Você está na página 1de 44

MÓDULO II – ENFERMAGEM UTI E ONCOLOGIA

ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA


UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI

Docente: Victória Alves


Bacharel em Enfermagem- UNINASSAU BELÉM
Especialista em Gestão Hospitalar e Gestão pública - FAVENI
Especialista em Enfermagem em UTI - FACEMINAS
PLANO DE AULA
➢ UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI
A UTI ONTEM A UTI HOJE
✓ “Lugar para Morrer” ✓ Lugar para “se recuperar e viver”
✓ Circulações Periféricas ✓ Circulações Interna e externas
✓ Pouca ou nenhuma visita ✓ Visita como ajuda terapêutica
✓ Ambiente totalmente fechado ✓ Ambiente com luz natural e visão
✓ Area restrita, semelhante a um exterior
Centro Cirúrgico ✓ Area de acesso restrito, mas sem
✓ Pacientes inconscientes necessidade de paramentação
✓ Unidade Única ✓ Pacientes inconscientes e
conscientes
✓ Unidades especializadas
➢ UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI

❖ É uma estrutura hospitalar que se caracteriza como "unidade complexa dotada de


sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou
com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e
tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar”

❖ Admite pacientes com chances de sobrevida, mas que demandam monitoramento


constante.

❖ Centro de Terapia Intensiva (CTI): reúne várias UTI’S em um mesmo local. Não
possui uma patologia específica ou grupo especifico
Adulto
Pediátrica
❖ Podem ser divididas em:
Pediátrica Mista (incluindo neonatal)
Neonatal.
➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI

❖ Resolução Nº 7, de 24 de Fevereiro de 2010: Dispõem sobre os requisitos


mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva.

❖ RDC /ANVISA Nº 50 de 21 de Fevereiro de 2002: Dispõe sobre o


Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e
avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

❖ As UTI’s adulto, pediátricas e neonatais devem ocupar salas distintas e


exclusivas.

❖ UTI mista: devem haver separação física entre os ambientes: Pediatrico x


Neonatal
➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI

❖ Toda UTI deve ocupar área física própria, de acesso restrito, possuir acesso
fácil ás unidades correlacionadas (Centro Cirúrgico, Emergência, Unidades
Semi-intensiva).
PLANTA FÍSICA DA UTI
1. Area Coletiva de tratamento com 7. Sala de preparo de materiais e
boxers equipamentos
2. Quarto de isolamento: posto de 8. Depósito de equipamentos e
enfermagem materiais de limpeza
3. Area de Prescrição médica 9. Banheiro para clientes
4. Sala de Utilidades 10. Area Administrativa
5. Copa 11. Sala de estar para a equipe
6. Rouparia
➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

I. Médico diarista/rotineiro: 1 /10 leitos VI. Auxiliares administrativos: 1


matutino/vespertino exclusivo na unidade
II. Médico plantonista: 1/10 leitos, cada VII. Funcionários exclusivos para
turno limpeza da unidade, em cada
III. Enfermeiros assistenciais: 1/8 leitos, turno
cada turno
IV. Fisioterapeutas:1/10 leitos, cada
turno
V. Técnicos de enfermagem: 1/2 leitos
em cada turno. 1 para o apoio em cada
turno
➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

❖ CAMA HOSPITALAR ❖ EQUIPAMENTO DE RESSUSCITAÇÃO


(balão autoinflável + máscara)
➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

❖ TERMÔMETRO E OXÍMETRO DE ❖ CONJUNTO DE NEBULIZAÇÃO


PULSO
➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
❖ MONITOR DE PRESSÃO ARTERIAL
❖ ESFIGMOMANÔMETRO (não
(invasivo, por punção arterial em geral a
invasivo) + ESTETOSCÓPIO
radial)
➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

❖ BOMBA DE INFUSÃO ❖ CAPNÓGRAFO (monitoriza CO2)


(medicamentos)
➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

❖ ASPIRADOR PORTÁTIL A VÁCUO ❖ CATETER DE SWAN-GANZ


(detecta função cardiovascular)
➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

