behavioristas, no o indivíduo a construir os
entanto argumentam que a próprios recursos para testar a
predição, observação, validade de suas
modelação, e outras coisas, interpretações"
não são processos Da mesma forma que aquela
cognitivos diferentes de revisão feita para investigar os
qualquer outro pensamento efeitos da terapia psicanalítica,
e, portanto, são também foram feitas algumas revisões da
comportamentos . literatura sobre a terapia cognitiva
E lembrando: nessa época e avalia-se que são eficazes no
as teorias psicodinâmicas tratamento da depressão maior,
baseadas na psicanálise transtorno da ansiedade,
estão sendo deixadas de transtornos alimentares, abuso de
lado em prol de terapias e substâncias, problemas conjugais
práticas científicas ou seja, e outros.
que teriam sua eficácia Atualmente as teorias de
comprovada. O abordagem cognitiva
Behaviorismo vai deixando a comportamentais são as mais
psicanálise de lado nos EUA influentes e preferidas por
Outro fator histórico que psicólogos. Dependendo da
auxiliou no crescimento da localidade. Tendo grande
influência cognitiva foi o crescimento nos últimos 20 anos.
avanço tecnológico e os
modelos de
processamento de
informação que passam a
ser cada vez mais aplicados
em constructos clínicos.
Nessa época, muitos
terapeutas comportamentais
se aliam as teorias
mediacionais e formam o
que chamamos de
cognitivo-
comportamentais.
Aumentando a influência da
TCC.
As abordagens cognitivo
comportamentais são
diversas, principalmente
devido à linha teórica que
seguiam seus precursores.
No entanto, a premissa
básica refere-se a existência
de um processo interno e o
culto de cognição, sendo o
comportamento mediado por
processos cognitivos.
Ou seja, não é o evento em
si que nos provoca bem ou
mal estar, mas o
processamento desses
eventos.
Apesar desse ponto central
em comum, uma das
diferenças existentes entre
os modelos teóricos da TCC
está no papel das cognições
e das emoções .
O que a teoria da psico cognitiva reconhece? Para Back oque as cognições complementam e subordinam?
reconhece a estrutura biopsicossocial na compreensão do ser humano. Ou seja produto de uma fisiologia e de uma
cultura. No entanto deixa claro que sua atenção é sobre os processos cognitivos. Segundo Back as coguinições
complementam e subordinam outros conceitos de outras abordagens, como desejo inconsciente ou o reforço.
*Cognição* - processo de conhecimento através dos quais um organismo adquire, trata, conserva, pondera e explora
informação. Estão envolvidos aí então a *atenção, a percepção, o raciocínio, o pensamento, a memória* etc.
Aaron Beck considerava a psicoterapia cognitiva como a teoria das teorias. Porque?
Porque ela tem como alvo as teorias individuais e idiossincráticas das pessoas ao processarem informação de suas
experiências ponto final ao mesmo tempo a teoria cognitiva é a forma de se entender o ser humano por meio do
enfoque nas cognições.
"A terapia cognitiva é a aplicação da teoria cognitiva de psicopatologia ao caso individual. A teoria cognitiva relaciona
os vários transtornos psiquiátricos a variáveis cognitivas específicas E inclui um conjunto formal e abrangente de
princípios, ou *axiomas* ".
Médico, deformação psicanalítica começou a se incomodar com a falta de evidência científicas no tratamento da
depressão dentro da psicanálise. Segundo back, Freud afirmava que, em uma estrutura de personalidade depressiva,
apresenta-se uma "hostilidade retrofletida". Necessidade de sofrer. Como um masoquismo. No entanto, de acordo
com beck, estudos empíricos e observações clínicas mostravam evidências contrárias a essa explicação freudiana. O
resultado foi a reformulação do conceito de depressão enquanto um transtorno caracterizado por profunda tendência
negativa. Visão negativa do self, contexto e objetivos, e expectativa de resultados negativos sobre eventos. Ou seja,
essas distorções do indivíduo com depressão, caracterizariam uma teoria pessoal e informal no processamento de
informações. Resumidamente, o surgimento da teoria cognitiva acontece por questões teóricas e de investigação de
efetividade de intervenções terapêuticas.
((Além disso, podemos observar que, vinculada ao que vimos na aula passada, esse era um ambiente profico
para o surgimento de outras teorias sobre a psique humana)).
São afirmações que vamos considerar verdadeiras. Quem sugeriu foi karl Popper. Esse sistema deve suportar um
teste rigoroso, que "pressupõe que ele está naquele momento suficientemente definido e em sua forma final para
tornar impossível que novas pressuposições sejam introduzidas clandestinamente".
Ou seja, quando descrevemos uma teoria em axiomas ( postulados), estamos tentando esclarecer e definir uma
teoria científica.
De acordo com o critérios formais de como deve ser uma teoria científica, desenvolvidos por Popper, Beck oferece os
10 axiomas da teoria:
Descreva os 10 AXIOMAS
8- há dois níveis de significado: a) *Significado Público* ou objetivo de um evento, que pode ter
poucas implicações para um indivíduo; b) *Significado pessoal ou privado* , que tem implicações ou
generalizações extraídas da ocorrência de um evento.
9- Há 3 níveis de Cognição:
a) *pré- consciente* , ou não intencional, ou automático;.
b) *nível consciente* ;
c) *nível metacognitivo* , que inclui respostas realísticas o racionais (adaptativas). Apesar de
muito importantes, é o nível consciente o mais importante na clínica.
10- Os ESQUEMAS evoluem para facilitar a adaptação da pessoa ao ambiente, e são, portanto,
estruturas teleonômicas. Ou seja, não são adaptadas ou desadaptadas em si, mas apenas em relação
*a* ou, no contexto ambiental social e físico.
Ou seja, os esquemas não tem progressão definida, são contingentes ao ambiente ponto final ser
ou não adaptativa vai depender do que costumamos falar na psicologia sobre causar sofrimento a si e
aos outros, ou não.
Como os axiomas podem ser interligados e trabalhos entre si para a criação de novas hipóteses? Dê
exemplo
Para Popper " a ciência nunca persegue o objetivo ilusório de tornar suas respostas finais... Seu avanço é,
preferivelmente, em direção ao objetivo infinito, contudo, alcançável de sempre descobrir problemas novos, mais
profundos e mais gerais e de submeter suas respostas sempre experienciais a testes, continuamente renovados e
invariavelmente mais rigorosos".