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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 MATERIAL E MÉTODOS
4 REVISÃO DA LITERATURA
McGuigan, Louca e Duncan (2013) e Tavares et al. (2015) afirmam que as limas
de NiTi demonstram falhas por torção, e fadiga flexional. A fratura por torção ocorre
quando o instrumento estabelece uma rotação contínua, e uma parte do mesmo
(geralmente a ponta) se prende em algum ponto do interior do canal, entretanto o
instrumento permanece em rotação, causando a fratura.
Frota et al. (2016) explicam que alguns aspectos como o tamanho do fragmento
quebrado, a localização e a anatomia dentária devem ser considerados antes de
optar-se por realizar sua remoção. Instrumentos fraturados na porção apical de raízes
com curvatura acentuada apresentam dificuldades de remoção, e as manobras
necessárias para tal podem levar a um excesso de desgaste e até mesmo a
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perfuração dentária. De forma geral, as chances de sucesso devem ser maiores que
as possíveis complicações advindas dessa remoção.
Lambrianidis (2009) explica que essa condição pode ser prevenida se todos os
cuidados de diagnóstico e planejamento forem respeitados. Entretanto, em casos nos
quais há formação de degrau, o profissional deve avaliar adequadamente se tal
ocorrência influenciará no momento da obturação, se o cone de guta-percha alcançará
o comprimento de trabalho, e se o canal já havia sido desinfetado e limpo
adequadamente. O estado pré-operatório da polpa também deve ser levado em
consideração, tendo em vista que polpas necrosadas e presença de lesões periapicais
tornam o prognóstico desfavorável, principalmente quando não foi possível realizar o
desvio necessário para instrumentar a região abaixo da formação do degrau.
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De acordo com Tenore et al. (2017), o inchaço gerado pela extrusão dessa
solução, pode ocorrer em diferentes áreas de acordo com o dente que está em
tratamento. Ao se tratar de dentes superiores, a região dos olhos, asa do nariz,
bochecha e seio maxilar podem ser acometidos. Caso o dente tratado seja inferior,
pode envolver ângulo da mandíbula e em casos mais graves, até mesmo ouvido e
pescoço.
Noites, Carvalho e Vaz (2009) ainda mencionam a relação entre acidentes com
NaOCl com a obstrução das vias aéreas superiores, os quais acontecem quando o
paciente não está com isolamento absoluto e ocorre a ingestão ou inalação da
solução. Nestas situações, o paciente pode experimentar além do gosto
desagradável, a irritação na garganta e o comprometimento das vias aéreas
superiores. Outra questão importante a ser levada em consideração, é sobre alergia
do paciente. Deve-se sempre questionar durante a anamnese se o mesmo é alérgico
a essa solução, e caso não saiba, é importante estar atento aos sinais, como sensação
de dor, ardor e a presença de incomodo, o qual pode acarretar em parestesia do lado
da face do dente em tratamento.
4.5 OBTURAÇÃO
4.5.1 Sobreobturação
material obturador e o ápice da raiz, podendo esse valor variar entre 0 a 2 mm, o que
pode ser avaliado através da radiografia final (RICUCCI et al., 2016).
4.5.2 Subobturação
Segundo Brito Junior et al. (2009), foi constatado que a obturação deficiente é
a principal causa de retratamento endodôntico, tendo vista que não é apenas a
subobturação que influencia no fracasso do tratamento, e sim a relação existente entre
a obturação deficiente e a ineficácia dos procedimentos intraoperatórios fazendo com
que haja a permanência de bactérias no interior do canal.
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4.6 POS-OPERATÓRIO
De acordo com De Lucena et al. (2015), caso haja escurecimento coronário pós
tratamento endodôntico, algumas medidas podem ser adotadas para correção da cor
do dente em questão, devolvendo a estética e naturalidade ao paciente. Frente a essa
situação, o profissional pode lançar mão de técnicas como o clareamento dental
interno, realização de manobras restauradoras como facetas em resinas direta,
restaurações indiretas, a escolha da técnica irá depender do grau de escurecimento
dentário, qual o dente acometido, o desejo do paciente, e o que apresentará melhores
resultados para o caso, sempre preservando a saúde e conservando ao máximo a
estrutura dentária, tendo em mente que a melhor opção é sempre evitar acúmulo de
resíduos na região coronária para consequentemente prevenir tal acontecimento.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ABSTRACT
REFERÊNCIAS
ESTRELA, C., et al. Dor pós-operatória em dentes com inflamação pulpar – revisão
sistemática. Revista Odontológica do Brasil-Central, v.15, n.40, 2006.
ESTRELA, C., et al. Dor pós-operatória em dentes com infecções. Revista Gaúcha
de Odontologia, v.56, n.4, p.353-359, 2008.
FROTA, L.M.A., et al. Removal of Separated Endodontic K-File with the Aid of
Hypodermic Needle and Cyanoacrylate. Case Reports in dentistry, 2016.
NOITES, R., CARVALHO, M.F., VAZ, I.P. Complicações que podem surgir durante o
Uso do Hipoclorito de Sódio no Tratamento Endodôntico. Revista Portuguesa de
Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, v.50, n.1, p.53-56, 2009
RICUCCI, D., et al. Apically Extruded Sealers: Fate and Influence on Treatment
Outcome. Journal of Endodontics, v.42, n.2, p.243-249, 2016.
TASCHIERI, S., et al. Endodontic surgery failure: SEM analysis of root-end filling.
Journal of Oral Science, v. 53, N. 3, p.393-396, 2011.