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O que é a Epilepsia?
Um distúrbio do cérebro, caracterizado predominantemente por interrupções recorrentes e
imprevisíveis da sua função normal, denominadas crises epilépticas. A epilepsia não é uma
entidade singular da doença, mas uma variedade de distúrbios que refletem a disfunção
cerebral subjacente, que resulta de muitas causas diferentes.
Epilepsia na Infância
Epilepsias idiopáticas Epilepsias focais Aepilépticas
generalizadas
Epilepsia de ausência na Epilepsia rolandica Síndrome de Dravet
infância benigna Síndrome de West
Epilepsia de ausência Epilepsia occipital Síndrome de Lennox-
juvenil Epilepsia do lóbulo Gastaut
Epilepsia mioclónica temporal Síndrome de Landau-
juvenil Epilepsia do lobo frontal Kleffner
Qual o tratamento?
Altamente personalizado, é importante ponderar a idade da criança/jovem, as
características das crises, os fatores associados e o contexto social e profissional.
Algumas epilepsias autolimitadas são características da idade pediátrica (ex: epilepsia
rolândica) não necessitam de tratamento continuado, desde que as crises não sejam muito
frequentes.
Antiepilépticos
Um tipo de medicação antiepiléptica ou a combinação de diversos fármacos;
Habitualmente o tratamento é iniciado com uma dose reduzida, fazendo-se um ajuste
gradual em função da resposta clínica;
É fundamental uma boa colaboração da parte do doente/família para a toma adequada;
O objetivo não é curar a epilepsia, mas sim controlar a ocorrência de convulsões;
Muitos dos medicamentos antiepiléticos apresentam efeitos secundários importantes;
Em alguns casos, o tratamento pode ser interrompido ao fim de algum tempo sem que
as convulsões se voltem a repetir. Até 70% das pessoas com epilepsia podem ter a sua
epilepsia controlada.
Nos casos, em que a medicação não permite um controlo adequado das crises (chamadas
“epilepsias refratárias"), podem ser equacionadas:
Esgrima;
Mergulho;
Alpinismo;
Paraquedismo;
Aviação;
Vela (sozinho);
Surfismo.
Dicas:
Natação: Sempre sob supervisão de 1 adulto que conheça a doença. O uso de toucas com
cor facilita a supervisão. No caso de crises frequentes, usar colete salva-vidas.
Bicicleta: Como qualquer outra criança, usar sempre capacete e andar afastado de lugares
com muito tráfego.
Desportos de contacto: Ter particular cuidado para evitar traumatismos.
Baixa autoestima;
Dicriminação;
Isolamento dos colegas;
Baixo rendimento escolar.
O conhecimento da patologia por parte de todos os que envolvem a criança na escola
permite que esta esteja mais segura, confortável e melhor integrada.
Falar abertamente sobre a epilepsia pode combater medos e estigmas.
Incluir o aluno epiléptico na discussão.
Salientar que as crises não doem, nem são contagiosas.
Prática de primeiros socorros com a turma pode ajudar a desenvolver uma atitude de
aceitação.
Tratar a criança de igual forma como os restantes alunos, sem medidas de superproteção.