❖ SONDA NASOENTETAL ❖ SONDA VESICAL


(alimentação)
➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

❖ TUBO OROTRAQUEAL ❖ CATETER CENTRAL


➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

❖ VENTILADOR MECANICO ❖ PATINHO OU “COMADRE”


➢ ORGANIZAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL DA UTI
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

❖ CARRINHO DE PARADA

é uma estrutura móvel, um armário


hospitalar composto por gavetas providas
com materiais, medicamentos, fármacos e
equipamentos necessários, indispensáveis
para o atendimento do paciente em
situações de urgências, médicas, socorros
imediatos, principalmente em casos de
reanimação cardiorrespiratória.
MÓDULO II – ENFERMAGEM EM UTI E ONCOLOGIA

NORMAS E ROTINAS EM UTI E


EMERGÊNCIA

Docente: Victória Alves


Bacharel em Enfermagem- UNINASSAU BELÉM
Especialista em Gestão Hospitalar e Gestão pública - FAVENI
Especialista em Enfermagem em UTI - FACEMINAS
➢ NORMAS E ROTINAS EM UTI E EMERGÊNCIA

❖ LOCALIZAÇÃO ❖ DISTÂNCIA DOS LEITOS

✓ A UTI deve estar próximo ao ✓ Box: no mínimo 3 metros de


bloco cirúrgico, e de fácil largura. 1 metro em cada lateral e
acesso ao laboratório de análises mais 1 metro para a cama.
clínicas e agência transfusional.
✓ Entre leitos: no mínimo 2
metros com separação “móvel”
entre eles
✓ Pé da cama: 1,2 metros
✓ Entre leitos e paredes: no
mínimo 1 metro
➢ NORMAS E ROTINAS EM UTI E EMERGÊNCIA

❖ NORMAS

✓ Cada instituição possui as suas normas, entretanto, estas devem estar estabelecidas
de acordo com a Resolução Nº 7, de 24 de Fevereiro de 2010 e a RDC
/ANVISA Nº 50 de 21 de Fevereiro de 2002.
Devem dispor de :
✓ Evoluções de enfermagem
✓ Horário de Serviço da equipe multiprofissional
diárias
✓ Informações ao acompanhante
✓ Material da UTI
✓ Horário de Visita
✓ Ambiente e instalações
✓ Permissões e proibições dentro da unidade
✓ Carrinho de parada
✓ Fluxo de admissão e alta
(conferência)
➢ NORMAS E ROTINAS EM UTI E EMERGÊNCIA

❖ CARRINHO DE PARADA
Objetivos:

•Padronização dos medicamentos, materiais e equipamentos constituintes do


carro de emergência;
• Padronização de rotinas de organização, checagem, testagem e limpeza
do carro de emergência e de seus componentes acessórios (desfibrilador,
laringoscópios e outros)
•Definir responsabilidades;
•Assistência, eficiente e de qualidade dos clientes.
➢ NORMAS E ROTINAS EM UTI E EMERGÊNCIA
❖ RESPONSABILIDADES
Enfermeiro Técnico de enfermagem
✓ Organizar o carro de emergência e seus componentes ✓ Realizar a limpeza do carro de
acessórios. emergência do desfibrilador
✓ Elaborar escala de serviço para a limpeza do carro de ✓ Auxiliar o enfermeiro na organização do
emergência de seus componentes acessórios carro de emergência
✓ Monitorar o cumprimento das atividades pelos técnicos
de enfermagem conforme escala de serviço
✓ Realizar testagem funcional do laringoscópio e do
desfibrilador diáriamente
✓ Conferir os lacres do carro de emergência conferência
em cada plantão dos medicamentos e dos materiais
✓ Listar, quantificar e repor os medicamentos e materiais
do carro de emergência em que foram utilizados ou
vencidos
✓ Controlar periodicamente os materiais contidos no carro
quanto a sua presença viva de validade
➢ NORMAS E ROTINAS EM UTI E EMERGÊNCIA
❖ MONTAGEM DO CARRO DE PARADA

