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Pediatria I - Internato Tathiana Carmello

Infecções de Vias Aéreas Superiores


RESFRIADO COMUM ● TRATAMENTO
- Muitíssimo comum na prática pediátrica. - NÃO EXISTE TRATAMENTO ESPECÍFICO.
- Período de contágio de 2-5 dias. - ANTIBIÓTICOS NÃO TRATAM RESFRIADO
- Incubação 6hs a 2-4 dias. COMUM E NEM GRIPE.
- Sintomas por 1 semana - autolimitada. - Controle de sintomas: antitérmicos, analgésicos
- Etiologia viral - rinovírus, adenovírus, e lavagem nasal com soro fisiológico.
parainfluenza, influenza, vírus sincicial - Evitar: descongestionantes e xaropes.
respiratório, coronavírus…
- Inflamação do epitélio da nasofaringe: edema INFLUENZA
da mucosa, aumento da produção de secreção - Sinais e sintomas: febre mais elevada e
local com alteração dos movimentos ciliares e cefaléia, dor de garganta, coriza, mal estar,
descamação celular. fadiga, espirros, congestão nasal e tosse.
- Sintomatologia leve: Sinais e sintomas da infecção por influenza em
Locais: obstrução nasal, coriza, espirros, tosse crianças: semelhantes aos de outras infecções
seca, odinofagia leve. virais.
Sistêmicos: febre baixa, cefaléia leve, mialgia - Pontos-chave para diagnóstico de influenza em
leve, vômitos e diarreia. crianças: período de circulação viral
● TRATAMENTO (sazonalidade); febre, tosse e rinorreia.
Sintomáticos: ● TRATAMENTO
- Antitérmicos - Repouso
- Solução fisiológica salina para limpeza e - Hidratação via oral
desobstrução nasal - Antitérmico e analgésicos
- Hidratação - Lavagem nasal com solução salina
- Alimentação: o que a criança aceitar. - Não usar anti histamínicos, descongestionantes
nasais ou sistêmicos.
GRIPE ● PROFILAXIA
Na ausência de outro diagnóstico considerar o Vacinas: Influenza A (H1N1; H3N2), Influenza B
paciente com febre, de início súbito, mesmo que - Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
referida, acompanhada de tosse ou dor de - Gestantes e puérperas até 45 dias
garganta e pelo menos um dos sintomas: mialgia, - Profissionais da saúde e professores
cefaleia ou artralgia. - Indivíduos ≥ 55 anos
Criança < 2 anos de idade: na ausência de outro - População privada de liberdade e funcionários
diagnóstico, febre de início súbito, mesmo que do sistema prisional
referida, e sintomas respiratórios (tosse, coriza - População indígena
e obstrução nasal). - Força de segurança e salvamento
- Quadro sistêmico mais exuberante: queda de - Pessoas portadoras de doenças crônicas não
estado geral, febre alta, mialgia importante, transmissíveis e outras condições clínicas
cefaléia, prostração, hiporexia. especiais independe da idade.
- Acometimento local mais intenso: maior
inflamação da mucosa da naso/orofarínges.
- Maior chance de complicações: pneumonia viral
e infecções bacterianas secundárias.
- Etiologia viral: influenza (H1N1), parainfluenza,
VSR, coronavírus…
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● DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: É um dos quadros mais frequentes em


pré-escolares
- Sinais e sintomas:
Febre a partir de 39ºC
Vômito ou diarreia em crianças com menos de 2
anos de idade.
Otorreia com história de otalgia intensa nas
últimas 48 horas (OMA supurada).
- Agentes:
Vírus: até 40% dos casos, a depender da faixa
etária.
Vírus sincicial respiratório, influenza, adenovírus,
entre outros.
Bacterianos: Streptococcus pneumoniae, H.
influenzae e Moraxella catarrhalis.
- Diagnóstico:
OTITE MÉDIA AGUDA História clínica + Exame físico.
- Infecção/inflamação da orelha média com ● TRATAMENTO
aumento na produção de secreção e, - Sintomáticos: analgésicos e antitérmicos.
consequente, aumento da pressão intra-auricular. - Antibióticos: amoxacilina, amoxicilina +
- Uma das principais complicações do resfriado clavulanato, azitromicina (7 a 10 dias).
comum. - Recomendações para uso de antibioticoterapia
- Uma das doenças infecciosas mais comuns em na OMA:
pediatria: até os 3 anos de idade, 85% das
crianças já apresentaram ao menos um episódio
de OMA.
- Fatores de risco:
Do hospedeiro: idade < 3 anos, fenda palatina,
síndrome de Down, DRGE, atopias, falta de
aleitamento materno.
Ambientais: inverno, creches/escolas, tabagismo
passivo, uso de mamadeiras (mamar deitado),
chupeta, baixo nível socioeconômico. Amoxicilina: 45-90 mg/kg/dia, 2 ou 3x/dia, por

- Patogênese: 10 dias (1ª escolha).

