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DISCIPLINA: NEONATOLOGIA E PEDIATRIA


PROFESSORA: Enfª Fabiane Da Silveira Dani
SANTA ROSA, MARÇO 2023
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HISTÓRIA DA NEONATOLOGIA
A neonatologia (do grego, neo: novo, nato: nascimento; logos: estudos) surgiu como
especialidade médica a partir da Pediatria, em meados do século XIX.
O cuidado à criança, ao longo da história, poder ser resgatado por diversos registros
encontrados em diferentes culturas.
CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM – NASCIDO
Os Recém – nascidos (RN) podem ser classificados de acordo com a Idade gestacional (IG),
peso ao nascer e relação entre IG – peso.
Segundo a IG, é possível classificar os RN em:
- Pré – termo (RNPT): idade gestacional inferior a 37 semanas que é ao equivalente (259 dias).
a) prematuridade limítrofe: 35 – 36 semanas;
b) prematuridade moderada: 31 – 34 semanas;
c) prematuridade extrema: menos de 30 semanas.
- A termo (RNT): idade gestacional entre 37 e 41 semanas e 6 dias (260 – 294 dias).
- Pós – termo: idade gestacional igual ou maior que 42 semanas (mais de 294 dias).
De acordo com o peso ao nascer, o RN pode ser classificado como:
- Macrossômico/peso: maior que 4.000 g;
- Peso ao nascer normal: 2.500 – 3.000 g – 3.999 g;
- Peso insuficiente: 2.500 – 2.999 g;
- Baixo peso ao nascer (RNBP): menos 2.500 g;
a) Muito baixo peso (RN MBP): menos 1.500 g (1.499 g);
b) Extremo baixo peso (RN EBP): menos 1.000 g (999 g).
Quando se relaciona o peso à idade gestacional, o RN é classificado segundo o seu
crescimento intrauterino, de acordo com o gráfico de Battaglia e Lubchenco (1979), em:
RN grande para a idade gestacional (GIG): peso acima do percentil 90;
RN adequado para a idade gestacional (AIG): peso entre o percentil 10 e 90;
RN pequeno para a idade gestacional (PIG): peso abaixo do percentil 10.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO DO RN


O momento do nascimento de uma criança, na grande maioria das vezes, constitui-se de um evento
feliz para a família, portanto, é imprescindível que a equipe esteja preparada para atendê-lo de
maneira segura, competente e humanizada. É relevante que a sala de parto ou sala de cesárea
estejam em temperatura adequada para a admissão e o berço aquecido esteja previamente
aquecido.
Todas as ações realizadas devem ser rápidas, afim de não provocar hipotermia no recém-
nascido, atentando sempre para a coloração de suas mucosas e extremidades.
MATERIAL PARA ADMISSÃO DO RN
a) Berço de calor irradiante, 2 campos cirúrgicos aquecidos;
b) Fonte de vácuo com manômetro e de o2 com termoumidificador e fluxômetros;
c) Laringoscópio com lâminas reta zero e 1, com pilhas;
d) Cânulas endotraqueais, sem balonete nº 2.0, 2.5, 3.0, 3.5, 4.0 e 4.5;
e) Bandagem adesiva elástica para fixação;
f) Reanimador pulmonar manual (tipo ambú neonatal (200 a 750 ml), com válvula unidirecional e
reservatório de o2 com máscara nº 0 e 1;
g) Sondas de aspiração n. 6, 8 e 10;
h) Oxímetro;
i) Estetoscópio neonatal;
j) Relógio com segundos ou cronômetro;
k) Material para cateterismo umbilical (caixa de instrumental, cateter, gazes, antisséptico, lâmina
de bisturi, luvas e campos estéreis, campo fenestrado, fio para sutura tipo mononylon 5-0, máscara,
gorro, óculos, avental cirúrgico, SF0,9% e bureta, foco de luz);
l) Filme transparente para envolver RN pré – termo;
m) Adaptador para aspirador de mecônio;
n) Clamps de plástico para pinçamento do cordão;
o) Material para drenagem de torácica;
p) Sondas gástricas nº 6,8 agulhas de diversos calibres, seringas de 1, 3, 5 e 10 ml;
q) Solução de nitrato de prata a 1% de preparo diário ou colírio, conforme rotina;
r) Tubos para coleta de exames;
s) Medicamentos para uso em reanimação (carrinho de emergência);
t) Gazes estéreis, luvas, soluções antissépticas.
A unidade dever ainda ter à disposição uma incubadora para transporte com torpedo de o2.

