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Disautonomia
Dra. Juliana Dias CRM-MG 39799
Portanto, é comum demorar certo tempo nesse estudo pois podem ser necessários
diferentes exames e um acompanhamento prolongado para ter uma compreensão
do quadro de cada pessoa. O diagnóstico precoce pode reduzir sofrimento, quedas,
tratamentos equivocados e melhorar a compreensão, o autocuidado, o suporte
familiar e a qualidade de vida.
● CID 10 (Classificação Internacional de Doenças): G90
● Tratamento: Orientações para o autocuidado e prevenção de crises. Apoio não
medicamentoso (meias ou roupas compressivas, hidratação eficiente, cuidado nas
mudanças de posição e posturas que favoreçam o retorno venoso nas crises) e
medicamentoso, de uso contínuo ou de suporte. Acompanhamento e manejo clínico
cuidadoso para a investigação de causas, fatores desencadeantes e condições
associadas, apoiando a pessoa nessa dinâmica e desafiadora condição.
Frequentemente, o suporte clínico dos casos mais complexos será multiprofissional,
sendo importante contar com equipe para avaliação clínica presencial, quando
necessário. A reabilitação deve ser estimulada, mas exige muito conhecimento e
paciência, pois um processo acelerado pode piorar as crises. Em períodos de crise,
pode ser interessante priorizar o protocolo de Dallas (Levine), dando início com
exercícios de fortalecimento muscular em posição horizontal. No caso de atividade
aeróbica, iniciar com a bicicleta ergométrica horizontal. É interessante monitorar
frequência cardíaca, pressão arterial e até saturação, dependendo do caso, para
avaliar a resposta ao exercício e observar atentamente se o mesmo não está
gerando quadro de piora da fadiga, para dosar o grau de esforço permitido em cada
etapa.
Bibliografia Sugerida
1. http://www.dysautonomiainternational.org/
2. Disautonomia: Uma Condição Esquecida (Parte 1 e Parte 2. Artigos Científicos)
3. Guia para manejo Pós-Covid-19 - Prefeitura de Belo Horizonte.
https://prefeitura.pbh.gov.br › saude