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Infecções Otorrinolaringológicas A otite é a principal complicação.

Geralmente, as
crianças apresentam uma mudança na gravidade da
Nasofaringites virais (resfriado comum): desordem doença e passam a apresentar febre alta, irritabilidade e
infecciosa mais comum da infância, de natureza dor de ouvido.
benigna e autolimitada. É uma inflamação da mucosa Asma pode ser agravada pela nasofaringite.
do nariz, faringe e seios paranasais. O resfriado
comum pode predispor a criança a complicações - Diagnóstico: clínico. Pode haver o isolamento de
bacterianas, como otite média aguda e sinusite. vírus de secreções de orofaringe ou nasais.
As crianças possuem em média 4-12 episódios de - Tratamento: antitérmicos, lavagem nasal, inalação
resfriados por ano, até os 3 anos, e já os adultos, com SF e uma boa hidratação são medidas úteis para
apresentam uma frequência mais baixa. Os períodos do fluidificar as secreções.
ano de maior incidência são: outono, inverno e
primavera. Não é recomendado o uso de anti-histamínicos e
descongestionantes nasais tópico e/ou oral para
Principais vírus: rinovírus, VSR, coronavírus, crianças <2 anos.
parainfluenza, adenovírus.
- Imunização: Influenza anualmente a partir dos 6
As crianças são os maiores reservatórios para os vírus meses de vida.
e geralmente propagam e adquirem a infecção em
escolas. Os vírus são transmitidos sob a forma de Rinossinusite: inflamação sintomática da mucosa do
gotículas e partículas maiores, que são levados ao meio nariz e das cavidades paranasais. A causa mais comum
ambiente através de tosse e coriza e, principalmente, de rinossinusite é uma IVAS de etiologia viral,
por contato com mãos e objetos contaminados. geradora de edema e inflamação da mucosa com
produção de muco espesso, que obstrui os seios
Os vírus invadem as células epiteliais colunares paranasais e permite proliferação bacteriana
ciliadas das vias aéreas superiores, promovendo uma secundária. Outro fator predisponente é a rinite
resposta inflamatória local. A mucosa torna-se alérgica, que leva a edema de mucosa e muco espesso,
congesta (edemaciada, eritematosa) por vasodilatação, prejudicial à drenagem do óstio sinusal.
enquanto a produção de muco exacerba-se. A rinorreia
e a tosse resultam de estimulação de fibras colinérgicas A obstrução anatômica da drenagem dos seios, seja por
locais. Dentro de 24 horas após o início da infecção, pólipos, corpos estranhos, adenoides hipertrofiadas,
uma IgA específica encontra-se presente nas secreções tumores ou desvio de septo, se constitui em outro fator
e, após uma semana, anticorpos IgG e IgM contra o de risco importante para o aparecimento de infecção
vírus são encontrados no soro, conferindo imunidade paranasal.
permanente sorotipo específica. A diminuição da função mucociliar durante a
- Quadro clínico: No resfriado, os sinais e sintomas são rinossinusite viral resulta em maior sensibilidade à
mais restritos às vias aéreas superiores. O período de infecção bacteriana. Um batimento ciliar ineficiente
incubação costuma ser de um a três dias. Inicia-se com e/ou a presença de um fator obstrutivo para a
uma sensação de garganta “arranhando”, de duração drenagem promove o acúmulo de secreções no interior
máxima de três dias, evolui com espirros, obstrução dos seios paranasais. As secreções retidas funcionam
nasal (congestão) e rinorreia (coriza). A coriza é como um “meio de cultura” para o crescimento de
abundante, sendo clara nos primeiros três dias, mas bactérias.
frequentemente se torna purulenta nos últimos dias. Viral autolimitada.
Esta modificação na cor da secreção não deve ser
interpretada como resultado de infecção bacteriana Bacteriana aguda: <4 semanas.
secundária, refletindo apenas a descamação epitelial e
a presença de polimorfonucleares. Pode haver febre, Bacteriana subaguda: <12 semanas.
mialgia, inapetência e respiração bucal. A tosse surge Crônica: >12 semanas.
em 30% dos casos, observada principalmente durante o
sono, devido ao gotejamento pós-nasal. Lactentes Agudas recorrentes: 4 ou mais episódios de
podem ter amolecimento das fezes, inquietude e por ano.
vômitos.
- Fatores de risco: IVAS, rinite, exposição ao cigarro,
A duração média do resfriado comum é de uma anormalidades estruturais, disfunção ciliar, refluxo,
semana. imunossupressão.

