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Convulsão

Prof: Lucas de Andrade


Primeiros Socorros
Atendente de Farmácia
Primeiros Socorros

• Na ultima aula vimos os tipos e primeiros socorros de picadas de animais


peçonhentos
• Vimos sobre fraturas, seus tipos e primeiros socorros
• Na aula de hoje vamos falar sobre Convulsão (capítulo 09), suas causas,
sintomas e os primeiros socorros.
• Vamos falar sobre o engasgo e aprender sobre a manobra de Heimlich
(capítulo 10) como executar os procedimentos quando a vitima estiver em pé,
deitada ou inconsciente. Veremos os cuidados para realizar a desobstrução
das vias aéreas em crianças menores de um ano de idade.
Introdução

• Convulsão é quando existe uma estimulação excessiva do cérebro, que


pode causar contração involuntária dos músculos, tremores e perda de
consciência, por exemplo. Os sintomas causados pela convulsão
dependem da região do cérebro estimulada.
• Normalmente, a convulsão ocorre devido a febre alta, epilepsia ou
infecções, como meningite ou encefalite. No entanto, a convulsão
também podem ser sinal de traumatismo craniano e até de tumores
cerebrais, sendo importante identificar sua causa.
• Em caso de convulsão é importante consultar um neurologista ou clínico
geral para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Se a
convulsão durar mais de 5 minutos ou se surgir repetidamente, é
aconselhado ir à emergência.   
Principais
causas de
convulsão
Febre alta
• A febre alta pode causar
convulsão em algumas
pessoas, sendo mais
comum em crianças entre
6 meses e 5 anos de
idade. Além disso, o risco
de convulsão causada pela
febre é maior em crianças
com histórico familiar de
convulsões devido à febre.
Epilepsia
• A epilepsia é uma doença que
afeta o funcionamento dos
neurônios, aumentando o risco
de convulsão. Geralmente, a
epilepsia é causada por
alterações genéticas, mas
também pode ocorrer devido a
malformações do cérebro e
doenças do metabolismo, por
exemplo. 
Infecções

• Infecções, principalmente aquelas


que afetam o sistema nervoso,
como meningite e encefalite,
podem afetar o funcionamento do
cérebro e causar convulsões.
Hipoglicemia
A hipoglicemia normalmente
causa sintomas como
ansiedade, tremores e suor
intenso, no entanto, quando
é grave, pode provocar
convulsão, confusão e até
coma.
Abstinência de substâncias
• Alguns medicamentos, como
barbitúricos e
benzodiazepínicos quando
utilizados por longos períodos,
podem causar convulsões
quando seu uso é
interrompido. Além disso, a
abstinência em caso de uso de
drogas ilícitas e alcoolismo
também pode causar
convulsões quando o
consumo é interrompido.
Efeitos colaterais
de medicamentos
Alguns medicamentos, como
antidepressivos e anti-
histamínicos, quando
utilizados sem indicação
médica e em doses acima das
recomendadas podem causar
convulsão. 
Traumatismo
craniano
• Pancadas na cabeça, dependendo
da sua intensidade, podem causar
traumatismo craniano e afetar o
funcionamento normal do cérebro,
provocando uma convulsão. Além
disso, dependendo da gravidade, a
convulsão pode ocorrer até
semanas após o trauma.
Tumores cerebrais

• Tumores no cérebro também


podem causar convulsões em
alguns casos. No entanto, é
comum que existam outros
sintomas como dor de
cabeça, náusea e vômitos. 
Diferenças

• A epilepsia é uma condição médica onde há crises convulsivas recorrentes.


Um grupo de neurônios no cérebro tem uma propensão a disparar descargas
elétricas de forma desordenada. Então, quem tem epilepsia apresenta um
mau funcionamento do cérebro, causado pela emissão de sinais, descargas ou
impulsos elétricos incorretos emitidos pelos neurônios.
• Por outro lado, a convulsão é caracterizada pela contração dos músculos de
forma involuntária e pode ser causada por diversos motivos, um deles é a
epilepsia. Em outros casos, de maneira isolada, a crise convulsiva pode
aparecer em pessoas com diabetes, por exemplo, caso o açúcar no sangue
esteja muito baixo ou em alguém que teve um trauma na cabeça. Há crianças
que têm crises convulsivas em caso de febre. 
• A epilepsia é uma doença
Então, qual a crônica causada por diversos
fatores, enquanto a convulsão, é
diferença um tipo intenso de ataque
entre epilético, que não indica que o
convulsão e paciente tenha epilepsia,
necessariamente, a não ser que
epilepsia? estas convulsões sejam
recorrentes.
Como a epilepsia se manifesta?

