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Cabeça: Proporcionalmente maior que do adulto. Por isso, flexão da cabeça pode obstruir vias aéreas
e em lactentes jovens, se observa que em dificuldade respiratória,eles hiperextendem a cervical até o
tronco para puxar o ar. Porém, isso só completa a condição dela.
Cabeça e Vias Aéreas Superiores: LARINGE – encontra-se anatomicamente mais superior
GLOTE – mais afunilada que no adulto. Isso reflete no momento da intubação, pois os tubos de
intubar criança pode vir com caff ou sem caff. Recém nascido nunca pode entubar com caff. Porque
isso?.Crianças menores de 6 anos tem traquéia afunilada e por isso não se indica insuflar o caff.
Vias aéreas de condução: são aquelas que contém epitélio ciliado e vai da traquéia aos brônquios
ciliados. Elas são menores e mais estreitas, aumentam o diâmetro e o comprimento com a idade. O
suporte Cartilaginoso é mais frágil, fato que não dá sustentabilidade a árvore brônquica. A
complacência ( capacidade de expansão e retração) perdura até os cincos anos, pois a estrutura
bronquiolar tem poucas fibras elásticas e por isso maior risco de colapso.
Vias Aéreas Distais: modificam-se mais lentamente.Permanecem estreitas até os 5 anos, pois tem alta
resistência ao fluxo aéreo nesta faixa etária.Essa é uma grande complicação para crianças que são
acometidas por pneumonia, pois logo leva a obstrução de vias aéreas devido À hipersecreção. Este
fenômeno explica porque uma infecção viral das VAI significa uma ameaça a Rns e lactentes jovens.
Alvéolos: Após o nascimento ocorre um aumento dramático dos alvéolos. Porém, em recém nascidos,
lactentes e crianças menores é pequena a quantidade de alvéolos se comparada ao adulto, por isso a
maior dificuldade de troca gasosa.
FUNÇÃO DAS TONSILAS: Órgãos de defesa“ - têm um papel básico na memória imunológica da
criança.
Qual a complicação mais grave de uma faringinte ( Infecção por estreptococos beta hemolítico do
grupo A? Febre Reumática; Glomerulonefrite difusa aguda pós hemolítica.
Infecções de vias aéreas superiores como Otite média e Sinusite pode evoluir para ABSCESSO
CEREBRAL.
SINTOMATOLOGIA:
Ausência de tosse espontânea, salivação e agitação INDICAM EPIGLOTITE AGUDA.
O curso da doença pode ser fulminante devido obstrução progressiva e evolução para HIPÓXIA ( 80 a
100mmhg é a pressão de oxigênio no sangue e o padrão normal que deve ser avaliado)
HIPERCAPNIA ( Elevação dos níveis de CO2 que vai de 35 a 45 mmhg) ; ACIDOSE; REDUÇÃO
DO TôNUS / NÍVEL CONSCIÊNCIA podendo evoluir para Morte Súbita.
CONDUTA TERAPÊUTICA: Exame deve ser feito em local com equipamento de emergência;
• Não examinar a orofaringe com abaixador porque a criança pode entrar ainda mais em sofrimento
respiratório.
• Traqueostomia ( Se não passar o tubo) ou intubação orotraqueal
• Cuidados intensivos
• ATB por via IV (ampicilina 200- 400 mg/kg/dia e cloranfenicol 100 mg/kg/dia)
• Edema da epiglote melhora após 72h de ATB – quando a criança é extubada.
LARINGOTRAQUEOBRONQUITE AGUDA
A mais comum entre as síndromes do crupe e afeta principalmente as crianças com menos de cinco
anos de idade. A maioria dos casos é de etiologia viral: Parainfluenza , VSR, Influenza.
SINTOMATOLOGIA: A inflamação das mucosas leva ao estreitamento das vias aéreas e grande
esforço respiratório ( Estridor e retrações supra esternais).Como consequência existe retenção de CO2,
Acidose e Insuficiência Respiratória.
CONDUTA TERAPÊUTICA:
• Preservar vias aéreas para permitir trocas gasosas. Pois é uma criança que vai precisar de
oxigenoterapia.
• Crianças sem estridor em repouso podem ser tratadas em casa – orientação dos pais;
• Crianças no Estágio 2 – receber atenção médica;
• Umidificação do ar proporciona alívio para a maioria das crianças;
• Epinefrina NBZ e Corticosteróides e hidratação
SINTOMATOLOGIA
TRATAMENTO
Em casa: crianças com mais idade: ATB, repouso no leito, ingesta liberal de líquidos VO e
antitérmico.
No hospital: lactentes, derrame pleural, empiema ou pneumonia estafilocócica: ATB, líquidos EV e
O2.
Um dos primeiros sinais que o antibiótico está fazendo efeito é a volta do APETITE.
É importante aspirar criança com tubo porque corre risco de entupir devido ao endurecimento da
secreção. Se você perceber que a secreção já está dura, pode fazer a toalete brônquica. Coloca soro
fisiológico e ventila para liquidificar a secreção.
Administrar antibiótico por via IM: CLORANFENICOL – 25mg por kg/dose (180mg/ml)
• PENICILINA G PROCAÍNA – até 10Kg (50.000 UI) mais de 10Kg (100.000 UI).