Os recursos humanos são treinados e preparados para o atendimento ético e humanizado ao RN e


família. O RN, nos primeiros minutos de vida, recebe ações que visam auxiliá – lo na transição da
vida fetal, dependente, para a vida neonatal, independente. São realizadas ainda na sala de parto
pelo obstetra ou enfermeira obstetriz.
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Primeiramente, segue-se a admissão do mesmo, conforme as condutas abaixo descritas:


Calçar luvas de procedimento, uma vez que o RN está envolto de vérnix caseoso e sangue;
Clampear o coto umbilical;
Aplicar vitamina K (Kanakion), 0,1 mL no vasto lateral da coxa esquerda;
Aplicar uma gota de colírio de antibiótico em cada olho, atentando para não promover a
contaminação do frasco;
Proceder com a verificação dos sinais vitais e realização das medidas antropométricas;
Realizar o registro dos dados no prontuário do paciente;
Realizar a higiene corporal do RN, seguindo os tópicos a respeito dos cuidados com o banho do RN,
atentando para retirar o excesso de sangue e vérnix da cabeça do RN, com auxílio de pente fino;
Identificar o RN com pulseira, no membro superior direito, (conforme rotina de cada instituição)
colocando dados, como: nome da mãe e leito;
Realizar o curativo do coto umbilical, seguindo os cuidados de Enfermagem com o coto umbilical;
Vestir o RN com a roupa previamente aquecida em berço e encaminhá-lo para a mãe, estimulando
a amamentação na primeira hora de vida e fortalecendo o vínculo afetivo entre família e bebê;
Descrever os dados do nascimento para posterior preenchimento Declaração de Nascido Vivo -DN
e Carteira de vacinas de maneira correta e sem rasuras;
Realizar anotações no prontuário do recém-nascido atentando para dados como: tipo de parto,
horário de nascimento, sexo, idade gestacional, presença de choro, aspecto da pele, administração
de medicamentos, cuidados realizados, peso, medidas antropométricas, sinais vitais, (apgar de 1º e
5º minuto, se houveram intercorrências como circular de cordão quantas e onde, posição do RN,
cefálico/pélvico, aspecto líquido amniótico).

CUIDADOS IMEDIATOS E MEDIATOS AO RECÉM-NASCIDO NA ADMISSÃO

CUIDADOS IMEDIATOS CUIDADOS MEDIATOS


a) Manutenção das vias respiratórias a) Higienização corporal (conforme
pérvias; rotina de cada instituição);

b) Clampeamento e secção do cordão b) Curativo do coto umbilical;


umbilical;
c) Incentivo ao aleitamento materno;
c) Manutenção da temperatura corporal;
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d) Alimentação com leite artificial;


d) Avaliação do Índice de Apgar;
e) Avaliação do peso, medidas
e) Identificação do RN; antropométricas e exame físico;

f) Administração de vitamina K; f) Triagem neonatal: teste do pezinho, da


orelhinha, da linguinha, do olhinho.
g) Vacinação contra a hepatite B;

h) Profilaxia oftálmica.

AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS E DAS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS DO RN

TEMPERATURA

Hipotermia abaixo de 35 graus


Estado febril 37 a 38 graus
Febre 38 a 39 graus
Hiperpirexia/ febre alta 39,1 a 40 graus

FREQUENCIA RESPIRATÓRIA
Crianças 18 a 40 mpm
Lactentes 25 a 40 mpm
Recém-nascido 40 a 60 mpm

FREQUÊNCIA CARDÍACA
1 a 12 meses 80 a 140 bpm
1 a 2 anos 80 a 130 bpm
3 a 6 anos 75 a 120 bpm
7 a 12 anos 75 a 110 bpm
Recém-nascido 120 a 160 bpm
Adolescentes 60 a 100 bpm

PERÍMETRO CEFÁLICO
RN 3meses 6 meses 9 meses 1 ano
34 a 35 40 cm 42 a 43 cm 44,5 cm 45 a 46 cm

Para a verificação do perímetro cefálico, utiliza-se uma fita métrica, a qual deve
passar pela glabela e o ponto mais saliente do occipital. O PC é na maioria das vezes
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maior que o torácico ao nascimento e a última medida a ser comprometida nos casos
de desnutrição. A fontanela anterior, fecha totalmente entre o 9º e o 18º mês de vida e
a fontanela posterior, fecha aos 2 meses e pode não ser palpável desde o nascimento

PERÍMETRO TORÁCICO
È a medida da circunferência do tórax em centímetros. Até os 2 anos de idade
tem valor como índice do estado nutritivo, após, pode ser modificado com influências
de exercícios. Para a sua verificação é necessário uma fita métrica, a qual deve passar
pelos mamilos, com a criança em decúbito dorsal até os 3 anos de idade ou em pé no
apêndice xifóide nos adolescentes com o tórax moderadamente cheio.