A rinoscopia anterior demonstra edema e hiperemia


dos cornetos e, da mesma forma, pode-se observar
discreta hiperemia de orofaringe.
Os principais agentes bacterianos são: S. pneumoniae, Na sinusite subaguda e na crônica, recomenda-se
H. influenzae e M. catarrhalis. Na sinusite subaguda amoxicilina+clavulanato por 4 semanas.
prolongada e na sinusite crônica, são Staphylococcus
coagulase negativo, S. aureus, Streptococcus alfa- Instilação nasal de soro fisiológico ou uso de
hemolítico e os anaeróbios. Os agentes virais são corticoide nasal.
rinovírus e influenza. Inalação com soro fisiológico.
- Quadro clínico: Ao contrário da criança maior e do Lavagem nasal, descongestionantes orais e tópicos.
adolescente, a criança < 5 anos não manifesta dor
facial, cefaleia, edema e sensibilidade à percussão da Anti-histamínicos quando alergia associada.
face. As manifestações mais comuns de rinossinusite
Analgésicos.
na criança pequena são tosse >10 dias e secreção nasal
(clara ou purulenta), ou seja, um resfriado que demora - Complicações: celulite orbitária e periorbitária,
a passar. Também pode manifestar-se pela presença de infecção em SNC (meningite e abcesso).
descarga nasal purulenta, febre alta >39ºC por mais 3
dias consecutivos e edema orbitário. - Prevenção: vacinação.

Quando há início dos sintomas graves com duração de Faringoamigdalite: doença inflamatória da
3-4 dias, persistência dos sintomas por 10 dias ou mais orofaringe, que envolvem as tonsilas, faringe posterior,
sem melhora, ou quando após uma melhora inicial de palato mole, órgãos linfoides, e representam uma das
um quadro de resfriado, há uma piora clínica ou o infecções mais frequentes de vias aéreas superiores
reaparecimento de sintomas, como febre, aumento da pois são os primeiros tecidos imunocompetentes a
secreção nasal purulenta, cefaleia e tosse diurna, o entrarem em contato com microrganismos exógenos. É
diagnóstico de SBA (bacteriana) pode ser estabelecido. caracterizada por eritema, hipertrofia e presença ou
não de exsudato amigdaliano, ulcerações e vesículas.
75% dos casos são virais e 25% bacterianos.
Os principais vírus causadores de faringite são
adenovírus, coronavírus, enterovírus, rinovírus, vírus
sincicial respiratório, Epstein-Barr Vírus (EBV) e
Herpes-Simplex Vírus (HSV). A inflamação da
orofaringe é acompanhada de sintomas gripais.

- Diagnóstico: clinico. Deve ser considerado quando o Entre os agentes bacterianos, o Streptococcus
paciente apresenta 2 ou + dos seguintes: pyogenes é o agente mais importante na gênese da
congestão/obstrução nasal, descarga nasal posterior, doença, principalmente na faixa etária compreendida
dor/pressão facial, redução do olfato. entre 5-15 anos. A principal preocupação são as
complicações agudas – abcesso retrofaríngeo e
A rinoscopia anterior pode detectar hiperemia e edema periamigdaliano (deslocamento de úvula e
na mucosa de conchas inferiores e médias, secreção abaulamento do palato) e a longo prazo – febre
purulenta na cavidade nasal ou na orofaringe e pólipos. reumática, GNPE e Pandas.
Não é necessário RX nem TC de seios da face para o Devemos considerar o diagnóstico de difteria
diagnóstico. (Corynebacterium diphtheriae) em casos de faringite
Alterações radiológicas da sinusite: espessamento aguda com presença de membranas acinzentadas nas
mucoso >4mm, velamento do seio, nível hidroaéreo. amígdalas, pilares e úvula.

