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De acordo com a diretriz atual da Liga Internacional Contra a Epilepsia (ILAE), podemos
considerar 3 grandes grupos de crise convulsiva:
Crises focais (e denominada por esse nome porque afeta especificamente uma parte
do cérebro)
Crises generalizadas (provoca mais de uma área do cérebro)
Crises de origem desconhecida.
Como ocorre?
Sabemos que na maioria das vezes ele ocorre devido as contrações involuntárias do tecido
muscular, mas podem estar relacionados muitas vezes com patologias, como, Meningites,
encefalites, epilepsia, tétano, tumores, infecção, traumas, distúrbios metabólicos, como
diabetes e insuficiência renal, hemorragia. As crises convulsivas também podem ser
desenvolvidas por outros fatores como estresse, música alta , luz forte, febre alta e falta de
sono.
Tratamento:
A maioria das crises é de curta duração, autolimitada e cessa antes que o paciente chegue ao
pronto-socorro, sem necessidade de terapia anticonvulsivante. Para pacientes cujas crises se
resolvem espontaneamente, a abordagem inicial é verificar a segurança do paciente durante o
período pós-crise.
Convulsões com duração superior a 5 minutos ou convulsões clínicas consecutivas sem retorno
interictal à consciência basal preencheram a definição de estado de mal epiléptico. Para
pacientes com estado de mal epiléptico convulsivo, sugerimos tratamento inicial com um
benzodiazepínico. Além dos benzodiazepínicos, são recomendadas doses de carga intravenosa
de anticonvulsivantes de ação prolongada, como a fenitoína. Para pacientes com convulsões
ativas apesar de tomarem lorazepam ou outro benzodiazepínico duas vezes, uma infusão
contínua de fenitoína, valproato ou levetiracetam deve ser preparada injetar midazolam ou
propofol, pois a ação primária dos anticonvulsivantes não benzodiazepínicos é prevenir a
recorrência em vez de interromper as convulsões.
Como identificar
O sinal mais comum de um problema é físico: o corpo começa a se mover repentina e
incontrolavelmente. No entanto, em alguns casos, uma pessoa pode ter convulsões sem
contrações musculares, pois isso depende da área do cérebro onde ocorre o disparo. O mais
comuns são: perda dos sentidos com desmaio, aumento da produção de saliva, falta de
controle dos esfíncteres , olhar ausente ou olhos fixos na parte superior ou lateral e apatia.
A apatia pode ocorrer durante a crise ou até mesmo depois do episódio.
Como reagir
O ideal durante uma crise convulsiva primeiramente e manter a calma e logo em seguida
manter o paciente em segurança, como colocar ele em decúbito lateral que seria colocar ele
deitado de lado para ajudar evitar sufocamento com a própria saliva ou vomito, afastar tudo
no ambiente que possa machuca-la, desaperte as roupas apertadas, principalmente na região
do pescoço, manter a cabeça em proteção, para que durante o episódio ela não bata a cabeça.
Em hipótese alguma tente enfiar a mão na boca do paciente assim como objetos, jamais tente
imobilizar a pessoa amarando seus membros, pois pode gerar lesões ou fraturas. Não se deve
dar algo de comer ou de beber, até que a pessoa volte a ter consciência de tudo que está
acontecendo.