RN 3 meses 6 meses 9 meses 1 ano


33 cm 40 cm 43 cm 45,5 cm 47 cm

PERÍMETRO ABDOMINAL

È a medida da circunferência do abdômen. Tem valor relativo, pois a medição


pode variar bastante num mesmo indivíduo, se for realizada após a alimentação ou em
caso de meteorismo excessivo. È útil para monitorizar a evolução de certas patologias:
ascite, tumores e visceromegalias. Para a verificação do perímetro cefálico utiliza-se a
fita métrica, a qual deve passar pela cicatriz umbilical. Esta não é uma medida verificada
na admissão do RN, na grande maioria das situações.

PESO
A verificação do peso do RN é feito com o auxílio de uma balança, de preferência
aquecida e com campos protetores (saco plástico), para evitar o contato direto com a
pele do RN, evitando, assim, a perda de calor. O RN pesa, em média, 3.400g, tendo uma
variação entre 2700g e 4000 g. Normalmente, o RN perde cerca de 10% do seu peso nos
primeiros dias de vida. A pesagem do RN deve ser repetida desde o nascimento até sua
alta, de preferência no mesmo turno e diariamente.

CUIDADOS COM O BANHO DO RN

O banho tem o objetivo de remover a sujidade do corpo, promover o bem-estar e


proporcionar conforto. Para realização do mesmo é necessário os seguintes materiais:
toalhas e/ou compressas, banheira ou bacia e sabonete neutro. Durante a admissão do
RN, o banho deve ser dado somente após a estabilização, o vérnix não deve ser
totalmente retirado, portanto não deve-se esfregar o RN e o banho deve durar o
mínimo de tempo possível pois há a possibilidade de hipotermia, choro intenso,
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aumento do consumo de oxigênio, estresse respiratório, dor, desestabilização dos


sinais vitais, irritação e trauma na pele.
Após o banho, para promover aquecimento pode-se proceder com o método
canguru que implica no contato pele a pele da mãe com seu bebê. Ele é progressivo até
que a mãe permaneça 24 horas com o seu filho. O RN deve estar de touca, luvas e
fraldas, em contato máximo com a pele da mãe. Essa estratégia preserva o calor,
estimula a amamentação no seio, promove o crescimento, diminui os dias de
internação e reduz infecção.

Passo-a-passo para realização do procedimento:

− Lavar as mãos;
− Juntar o material;
− Explicar para os pais como é realizado o banho e solicitar se os pais não querem dar
o banho;
− Colocar água morna (em torno de 37 graus) na banheira ou bacia;
− Retirar a roupa do RN;
− Retirar o excesso de fezes e urina com gaze ou algodão;
− Enrolar o RN com uma compressa;
− Colocá-lo na banheira, emergindo o corpo até a altura dos ombros;
− Limpar a face, boca, narinas e orelhas;
− Higienizar o couro cabeludo;
− Com o uso de compressa e sabonete líquido, limpar o pescoço, tórax, abdomem,
membros superiores e inferiores, dorso e genitália;
− Enrolar a criança, secar a cabeça e após o corpo;
− Fazer assepsia no coto umbilical;
− Colocar fralda;
− Vesti-lo adequadamente a temperatura;
− Acomodar o bebê em locar confortável ou colo da mãe.
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TESTE DE GLICEMIA E CUIDADOS DE ENFERMAGEM

A punção no calcanhar tem o objetivo de coletar uma pequena quantidade de


sangue para a verificação e controle da glicemia capilar. A hiperglicemia é definida como
o nível sérico da glicose em torno de 125 mg/Dl em RN a termo e 150 mg/dL nos
prematuros. A hipoglicemia é definida como o nível sérico da glicose, abaixo de
40mg/dL, tanto para o RN a termo, como no prematuro.
A punção do calcanhar é realizado na face lateral ou medial. Nunca deve-se realizar
a punção no centro do calcanhar, pois esse procedimento está associado a maior
incidência de osteomielite. As principais complicações da punção do calcanhar são:
osteomielite, celulite e cicatrizes.
Para a realização do procedimento é necessário: algodão, agulha 13 x 4,5 ou
lanceta RN, fitas reagentes, glicosímetro e bandeja.
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Passo-a-passo para realização do procedimento:

− Lavar as mãos;
− Reunir o material;
− Explicar para os pais a respeito do objetivo do procedimento;
− Calçar as luvas de procedimento;
− Administrar sacarose e realizar sucção não-nutritiva;
− Realizar a assepsia no local com algodão seco;
− Picar o local com agulha, aproximando a fita reagente;
− Preencher todo o espaço da fita reagente com sangue;
− Aguardar o resultado no glicosímetro;
− Aconchegar o RN;
− Descartar o material;
− Lavar as mãos;
− Proceder o registro da glicemia no prontuário;
− Comunicar a enfermeira se alteração.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA

