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ACADÊMICOS:
ISADORA PAVANELLI,
ISABELLA WEFFORT E
JOÃO BERGAMASCHI
DEFINIÇÃO
Consiste em uma sindrome cerebral secundária a uma doença e/ou alteração orgânica que se
manifesta por alteração do nível de consciência, flutuação e desatenção.
EPIDEMIOLOGIA
Aproximadamente 30% dos idodos
hospitalizados desenvolvem
delirium.
Acomete em torno de 70% idosos
internados na UTI e 10% no
departamento de emergência.
Entre os pacientes idosos cirúrgiccos
o risco varia entre 10 e 50%.
Na comunidade essa taxa varia
entre 1 e 2%.
CLASSIFICAÇÃO
Hiperativa, hiperalerta - representa
FORAM RECONHECIDAS TRÊS FORMAS DE 25% dos casos. Pode estar associada
DELIRIUM: a intoxicação ou abstinência por
álcool e medicações.
Hipoativa, hipoalerta e letárgica -
tipo mais comum. Tem relação com
os distúrbios infecciosos ou
metabólicos. Na maioria das vezes
não é reconhecida e por isso está
associada a um pior prognóstico.
Mista - combina elementos de
ambas.
Alteração do nível de consciência: se
manifesta pela desatenção. O paciente se
encontra distraído e com discurso
desorganizado.
Alteração da cognição: déficit de memória e
desorientação temporal e espacial. Podem até
Comprometimento
cognitivo -> demência, Gravidade de Idade avançada (> 80 Presença de doença
aumenta o risco de doença sistêmica anos principalmente) crônica preexistente
delirium em 5 vezes.
Desidratação (alta
Comprometimento Alterações Distúrbios
relação
visual medicamentosas metabólicos
ureia/creatinina sérica)
FATORES PREDISPONENTES E PRECIPITANTES
OS CINCO FATORES QUE PODEM PRECIPITAR INDEPENDENTEMENTE O DELIRIUM EM PACIENTES PREDISPOSTOS SÃO:
Complicações
Uso de
médicas
Contenção física cateteres de
iatrogênicas
demora
Adição de mais de
Desnutrição ou
três medicações no
perda de peso
período de 24
horas
psicose relacionada com a UTI
exames complementares
Laboratoriais: HMG, VHS, função renal e hepática, glicemia e urina 1. Outros exames de acordo com o
quadro clínico.
LCR: indicado em caso de sinais meníngeos.
Eletroencefalograma: para diferenciar do estado de mal convulsivo, ritmos rápidos medicamentosos,
alterações focais e doença priônica.
TC ou RNM: quando se suspeita de lesões estruturais ou caso não tenha etiologia definida após
investigação inicial.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Revisões sistemáticas apoiam a utilização do CAM (Confusion Assessment Method) como a
ferramenta de avaliação mais útil.
Existem variedades dessa escala para utilização em UTI (CAM-ICU), emergência e para aplicação
mais objetiva.
TRATAMENTO
O tratamento é baseado em corrigir e tratar a causa de base (quando identificada).
Se for necessário, podemos usar a terapia farmacológica - com preferência para os antipsicóticos.