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Teníases

Complexo Teníase/
Cisticercose

Taenia solium
Taenia saginata
Taenia asiatica
Epidemiologia Teníase/Cisticercose

Distribuição geográfica mundial


Estimativa da população mundial infectada 75 milhões
Brasil – estimativa de 2 milhões
Santa Catarina - 71 a 136,36 casos 100.000 habitantes
Hospedeiro definitivo - Homem
Hospedeiro Intermediário
Suínos e Cães – T.solium
Bovinos – T. saginata
Criação de gado suíno e bovino em condições
inadequadas
Abatedouros clandestinos
Saneamento precário ou inexistente
Teníase/Cisticercose
Morfologia

Ovo

T. solium

T. saginata Escólex
Morfologia – Verme adulto

A
Morfologia - proglotes

T. solium T. saginata
Cisticerco
Ciclo Biológico
Sinais e Sintomas - Teníase

•Dor abdominal
•Nausea
•Vômito
•Bulemia
•Anorexia
•Presença de proglotes nas fezes
•Presença de proglotes nas roupas íntimas
Teníase - Diagnóstico Laboratorial

T. solium T. saginata

Pesquisa de ovos
Método de Hoffmann, Pons e Janer (HPJ)
Tamização - proglotes
Cisticercose
Ingestão de ovos de T. solium
Heteroinfecção ou Autoinfecção

Maioria assintomáticos
Cisticercose subcutânea, muscular, ocular
Neurocisticercose (encefalite, meningite epilepsia,
hidrocefalia, hipertensão intracraniana,
distúrbios psiquiátricos)

Diagnóstico:
Imagens – RX, TC, RNM
Sorológico – ELISA, EITB
Molecular - PCR
Cisticercos em língua

(suíno)
Cisticercose

Cisticercos em tecido subcutâneo


Cisticercose
Cisticercose

Cisticercos em tecido subcutâneo


Cisticercose
Neurocisticercose – cistos calcificados
Neurocisticercose – cisto vivo
Cisticercose
Cisticercose – diagnóstico sorológico
Cisticercose – diagnóstico PCR de líquor
Carolina R. Almeida · Elida P. Ojopi · Cáris M.Nunes · Luis R.Machado · Osvaldo M. Takayanagui ·
José A. Livramento · Ronaldo Abraham · Wagner F. Gattaz · Adelaide J.Vaz · Emmanuel Dias-Neto
Taenia solium DNA is present in the cerebrospinal fluid of neurocysticercosis patients and can be used for diagnosis

Eur Arch Psychiatry Clin Neurosci, 2006

30 pacientes - Positividade do teste 29/30


Profilaxia Teníase/Cisticercose
Profilaxia Teníase/Cisticercose

Saneamento
Educação sanitária
Melhoria das condições sócio-econômicas
Assistência aos manipuladores de alimentos
Filtração/fervura da água
Criação de gado bovino e suíno em condições adequadas
Controle e inspeção de matadouros
Tratamento dos infectados – Praziquantel ou Albendazol
EQUINOCOCOSE CÍSTICA

● Agente etiológico: Echinococcus granulosus, helminto,


cestoda, parasita do cão (verme adulto) e do carneiro e
homem (fase de larva=hidátide=cisto hidático)
● Definição: parasitismo humano pela larva do E.granulosus
● Sinonímia: bolha d´água, bolsas de água
● Formas evolutivas: verme adulto  ovo  larva (cisto) 
adulto
● Infecção humana: ingestão de ovos eliminados pelos cães
infectados
MORFOLOGIA

ESCOLEX

PROGLOTES
Echinococcus granulosus – ciclo biológico
E. granulosus
Ciclo biológico

Hosp. definitivo

Hosp. intermediário

Hosp. acidental
Echinococcus granulosus – ciclo biológico
Equinococose/Hidatidose
Distribuição mundial