Um dos objetivos da administração de medicamentos na pediatria é o


tratamento de doenças. A criança, diferente do adulto, possui características que
influenciam tanto no metabolismo, quanto na absorção, excreção e absorção dos
medicamentos. A maioria dos fármacos administrados na pediatria são por via
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endovenosa e intramuscular, devido a alta taxa de absorção da medicação e da baixa


tolerância da criança a medicações por via oral.
A área de administração de medicamentos intramusculares, comumente
utilizada nas crianças, é no vasto lateral, na face anterolateral da coxa, considerando
sempre a massa muscular da criança. Após a aplicação da medicação, não deve-se
proceder com a massagem na área.
A administração de medicações por via endovenosa é realizada através de
dispositivos intravenosos, podendo-se realizar punções venosas nas veias dos braços,
mãos, pernas, pés, cabeça e pescoço, atentando-se sempre para o aparecimento de
flebites, necroses e infiltrações.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O RN EM FOTOTERAPIA

A hiperbilirrubinemia é a elevação anormal de bilirrubina no sangue, causada


principalmente pela destruição excessiva das hemácias. A hiperbilirrubinemia
significante, presente na primeira semana de vida, é um problema comum em RN a
termo e pré-termo tardio. O acúmulo de bilirrubina na corrente sangüínea provoca a
icterícia, caracterizada pela coloração amarelada da pele e das mucosas. Pode ser
fisiológica ou patológica.
A fisiológica ocorre após 48 horas de vida, podendo perdurar até o terceiro dia e
desaparecer no fim da 1ª semana. A patológica normalmente aparece nas primeiras 24
horas após o nascimento.
A preocupação com a hiperbilirrubinemia no bebê deve-se ao fato de a bilirrubina,
quando em níveis elevados na corrente sangüínea, ser tóxica para o organismo,
podendo provocar lesões no sistema nervoso central. O tratamento da icterícia faz-se
por meio da fototerapia e da exsanguineotransfusão em casos graves onde a
fototerapia não foi suficiente.
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O tratamento da icterícia consiste na amamentação a livre demanda, a expulsão do


mecônio e a aplicação de uma luz na pele exposta do RN com o objetivo de transformar
a bilirrubina em substância não-tóxica ao sistema nervoso e aumentar sua excreção
pelo intestino. As lâmpadas utilizadas no aparelho de fototerapia são do tipo
fluorescente.
Os materiais utilizados para proceder com a realização da fototerapia são: berço
aquecido ou incubadora, aparelho de fototerapia, protetor ocular, tesoura e
micropore.

Passo-a-passo para realização do procedimento:

− Lavar as mãos;
− Reunir o material;
− Explicar para os pais a respeito do objetivo do procedimento;
− Posicionar o aparelho de fototerapia a uma distância de 30 a40 centímetros do
berço do RN, ou se o RN realizar fototerapia em incubadora, posicionar aparelho
encima da mesma;
− Proteger os olhos do RN com protetor ocular (utilizando micropore nas
extremidades do protetor ocular) e genitália com fralda (ainda não se tem estudos
corretos a respeito da exposição das gônodas dos RN a luz);
− Verificar as condições técnicas do aparelho de fototerapia;
− Monitorar a temperatura do recém-nascido e da fototerapia a cada 2 horas;
− Realizar mudança de decúbito de 2 em 2 horas;

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− Não utilizar loções hidratantes a base de álcool na sua composição para não
favorecer a ocorrência de queimaduras, somente a base de água;
− Ao término do tratamento, retirar protetor ocular do RN e proceder com a limpeza
do equipamento de fototerapia conforme rotina;
− Registrar número e consistência das eliminações fisiológicas e características da
pele no prontuário do paciente.

É relevante saber que a presença do protetor ocular não prejudica a visão do RN; o
protetor ocular deve ser retirado no momento do aleitamento materno, nos RN’s acima
de 37 semanas, para fortalecer o vínculo entre mãe e na hora do banho para proceder
com a higiene e inspeção na região ocular.
É importante incentivar o aleitamento materno enquanto RN estiver realizando
fototerapia, devido à hidratação e efeito terapêutico do leite materno para o RN em
fototerapia. Pode-se deixar o RN de fraldas, entretanto, procurar diminuir o tamanho
da fralda, dobrando-a ou cortando-a, para aumentar a área exposta ao aparelho de
fototerapia.

