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Todos os dias eu recebo no Psicologo.com relatos de gente que mesmo sofrendo ao lado
dos seus companheiros continuam se mantendo preso a eles. São pessoas que atuaram
traições, desprezo, acusações ou são humilhadas de outras formas. A pergunta que fica é por
que não consigo me separar de alguém que só me causa dor? A reposta para essa pergunta
pode ser dependência emocional.
Você já deve ter conhecido algum alcoólatra ou usuário de drogas, provavelmente deve ter
percebido que tais pessoas quando se vêem longe da substância que são dependentes ficam
ansiosas, tristes, desanimadas e com a sensação de que estão desprotegidas e indefesas.
Pessoas assim só parecem estar bem consigo mesmas quando estão sob o efeito dos seus
vícios. A dependência emocional é exatamente assim, porém ao invés de álcool ou drogas
temos uma pessoa que pode ser um cônjuge, namorado (a), amigo (a) ou parente.
Muita gente acredita que o apego que sentem por uma determinada pessoa é amor.
Entretanto o amor é algo que te faz se sentir bem, torna feliz e confiante. A dependência
emocional é como um vício, mesmo sabendo que ele te prejudica você não consegue
abandona-lo.
Insegurança
Submissão
Fragilidade
Pais displicentes: Como disse anteriormente a independência e autonomia da criança deve ser
desenvolvida aos poucos. Principalmente nos primeiros anos de vida a criança necessita da
proteção e cuidado dos pais. Quando os genitores ou cuidadores são negligentes, a criança
passa a perceber o mundo como um lugar perigoso no qual ela não possui nenhuma proteção.
Pais muito exigentes ou críticos: Genitores ou seus substitutos que exigem muito ou criticam
excessivamente os filhos, fazem com que esses acreditem que inadequados, que não
conseguem resolver problemas sozinhos e que não dão conta de lidar com o mundo.
Personalidade: Em alguns casos e educação fornecida pela família foi adequada, porém por
uma questão constitucional o individuo é inseguro e dependente.
Síndrome do pânico: Pessoas com essa doença podem desenvolver a necessidade de estar
constantemente na companhia de outra pessoa, se está tem apenas um cônjuge, Namorado
(a) ou companheiro (a) e a ele (a) que irá se apegar.
Quando não se tem uma boa autoestima passa-se a acreditar que nenhuma pessoa se
interessaria por você. Nessas condições um indivíduo torna-se sucessível a ideia de que caso
termine o relacionamento atual, não mais conseguirá se relacionar com outra pessoa. Desse
modo o sujeito fará de tudo para evitar o abandono, até mesmo aceitar os desmandos do
companheiro (a).
Quando se tem uma boa autoestima você se torna capaz de entender (e perceber) que é
capaz de chamar atenção de outras pessoas e que não é nenhum favor estar ao seu lado.
Alguém com baixa autoestima e pouco amor próprio, aceita se sujeitar a situações ruins e a
humilhação, pois na sua visão, ele (a) não é digno de coisas boas. Na verdade, pessoas que
possuem baixa autoestima costumam a acreditar que merecem o sofrimento, por que muitas
vezes eles (as) se enxergam como pessoas desprezíveis e/ou dotadas de péssimas qualidades.
A falta de autoconfiança faz com que se busque em outro a força e a segurança que você não
encontra dentro de si mesmo. Assim sendo é natural que se busque ficar ao lado de alguém
dominador, devido ao fato de pessoas assim passam a falsa imagem de serem autoconfiantes.
Não ter confiança em si mesmo (a) te leva a creditar que tem força para lidar com as
situações do cotidiano. Sendo assim parece natural manter-se preso à outra pessoa.
Não exija demais de si mesmo, entenda que todo mundo erra inclusive você. Esperar que as
coisas saíssem sempre perfeitas e nunca ter problemas e uma utopia. Aceite e compreenda
suas falhas e defeitos, essas coisas não te tornam pior, só te torna humano.
A dependência emocional carrega consiga diversos conflitos e traumas, enquanto você não
solucionar tais coisas dificilmente vai se livrar desse problema. No geral o que acontece é que
se substitui uma pessoa por outra, porém se continua emocionalmente dependente. A análise
e ou psicoterapia pode ser algo libertador nesse sentido, desde que se encontre um
profissional capacitado.