Anatomia: tuba auditiva mais curta e mais OMA pregressa, falha terapêutica, uso de

inclinada na criança até 3 anos de idade, amoxicilina nos últimos 30 dias: Amoxicilina com

dificultando a ventilação da orelha média e ácido clavulânico: 40-60 mg/kg/dia, 2 ou 3x/dia

facilitando a progressão de vírus e bactérias por 10 dias.

(contiguidade). Axetilcefuroxima: 30 mg/kg/dia, 2x/dia por 10

Imunologia: imaturidade imunológica. A incidência dias.

diminui à medida em que aumenta a produção de - Opção: observação clínica e controle de

IgA, IgG e IgM próprias. sintomas nas primeiras 72 horas em crianças

Normalmente precedida de um quadro de maiores de 2 anos e sem sinais de alarme. No

resfriado comum, em que a infecção viral entanto, há dificuldade no seguimento próximo

predispõe uma infecção bacteriana secundária desses doentes.

(lesão epitelial). - Sinais de alarme/gravidade: otalgia intensa,


febre alta, toxemia, outras infecções
associadas, deformidades craniofaciais,
imunodeficiência.
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- Complicações: mastoidite, meningite, OMA


recorrente, resistência antimicrobiana.

RINOSSINUSITE BACTERIANA
- Inflamação / Infecção da mucosa nasossinusal.
- Anatomia: os seios paranasais só se formam
plenamente a partir dos 4 anos de idade. Antes
disso, os seios esfenoidais e etmoidais já estão
presentes, mas têm tamanho muito pequeno. Por
isso, a rinossinusite é rara antes dos 4 anos. ● TRATAMENTO
- História natural: Antitérmicos, analgésicos e corticóides nasais.
Resfriado comum que dura mais de 10 dias, com Antibióticos: amoxacilina, amoxicilina +
aumento da quantidade de secreção (geralmente clavulanato, azitromicina.
de aspecto mais purulento), febre alta e dor - Complicações: celulite periorbitária, meningite,
facial. osteomielite.
Edema de mucosa nasal → aumento da produção
de muco e bloqueio de drenagem → multiplicação
bacteriana → rinossinusite.
É uma complicação da IVAS
Persistência dos sintomas: secreção nasal
(espessa, fina, mucosa, purulenta), tosse noturna, Medidas gerais:
respiração difícil, fadiga, cefaléia, inapetência. - Hidratação
Exame físico: secreção nasal posterior ou - Umidificação do ambiente
anterior. - Evitar exposição à fumaça de cigarro e
Crianças com rinite alérgica, asma, alérgenos
imunodeficiências têm mais predisposição. - Descongestionantes: tópicos (período curto até
Exames de imagem só em complicações → 3 dias, > 6 anos) e oral associados a
diagnóstico é clínico. anti-histamínicos (> 6 anos).
- Diagnóstico: - Sprays nasais com corticoide: mometasona,
História clínica + Exame Físico. beclometasona, budesonida, fluticasona (curto
RADIOGRAFIA DE FACE NÃO AJUDA NO período > 6 anos).
DIAGNÓSTICO DE RINOSSINUSITE ! - Mucolíticos: restrito, redução viscosidade da
Em casos complicados: tomografia secreção.
computadorizada. - Complicações:
Diagnóstico diferencial: corpo estranho e rinite
alérgica.
- Agentes:
Vírus.
Bactérias: pneumococos, H. influenzae, M.
Catarrhalis, Streptococcus beta- hemolítico do
grupo A, S. aureus.
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AMIGDALITE/ TONSILITE/ FARINGITE Eritema, edema faríngeo, com ou sem exsudato;


- Função das amígdalas é imunológica: produção presença de petéquias no palato.
de imunoglobulinas. “Primeira linha de defesa do Linfonodos cervicais anteriores aumentados e
trato respiratório”. dolorosos.
- A principal etiologia é viral. Na maioria das Rash cutâneo escarlatiforme.
vezes o uso de antibióticos não está indicado. - Diagnóstico: anamnese + exame físico.
- Quando bacteriana: Estreptococo febre alta.
beta-hemolítico do grupo A. odinofagia.
É a principal causa de dor de garganta e mais de sintomas gerais: cefaléia, mialgia, queda de
50% é de origem viral. estado geral, vômitos…
Vírus mais comuns: influenza, parainfluenza, hipertrofia, hiperemia, petéquias e exsudato
rinovírus, coronavírus, adenovírus, VSR, vírus faringotonsilar.
Epstein-Barr, enterovírus e herpesvírus. Mais linfadenopatia submandibular dolorosa.
comum em crianças pequenas. - Teste de detecção do antígeno estreptocócico
Principal agente bacteriano: Streptococcus beta (ASLO).
hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes). - Complicações:
Reconhecimento precoce e tratamento adequado Não supurativas: Febre reumática e
→ prevenção de febre reumática. Mais comum em glomerulonefrite aguda.
crianças mais velhas e adolescentes. Supurativas: abscessos (peritonsilar,
- Rara antes dos 3 anos de idade: IgG materna retrofaríngeo, cervical).
ainda presente e amígdalas em desenvolvimento. Escarlatina: reação de hipersensibilidade às
FARINGITES VIRAIS: toxinas do EBHA.
Dor de garganta, febre e mal estar, rouquidão, Diagnóstico diferencial:
tosse, conjuntivite, diarreia.
Exame físico: hiperemia da faringe e amígdalas,
com ou sem vesículas ou ulcerações, com ou sem
exsudato amigdaliano.
Diagnóstico é clínico.
Tratamento é sintomático; gargarejos com
solução salina.

