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PREMATUROS PODEM
APRESENTAR ASPIRAÇÃO
DE MECÔNIO?
DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS
DO RECÉM-
NASCIDO
VINHETA DE ABERTURA
DESCONFORTO
RESPIRATÓRIO
ADAPTATIVO
(DRA)
INTRODUÇÃO
BOLETIM DE SILVERMANN-ANDERSON
Reconhecer e classificar o desconforto respiratório (Usado muito na sala de parto,
porém pode ser usado em qualquer momento do período neonatal do RN)
ESTABILIZAÇÃO CLÍNICA
1. aquecer – incubadora / berço aquecido
2. monitorização contínua – satO2 + FC + FR + padrão respiratório
3. avaliar fatores de risco dessa criança para sepse + hipoglicemia + malformações que possa
justificar esse desconforto
4. ofertar O2 inalatório Esse O2 faz vasodilatação pulmonar que ajuda na transição
5. manter glicemia normal ofertar dieta por VO/SOG,se não é possível, dar por soro
CLÍNICA Principalmente
o Logo após nascimento essa criança tem uma taquipneia importante – primeiras
horas após nascimento
• dispneia leve
• melhora geralmente dessa criança com 24 – 48 HV (Horas de Vida)
o dessaturação variada, porém boa
EVOLUÇÃO BENIGNA
o habitualmente, resolução espontânea em 2 a 3 dias
o + comum é precisar de O2 inalatório
o ocasionalmente, requer suporte ventilatório não invasivo
SÍNDROME DO
DESCONFORTO
RESPIRATÓRIO
DO RECÉM-
NASCIDO (SDR)
INTRODUÇÃO
PRODUÇÃO
o inicia produção a partir da 20ª sem de vida – produzido pelos pneumócitos tipo II
o pico a partir de 35 semanas
COMPOSIÇÃO
o 90% - fosfolipídes
• dipalmitoil-fosfatidil-colina (Principal fosfolipídes)
o 10% - proteínas
• SP-A / D – hidrossolúveis – ações imunológicas
• SP-B / C – hidrofóbicas – reduz tensão
superficial alveolar
SURFACTANTE PULMONAR
FISIOPATOLOGIA
o deficiência de surfactante que aumenta tensão
superficial alveolar, levando:
o maior permeabilidade endotelial edema
inativação
o reduz complacência pulmonar do prematuro (<< elástico(Força elástica do pulmão
reduz e ele fica duro)) - <<CRF (Reduz)
o efeito shunt – áreas atelectásicas, porém perfundidas, levando esse prematuro a:
o desconforto respiratório progressivo
o hipoxemia + acidose respiratória (hipercapnia)
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO
DIAGNÓSTICO
o clínico
• desconforto respiratório progressivo nas
primeiras horas de vida
• suporte ventilatório – CPAP / EPAP / PEEP
> 7 cm H2O + Fi >0,30-0,35
o laboratorial
• acidose respiratória – pCO2 > 60 mmHg (Gasometria)
o radiológico apresentado:
• infiltrado retículo-granular difuso (vidro moído)
- microatelectasias
• broncograma aéreo
• aumento de líquido pulmonar
RADIOGRAFIA DO TÓRAX
suporte ventilatório
• CPAP / EPAP / PEEP – aumento capacidade
residual funcional, se não funcionar:
o surfactante exógeno
• precoce – não indicado
• terapêutico
› precoce - primeiras 2 HV ideal
› tardio – após 2 HV
• dose: 100 – 200 mg/kg/dose intratraqueal (invasivo
ou não)
• retratamento – 6 a 12 horas máximo 3 doses até
48 HV
o Se fizer sufactante exógeno, essa criança as poucos já irá criar sufactante nos alvéolos, com
isso assim que possível: Desmame ventilatório imediato
• risco síndrome de escape de ar
HIPERTENSÃO
PULMONAR
PERSISTENTE DO
RECÉM-NASCIDO
(HPPN)
INTRODUÇÃO
DOENÇAS ASSOCIADAS
o SDR
o SAM
o hipoplasia pulmonar – Ex: hérnia diafragmática congênita
o cardiopatias congênitas
o sepse / pneumonia
o asfixia perinatal
INTRODUÇÃO
INCIDÊNCIA
o 1-2/1.000 RN vivos
MORTALIDADE
o depende da etiologia de base + elevada
nos casos refratários
FISIOPATOLOGIA
o diminuição produção endotelial de NO(Oxido nítrico) e
aumento de endotelina
• Ocorre vasoconstrição pulmonar persistente
endotélio
Ca++
NO
eNOS
Ca++
fosfodiesterase 5 músculo liso
VOCC K+
----
++++ relaxamento
K+
Ca++ canais
INTRODUÇÃO
#IMPORTANTE
DIAGNÓSTICO
Ocorre uma DESPROPORÇÃO ENTRE GRAVIDADE DA HIPOXEMIA E O
GRAU DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO, tendo-se:
o Uma saturação que cai bruscamente sem muito desconforto
o labilidade a qualquer manipulação
o Se diferença de saturação pré + pós-ductal >5%, deve pensar em HP
RX DO TÓRAX
o hipotransparência – campos pulmonares pouco vascularizados
• “pulmões pretos”
RX DO TÓRAX – Pulmão mto preto
ECOCARDIOGRAMA
PADRÃO-OURO
o shunt D-E pelo canal arterial
o avalia tambem PSAP (Pressão sistólica da arteria pulmonar)
o avalia também contratilidade miocárdica
TRATAMENTO
MEDIDAS GERAIS
o manipulação mínima
o reduzir estímulos sonoros + auditivos
o sedação se criança estiver agitada – analgesia
o suporte ventilatório recrutar alvéolos (Com VAFO-Ventilação de alta frequência)
o tratar doença de base
INCIDÊNCIA
o ocorre em 1-2% dos bebês com líquido meconial
MORTALIDADE
o 35 a 60% nos casos graves, que requerem VM e
evoluem para HPPN
Pode apresentar também a aspiração do
GRUPOS DE RISCO líquido meconial em Prematuros, é pouco
o RN com > 40 semanas frequente em relação a RN Termos, porém
o asfixia perinatal sofrimento fetal (mesmo em pode-se SIM. PEGADINHA!!
prematuros, pode APRESENTAR SIM)
FISIOPATOLOGIA
clínico
• Geralmente é um desconforto respiratório
de início precoce + progressivo
• cianose
• se não houver complicações, gradualmente
absorvido com resolução do quadro em 5 a
7 dias
o radiológico
• Pulmão com infiltrado granular
grosseiro (atelectasia) alternado com
hiperinsuflação
• Consolidação
• escape de ar
RX DO TÓRAX
TRATAMENTO
APNEIA DA PREMATURIDADE
DEFINIÇÃO, duas formas:
o pausa respiratória > 20 seg ou
o por < tempo com repercussão: bradicardia ou cianose
ou queda saturação
INÍCIO
o a partir do 2º dia de vida
• mais precoce quanto menor a IG
INTRODUÇÃO
OBSTRUTIVA, acontece:
o interrupção do fluxo aéreo na faringe
apresenta movimentos respiratórios essa criança
MISTA, as duas
o maioria (50-75%) – obstrução central
#IMPORTANTE – Diferenciando os 3 tipos de Apneia