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Enfermagem Materno Infantil e

do Idoso
Orientador (a): João Vitor
Tema:
Patologias da Criança
SAÚDE INFANTIL:
INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS

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O QUE É SAÚDE????

Segundo a 8ª Conferência Nacional de Saúde de 17 a 21 de março de


1986, a sáude...

Fonte: http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/relatorios/relatorio_8.pdf
OS DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
MODELO DE DAHLGREN E WHITEHEAD
Através dos tempos, todas as pessoas nascem, vivem e morrem, é a lei
da natureza. Nessa trajetória, a qualidade e as condições de vida de
cada indivíduo e da comunidade vão determinar a saúde da população.

Fonte: http://www.ccms.saude.gov.br/SUS20anos/mostravirtual/determinantessociaisdasaude.php
AS DOENÇAS MAIS FREQUENTES

✓ Doenças Infecciosas Parasitárias


(helmintíase, diarreia, micose, pediculose, malária e tuberculose);

✓ Doenças do metabolismo
(Desnutrição);

✓ Doenças do aparelho respiratório


(Pneumonia, Bronquite e Asma);

✓ Doenças do sangue
(Anemia);

✓ Causas externas
(Trama simples e agressão).

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A INCLUSÃO SOCIAL
E OS DIREITOS HUMANOS DAS
CRIANÇAS
À
SAÚDE INFANTIL NO BRASIL

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HISTORICIDADES...
Asma
Asma (CID 10 - J45) é uma doença inflamatória crônica das vias
aéreas, que pode ser revertida espontaneamente ou com tratamento.
Durante a crise de asma, os brônquios se inflamam e reduzem a
passagem de ar, causando sintomas como tosse, falta de ar, chiado e
aperto no peito.

O principal motivo para ter dificuldade de respirar é a exposição a


agentes irritantes. Diante dessa situação, o organismo contrai a
musculatura que existe em volta do brônquio, diminuindo a passagem
de ar. Os gatilhos mais comuns são:

•Pó;
•Poeira;
•Mofo;
•Perfumes;
•Odores fortes.
Tipos de asma

•Controlada: não existe limitação às atividades, nem sintomas


diurnos e noturnos, nem uso de medicação de alívio (bombinha
para asma para aliviar crise);

•Parcialmente controlada: 1 a 2 vezes no último mês houve


limitação às atividades, sintomas diurnos, noturnos e/ou uso de
medicação de alívio (bombinhas para crise);

•Não controlada: 3 ou mais vezes no último mês houve


limitação às atividades, sintomas diurnos, noturnos e/ou uso de
medicação de alívio (bombinhas para crise).

•Asma de difícil controlada: neste quadro, é difícil atingir o


controle dos sintomas, mesmo com doses adequadas de
medicação.

•Asma grave: acontece quando os sintomas persistem apesar


do uso de altas doses de medicações de forma adequada e
regular. Trata-se da minoria dos casos.
Sintomas de Asma

•Tosse com ou sem produção de escarro (muco);


•Repuxar a pele entre as costelas durante a respiração (retrações
intercostais);
•Deficiência respiratória que piora com exercício ou atividade;
•Chiado;
•Falta de ar;
•Aperto no peito.
•Respiração ofegante seguida de períodos sem sintomas;
•Respiração que piora à noite ou no início da manhã;
•Falta de ar repentina, que melhora quando se usa medicamentos
que abrem as vias respiratórias (broncodilatadores);
•Respiração falha ao inspirar ar frio;
•Respiração comprometida ao fazer exercícios;
•Piora com azia (refluxo).
Fatores de risco - Asma

•Histórico familiar;
•Histórico de alergias;
•Obesidade;
•Baixo peso ao nascer e hábitos da gravidez;
•Refluxo gastroesofágico.

Tratamento - Asma

•Corticosteróides inalados;
•Modificadores de leucotrienos;
•Beta-agonistas de longa duração;
•Teofilina;
•Broncodilatadores.
Convulsão

Convulsão é quando existe uma estimulação excessiva do cérebro,


que pode causar contração involuntária dos músculos, tremores e
perda de consciência, por exemplo. Os sintomas causados pela
convulsão dependem da região do cérebro estimulada.