a) O uso de lencinhos umedecidos deve ser utilizado com cautela, já que contém
sabões, podendo provocar alergias.
b) É recomendado usar sabonetes neutros e próprios para a pele sensível do bebê.
Sempre que possível, deve-se deixar a criança sem fralda durante o dia.
c) É interessante expor a área acometida ao sol, por alguns minutos, pela manhã.
d) A pele da criança deve ser limpa com cuidado, com movimentos suaves, sem
esfregar, e secar bem os locais úmidos como as dobrinhas da pele.
e) A frequência da troca de fraldas deve respeitar um período em torno de 3 a 4
horas.
f) É importante investigar se a criança está com o ritmo intestinal aumentado ou
com diarréia, atentando para limpar atentamente a fim de que não sobrem resíduos
de fezes.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O COTO UMBILICAL

Os cuidados de enfermagem em relação ao coto umbilical do recém-nascido visam


promover a higiene e a queda do coto para assim, promover a higiene e prevenir o RN
de possíveis infecções. Para realizar a limpeza do coto umbilical é necessário materiais
como; cotonetes, solução de álcool a 70%, gazes ou algodão.

Para realizar a limpeza do coto umbilical, deve-se:

− Lavar as mãos;
− Explicar o procedimento para os pais caso estiverem presentes, incentivando
para que os pais o façam;
− Embeber um pedaço de algodão com álcool a 70 %;
− Passar o algodão embebido em álcool a 70% ao redor do coto umbilical em
movimentos circulares e na extensão do mesmo;
− Manter o coto tracionado para cima, evitando contaminação por urina ou fezes;
− Checar e anotar o procedimento no prontuário do paciente atentando para
características do coto umbilical.

É importante observar que se caso houver presença de sujidade e/ou secreções


difíceis de serem removidas com algodão, pode-se usar um cotonete. Deve-se atentar
para hiperemia e presença de secreção no momento da higiene, registrando as
características do mesmo. A solução de álcool a 70% deve ser utilizada no local de
inserção do coto umbilical e em sua extensão, tomando cuidado para não tocar na pele
do RN, evitando sensação de desconforto térmico.
A limpeza do coto umbilical deve seguir uma frequência de 3 vezes ao dia, 8/8
horas e quando necessário. No momento do banho, o coto pode ser molhado,
entretanto, deve-se secar bem após, procedendo com a limpeza.

Procurar deixar o coto da maneira correta:


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Normalmente, se não houver anormalidades no processo de cicatrização o coto cai de


7 a 14 dias, mas pode haver exceções:

DERMATITE AMONIACAL E CUIDADOS DE ENFERMAGEM

A dermatite amoniacal é conhecida popularmente como assadura, ocorre pela


irritação da pele causada pelo contato prolongado da urina e fezes retidas nas fraldas.
A urina possui uréia que se transforma em amônia, substância altamente irritante a
pele, podendo surgir infecções secundárias causadas por bactérias e/ou fungos.
A assadura caracteriza-se por um eritema brilhante, confluente com aspecto
“envernizado”, que varia de intensidade ao longo do tempo. Por vezes apresenta-se na
forma de pápulas eritematosas associadas a edema e ligeira descamação.
A Cândida albicans contamina freqüentemente crianças com dermatite da área das
fraldas por contato prolongado com a urina e fezes do bebê, ou incontinência urinária.
As causas são: o uso prolongado das fraldas no bebê; a pele molhada; a hidratação
excessiva.
E comum em crianças até 2 anos de idade e em geral se inicia com o
avermelhamento da pele nas áreas de contato com a fralda. É importante lembrar que
o uso da fralda não é determinante para ter ou não dermatite amoniacal, a fralda
apenas facilita, pois propicia a oclusão, abafando o local, aumentando a umidade e o
calor. O que provoca a dermatite amoniacal é a ação da urina e das fezes que irritam a
pele e a demora nas trocas das fraldas.
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O diagnóstico dá-se pela análise clínica das lesões e o tratamento consiste em medidas
simples, ajustadas de acordo com a severidade e o tipo de dermatite, baseado na
higiene da área da fralda, devendo-se friccionar a pele levemente no momento da
limpeza e atentando para a troca freqüente das fraldas.
Caso a dermatite não melhora após higiene adequada e aplicação de cremes
barreira, pode-se adicionar um creme com ação anti-cândida (ex: nistatina ou
imidazol).

Em situações de infecção bacteriana secundária, podem ser utilizados vários


antibacterianos de acordo com a clínica da dermatite.

Cuidados de enfermagem:
− Lavar as mãos antes e depois de trocar a fralda do bebê;
− Manter seca a área das fraldas;
− Trocar sempre que perceber que a criança urinou ou defecou;
− Fazer a higiene com água corrente ou com algodão embebido em água morna.