• São três os principais sintomas. O


ataque epilético que se caracteriza
pelas crises convulsivas. A crise de
ausência, quando a pessoa fica
com um olhar fixo, sem fazer
comunicação com quem está ao
redor. E as crises parciais, onde há
distorções de percepção da
realidade e sensações diferentes
no corpo.
Algumas crises são mais fortes do que as outras? 

• Não existem definições de crises fortes ou fracas, o


que acontece são crises parciais ou complexas. Há
diferentes tipos de crise, ela pode se desligar, ficar
aérea, ter contração voluntária dos lábios, desde ter
movimentos involuntários no corpo. As crises
epiléticas raramente deixam sequelas, mas é
possível que o paciente sofra lesões cerebrais
definitivas, caso não controladas.
A epilepsia tem qual tipo de
tratamento? 

• Sim, há diversos tipos de medicamentos de


uso contínuo indicados para quem tem a
doença, e a prescrição é feita pelo
neurologista que acompanha o caso. Eles
agem no neurônio para evitar os disparos
elétricos desordenados.
• A epilepsia fica controlada mas crises
podem aparecer em momentos
de estresse, ao consumir álcool ou em
períodos de privação de sono. Há opção de
neurocirurgias caso as crises sejam
contínuas e haja alguma lesão detectada.
Sintomas de convulsão
Contração e Perda de
Queda repentina Espasmos
rigidez dos controle da
com perda de musculares
músculos do bexiga e do
consciência; involuntários;
corpo;  intestino;

Além disso, antes de acontecer o episódio


Confusão ou de convulsão, a pessoa pode se queixar de
sonolência após os sintomas como zumbido nos ouvidos,
tremores. náuseas, tonturas e ansiedade sem causa
aparente. 
Quanto tempo dura uma
convulsão?

• A convulsão normalmente dura de


poucos segundos até alguns
minutos. No entanto, existem casos
em que a crise convulsiva só para
com a injeção de medicamentos.
Assim, é recomendado procurar
uma emergência ou chamar ajuda
médica quando a convulsão dura
mais de 5 minutos ou surge
repetidamente.
Principais Gatilhos de Convulsões