✓ Base Superior: desfibrilador; caixa


com os laringoscópio; caixa com
materiais de intubação; impressos de
controle

✓ Lateral: Tábua de compressão,


suporte de soro e cilindro de oxigênio
➢ NORMAS E ROTINAS EM UTI E EMERGÊNCIA
❖ MONTAGEM DO CARRO DE PARADA
▪ Superiores - Medicamentos
✓ Gavetas: - Materiais p/ acesso intravascular (circulação)
- Materiais p/ suporte ventilatório (vias aéreas)
- Materiais de cateterismos vesical/gástrico e
outros
▪ Inferiores - Soluções
➢ NORMAS E ROTINAS EM UTI E EMERGÊNCIA
❖ MONTAGEM DO CARRO DE PARADA
MEDICAMENTOS: AMBU Agulhas de todos os
Aminofilina (24mg/ml) Tubos endotraqueais calibres
Bicarbonato de sódio Laminas e Laringoscópio Jelcos, sondas (vesical,
(ampola de 10 ml a 8,4 ) Fio guia nasoenteral e nasogátrica)
Diazepam; Canula de Guedel Cateteres, xilocaína gel
Dopamina; Mascara descartável Equipos
Epinefrina; Oculos de proteção Kit de aspiração de
Sulfato de magnésio; Cadarço para fixação do emergência
Heparina; tubo
Furosemida Cânulas de traqueostomia
Hidantal Eletrodos e Umidificador Soros: Glicosado,
Etc fisiológico, ringer lactato,
Bicabornato a 5%
MÓDULO II – ENFERMAGEM EM UTI E
ONCOLOGIA

NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS


DROGAS UTILIZADAS EM UTI

Docente: Victória Alves


Bacharel em Enfermagem- UNINASSAU BELÉM
Especialista em Gestão Hospitalar e Gestão pública - FAVENI
Especialista em Enfermagem em UTI - FACEMINAS
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI

❖ FARMACOLOGIA: é a área da farmácia que estuda como as substâncias químicas


interagem com os sistemas biológicos.

❖ VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
ORAL SUBLINGUAL RETAL
Simples, segura e de baixo custo Rápida absorção Rápida absorção
Demorada absorção
TÓPICA TRANSDERMICA OCULAR NASAL INALAÇÃO

ação local com Efeitos prolongados, Através de colírios, Spray nasais, Rápida absorção
pouca absorção do Lipossolúveis possui ação local possui efeito Ajuste Fácil
fármaco Alto custo Sem efeitos sistêmico de
colaterais absorção rápida
sistêmicos
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI

❖ VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

SUBCUTÂNEA INTRAMUSCULAR INTRAVENOSA INTRATECAL

Aplicação do fármaco Aplicação do fármaco Via mais rápida e Aplicação do fármaco


logo abaixo da pele, no músculo, de rápida confiável, o fármaco no espaço subaracnoide,
medicamentos que absorção e ação entra diretamente na esta via é específica
seria degradado na via prolongada. circulação sistêmica, a para o sistema nervoso
oral, possuí rápida velocidade depende central: anestesia
absorção diretamente da forma de regional, analgesia e
Ex: Insulina Ex: Penicilina administração terapia antibiótica.
Dose única ou infusão
continua
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ FARMACOLOGIA INTENSIVA

- Sedação Leve: diminuição do nível de consciência induzida por drogas, permitindo a


resposta a estímulos verbais ou táteis; a respiração e ventilação encontram-se adequadas,
podendo ser necessária intervenção, e a função cardiovascular está normalmente mantida

- Sedação Moderada: diminuição do nível de consciência com a manutenção da resposta a


comandos táteis, sendo que as funções de coordenação e cognitiva podem estar
comprometidas. Caracterizada por ausência de alterações nas funções respiratórias e
cardiovasculares

- Sedação Profunda: é caracterizada pela depressão de consciência por meio


farmacológico, no qual só há resposta a estímulos dolorosos repetidos; neste a função
respiratória e permeabilidade das vias aéreas podem ser alteradas, sendo necessária
intervenção na via aérea e a função cardiovascular encontra-se preservada.
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ FARMACOLOGIA INTENSIVA

- Anestesia Geral: a perda reversível e controlada da consciência, o que significa que o


paciente não consegue sentir, ouvir ou lembrar de nada. Algumas funções fisiológicas
essenciais são suspensas, como a respiração, por exemplo, e têm de ser mantidas
artificialmente.