Normalmente, a convulsão ocorre devido a febre alta, epilepsia ou


infecções, como meningite ou encefalite. No entanto, a convulsão
também podem ser sinal de traumatismo craniano e até de tumores
cerebrais, sendo importante identificar sua causa.
Principais causas de convulsão

Febre alta

A febre alta pode causar convulsão em algumas pessoas, sendo mais


comum em crianças entre 6 meses e 5 anos de idade. Além disso, o risco
de convulsão causada pela febre é maior em crianças com histórico
familiar de convulsões devido à febre.

Epilepsia

A epilepsia é uma doença que afeta o funcionamento dos neurônios,


aumentando o risco de convulsão. Geralmente, a epilepsia é causada por
alterações genéticas, mas também pode ocorrer devido a malformações do
cérebro e doenças do metabolismo, por exemplo.

Infecções

Infecções, principalmente aquelas que afetam o sistema nervoso, como


meningite e encefalite, podem afetar o funcionamento do cérebro e causar
convulsões.
Principais causas de convulsão

Hipoglicemia

A hipoglicemia normalmente causa sintomas como ansiedade, tremores e


suor intenso, no entanto, quando é grave, pode provocar convulsão,
confusão e até coma.

Abstinência de substâncias

Alguns medicamentos, como barbitúricos e benzodiazepínicos quando


utilizados por longos períodos, podem causar convulsões quando seu uso é
interrompido. Além disso, a abstinência em caso de uso de drogas ilícitas e
alcoolismo também pode causar convulsões quando o consumo é
interrompido.
Principais causas de convulsão

Efeitos colaterais de medicamentos

Alguns medicamentos, como antidepressivos e anti-histamínicos, quando


utilizados sem indicação médica e em doses acima das recomendadas
podem causar convulsão.

Traumatismo craniano

Pancadas na cabeça, dependendo da sua intensidade, podem causar


traumatismo craniano e afetar o funcionamento normal do cérebro,
provocando uma convulsão. Além disso, dependendo da gravidade, a
convulsão pode ocorrer até semanas após o trauma.

Tumores cerebrais

Tumores no cérebro também podem causar convulsões em alguns casos.


No entanto, é comum que existam outros sintomas como dor de cabeça,
náusea e vômitos.
Sintomas de convulsão
Os principais sintomas de convulsão incluem:

•Queda repentina com perda de consciência;


•Contração e rigidez dos músculos do corpo;
•Espasmos musculares involuntários;
•Perda de controle da bexiga e do intestino;
•Confusão ou sonolência após os tremores.

A convulsão normalmente dura de poucos segundos até alguns minutos.


No entanto, existem casos em que a crise convulsiva só para com a
injeção de medicamentos.

O que fazer

No momento da convulsão, é importante criar um ambiente seguro, para


que a pessoa não se machuque. Para isso, deve-se:

• Afastar objetos como cadeiras de perto da vítima;


• Colocar a pessoa de lado e desapertar roupas apertadas,
especialmente ao redor do pescoço;
• Ficar com a pessoa até ela recuperar a consciência.
Tipos de convulsão

•Convulsões focais: apenas um hemisfério do cérebro é atingido e a


pessoa pode não perder a consciência;
•Convulsões generalizadas: os dois lados do cérebro são afetados e
normalmente acontece perda de consciência.
Além dessa classificação, as convulsões também podem ser classificadas
de acordo com os sintomas e duração do episódio convulsivo:
•Tônico-clônica generalizada: é o tipo de convulsão mais comum e é
caracterizada por rigidez muscular, que é seguida por contrações
musculares involuntárias, além de salivação excessiva e emissão de sons;
•Ausência: é mais frequente em crianças e é caracterizada pela perda
transitória de contato com o mundo, em que a pessoa fica com olhar vago e
fixo por alguns segundos, voltando à atividade normalmente como se nada
tivesse acontecido;
•Focal perceptiva: é um tipo de convulsão focal em que a pessoa não
perde a consciência e pode experimentar movimentos e sensações, como
cheiros, sabores e sentimentos;
•Focal disperceptiva: a pessoa geralmente sente-se confusa ou tonta e
não é capaz de responder a algumas questões;
•Atônica: a pessoa perde o tônus muscular, desmaia e perde
completamente a consciência. Esse tipo de convulsão pode acontecer
várias vezes ao dia e durar segundos.
Doenças Insulinodependente

Diabetes mellitus é uma doença do metabolismo da glicose


causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido
pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para
transformá-las em energia, a fim de que seja aproveitada por todas
as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não
só na queima do açúcar como na sua transformação em outras
substâncias (proteínas, músculos e gordura).