Incidências radiográficas: Caldwell, Waters, perfil, A principal fonte de contágio são os pacientes
axial. sintomáticos, que transmitem facilmente a bactéria
através da secreção nasal e da saliva.
- Tratamento: amoxicilina 45-50 mg/kg/dia 2x/d por 7
dias. Indica-se a amoxicilina + clavulanato 80-90 - Achados da oroscopia:
mg/kg/dia 1x/d para crianças < 2 anos, aquelas que Eritematosas: hiperemia e congestão das amígdalas.
frequentam creche, uso de antibiótico prévio nos Principal etiologia é viral.
últimos 3 meses, sempre que se suspeite de
pneumococo ou ausência de resposta após 72h. Eritemato-pultáceas: hiperemia e edema com exsudato
amarelado não aderente. Etiologia estreptocócica e
Adultos: amoxicilina 500mg 3x/d ou 875mg 2x/d. EBV.
Azitromicina 500md 1x/d / Claritromicina 500mg 2x/d Pseudomembranosas: placas esbranquiçadas-
/ Ceftriaxona 50mg/kg/d. acinzentadas aderentes em amígdalas, palato e úvula. A
Em geral a duração do tratamento varia de 7-14 dias tentativa de retirada do exsudato provoca sangramento
para a maioria dos antimicrobianos. abundante. Etiologia difteria.
Ulcerosas. fornecem um resultado quase imediato, porém são
pouco utilizados.
- Faringite estreptocócica: se inicia com queixas pouco
específicas, como cefaleia, dor abdominal, mal-estar, Cultura a partir de swab.
pode apresentar náuseas, vômitos e febre de até 40°C.
Algumas horas após, o paciente relata dor de garganta O leucograma não diferencia com confiabilidade entre
intensa e súbita. O exsudato recobrindo as amígdalas infecções bacterianas e virais, não sendo um dado
pode ser evidente. O edema de úvula pode também laboratorial consistente.
ocorrer. A linfadenopatia cervical anterior ou As sorologias virais não costumam ser solicitadas.
submandibular é precoce e os linfonodos aumentados
são dolorosos. O achado clínico de maior consistência
para o diagnóstico é a presença de hiperemia das
amígdalas e pilares amigdalianos, acompanhada ou
não de exsudato, associada a petéquias em palato mole.
Ausência de outras manifestações de acometimento do
trato respiratório superior (gripais). Pico de incidência
entre 5-15 anos.
Nas infecções bacterianas haverá leucocitose, com
desvio à esquerda e neutrofilia.
- Faringites virais: febre, exsudato na faringe e
tonsilas, mialgia, coriza, tosse, conjuntivite e obstrução
nasal.
Associada ao resfriado: não apresenta odinofagia
intensa. Queixa-se de garganta arranhando e coçando.
Secreção nasal, tosse, mal-estar, anorexia e febre
usualmente se encontram presentes. Os linfonodos
cervicais podem estar aumentados e dolorosos
(poliadenopatia). A faringe apresenta-se eritematosa e
edemaciada.
Adenovírus: é mais intensa, com sintomas
proeminentes de mialgia, cefaleia, calafrios e febre
>38°C, que persiste por 5-6 dias. A dor de garganta é
importante e exsudatos amigdalianos e eritema de
orofaringe. Geralmente acompanha conjuntivite –
febre faringoconjuntival.
Coxsackie A (herpangina): pequenas vesículas (1 a 2
mm), localizadas em palato mole, úvula e pilares
amigdalianos anteriores. As lesões geralmente se - Tratamento: analgésico, antitérmico, AINE.
rompem e originam úlceras esbranquiçadas. As A antibioticoterapia deve ser utilizada na angina
manifestações incluem febre alta, dor de garganta e estreptocócica. Se iniciada dentro dos primeiros nove
disfagia. dias após início da faringite, o uso de antibióticos é
EBV (mononucleose): amigdalite exsudativa branco- capaz de prevenir o surgimento de febre reumática e