• Os gatilhos de convulsão de uma pessoa podem ser completamente


diferentes dos gatilhos de outra pessoa.
• Mas, em geral, existem vários gatilhos bem conhecidos – e
extremamente comuns:
Esquecimento da Medicação
• O esquecimento da medicação é a principal razão pela qual as pessoas
com convulsões controladas têm crises inesperadas.
• Se você não tiver convulsões controladas, a falta de medicação pode
fazer com que suas convulsões ocorram com mais frequência do que o
normal ou sejam mais intensas.
• Privação de Sono
• Enquanto você dorme, há mudanças na atividade elétrica e hormonal do seu
cérebro. Essas mudanças podem ser gatilhos, e é por isso que algumas pessoas
tendem a ter convulsões enquanto dormem. As mudanças também podem
desencadear convulsões em pessoas que não dormiram o suficiente.
• Infelizmente, epilepsia e sono funcionam em um ciclo vicioso. A epilepsia pode
perturbar o sono e a privação do sono pode agravar as convulsões.
• Estresse
• Se você tem epilepsia, o estresse também pode causar convulsões. A razão
exata pela qual isso acontece não é totalmente compreendida, especialmente
porque o estresse é subjetivo e pode ser diferente de pessoa para pessoa.
• Assim como o sono, o estresse e a epilepsia são uma faca de dois gumes.
Estresse, ansiedade e outros transtornos de humor podem desencadear
convulsões, mas são bastante comuns entre pessoas com epilepsia.
• Álcool
• Em pequenas quantidades (pense em 1 a 2 doses, ocasionalmente), o álcool não causa
convulsões. No entanto, o consumo excessivo de álcool (muito álcool de uma só vez em um
curto período de tempo) pode ser gatilho.
• As convulsões relacionadas ao álcool também podem ocorrer durante a abstinência,
quando o álcool está deixando seu sistema.
• Alterações Hormonais
• Cerca de metade das mulheres em idade fértil com epilepsia têm convulsões aumentadas
durante a menstruação. Isso é provavelmente devido às alterações hormonais que
ocorrem durante o seu ciclo menstrual.
• Seu cérebro tem muitos nervos que são diretamente afetados pelos principais hormônios
sexuais nas mulheres – estrogênio e progesterona. Em altas doses, o estrogênio pode
causar ou piorar as convulsões. Por outro lado, a progesterona pode proteger contra
convulsões.
• Durante o seu ciclo, pode haver momentos em que você não tem progesterona suficiente
ou não há um equilíbrio entre os dois hormônios. E é aí que as convulsões são mais
prováveis ​de ocorrer.
• Inflamações e Infecções
• Febre, estresse físico de estar doente e desidratação (por não beber ou comer
normalmente, ou por vômito) podem causar convulsões.
• Também pode ser difícil ter uma boa noite de sono enquanto está doente e a falta
de sono pode ser um gatilho. Além disso, alguns dos medicamentos usados ​para
tratar essas doenças podem ser gatilhos.
• Outros Gatilhos
• Luzes piscando podem causar convulsões em algumas pessoas, mas é muito menos
frequente. Outros gatilhos de convulsões menos comuns incluem:
• Deficiência de vitamina B6 (piridoxina) é o único tipo de deficiência de vitamina que
comprovadamente causa ou piora convulsões, geralmente em recém-nascidos e
bebês;
• Em algumas pessoas, baixos níveis de sódio, magnésio e cálcio podem alterar a
atividade elétrica do cérebro e causar convulsões. As deficiências destes são
geralmente de problemas subjacentes, como doença renal ou distúrbios hormonais.
Tipos de convulsão
• As convulsões podem ser
classificadas em dois tipos de
acordo com as partes do
cérebro envolvidas em:
• Convulsões focais: apenas um
hemisfério do cérebro é
atingido e a pessoa pode não
perder a consciência;
• Convulsões generalizadas: os
dois lados do cérebro são
afetados e normalmente
acontece perda de consciência.
• Tônico-clônica generalizada: é o tipo de convulsão mais
comum e é caracterizada por rigidez muscular, que é
Além dessa seguida por contrações musculares involuntárias, além de
classificação, as salivação excessiva e emissão de sons;
• Ausência: é mais frequente em crianças e é caracterizada
convulsões pela perda transitória de contato com o mundo, em que a
também podem pessoa fica com olhar vago e fixo por alguns segundos,
voltando à atividade normalmente como se nada tivesse
ser classificadas acontecido;
de acordo com • Focal perceptiva: é um tipo de convulsão focal em que a
os sintomas e pessoa não perde a consciência e pode experimentar
movimentos e sensações, como cheiros, sabores e
duração do sentimentos;
episódio • Focal disperceptiva: a pessoa geralmente sente-se
convulsivo: confusa ou tonta e não é capaz de responder a algumas
questões;
• Atônica: a pessoa perde o tônus muscular, desmaia e perde
completamente a consciência. Esse tipo de convulsão pode
acontecer várias vezes ao dia e durar segundos.
Primeiros socorros para
convulsão (crise de epilepsia)
• As convulsões, ou crises convulsivas, acontecem devido a descargas elétricas anormais no cérebro, que
levam à contração involuntária de vários músculos do corpo. Normalmente, as crises convulsivas duram
apenas alguns segundos, mas também podem se estender por 2 a 5 minutos e acontecer várias vezes
seguidas.
• Durante uma crise de convulsão é aconselhado que:
1.Deite a pessoa no chão, para evitar uma queda durante a crise convulsiva;
2.Coloque a pessoa deitada de lado, para evitar que possa se engasgar com a própria língua ou
com vômito;
3.Dê espaço para a pessoa, afastando objetos que estejam próximos e que possam causar lesões, como
mesas ou cadeiras;
4.Desaperte roupas apertadas, se possível, principalmente em volta do pescoço, como camisas ou
gravatas;
5.Mantenha a calma e espere que a crise passe.
O que não se deve fazer