Diabetes tipo 1: O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina.


A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é
insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias
de insulina.
Doenças Insulinodependente

Sintomas
•Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita
sede (polidpsia);
•Aumento do apetite;
•Alterações visuais;
•Impotência sexual;
•Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
•Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
•Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações
nervosas;
•Distúrbios cardíacos e renais.

Fatores de risco

•Obesidade (inclusive a obesidade infantil);


•Hereditariedade;
•Falta de atividade física regular;
•Hipertensão;
•Níveis altos de colesterol e triglicérideos;
•Medicamentos, como os à base de cortisona;
•Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo 2);
•Estresse emocional.
Otite

A otite é uma inflamação ou infecção no ouvido, que pode ser


causada pelo uso de cotonetes, introdução de objetos pequenos,
entrada de água ou contaminação de vírus ou bactérias no
ouvido.
Principais sinais e sintomas

De acordo com a localização, os principais sinais e sintomas de otite


podem incluir:

•Dor no ouvido;
•Febre;
•Coceira no ouvido;
•Diminuição da audição;
•Vermelhidão ou inchaço da orelha;
•Presença de líquido no ouvido;
•Tontura;
•Sensação de pressão no ouvido;
•Zumbido no ouvido.

Além disso, bebês e crianças com otite podem apresentar sinais, como
esfregar ou coçar as orelhas, chorar muito sem motivo aparente,
especialmente à noite, ficarem irritadas ou ter dificuldades para dormir.
Otite externa
A otite externa é uma infecção que acontece na parte externa da
orelha até o início do tímpano, membrana que separa o ouvido externo
do médio e que é importante para a audição. Este tipo de otite
normalmente é causada pelo uso de cotonetes, introdução de
pequenos objetos no ouvido, ou exposição ao calor e umidade,
comum após frequentar praia ou piscina.

Essa infecção pode surgir em adultos ou crianças e normalmente


causa sintomas como dor no ouvido, coceira, vermelhidão ou inchaço
da orelha, sendo geralmente tratada pelo otorrinolaringologista com o
uso de corticoides e antibióticos.
Otite média

A otite média é uma inflamação localizada na parte de trás do tímpano,


sendo geralmente causada como consequência de gripes ou resfriados,
ou associada à vírus, como Influenza ou rinovírus, ou bactérias,
como Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. Em casos
mais raros, a otite média também pode ser causada por alergia, refluxo,
infecção por fungos ou alterações na estrutura do ouvido.

Essa inflamação é muito comum em crianças, podendo levar a sinais e


sintomas, como febre, irritabilidade, choro, especialmente à noite,
irritação, dificuldade para dormir e a presença de secreção no ouvido.

O tratamento da otite média varia de acordo com os sintomas, sendo


geralmente recomendado o uso de anti-inflamatórios, como ibuprofeno,
analgésicos ou antibióticos.
Otite interna
A otite interna é uma infecção na região mais profunda
do ouvido, onde fica o labirinto, uma estrutura
responsável pelo equilíbrio do corpo e audição. Este tipo
de inflamação geralmente é provocada por vírus ou
bactérias, podendo causar sintomas como tontura, dor
no ouvido, problemas de equilíbrio, zumbido ou perda da
audição.

Os sintomas mais comuns da otite interna incluem dor


de ouvido, tontura, náuseas, perda de audição e
problemas de equilíbrio, podendo ser indicado o
tratamento com antibióticos e anti-histamínicos.
Possíveis causas da otite

As principais causas da otite são:

•Infecções causadas por vírus, como vírus sincicial respiratório e o


rinovírus;
•Infecções causadas por bactérias, como Streptococcus
pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis;
•Introdução de objetos pequenos no ouvido;
•Uso de cotonetes;
•Alergia;
•entrada de água no ouvido;
•Refluxo;
•Alterações na estrutura do ouvido.

