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A criança com infecção respiratória aguda pode ter tosse, nariz escorrendo, dor de
ouvido, dor de garganta, chiado no peito, dificuldade para respirar, febre ou temperatura
muito baixa. Além disso, a criança perde o apetite, pode ficar muito irritada e chorosa.
Algumas ficam com os olhos vermelhos e lacrimejando. As crianças maiores reclamam
de dor de cabeça e dores no corpo. As infecções respiratórias agudas, principalmente a
pneumonia, podem trazer risco de vida quando não tratadas.
Toda a criança que apresenta um destes sinais, por até 7 dias sem melhorar, deve ser levada ao
serviço de saúde.
Classificação da Insuficiência respiratória aguda (IRA)
NARIZ ENTUPIDO – Lavar com soro fisiológico cada narina, sempre que necessário. Este pode ser
preparado em casa, misturando 1 colher pequena de sal com um litro de água fervida e deve ser
preparado todos os dias.
Cuidados para a criança com IRA
TOSSE – Dar bastante líquidos (Chás caseiros ou água). Evitar xaropes contra a tosse, pois ajuda
a eliminar o catarro. Quando a criança está com dificuldade de eliminar o catarro, realizar a
tapotagem. Deitar a criança de bruços, no colo, e bater com as mão sem concha nas suas costas.
Cuidados para a criança com IRA
FEBRE – Dar banho morno e aplicar compressas úmidas só com água na testa, nuca e virilha. Na
febre alta procurar atendimento médico urgente.
Assistência de enfermagem à criança com distúrbios respiratórios
OTITE MÉDIA – Classifica-se em: Otite Média Aguda, Otite Média Supurativa, Otite Média Supurativa Crônica
ETIOLOGIA:
Cuidados de enfermagem – Têm por objetivo diminuir a dor e orientar para evitar recidivas
AMIGDALITE – É uma inflamação das amígdalas, que geralmente ocorre associada à faringite.
ETIOLOGIA:
• Agentes virais
• Agentes bacterinaos (Streptococus).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Hipertermia, anorexia, halitose, respiração pela boca com sensação de irritação da mucosa, orofaringe
hiperemiada, exsudato.
Cuidados de Enfermagem – Têm por objetivo diminuir a dor e promover o conforto do paciente Cuidados visam o conforto do paciente
FARINGITE – É a inflamação da faringe, e tem seu agente etiológico como um dos causadores de sequelas graves.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Cefaleia, mal-estar, anorexia, rouquidão, tosse, dor abdominal, vômito, inflamação
com exsudato.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Odinofagia, indisposição, febre, congestão nasal, rouquidão, cefaléia, coriza.
GRIPE – Infecção causada geralmente por vírus de diferentes tipos, que sofrem alterações significativas no
tempo.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Mucosa e faringe seca, rouquidão, febre, mialgia, calafrios, fotofobia, prostração.
TRATAMENTO: Sintomático
BRONQUITE – Inflamação das grandes vias aéreas, estando invariavelmente associado a uma IRA.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Tosse seca, metálica e improdutiva, respiração ruidosa, dor torácica, falta de ar, vômito
e febre.
BRONQUIOLITE – Infecção viral aguda dos bronquíolos, que ocorre principalmente no inverno.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Obstrução das VA, faringite, tosse, sibilância, febre, taquipneia, cianose, agitação, dispneia,
fome de ar intensa, batimento da asa do nariz.
TRATAMENTO: Tratar com ar umidificado, aumentar a ingesta hídrica, Graves: oxigenioterapia e terapia venosa.
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA:
Pneumonia viral: tosse, febre, taquipneia, cianose, fadiga, prostração, presença de ruídos respiratórios e
estridores.
Pneumonia Bacteriana (pneumococos): tosse, indisposição, respiração rápida e superficial, dor torácica,
batimento de asa do nariz, cianose, palidez agitação e letargia.
TRATAMENTO:
Cuidados de Enfermagem – Tem por objetivo aliviar o quadro sindrômico, promover o conforto e evitar
complicações e agravamento do quadro.
•Avaliar respiração
•Administrar oxigenioterapia
•Controlar SSVV
•Elevar decúbito
•Estimular drenagem postural
•Aspirar secreções quando necessária
•Aliviar desconforto
OBSERVAÇÃO: Aspiração de líquidos ou alimentos, provocados pela dificuldade de deglutir em função de
paralisias, debilidade, ausência do reflexo da tosse pode causar a Pneumonia Aspirativa. É importante orientar
os pais sobre a gravidade da doença e as formas de prevenção da mesma.
Assistência de enfermagem à criança com distúrbios respiratórios
ASMA – Obstrução das VA por edema e/ou muco, desencadeada por diversos estímulos.
ETIOLOGIA: Duvidosa, pode ter relação com fatores bioquímicos, imunológicos, alérgicos, climático, psicológico, físicos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Tosse, irritabilidade, falta de ar, sibilância audível, rubor, lábios avermelhados escuro, progredindo para
cianose, sudorese, diafragma deprimido.
TRATAMENTO: Uso de corticosteróide, antiinflamatório, broncodilatores. Realização de exercícios através da fisioterapia respiratória.
Cuidados de Enfermagem – Têm por objetivo identificar e eliminar fatores irritantes e alérgicos, além de orientar os pais sobre a
doença e no reconhecimento de sinais agudos.
Obs: Responsável pela elaboração do POP: Enf. Emanuel Pereira dos Santos Enf. Maria da Penha Pinheiro
Definição - É o procedimento técnico utilizado para remover secreções do trato respiratório (oral e nasal) quando necessário
Objetivo:
Melhorar a respiração;
Fornecer adequada oxigenação ao paciente;
Remover por aspiração as secreções do trato respiratório sem que haja traumatismo;
Promover permeabilidade de vias aéreas superiores.
Indicação:
• Crianças com aumento da produção de secreções, vômitos ou sangue na cavidade bucal e nasal com impossibilidade de
expulsá-los espontaneamente;
• Antes da intubação e da extubação traqueal.
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES EM
PEDIATRIA