CONVULSÃO EM PEDIATRIA E CUIDADOS DE ENFERMAGEM

A convulsão em pediatria é considerado um tema relevante aos profissionais da


saúde que interagem com crianças. O profissional da saúde, ao prestar atendimento a
uma criança vítima de crise convulsiva, deve proceder de maneira rápida, com correta
identificação das primeiras manifestações para não tardar o atendimento.
A crise convulsiva é uma descarga bio-energética emitida pelo cérebro de origem
nas áreas centrais do cérebro que afetam imediatamente a consciência, provocando
contrações musculares gerais e generalizadas, a qual resulta da alteração fisiológica
cerebral e movimentos rítmicos involuntários e anormais, que são acompanhados de
alterações do tônus muscular, esfíncteres e de comportamento alterado, seguido de
amnésia.
Durante o episódio de crise convulsiva, não há perda de consciência, no entanto, a
criança não se lembra do seu comportamento e normalmente, após a crise, segue-se
um período de sono ou sonolência.

As convulsões febris: são distúrbios transitórios associados à febre, afetam uma


pequena quantidade de crianças, entre os 6 meses e os 5 anos, havendo para tal,
suposta predisposição familiar, acompanhado de um novo episódio em pouquíssimas
vezes. Na maioria dos casos acontece quando há uma elevação rápida da temperatura
acima dos 38,9ºC e normalmente não há compromisso neurológico.
O tratamento faz-se através do controle da febre, com a administração de
compressas úmidas e mornas e administração de antitérmicos e da convulsão, com o
uso de anticonvulsivantes, posteriormente, caso for averiguado que a causa da crise
convulsiva ocorreu em virtude de uma infecção, faz-se o tratamento com os
antibióticos adequados.
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TÓPICOS RELEVANTES NO ATENDIMENTO À VÍTIMA DE CONVULSÃO


a) É importante, compreender a causa da convulsão (medo, frustração ou raiva;
b) Questionar os pais a respeito do episódio de crise convulsiva;
c) Avaliar a rotina da criança e relacionar se houve mudança de hábitos diários;
d) Atentar que a convulsão pode advir de diversas causas, como: hipoglicemia, hipóxia,
traumatismos, sepse, meningites.

Atualmente, ainda não se sabe exatamente a etiologia da convulsão, entretanto, os


problemas genéticos são as principais causas do aparecimento deste episódio.
Diante de um episódio de crise convulsiva, a equipe de enfermagem deve ficar
atenta aos seguintes cuidados:

− Proteger a criança durante a convulsão;


− Deitar a criança (caso ela esteja de pé ou sentada);
− Afrouxar roupas apertadas;
− Remover objetos próximos;
− Sustentar com delicadeza a criança;
− Manter vias aéreas desobstruídas e ofertar O2 se necessário;
− Colocar cânula de guedel, abaixador de língua;
− Aspirar secreções se necessário;
− Administrar anti-convulsivante;
− Observar crise convulsiva;
− Realizar anotação de enfermagem no prontuário do paciente, descrevendo o
início da crise e duração, eventos significativos anteriores à crise, incontinência
urinária ou fecal, nível de consciência; a orientação, capacidade motora e fala;
− Promover repouso, deixando a criança em ambiente confortável, com
diminuição da estimulação sensorial (luzes, barulho, etc.);
− Orientar os pais quanto as características da crise convulsiva e acalmá-los,
assegurando que a criança encontra-se assistida.
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CARACTERÍSTICAS DA CRISE CONVULSIVA:

a) Perda imediata de consciência;


b) Contração generalizada e simétrica;
de toda a musculatura corporal com
movimentos rítmicos e involuntários;
c) Olhos voltados para trás;
d) Braços fletidos;
e) Pernas, cabeça e pescoço
estendidos;
f) Duração aproximada de 10 a 20
segundos;
g) Episódio de apnéia, seguido de
cianose.
h) Incontinência urinária

CUIDADOS DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM DIARRÉIA

A diarréia é uma das principais causas de morbi-mortalidade infantil no Brasil. Na


década de 90 foi responsável pela morte de cerca de três milhões de crianças menores
de cinco anos. No Nordeste representa cerca de 30% do total das mortes durante o
primeiro ano de vida.
Existe relação direta, da maior incidência de casos de diarréia com: precárias
condições de vida e saúde, falta de saneamento, desnutrição crônica e risco de morte
em crianças menores de 5 anos 4x maior que na Região Sul.
A diarréia é definida como a ocorrência de 3 ou mais defecções amolecidas ou
líquidas em um período de 24 horas, caracterizada pela perda de água e eletrólitos,
resultando no aumento do volume e frequência de evacuações, acompanhada algumas
vezes de vômitos, febre e dor abdominal. Em torno de 60 a 70% das mortes por diarréia
se devem à desidratação.
Na maioria das vezes apresenta início súbito, é transmitida de maneira fecal – oral
e está presente em todos os períodos do ano no BR, acometendo geralmente crianças
com menos de 2 anos e acompanhada geralmente dos sinais e sintomas descritos
abaixo:
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a) Desconforto abdominal;
b) Cólicas ;
c) Mal-estar;
d) Modificações no aspecto das fezes;
e) Náuseas e/ou vômitos;
f) Sangue com pus ou muco nas fezes;
g) Febre;
h) Sinais de desidratação.