amarelada, edema de úvula e palato. Febre, odinofagia, abcessos.
fadiga, linfadenopatia cervical e esplenomegalia são ATB de escolha: penicilina benzatina dose única IM
encontradas e sugerem a presença da infecção. Quando (<20kg – 600.000U; >20kg – 1.200.000U).
o diagnóstico não é realizado corretamente, a
prescrição de ampicilina para uma suposta amigdalite As alternativas orais são: amoxicilina com/sem
bacteriana dá origem a um exantema típico em até clavulanato (50 mg/kg/dia, 3x/d por 10 dias), ou
90% dos casos. macrolídeos (eritromicina ou azitromicina 10mg/kg/d
1x/d por 5 dias). Com o início da terapia antibiótica,
Herpes: múltiplas úlceras no palato, adenopatia ocorre defervescência dentro das primeiras 24 horas.
cervical dolorosa com ou sem gengivo‐estomatite.
Herpes: aciclovir em imunodeprimidos.
- Diagnóstico: clínico.
Crianças que fazem faringotonsilites de repetição (> 7
Os testes de detecção rápida de antígenos episódios no último ano; > 5 episódios/ano nos últimos
estreptocócicos a partir de material colhido com swab, dois anos; ou > 3 episódios/ano nos últimos três anos)
podem ser candidatas à realização de tonsilectomia.
Otite média aguda: a maior prevalência da OMA Se a OMA não for tratada, após alguns dias, a
ocorre durante os dois primeiros anos de vida. Cerca tendência é que o pus na orelha média encontre uma
de 80% das crianças <3 anos terão pelo menos um via de saída (autodrenagem), através de uma pequena
episódio. A recidiva também é um aspecto frequente, perfuração na membrana timpânica. Nesse momento, a
estimando-se que até 50% delas terão outro episódio. A otalgia melhora e a criança elimina secreção purulenta
incidência de OMA declina após os dois anos. pelo ouvido (otorreia).
- Fatores de risco: - Quadro clínico: em maiores de dois anos, a suspeita
clínica é fundamentada na queixa da dor de ouvido
Idade <2 anos: imaturidade imunológica, tuba auditiva (otalgia) pela própria criança, associada a febre,
curta e horizontal (prejudica os seus mecanismos astenia, inapetência, sensação de pressão no ouvido,
antirrefluxo e de drenagem da orelha média), sensação de ouvido tampado e hipoacusia flutuante.
hipertrofia das adenoides (contribui para a obstrução Em menores de 2 anos, podem apresentar sinais
ao fluxo de saída proveniente da orelha média). indiretos de otalgia, como: levar a mão até o ouvido,
Alergias, aleitamento artificial, uso de mamadeiras e irritabilidade, choro intenso, dificuldade para dormir.
chupetas, mamar deitado, refluxo, tabagismo passivo, Também podem apresentar sintomas inespecíficos
contato com outras crianças, falta de imunização, (anorexia, náuseas e vômitos). Otorreia pode ser fluida
infecções de via aérea superior, imunodeficiências, ou purulenta.
anomalias craniofaciais, natação. Um dado fundamental na história da doença é a
Os agentes etiológicos bacterianos mais identificados presença de um episódio prévio de resfriado comum
são: S. pneumoniae, H. influenzae e Moraxella antecedendo as manifestações.
catarrhalis. Lactentes jovens e neonatos podem ser Otoscopia: membrana timpânica hiperemiada, convexa
atingidos por Streptococos pyogenes, S. aureus e e abaulada, de coloração alterada (hiperemia difusa,
gram-negativos. opacificação e esbranquiçada), vascularização radial e
Os vírus mais encontrados são o vírus sincicial com perda da mobilidade e da transparência, presença
respiratório, influenza A e B e adenovírus. de otorreia no conduto auditivo.