Antibiótico de primeira linha: • AMOXICILINA 50mg/kg/dia a cada 8/8 horas por 7 dias para
Pneumonia e 10 dias para Infecção Aguda do Ouvido.
Antibiótico de segunda linha: ERITROMICINA 40mg/kg/dia a cada 6/6 horas por 7 dias para
Pneumonia e 10 dias para Infecção Aguda do Ouvido.
TRIMETOPRIM + SULFAMETOXASOL: 40mg/kg/dia de Sulfametoxasol de 12/12h
IMPORTANTE: A diferença gritante entre Atelectasia e Derrame Pleural é o deslocamento da
traquéia no caso da Atelectasia ( Pois tem alvéolos colabando e puxando a traquéia para o mesmo lado
que está sendo retraído. Na hora da Ausculta do Derrame Pleural se percebe estertores e Atelectasia
está abolido.
BRONQUIOLITE
infecção viral aguda rara em crianças com mais de dois anos de idade.O vírus sincicial respiratório
(VSR) é responsável por mais da metade de todos os episódios de bronquiolite; epidêmico durante os
meses de inverno e facilmente disseminado pela transmissão nariz-mão e mão-olho.A maior
dificuldade da Bronquiolite é colocar o ar para fora.
Lesão citotóxica causa bronquíolos edemaciados e lúmen com muco e exsudato; paredes dos
brônquios infiltradas e obstrução. HIPERINSUFLAÇÃO
IRA simples, com rinorréia e febre: Evolui gradativamente, angústia respiratória crescente:
taquipnéia, tosse paroxística e irritabilidade, com ou sem sibilância; Não existe tratamento específico.
Faz Nebulização com Berotec, Atrovem. Pode usar até corticóide.
ASMA BRÔNQUICA
Caracteriza-se por hiper- responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação ao fluxo aéreo.É
quando organismo entra em contato com alguma substância que ele não gostou ( Fumaça, Pó, cheiro
de perfume, ácaro) e como mecanismo de defesa começa a fazer broncoconstricção. Esse fechamento
é o que vai classificar em Asma Leve, Asma moderada e grave.
1 ou + dos sintomas:DISPNÉIA;TOSSE CRÔNICA;SIBILÂNCIA;APERTO NO PEITO.
Sintomas episódicos com melhora espontânea ou pelo uso de medicamento como o uso da bombinha
ANAMNESE– fatores que indicam tratamento mais agressivo ou tempo de observação maior:
-Episódio prévio (intubação, perda consciência)
-Asma persistente (uso de esteróide)
-Hospitalização no último ano
-Crise atual > 7 dias
-Doença pulmonar associada
Tratamento
1)Fármacos para sintomas agudos: broncodilatadores β2-agonistas com rápido início de ação
(salbutamol,fenoterol); broncodilatadores β2-agonistas de ação longa (formoterol/salmeterol) os
anticolinérgicos (brometo de ipratrópio); as xantinas (aminofilina).
É a incapacidade aguda do aparelho respiratório manter níveis mínimos adequados dos gases
alveolares e/ou arteriais. A hipercapnia aguda é acompanhada de acidose respiratória aguda com pH
< 7,35.Parâmetros normais de pressão de PaO2 < 60 mmHg; PaCO2 > 50 mmHg e SaO2 < 90 %.
Porque distúrbios neurológicos podem fazer IRA na criança? Devido ao controle respiratório
feito pelo Bulbo, pois ele não consegue fazer controle da frequência respiratória.
CLASSIFICAÇÃO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
Baixo fluxo: cânula nasal – até 6 l/min corresponde FiO2 22-40% catéter faríngeo
Altos Fluxos: Máscara de Venturi e Máscara de reinalação não parcial Quando se deseja ofertar
FiO2>40% em espontânea.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO
Para que sobrevivamos é necessário que o sangue tenha o ph neutro. Para isso existe sistema de
regulação ( Tampão). Para manter o ph neutro, o H+ que tem carga positiva se liga ao bicarbonato
HCO3- e um neutraliza o outro.
Desequilíbrio ácido-básico
pH = 7.35 é o normal. Quando é maior que esse valor é básico ( Alcalose) e menor é ácido ( Acidose).
Uma repercussão negativa quando saí na normalidade é falência múltipla de órgãos.
pH menor que 7.35; ↑ H ( aumenta) HCO3( diminui)
- ACIDOSE. As condições que podem levar a uma acidose é quando o corpo está aumentando a
produção de moléculas ácidas ou perdendo moléculas básicas. Acidose Respiratória é caracterizada
pela produção de moléculas ácidas, e a Acidose metabólica pela perda de moléculas ácidas.
CO2 + H2O = H2CO3= H + CO2. Se o nível de CO2 aumenta na corrente sanguínea, principalmente
em uma criança com Insuficiência Respiratória aguda, o oxigênio não entra e o CO2 se eleva, o nível
de H+ também vai se elevar. Isso quer dizer que para ter uma Acidose respiratória, o enfermeiro vai
encontrar na gasometria PH baixo, CO2 elevado e Bicarbonato normal ( De 22 a 26). A gente não ver
na gasometria níveis de H+, mas a gente sabe que está alto porque CO2 está alto. Para ter uma
Acidose Metabólica é preciso perder base ( Bicarbonato). O resultado da gasometria nesse caso é
HCO3 baixo, PH baixo e CO2 normal.