Hospedeiros definitivos – Canídeos

Hospedeiros intermediários – Ruminantes

Homem – Hosp. Acidental

Transmissão – Ingestão de ovos

Doença de evolução crônica

Região Sul da América do Sul – área endêmica

Criação extensiva de ovinos


Echinococcus granulosus
Echinococcus multilocularis
Echinococcus granulosus
Cisto hidático
EQUINOCOCOSE CÍSTICA
SINTOMATOLOGIA
➨Formas benignas
● Assintomáticos
● Tumor (10 a 20 anos)- sensação de peso, dor
em cólica, icterícia
➨ Formas graves (ruptura do cisto ou após cirurgia) –
síncope, palidez, cianose, suores frios, manifestações
nervosas (cefaléia, agitação, convulsões, perda da
consciência) e respiratórias (tosse, dispnéia) – morte
repentina
Hidatidose
Sinais e sintomas
Assintomática/anos Localização dos cistos
Depende da localização Fígado – 75%
Pressão mecânica Pulmões – 10%
Hepatomegalia Ossos e músculos – 4,5%
Náusea Baço – 2,3%
Vômito Rins – 2%
Icterícia Cérebro 1%
Tosse, etc
Foto: Prof. Mário de La Rue
CISTO HIDÁTICO HEPÁTICO
EQUINOCOCOSE CÍSTICA

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
➨ Imagem - Rx, Cintilografia, Ultrassom
➨ Imunológicos
● Sorologia – imunoeletroforese, ELISA e
hemaglutinação (2 reações)
● Intradermorreação (Casoni)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
➨ Tumores do fígado, pulmão e ossos
Cisto hidático hepático
Hidatidose
Diagnóstico Laboratorial
Imagem – RX, TC, RNM
Sorológico – IFI, ELISA
Molecular - PCR
EQUINOCOCOSE CÍSTICA

DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO
● Grupos de risco: trabalhadores de estâncias,
açougueiros, empregados dos matadouros
● Tendência a ser doença familiar (cão parasitado no
domicílio)
● Infecção na infância e doença no adulto

TRATAMENTO
● Cirúrgico (cuidados prévios) – dessensibilização e evitar
a disseminação da areia hidática
● Clínico – albendazol, mebendazol
EQUINOCOCOSE CÍSTICA

CONTROLE E ERRADICAÇÃO
• Controle da infecção canina
– Não alimentar cães com vísceras
– Interditar abatedouros clandestinos
– Controle sanitário do gado
– Tratamento dos cães
• Prevenção da infecção humana
– Educação sanitária
– Tratamento específico
PREVALÊNCIA DE EQUINOCOCOSE CÍSTICA(2004)
BOVINOS

ABATES: 3.660.000 MS
67 Casos(0,0018%)
ABATES: 697.000 PR
891 Casos(0,12%)
ABATES: 62.000
297 Casos(0,48%)
SC
ABATES: 960.000 RS
115.200Casos(12%)
EQUINOCOCOSE CÍSTICA(BOVINOS)

De 30 a 43%
De 20 a 29,9% 2002/2003
De 10 a 19,9%
De 2,5 a 9,9%
ECHINOCOCCUS GRANULOSUS EM
CÃES(1997)
Uruguaiana
N/C
Quaraí
N/C
Livramento
Pinheiro
20%
Machado
N/C

Piratiní
14%
D. Pedrito
20%
Jaguarão
Bagé 42%
N/C
Herval S. Vitória do Palmar
21% 17%
EQUINOCOCOSE CÍSTICA EM HUMANOS(/100.000
Hab.)
SES/RS

Uruguaiana
19,7

Barra do Quaraí
89,4
Quaraí
43,0

Livramento Arroio Grande


48,9 29,6

D.Pedrito S. Vit. do Palmar


17,4 11,6
Bagé Herval Jaguarão
19,1 28,8 20,1
PREVALÊNCIA DE EQUINOCOCOSE CÍSTICA EM BOVINOS
COMPARAÇÃO INSP. FEDERAL E ESTADUAL
14
12
10

% 8 Insp. Fed.
6
Insp. Est
4
2
0
2001 2002 2003 2004
ANO
PREVALÊNCIA DE EQUINOCOCOSE CÍSTICA EM OVINOS
COMPARAÇÃO INSP. FEDERAL E ESTADUAL
30

25

20

% 15 Insp. Fed.
Insp.Est.
10

0
2001 2002 2003 2004

ANO
Himenoleptíase

Agente etilógico: Hymenolepis nana

Distribuição geográfica: Regiões tropicais e subtropicais

Grupo etário mais atingido: Crianças

Prevalência <20%

Transmissão: Ingestão de ovos (fecal-oral)

Condições sanitárias precárias


Hymenolepis nana
Hymenolepis nana
Hymenolepis nana – Sinais e Sintomas

Irritação
Dor abdominal
Anorexia
Eosinofilia
Diagnóstico Laboratorial
Pesquisa de ovos nas fezes

Profilaxia:
Tratamento dos infectados
Saneamento
Higiene pessoal

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