O leite materno deve ser sempre mantido, e é considerado uma garantia de proteção
contra as diarréias. É importante realimentar a criança o mais cedo possível, corrigindo
erros
alimentares e aumentando o número de refeições diárias, optando por alimentos
obstipantes.

Além de ofertar orientações de saneamento básico e educação em saúde para os pais,


e indispensável ressaltar a importância da higiene das mãos.

SINAIS E SINTOMAS DE DESIDRATAÇÃO:

a) Fontanela deprimida;
b) Nível de consciência reduzido;
c) Mucosas secas;
d) Olhos fundos e sem lágrimas;
e) Aumento do tempo de enchimento capilar;
f) Taquipnéia;
g) Taquicardia;
CUIDADOS
h) DE ENFERMAGEM À CRIANÇA VÍTIMA DE AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS
Hipotensão;
i) Perda súbita de peso;
j) Turgor cutâneo diminuído;
k) Oligúria.
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Com a vinda do outono e do inverno, é frequente o aumento considerável do número


de internações nos hospitais e dos atendimentos nos postos de saúde, devido
apresentação de sinais e sintomas indicativos de afecções respiratórias, tanto nas
crianças como nos adultos.

As causas do aparecimento desses problemas nesta época do ano são as


mudanças bruscas de temperatura, a velocidade de vento e a baixa umidade do ar
aliada à poluição ambiental.
Os ambientes internos, a poeira doméstica, englobando ácaros, epitélios de
animais e fragmentos de insetos, entre outras sujeiras, é um poluente agressivo ao
aparelho respiratório. As temperaturas mais baixas e o maior confinamento em
dependências fechadas e pouco arejadas também favorecem o aumento dos casos de
gripes e resfriados. Em crianças pequenas,
as vias respiratórias são estreitas e delicadas, portanto mais sensíveis aos agressores
do ambiente.

A poluição atmosférica, também é outro fator que pode levar a problemas


respiratórios. As crianças são mais atingidas do que os adultos em estações de clima
seco porque ainda estão com seus mecanismos de defesa em construção.
As doenças respiratórias são as doenças mais frequentes da infância, de todos os
níveis sócio-econômicos. Nas classes sociais mais pobres, as infecções respiratórias
agudas ainda se constituem como importante causa de morte de crianças pequenas,
principalmente menores de 1 ano de idade.
Os fatores de risco para morbidade e mortalidade são: baixa idade, precárias condições
sócio-econômicas, desnutrição, déficit no nível de escolaridade dos pais, poluição
ambiental e assistência de saúde de má qualidade.

A enfermagem precisa estar atenta e orientar a família sobre alguns fatores,


como:

− Preparo dos alimentos sob a forma pastosa ou líquida, oferecendo em menores


quantidades e em intervalos mais curtos, respeitando a falta de apetite e não
forçando a alimentação;
− Aumento da oferta de líquidos: água, chás e suco de frutas, levando em
consideração a preferência da criança;
− Criança em ambiente ventilado, tranquilo e agasalhada se estiver frio;
− Fluidificação e remoção do muco das vias aéreas superiores frequentemente;
− Orientação aos pais quanto o contato restrito a outras crianças e o se presença
de febre, a realização de banhos de imersão, mornos e a retirada do excesso de
roupa.
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PRINCIPAIS AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS

Resfriado: Inflamação catarral da mucosa faríngea. Possui como causas


predisponentes: convívio ou contágio ocasional com pessoas infectadas, desnutrição,
clima frio ou úmido, condições da habitação e dormitório da criança, quedas bruscas e
acentuadas da temperatura atmosférica, susceptibilidade individual, relacionada à
capacidade imunológica.
Principais sinais e sintomas: febre, coriza, obstrução das VA’s, tosse, inapetência,
alteração das fezes e vômitos. Se o estado for muito grave, recomenda-se a
hospitalização.

Pneumonia: Inflamação das paredes da árvore respiratória causando aumento das


secreções mucosas, respiração rápida ou difícil, dificuldade em ingerir alimentos
sólidos ou líquidos, piora do estado geral, tosse, aumento da FR; tiragem, estridor,
sibilância, gemido, períodos de apnéia, cianose, batimentos de asa de nariz, distensão
abdominal, e febre ou hipotermia.

Amigdalite: Acomete geralmente crianças da faixa etária de 3 a 6 anos. Seu quadro


clínico assemelha-se a um resfriado comum. Os principais sinais e sintomas são: febre,
mal estar, prostração ou agitação, anorexia, disfagia, presença de gânglios palpáveis,
halitose, presença ou não de tosse seca, dor e presença purulenta nas amigdalas.

