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ELEMENTOS CONSTITUINTES:

- SUPERIOR:

 - Nariz;
 - Cavidade Nasal;
 - Faringe;
 - Laringe.
ELEMENTOS CONSTITUINTES:
- INFERIOR:

 - Traquéia;
 - Brônquios;
 - Bronquíolos;
 - Alvéolos;
 - Pulmões;
 - Pleuras.
NARIZ:

 FORMA:
 - Piramidal: ápice, Base e borda.
 - Parede medial: Cartilagem do septo nasal.
NARIZ

FUNÇÃO:
 - Respiratória;
 - Umidecer e aquecer o ar (2/3 da cavidade nasal é
responsável pela respiração e 1/3 olfato
FARINGE:

 - Localização: Na base do crânio até C6;


 - Constituição: Músculos constrictores – superior,
médio e inferior;
FARINGE

-Divisão:

 Nasofaringe;
 Orofaringe;
 Laringofaringe.
FARINGE

 FUNÇÃO:
 - Respiração;
 - Digestão.
LARINGE:

 - Localização: entre as vértebras C4 e C6;


 - Constituição:
 Músculos extrínsecos;
 Músculos intrínsecos.
 Cartilagem;
 Membranas;
Endolaringe:

 Supra-glote;
 Epiglote;
 Infra-glote.
TRAQUÉIA:

 - Localização: entre C6 e C7 e maior parte torácica;


 - Constituição:
 Anéis cartilagenosos;
 Músculos traqueal;
 Ligamentos .
BRÔNQUIOS:

- Localização:
 Abaixo da traquéia
Brônquio principal Direito:

 - Mais curto;
 - Mais vertical;
 - Mais calibroso.
DIVISÃO BRÔNQUIO DIREITO:

 - B. lobar superior Direiro;


 - B. lobar médio Direito;
 - B. lobar inferior Direito.
Brônquio principal Esquerdo:

 - Mais longo;
 - Mais oblíquo;
 - Menos calibroso.
DIVISÃO BRÔNQUIO ESQUERDO:

 - B. lobar supeior Esquerdo;


 - B. lobar inferior Esquerdo.
PULMÕES:

 - Localização: Caixa torácica;


 - Divisão: Base e Ápice.
PULMOES:

- Faces:
 Lateral;
 Medial;
 Inferior.
 PULMÕES:

- Bordas:
 Anterior;
 Posterior;
 Inferior.
PULMÕES:

- Fissuras:
Direita:
 Horizontal;
 Oblíqua.

Esquerda:
 Oblíqua.
 PULMÕES:

- Lobos:
Direita:
 Superior
 Médio
 Inferior

Esquerdo:
 Superior
 Inferior
PLEURAS:

 -Localização: Revestimento pulmonar.


 - Divisão:
 Pleura Parietal (externa)
 Pleura Visceral (interna)
 As fossas nasais desempenham um papel importante
na fisiologia respiratória, promovendo a olfação, a
filtração ou purificação, o aquecimento e
umedecimento do ar inspirado e protegem as
cavidades paranasais e auriculares e as vias aéreas
inferiores.
 O ar inspirado, passando pela nasofaringe, chega _a
faringe ou à garganta, que servem como passagem do
ar para a traquéia e dos alimentos para o esôfago. Esse
fenômeno é controlado por uma válvula, a epiglote,
que está situada acima da faringe.
 A laringe é uma estrutura cartilagenosa, contendo as
cordas vocais, responsáveis pela fala.
 A traquéia é um tubo de mais ou menos 12 cm,
formado por anéis cartilagenosos, com cílios e muco,
internamente, responsáveis pela proteção e limpeza do
seu interior.
 O ar continua seu trajeto, passando pelos brônquio
direito e esquerdo, pelos bronquíolos e finalmente
chegando aos alvéolos, que são sacos aéreos onde
ocorre a difusão do ar.
 O oxigênio inspirado passa para o sangue, e os gás
carbônico sai do sangue e passa para o alvéolo,
seguindo o seu trajeto inverso e saindo na expiração.
 O sangue chega até o coração e dali é bombeado para
todo o organismo, levando nutrientes e oxigênio para
as células e retirando o gás carbônico.
 No sistema respiratório, as infecções predominam a
partir do sistema respiratório superior, e por isso a
enfermagem tem que orientar as pessoas a se
protegerem, com algumas medidas higiênicas
preventivas:
 Proteger ou evitar a contaminação aérea: pós, poeiras,
ambientes contaminados e produtos químicos;

