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Anatomia: tuba auditiva mais curta e mais OMA pregressa, falha terapêutica, uso de
inclinada na criança até 3 anos de idade, amoxicilina nos últimos 30 dias: Amoxicilina com
RINOSSINUSITE BACTERIANA
- Inflamação / Infecção da mucosa nasossinusal.
- Anatomia: os seios paranasais só se formam
plenamente a partir dos 4 anos de idade. Antes
disso, os seios esfenoidais e etmoidais já estão
presentes, mas têm tamanho muito pequeno. Por
isso, a rinossinusite é rara antes dos 4 anos. ● TRATAMENTO
- História natural: Antitérmicos, analgésicos e corticóides nasais.
Resfriado comum que dura mais de 10 dias, com Antibióticos: amoxacilina, amoxicilina +
aumento da quantidade de secreção (geralmente clavulanato, azitromicina.
de aspecto mais purulento), febre alta e dor - Complicações: celulite periorbitária, meningite,
facial. osteomielite.
Edema de mucosa nasal → aumento da produção
de muco e bloqueio de drenagem → multiplicação
bacteriana → rinossinusite.
É uma complicação da IVAS
Persistência dos sintomas: secreção nasal
(espessa, fina, mucosa, purulenta), tosse noturna, Medidas gerais:
respiração difícil, fadiga, cefaléia, inapetência. - Hidratação
Exame físico: secreção nasal posterior ou - Umidificação do ambiente
anterior. - Evitar exposição à fumaça de cigarro e
Crianças com rinite alérgica, asma, alérgenos
imunodeficiências têm mais predisposição. - Descongestionantes: tópicos (período curto até
Exames de imagem só em complicações → 3 dias, > 6 anos) e oral associados a
diagnóstico é clínico. anti-histamínicos (> 6 anos).
- Diagnóstico: - Sprays nasais com corticoide: mometasona,
História clínica + Exame Físico. beclometasona, budesonida, fluticasona (curto
RADIOGRAFIA DE FACE NÃO AJUDA NO período > 6 anos).
DIAGNÓSTICO DE RINOSSINUSITE ! - Mucolíticos: restrito, redução viscosidade da
Em casos complicados: tomografia secreção.
computadorizada. - Complicações:
Diagnóstico diferencial: corpo estranho e rinite
alérgica.
- Agentes:
Vírus.
Bactérias: pneumococos, H. influenzae, M.
Catarrhalis, Streptococcus beta- hemolítico do
grupo A, S. aureus.
Pediatria I - Internato Tathiana Carmello
MONONUCLEOSE
- Consideração especial: mononucleose infecciosa.
“Doença do Beijo”.
Etiologia viral: EBV.
Altamente linfonotrópico: causa edema difuso do
tecido linfático (linfadenopatia em várias
cadeias) com hipertrofia importante das tonsilas
FARINGOTONSILITE ESTREPTOCÓCICA
palatinas, inclusive com exsudato, esplenomegalia
Agente etiológico: Streptococcus
e hepatomegalia.
beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus
Diagnóstico difícil. Normalmente suspeitado após
pyogenes).
falha do tratamento com antibióticos.
Mais prevalente em crianças e adolescentes (5-15
“Monoteste" e sorologias podem ajudar, mas são
anos).
de difícil interpretação em crianças menores de
Início abrupto com dor de garganta, febre, mal
5 anos.
estar geral e cefaleia. Dor abdominal, náuseas e
Rash cutâneo após uso de amoxicilina é
vômitos em crianças menores.
característico do quadro.
Pediatria I - Internato Tathiana Carmello
QUADRO CLÍNICO:
Manifestações clínicas: febre, tosse e mialgia
(diarréia, cefaléia, dor de garganta são menos
frequentes). Insuficiência respiratória a partir
da 2ª semana.
Crianças < 10 anos: manifestações mais brandas.
Casos graves: Miocardite, Kawasaki, Choque
(síndrome do choque tóxico).
TRATAMENTO: Corticóide; imunoglobulinas,
AAS e corticoide no Kawasaki.
Vacina.