MONONUCLEOSE
- Consideração especial: mononucleose infecciosa.
“Doença do Beijo”.
Etiologia viral: EBV.
Altamente linfonotrópico: causa edema difuso do
tecido linfático (linfadenopatia em várias
cadeias) com hipertrofia importante das tonsilas
FARINGOTONSILITE ESTREPTOCÓCICA
palatinas, inclusive com exsudato, esplenomegalia
Agente etiológico: Streptococcus
e hepatomegalia.
beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus
Diagnóstico difícil. Normalmente suspeitado após
pyogenes).
falha do tratamento com antibióticos.
Mais prevalente em crianças e adolescentes (5-15
“Monoteste" e sorologias podem ajudar, mas são
anos).
de difícil interpretação em crianças menores de
Início abrupto com dor de garganta, febre, mal
5 anos.
estar geral e cefaleia. Dor abdominal, náuseas e
Rash cutâneo após uso de amoxicilina é
vômitos em crianças menores.
característico do quadro.
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Sem tratamento específico. LARINGITE/ LARINGOTRAQUEOBRONQUITE


● TRATAMENTO - “Síndrome do Crupe”: causa mais comum de
- Quadros virais (incluindo mononucleose): alívio obstrução desta região.
dos sintomas, hidratação e atenção para sinais - Em lactentes, 1mm de edema na região
de complicação. subglótica, causa 50% de diminuição do calibre da
- Quadros bacterianos: o uso de antibióticos traqueia.
encurta a evolução da doença e reduz o risco de - Comumente de etiologia viral: parainfluenza,
complicações. influenza
Antibióticos de escolha: penicilina e amoxicilina e VSR.
(10 dias para evitar FR). Opções para casos de - A inflamação do epitélio se inicia na nasofaringe
alergia: macrolídeos e cefalosporinas. e se dissemina por contiguidade através do trato
respiratório. De acordo com o nível acometido, os
sinais e sintomas são variados.
- Apresentação clínica inicial de resfriado
comum, evoluindo com obstrução de via aérea
superior em graus variados.
- A grande maioria é leve, sem obstrução aérea
importante.
- Atenção para sinais de insuficiência
respiratória.
- Patogênese:
Tratamento cirúrgico: Infecção viral na nasofaringe → Disseminação
- Tonsilectomia / Amigdalectomia. para laringe, traquéia e árvore broncoalveolar →
- Principal indicação: obstrução de via aérea Inflamação difusa, eritema e edema da parede da
superior. traqueia e alteração de mobilidade das cordas
- Classificação de Brodsky para determinar o vocais.
grau de obstrução de acordo com o tamanho das * SÍNDROME DO CRUPE: rouquidão, tosse
amígdalas. ladrante, estridor predominantemente
- Amigdalites recorrentes: mais de 7 episódios inspiratório e graus variados de desconforto
por ano. respiratório.
* LARINGITE: laringe; rouquidão e tosse
ESTRIDOR ladrante.
- Som produzido pela passagem de ar por uma via * LARINGOTRAQUEÍTE: laringe e traqueia;
aérea de grosso calibre estreitada. síndrome do crupe (rouquidão e estridor)
- Vias aéreas superiores: * LARINGOTRAQUEOBRONQUITE: bronquíolos
Supraglóticas: ausência de cartilagem permite associado ao de laringe e traquéia; além dos
fácil colabamento. Estridor principalmente sintomas de crupe, haverá tempo expiratório
inspiratório e com grande potencial de prolongado e sibilos.
gravidade. - A etiologia viral (90% dos casos): vírus
Glóticas e subglóticas: das cordas vocais até a parainfluenza, influenza e vírus sincicial.
traquéia (antes da entrada no tórax). A - Crianças de 1-6 anos, pico aos 18 meses, mais
sustentação cartilaginosa impede parcialmente o comum em meninos.
colapso. Estridor pode aparecer tanto na - Predomina no outono e inverno.
inspiração quanto na expiração. - Sintomas: início com rinorreia clara, faringite,
tosse leve e febre baixa. Após 12-48 horas:
sintomas de obstrução de VAS (síndrome do
crupe) → sinais de IRA e aumento da
temperatura corpórea.
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- Duração de 3-7 dias. EPIGLOTITE