Além disso, o uso de mamadeiras para alimentar bebês e crianças


também pode causar o refluxo do leite para a parte média do ouvido,
facilitando uma infecção.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da otite deve ser feito por um otorrinolaringologista, ou


pediatra, no caso de crianças, através de avaliação da história clínica, dos
sinais e sintomas, e do exame do ouvido, feito com o uso do otoscópio,
um equipamento médico para observar o interior do ouvido.
Escarlatina

A escarlatina é uma doença contagiosa causada pela


bactéria Streptococcus do grupo A, que causa sintomas como dor
de garganta, febre alta, vermelhidão intensa da língua e pele com
aspecto de lixa com coceira.

Embora a infecção com escarlatina seja muito mais comum em


crianças em idade escolar, entre os 5 e os 15 anos, também pode
afetar adultos, sendo transmitida principalmente através da tosse e
do espirro.
Principais sintomas

Os sintomas mais comuns de escarlatina são:

•Dor de garganta muito intensa;


•Febre alta;
•Língua avermelhada, com coloração de framboesa;
•Placas esbranquiçadas na língua;
•Placas brancas na garganta;
•Vermelhidão nas bochechas;
•Falta de apetite;
•Cansaço excessivo;
•Dor na barriga.

Na pele podem ainda surgir várias manchas avermelhadas, com uma


textura semelhante a várias cabeças de alfinete e seu aspecto pode,
inclusive, parecer uma lixa. Após 2 ou 3 dias é comum que a pele
comece a descascar.
Transmissão da escarlatina

A transmissão da escarlatina acontece pelo ar através da


inalação de gotículas originadas da tosse ou espirro de outra
pessoa infectada.

A escarlatina, embora seja mais comum em crianças, também


pode afetar adultos, podendo acontecer até 3 vezes na vida, pois
existem 3 formas diferentes da bactéria que causam esta
doença. As épocas onde as crianças são mais afetadas são na
primavera e no verão.

Ambientes fechados favorecem a propagação da doença,


como, por exemplo, creches, escolas, escritórios, cinemas e
shoppings. No entanto, apesar de uma pessoa poder entrar em
contato com a bactéria causadora da doença, isso não quer dizer
que ela a desenvolva, pois isso vai depender do seu sistema
imune. Assim, se um dos irmãos desenvolve a escarlatina o outro
pode apenas sofrer de amigdalite.
Tratamento
A principal forma de tratamento da escarlatina consiste numa
injeção única de Penicilina. Porém, se existir alergia à penicilina, ou
se os pais preferirem, o tratamento pode ser feito com outro
antibiótico, como a eritromicina, geralmente na forma de xarope que
deve ser administrado durante 10 dias.

O tratamento da escarlatina dura entre 7 a 10 dias, porém após 2 a


3 dias é esperado que os sintomas aliviem ou desapareçam
completamente.

Aliviar os sintomas de forma natural

•Tomar banho em água tépida (nem muito quente, nem fria) para ajudar
a aliviar a febre;
•Colocar compressas frias ou uma toalha molhada com água fria na
testa e nas axilas para ajudar a baixar a febre.
•Passar regularmente chá morno de camomila ou de eucalipto na pele
para refrescar e aliviar a coceira;
•Passar óleos minerais ou cremes hidratantes para hidratar, reduzir a
vermelhidão e evitar a descamação da pele.
Glomerulonefrite

A glomerulonefrite é uma inflamação do glomérulo, uma unidade


funcional do rim formada por capilares, no qual ocorre a filtragem do
sangue e, também, a formação da urina. Os glomérulos são
responsáveis por remover o excesso de fluidos, eletrólitos e demais
resíduos da corrente sanguínea e passá-los para a urina.

Causas

Infecções
•Infecções virais, como os das hepatites B e C, como o de HIV, podem
eventualmente desencadear glomerulonefrite.