- Anestesia Regional: torna uma região do corpo incapaz de sentir dor, sem abolir a
consciência. Ex: Raquidiana

- Anestesia Local: torna uma pequena área focal incapaz de sentir dor. É utilizada, por
exemplo, em pequenas cirurgias, como retirada de um cisto dérmico, pequenas suturas
ou extração de dentes
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ FARMACOLOGIA INTENSIVA

- Analgesia: alívio da dor, sem afetar os níveis de consciência dos pacientes.

- Analgésicos: são uma classe extensa de medicamentos, que se dividem em dois


tipos básicos:

Analgésicos Narcóticos: Analgésicos Não-Narcóticos:


Reduzem a percepção da dor e Inibem a produção de determinadas
diminuem a atividade cerebral, substâncias e, com isso, diminuem a
provocando sono. sensação de dor.
São os analgésicos mais fortes,
utilizados em dores de maiores
intensidades. Causa dependência
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ FARMACOLOGIA INTENSIVA
MEDICAMENTOS: Analgesia e Sedação

1. Anti-inflamatórios: Paracetamol (1g/6h) e Dipirona (1g/4h) - Raramente são


indicados na UTI, pois podem precipitar insuficiência renal.
2. Opióides: Morfina (via subcutânea na dose de 5-10 mg.4-6h-1 ou infusão por via
venosa na dose de 30-50 mg.d) e Fentanil (via venosa na dose de 300-700 µg.h-1).
Outros: remifentanil, sufentanil e codeína. Tramadol: é o análogo sintético da codeína,
com efeito analgésico por ação em receptores e inibição da recaptação da serotonina e
noradrenalina.
3. Agonistas do Ácido Gama Amino Butírico (GABA): Midazolam, Lorazepam e
Flunitrazepam e o propofol – utilizados para sedação em UTI
4. Agonistas adrenérgicos Alfa: clonidina e dexmedetomidina são alternativas para
benzodiazepínicos. – anti-hipertensivos
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ FARMACOLOGIA INTENSIVA

Princípios para Analgesia e Sedação


Estabelecer alvos
Reavaliar com frequência
Medir a intensidade da dor e da sedação com escalas validadas
Selecionar medicamentos baseados em características importantes e evidências
Selecionar fármacos seguros para a população de risco
Evitar sedação excessiva
Controlar dor e agitação
Tratamento multidisciplinar
Escolher técnicas de fácil uso
Utilizar protocolos, algoritmos e guias.
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ FARMACOLOGIA INTENSIVA

Cálculo de Diluição
Exemplo 1: Frasco-ampola de Keflin de 1g ( Cefalotina Sódica)
Deve-se diluir de preferência por um volume de 5 ml de solvente, assim obtém-se
uma solução total de 5ml.
Para saber quanto de Keflin existe em cada ml, deve-se seguir a Regra de Três.
Então: 1000mg – 5ml
X mg – 1ml
x = 200 mg
Cada ml da diluição terá 200mg
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ FARMACOLOGIA INTENSIVA

Cálculo de Diluição

2º Exemplo: Frasco-ampola de Amplicilina de 500 mg.


Deve-se diluir de preferência com 5 ml de solvente, assim obtém-se uma
solução medicamentosa total de 5ml onde estarão 500 mg de Amplicilina..
Então: 500mg – 5ml
X mg – 1ml
X = 100 mg (cada ml da diluição terá 100mg)
Resposta: Cada ml da diluição terá 100mg
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DE CÁLCULO DE DILUIÇÃO

Exercício 1:
Prescrito Amoxicilina 300 mg VO.
Disponível Amoxicilina 100 mg/5ml. Quantos ml devo administrar?

Exercício 2:
Prescrito Dipirona 250 mg EV
Disponível Dipirona 500mg / 2ml. Quantos ml devo administrar?
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DE CÁLCULO DE DILUIÇÃO

RESOLUÇÃO

Exercício 1:
Prescrito Amoxicilina 300 mg VO.
Disponível Amoxicilina 100 mg/5ml. Quantos ml devo administrar?