A tuba auditiva mais curta e mais horizontalizada na - Diagnóstico: clínico.


criança facilita a progressão de vírus e bactérias da - Tratamento: analgesia e ATB. Reavaliar em 48-72h.
rinofaringe para a orelha média. Além de que o sistema
imunológico da criança é imaturo e sofre uma troca de
IgG materna para IgA, IgM e IgG próprios aos 6 meses
de vida.
A maioria dos episódios são complicações de infecções
do trato respiratório superior. A liberação de citocinas e
mediadores inflamatórios leva à obstrução e disfunção
da tuba auditiva, com acúmulo de secreção dentro da
orelha média, a qual funciona como um meio de A duração do tratamento é determinada pela idade e
cultura para bactérias – vírus agem como copatógenos, gravidade da OMA. Em crianças menores de 2 anos e
facilitam a adesão de bactérias e prejudicam a função crianças com sintomas graves, recomendam-se 10 dias.
imune local. Em crianças entre 2 e 5 anos com OMA leve a
A base fisiopatológica é a disfunção da tuba auditiva. moderada, sugerem-se 7 dias. Em crianças maiores de
Acredita-se que com a tuba auditiva obstruída, a 6 anos com OMA leve a moderada, pode-se tratar por
ventilação da orelha média fica prejudicada. Nesse 5 a 7 dias. Recomenda-se a manutenção do tratamento
momento, cria-se uma pressão negativa nesta câmara, inicial por 48 a 72 horas. Se após este período não
estimulando a secreção de muco por seu epitélio. O houver melhora do quadro, deve-se considerar a
muco acumula-se na orelha média, um espaço substituição da medicação.
totalmente fechado. A infecção viral da tuba também
pode contribuir diretamente para a formação deste
muco. Episódios intermitentes de aspiração, refluxo ou
insuflação da tuba podem lançar as bactérias
colonizadoras da nasofaringe na cavidade da orelha
média. Algumas dessas bactérias encontram o meio
ideal para se proliferarem, produzindo a reação
inflamatória piogênica que se manifesta como uma
OMA. O acúmulo de pus na orelha média funciona
como um abscesso, provocando abaulamento da São candidatas à observação inicial crianças sem
membrana timpânica. sintomas de gravidade (toxemia, otalgia persistente por
mais de 48 horas, ou febre acima de 39 ºC) e sem Repetição: 5 ou + em 1 ano/ 4 por ano em 2 anos
otorreia com OMA unilateral a partir dos 6 meses de consecutivos.
idade. Caso a OMA seja bilateral, a observação inicial
estará indicada somente a partir dos 2 anos.
A opção de observação inicial é destinada às crianças
que apresentam OMA não complicada nas primeiras
72 horas. O uso de antibióticos é indicado quando os
sintomas pioram ou permanecem após este período.
- Prevenção: corrigir fatores de risco, vacinação.
- Complicações: perfuração timpânica, efusão
persistente, mastoidite, meningite, abcesso cerebral.
- OMA recorrente: três ou mais episódios de OMA em
um período de 6 meses, ou quatro ou mais episódios de
OMA em um período de 12 meses.
Punção aspirativa para drenagem + TC.
AULA 14/03
ATB EV: ceftriaxona + clinda + corticoide =
internação

Linfonodomegalia posterior + sintomas catarrais /


tosse = viral
Linfonodomegalia anterior e submandibular + Secreção branco amarelado = pus – bacteriana.
petéquias palato = bacteriana Secreção amarelo-esverdeada = vírus.
Streptococo pyogenes – principal agente. Leucocitose Sinusite: obstrução nasal e descarga nasal posterior +
com ↑ segmentados e neutrófilos. dor em face + anosmia + tosse + edema de mucosa
Adenovírus – agente viral. com hiperemia, principalmente de concha nasal
inferior.
Diagnóstico diferencial: mononucleose (sem petéquias,
apresenta esplenomegalia, reação à Amoxicilina,
linfócitos atípicos >10%).
Teste rápido swab + hemograma.
ASLO: pico após 3-6 semanas da infecção.
Complicações do Streptococo.
3 dias de isolamento.
Bacteriana: double- sickening.
Se não puder usar AINE – usar corticoide 5 dias.

Macrolídeos: claritromicina, azitromicina,


eritromicina.
Intermitente: <4 dias da semana ou menos de 4
semanas.
Persistente: >4 dias da semana por mais de 4
semanas.
Leve: pouco impacto no sono e atividades.
Grave: interfere com sono e atividades.
Aguda (inflamação) / Crônica.

RX face – NÃO.
Pode solicitar TC seios da face = sinusite crônica,
recorrente, indicação de cirurgia, falha no tratamento,
complicações.

TC: janela óssea, corte axial, velamento de seio


maxilar com bolhas.
Tratamento:
Lavagem nasal 20ml – 3x, 3x/d.
Anti-histaminico + corticoide nasal +
descongestionante nasal.
ATB 10-14 dias: amoxicilina+clavulanato, cefuroxima,
levofloxacino, ceftriaxona.

Mucosa pálida e edemaciada = crônica

- Rinite: Coriza, edema e hiperemia = aguda


Dosar IgE total e específica + hemograma (eosinófilo).
Prick test.
Nasofibroscopia.
TTO: higiene ambiental + lavagem nasal.

Rinite: coriza clara, obstrução nasal, espirro, prurido.


Sinais da rinite: audação do alérgico, prega de Demie-
morgan e olheiras.
Sintomas: - OMA:
Bacteriana: membrana opaca
Viral: hiperemiada.
TTO: descongestionante nasal, corticoide nasal,
fluidificante de muco, lavagem nasal.
Analgésico, AINE, ATB.

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