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PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 4/GM/MS/SET/2017

Consolidação das normas sobre os sistemas e os subsistemas do SUS.

Anexo 1 do Anexo V à Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de


setembro de 2017: PORTARIA Nº 1.061, DE 18 DE MAIO DE 2020: REVOGA
A PORTARIA Nº 264, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2020, E ALTERA A
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 4/GM/MS, DE 28 DE SETEMBRO DE
2017, PARA INCLUIR A DOENÇA DE CHAGAS CRÔNICA, NA LISTA
NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE DOENÇAS, AGRAVOS E
EVENTOS DE SAÚDE PÚBLICA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICOS E
PRIVADOS EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE DOENÇAS,


AGRAVOS E EVENTOS DE SAÚDE (NOT. SUSP. E CONF.)

BACTERIANAS AGENTE CAUSADOR GUIA VIG. EM SAÚDE


Enterotoxina do Vibrio Transmissão: fecal-oral, direta (pessoa-pessoa) ou indireta (água ou alim.
cholerae toxicogênico dos contaminados: peixes crus etc.); transmissib. = 20d.
sorogrupos O1 (2 biotipos: Incubação: horas-5d (2-3d);
Sintomas: maioria assintomáticos ou diarreia leve (80%); Evolução grave =
clássico+grave e El Tor-
20%/comorbidades (diarreia aquosa e profusa, vômito, caibra, desidratação,
patog.) ou O139; hipovolemia, hipoglicemia; aborto ou parto prematuro em gestantes; óbito); febre
Outros sorogrupos (não O1 e não é comum;
não O139), toxigênicos ou Diagnóstico: cultivo das fezes ou vômitos; Isolado > laboratórios de ref.
não, assim como cepas não nacional > caract. bioquímica, sorológica e molecular; exame laboratorial só
toxigênicas dos sorogrupos confirma ou descarta o caso se o laudo for emitido por Laboratórios de
O1 e O139, também podem Referência em Saúde Pública. Diferencial: Diarreia aguda: amostra p/ análise
CÓLERA (24h) causar diarreia, porém menos viral, bacteriana e parasitológica;
Tratamento: Plano A e B Reidrat. Oral (leve/mod.); Plano C Reid. Endov.
severa que a cólera e sem
+antib. (sev.);
potencial epidêmico. Carac. Epidemiológicas: < saneamento, >secas; 7ª pandemia (1961 – El Tor);
Reservatório: humanos Brasil – 1991 - (Epidemias norte e nordeste > últ. Casos Autóctones: 2005
(portadores assintomáticos); (nordeste); Import. (2016) – notif. Área de origem;
ambiente aquático (livre ou Caso suspeito: área sem evidência de casos: diarreia profusa, qlqer ind.
associada a peixes, crustáceos, Proveniente ou retorno de área endêm (últ. 20 dias e até 10d c/ sintomas pós
algas, moluscos etc. e superfícies contato) ou 10 anos (pode ser >5 anos) c/ diarreia súbita, líq e abundante,
abióticas: +tempo amb. desidrat., acidose; Área com evidências de casos: todos indiv. c/ diarreia, indep.
Interepidêmicos. da faixa etária; critério clínico epidemiol em áreas c/ circ. >5 anos ou < c/ cont. c/
caso confirm.

Dípteros: Culicidae (Aedes, Culex, Anopheles) e Psychodidae (flebotomíneos)


Arboviroses: viroses transmitidas por meio de vetores
Dengue, Zika, Febre amarela, Febre do Nilo Ocidental ( Culex) -
Flavivirus, família Flaviviridae;
Chikungunya – Alphavirus, Togaviridae
Dengue, Zika, Chikungunya, Febre amarela: Aedes sp.
Febre do Nilo ocidental: transmitida por meio da picada de
mosquitos do gênero Culex sp. hospedeiros naturais são as
aves silvestres (amplificadores – viremia e infecção dos
mosquitos), sendo o homem e os equinos hospedeiros
acidentais

VIRAIS AGENTE CAUSADOR GUIA VIG. EM SAÚDE


FEBRE AMARELA
(24h)

RAIVA
(24h)

HELMINTOS AGENTE CAUSADOR GUIA VIG. EM SAÚDE


Transmissão: penetração ativa da cercaria na pele humana (riachos, córregos
contaminados com as fezes, culturas irrigadas etc. >risco);
Período de incubação: 1-2 meses;
Período de transmissibilidade: a partir de 5 sem. Após infec. Por 6-10 anos ou
até 20 anos; caramujo após 4-7 sem. por toda vida (1 ano);
Sintomas: aguda: assintomáticos ou dermatite cercariana; febre Katayama
(linfodenopatia, febre, cefaleia, anorexia, dor abdominal e, com menor
Schistosoma mansoni frequência, o paciente pode referir diarreia, náuseas, vômitos e tosse seca);
Trematoda: Delgados, hepatoesplenom., eosinofilia; crônica: hepáticas e intestinais; neuroesquistoss.
ESQUISTOSSOM. brancos e família c/ sexos Diagnóstico: laboratorial + histórico de área endêmica (Nordeste, Sudeste e
(7 dias); separados; CO); Endêmicos: coproscópicos (qnt. de sedimentação – OPG – Kato-katz);
Barriga d’água área sem endemicidade: IFI de IgM e ELISA); US (fibrose de Symers – fígado);
HD: Homem (sexuada: Diferencial:
Xistose ovos nas fezes > miracídios • Dermatite cercariana – doenças exantemáticas, como dermatite por larvas de
Doença dos > helmintos (Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Strongyloides
caramuj. HI: Caramujo (assex.) - stercoralis, Ancilostoma brasiliensis), por produtos químicos lançados nas
coleções hídricas ou cercárias de parasitas de aves;
família Planorbidae e • Esquistossomose aguda – doenças infecciosas agudas (febre tifoide, malária,
gênero Biomphalaria (água hepatites virais anictéricas A e B, estrongiloidíase, amebíase, mononucleose,
doce) > cercarias > penet. tuberculose miliar e ancilostomíase aguda, brucelose e doença de Chagas ag.)
(dermatite cercariana) • Esquistossomose crônica –parasitoses intestinais (amebíase, estrongiloidíase,
giardíase); hepatoesplenomegalia: calazar, leucemia, linfomas, hepatoma,
salmonelose prolongada, forma hiperreativa da malária (esplenomegalia
HI Américas: B. glabrata, tropical) e cirrose;
B. tenagophila, e B. Tratamento: Praziquantel;
Dados epidemiológicos: de acordo c/ área endêmica – suspeitos: pacientes
straminea. com sintomas – endêmicos têm o Sistema de Informações do Programa de
Vigilância e Controle da Esquistossomose (SISPCE).

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