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Turma: EG 10
Tema: CONVULSÕES
4º Grupo
Turma: EG 10
Tema: CONVULSÕES
4º Grupo
1. Introdução................................................................................................................................. 3
2. CONVULSÕES ....................................................................................................................... 4
3. Conclusão ................................................................................................................................. 9
4. Bibliografia............................................................................................................................. 10
1. Introdução
A pesquisa tem como temática central as convulsões. Nele, debruça-se em torno das convulsões
em seus diferentes parâmetros, dos quais tratar do conceito, os seus sinais e sintomas, os tipos, as
causas, as complicações e os cuidados de enfermagem. Assim, a crise convulsiva costuma ser um
momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises
dura menos que cinco minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter
a calma para que se possa ajudar a pessoa. A convulsão febril é o distúrbio convulsivo mais
comum na infância. Acomete de 2 a 5% das crianças até cinco anos de idade. Ela é definida como
"uma crise que ocorre na infância, geralmente entre três meses e cinco anos de idade, associada a
febre, mas sem evidência de infecção intracraniana (como meningite) ou de doença neurológica
aguda (trauma, tumor)". Normalmente não deixa sequelas, raramente ocorre mais de três vezes e
desaparece após Convulsão febril os cinco anos de idade. A crise febril normalmente é
generalizada e ocorre durante a rápida elevação da febre.
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2. CONVULSÕES
2.1. Conceito da convulsão
É definida como um aumento excessivo da actividade eléctrica neuronal do cérebro. Essa
alteração gera sinais e sintomas involuntários e súbitos, tais como mudanças na consciência, ou
eventos motores, sensitivos/sensoriais, autonómicos ou psíquicos.
É bastante comum que os sintomas variam conforme o tipo de convulsão, assim como o
momento convulsivo em que o paciente está. Entenda melhor sobre os possíveis sintomas logo
abaixo:
a) Pré- convulsão
Frio na barriga;
Cheiros e gostos incomuns;
Convulsão focal ou vertigem;
Sensação de que teria um desmaio ou convulsão.
b) Durante a convulsão
Inconsciência;
Lábios azulados;
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Formigamento local;
Salivação exagerada;
Espasmos incontroláveis;
Olhos revirados (para cima).
Em níveis mais graves, podem ocorrer o comprometimento de quatro sentidos (olfacto, visão,
audição e fala), assim como alucinações, vertigens e confusão no paladar. Geralmente, uma crise
de convulsão dura em torno de 2 minutos. Mais do que isso, é recomendado chamar a
emergência.
c) Pós-convulsão
Fadiga;
Cefaleia;
Confusão;
Amnésia pós-ictal;
Cansaço muscular;
Fraqueza unilateral (Paralisia de Todd).
2.3.Tipos de convulsões
As convulsões podem ser diferençadas em dois grandes grupos: generalizadas e parciais/focais.
Com isso, entendemos que a grande diferença entre esses dois tipos é a área em que a convulsão
está ocorrendo.
a) Convulsões Parciais/Focais
As convulsões parciais/focais atingem uma parte do hemisfério cerebral, logo, os sintomas
geralmente são unilaterais ou, até mesmo, num membro específico. Dentre os tipos de convulsão
parciais/focais, temos:
Simples: Afectam apenas uma região específica do cérebro, levando a sintomas motores,
sensoriais ou autonómicos restritos a uma área do corpo. O paciente permanece
consciente durante a crise.
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Complexas: Comprometimento da consciência, e o paciente pode apresentar
comportamentos automáticos; Movimentos repetitivos sem sentido, como mastigar ou
engolir repetidamente.
b) Convulsão generalizada
As convulsões generalizadas atingem os dois hemisférios cerebrais e, obrigatoriamente, ocorre
perda de consciência. As convulsões generalizadas podem ser subdivididas em:
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2.4. Complicações das convulsões
Passar por crises convulsivas é, por si só, bastante agravante à saúde do paciente. No entanto,
ainda existem as consequências, como lesões por quedas e devido às contracções musculares
intensas. Também, quando não tratada, as convulsões podem afectar as capacidades cognitivas do
paciente, prejudicando diversas áreas de sua vida, impossibilitando, por exemplo, de adquirir uma
carteira de motorista ou um emprego estável. E o pior das complicações, é o risco de morte. Que
aumenta conforme a frequência de crises, principalmente nos tipos tônico-clônica generalizadas.
Meningites;
Encefalites;
Tétano;
Tumores;
Infecção;
Traumas;
Distúrbios metabólicos, como diabetes e insuficiência renal;
Hemorragia.
As crises convulsivas também podem ser desencadeadas por diversos outros factores, entre eles:
estresse, música, luz forte, febre alta e falta de sono.
Além disso, o profissional também irá realizar exames para entender a causa e tratamento ideal,
assim, serão solicitados os seguintes:
Exame de sangue;
Electroencefalograma;
Ressonância Magnética;
Análise do Líquor cerebral;
Videoelectroencefalograma;
Tomografia Computadorizada.
Quando o assunto é convulsão, vários mitos envolvem a maneira de lidar com o problema.
Apesar de bastante conhecidas, algumas acções não devem ser realizadas, tais como tentar abrir a
boca do indivíduo, jogar água sobre a vítima, tentar segurá-la ou fazê-la cheirar álcool e outros
produtos.
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4. Bibliografia
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