- Casos graves: aumento da FC e FR, retrações - Infecção bacteriana, supraglótica, com rápida
claviculares, esternais e de diafragma, cianose, evolução para sepse e insuficiência respiratória
agitação psicomotora até sonolência. grave.
- Nos casos mais graves: duração até 14 dias. - Incidência vem diminuindo graças a ampla
Escore clínico: cobertura vacinal.
- Principal agente: Haemophilus influenza.
- Apresentação clínica: desconforto respiratório
progressivo, com piora durante o choro ou
agitação e sinais de sepse/toxemia.
- Diagnóstico: anamnese + exame físico.
● TRATAMENTO
Suporte ventilatório e antibioticoterapia de
amplo espectro.
- Diagnóstico é clínico.
● TRATAMENTO PARA TODAS AS IVAS:
- Deixar a criança calma FATORES DE RISCO:
- Nebulização com O2 e SF 0,9% se a criança - Entrada precoce na creche (2-5x mais IVAS).
permitir e se SatO2 estiver baixa (<94%). - Doenças crônicas (fibrose cística,
- Corticoesteróides: papel na vasoconstrição e imunodeficiências).
permeabilidade vascular; alívio na obstrução. - Menor calibre de VA.
Dexametasona 0,15-0,6 mg/kg e Budesonida - Poluição atmosférica
inalatória 2 mg (casos leves a moderados). - Convivência com tabagistas.
- Epinefrina por via inalatória: constrição de - Ar condicionado e baixa umidade.
capilares arteriolares; efeito ultrarrápido. Dose: - Condições de moradia.
0,5 ml/kg, dose máxima de 5 ampolas, cada 2 PROFILAXIA:
horas. Rebote após 2 horas, utilizada em casos - Avaliar ambiente da creche (higiene, ventilação,
moderados e graves. número de crianças por sala).
- Intubação (mais raramente). - Evitar contato com fumantes.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: - Vacinas (anti-pneumocócica 10 e influenza).
- Edema angioneurótico. - Higiene nasal com solução salina.
- Aspiração de corpo estranho.
- Traqueíte bacteriana. CORONAVÍRUS - SARS-COV 2
- Abscesso retrofaríngeo ou peritonsilar RNA-vírus
- Mononucleose infecciosa. Altamente prevalente, distribuição ampla,
- Supraglotite infecciosa. capacidade de recombinação genômica.
Transmissão pessoa-pessoa (gotículas - tosse e
espirros e aerossóis).
Um relato de transmissão vertical; sem relatos
de transmissão pelo leite materno por ora.
Incubação de 2-14 dias, média 5 dias.
FISIOPATOLOGIA:
- Fase I (leve):
Fase da infecção inicial. Incubação + sintomas
mais leves (mal estar, febre e tosse seca).
Replicação viral (trato respiratório).
SARS-CoV-2: receptor ACE 2 (presente nos
pulmões, intestino delgado e endotélio vascular)
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das células epiteliais através de uma proteína de


sua membrana (proteína S - spike glicoproteína)
- Fase II (moderada):
Com envolvimento pulmonar (IIa sem hipóxia e
IIb com hipóxia) - segue replicação viral e
processo de inflamação pulmonar (pneumonia viral
com alterações radiográficas e laboratoriais -
marcadores de inflamação sistêmica) → suporte
hospitalar.
- Fase III (grave):
Inflamação sistêmica - minoria dos pacientes
(manifestações extrapulmonares do quadro
sistêmico de tempestade inflamatória). Há
elevação de citocinas inflamatórias e
biomarcadores levando ao choque, vasoplegia,
insuficiência respiratória, colapso cardiovascular
(eventualmente miocardite), ativação da cascata
de coagulação (fenômenos trombóticos). O
estado de hipercoagulação prejudicará a
perfusão e oxigenação dos tecidos, agravando a
insuficiência dos órgãos. Pode haver indicação do
tratamento imunomodulador na tentativa de
reduzir a tempestade inflamatória.

QUADRO CLÍNICO:
Manifestações clínicas: febre, tosse e mialgia
(diarréia, cefaléia, dor de garganta são menos
frequentes). Insuficiência respiratória a partir
da 2ª semana.
Crianças < 10 anos: manifestações mais brandas.
Casos graves: Miocardite, Kawasaki, Choque
(síndrome do choque tóxico).
TRATAMENTO: Corticóide; imunoglobulinas,
AAS e corticoide no Kawasaki.
Vacina.

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