Doenças autoimunes

•Lúpus. Essa doença pode afetar muitas partes do corpo, incluindo a pele,
articulações, rins, células do sangue, coração e pulmões

•Nefropatia. Caracterizada por episódios recorrentes de sangue na urina,


esta doença é resultado do depósito de imunoglobulina A (IgA) nos
glomérulos.

Vasculite
•Poliartrite, que afeta artérias de pequeno e médio porte em várias regiões
do corpo, como coração, rins e os intestinos grosso e delgado.
Sintomas

•Urina com cor anormal, podem ter uma coloração rosada ou


mais escura, por causa da presença de sangue;
•Urina espumosa devido ao excesso de proteína (proteinúria);
•Hipertensão;
•Retenção de líquidos (edema), com inchaço no rosto, mãos,
pés e no abdômen;
•Fadiga resultante de insuficiência renal ou de anemia.

Diagnóstico

•Exame de urina;
•Exames de sangue;
•Exames de imagem, como radiografias, ultrassonografias ou,
ainda, uma tomografia computadorizada;
•Biopsia renal, que envolve a utilização de uma agulha
especial para extrair pequenos pedaços de tecido de rim para
uma análise minuciosa em laboratório.
Tratamento
O tratamento para glomerulonefrite tem como principal objetivo
proteger os rins e evitar que haja mais danos.

• Benzetacil;
• Diurix;
• Hidroclorotiazida;
• Prednisona.
Prevenção

•Procure tratamento imediato para tratar uma infecção


bacteriana que esteja lhe causando dor de garganta ou
impetigo;
•Faça sexo sempre usando preservativos a fim de evitar o
contágio por vírus como HIV e das hepatites;
•Controle a pressão arterial e diminua as chances de
desenvolver hipertensão e, consequentemente, doença renal;
•Controle a quantidade de açúcar do sangue para ajudar a
prevenir a nefropatia diabética.
Convivendo (Prognóstico)

•Restrinja o consumo de sal para evitar ou minimizar a retenção de


líquidos, o inchaço e a hipertensão;

•Evite o consumo de proteínas e potássio, a fim de retardar o


acúmulo de resíduos no seu sangue;

•Mantenha sempre um peso saudável;

•Controle o nível de açúcar no sangue, principalmente se você


tiver diabetes

•Se você fuma, pare de fumar.


Complicações possíveis

A glomerulonefrite pode danificar os rins a ponto de eles perderem


totalmente a capacidade de filtragem do sangue.

• Insuficiência renal aguda;


• Insuficiência renal crônica;
• Hipertensão;
• Síndrome nefrótica, quando há quantidade muito grande de proteína
na urina e, consequentemente, pouca proteína presente no sangue.
Hemodiálise

A hemodiálise é um procedimento que faz a filtragem do


sangue e remove o excesso de toxinas, sais minerais e
líquidos, substituindo o trabalho dos rins. Geralmente é
indicada quando os rins não estão funcionando
corretamente, como acontece em casos de insuficiência
renal grave, por exemplo.

O tempo e a frequência das sessões de hemodiálise variam de acordo


com a gravidade do comprometimento renal, podendo ser indicadas
sessões de até 4 horas, 3 a 4 vezes por semana.
Quando é preciso fazer hemodiálise

A hemodiálise normalmente é indicada quando existe uma


falência temporária ou permanente dos rins, o que pode
acontecer em pessoas com:

•Infecções graves ou generalizadas;


•Doenças autoimunes não controladas, como Lúpus;
•Doenças cardíacas ou renais graves ou descompensadas;
•Uso inadequado de medicamentos;
•Consumo excessivo de toxinas, como álcool ou drogas.

Como funciona

A hemodiálise é feita com a utilização de um aparelho


chamado dialisador, por onde o sangue circula e passa por um
filtro que tem como função eliminar as substâncias que estão
circulando em excesso e que podem ser prejudiciais para o
organismo.
FÍSTULA ARTERIOVENOSA
A fístula arteriovenosa (AV) é uma união entre uma veia e
uma artéria, que é feita cirurgicamente. A fístula permite
criar um vaso de alto fluxo de sangue e de alta resistência
que pode ser "picado" várias vezes, facilitando a realização
de sessões de hemodiálise regulares.

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