• Tentar imobilizar a pessoa ou amarrar os membros, pois pode


resultar em fraturas ou outras lesões;
• Colocar a mão na boca da pessoa, assim como objetos ou panos;
• Dar de comer ou beber até que a pessoa esteja completamente
alerta, mesmo que se desconfie de uma diminuição de açúcar no
sangue.
• Após a convulsão é normal que a pessoa se sinta confusa e não
lembre do que aconteceu, por isso também é muito importante não
abandonar a pessoa até que recupere completamente a
consciência, mesmo que as convulsões já tenham terminado.
Como é feito o tratamento
• O tratamento da convulsão depende
da causa identificada e pode
envolver desde o uso de antibióticos
até cirurgia nos casos mais graves.
Além disso, enquanto a causa é
tratada, o médico pode indicar o uso
de um anticonvulsivante, como a
fenitoína, para evitar o risco de uma
nova convulsão.
• Quando a causa da convulsão é a
epilepsia, o uso de medicamentos
anticonvulsivantes pode ser indicado
por um período de tempo maior, que
pode durar alguns anos.
Engasgo -
Manobra de
Heimlich
O que é o engasgo?
• O engasgo é uma manifestação do nosso corpo diante de uma situação em que algum corpo
estranho obstrui a nossa laringe. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando uma pessoa come
muito rápido, não mastiga direito seu alimento ou apresenta alguma doença degenerativa.
• É comum também a ocorrência em crianças pequenas, que frequentemente colocam objetos,
como peças de brinquedos, em sua boca, os quais podem ser deglutidos e impedir a
passagem de ar pelas vias respiratórias.
• Para evitar que algum corpo estranho entre em nossas vias respiratórias e siga para
os pulmões, contamos com a ajuda da chamada epiglote. A epiglote é uma estrutura
cartilaginosa que se estende da laringe à faringe e funciona como uma espécie de válvula.
• Quando respiramos, a epiglote permite a passagem do ar para as vias respiratórias. Quando
engolimos um alimento, a epiglote fecha, garantindo que o alimento siga em direção ao
esôfago. Falhas nesse mecanismo, no entanto, podem permitir que o alimento siga para o
sistema respiratório, e é esse o momento em que o engasgo ocorre.
É importante salientar que o engasgo é uma situação que pode ser bastante perigosa, uma
vez que nem sempre ele é capaz de garantir a desobstrução das vias respiratórias.
Nessas situações, a pessoa pode ficar inconsciente e até mesmo morrer em consequência
dessa obstrução da passagem de ar.
Sinais de que uma pessoa está sofrendo um engasgo

O engasgo pode ocorrer de Alguns sinais


maneira rápida e ser suficiente podem indicar tosse intensa;
para que as vias respiratórias sejam que a pessoa está
liberadas. Algumas situações, no com suas vias
entanto, levam a uma obstrução aéreas levamento das
que, se não ocorrer nenhum obstruídas, tais mãos ao pescoço
socorro, pode ser fatal. como: como se estivesse
sufocada.

dificuldade respiração
chiado; inquietação;
para falar; ruidosa;
Primeiros
Socorros em
Caso de
Engasgo

• Em caso de engasgo, a primeira medida a


ser tomada é chamar o serviço de
emergência. Enquanto o socorro
especializado não chega, a realização de
primeiros socorros pode ajudar a evitar
um desfecho mais grave.
Interessante
• Nesta manobra, utilizam-se as mãos
para fazer pressão sobre o diafragma
da pessoa engasgada, o que provoca
uma tosse forçada e que faz com que o
objeto seja expulso dos pulmões.
• A manobra foi inventada pelo médico
estadunidense Henry Heimlich, em
1974, e pode ser praticada por qualquer
pessoa, bastando que se siga
corretamente as orientações:
Manobra de Heimlich

Para realizar manobra de Heimlich, inicialmente é preciso se posicionar atrás da


vítima e passar o braço ao redor do seu abdome. Caso a vítima seja uma
criança, é importante que a pessoa que realizará os primeiros socorros se
ajoelhe. Após passar o braço ao redor da vítima, deve-se colocar uma mão
fechada na região conhecida popularmente como “boca do estômago”.
A outra mão aberta deve ser colocada em cima da mão fechada, e movimentos
de compressão para dentro e para cima devem ser realizados. A manobra deve
ser feita até que a vítima libere o que está obstruindo sua via respiratória.
É importante colocar o bebê de
Manobra que deve ser bruços em cima do braço e
realizar cinco compressões na
feita em caso de engasgo região entre as escápulas. Feito
em bebês isso, coloque o bebê com a barriga
para cima, ainda no seu braço, e
realize cinco compressões na
região do esterno utilizando dois
dedos.
Após as compressões, abra a boca
do bebê e verifique se o objeto
que está causando o engasgo
pode ser visualizado. Se sim,
retire-o delicadamente da
boca. Caso não seja possível a
visualização do objeto na boca
do bebê, repita a manobra.
Como fazer a manobra corretamente