 Proteger sempre contra o frio e a chuva

 Evitar friagem brusca nos pés

 Umidificar o ambiente quando o tempo estiver seco


 Evitar elitismo, tabagismo e drogas

 Ter vida saudável

 Dieta adequada

 Praticar atividade física

 Repouso apropriado
 As infecções podem causar problemas em algumas
partes do sistema respiratório restringindo as suas
funções normais e em outras partes, obstrução.

 Essa disfunção é causada por microrganismos


presentes no ar ambiente. Existem pessoas que
convivem com outras infectadas sem, contudo,
desenvolvem uma infecção.
 O agrupamento de pessoas em um único local pode ser
um meio apropriado para aparecimento das infecções
respiratórias.

 Também os ambientes com ventilação deficiente, com


limpeza inadequada ou com presença poluentes aéreos
 Esses fatores estão presentes em ônibus, salas de aula,
reuniões e encontros sociais, aumentando a
possibilidade de contaminação de um individuo para o
outro.

 Durante a nossa vida, a criança e o idoso estão mais


vulneráveis a contraírem estas doenças, sendo que na
criança está em formação o sistema imunológico e no
idoso há uma deficiência desse sistema
 É uma inflamação que acomete a membrana mucosa
que reveste internamente as fossas nasais e a faringe
 O resfriado comum é causado por aproximadamente
100 tipos de vírus, manifesta-se com muita frequência
e está ligado aos climas frios e as mudanças brusca de
temperatura.

 Essa infecção do sistema respiratório superior é muito


comum e aparentemente sem gravidade, mas pode
trazer sérias complicações.
 A invasão de microorganismos inflama a mucosa nasal
e provoca dilatação das pequenas artérias. A mucosa
torna-se permeável e fina, deixando passar uma
secreção aquosa chamada de coriza, sendo o sintoma
mais característico do resfriado comum.
 Manifestações Clínicas:

 Coriza
 Congestão das vias nasais
 Mal-estar geral
 Disfagia
 Cefaléia
 Espirros
 Hipertermia
 A gripe pode ser causada por um grupo de diferentes
vírus, os quais tem um período de 48 horas para
incubação.

 A sua incidência é muito grande, o que leva os


profissionais de saúde a analisarem a evolução dos
vírus e as suas mudanças para novas formas CERPAS,
tornando-se mais resistentes. E cada ano são
preparadas novas vacinas para imunizarem o maior
número de pessoas possível.
 Os grupos mais visados são:

 Idosos
 Crianças
 Grupos debilitados (crônicos)
 Profissionais
 Transmissão:

 Tosse
 Espirro
 Lenços
 Louças
 Copos
 Talheres
 beijo
 Tratamento:

 É sintomático (medicamentos para aliviar os sintomas,


como aspirina e descongestionantes)
 Cuidados de Enfermagem:

 Manter boa higiene corporal e oral


 Manter o ambiente arejado e limpo
 Incentivar a ingestão hídrica
 Estimular e proporcionar a ingestão de uma dieta
nutritiva
 Fazer uso de vaporização no ambiente
 Fazer uso de lenços de papel e incinerá-los
 No caso de gripe, além dos cuidados acima:

 Isolar o pct ou diminuir o contato com outras pessoas


durante as primeiras 24 horas de infecção.

 Manusear com cuidado os objetos contaminados.


 A febre alta ou prolongada do resfriado ou gripe
podem indicar algo mais sério.