Otite: É caracterizada por dor, febre, choro frequente, dificuldade para sugar e
alimentar-se e irritabilidade, sendo o diagnóstico confirmado pelo otoscópio. Possui
como fatores predisponentes: alimentação em posição horizontal (refluxo alimentar
pela tuba, que é mais curta e horizontal na criança, levando à otite média), crianças
que vivem em ambiente úmido ou filhos de pais fumantes, diminuição da umidade
relativa do ar, limpeza inadequada, com cotonetes, retirando a proteção e facilitando
a evolução de otites
micóticas ou bacterianas. É relevante orientar sobre a limpeza que deve ser feita
apenas com água, sabonete, toalha e dedo.

Bronquiolite: Inflamação nos brônquiolos, caracterizada por tosse e aumento da


secreção mucosa dos brônquiolos, acompanhada ou não de febre, predominando em
crianças menores. Quando apresentam grande quantidade de secreção pode-se
perceber ruído respiratório (estertores e sibilos), geralmente crianças portadoras de
bronquiolite apresentam infecções com maior frequência do que outras. Pode se
tornar crônica, perda progressiva de peso e estatura.

Asma: Doença crônica do trato respiratório causada por uma obstrução, devido a
contração da musculatura lisa, edema da parede brônquica. Manifesta-se através de
crises de broncoespasmo, com dispnéia, tosse e sibilos. São episódios auto-limitados
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SINAIS E SINTOMAS DE DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS

a) Apnéia prolongada;
b) Batimento de asa de nariz ;
c) Aumento do esforço respiratório;
d) Sinais de hipóxia tecidual (palidez, taquicardia, cianose);
e) Gemência.
 Retrações intercostais e xifóide
 Dispnéia e/ou taquipnéia

podendo ser controlados por medicamentos com retorno normal das funções na
maioria das crianças. Em metade dos casos, os primeiros sintomas da doença surgem
até o terceiro ano de vida e, em muitos pacientes, desaparecem com a puberdade,
podendo persistir na idade adulta. Os fatores desencadeantes são os alérgenos,
infecções, agentes irritantes, poluentes atmosféricos e mudanças climáticas, fatores
emocionais e exercícios físicos.

OXIGENOTERAPIA EM PEDIATRIA

A oferta de oxigênio para a criança tem fins terapêuticos, a fim de melhorar ou


amenizar situações de cianose e hipóxia. É importante utilizar este recurso de maneira
consciente, monitorando sempre a quantidade do oxigênio ofertado, pois, a oferta
deste gás em excesso pode trazer conseqüências, como cegueira, irritação da mucosa,
deglutição do ar, contaminação pelo gás carbônico.

O oxigênio pode ser ofertado de diversas maneiras (cânulas, sondas, tubos


orotraqueais, máscaras ou campânula), com fluxo contínuo e com vazões diferentes,
umidificado e se possível, aquecido. A mais provoca irritação da mucosa e deglutição
do ar.

Campânula: Indicado para crianças que respiram espontaneamente, cabeça


posicionada dentro do halo, cuidado com o pescoço, retirar o mínimo possível, O2 por
perto...
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CPAP: pressão positiva nas vias aéreas, o qual aumenta a capacidade residual do
pulmão e melhora a oxigenação, possibilitando a distensão alveolar, reduzindo o índice
de apnéias, podendo causar pneumotórax, distensão abdominal e necrose de tecidos
próximos ao nariz, se mau uso.

Ventilação mecânica: considerado um procedimento de competência médica,


invasivo, que otimiza as trocas gasosas, indicado para apnéias, falência respiratória,
podendo trazer complicações pulmonares.
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Cuidados de enfermagem:

− Atentar para o nível de oxigênio;


− Ofertar oxigênio umidificado e, sempre que possível, aquecido;
− Avaliar mudanças no padrão respiratório;
− Verificar sinais vitais;
− Agrupar os cuidados, pois a manipulação constante pode vir a ser um causador
de estresse;
− Atentar para manifestações de dor e agitação;
− Verificar a presença de água nos circuitos de ar;
− Atender a criança e/ou verificar o que está acontecendo sempre que os alarmes
se manifestarem;
− Realizar mudança de decúbito.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BURROUGHS, Arlene. Uma Introdução à Enfermagem Materna, trad. Ana


Thorell, 6ª ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995.

COSTENARO, R. G. S. (org). Cuidando em enfermagem: da teoria à prática.


Santa
Maria: Edunifra, 2003.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa.


8 ed.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.

WONG, Donna L. Whaley e Wong: Enfermagem Pediátrica – Elementos


Essenciais à Intervenção Efetiva. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999.

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