• Após se detectar que a pessoa não consegue


respirar corretamente, devido a um
engasgamento, o primeiro passo é pedir para ela
tossir com força e em seguida aplicar 5 pancadas
secas nas costas com a base de uma mão.
• Caso isso não seja suficiente, deve-se preparar
para aplicar a manobra de Heimlich, que pode ser
feita de 3 formas:
Na pessoa acordada
Esta é a manobra de Heimlich tradicional, sendo a principal
forma de realizar a técnica. O passo-a-passo consiste em:
1.
Posicionar-se por detrás da vítima, envolvendo-a com os
braços;
2.
Fechar uma das mãos, com o punho bem fechado e o polegar
por cima, e posicioná-la na região superior do abdômen, entre o
umbigo e o a caixa torácica;
3.
Colocar a outra mão sobre o punho fechado, agarrando-o
firmemente;
4.
Puxar com força ambas as mãos para dentro e para cima, como
se desenhasse um "c" ou uma vírgula com o punho. Caso essa
região seja de difícil acesso, como pode acontecer em obesos ou
gestantes nas últimas semanas, uma opção é localizar as mãos
sobre o tórax;
5.
Repetir a manobra por até 5 vezes seguidas, observando se o
objeto foi expelido e se a vítima respira.
Na pessoa desmaiada
Quando a pessoa está inconsciente ou
desmaiada, e com as vias aéreas
obstruídas, a manobra de
Heimlich deve ser abandonada e deve-
se chamar a ajuda médica
imediatamente, iniciando-se de
seguida as massagem cardíaca do
suporte básico de vida.
Normalmente, a pressão causada pela
massagem cardíaca também pode
levar à saída do objeto que está
causando a obstrução, ao mesmo
tempo que mantém o sangue
circulando pelo corpo, aumentando as
chances de sobrevivência.
Na própria pessoa
É possível que uma pessoa se engasgue estando sozinha, e,
caso isso aconteça,é possível aplicar a manobra de Heimlich
em você mesmo. Neste caso, a manobra deve feita da
seguinte forma:
•Cerrar o punho da mão dominante e posicioná-la na parte
superior do abdômen, entre o umbigo e o final da caixa
torácica;
•Segurar esta mão com a mão não dominante,
conseguindo um melhor apoio;
•Empurrar com força, e de forma rápida, as duas mãos para
dentro e para cima, como se desenhasse um "c" ou uma
vírgula com o punho.
Repita o movimento quantas vezes for necessário, mas caso
não seja efetivo, a manobra deverá ser feita com mais força,
utilizando-se o apoio de um objeto firme e estável, que
alcance a região da cintura, como uma cadeira ou um
balcão. Assim, com as mãos ainda sobre o abdômen, deve-
se empurrar o corpo com força contra o objeto.
O quer fazer em caso
de bebê engasgado

Caso o bebê sofra um sério engasgamento com


algum objeto ou alimento, que o impeça de
respirar, a manobra é feita de forma diferente. O
primeiro passo é deitar a criança sobre o braço
com a cabeça um pouco mais baixa que o tronco
e observar se existe algum objeto em sua boca
que possa ser removido.
Caso contrário, e ela continuar engasgada, deve-
se incliná-la, com a barriga sobre o braço, com o
tronco mais baixo que as pernas, e dar 5
palmadas com a base da mão nas suas costas. Se
ainda assim não for suficiente, deve-se virar a
criança de frente, ainda sobre o braço, e efetuar
compressões com os dedos médio e anular sobre
o tórax da criança, na região entre os mamilos.
Dicas simples para evitar engasgos
Evitar conversar durante as refeições;

Alimentar-se devagar;

Cortar os alimentos em pedaços pequenos e mastigar bem.

Além disso, em relação às crianças, é importante:

Não deixar objetos pequenos que podem ser colocados na boca em locais de fácil acesso;

Cortar bem os alimentos;

Ensinar a mastigar bem os alimentos;

Evitar que a criança brinque durante as refeições.


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Pausa para o
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Prática

• Formem duplas e executem a manobra de convulsão


• Após executem manobra de Heimlich em adultos e
depois no boneco
• Todos os alunos deverão ser o paciente e o socorrista
• Semana que vem prática de aferição de pressão

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