Resposta: MG ML 100 . x = 300 . 5 x= 1500


100 mg 5ml x = 300 . 5 100
300 mg x 100

X= 15ml
➢ NOÇÕES DE FARMACOLOGIA DAS DROGAS UTILIZADAS EM UTI
❖ EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DE CÁLCULO DE DILUIÇÃO

RESOLUÇÃO

Exercício 2:
Prescrito Dipirona 250 mg EV
Disponível Dipirona 500mg / 2ml. Quantos ml devo administrar?

Resposta: MG ML 500 . X = 250 . 2 x = 500


500mg 2 ml X= 250 . 2 500
250 mg x 500

X = 1 ml
MÓDULO II – ENFERMAGEM EM UTI E ONCOLOGIA

CUIDADOS DE ENFERMAGEM E OS
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
UTILIZADOS EM UTI

Docente: Victória Alves


Bacharel em Enfermagem- UNINASSAU BELÉM
Especialista em Gestão Hospitalar e Gestão pública - FAVENI
Especialista em Enfermagem em UTI - FACEMINAS
➢ CUIDADOS DE ENFERMAGEM E OS PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS UTILIZADOS EM UTI
❖ PAPEL DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM EM UTI
✓ Assistir e passar plantão de forma sistematizada;
✓ Prestar assistência integral ao cliente, sob supervisão do enfermeiro;
✓ Fazer controle geral do cliente a cada duas horas, comunicando ao enfermeiro ou ao médico
intensivista quaisquer alterações;
✓ Auxiliar o enfermeiro na assistência ao cliente grave;
✓ Executar prescrições de enfermagem;
✓ Participar ativamente no processo de admissão de clientes, conforme rotina; após alta do
cliente, por transferência ou óbito:
✓ Retirar materiais utilizados e encaminhá-los ao expurgo, colocando-os em recipiente adequado
para encaminhamento a CME:
✓ Solicitar ao funcionário da higienização a limpeza do leito;
✓ Arrumar o leito; banho no leito
✓ Encaminhar os pertences do cliente à família, ou, em caso de transferência, encaminhar
pertences e medicação a unidade receptora, juntamente com exames de RX e tomografia;
➢ CUIDADOS DE ENFERMAGEM E OS PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS UTILIZADOS EM UTI

❖ PAPEL DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM EM UTI


✓ Manter a organização do setor;
✓ Realizar desinfecção das lâminas do laringoscópio, após o seu uso, e repô-las à bandeja;
✓ Controlar materiais, repondo quando utilizado;
✓ Observar os aparelhos em uso, a cada período de trabalho;
✓ Cumprir escalas mensal e diária;
✓ Manter comportamento ético junto aos membros da equipe, familiares e outros setores do
hospital;
✓ Respeitar hierarquia;
✓ Participar das reuniões, quando convidado;
✓ Encaminhar os materiais utilizados no período para CME, a fim de serem esterilizados;
✓ Buscar materiais esterilizados na CME e arrumá-los nos armários específicos;
✓ Responsabilizar-se, conforme escala, pelos encaminhamentos, controle e arrumação
dos materiais estéreis, obedecendo ao fluxo: CME-UNIDADE-CME.
REFERÊNCIAS

AYOUB, A.C. Bases da enfermagem em quimioterapia. São Paulo, Lemes, 2000.


BONASSA, E.M.A. Enfermagem em terapêutica oncológica. Atheneu, São Paulo, 2001
BOYER, K.L et al. Oncologia na clinica geral. Guanabara, Rio de Janeiro, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. RESOLUÇÃO Nº 7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010.
Acesso em: 03.08.2022 Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html
SPENCE, R.A., JHONSTON, P.G. Oncologia. Guanabara, 2003.
SEMINÁRIO

5 Grupos . 2,0 pontos


- Trabalho escrito: Caso clínico, Sistematização da assistência de Enfermagem
- Capa: Nome completo da equipe , contra capa
- Apresentação livre – 20 min – 30/08/2022
OBRIGADA!

Você também pode gostar