 A infecção pode está associada a outros


microorganismos, e com a obstrução das fossas nasais
e de outras cavidades, pode sugerir uma secreção,
ocasionando infecções locais como tonsilite, sinusite,
bronquite e outras.
 É uma inflamação que acomete o tecido linfático das
tonsilas palatinas e faríngeas, causada por vários tipos
de vírus ou bactérias.
 A faringite e tonsilite apresentam os mesmo sintomas,
quais sejam:

 Disfagia
 Faringite
 Edema
 Placas de pústula
 Linfonodos cervicais aumentados
 As tonsilas são estruturas ovoides formadas por tecido
linfóide, localizadas uma em cada lado da parede
posterior da garganta, orofaringe

 As adenóides são formadas por um tecido linfóide e se


localizam juntamente com as tonsilas faríngeas, no
teto da nasofaringe
 As infecções virais não complicadas regridem
prontamente com tratamento adequado, em torno de 5
a 10 dias.
 As infecções causadas pelas bactérias:

 Streptococus β-hemolíticus
 Staphylococus áureus hemolíticus

 São doenças graves na fase aguda e podem levar o


organismo a sérias complicações.
 Complicações:

 Sinusite
 Otite
 Adenite cervical
 Febre reumática
 Nefrite
 GNDA
 Síndrome nefrotica
 Etiologia:

 Infecção focal (vírus ou bactérias)


 Resfriado ou gripe
 Alergias
 Manifestações Clinicas:

 Disfagia
 Dor de garganta
 Língua saburrosa
 Hálitose
 Febre
 Cefaleia
 Calafrios
 Anorexia
 Mal-estar geral
 Mialgia
 Tratamento:

 Sintomático
 Administração de ATB
 Amigdalectomia
 Cuidados de Enfermagem:

 Manter o pct no leito no período febril


 Manter o ambiente arejado e limpo
 Fazer gargarejo com solução cristalóide
 Fazer uso de um anti-séptico bucal
 Incentivar a ingestão hídrica
 Dieta líquida ou pastosa
 Manter higiene oral
 Verificar SSVV
 Atenção:

 O retorno do pct as suas atividades normais deverá ser


gradual e controlado

 O pct com um quadro de faringite crônica deve evitar


as uso de tabagismo e etilismo e da repouso a voz

 Quadros de tosse podem está associados a distúrbios


cardiorrespiratórios.
 É uma inflamação que acomete o tecido pulmonar,
causada por vários tipos de microorganismos e agentes
químicos.
 Classificação:

 Bacteriana (pneumococos, estafilococos, klebsiela,


estreptococos β hemolítico, etc)

 Virótica (adenovírus: sarampo, varicela e coqueluche)

 Outros agentes
 Tipos:

 Pneumonia lobar ou alveolar


- Atinge um lobo do pulmão
 Pneumonia lobular ou BCP
- Atinge mais de um lobo do pulmão ou ambos
 Etiologia:

 Devido a grande variedade de agentes como:


bacterianos, virais, fúngicos, protozoários, helmintos,
processos químicos e alérgicos, há uma grande
dificuldade na sua classificação.
 Transmissão:

 Inalação direta de partículas


 Aspiração de material infectado
 Via hematológica
 Via exógena
 Abscesso hepático
 Diagnóstico:

 Exame clínico e físico


 Rx de tórax
 Exame de escarro
 Manifestações Clínicas:

 Febre (40ºC)
 Dor torácica
 Dispneia
 Calafrios
 Cianose
 Tosse
 Escarro ferruginoso
 Tratamento:

 Clínico
 Terapêutico
 Medicamentoso: ATB, antitérmico, analgésico,
antitussígeno
 Cuidados de Enfermagem:

 Manter repouso
 Ambiente arejado, calmo e tranquilo
 Higiene oral e corporal
 Verificar e anotar SSVV de 4/4 hs
 Dieta hipercalórica e hiperproteica
 Aumentar ingestão hídrica
 Orientar para qdo tossir utilizar lenço de papel.
 Complicações:

 Derrame Pleural
 Abscesso
 Empiema
 Hipoternsão
 Bronquite crônica
 ICC
 É uma inflamação que acomete os brônquios, podendo
ser aguda ou crônica.
 Manifestações Clínicas:

 Tosse com expectoração


 Expectoração espessa e gelatinosa
 Síbilos
 Dispneia
 Diagnóstico:

 Exame clínico
 Rx de toráx
 Espirometria
 Gasometria
 Tratamento:

 Clínico (aliviar os sintomas e evitar complicações)


 Evitar tabagismo
 Clima frio e úmido
 Terapêutico (broncodilatador – aminofilina,
tranquilizantes e corticosteróides)
 Cuidados de Enfermagem:

 Repouso no leito
 Ambiente calmo, tranquilo, arejado e limpo
 Aumentar ingestão hídrica
 Verificar e anotar SSVV de 4/4 horas
 Evitar poluentes
 Evitar uso do tabaco
 Evitar atividade física
 Cuidados de Enfermagem:

 Umidificar o ambiente
 Usar lenço de papel
 Dieta nutritiva (livre)
 Adm. Aerossolterapia
 Adm. oxigenoterapia
 É uma patologia pulmonar que ocorre perda da
complacência pulmonar, devido à obstrução e
destruição do tecido e ao estreitamento do septo
pulmonar
 Etiologia:

 A principal causa é o uso do tabaco em excesso por


muitos anos
 Manifestações Clínicas:

 Dispneia lenta e progressiva


 Tosse
 Anorexia
 Perda de peso
 Diagnóstico:

 Rx de toráx
 Espirometria
 gasometria
 Cuidados de Enfermagem:

 Repouso no leito
 Ambiente calmo, tranquilo, arejado e limpo
 Aumentar ingestão hídrica
 Verificar e anotar SSVV de 4/4 horas
 Evitar poluentes
 Evitar uso do tabaco
 Evitar atividade física
 Cuidados de Enfermagem:

 Umidificar o ambiente
 Usar lenço de papel
 Dieta nutritiva (livre)
 Adm. Aerossolterapia
 Adm. oxigenoterapia
 É uma patologia pulmonar obstrutiva com a
diminuição do calibre das ramificações dos brônquios
devido um broncoespasmo, edema da mucosa e
produção excessiva de muco
 Etiologia:

 Fatores alérgicos
 Infecções respiratórias
 Estresse emocional
 Manifestações Clínicas:

 Dispneia (principal sintoma)


 tosse
 Tratamento:

 Casos mais leves:


 uso de aerossol e NBZ com SF 0,9% e Berotec

 Casos mais graves:


 farmacológico: aminofilina (EV), adrenalina (SC)
 Cuidados de Enfermagem:

 Repouso no leito
 Ambiente calmo, tranquilo, arejado e limpo
 Aumentar ingestão hídrica
 Verificar e anotar SSVV de 4/4 horas
 Evitar poluentes
 Evitar uso do tabaco
 Evitar atividade física
 Cuidados de Enfermagem:

 Umidificar o ambiente
 Usar lenço de papel
 Dieta nutritiva (livre)
 Adm. Aerossolterapia
 Adm. oxigenoterapia
 Prevenção e Orientação:

 Não fumar
 Não ficar em casa qdo a mesma estiver sendo pintada
 Evitar mudanças bruscas de temperatura
 Evitar exposição ao frio
 Evitar contato com portadores de patologias respiratórias
 Aumentar ingestão hídrica
 Controle emocional
 Evitar inalação de inseticidas, desodorantes. Tintas, etc.
 Consiste em um grupo de patologias associadas a
obstrução crônica do influxo de ar nos pulmões, tais
como:

 Bronquite
 Enfisema Pulmonar
 Asma Brônquica
 Causas:

 Tabagismo
 Poluição do ar
 Exposição profissional
 Alergias
 Infecções

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